Altri - Relatório e Contas 2015
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Introdução
Enquadramento macroeconómico
Evolução bolsista
Actividade do grupo
Análise financeira
Proposta de aplicação
de resultados
Eventos subsequentes
Perspectivas para o ano de 2006
Governo da Sociedade
Disposições legais
Declaração de responsabilidade
Considerações finais
ALTRI, S.G.P.S., S.A.
(SOCIEDADE ABERTA)
Relatório do
Conselho de Administração
Contas Consolidadas
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 2
ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 3
EVOLUÇÃO BOLSISTA 6
ACTIVIDADE DO GRUPO 8
ANÁLISE FINANCEIRA 13
PROPOSTA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARA APLICAÇÃO DO
RESULTADO LÍQUIDO INDIVIDUAL 17
EVENTOS SUBSEQUENTES 17
PERSPECTIVAS PARA O ANO DE 2006 17
GOVERNO DA SOCIEDADE 18
DISPOSIÇÕES LEGAIS 30
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE 31
CONSIDERAÇÕES FINAIS 31
Exercício de 2005 1
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Senhores accionistas
INTRODUÇÃO
Exercício de 2005 2
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
O exercício de 2005 ficou ainda marcado pela aquisição de 95% do capital da Celtejo –
Empresa de Celulose do Tejo, S.A. (empresa anteriormente denominada Portucel Tejo –
Empresa de Celulose do Tejo, S.A.) no âmbito do concurso público referente à primeira
fase do processo de reprivatização dessa sociedade, num investimento que ascendeu a
cerca de 38 milhões de euros.
Celtejo
95%
100 %
Caima Pasta e Papel
ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO
Enquadramento Internacional
Apesar de ainda não estarem disponíveis dados definitivos, estima-se que a economia
mundial registe um nível de crescimento em 2005 ligeiramente acima de 4% face ao ano
transacto, evolução justificada pelo comportamento favorável dos mercados financeiros e
pelo estímulo dado pelas políticas económicas, que se traduziu na melhoria do volume de
negócios e das perspectivas das empresas. Contribuindo também para esta evolução,
não poderemos deixar de realçar o efeito da subida significativa dos preços do petróleo e
matérias-primas, bem como dos contínuos desequilíbrios estruturais verificados nas
economias mais avançadas. Em termos particulares, será de destacar o crescimento
significativo de algumas economias emergentes, como a China e Índia que, a par dos
EUA e dos novos membros da União Europeia, continuaram a apresentar um forte
dinamismo económico, bem como a retoma económica verificada no Japão e o modesto
crescimento da Zona Euro.
Apesar da subida do preço do petróleo, o aumento das taxas de juro nos Estados Unidos
(2 pontos percentuais) e na Zona Euro (0,25 pontos percentuais) e a revisão em baixa
das expectativas de crescimento para 2006, o desempenho dos mercados financeiros
internacionais em 2005 foi globalmente favorável, registando-se um aumento dos
Exercício de 2005 3
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Nos EUA as taxas de juro do mercado monetário de curto prazo registaram um aumento
de cerca de 200 pontos base, bastante elevado quando comparado com o crescimento de
cerca de 30 pontos base verificado na Zona Euro. No mesmo sentido variaram as taxas
de rendibilidade das obrigações de dívida pública de longo prazo nos EUA, que
apresentaram em 2005 um valor 17 pontos base acima do valor registado em 2004,
situando-se na ordem dos 4,4%, tendo este indicador na Europa evidenciado uma quebra
de 37 pontos base, cifrando-se nos 3,3% no final de 2005.
O ano de 2005 foi ainda caracterizado por uma depreciação do Euro de 12,6% face ao
Dólar americano, após três anos consecutivos de valorização em termos efectivos. Em
resultado, o Banco Central Europeu iniciou uma política de subida de juros, que poderá
resultar em potenciais pressões inflacionistas a médio prazo. No entanto, a conjuntura de
elevada taxa de desemprego verificada na Europa (8,3%), conjugada com a moderação
salarial verificada, mantiveram a inflação relativamente controlada (2,2% em Dezembro
de 2005), verificando-se uma subida de apenas 25 pontos base nas taxas de juro das
principais operações de refinanciamento.
Ao nível bolsista, os principais índices accionistas europeus (CAC 40, DAX e IBEX 35)
verificaram valorizações significativas, à semelhança do que se passou no Japão, onde o
índice Nikkei valorizou cerca de 40,2% face ao ano anterior. Nos Estados Unidos
verificou-se um desempenho menos positivo dos mercados accionistas, com os índices
Nasdaq e S&P 500 subiram cerca de 1,4% e 3% respectivamente, enquanto que o Dow
Jones caia 0,6% em resultado da tendência de subida de juros de referência para
próximo do seu nível neutral (4,25% no conjunto do ano).
Enquadramento Nacional
No ano de 2005 o PIB em Portugal cresceu 0,3%, com a procura interna a ser afectada
pelas elevadas taxas de desemprego (7,6% em termos médios) e por níveis de confiança
relativamente baixos, sendo este moderado crescimento da economia portuguesa
justificado por factores como a desaceleração da procura interna, em resultado da queda
do investimento, e o abrandamento do consumo. Apesar da desaceleração das
exportações, a moderação das importações reflectiu-se na melhoria do contributo da
procura externa líquida para o crescimento do produto. A evolução ao longo do ano de
2005 foi diferenciada, registando-se no segundo semestre uma recuperação gradual das
exportações e uma moderação mais intensa da procura interna. Neste sentido, a inibição
da recuperação sustentada da economia portuguesa teve na sua base a debilidade
verificada na recuperação europeia, bem como o aumento do preço do petróleo e a fraca
competitividade externa agravada pelo alargamento europeu e a globalização.
Perspectivas futuras
Exercício de 2005 4
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Quanto à taxa de inflação média anual no conjunto da Zona Euro, prevê-se que esta se
situe entre 1,6% a 2,6% em 2006 e entre 1,4% e 2,6% em 2007, tendo por base a
diminuição progressiva do contributo do preço da energia bem como a manutenção do
crescimento nominal dos salários a níveis moderados e a previsão do aumento
significativo dos impostos indirectos na Alemanha em 2007.
Exercício de 2005 5
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
EVOLUÇÃO BOLSISTA
(Nota: Consideramos o PSI 20 como um índice com valor inicial idêntico ao do título em
análise, de forma a possibilitar uma melhor comparação das variações das cotações.)
As acções da Altri, S.G.P.S., S.A., passaram a ser cotadas no mercado de capitais desde
1 de Março de 2005, data da sua constituição, e mantiveram durante todo o ano, uma
performance superior à do índice PSI 20. O valor das acções apresentou assim uma
performance muito positiva, tendo-se estreado a cotar nos 1,11 euros por acções e
encerrando o ano nos 3,04 euros, reflectindo o reconhecimento, por parte dos
investidores, da capacidade de crescimento do Grupo.
Evolução bolsista
3,5
3
2,5
2 PSI 20
1,5 Altri
1
0,5
0
Mar- Abr- Mai- Jun- Jul- Ago- Set- Out- Nov- Dez-
05 05 05 05 05 05 05 05 05 05
Em 25 de Maio de 2005 a cotação das acções da Altri subia mais de 7%, atingindo o seu
máximo desde 17 de Março e registando o volume de transacções mais elevado desde a
segunda semana de negociação em resultado da actividade intensa dos «liquidity
providers», a poucos dias da decisão sobre a nova composição do PSI 20, e com
recomendações favoráveis por parte dos principais analistas.
