Introdução À Gestão
Introdução À Gestão
Introdução À Gestão
Organização:
• Tem de ter um objetivo, se não, não faz sentido existir.
• É necessário planos para atingir os objetivos;
• Afetação (seleção) de recursos humanos e matérias para atingir os objetivos;
• Avaliação se os objetivos foram atingidos: fase de controlo entre o que o que realizámos e o
que desejamos (objetivos).
Gerir (gestão) é processo de planear, organizar, liderar e controlar a utilização dos recursos
postos à disposição da organização, a fim de alcançar os objetivos pretendidos, de maneira
eficiente e eficaz.
Funções da organização:
• Servem a sociedade – refletem valores e necessidades culturais;
• Realizam objetivos – 2+2 = 5 efeito sinergia, o todo é superior à soma das partes;
• Preservam o conhecimento – ponte entre as gerações passadas, presentes e futuras;
• Proporcionam carreiras profissionais – proporcionam rendimentos, satisfação, auto-
realização e sobrevivência.
O processo da gestão:
• Planear, Organizar, Liderar, Controlar a utilização de recursos postos à sua disposição. Em
geral, os princípios de gestão são considerados universais, pois visam alcançar os objetivos
pretendidos obtendo o melhor desempenho.
PLANEAR: Processo que consiste na definição dos objetivos a atingir e a melhor forma dos
alcançar, e os meios a utilizar.
Existem três planos:
• Estratégicos – planos de longo prazo, definidos pelos gestores de topo;
• Táticos – planos de médio prazo, normalmente elaborados e executados pelos gestores de
nível intermédio;
• Operacionais – planos de curto prazo, executados pelos gestores de nível baixo (os
operacionais).
Os objetivos devem ser SMART:
Specific – não há dúvidas quanto ao seu entendimento;
Mensurable – permitir comparar os resultados obtidos com os planeados, apurar desvios e
identificar as causas dos mesmos;
Appropriate – realistas e adequados;
Relevant – estão de acordo com a missão da organização;
Timed – devem ser calendarizados.
Teorias contemporâneas
Sistémica:
A perspetiva sistémica coloca o enfâse nas constantes interações entre a organização e o seu
meio envolvente externo e interno. Um sistema é composto por inputs, processos de
transformação, outputs e mecanismos de feedback.
Abordagem sistémica - 2 tipos de sistemas:
Fechados – auto-suficientes; não recebem recursos; nem trocam energia com o exterior. Se os
recursos se esgotam, os sistemas fechados sofrem de entropia e entram em colapso.
Abertos – em contraste desenvolvem relacionamentos com o exterior, do qual dependem.
Propriedades :
Adaptabilidade: capacidade do sistema se modificar a si próprio nos seus aspetos estruturais
próprios e na sua própria constituição;
Entropia negativa: contraria a tendência para a desorganização, desintegração ou perda de
energia;
Diferenciação: existência de funções especializadas;
Equifinalidade: várias maneiras de atingir o mesmo resultado; Ciclo de eventos: o
funcionamento tem carater cíclico e repetitivo;
Fronteiras: delimitações entre subsistemas ou entre o sistema e o meio envolvente.
Contingencial:
De acordo com as caraterísticas da envolvente, tecnologia que suporta, da dimensão e
caraterísticas específicas, a organização tem de encontrar a melhor forma de gestão.
O termo contingência significa alguma coisa incerta ou eventual, isto é, que pode ou não
correr mal. A abordagem destaca: Não se atinge a eficácia com um único modelo
organizacional;
Ênfase: as organizações adaptadas ao meio ambiente tendem a superar aquelas que são
inadequadas.
Para esta abordagem contingente:
• Não existe uma melhor maneira de gerir uma empresa;
• Procura criar estruturas organizacionais e ações de gestão específicas para diferentes
situações que as organizações enfrentam;
• Defende a não aceitação de apenas uma teoria da gestão;
• Projeto flexível de organização;
• Ética da gestão com pretensão para resolver grande parte do problemas institucionais e
políticos.
Learning Organization
Gestão que se baseia na qualidade e nas melhorias contínuas.
Caraterísticas deste tipo de organizações:
• Visão e culturas fortes;
• Forma contínua de aprendizagem, quer em bases individuais, quer em bases organizacionais;
• Papel dos colaboradores – empowerment (poder dado aos funcionários de forma a enfrentar
e resolver problemas, permitindo um funcionamento mais eficaz).
• Todos na organização participam na organização e identificação de problemas;
• Aumento de experiências, capacidades e desenvolvimento.
A tradicional organização hierárquica vertical está a dar lugar a estruturas achatadas,
apoiadas por equipas de gestão auto-geridas, que colaboram entre diversos níveis e
departamentos. A qualidade é o objetivo principal em todos os níveis, com empregados a
controlarem e a aperfeiçoarem o seu próprio trabalho, através dos conhecimentos adquiridos.
