Gestão de Produção
Gestão de Produção
Gestão de Produção
DOCENTES:
Miguel Massingue Eng.º Electrotécnico.
Pós Graduação em Gestão de Empresas
Sérgio Mavie Licenciado em Informática.
Pós Graduação em Gestão de Empresas.
Frederick Taylor
Elton Mayo
Os adeptos da teoria X tal como Taylor, têm uma visão mais pessimista sobre o
comportamento humano. Acreditam que as pessoas são por inerência,
normalmente preguiçosas, e precisam dum “empurrão” para produzirem com
estímulos e punições. Acreditam que o trabalhador não tem criatividade e
ambição e pouco poderá oferecer à gestão senão a mão de obra.
Por que nem a abordagem dos métodos científicos nem a das relações
humanas poderiam ser usadas com sucesso em todos os momentos, os
proponentes da abordagem da contingência (abordagem contingêncial)
acreditam que os gestores deveriam alternar e combinar as duas teorias para
ajustá-las a cada situação. Se métodos clássicos de Taylor, se pudesse
combinar com um pouco da Teoria Z Japonesa, tanto seria melhor quanto os
resultados fossem bons.
CRIADOR OU
ANO CONCEITO OU FERRAMENTA
INTRODUTOR
Princípios de gestão científica:
FrederiK W. Taylor
1911 formalização de conceitos do estudo do
(USA)
trabalho e da medida do trabalho
Estudo dos movimentos; conceitos Frank e Lillian Gilbreth
1911
básicos da psicologia industrial. (USA)
1913 Linha de montagem Henry Ford (USA)
Gráfico de programação de actividades
1914 Programação linear Henry L. Grantt (USA)
Planos de pagamentos de salários
Aplicação do modelo de lote económico
1917 F. W. Harris (USA)
no controlo de stocks
Walter Shewhart, H. F.
Controlo por amostragem e tabelas
1931 Dodge, e H. G. Romig
estatísticas para controlo de qualidade
(USA)
Estudos de Hawthorne. Uma visão nova
1927 - 33 Elton Mayo (USA)
na motivação dos trabalhadores
Amostragem de actividade no estudo do
1934 L.H.C. Tippett (UK)
trabalho
Aproximação de grupo a problemas com
1940 Grupos de IO (UK)
sistemas complexos
George B. Dantzig
1947 Métodos simplex de programação linear
(USA)
Desenvolvimento extensivo de
ferramentas de IO: simulação, teoria das
Anos 50 e
filas de espera, teoria das decisões, USA e UK
60
programação linear, hardware e software,
técnicas de planeamento PERT e CPM
Desenvolvimento de uma grande Empresas de fabrico de
variedade de programas de computadores,
computadores para tratamento de investigadores e
Anos 70 problemas de rotina de programação da utilizadores (USA,
produção, stocks, implantação fabril, Europa Ocidental,
previsão, e gestão de projectos, rápido Joseph Orlicky e Oliver
desenvolvimento do MRP Wight (USA)
Utilização extensiva do JIT, TQC e Tai-Ichi Ohno da Toyota
Anos 80
automação fabril (CIM, SPF, CAD/CAM, Motors (Japão) A. V.
Mercado
Estratégia da empresa
Gestão de Operações
Recursos
Humanos Instalações Materiais Processos
Sistemas de P&C
O mercado
Clientes da empresa para seus produtos e serviços
Orienta a estratégia global da empresa
Estratégia da empresa
Baseada na finalidade última da empresa
Estratégia de Produção
Especifica de que modo a empresa utilizará as suas capacidades de
produção para assegurar a estratégia global
A Gestão de Produção
Ocupa-se dos recursos directos de produção da empresa
Envolvente contextual
Conjunto de características que definem o exterior da organização, (de
características sociais, culturais, éticas e económicas próprias que
definem o sistema social da qual faz parte), e que condicionam o
campo das possibilidades da sua actuação, ao mesmo tempo em que
lhe concedem o essencial da sua razão de ser.
contextual
transaccional
Controle/
Constrangimento
Sistema
ambiente
ambiente
1. O volume de produção
2. O custo (materiais, mão de obra, distribuição, desperdício, sucata,
etc.)