Exercício de 2005 6
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Exercício de 2005 7
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ACTIVIDADE DO GRUPO
Celtejo
95%
100 %
Caima Pasta e Papel
A. Pasta e Papel
Caima SGPS
100%
Invescaima
100%
100%
Inflora Caima Indústria
10,5%
95%
Celtejo
MERCADO
As pastas de fibra longa (NBSK) mantiveram preços semelhantes ao ano anterior, tendo-
se terminado o ano numa situação pouco habitual, com preços de fibra longa
praticamente iguais aos de fibra curta.
550
500
450
BHKP PIX
400
350
300
Jan- Fev- Mar- Abr- Mai- Jun- Jul- Ago- Set- Out- Nov- Dez-
05 05 05 05 05 05 05 05 05 05 05 05
GRUPO CAIMA
Actividade Comercial
Exercício de 2005 9
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Actividade Industrial
Em 2005, foi produzido um total de 93,6 Gwh de energia eléctrica, valor superior ao de
2004, que totalizou 92,9 Gwh. Verificou-se um aumento da venda de vapor à Caima –
Indústria da Celulose, S.A., passando de 228.272 toneladas em 2004 para 235.798
toneladas em 2005, a atingindo um valor de 3.5 milhões de euros.
Investigação e Desenvolvimento
Exercício de 2005 10
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
GRUPO CELTEJO
Os preços das pastas cruas em 2005, foram, em média, semelhantes aos do ano anterior.
A Altri detém a totalidade dos direitos de voto do Grupo F. Ramada através do qual
intervém no mercado dos Aços e Sistemas de Armazenagem, podendo a estrutura
organizativa deste grupo ser esquematizada do seguinte modo:
F. Ramada
100% 100%
F.Ramada
Universal Afir
Estruturas
Storax Benelux
Para além destas duas principais áreas de negócio, a F. Ramada tem ainda interesses no
mercado de aços especiais para moldes, serras e ferramentas.
Exercício de 2005 11
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
O ano de 2005 foi marcado pela forte aposta na inovação e desenvolvimento de novas
soluções, o que permitiu consolidar fortemente a posição da F. Ramada –Produção e
Comercialização de Estruturas Metálicas e de Armazenagem, S.A. e melhorar a
competitividade internacional do sector de Sistemas de Armazenagem. Foi neste sentido
que foi constituída, durante o segundo semestre de 2005, uma nova empresa - Storax
Benelux, S.A. - com sede na Bélgica, a qual irá desenvolver a sua actividade comercial na
Bélgica e na Holanda.
Durante o ano de 2005 as vendas para o mercado externo representaram mais de 80%
do total das vendas desta área de negócio, traduzindo-se num incremento de 10% face
ao ano anterior. O volume de negócios neste segmento teve um aumento de cerca de
6,5% face ao ano anterior sustentado pela estratégia de internacionalização e
especialização, sendo o Grupo Ramada actualmente o líder mundial nas soluções de
armazenagem frigorífica de alta densidade.
200
190
180
170
160
150
140
130
120
110
100
3
5
4
5
4
5
03
04
05
03
04
04
05
05
l-0
l-0
l-0
-0
-0
-0
-0
v-
v-
v-
n-
n-
t-
t-
t-
ar
ar
ai
ai
Ju
Ju
Ju
Se
Se
Se
Ja
Ja
No
No
No
M
M
M
Exercício de 2005 12
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ANÁLISE FINANCEIRA
Exercício de 2005 13
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Com o objectivo de proporcionar dados ao mercado e aos accionistas para uma melhor
análise da performance do Grupo Caima e Grupo Ramada durante o exercício de 2005,
apresenta-se abaixo a informação financeira e operacional destes grupos relativa ao
exercício de 2005 em comparação com o exercício de 2004, sendo importante realçar
mais uma vez que apenas foram incluídas nas demonstrações financeiras da Altri as
operações destes grupos a partir de 1 de Março de 2005.
Exercício de 2005 14
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Os resultados financeiros foram negativos em 0,8 milhões de euros que comparam com
0,1 milhões de euros em 2004, alteração naturalmente decorrente da estrutura do
balanço do Grupo com a aquisição da Celtejo.
Exercício de 2005 15
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Grupo F.Ramada
Este crescimento foi potencializado pela optimização na gestão dos seus recursos,
traduzindo-se num aumento dos resultados operacionais de 29,1%, cifrando-se nos 11,5
milhões de euros.
Exercício de 2005 16
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
A Altri, S.G.P.S., S.A. na qualidade de holding do Grupo, registou nas suas contas
individuais um resultado líquido de 3.651.930,56 euros, para o qual, nos termos legais e
estatutários, o Conselho de Administração propõe à Assembleia Geral a seguinte
aplicação:
Esta aplicação corresponde a uma distribuição de dividendos de 0,05 euros por acção.
EVENTOS SUBSEQUENTES
O Grupo Altri encara o ano de 2006 com um optimismo moderado, esperando os factores
políticos e económicos se venham a conjugar, no sentido de garantir a estabilidade e
crescimento económico para que se verifique a retoma já há muito esperada.
Exercício de 2005 17
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
GOVERNO DA SOCIEDADE
I. Divulgação de Informação
Órgãos Sociais
Exercício de 2005 18
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Altri SGPS
Conselho de Administração:
Paulo Fernandes
João Borges de Oliveira
Pedro Pinto Mendonça
Domingos Matos
Carlos Borges de Oliveira
Directores Gerais:
Director Geral:
Reis Costa
Dolores Ferreira
Ramada Barros
Exercício de 2005 19
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
3,5
2,5
1,5 27 Out
1 8 Set
28 Abr 28 Jun
0,5
0
Mar- Abr- Mai- Jun- Jul- Ago- Set- Out- Nov- Dez-
05 05 05 05 05 05 05 05 05 05
Exercício de 2005 20
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
5. Política de dividendos
Tendo sido constituída no decurso do exercício de 2005, a Altri não tem ainda um
historial de distribuição de dividendos. No entanto, de acordo com a política definida
pelo Conselho de Administração, deverão ser propostos montantes relativos a
distribuição de dividendos que tenham como objectivo proporcionar uma adequada
remuneração aos accionistas do capital investido, sem nunca perder de vista as
necessidades de expansão/investimento do Grupo.
Exercício de 2005 21
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Tem direito a voto o accionista titular de, pelo menos, mil acções registadas ou
depositadas em seu nome em sistema centralizado de valores mobiliários. Os
registos e depósitos anteriormente referidos deverão mostrar-se efectuados com a
antecedência mínima de quinze dias relativamente à data para que a reunião da
Assembleia Geral foi convocada.
No seu artigo 10º, ponto 8, os estatutos definem que “os accionistas não poderão
votar por correspondência, salvo nos casos em que disposição legal autorizar
imperativamente essa forma de voto”, não se encontrando definido qualquer modelo
específico para o efeito
Pelo facto da Altri ter a qualidade de Sociedade Aberta, existe por parte da
Administração e seus colaboradores uma grande atenção no cumprimento dos
deveres de confidencialidade nas relações com terceiros, salvaguardando a posição
da Altri em situações de conflito de interesse.
