PERFIL PANCREATICO Relatório
PERFIL PANCREATICO Relatório
PERFIL PANCREATICO Relatório
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
Realizar os exames do perfil pancreático como: glicose, amilase e lipase e
comparar os resultados com os valores de referência.
3. MATERIAIS
3.1 Glicose
Soro e plasma
3.2 Amilase
Soro
3.3 Lipase
Soro
4. METODOS
4.1 Glicose
Colorimétrico enzimático.
4.2 Amilase
Substrato CNPG3
4.3 Lipase
Colorimétrico.
5. RESULTADOS
Glicose
Paciente 1
Sexo Feminino
Idade 29 anos
Resultado 110,00 mg/dL
Paciente 2
Sexo Feminino
Idade 59 anos
Resultado 76,00 mg/dL
Valores de referências
65,0 a 99,0 mg/dL: Normal
100,0 a 125,0 mg/dL: Intolerancia a glicose (Investigar)
>126,0 mg/dL: Sugere Diabetes (Confirmar)
Amilase
Paciente 1
Sexo Masculino
Idade 60 anos
Resultado 391,0 U/L
Paciente 2
Sexo Feminino
Idade 22 anos
Resultado 194,0 U/L
Valores de referências
Recém-nascido: 5 a 65 U/L
Adulto: 25,0 a 125,0 U/L
> 70 anos: 20 a 160 U/L
Lipase
Paciente 1
Sexo Feminino
Idade 70 anos
Resultado 343,0 U/L
Paciente 2
Sexo Masculino
Idade 60 anos
Resultado 405,0 U/L
Valor de referência
11 a 82 U/L
6. DISCUSSÃO.
6.1 Glicose
O resultado do exame do paciente 1 apresentou um valor elevado, pouco
acima do valor de referência, com isso deve-se investigar se o mesmo é
intolerante a glicose. Já o paciente 2 mostrou bons resultados, estando dentro
da media.
6.2 Amilase
Os resultados dos pacientes 1 e 2 apresentou-se bem elevado, podendo
ser um sinal de inflamação ou doença no pâncreas ou nas glândulas
salivares.
6.3 Lipase
Os resultados dos pacientes 1 e 2 apresentou-se uma taxa bem elevado,
isso normalmente é tratada de acordo com a causa do problema, pois os
níveis aumentados indicam a existência de alguma doença no sistema
digestivo, especialmente a pancreatite aguda.
7. CONCIUSÃO.
Altos níveis de glicose no sangue a ponto deste açúcar ser eliminado na urina
indica uma doença crônica conhecida como diabetes. Essa falta de controle da
glicose está associada a uma deficiência de insulina. Há dois tipos principais de
diabetes: tipo I e tipo II. Na diabetes tipo I a deficiência ocorre na produção de
insulina, resultado de uma redução acentuada das células-beta do pâncreas. Ela
se desenvolve antes dos 40 anos e seus portadores necessitam de injeções de
insulina para controlar os níveis de glicose no sangue. Já na diabetes tipo II a
deficiência se encontra na ação da insulina, com seus portadores apresentando
níveis praticamente normais desse hormônio. O que ocorre é a redução no número
de receptores de insulina na membrana das células musculares e adiposas,
reduzindo sua capacidade de absorção da glicose. Este tipo geralmente acomete
pessoas acima dos 40 anos e é decorrente de maus hábitos alimentares e de vida,
podendo estar ligado ao sedentarismo e ao estresse.
A lipase é, portanto, um marcador mais específico de doença
pancreática aguda do que a amilase. Seus níveis estão aumentados em
pacientes com pancreatite aguda e recorrente, abscesso ou pseudocisto
pancreático, trauma, carcinoma de pâncreas, obstrução dos ductos
pancreáticos e no uso de fármacos (opiáceos).
8. REFERÊNCIAS
MOTTA, V. Bioquímica Clínica para o Laboratório: Princípios e
Interpretações. 5 ed. Rio de Janeiro: MedBook. 2009.