3. Ocupação (equipamento e mão de obra)
4. Qualidade e fiabilidade do produto
5. Cumprimento de prazos
6. Investimento (retorno do activo)
7. Flexibilidade na mudança de produtos
8. Flexibilidade na variação do volume de produção
Marketing
Pessoal
Força de
trabalho
Actividades de
Estratégia
Estratégia da
Estratégia da
da empresa
empresa
empresa
transformação
Núcleo técnico
Finanças
Equipamento capital
É claro que estas transform ações não se excluem entre si. Uma organização
pode ter uma ou várias dessas funções, para além das funções de gestão e de
apoio.
Ambas são a forma como a organização se liga aos seus clientes. Antigamente
no processo de produção a ênfase era no fluxo de materiais, mas hoje a ênfase
no processo produtivo é cada vez mais no fluxo de informação.
MODELO DE PORTER
Estrategia da Estrategia de
empresa Producao
Medida de
- Diagnostico - Objectivos
desempenho
- Potenciais de - Variaveis
utilidade instrumentais
Mudancas no Potenciais de
contexto utilidade
O Porter:
Estratégia é posicionar a empresa face aos concorrentes de modo a
torná-la única por um período de tempo relativamente longo.
Eficiência Operacional:
Conjunto de melhorias possíveis e continuas que as
empresas em produção vão conseguindo, na interacção
umas com as outras. Exigem trade off no relacionamento.
ESTRATEGIA OPERACIONAL
OBJECTIVOS OU VARIAVEIS
POLITICAS INSTRUMENTAIS
- Processo
- Capacidade
- Custo
- Produto
- Qualidade
- Gestao de stocks
- Prazo de entrega
- Forca de trabalho
- Flexibilidade
- Gestao de qualidade
- Inovacao
- Planeamento e
programacao
Produto
Dimensão dos lotes
Estabilidade de concepção
Nível de integração (muitos produtos, diferentes produtos, etc.)
Processo
Tipo de processo
Equipamento geral ou especifico
Grau de automatização
Capacidade
Uma grande capacidade ou varias pequenas capacidades
Fazer ou comprar
Fabrica focalizada
Gestão de stocks
Altos custos de posse, ou
Maiores custos de encomendas
Grandes stocks de segurança ou pequenos stocks de segurança
Forca de trabalho
Tipo de mão de obra a utilizar
Grau de especialização dos recursos humanos necessários
Nível de autonomia
Que estratégia de planeamento agregado utilizar: nivelamento da força de
trabalho ou adaptação à procura?
Qualidade
Ganhar flexibilidade, utilizando uma política de qualidade com base na
prevenção
Inspecção sistemática
Utilização de normas no sistema de produção
Planeamento e programação
Planear e programar são inerentes a todos os objectivos: prazo de
entrega, qualidade, flexibilidade e custo.
Especialmente tem uma relação com o prazo de entrega: tempos de
paragens curtos e adopção do JIT
Nível de controlo a adoptar conforme o tipo de planeamento agregado e
programação
O processo de decisão
A empresa pode considerar-se uma PESSOA COLECTIVA que se
movimenta por objectivos (implícitos ou explícitos) num dado contexto
social, orientada internamente por valores e agindo segundo processos
(tecnológicos, burocráticos, de informação, ...)