Sempre que esteja em curso uma operação sobre o capital da Altri, S.G.P.S., S.A.
que tenha dado lugar à publicação de prospecto, não se aplicam as disposições
anteriormente apresentadas desde a data da publicação do prospecto até ao termo
do período de subscrição ou aquisição dos valores abrangidos pela operação
objecto desse prospecto.
Exercício de 2005 23
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Foi um dos fundadores da Cofina (sociedade que deu origem à Altri, por cisão),
tendo estado directamente envolvido na gestão do Grupo desde a sua criação. É
licenciado em Engenharia Electrónica pela Universidade do Porto, tendo
posteriormente concluído um MBA na Universidade de Lisboa. Desempenha
funções nas áreas de media e indústria, bem como na definição estratégica do
Grupo.
Sendo igualmente um dos fundadores da Cofina (sociedade que deu origem à Altri,
por cisão), é licenciado em Engenharia Química pela Universidade do Porto, tendo
frequentado uma pós graduação na Universidade Católica de Lisboa e concluído o
MBA do Insead. Desempenha funções nas áreas de media e indústria, bem como
na definição estratégica do Grupo.
Exercício de 2005 25
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
2. Comissão Executiva
Exercício de 2005 27
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
4. Politica de remunerações
Não existem:
- planos ou sistemas de incentivos relacionados com a atribuição de acções
aos membros do Conselho de Administração
- indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores relativamente à
cessão de funções durante o exercício
- regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os
administradores
- benefícios não pecuniários considerados como remuneração
Exercício de 2005 28
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
V. Declaração de cumprimento
A Altri, S.G.P.S., S.A. cumpre com a maioria das recomendações da CMVM relativas ao
Governo das Sociedades, à excepção das seguintes:
Exercício de 2005 29
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
DISPOSIÇÕES LEGAIS
Acções próprias
Nos termos e para os efeitos do disposto no art. 447º do Código das Sociedades
Comerciais, informa-se que, em 31 de Dezembro de 2005 os administradores da
Sociedade detinham as seguintes acções:
Nos termos e para os efeitos do disposto nos Artigos 16º e 20º do Código de Valores
Mobiliários e no Artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais, informa-se que as
sociedades e/ou pessoas singulares que têm uma participação social qualificada que
ultrapasse os 2%, 10%, 20%, 33% e 50% dos direitos de voto, e de acordo com as
notificações recebidas até à data na sede da Sociedade são como segue:
Exercício de 2005 30
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Nos termos do art. 21º do Decreto-Lei 411/91, de 17 de Outubro informamos que não
existem dívidas em mora perante o Estado, nomeadamente perante a Segurança Social.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Conselho de Administração
Exercício de 2005 31
ALTRI, SGPS, S.A.
ACTIVOS CORRENTES:
Existências 9 42.814.930
Clientes 11 54.137.161
Outras dívidas de terceiros 12 9.041.543
Outros activos correntes 668.639
Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados 13 7.905.963
Caixa e equivalentes de caixa 14 5.412.270
Total de activos correntes 119.980.506
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital social 15 25.641.459
Outras reservas 34.688.170
Resultado líquido consolidado do periodo 10.415.229
Total do capital próprio atribuível aos accionistas da Empresa-Mãe 70.744.858
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Empréstimos bancários 16 57.307.614
Outros empréstimos 16 12.130.487
Outros credores não correntes 18 26.074.979
Outros passivos não correntes 19 2.358.877
Impostos diferidos passivos 10 1.009.067
Provisões 17 150.637
Total de passivos não correntes 99.031.661
PASSIVO CORRENTE:
Empréstimos bancários 16 13.429.544
Outros empréstimos - parcela de curto prazo 16 47.004.219
Fornecedores 31.398.153
Outras dívidas a terceiros 20 14.090.940
Outros passivos correntes 21 12.646.730
Total de passivos correntes 118.569.586
O Conselho de Administração
ALTRI, SGPS, S.A.
Notas 31.12.2005
Proveitos operacionais
Vendas 142.875.744
Prestações de serviços 5.429.739
Outros proveitos operacionais 3.228.399
Total de proveitos operacionais 28 151.533.882
Custos operacionais
Custo das vendas 9 59.778.513
Fornecimento de serviços externos 39.163.764
Custos com o pessoal 21.266.616
Amortizações e depreciações 6e8 10.390.493
Provisões e perdas por imparidade 17 935.797
Outros custos operacionais 1.972.151
Total de custos operacionais 133.507.334
Resultados operacionais 28 18.026.548
Atribuível a:
Detentores de capital próprio da empresa-mãe 27 10.415.229
Interesses minoritários 152.031
O Conselho de Administração
ALTRI, S.G.P.S., S.A.
O Conselho de Administração
ALTRI , SGPS, S.A.
2005
Actividades operacionais:
Recebimentos de clientes 130.464.669
Pagamentos a fornecedores (82.486.693)
Pagamentos ao pessoal (17.443.405)
Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (11.056.134)
Impostos sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (1.159.705) 18.318.732
Fluxos gerados pelas actividades operacionais (1) 18.318.732
Actividades de investimento:
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 5.995.210
Imobilizações corpóreas 2.318.809
Subsidios ao investimento 907.049
Juros e proveitos similares 287.344 9.508.412
Pagamentos relativos a:
Investimentos financeiros (53.345.115)
Imobilizações incorpóreas (305.442)
Imobilizações corpóreas (14.434.213)
Activos biológicos (2.440.591) (70.525.361)
Fluxos gerados pelas actividades de investimento (2) (61.016.949)
Actividades de financiamento:
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 203.121.018 203.121.018
Pagamentos respeitantes a:
Amortização de contratos de locação financeira (673.159)
Juros e custos similares (3.101.326)
Empréstimos obtidos (116.049.008) (119.823.493)
Fluxos gerados pelas actividades de financiamento (3) 83.297.525
(a) Saldo transferido por cisão da Cofina, SGPS, S.A. (Nota Introdutória)
O Conselho de Administração
ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO À DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE FLUXOS DE CAIXA PARA O PERIODO COMPREENDIDO
ENTRE 1 DE MARÇO DE 2005 (DATA DE CONSTITUIÇÃO DA EMPRESA) E 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
O montante pago relativamente à Celulose do Caima, SGPS, S.A. corresponde à aquisição de 2,77% do
capital desta Sociedade (Nota 5 do Anexo às demonstrações financeiras consolidadas).
A discriminação de caixa e seus equivalentes constantes da demonstração dos fluxos de caixa para o
período compreendido entre 1 de Março (data de constituição da Empresa) e 31 de Dezembro de 2005 e a
reconciliação entre esse valor e o montante de “Caixa e seus equivalentes” constante do balanço nessa
data é como segue:
Caixa 44.383
Depósitos à ordem 5.367.887
5.412.270
3.007.363
ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
1. NOTA INTRODUTÓRIA
A Altri, SGPS, S.A. (“Altri” ou “Empresa”) é uma sociedade anónima constituída em 1 de Março de 2005, com
sede na Rua General Norton de Matos, 68, r/c no Porto e que tem como actividade principal a gestão de
participações sociais, sendo as suas acções cotadas na Euronext Lisbon. Actualmente a Altri dedica-se à
gestão de participações sociais essencialmente na área industrial, sendo a empresa-mãe do grupo de
empresas indicado na Nota 4 e designado por Grupo Altri.