A exigência ambiental que afeta as estruturas das organizações provoca uma pressão
crescente no gestor a todos os níveis de responsabilidade. Por isso, existe a necessidade de
encontrar soluções para o libertar dos problemas pontuais permitindo ver mais alto e mais
longe: DESCENTRALIZAÇÂO DE FUNÇÕES.
Objetivo: - Aliviar o gestor dos problemas da gestão corrente; - Os vários níveis de hierarquia
adquiram o dinamismo, espírito necessários e responsabilidade;
Consequências: A descentralização pode conduzir para a descoordenação da unidade.
Resolução:- Fixação de objetivos claros; - Fixação de uma política global em que cada
responsável formula as políticas de cada função; - Convergência de esforços, clarificação de
campos de atuação, evitar duplicações e soluções de continuidade.
Arquitetura da organização:
A estrutura de cada organização é singular, uma vez que deve sempre adaptar-se as alterações
de objetivos/politicas e para isso, deve ser flexível mas não em excesso, para não permitir a
anarquia. Regras gerais:
1. Unidade de comando – cada individuo deve estar na dependência imediata e receber
ordens e instruções de um único indivíduo;
2. Número limitado de níveis hierárquicos;
3. Equilíbrio entre a responsabilidade e o poder de decisão;
4. Definir o nível de decisão tão próximo quanto possível daquele em que se elaboram as
informações ou se desenrolam os acontecimentos;
5. Ter em atenção as caraterísticas da organização: técnicos, geográficos, económicos, políticos
e humanos.
6. A estrutura deve ser inspirada pela política global definida e apoiada no conhecimento do
passado.
Sintomas Típicos de Estruturas Imperfeitas: Dispersão e confusão de funções; O cruzamento de
atribuições e conflitos de autoridade; O desequilíbrio na repartição das cargas de trabalho; A
existência de funções para preencher;
Edificar Estruturas – Novas Organizações
Determinação das funções necessárias para a realização dos objetivos;
Fixação de regras gerais a seguir na definição e implementação da estrutura;
Pormenorização das funções determinadas, de forma a conhecer as tarefas que
a compõem;
Construção progressiva do esqueleto da estrutura, determinando o nível e a
natureza de cada função;
Definição das atribuições, dos poderes e das responsabilidades de cada função;
Preenchimento das funções de chefia e executivas – “the right man in the right
place”.
Edificar Estruturas – Organizações Existentes:
Análise crítica da estrutura atual, verificando as anomalias e condicionalismos;
Fixação de novas regras a seguir na implementação da nova estrutura;
Pormenorização das novas funções e análise da compatibilização da situação
atual;
Construção de uma estrutura adequada à nossa situação e novas funções;
Análise de condicionantes à medida da implementação (condicionantes
humanas);
Construção da estrutura real;
Definição das atribuições, dos poderes e das responsabilidades de cada função;
Preenchimento das funções de chefia e executivas – “the right man in the right
place”.
Tipos de estruturas: Em linha direta; Funcional; Line and Staff; Por divisões; Matricial; Por
processos; Em rede.
Em linha:
Carateriza-se pela unidade de comando;
Cada gestor é plenamente responsável pelo conjunto de problemas que apresentam
no seu setor.
Vantagens: simplicidade, responsabilidades definidas com clareza e as comunicações
desenvolvem-se com rapidez.
Desvantagens: quadros da organização sobrecarregados nas suas atribuições, falta de tempo
para tomarem todas as decisões. Pode ser um sacrifício para o futuro e progresso para a
resolução do presente e atual.
Funcional:
É caraterizada pela especialização do comando e não pela unidade do comando;
Impossibilidade de polivalência do gestor;
Divisão da gestão em funções múltiplas;
Indivíduos com elevada competência em domínios limitados;
Setores especializados em diversos domínios da gestão;
Setores limitados à medida que se desce na hierarquia;
Cada gestor de cada setor, intervém com ordens e decisões especificadas da sua
especialidade.
Vantagens: pessoas com competências especificas, fácil formação das chefias intermédias e
controlo mais eficiente do trabalho qualificado.
Desvantagens: inexistência da unidade de comando, ou seja, um individuo recebe ordens e
instruções de vários chefes. Pode ocasionar descoordenação, perda de responsabilidade e
desenvolvimento de conflitos.
Por divisões:
Quando as organizações crescem e diversificam os seus produtos e ou o mercados de forma
concêntrica ou relacionada: dividem-se em unidades mais pequenas, flexíveis e especializadas
– divisões.