1. Variáveis internas
a. Recursos Internos (tecnologia, capacidade, mão de obra, ...)
b. Processos (tecnológicos, burocráticos, de organização, ...)
c. Valores (cultura da empresa)
2. Variáveis externas associadas ao contexto
3. Processo cognitivo
Forma como a informação é captada e interpretada (sistema
de informação)
Sistema de
* Valores
Informação
* Processos
Tratamento
de informação
Estrutura (processos
de suporte cognitivos)
e recursos
Resultados
Feedback
O conflito potencial
Flexibilidade e integração são atributos da pessoa humana que podem
ser transportados para a pessoa colectiva (salvaguardando as
especificidades). Na pessoa humana a integração dum todo, é suportada
no essencial pelo sistema neurológico. Na pessoa colectiva (empresa), a
identidade é a integração do todo, suportada no essencial pelo sistema de
informação.
MARKETING FINANÇAS
- Adaptar linhas de produção à criação - Lançamento de produtos que
de novos produtos aumentam o lucro
- Introdução de novos produtos - Seleccionar produtos de maior
- Modificação de produtos existentes rentabilidade
- Eliminar produtos marginais
PRODUÇÃO
- Fazer poucos produtos
- Fazer produtos similares
- Minimizar custos
Na verdade muitas empresas destinam uma boa parte dos seus recursos a
alimentar um programa de renovação ou rejuvenescimento contínuo por meio de
equipas de I&D. Na tabela, embora não se mostrem interligações, actualmente
estas são comuns.
Análise do mercado
Escolha de características
Selecção do produto Análise económica
específicas do produto
Viabilidade em geral
Avaliação de concepções
alternativas em relação à Selecção da melhor concepção,
Concepção preliminar fiabilidade, manutibilidade e incluindo factibilidade
tempo de vida
Escolha tecnológica
Selecção do processo Avaliação de tecnologias e
Escolha de equipamento específico
métodos alternativos
e sequência de processo e s
Decisões de produção
a jusante, incluindo
Planeamento de capacidade
Planeamento de produção
Programação
O que produzir?
Critérios de produção
Respeitam a compatibilidade com os processos
com os equipamentos
com as instalações
com os fornecedores
Critérios financeiros
Combinam preocupações de marketing e de produção
Avaliam as necessidades de investimento
Avaliam o risco
Procedem à análise de custos
Determinam a margem de lucro previsível
Determinam a duração do ciclo de vida
PST PSC VA L V
IVP =
CPT
Na concepção preliminar
Desenvolvem-se alternativas que satisfaçam os aspectos
conceptuais do produto seleccionado
Especificação de atributos fundamentais do produto tais como:
fiabilidade
manutibilidade
vida útil
TPC.:
Por exemplo:
Pode começar por identificar o que vai produzir, o seu sistema, e por que a
escolha do produto identificado e não outro, ou seja donde partiu a ideia, depois
por diante identificar outras etapas e decisões chave a tomar até o sistema
atingir o estádio de funcionamento estacionário (neste estádio identifique as
acções subsequentes a considerar)
(Máximo de 2 páginas)
De conversão
De fabricação
De Montagem
De teste
Indústria Serviços
Natureza e consumo do output tangível Intangível
Uniformidade do input Baixa Alta
Intensidade do trabalho Baixa Alta
Uniformidade do output Alta Baixa
Medição de produtividade Fácil Difícil
Uma situação desse tipo não é verosímil numa actividade industrial onde o
cliente geralmente contacta um serviço duma empresa que não é a que participa
directamente no processo de produção, enquanto este se desenvolve sem
qualquer contacto com o cliente.
Processos contínuos
Funcionam 24 horas por dia, para evitarem paragens e arranques
dispendiosos (indústrias de aço, dos plásticos, químicas, da cerveja e do
petróleo)
Processos repetitivos
São aqueles em que os artigos são produzidos em grandes lotes de
acordo com a mesma série de operações que os artigos precedentes
(produção em massa, utilizando linhas de produção (automóveis,
aparelhos eléctricos, componentes electrónicos, pronto a vestir e
brinquedos)
Processos intermitentes
São aqueles em que os artigos são fabricados em pequenos lotes ou
“batches”, muitas vezes de acordo com as especificações dos clientes
(oficinas de manutenção, fabrico de equipamento e o vestuário à medida).