A Altri foi constituída no âmbito do projecto de reestruturação da Cofina, SGPS, S.A. através da cisão
representativa de 97,23% da participação social detida por aquela sociedade na Celulose do Caima, SGPS,
S.A., na modalidade de cisão-simples prevista na alínea a) do n.º 1 do art. 118º do Código das Sociedades
Comerciais. A data relevante para produção de efeitos contabilísticos e jurídicos da referida cisão ocorreu no
dia 1 de Março de 2005.
Como operações acessórias a esta operação de cisão ocorreram ainda as seguintes transacções
anteriormente a esta data:
Deste modo, à data de produção de efeitos jurídicos e contabilísticos da operação de cisão e de admissão da
Altri, SGPS, S.A. à negociação no mercado de cotações oficiais gerido pela Euronext Lisbon (1 de Março de
2005) as condições para a concretização da cisão-simples da Cofina, SGPS, S.A., e consequentemente para o
desenrolar de toda a tramitação subsequente a tal cisão, já se haviam verificado, nomeadamente no que se
refere à aquisição das acções da F. Ramada e à distribuição de reservas da Celulose do Caima.
No âmbito da cisão-simples da Cofina, SGPS, S.A. não se verificou qualquer passagem de dívida desta
sociedade para a Altri, resultando a dívida constante do balanço consolidado da Empresa unicamente da
realização das operações acessórias à cisão acima mencionadas, da sua actividade e das suas participadas.
As acções representativas do capital social da Altri, SGPS, S.A. foram atribuídas aos accionistas da Cofina,
SGPS, S.A. na relação de uma acção representativa do capital social da Altri, SGPS, S.A. por cada acção da
Cofina, SGPS, S.A. detida, tendo sido admitidas à negociação no mercado de cotações oficiais gerido pela
Euronext Lisbon no dia 1 de Março de 2005.
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos
das empresas incluídas na consolidação (Nota 4) no pressuposto da continuidade das operações e tomando
por base o custo histórico, excepto para alguns instrumentos financeiros que se encontram registados ao justo
valor (Nota 2.3.k)).
-1-
ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
Os princípios de consolidação adoptados pelo Grupo Altri na preparação das suas demonstrações financeiras
consolidadas são os seguintes:
As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo Altri detenha, directa ou indirectamente, mais
de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas ou detenha o poder de controlar as suas
políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), são incluídas nas
demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o
resultado líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas, é apresentado
separadamente no balanço consolidado e na demonstração dos resultados consolidada nas rubricas
“Interesses minoritários”. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras pelo método de
consolidação integral encontram-se detalhadas na Nota 4.
Quando os prejuízos atribuíveis aos accionistas minoritários excedem o interesse minoritário no capital
próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os
accionistas minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Se a filial
subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos
prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada.
Nas concentrações empresariais, os activos e passivos de cada filial são identificados ao seu justo valor na
data de aquisição conforme estabelecido pelo IFRS 3 – “Concentrações de actividades empresariais”.
Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é
reconhecido como diferença de consolidação positiva. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o
justo valor de activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como proveito
do exercício após reconfirmação do justo valor atribuído. Os interesses de accionistas minoritários são
apresentados pela respectiva proporção do justo valor dos activos e passivos identificados.
Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de
resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda.
Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais para
adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transacções, os saldos e os dividendos
distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação.
Nas situações em que o Grupo detenha, em substância, o controlo de outras entidades criadas com um fim
específico (“Special Purpose Entities” – SPE’s), ainda que não possua participações de capital directamente
nessas entidades, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação integral.
Os investimentos financeiros em empresas associadas (entendendo o Grupo como tal as empresas onde
exerce uma influência significativa mas em que não detém o controlo ou o controlo conjunto das mesmas
através da participação nas decisões financeiras e operacionais da empresa - geralmente investimentos
representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa) são registados pelo método da equivalência
patrimonial.
De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu
custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais
próprios (incluindo o resultado líquido) das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício
e pelos dividendos recebidos.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
registados como uma diminuição do valor do investimento, e a parte proporcional nas variações dos capitais
próprios é registada como uma variação do capital próprio do Grupo.
As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos identificáveis da associada
na data de aquisição, se positivas são reconhecidas como diferenças de consolidação e mantidas no valor
da rubrica “Investimentos em empresas associadas”. Se essas diferenças forem negativas, após
reconfirmação do justo valor atríbuido, são registadas como proveito do exercício na rubrica “Resultados
relativos a empresas associadas”.
É efectuada uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo
possa estar em imparidade, sendo registadas como custo as perdas por imparidade que se demonstrem
existir. Quando as perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores deixam de existir são
objecto de reversão.
Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o
investimento se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo, excepto quando o Grupo
tenha assumido compromissos para com a associada, registando nesses casos uma provisão para fazer
face a essas obrigações.
Os ganhos não realizados em transacções com empresas associadas são eliminados proporcionalmente ao
interesse do Grupo na associada por contrapartida do investimento nessa mesma associada. As perdas
não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie que
o activo transferido esteja em situação de imparidade.
c) Diferenças de consolidação
Nas concentrações de actividades empresariais, as diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos
em empresas do Grupo e associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas
à data da sua aquisição, se positivas, são registadas na rubrica do activo “Diferenças de consolidação” ou
mantidas na rubrica “Investimentos em empresas associadas”, consoante se refiram a empresas do Grupo
ou a empresas associadas. As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em filiais sedeadas
no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas filiais à data da sua aquisição,
encontram-se registadas na moeda funcional dessas filiais, sendo convertidas para a moeda de reporte do
Grupo (Euro) à taxa de câmbio em vigor na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa
conversão são registadas na rubrica de capitais próprios “Reservas de conversão”.
O valor das diferenças de consolidação não é amortizado, sendo testado anualmente para verificar se
existem perdas por imparidade. As perdas por imparidade das diferenças de consolidação constatadas no
exercício são registadas na demonstração de resultados do exercício na rubrica “Provisões e perdas por
imparidade”. As perdas por imparidade relativas a diferenças de consolidação não podem ser revertidas.
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e associadas e o justo
valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, se negativas, são
reconhecidas como proveito na data de aquisição, após reconfirmação do justo valor dos activos e passivos
identificáveis.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
O valor das diferenças de consolidação e ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades
estrangeiras são tratados como activos e passivos dessa entidade e transpostos para Euros de acordo com
a taxa de câmbio em vigor no final do exercício.
Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na
demonstração de resultados como um ganho ou perda na alienação.
A cotação utilizada na conversão para Euros das contas das filiais e empresas associadas estrangeiras
incluídas nas demonstrações financeiras anexas foi a seguinte:
Libra esterlina
Câmbio final Câmbio médio
31.12.2005 1,45922 1,46265
Os principais critérios valorimétricos usados pelo Grupo Altri na preparação das suas demonstrações
financeiras consolidadas, são os seguintes:
a) Imobilizações incorpóreas
As despesas de desenvolvimento para as quais o Grupo demonstre capacidade para completar o seu
desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e relativamente às quais seja provável que o
activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de
desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como custo no período em que são
incorridas.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes
em conformidade com o período de vida útil estimado (genericamente 3 a 5 anos).
b) Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS) e
transferidas para o Grupo Altri por cisão (Nota Introdutória), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”,
o qual corresponde ao custo de aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios
contabilísticos geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações acumuladas e
de perdas por imparidade.
