SantanaVeniciaElaine TCC PDF
SantanaVeniciaElaine TCC PDF
SantanaVeniciaElaine TCC PDF
Campinas
2001
TCC/UN!CAMP A
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1290001683
Universidade Estadual de Campinas
Faculdade de Educação Física
Campinas
2001
- A o
À minha família: meus pais José Ubiratã e Maria Helena e minhas Irmãs
Vanessa, Vanielen e Viviani, pelo amor, força e atenção que sempre me deram em todos
os momentos da minha vida
À Profa. Ms. Vanessa Helena Santana, minha amada irmã e orientadora, com
quem compartilhei toda minha vida acadêmica, e a quem devo a maior parte dos meus
conhecimentos. Obrigada pela ajuda e amizade.
Ao meu namorado Juliano pelo amor, companheirismo e força que com certeza
foram fundamentais nestes quatro anos e três meses de namoro e caminhada acadêmica.
I) Introdução.................... .. . ......•.••••..........••.•..•...........••.•...............•.••.•....... ~]
1) Introdução
2) Incidência de afogamento
8) Não tentar percorrer grande distância a nado a menos que um barco contendo
uma bóia ou um cinto salva-vidas acompanhe todo o percurso, pois poderá
ocorrer esgotamento :fisico e conseqüentemente um acidente (Hartley, 1978);
9) Não realizar híperventilação, para evitar o "apagamento". Hiperventilando, ou
seja, inspirando profundamente e por diversas vezes seguidas faz com que o
dióxido de carbono seja liberado, baixando o seu nível, diminuindo assim o
reflexo involuntário da respiração, e assim o aviso da necessidade de respirar
vem tarde, e o indivíduo "apaga", ou seja, pode ocorrer asstm uma forma de
desmaio, denominado "apagamento". Antigamente, ouVIa-se falar sobre esses
casos somente com mergulhadores de caça submarina, hoje se sabe de casos em
piscinas, onde na maioria dos casos, a pessoa competia consigo mesma ou com
outros indivíduos para aumentar a distância percorrida debaixo d'água ou a
duração de apnéia subaquática (McArdle et ai., 1998; Tafuri, 1997 e Silva,
1995);
I O)Conhecer algumas noções de socorros de urgência (Rodrigues, 1973);
11) Vestir-se apropriadamente para a atividade aquática, a sunga e o maiô é o ideal.
Nadar com mais roupas é dificil e cansativo, além de ficar pesada quando está
molhada (Silva, 1995);
l 2) Aprender a sair de situações de emergência individual, como, por exemplo, a
possibilidade de cãibras que podem ser causadas pelo frio, fadiga, insolação, etc
(Silva, 1995);
13) Saber como agir para ajudar a tirar outras pessoas destas situações, tomando
cuidados para também não se tomar uma segunda vítima (Silva, 1995);
14)Canos, bóias, cordas, pranchas de salvamento, devem ser sempre colocados à
vista e de fácil acesso para ser usado imediatamente em caso de necessidade
(Silva, 1995);
15) Utilizar-se do colete salva-vidas em embarcações aquáticas, sabendo ou não
nadar, pois no caso da embarcação virar, alguém pode ficar inconsciente ou
bater a cabeça e é mais provável que se salve (Wilkie & Juba, 1984 e López,
1979);
16) Como o afogamento é responsável por grande número de morte entre
epilépticos, estes devem receber uma atenção especial (López, 1979);
7
2°. Entrada na piscina- ensinar o aluno a entrar na piscina, assim como senti-la
primeiramente com os pés e sentados na borda
3° Reconhecimento da piscina- conhecer as profundidades da piscina.
4° Controle respiratório - conscientização da respiração (entrada do ar nos
pulmões deverá ser feita pela boca- inspiração e a saída pela boca, nariz ou ambos
-expiração).
5° Contato com a água- exercícios utilizando a respiração para a adaptação a
água, podendo utilizar-se de materiais como canudos, copinhos, bolinhas de ping-
pong para assoprar, etc_
6°.Submergindo a cabeça na água- o objetivo é afundar totalmente a cabeça na
água, pegar objetos no fundo da piscina é um exercício utilizado.
r. Flutuação em decúbito ventral- assimilar a passagem da posição vertical (em
pé) à horizontal (decúbito ventral, "deitado de barriga para baixo") retomando à
vertical.