Igualmente a produção de artigos um a um é classificado de intermitente
(fabricação de grandes turbinas, aviões, navios e projectos importantes
como acontece na c. Civil)
Volume
Produtos Poucos Alto
Baixo
múltiplos produtos Alta
Volume
Baixo Volumes Estandardi
Um tipo
Volume maiores zação
Flexibilidade (Alta)
Custo Unitário (Baixo)
Impressora
Repetitivo
Comercal
Restaurante
Francês
Equipamento
Intermitente Pesado
Pastelaria
Montagem de
Linha de
automóveis
Montagem
Burger King
Fábrica de
açúcar
Contínuo (Refinaria) Flexibilidade (Baixa)
Custo Unitário (Baixo)
PROCESSO TECNOLÓGICO
A indústria de processo (ex.: química, alimentar) é tomada como modelo por que
os seus processos não necessitam da intervenção manual dos trabalhadores.
400
Receitas de Comprar a
300 UM/Un 200 UM/Un
C Fabricar no C. de
300
maquinagem a 15UM/Un
A
200
D
Fabricar num torno
B semiautomático c/ CN, a 75UM/Un
100
0
0 500 1000 1500 2000 2500
Número de unidades
MEDIÇÃO DA PRODUTIVIDADE
Outputs
Pr odutividade
Inputs
Output Output
P. Multifactor = ou
MãodeObra Capital Energia MãodeObra Capital Materiais
Problema 1:
Problema 2
Na sede da Em
Companhia Moçambique
Volume de vendas (unidades) 1 m USD 15 m MT
Outros Proveitos 1 m USD 1.250.000
MT
Mão de Obra (horas) 24.000 (50 25.000 (150
USD/h) MT/h)
Matérias primas (Moeda) $200000 MZM
150*103
Capital (horas de utilização de equipamentos) 18.000 20.000
Outros custos 20.000 3.000.000
Problema 3:
106 MT
DEFINIÇÃO DE CAPACIDADE
Capacidade é definida como a quantidade de output que pode ser obtida num
processo dentro dum período de tempo
Capacidade máxima é o output máximo que pode ser obtido quando os recursos
produtivos forem utilizados no máximo. De salientar que neste nível máximo, a
utilização de recursos pode ser ineficiente (custos elevados, horas
extraordinárias de trabalho, elevados custos de operação e manutenção, etc.)
Factores Externos:
Regulamentação governamental (horas de trabalho diárias,
segurança, poluição, etc.), acordos sindicais e capacidade de
fornecedores
Factores Internos:
Concepção de produtos
Serviços e funções de pessoal (formação dos trabalhadores,
motivação, aprendizagem, conteúdo de função e métodos), implantação e
fluxo produtivo da instalação, capacidade de equipamento, sua
manutenção, sistema de gestão de materiais e de controlo de qualidade e
capacidade de gestão
Economia Deseconomia
de Escala de Escala
Melhor nível
de Operação
Volume de Produção
ECONOMIAS DE ESCALA
Fábrica de
100 unidades
Fábrica de
200 unidades
Fábrica de
300 unidades
CapacidadeUtilizada
Taxa de utilização da capacidade =
Capacidadedoprojecto
(melhorpontodeoperação)
CAPACIDADE DE SEGURANÇA
Problema 3.:
Uma fábrica de Cajú sediada em Murrupula tem uma previsão de procura
de castanha de caju de 1 bilião de Meticais por mês. A capacidade do
projecto da fábrica é de 1,2 biliões de Meticais por mês. Calcule:
FOCALIZAÇÃO DA CAPACIDADE
a. Suborgnizações
b. Políticas de equipamentos e de processamento
c. Políticas de gestão da força de trabalho
d. Métodos de Controlo de Produção
e. Objectivos de Produção
Etc.