As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido
das correspondentes amortizações e das perdas por imparidade acumuladas.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes
em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
Anos
Edifícios e outras construções 10 a 50
Equipamento básico 2 a 15
Equipamento de transporte 2 a 10
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
Ferramentas e utensílios 4 a 14
Equipamento administrativo 2 a 10
Outras imobilizações corpóreas 3 a 10
As despesas de conservação e reparação que não aumentem a vida útil dos activos nem resultem em
benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos das imobilizações corpóreas são registadas como
custo do exercício em que incorrem.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do imobilizado corpóreo são determinadas como a
diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação ou abate, sendo
registadas na demonstração dos resultados nas rubricas “Outros proveitos operacionais” ou “Outros custos
operacionais”.
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes
responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do
activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os
juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo, calculada conforme descrito na Nota 2.3.b),
são registados como custos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
As rendas de aluguer de longa duração referentes a bens adquiridos neste regime são reconhecidas como
custo na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
A classificação das locações financeiras ou operacionais é realizada em função da substância dos contratos
em causa e não da sua forma.
Os subsídios atribuídos a fundo perdido para financiamento de imobilizações corpóreas são registados no
balanço como “Outros passivos correntes” e “Outros passivos não correntes” relativamente às parcelas de
curto prazo e de médio e longo prazo respectivamente, e reconhecidos na demonstração dos resultados
proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas.
É efectuada uma avaliação de imparidade dos activos do Grupo à data de cada balanço e sempre que seja
identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o activo se
encontra registado possa não ser recuperável.
Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é
reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração dos resultados na rubrica “Provisões e
perdas por imparidade”.
A quantia recuperável é a mais alta entre o preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda
líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção entre entidades
independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é
o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do
activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo,
individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo
pertence.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando se conclui
que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já não existem ou diminuíram. Esta análise é
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
efectuada sempre que existam indícios que a perda de imparidade anteriormente reconhecida tenha
revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica
“Outros proveitos operacionais”. Esta reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da
quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não
se tivesse registado em exercícios anteriores.
Os encargos financeiros (juros) relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como custo na
demonstração dos resultados do exercício de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
g) Existências
As empresas do Grupo procederam ao registo das correspondentes perdas por imparidade para reduzir,
quando aplicável, as existências ao seu valor realizável líquido ou preço de mercado.
h) Activos biológicos
As florestas, propriedade das empresas do Grupo Caima / Celtejo encontram-se classificadas na rubrica
“Activos biológicos”. O custo das florestas adquiridas ou com as plantações efectuadas e os custos
incorridos com o seu desenvolvimento, conservação e manutenção são incluídos no valor destas. O custo
da madeira é transferido para custo de produção quando a madeira é cortada. Os cortes de madeira própria
são valorizados ao custo específico de cada mata atribuído a cada corte, o qual inclui ainda os custos
incorridos em cada mata desde o último corte. São reconhecidos como custo do exercício os custos
acumulados de plantação, manutenção e gastos administrativos, proporcionais à área cortada nesse
exercício.
i) Provisões
As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tenha uma obrigação presente (legal
ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra
uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são
revistas na data de cada balanço e ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que exista um plano
formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.
j) Complementos de reforma
Algumas empresas do Grupo assumiram compromissos de conceder aos seus empregados prestações
pecuniárias a título de complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez. Para cobrir essas
responsabilidades existem os correspondentes fundos de pensões autónomos, cujos encargos anuais,
determinados de acordo com cálculos actuariais são registados como custos ou proveitos do exercício, em
conformidade com a IAS 19 – “Benefícios dos empregados”.
As responsabilidades actuariais são calculadas de acordo com o “Projected Unit Credit Method” utilizando
os pressupostos actuariais e financeiros considerados adequados utilizando as tábuas de mortalidade TV
73/77 e invalidez EKV-80.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
k) Instrumentos financeiros
i) Investimentos
Investimentos detidos até à maturidade, designados como activos financeiros não derivados com
pagamentos fixados ou determináveis e maturidade fixada, e relativamente aos quais existe a intenção
positiva e a capacidade de deter até à maturidade. Estes investimentos são classificados como
Activos não correntes, excepto se o seu vencimento for inferior a 12 meses da data do balanço.
Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados fazem parte de uma carteira de
instrumentos financeiros geridos com o objectivo de obtenção de lucros no curto prazo e são
classificados como Activos correntes.
Investimentos disponíveis para venda, designados como todos os restantes investimentos que não
sejam considerados como detidos até à maturidade ou mensurados ao justo valor através de
resultados, sendo classificados como Activos não correntes.
Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor do preço
pago; no caso dos investimentos detidos até ao vencimento e investimentos disponíveis para venda
são incluídas as despesas de transacção.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para
venda são registados no capital próprio, na rubrica de “Reserva de justo valor” incluída na rubrica
“Outras Reservas” até o investimento ser vendido ou recebido ou até que o justo valor do investimento
se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade,
momento em que a perda acumulada é transferida para a demonstração dos resultados.
Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos
respectivos contratos de compra e venda, independentemente da sua data de liquidação financeira.
As dívidas de terceiros que não vencem juros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de
eventuais perdas de imparidade para que as mesmas reflictam o seu valor presente realizável líquido.
iii) Empréstimos
Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal deduzido dos custos de transacção
que sejam directamente atribuíveis à emissão desses passivos. Os encargos financeiros são
calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na demonstração dos resultados do
período de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
Sempre que existe direito de cumprimento obrigatório de compensar activos e passivos e o Conselho
de Administração pretender liquidar numa base líquida ou realizar o activo e liquidar simultaneamente
o passivo, os mesmos são compensados, e apresentados no balanço pelo seu montante líquido.
As contas a pagar que não vencem juros são registadas pelo seu valor nominal.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
v) Instrumentos derivados
A Altri utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos financeiros como forma de garantir a
cobertura desses riscos.
Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo definidos como instrumentos de cobertura de fluxos
de caixa respeitam fundamentalmente a instrumentos de cobertura de taxa de juro e de taxa de
câmbio de empréstimos obtidos, bem como de cobertura do preço da pasta de papel. Os indexantes,
as convenções de cálculo, as datas de refixação das taxas de juro e os planos de reembolso dos
instrumentos de cobertura de taxa de juro e taxa de câmbio são em tudo idênticos às condições
estabelecidas para os empréstimos subjacentes contratados, pelo que configuram relações perfeitas
de cobertura. Os índices de preços aos quais estão indexados os contratos de futuros de cobertura do
preço da pasta de papel, são os mais utilizados pelas empresas do Grupo Caima / Celtejo como
referencial do preço de venda da sua pasta de papel.
Os critérios utilizados pelo Grupo para classificar os instrumentos derivados como instrumentos de
cobertura de fluxos de caixa são os seguintes:
- espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações nos
fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto;
- a eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada;
- existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da cobertura;
- a transacção objecto de cobertura é altamente provável.
Os instrumentos de cobertura de taxa de juro e de câmbio são registados pelo seu justo valor. As
alterações de justo valor destes instrumentos são reconhecidas em capitais próprios na rubrica
“Reservas de cobertura”, sendo transferidas para resultados no mesmo período em que o instrumento
objecto de cobertura afecta resultados.
Nos casos em que os instrumentos derivados, embora contratados com o objectivo específico de
cobertura de riscos financeiros, não se enquadram nos requisitos acima referidos para classificação
como instrumentos de cobertura, as variações do justo valor afectam directamente a demonstração de
resultados, na rubrica de resultados financeiros.