8°. Flutuação em decúbito dorsal -assimilar a flutuação de costas.
9°. Deslocamento sem auxilio de apoio dos pés no fundo- mediante exercícios
de execução simples e circulares com as mãos, similares aos realizados pelos
ammrus (ex: cachorrinho, pedalar com as mãos).
l0°.Adaptação e deslocamento em piscinas com maior profimdidade - fazer a
adaptação e contato com profundidades variadas, desenvolve na criança uma mruor
autoconfiança.
Segundo Lima (1999), a seqüência pedagógica para a aprendizagem dos estilos pode
ser enumerada em cinco itens, além disso, o autor descreve mais três itens que devem
ser levados em consideração na natação (saltos, sobrevivência e salvamento).
I) Adaptação ao meio líquido- o professor deve explorar o máximo as fantasias,
principalmente através de músicas. A música tem como objetivos "quebrar o gelo" no
relacionamento entre aluno e o professor, é o elo de comunicação entre ambos e
motivação. A movimentação do altmo na água através de pequenos jogos, músicas ou
livremente, desde que não perca o contato com o fundo da piscina, tem como objetivos
a procura de novas formas de adaptação, equilíbrio e noção do espaço que ocupa no
meio líquido.
2) Respiração geral - a utilização de músicas: material flutuante e exercícios como
assoprar a água são importantes, passando posteriormente para colocação do rosto e
12
são comuns com uma estratégia lúdica, mas nada impede que nas aulas de adultos não
tenha algum jogo ou alglUlla bnncadeira para tomar a aula mais descontraída e
divertida
15
longe deste para que o nadador não seja sugado, isto se aplica a qualquer objeto grande
que possa afundar. Deve-se lembrar que objetos que contém ar flutuam, agarrando-se
em garrafas, botas de cano alto, balde de cabeça para baixo, saco plástico, ou qualquer
outro objeto com estas características, até mesmo, roupas podem ser infladas e
utilizadas como auxílio na flutuação (Pal~er, 1990).
Se por qualquer razão ficar sozinho longe da margem ou da costa, a questão mais
importante a enfrentar é a da sobrevivência. Deve tomar decisões em função da sua
facilidade em nadar e da distância que terá que nadar. Para que o aluno conheça qual a
maneira que ele irá nadar com mais facilidade é preciso que nós profissionais de
Educação Física proporcionemos o máximo possível de vivências como, por exemplo,
nadar de lado, costas, cachorrinho, etc. Se a pessoa que está em apuros tem a certeza de
que consegue chegar a terra e se está usando sapatos ou qualquer peça de roupa pesada,
de lã, deve retira-los. É importante não entrar em pânico e nadar a um ritmo regular. Por
outro lado, é possível que não esteja à vista qualquer local para onde ir e deve então se
preocupar apenas em agüentar o maior tempo possível. Deve-se tentar agarrar um
pedaço de madeira, um remo, um recipiente de plástico ou encha um saco plástico se o
tiver. Estes são apenas alguns objetos que caem à á.gua quando ocorrem acidentes com
barcos. É interessante agarrar-se a eles e tentar acima de tudo conservar as energias
(Wilkie & Juba, 1984).
A pessoa deve-se manter vestida enquanto estiver na água, a menos que elas
estejam atrapalhando ou se forem inúteis em dada situação. Tecidos com fibras
hermeticamente fechadas, como é o caso do náilon e algodão, auxiliam na manutenção
do aquecimento corporal em uma situação prolongada, permite que se instale entre eles
e o corpo, mna camada de água, que age como um agente isolador já que a água é um
mal condutor de calor. Em geral qualquer coisa que seja leve, apertada e de bruxa
porosidade é um traje adequado para uma situação de sobrevivência aquática (Palmer,
1990).