Mesmo que produzam por baixo do mesmo tecto, por ex. Shoprite,
Grupo de pastelaria e padaria Oásis, etc.
EQUILÍBRIO DE CAPACIDADE
ou seja
nr.totaldehoraspadrãonecessárias
As horas reais necessárias =
Pr odutodaseficiências
T
A=
Eo * Ew * Em
Onde:
Problema 5
2035,1
NR= = 11,56 máquinas
176
FLEXIBILIDADE DA CAPACIDADE
FÁBRICAS FLEXÍVEIS
Se o tempo de mudança é nulo tal significa máxima flexibilidade.
Ex.: Os circos – mudam de cenários num apagar e acender de
luzes
PROCESSOS FLEXÍVEIS
Sistemas flexíveis de produção
Equipamentos simples e de fácil preparação
Economia de objectivo: múltiplos produtos de custo menor que
produzidos separadamente
Onde em qualquer um dos processos flexíveis a mudança deve ser
de baixo custo
TRABALHADORES FLEXÍVEIS
Domínio de múltiplas técnicas
Podem trocar de um tipo de tarefa para outra
Com formação e preparação mais vasta que os especializados
PLANEAMENTO DE CAPACIDADE
b Acontecimento fortuito
Rendimento: $400 000/ano, 10 anos
Vide página 296, figura 7.6 Pesquisa de fábrica: empresa XYZ, onde se ilustra a
unidade de decisão, o nível a que é tomada a decisão principal e os critérios de
decisão seleccionada.
A programação linear
Os sistemas de análise por atributos
Análises detalhadas de custos, e
Análise do Centro de gravidade
A PROGRAMAÇÃO LINEAR
Estas técnicas são talvez as mais usadas na prática, por que proporcionam um
mecanismo de combinar factores de decisão num sistema de pontuação que
nos permite avaliar a localização pelo total de pontos resultantes da análise.
A limitação deste método é que não tem em conta o grande intervalo de custos
que pode ocorrer para cada atributo.
Para eliminar essa limitação, Hicks e Kumtha, One way to tighten up plant
location, industrial engineering, 1971, sugerem que os pontos possíveis para
Exemplo:
Lugar atractivo
Comunicada quer HP
Duas horas de avião até São Francisco
Taxas de fretes
Engenharia de nível graduado
Disponibilidade de mão de obra
Para TPC.:
Quais acham que foram os atributos que levaram a Air Corridor a escolher a sua
localização em Nampula?
n n
dixVi
i 1
diyVi
i 1
Cx= n
; CY= n
Vii 1
Vii 1
Onde,
Cx= Coordenada x do centro de gravidade
Cy= Coordenada y do centro de gravidade
dix= Coordenada x da i-ésima instalação existente
dix= Coordenada y da i-ésima instalação existente
Vi= Volume de mercadorias deslocadas de ou para, a i-ésima instalação
Exemplo:
A Hioctane Refining Comany necessita de localizar uma instalação de
armazenamento intermédio entre a sua fábrica em Long Beach e os seus
distribuidores principais. O mapa de coordenadas é mostrado na figura
abaixo. A quantidade de gasolina expedida de ou para a fábrica e
distribuidores é indicada na tabela mais abaixo.
500
300
100
Long Beach (325, 75)
Assim, tentar encontrar uma boa solução, uma solução óptima, pode ser
extremamente moroso, mesmo para um problema relativamente simples.
Exemplo:
Procedimento de solução:
Fase 3: Para cada linha, compare o custo de cada coluna com o das
comunidades já localizadas. Se o custo for inferior, não o modifique. Se
for superior, reduza o custo para o menor das comunidades já
seleccionadas.
Fase 5: Repita a fase 3, reduzindo cada um dos valores da linha que excedam o
valor da coluna agora seleccionada.