As acções próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição como um abatimento ao capital
próprio. Os ganhos e perdas inerentes à alienação das acções próprias são registadas em “Outras
reservas”.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
Os saldos a receber de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas e as contas a receber
cedidas em “factoring com recurso” à data de cada balanço são reconhecidas no balanço até ao
momento do recebimento das mesmas.
Ao nível da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica “Caixa e equivalentes de caixa” compreende
também os descobertos bancários incluídos na rubrica do passivo corrente “Empréstimos bancários”.
Os passivos contingentes são definidos pela Empresa como (i) obrigações possíveis que surjam de
acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou
mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da empresa ou (ii) obrigações
presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável
que um exfluxo de recursos que incorpore benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação
ou a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras do Grupo, sendo os
mesmos objecto de divulgação, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios
económicos futuros seja remota, caso este em que não são sequer objecto de divulgação.
Os activos contingentes são possíveis activos que surgem de acontecimentos passados e cuja existência
somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente
sob o controlo da Empresa.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras da Empresa mas
unicamente objecto de divulgação quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas
incluídas na consolidação e considera a tributação diferida.
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas
incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor, considerando o resultado intercalar e a
taxa anual efectiva de imposto estimada.
Algumas das empresas incluídas no perímetro de consolidação do Grupo Altri pelo método integral são
tributadas segundo o regime especial de tributação de grupos de sociedades, de acordo com o art. 63º do
Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas.
Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço e reflectem as
diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os
respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos diferidos activos e passivos são calculados e
anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à
data expectável da reversão das diferenças temporárias.
Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de
lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças
temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão.
No final de cada período é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos
sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do período, excepto se resultarem de valores
registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na
mesma rubrica.
O rédito proveniente da venda de bens apenas é reconhecido na demonstração dos resultados quando (i)
são transferidos para o comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade dos bens, (ii) não
seja mantido um envolvimento continuado de gestão com grau geralmente associado com a posse ou o
controlo efectivo dos bens vendidos, (iii) a quantia do rédito pode ser fiavelmente mensurada, (iv) seja
provável que os benefícios económicos associados com as transacções fluam para o Grupo e (v) os custos
incorridos ou a serem incorridos referentes à transacção possam ser fiavelmente mensurados. As vendas
são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo
valor do montante recebido ou a receber.
Os dividendos são reconhecidos como proveitos na demonstração dos resultados do período em que é
decidida a sua atribuição.
As restantes receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização de exercícios
pelo qual estas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que
são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes
receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos incluídas nas
rubricas “Outros activos correntes”, “Outros passivos correntes” e “Outros passivos não correntes”.
Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados com base na melhor avaliação dos
Conselhos de Administração das Empresas do Grupo.
Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando as
taxas de câmbio oficiais vigentes à data de balanço. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis,
originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na
data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na
demonstração dos resultados do exercício.
p) Eventos subsequentes
Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem provas ou informações adicionais sobre
condições que existiam à data do balanço (“adjusting events”) são reflectidos nas demonstrações
financeiras do Grupo. Os eventos após a data do balanço que sejam indicativos de condições que surgiram
após a data do balanço (“non adjusting events”), quando materiais, são divulgados no anexo às
demonstrações financeiras.
Em cada exercício, são identificados os segmentos relatáveis aplicáveis ao Grupo mais adequados tendo
em consideração as actividades desenvolvidas.
A informação relativa ao rédito ao nível dos segmentos de negócio identificados é incluída na Nota 28.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
Não ocorreram durante o período alterações de políticas contabilísticas nem erros materiais relativos a
períodos anteriores.
4. INVESTIMENTOS
As empresas incluídas na consolidação pelo método integral, respectivas sedes, proporção do capital detido e
actividade desenvolvida em 31 de Dezembro de 2005 são as seguintes:
Percentagem
efectiva de
Denominação social Sede participação Actividade
Empresa mãe:
Sociedade gestora de participações
Altri, SGPS, S.A. Porto
sociais
Grupo Ramada
F. Ramada – Aços e Indústrias, S.A. Ovar 100% Comercialização de aço
F. Ramada – Produção e Comercialização de Estruturas Produção e comercialização de sistemas
Ovar 100%
Metálicas de Armazenagem, S.A. de armazenagem
F. Ramada II, Imobiliária, S.A. Ovar 100% Imobiliária
F. Ramada, Serviços de Gestão, Lda. Ovar 100% Serviços de administração e gestão
Paris, Comercialização de sistemas de
BPS – Equipements, S.A. 100%
França armazenagem
Bromsgrove,
Comercialização de sistemas de
Storax Racking Systems, Ltd. Reino Unido 100%
armazenagem
Bélgica Comercialização de sistemas de
Storax Benelux (a) 100%
armazenagem
Estas filiais foram incluídas na consolidação do Grupo Altri pelo método de consolidação integral, conforme
indicado na Nota 2.2.a).
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
Os investimentos disponíveis para venda em 31 de Dezembro de 2005, percentagem de capital detido e seu
valor de balanço nessa data, podem ser detalhados como segue:
Percentagem
efectiva de
Denominação social participação Valor de balanço
5.779.820
Durante o segundo semestre de 2005 foi adquirida uma percentagem de 95% do capital do Grupo Celtejo, o
qual integra as seguintes empresas:
Celtejo – Empresa de Celulose do Tejo, S.A. (anteriormente denominada Portucel Tejo – Empresa de
Celulose do Tejo, S.A.
CPK – Companhia Produtora de Papel Kraftsack, S.A.
Rodão Power, S.A.
Sosapel – Sociedade Comercial de Sacos de Papel, Lda.
A participação foi adquirida com referência a Julho de 2005, tendo deste modo sido incluídos na demonstração
dos resultados cinco meses de actividade destas entidades.
Os principais impactos das aquisições efectuadas no balanço e na demonstração dos resultados, são como
segue:
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2005 a Altri adquiriu igualmente 2,77% do capital social da
Celulose do Caima, SGPS, S.A., passando assim a deter a totalidade do capital desta sociedade.
6. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Amortizações acumuladas
Edifícios e Outras
outras Equipamento Equipamento de Ferramentas e Equipamento imobilizações
construções básico transporte utensílios administrativo corpóreas Total
Cisão (Nota Introdutória) 19.866.860 77.108.257 3.671.234 829.982 4.991.582 1.288.762 107.756.677
Variação de perimetro (Nota 5) 6.772.701 53.350.246 605.204 22.526 945.003 348.002 62.043.682
Aumentos 1.242.561 7.981.185 241.194 19.771 573.356 178.314 10.236.381
Alienações - (158.978) (409.865) (4.870) (6.071) - (579.784)
Tranferências e abates - (237.376) - (146) (2.407) 6.030 (233.899)
Saldo final 27.882.122 138.043.334 4.107.767 867.263 6.501.463 1.821.108 179.223.057
31.908.613 16.496.070 66.105.956 982.835 54.502 981.465 552.260 7.267.980 394.403 124.744.084
7. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO
O efeito da cisão reflectido no ano de 2005 está relacionado com a reorganização do Grupo Cofina levado a
cabo durante o primeiro trimestre.
Os aumentos registados no período findo em 31 de Dezembro de 2005 são relativos à aquisição de uma
participação de 95% no capital da Celtejo – Empresa de Celulose do Tejo, S.A., no montante de 7.470.237
Euros, incluindo ainda 782.460 Euros relativos a aquisição de acções da Celulose do Caima, SGPS, S.A..