Um outro fato importante é que a camada de água aprisionada entre a roupa e o
corpo deve ficar o mais estática possível. Pode-se se conseguir isso se fechando todas as
saídas, ou seja, as barras das calças devem ser colocadas por dentro das meias, os
punhos e golas devem ser abotoados, se possível, e as camisas ou blusas devem ser
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colocadas para dentro das calças. A água em movimento retira o calor de corpo muito
mais rapidamente que a água estática (Palmer, 1990).
A perda de consciência pode ser causada pela baixa da temperatura do corpo
(hipotermia), o que em águas abertas provavelmente significará um afogamento. É bom
manter a cabeça coberta, especialmente em dia de vento, pois mrus uma vez temos um
problema de transferência de calor: uma brisa fria pode roubar o calor corporal do
nadador retirando-o do alto de sua cabeça e rosto. Um chapéu bem colocado sobre a
cabeça e a testa, bem puxado para baixo, ajudará a diminuir o problema. Deve-se
manter o mais imóvel possível, pois movimentos desnecessários dos membros poderão
consumir energia preciosa, que será necessária mais tarde, se a situação for prolongada.
Deve-se aprender a flutuar ou a nadar com o rrúnimo de movimento dos membros. Em
longo prazo a resistência geralmente, é mais importante que a velocidade. O objetivo na
realidade é manter-se flutuando e vivo, usando o mínimo possível de energia, durante o
maior tempo possível. Alguns estilos, tais como peito, costas ou lateral, são os melhores
para a resistência, que devem ser praticados a longas distâncias. As mudanças de estilos
podem acontecer com a freqüência que seja necessária, com o objetivo de alternar o
grupo muscular principal, executando o descanso ativo das musculaturas. O estilo crawl
poderá ser bastante útil em uma ocasião de emergência onde a velocidade seja
necessâria (Palmer, 1990).
Algumas atividades que são particularmente relacionadas à sobrevivência,
habilidades de sustentação e segurança na água serão descritas a seguir:
• Flutuações: ventral, dorsal e vertical.
A flutuação ventral, com a face submersa é de capital importância e utilidade na
água, mas lamentavelmente não é dada a devida atenção no ensino da natação. Além de
excelente exercícto fisico, a boa flutuação dá domínio na água e contribui de maneira
notável para o bom estilo do nadador. Muitas vezes pode-se salvar a vida sabendo
flutuar bem (Lotufo, 1952).
A boa execução da flutuação de costas (dorsal) é muito útil para a sobrevivência
no caso de cãibras, quando se está fatigado. É excelente para que se possa descansar,
mantendo a cabeça fora d'água e movimentando o mínimo possível. É a maneira menos
cansativa devido à facilidade de respirar (Lotufo, 1952).
A flutuação vertical é importante, pois freqüentemente o nadador precisa parar
de nadar, no fundo, porque alguém ou algo "atravessa seu caminho". Com o objetivo de
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não afundar, ele se sustenta calmamente na água por alguns momentos antes de voltar a
se mover suavemente à frente em direção ao destino desejado. A sustentação é parte de
muitas práticas aquáticas, tais como nado sincronizado, pólo aquático, salvamento e
logicamente sobrevivência (Palmer, 1990).
Um dos segredos para facilitar esta flutuação é manter a mawr parte possível do
corpo imerso, isto se toma mais diflcil se estiver em águas agitadas, porém a alta
densidade do mar ~uda a manter o nadador em uma posição mais alta. Outro aspecto a
ser lembrado é que mantendo a cabeça para trás, esta posição mantém as vias aéreas
fora d'água e afasta a parte posterior da língua da parede posterior da garganta,
garantindo assim a desobstrução dos canais respiratórios (Palmer, 1990).
Na flutuação vertical, os braços funcionam como pás ou remos, com
movimentos giratórios com os pulsos, deixando as mãos direcionadas para fora e para
bruxo (Raposo, 1984).
O movimento de perna deve ser aquele que o nadador mais se adequar, podendo
optar entre: pernada alternada do estilo crawl, pedalar, pernada do estilo peito, pernada
do estilo lateral ou tesoura, movimento alternado do estilo peito ou batedeira, ou ainda
combinar dois ou mais movimentos anteriores (Palmer, 1990).