Da
comunidade A B
A 0 88
B 78.4 0
C 0 0
D 0 0
78.4 88
1. Variável de decisão
2. Função objectivo
3. Restrições
32
30
28
Óptimo
24
B = 10
Região de
possibilidades
não admissiveis
20
16
Região de
Brinquedo do tipo A, por dia
possibilidades
admissiveis
2A + 4B = 32 mMT
Rectas da
12
Função
Objectivo
2A + 4B = 64 mMT
8
4A + 6B = 120 mMT
4 8 10 12 16 20 24 28 32
Exercício:
Máquinas M1 M2 M3 Lucro
Produtos Unitário
P1 11 min 7 6 9$
P2 9 12 16 10$
Capacidade admissível 9900 8400 9600
O MÉTODO SIMPLEX
Maximizar Z= f(x,y)= 3x + 2y
sujeito a restrições: 2x + y 18
2x + 3y 42
3x + y 24
x 0,y 0
Introduzir uma variável de folga sx por cada uma das restrições, para
convertê-las em igualdades, resultando num sistema de equações
lineares:
2x + y + s1 = 18
2x + 3y + s2 = 42
3x +y + s3 = 24
- 3x - 2y + Z = 0
Tabela I . Iteração nº 1
Base Variável de decisão Variável de folga Valores solução
x y S1 S2 S3
S1 2 1 1 0 0 18
S2 2 3 0 1 0 42
S3 3 1 0 0 1 24
Z -3 -2 0 0 0 0
B. Para encontrar a variável de folga que tem que sair da base, divide-se
cada valor da última coluna (valores solução) pelo valor correspondente
da coluna pivot, sempre que estes últimos sejam maiores que zero.
No nosso caso:
Se houvesse algum elemento menor ou igual que zero, doe não faríamos
quociente. No caso em que todos os elementos são menores ou iguais a
zero, então teríamos uma solução indesejável e parava-se com a
metodologia de solução via método SIMPLEX.
Caso calcular os quocientes, dois o mais forem iguales, tal indica que
qualquer das variáveis correspondente pode sair da base.
Linha do pivot:
Vamos ver um exemplo uma vez calculada a linha do pivot (linha de x na Tabela
II):
Velha linha de S2 2 3 0 1 0 42
- - - - - -
Coeficiente 2 2 2 2 2 2
x x x x x x
Nova linha pivot 1 1/3 0 0 1/3 8
= = = = = =
Nova linha de S2 0 7/3 0 1 -2/3 26
Tabela II . Iteração nº 2
Base Variável de decisão Variável de folga Valores solução
x y S1 S2 S3
S1 0 1/3 1 0 -2/3 2
S2 0 7/3 0 1 -2/3 26
S3 1 1/3 0 0 1/3 8
Z 0 -1 0 0 1 24
Como nos elementos da última linha existe um número negativo, -1, significa
que não logramos chegar à solução óptima. Assim há que se repetir o processo:
e como o menor quociente positivo é 6, temos que a variável de folga que sai
é S1.
Como nos elementos da última linha existe um que é negativo, -1, significa que
não logramos chegar à solução óptima. Assim há que se repetir o processo:
A. A variável que entra na base é S3, por ser a variável que corresponde o
coeficiente -1
e como o menor quociente positivo é 3, temos que a variável de folga que sai
é S2.
Obteremos a tabela:
Segue pela aresta BC, até chegar a C, donde pára e desdobra-se os dados da
Tabela III.