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
8. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Activo bruto
Despesas de Propriedade
Despesas de investigação e industrial e outros Imobilizado em
instalação desenvolvimento direitos Software curso Total
Cisão (Nota Introdutória) - - - 208.159 - 208.159
Variação de perimetro (Nota 5) 3.888 2.210.697 58.277 - 660.395 2.933.257
Aumentos - 84.369 5.414 57.503 - 147.286
Tranferências e abates - (24.793) 25.182 - (636.245) (635.856)
Saldo final 3.888 2.270.273 88.873 265.662 24.150 2.652.846
Amortizações acumuladas
Despesas de Propriedade
Despesas de investigação e industrial e outros
instalação desenvolvimento direitos Software Total
Cisão (Nota Introdutória) - - - 145.234 145.234
Variação de perimetro (Nota 5) 3.888 1.828.304 39.125 - 1.871.317
Aumentos - 99.507 21.654 32.951 154.112
Saldo final 3.888 1.927.811 60.779 178.185 2.170.663
- 342.462 28.094 87.477 24.150 482.183
Em 31 de Dezembro de 2005, o montante registado na rubrica “Existências” pode ser detalhado como segue:
O custo das vendas do período findo em 31 de Dezembro 2005 ascendeu a 59.778.513 Euros e foi apurado
como segue:
Matérias primas,
subsidiárias e de Produtos acabados e Produtos e trabalhos
Mercadorias consumo Subprodutos intermédios em curso Activos biológicos Total
Cisão (Nota Introdutória) 8.224.999 8.396.963 1.079 5.783.867 2.978.762 20.176.670 45.562.340
Variação de perímetro (Nota 5) - 5.103.458 55.487 8.739.082 560.692 1.107.747 15.566.466
Compras 24.852.972 39.677.711 - - - - 64.530.683
Regularização de existências (33.205) 170.668 - 52.895 236.403 (39.079) 387.682
Existências finais (11.951.691) (13.865.583) (52.691) (13.198.408) (5.238.282) (21.962.003) (66.268.658)
21.093.075 39.483.217 3.875 1.377.436 (1.462.425) (716.665) 59.778.513
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das
autoridades fiscais durante um período de seis anos até 2000 e quatro anos após essa data (dez anos para a
Segurança Social até 2000 inclusive, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos
fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou
impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos.
Deste modo, as declarações fiscais da generalidade das empresas do Grupo Altri do ano 2000 e dos anos de
2002 a 2005 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão.
O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos no período compreendido entre 1 de
Março de 2005 (data de constituição da Empresa) e 31 de Dezembro de 2005 foi como segue:
Saldo em 1.3.2005 - -
Efeito da cisão (Nota Introdutória) 4.040.504 1.097.773
Variação de perímetro (Nota 5) 3.652.547 168.208
Efeitos na demonstração dos resultados (1.722.760) 81.982
Efeitos em capitais próprios (Nota 26) (38.307) (338.896)
Saldo em 31.12.2005 5.931.984 1.009.067
O detalhe dos activos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2005, de acordo com as diferenças
temporárias que os geraram, é como segue:
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos no período compreendido entre 1 de Março de 2005 (data de
constituição da Empresa) e 31 de Dezembro de 2005 são detalhados como segue:
Imposto corrente
Estimativa de imposto 2.421.741
Imposto diferido 1.804.742
4.226.483
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
11. CLIENTES
A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível antes de mais às contas a receber da sua actividade
operacional. Os montantes apresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas acumuladas de
imparidade para cobranças duvidosas que foram estimadas pelo Grupo, de acordo com a sua experiência e
com base na sua avaliação da conjuntura e envolventes económicas. O Conselho de Administração entende
que os valores contabilísticos das contas a receber se aproximam do seu justo valor.
Em 31 de Dezembro de 2005, o saldo desta rubrica correspondia a títulos cotados detidos para negociação e
obtenção de mais valias no curto prazo, os quais foram já posteriormente alienados no início de 2006.
Em 31 de Dezembro de 2005, o detalhe da rubrica “Caixa e equivalentes de caixa” era como segue:
Caixa 44.383
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 5.367.887
5.412.270
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
Em 31 de Dezembro de 2005, o capital social da Empresa encontrava-se totalmente subscrito e realizado e era
composto por 51.282.918 acções com o valor nominal de 50 cêntimos de Euro cada acção. Nessa data, a Altri,
SGPS, S.A. e as suas filiais não detinham acções próprias.
Em 31 de Dezembro de 2005 as seguintes pessoas colectivas detinham uma participação no capital subscrito
de, pelo menos, 20%:
Em 31 de Dezembro de 2005, o detalhe das rubricas “Empréstimos bancários” e “Outros empréstimos” é como
segue:
Em Julho de 2005 a Invescaima, SGPS, S.A. celebrou um contrato de mútuo com a Caixa Geral de Depósitos
(CGD) e com a Caixa Banco de Investimento (CBI) no montante de 30.000.000 Euros, com juros semestrais
postecipados e com reembolso de capital em 10 prestações semestrais, iguais e sucessivas, com início em
Janeiro de 2007.
Em Agosto de 2005 a Celulose do Caima, SGPS, S.A. procedeu à emissão de um empréstimo obrigacionista
no montante de 21.500.000 Euros reembolsável no prazo de 6 anos, o qual tem associadas determinadas
imposições relativas a cumprimento de rácios financeiros.
O Grupo tem contratados alguns programas de papel comercial, renováveis, com garantia de colocação
subscritos pelas diversas empresas, os quais têm vencimento no curto prazo.
As despesas incorridas com a montagem de empréstimos foram deduzidas ao seu valor nominal, encontrando-
se estas a ser reconhecidas como juro ao longo do período de vida do empréstimo.
O valor nominal dos empréstimos registados no Médio e longo prazo será reembolsado como segue:
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
O movimento verificado nas provisões e perdas de imparidade durante o período findo em 31 de Dezembro de
2005 pode ser detalhado como segue:
(a) – inclui 1.104.512 Euros relativos a perdas de imparidade em contas a receber registadas no activo não corrente
O saldo a pagar à Portucel, SGPS, S.A. deverá ser liquidado até Janeiro de 2008 vencendo juros a taxas de
mercado.
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
Em 31 de Dezembro de 2005 a rubrica “Outros passivos não correntes” inclui o montante de,
aproximadamente, 1.835.000 Euros relativo às parcelas de médio e longo prazo de subsídios ao investimento.
Em 31 de Dezembro de 2005 a rubrica “Outras dividas a terceiros” podia ser detalhada como segue:
Em 31 de Dezembro de 2005 a rubrica “Outros passivos correntes” podia ser detalhada como segue:
Acréscimos de custos:
Valores a pagar ao pessoal 4.415.596
Fundos de pensões (Nota 24) 2.550.202
Juros a liquidar 1.028.279
Outros 2.916.591
Proveitos diferidos:
Subsídios ao investimento – parcela de curto prazo 620.765
Facturação antecipada 451.653
Outros 663.644
12.646.730
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
Os resultados financeiros do período findo em 31 de Dezembro de 2005 podem ser detalhados como segue:
Em 31 de Dezembro de 2005 não se verificam saldos materialmente relevantes com entidades relacionadas.
a) Fundos de pensões
Algumas empresas do Grupo Caima / Celtejo possuem compromissos relacionados com encargos com
pensões de reforma não incluídos no balanço consolidado.