• Mudança de estilo ou flutuação_
Como já foi dito anteriormente, pode-se trocar de estilo assim trabalhar
músculos diferentes e descansar os fatigados. Por esta razão torna-se necessário para a
segurança do nadador ter completo domínio da mudança de flutuação dorsal para
ventral e vice-versa (Menezes, 1974).
• Mergulho na superfície.
Temos ainda corno técnica de sobrevivência o mergulho na superfície, que
consiste no ato controlado de submersão completa a partir da posição de nado na
superfície. Este movimento torna-se necessário quando o nadador precisa passar por
baixo de objetos flutuantes à superficie, ou quando é preciso retirar um objeto ou uma
pessoa que esteja no fundo da piscina, rio ou mar. Esta submersão pode ser executada
em pé, ou seja, direcionando ao fundo da piscina primeiramente os pés com o corpo na
vertical, ou executada direcionando ao fundo primeiramente a cabeça (Palmer, 1990).
Existem três maneiras de se deslocar em submersão: utilizando-se o estilo peito
modificado, com o movimento dos braços ultrapassando a altura dos ombros, ou seja,
amplo para trás em direção às coxas, como na filipina (movimento de saida do nado
19
• Nado cachorrinho.
No nado cachorrinho o nadador deve posicionar o seu corpo o mais horizontal
possível, a braçada é uma versão mais rápida e menor do movimento subaquático dos
braços do crawl onde o objetivo é empurrar a água para baixo e para trás, os
movimentos das pernas são alternados e contínuos, semelhante ou igual a pernada do
crawl, a cabeça do nadador é mantida sobre a água, e o movimento global do estilo deve
ter um caráter rítmico e contínuo (Palmer, 1990).
Como a cabeça fica fora d'água, a visualização do ambiente em que se encontra
o nadador fica facilitada no caso, por exemplo, de observar se outros nadadores estão
passando, caso o nadador esteja nadando outro estilo e precise tossir este nado também
é bem interessante.
• Nado lateral.
O nado de lado tem duas atuais finalidades: lazer e salvamento. Uma outra
finalidade é permitir ao professor acompanhar algum de seus alunos que esteja
iniciando, ao longo da largura da piscina Nadando lado a lado, fica mais fácil para o
professor encorajá-lo e perceber qualquer sinal de pânico ou dificuldade, além de poder
nadar movimentando um braço e o outro segurar o aluno caso seja necessário. Quanto
ao nado, o nadador toma uma posição deitada à lateral, a cabeça estará apoiada de lado
na água, a ação das pernas é chamada de "tesoura", os braços trabalham alternadamente
abaixo da superfície da água, um puxando enquanto o outro recupera (Palmer, 1990).
• Crawl.
O pnmeiro estilo competitivo deve ser o crawl, pois é o que mais se aproxima
dos movimentos naturais do homem, porém esta regra pode ser modificada como
adaptação individual (Lotufo, 1952).
• Cãibra.
Segundo Oliveira (1990), cãibra é uma contração ou contratura forte, aguda, de
mícto súbito, prolongado, involuntário e doloroso de um músculo ou de um grupo
20
O SESC procura atuar tanto nos grandes centros como nas comunidades mais
distantes de forma a colaborar para o desenvolvimento sociocultural do país.
Adaptados às necessidades e particularidades de cada região ou localidade os
nllcleos do SESC são fonnados por escolas, colônias de férias, gabinetes odontológicos,
teatros, ginástos esportivos, cinemas e centros culturais. Contam ainda com unidades
móveis como as carretas do Odonto SESC e projetos inovadores como os Centros
Educativos SESC LER
Suas múltiplas atividades estão diretamente ligadas ao seu comprometimento
social com as necessidades dos setores mais carentes, com ênfase na educação e na
saúde.
Com a consciência de fazer parte do pouco tempo livre do comerciário temos
com conceito para as atividades fisico esportivas: "Processo de educação corporal, que
visa a ampliação do repertório motor dos participantes, incentiva à prática autônoma e
conscientiza sobre a importância da inclusão de exercícios fístcos na agenda diária,
respeitando os valores institucionais que permeiam a nossa ação", valorizando
atividades que não tenham fim em si mesmas, mas que proporcionem ao indivíduo
agregar valores que acrescentem qualidade de vida.