Conclui se com esta tabela, advertindo que esteja mover-se pela aresta DE
Necessidades de planeamento
Planeamento
Estratégico da
empresa
Planeamento
Financeiro
Longo Prazo Planeamento do
Previsão
produto e do
empresarial
mercado Planeamento de
recursos
(capacidade)
Planeamento
Agregado de
Produção (PAP)
Programação de Planeamento de
Planeamento de
montagem Final necessidades de
materiais
(FAS) capacidade
Curto Prazo
Controlo de Planeamento e
actividades de controlo de
produção (PAC) compras
Planeamento e controlo de inputs/outputs
Procura anual
Empresarial Atribui a produção
por artigo
por fábricas
por região
Determina os
Encarregado da Procura mensal
planos mensais de
Oficina para 5 meses por
produção de
artigo
artigos
Dimensão e
localização da Fábrica
Constrangimento
Tipo e quantidade de
equipamentos
Constrangimento
Distribuição da
Produção entre
fábricas
Caracterísiticas do Constrangimento
desempenho e
resultados da operação
Planeamento da
capcidade da fábrica
Constrangimento
Programa da
produção de artigos
Disponibilidade de
matérias primas
Externas
à empresa
Comportamento dos
Procura do mercado
concorrentes
Planeamento da
Produção Condições
Capacidade externa económicas
(e.g.: subcontratação)
Actividades
Capacidade Mão de Obra Internas à
Níveis de stocks necessárias
física actual actual empresa
para a produção
horas extraordinárias,
subcontratação
mão de obra extra, etc
Este plano é então modificado por métodos matemáticos ou por tentativas para
se obter um Plano Final, que se espera de menor custo.
Necessidade mínima de produção = col.(1) mês de Abril x 6 meses x 5hrs/un : (soma col.(2) x 8hrs/dia) = (750x6x5):(125x8)= 22.5
= 23 trabalhadores
CUSTO PLANO1: Prod. Exacta PLANO 2: Força de trabalho PLANO 3: Força de trabalho PLANO 4: Força de Trabalho
Força Trabalho Variável const. Stocks e rupturas de reduzida; subcontratação constante; Horas extraordinárias
stocks variáveis
Admissão 6400 0 0 0
Despedimento 7728 0 0 0
Stock em excesso 0 68 0 67.5
Faltas 0 3540 0 0
Subcontratação 0 0 76456 0
Horas extraordinárias 0 0 0 21240
Tempo Fixo 168000 160000 92000 160000
TOTAL 182128 163608 168456 181308
A melhor estratégia, seria recomedar a esta companhia, produzir conforme o plano, usando a estratégia do Plano de Produção 2, i.e. Força de trabalho
constante, variado os stocks e rupturas de stocks.
Como pode imaginar, caro colega, foi a si, encarregado de elaborar o Plano, e
para o efeito, disponibilizaram-lhe a seguinte informação, para o auxiliar:
O CONTROLO E OS STANDARDS
A QUALIDADE
A qualidade não significa por exemplo o produto mais caro numa dada classe de
produtos, como a Rolls Royce, na classe de viaturas. Um produto, dizemos ser de
qualidade quando satisfaz conforme as expectativas. Por exemplo produtos simples tais
como clips de segurar papeis juntos, poderão ser considerados de alta qualidade desde
Joseph Juran, fala do conceito de (fitness for use) “pronto para usar” referindo-se à
qualidade. Para ele “os consumidores deverão contar com o produto ou serviço para
aquilo para o qual o precisam ou querem”. Os produtores devem produzir com alta
qualidade, ao mesmo tempo em volume de produtos e menores paragens no processo
de produção.
W. Edwards Deming tornou-se famoso por ter ensinado Qualidade aos Japoneses nos
anos 1950’s, numa altura em que a indústria Americana nem dava nenhuma importância
à questão. Demming propôs que a qualidade poder-se-á alcançar através da:
68%
-1 -1
Medições fora dos limites sinalizariam um “problema especial”, significando que na linha
de montagem existe uma avaria “grossa”. Neste caso o sistema considera-se “fora do
controlo” e dá se ordens para o operador tomar acção correctiva.