Nos termos do Regulamento dos Benefícios Sociais em vigor, os empregados do quadro permanente da
Celtejo e CPK com mais de cinco anos de serviço, têm direito após a passagem à reforma ou numa
situação de invalidez a um complemento mensal de pensão de reforma ou invalidez. Este complemento
está definido de acordo com uma fórmula que tem em consideração a remuneração mensal líquida
actualizada para a categoria profissional do empregado à data da reforma e o número de anos de serviço,
no máximo de 30, sendo ainda garantidas pensões de sobrevivência ao cônjuge e a descendentes directos.
Para cobrir estas responsabilidades existe um fundo de pensões autónomo denominado Fundo de Pensões
Tejo.
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
De acordo com o último estudo actuarial realizado pela sociedade gestora do fundo com referência a 31 de
Dezembro de 2005, o valor actual das responsabilidades por serviços passados para os colaboradores no
activo e para os reformados, bem como a situação patrimonial dos fundos de pensões, naquela data, eram
como segue:
Caima Silvicaima Celtejo CPK
Responsabilidades actuais dos serviços passados 3.052.972 370.456 14.093.102 2.338.018
Situação patrimonial dos fundos de pensões 2.948.326 418.260 12.805.990 1.916.558
Para fazer face a diferenças entre o valor das responsabilidades actuais dos serviços passados e a
situação patrimonial dos fundos de pensões, encontra-se registado na rubrica “Outros passivos correntes –
Acréscimos de custos” o montante de 2.550.202 Euros (Nota 21).
Aquelas responsabilidades foram determinadas com base no método de cálculo “Projected Unit Credit”,
tendo-se utilizado as Tábuas de Mortalidade TV 73/77 e Invalidez EKV-80. Para além dos parâmetros
técnicos acima referidos foram assumidos como pressupostos uma rentabilidade real de longo prazo de 3%
quando comparada com o crescimento dos salários e de 4% face ao crescimento das pensões.
b) Terrenos arrendados
O Grupo Caima / Celtejo assumiu responsabilidades com rendas de terrenos arrendados para florestação
no montante de, aproximadamente, 3.825.000 Euros, ascendendo o valor das rendas referente ao período
findo em 31 de Dezembro de 2005 a, aproximadamente, 380.000 Euros.
c) Outros compromissos
Em 31 de Dezembro de 2005, as empresas do Grupo Caima tinham assumido responsabilidades por garantias
bancárias prestadas como segue:
API 6.291.290
Linhas de crédito 1.500.000
DGCI – pedidos de reembolso de IVA 1.368.703
Outras 1.027.651
----------------
10.187.644
=========
Além destas garantias, o Grupo tinha ainda constituído penhor sobre 1.706.920 acções da VAA – Vista Alegre
Atlantis, SGPS, S.A. e sobre 200.000 acções da F. Ramada – Aços e Indústrias, S.A. para garantia de um
programa de papel comercial junto do Banco BPI no montante de 3.750.000 Euros.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2005 as empresas do Grupo Caima / Celtejo tiveram em vigor
contratos relativos a instrumentos financeiros derivados associados a cobertura das variações do preço de
pasta de papel e taxa de câmbio, sendo esses instrumentos registados de acordo com o seu justo valor.
As empresas do Grupo Caima apenas utilizam derivados de taxa de câmbio para cobertura de fluxos de caixa
futuros nas suas transacções. Estes instrumentos financeiros venceram-se durante o período, não tendo sido
celebrados novos contratados.
O movimento ocorrido no justo valor dos instrumentos financeiros durante o período findo em 31 de Dezembro
de 2005 pode ser detalhado como segue:
Derivados de
cobertura de preço Derivados de taxa
da pasta de câmbio
Saldo final - -
(a) – saldo inicial transferido por cisão da Cofina, SGPS, S.A. (Nota Introdutória)
Os ganhos e perdas do período associados à variação do justo valor dos instrumentos de cobertura (conforme
denominados nos termos do IAS 39), no montante de 1.093.052 Euros, foram registados directamente em
rubricas de capitais próprios líquidos dos correspondentes passivos por impostos diferidos, no montante de
300.589 Euros.
Os resultados por acção do período, foram calculados em função dos seguintes montantes:
Resultado para efeito do cálculo do resultado líquido por acção básico e diluído 10.415.229
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico e diluído 51.282.918
Resultado por acção
Básico 0,20
Diluído 0,20
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
(Montantes expressos em Euros)
De acordo com a origem e natureza dos rendimentos gerados pelo Grupo, foram definidos como segmentos
principais os seguintes:
- Aço
- Pasta e Papel
- Holding
Ajustamentos de
consolidação e
Aços Pasta e Papel Holding eliminações Consolidado
Relativamente ao segmento geográfico, a repartição das vendas e prestações de serviços do Grupo por
mercado é como segue:
As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão
em 15 de Março de 2006.
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CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO DE AUDITORIA
CONTAS CONSOLIDADAS
Introdução
1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e o Relatório de
Auditoria sobre a informação financeira consolidada contida no Relatório de Gestão e as
demonstrações financeiras consolidadas anexas do período compreendido entre 1 de Março de 2005
(data de constituição da Empresa – Nota Introdutória) e 31 de Dezembro de 2005 da Altri, S.G.P.S.,
S.A. (“Empresa”) e subsidiárias, as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2005 (que
evidencia um total de 290.124.590 Euros e capitais próprios de 72.523.343 Euros incluindo um
resultado líquido consolidado atribuível aos accionistas da Empresa de 10.415.229 Euros), as
Demonstrações Consolidadas dos resultados por naturezas, dos fluxos de caixa e das alterações no
capital próprio do período findo naquela data e os correspondentes Anexos.
Responsabilidades
Âmbito
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de
Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado
e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações
financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação,
numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações
financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de
Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a verificação das
operações de consolidação, a aplicação do método da equivalência patrimonial e de terem sido
apropriadamente examinadas as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação, a
apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a
sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da
continuidade das operações, a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das
demonstrações financeiras consolidadas, e a apreciação, para os aspectos materialmente relevantes, se
a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. O nosso exame
abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de
Gestão com os restantes documentos de prestação de contas. Entendemos que o exame efectuado
proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
Opinião
Ênfase
Aos Accionistas da
Altri, S.G.P.S., S.A.
Em conformidade com a legislação em vigor e com o mandato que nos foi confiado, vimos submeter à
Vossa apreciação o nosso Relatório e Parecer que abrange a actividade por nós desenvolvida e os
documentos de prestação de contas consolidadas da Altri, S.G.P.S., S.A. (“Altri”) e subsidiárias (“Grupo”),
relativos ao período compreendido entre 1 de Março de 2005 (data de constituição da Empresa) e 31 de
Dezembro de 2005, os quais são da responsabilidade do Conselho de Administração.
Face ao exposto, somos de opinião que, tendo em consideração o descrito no parágrafo 6 da Certificação
Legal das Contas e Relatório de Auditoria, as demonstrações financeiras consolidadas supra referidas e o
Relatório Consolidado de Gestão, estão de acordo com as disposições contabilísticas, legais e estatutárias
aplicáveis, pelo que poderão ser aprovados em Assembleia Geral de Accionistas.
Desejamos ainda manifestar ao Conselho de Administração, aos diversos serviços da Empresa e das
empresas participadas, o nosso apreço pela colaboração prestada.