Para o desenvolvimento de todas as atividades fisico esportivas no Sesc
padronizamos os seguintes valores:
Predomínio da ludicidade em oposição aos índices de resultados;
Mobilização do desejo, do imaginário, dos procedimentos cognitivos e da
emotividade dos participantes;
Equilíbrio entre as aspirações indiViduais e as necessidades de
sociabilização do público;
Possibilidade do auto conhecimento corporal através da teoria e da prática;
Entendimento e estímulo para as relações do indivíduo com o meio
ambiente, indo além do conceito restrito de "natureza", identificando sua
22
Objetivos:
Proporcionar uma atividade que auxilie na melhora da qualidade de vida
dos alunos, graças aos beneficios físicos, psíquicos e sociais;
Dar um embasamento prático/teórico do ensino dos quatro estilos,
dividindo-os em dois módulos;
Proporcionar vivências motoras que levem à técnica de sobrevivência total
em meio líquido;
Levar o aluno à auto-gestão da prática da natação.
Para que se possa trabalhar com eficiência respeitando a individualidade do
praticante e atingir os objetivos do programa ideal é dividir o trabalho em três etapas.
Primeira etapa:
Nesta fase o aluno vivenciará uma metodologia que visa a adaptação ao meio
líquido, transpondo o medo da água, com segurança, levando-o ao prazer de estar em
24
macarrão (ou aquatub, ou espaguete) e prancha para natação. Já que trabalhos com um
número de altmos razoavelmente grande, o trabalho em duplas com um aluno
auxiliando o outro toma o curso mais divertido, mais seguro e mais produtivo_
Apresentaremos a seguir a programação que utilizamos como direcionamento do
trabalho, porém, esta será adaptada conforme as necessidades e condições do grupo em
questão. Em uma turma com maiores vivências aquáticas poderemos modificar a
seqüência, passando mais rapidamente pelas etapas iniciais e proporcionando maiores
detalhes técnicos dos estilos crawl e costas.
26
02 Flutuação e
Propulsão ventral 3- Caminhar e respiração.(sapinho)
7- Respiração com macarrão, flutuação ventral
com ajuda
8- Respiração com macarrão, flutuação ventral
sem ajuda.
9- Bate perna na parede.
lO-Bate perna crawl no macarrão com ajuda.
!l-Bate perna crawl no macarrão.
12- Bate perna crawl no macarrão com respiração.
03 Propulsão ventral e
início da flutuação 3- Caminhar e respiração.(sapinho)
dorsal 11-Bate perna crawl no macarrão.
13-Perna costas no macarrão (ensinar recuperação).
14- Bate perna crawl no macarrão segurando só a
mão.
15-Bate perna crawl com prancha com ajuda.
16- Bate perna crawl com prancha.
17- Perna costas com prancha atrás cabeça
L_~-- --· --~ -
27
04 Flutuação ventral
sem apoio e 18- Tartaruga
recuperação do 19- Tartaruga estende corpo, tlexiona e desce.
cor·po 20- Deslize com ajuda.
21-Ensinar com recuperar corpo usando braços.
22- Deslize com semi-ajuda
23- Deslize sozinho.
·f-----
05 Revisão e vivência
aquática 03- Caminhar e respiração.(sapinho)
(cacho ninho) ll- Bate perna crawl no macarrão.
16-Bate perna crawl com prancha.
17- Perna costas com prancha atrás cabeça
23-Deslize sozinho.
24- Respiração parafuso.
25- Perna costas com prancha abraçada com ajuda.
26- Perna costas com prancha abraçada
27-Jacaré (deslize com perna crawl).
28-Jacaré com cachorrinho para respirar.
06 Braço do
Crawl 03- Caminhar e respiração.(sapinho)
16-Bate perna crawl com prancha
26- Perna costas com prancha abraçada
29- Cachorrinho.
30-Na borda: perna crawl e um braço.
31-Na prancha: perna crawl e um braço
32- Na borda: alterna braço crawl.
33-Na prancha: alterna braço crawl.