_
Volume
X
médio das
amostras
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Uma mudança brusca no valor do X sugere que há um problema mecânico ou um novo operário não
familiarizado com as especificações
Escala: O
R
maior menos
o menor da
amostragem
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Horas do turno
Um crescimento do R pode sinalizar que uma máquina pode estar a avariar, o controlo da máquina
pode estar a oscilar e saindo das especificações, ou que algum trabalhador está ficando fatigado
Outro Guro, o Philip Crosby, tornou-se famoso pela sua célebre afirmação de que a
“qualidade é grátis” (Quality is free).
Crosby propôs que o objectivo final dum programa de qualidade é Zero Defeitos. Os
gestores vêm desenvolver esforços concertados para alterar tanto o método de
concepção da produção (produto) ou o método de produção de modo a melhorar a
qualidade. Na opinião de Crosby, quaisquer custos incorridos na melhoria de qualidade
seriam compensados pela p oupança em materiais e trabalho gastos outrora na
correcção de defeitos.
CUSTOS DE QUALIDADE
Muitas vezes ocorrem melhorias de produtividade como sub-produto dos esforços para
reduzir custos de qualidade.
Exercício:
Calcule a produtividade dum banco que processou 2080 pedidos usando uma mão de
obra durante 640 horas, ao custo de 350 MT/hora, gastou 2600 formulários, ao preço de
7,00 MT/formulário e despendeu 150.000 MT para cobrir custos dos sistemas
aplicacionais e de comunicações.
TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO
1 - INTRODUÇÃO
O maior desafio nos próximos tempos, dos gestores das empresas moçambicanas,
grandes ou médias, pequenas ou empreendedores individuais, será a busca da
excelência na gestão e optimização do uso de recursos, a redução de custos, usando
de forma mais ao menos intensiva as novas tecnologias de produção, implementando
programas ou organizações de melhoria de qualidade, menor custo, máximo
aproveitamento e desperdício zero.
Foi basicamente a partir da segunda metade dos anos 70 que os principais países
ocidentais industrializados começaram a sentir o impacto da prática de uma nova
forma de competição global, por parte de países como o Japão, Coreia do Sul, Taiwan
e outros. Descobriu-se, então, que na raiz das tecnologias avançadas de produção e
novas filosofias de gestão empresarial, tais como JUST-IN-TIME ( JIT), Total Quality
Control (TQC), Computer Aided Design (CAD), Computer Aided Manufacturing (CAM),
Flexible Manufacturing System (FMS) e Computer Integrated Manufacturing (CIM),
estava, na verdade, a implementação da "Filosofia de Excelência Empresarial".
Desde então, e intensificando-se cada vez mais no decorrer dos anos 80, as
empresas despertaram para a nova realidade, e novas tecnologias avançadas de
produção e filosofias de gestão empresarial começaram a ganhar espaço e maior
atenção, tanto em nível das próprias empresas, como em nível de académicos e
pesquisadores. Foi nesse novo ambiente que se identificou a necessidade de se
desenvolver uma forma de integração conceptual e sistémica entre os processos de
controle de gestão e de gestão de Produção (Nakagawa, 1993).
De acordo com Coopers & Lybrand (1994) nos últimos anos, com a rápida evolução
tecnológica, o ciclo de vida dos produtos vem acentuando o uso de sistemas
informatizados cada vez mais abrangentes e rápidos, como é o caso do CIM
(Manufactura Integrada por Computador).
5 - JIT - Just-in-Time
Todas as actividades que não agregam valor ao produto devem ser eliminadas;
Contínuo aperfeiçoamento;
Eliminação de desperdícios.
11 - Células de produção
Na TOC, todo o processo de filosofia empresarial deve estar centrado nas receitas e
não nas despesas e custos. As despesas e custos são apenas recursos para produzir
receitas e ganhos.
Goldratt tem expresso, até de forma violenta que a contabilidade de custos não tem
valor nenhum para a empresa, sendo até um empecilho para o alcance de suas metas
de resultados positivos.
15 - CONCLUSÃO