28
07 Recuperação e
PI"opulsão dorsal 03~ Caminhar e respiração.(sapinho)
16- Bate perna crawl com prancha
26- Perna costas com prancha abraçada
29-Cachorrinho.
31-Na prancha: perna craw1 e um braço
34- Flutuação dorsal com ajuda.
35- Ensinar recuperação da posição dorsaL
36- Perna costas com ajuda.
3 7- Perna costas.
08 Revisão e
sobrevivência 3- Caminhar e respiração.(sapmho)
09 Respiração lateral
e início da 03- Caminhar e respiração.(sapinho)
mudança de 16- Bate perna crawl com prancha
posição 26- Perna costas com prancha abraçada
37- Uma mão apoiada na borda: respiração lateraL
39-Uma mão apoiada na borda: respiração lateraL
40- Uma mão na prancha: respiração lateraL
41-Na borda: respiração lateral e um braço.
42- Na prancha: respiração lateral e um braço.
43- Crawl na parede (2XI).
44-Crawl na prancha (2Xl).
45- Perna costas vira de frente para parar.
1O Crawl e Submerso
3- Caminhar e respiração.(sapinho)
18-Tartaruga.
27 -Jacaré (deslize com perna crawl).
40- Uma mão na prancha: respiração lateral.
42-Na prancha: respiração lateral e um braço.
44-Crawl na prancha (2Xl).
46-Crawl braçada dupla.
47-Crawl.
48-Crawl até o meio do percurso e volta sem
colocar o pé no chão_
49- Submerso passando no meiO da perna do
companheiro_
50-Golfinho.
1
30
li Braço costas e
mudança de 16- Bate perna crawl com prancha
dil"eção 32-Na borda: alterna braço crawl.
44-Crawl na prancha (2Xl ).
47-Crawl
51-Perna costas com prancha e um braço.
52- Perna costas e um braço.
53- Perna costas alterna braço.
54- Crawl até o meio vira e perna costas até o final
do percurso.
12 Costas e mudanças
de direção e de 03- Caminhar e respiração.(sapinho)
posição 16- Bate perna crawl com prancha
18-Tartaruga
23- Deslize sozinho.
33- Na prancha: alterna braço crawl.
3 7- Perna costas.
44- Crawl na prancha (2X I).
47-Crawl.
53-Perna costas alterna braço.
55-Costas.
56- Crawl até o meio e volta de perna costas sem
colocar o pé no chão.
57-Costas até o meio do percurso, vira e crawl até
o final.
3\
13 Crawl e costas
Estas aulas terão como objetivo automatizar
--14- - - - · . -
Crawl e costas os movimentos do crawl e do costas
15 Crawl e costas e atender as necessidades individuais
16 Revisão e
Mergulho 03- Caminhar e respiração.(sapinho)
16- Bate perna crawl com prancha
I 8-Tartaruga
23- Deslize sozinho.
33-Na prancha: alterna braço crawl.
37-Pema costas.
44-Crawl na prancha (2Xl).
47-Crawl.
53- Perna costas alterna braço.
55-Costa até o meio do percurso vira e crawl até o
final.
58- Mergulho.
32
5- Cammhar com macarrão tirando os dois pés do chão: Esta atividade tem como
objetivo proporcionar a progresstva obtenção da posição de flutuação. Com o
33
macarrão embaixo das axilas, tirar os pés do chão com a elevação dos dots
JOelhos
6- Caminhar com macarrão tirando os dois pés do chão e respiração · ldem ao
anterior com a exptração na água quando tirar os pés do chão (foto 02)
Foto 02- Caminhar com macarrão tirando os dois pés do chão e respiração.
7- Respiração no macarrão com flutuação ventral com ajuda Esta atividade
completa o trabalho miciado no exercício número 05 levando o aluno à flutuação
ventral . Com o macarrão embaixo das axilas e o companheiro segurando na
extremidade do macarrão: flexionar as pernas subindo os joelhos, deitar na água
em decúbito ventral, flexionar as pernas e recuperar a posição vertical com pes
no chão
8- Respiração com macarrão, flutuação ventral sem aJuda Idem ao antenor sem a
ajuda do companheiro.
9- Bate perna na borda: Para miciar o movimento das pernas do crawl uttlizaremos
o auxílio da borda da piscina. Com as mãos apoiadas na borda executar o
movimento da perna do crawl (pernas alternadas e semiflexionadas, com pes
soltos e estendidos, movimento de pequena amplitude e rápido). Incentivar o
aluno a executar o movimento de forma que seus pés não JOguem agua para
cima, nem que fiquem mUJto abaixo da linha da água, isto é, a planta dos pés
aparecem fora da água fazendo "espuma" na água.
10- Bate perna crawl no macarrão com aJuda: Continuando o trabalho progressivo
da obtenção da flutuação e propulsão atraves da perna do crawl utilizaremos o
34
macarrão na frente do corpo, passando por baixo das axilas Para dar maJOr
segurança para o aluno miciante, executará este trabalho em dupla, com o
aux1har segurando no macarrão perto das mãos do companherro (foto 03 ).
16- Bate perna crawl com prancha· Idem ao anterior sem a ajuda do companheiro
36
17- Perna costas com prancha atrás cabeça. Com o objetivo de adquirir a progressiva
Foto 07 - "Tartaruga"
19- 'Tartaruga", estende corpo, flexiona e desce: Para atingir a posição de flutuação
ventral sem apoio nenhum, este exercício tem se mostrado mUJto importante nos
cursos do Sesc Campinas Inicialmente o praticante deverá executar o
movimento acima descrito (exercício número 18), estender o corpo para a
aqutsição da flutuação ventral, voltar na posição da "tartaruga" e recuperar os
pés no chão.
20- Deslize com ajuda: Em duplas, um dos participantes segura nas mãos do outro
que trá executar o movimento. Segurando na mão do companheiro o aluno
deverá colocar o rosto na água, exptrando o ar, dar um leve impulso no chão da
ptscina e projetar seu corpo para frente em posição honzontal
21-Ensinar como recuperar o corpo usando os braços: o aluno ter a certeza que Irá
conseguir recuperar a posição vertical para retirar o rosto da água e inspirar o ar,
acreditamos ser o passo mais tmportante para que ele esqueça de seus medos,
inseguranças e, algumas vezes, de seus traumas e se permita uma convivência
prazerosa com o meiO líquido Para atingir este propósito esta atividade deve ter
grande atenção do professor, utilizando-se de uma explicação clara e
acompanhamento mdividual principalmente dos alunos que apresentam mrus
medo da água. Para recuperar a posição vertical quando estamos na posição de
deslize em decúbito ventral (na horizontal), o movimento dos braços será de
fundamental1mportância Se ao dirigir as pemas em direção ao chão utilizarmos
38
aux1liar para ir diminuindo este apoio se for possível, 1sto é, sem perm1t1r que
seu am1go afunde o rosto na água. A prancha deve ser pos1c1onada sobre o
abdômen, com os braços abraçando esta, executando a perna da mesma forma
explicada no exercício número 13.
26- Perna costas com prancha abraçada: Idem ao exercíc1o antenor sem o auxílio do
companheiro
27- "Jacaré" (deslize com perna crawl - foto 09) Com o corpo em flutuação na
posição horizontal e ventral, os braços estendidos à frente, mãos unidas, executar
a perna do crawl Quando for respirar colocar os pés no chão.
Foto 09 - "Jacaré".
28-Jacare com "cachorrinho" para respirar: Idem ao exercíciO antenor, com a
ut1l1zação do "cachorrinho" (exercício número 29) para resptrar e volta ao
"jacaré" (exercício número 27).
29- "Cachorrinho": Este movimento é uma ótima opção de técmca de sobrev1vênc1a,
e é muito utilizado por pessoas que não tem conhecimento das técnicas dos
nados da natação como meio de deslocamento no me1o líquido Consiste de
mov1mento das pernas semelhantes ao do nado crawl. e os braços flexiOnados,
alternados, em baixo da cabeça, executando pequenos movimentos circulares
para bruxo e para trás (como se estivesse "cavando" a água) e cabeça elevada
frontalmente todo o tempo (foto 1O).
40
Foto I O - "Cachorrinho"
30- Na borda: perna crawl e um braço: Paratmciar o movimento do braço do crawl a
borda é um ótimo e estável apoio Este movimento será executado com uma das
mãos permanentemente apo1ada na borda, e a outra se desligando da parede para
que o braço possa movimentar-se, com o rosto submerso Poderemos praticar
este movtmento combinando com a perna do crawl, ou se os alunos tiverem
mruores dificuldades, com os pés apoiados no chão. O objetivo do curso de
inic1ação à natação não é dar detalhes técnicos do melhor movimento, mas
proporcionar informações básicas para um mov1mento eficiente e de fácil
aprendiZagem Por esta razão não transmitiremos informações como as
espectficidades do movimento aquático (movimento do "S"). No entanto
informaremos ao nosso aluno que na fase aerea manter os braços flexionados,
com o cotovelo como a parte mais elevada, resultará em um movimento mais
suave sem extgtr demats da articulação dos ombros: e que o obJetivo da fase
aquática é apOiar o braço na água á frente da cabeça e empurrar está em dtreção
das coxas. Executar algumas vezes o braço direito, depois repetir com o braço
esquerdo. Se tiver utilizado pnmeiramente este movimento com os pés no chão,
exercitá-lo com as pernas do nado crawl antes de passar para a próxima fase.
31- Na prancha perna crawl e um braço Idem ao exercício anterior (número 30)
com o apoio da prancha.
32- Na borda: alterna braço crawl: Idem ao exercício número 30 alternando as
braços enquanto expira o ar na água.
33- Na prancha alterna braço crawl: Idem ao exercício número 32 com o apoto da
prancha
34- Flutuação dorsal com ajuda. Uma eficiente flutuação dorsal é ftmdamental para
a sobrevivêncta aquática sem mwto gasto de energia. Algumas informações
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Foto 13- Uma mão apotada na borda resptração lateral com pé no chão
40- Uma mão na prancha: respiração lateral· Idem ao exercício anterior (número 39)
com o apoio de uma das mãos na prancha.
41- Na borda - respiração lateral e um braço: Com o auxílJO da borda executar o
movtmento do braço do crawl com a respiração lateral simultaneamente (foto
14), ao expirar as duas mãos deverão estar apotadas na borda da ptscina.
Foto 16 Crawl.
48-Crawl até o meio do percurso e volta sem colocar o pé no chão· Este é outro
mov1mento que tem como objetivo assegurar a sobrevivência aquática do aluno.
Cons1ste do movimento do nado crawl até determmada distância da p1scina
voltar para o local de início do exercício com a transição da posição de decúb1to
ventral para decúbito dorsal sem colocar os pés no chão (foto 17).
Foto 17 - Posição de transição para mudança de direção sem apoiar os pés no chão
49-Submerso passando no me10 da perna do companheiro Esta atividade de fundo
lúd1co e recebida pelos nossos alunos com mUJta d1versão Proporciona uma
nova v1vência corporal aquática Já que a mruoria dos alunos em questão antes do
curso nunca atingiram o fundo da p1scina com a mão. O exercício é executado
em duplas sendo que um dos participantes permanecera com as pernas afastadas
em pé, e o outro se colocará a frente deste. O executante deverá executar a
expiração no meio liquido, permitir que o companheiro o direciOne para ba1xo
de suas pernas afundando-o, e executar movimentos que o auxihe para atingir
seus objetivos.
50- ''Golfinho": O "golfinho'' é o mesmo mov1mento que executamos para passar
por baixo da perna do companheiro. Consiste em um pequeno salto vert1cal, em
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7) Considerações Finais
8) Referências Bibliográficas
R<\POSO, R. Natacão: saltos ornamentais, Walter pólo, aqualung, surf, esqui, balé
aquático. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1984.
RODRIGUES, R Primeiros socorros no esporte. Guarulhos: COMEPE, 1973.
TAFlJRI, R. F. Técnicas de resgate & salvamento aquático. Poços de Caldas: ENAF,
1997. (apostila).
WILKIE, D.;JUBA, K. Iniciação a natacão. Lisboa: Presença, 1984_