Vantagens: Maior competitividade comercial, já que cada divisão se orienta e especializa-se
numa só linha de produtos, podendo até concorrer entre si. Permite uma maior avaliação de
desempenho dos gestores e uma melhor coordenação de atividades dos produtos. Maior
motivação, produtividade, qualidade e rapidez na tomada de decisão.
Desvantagens: Aumento do número de gestores e consequentemente os custos. Se houver
duplicação de serviços auxiliares, aumentarão os custos, por desaproveitamento dos efeitos de
escala. Dificuldade de controlo, podendo levar a improdutividade e descoordenação da
estratégia global e imagem da organização.
Matricial:
Combina as estruturas funcional e por divisões, que se cruzam e exercem funções
complementares. Concilia a eficiência da estrutura funcional – que assegura a qualidade das
operações e a boa coordenação de atividades em cada função – com a eficácia da estrutura
por divisões – orientada para a resposta ao mercado.
Vantagens: mais barata, flexível e agressiva. Combina diversas capacidades para a resolução de
problemas complexos e rentabiliza a utilização de recursos.
Desvantagens: pode conduzir a conflitos, já que cada individuo pode receber ordens de
diferentes chefias.
Por processo:
Variante da abordagem por divisões mas orientada para aplicações a nível operacional nas
empresas industriais. É um conjunto de operações técnicas exigidas para a transformação de
inputs (matérias-primas, mão de obra, informações) em outputs (sob a forma de bens, serviços
ou resultados), que são executadas por especialistas.
Vantagens: ênfase no processo, cadeia de valor e custos. O processo – a sequência facilita o
trabalho desde o início ao fim. A Cadeia de valor – fornecedor e cliente específico. E os Custos
de exploração – baixos, devido aos ganhos de especialização das pessoas que trabalham em
cada processo em determinadas situações.
Desvantagens: Coordenação e comunicação entre departamentos são precárias e dificulta o
desempenho integrado de novas formas de negócio; Autoridade limitada do gestor e
circunscrita à tomada de decisão no processo; Fragmentação das atividades dificulta a
responsabilidade pelos resultados globais; Especialização retira a visão holística da empresa.
Em rede:
Network Structure - Desagregação das principias funções da organização em unidades de
produção e de decisões separadas fisicamente. Em torno desta organização principal estão
diversas outras entidades que prestam serviços à primeira.
Vantagens: Maior competitividade a nível global. Utilizar recursos com mais qualidade e menor
preço. Colocar os produtos e serviços em qualquer lugar. Maior flexibilidade da força laboral,
contrata-se quando é preciso.Maior variedade de funções àquelas que pertencem ao quadro;
Desvantagens: Falta de controlo; Complexidade das operações versus informação atempada;
Incerteza quantos aos serviços contratados; Falta de envolvimento entre os membros da rede.
Organogramas:
É uma representação gráfica de uma estrutura organizacional. Reflete as decisões que foram
tomadas no processo de estruturar uma organização.
Vantagens: Visualização imediata dos órgãos da linha e assessoria; Mostra as relações formais
entre órgãos; Enfatiza a forma de comunicação entre os órgãos.
Desvantagens: Estático e só se visualiza as relações formais; Não contém todas as relações e
situações; Coloca os departamentos em igual importância, o que nem sempre acontece
Matriz GE: Não trabalha com variáveis simples, e sim com variáveis agregadas:
atratividade do setor económico e a posição competitiva da empresa
Analise do meio envolvente para determinar a atratividade do setor económico
Analise interna da empresa para determinar a posição da empresa no setor
Esta analise é a mais realista e flexível.
VI- Marketing
Nas duas primeiras décadas do secXX, não existia a preocupação com as preferências dos
consumidores, a preocupação destinava-se a colocar a maior quantidade de produtos no
mercado, aos preços mais baixos e sem inovação.
A partir da década de 50 passou a existir o marketing, uma vez que apenas escoar o produto
não era suficiente, era necessário conquistar o cliente para o manter.
O Marketing não pode ser considerado uma função separada na empresa. Ele é todo o negócio
do ponto de vista do consumidor. Consiste numa filosofia de gestão que deve presidir a todas
as decisões e atos de uma empresa, e que vê na criação de valor (satisfação) para o cliente a
melhor forma de atingir os objetivos da organização.
Características:
Foco no cliente: é o mercado que determina o sucesso da empresa e não a fabrica.
Integração de toda a organização: forma de como os recursos estão coordenados para
criar valor para o cliente, e a capacidade para satisfazer melhor que a concorrência.
Realização dos objetivos da organização: a finalidade do marketing é auxiliar as
organizações a atingirem os seus objetivos pela concentração das suas atividades na
satisfação do consumidor, e o respetivo lucro.
Existem 2 tipos de marketing:
Marketing Estratégico: integra as fases que antecedem a produção e a venda: estudos de
mercado, escolha de mercados / clientes alvo, conceção do produto (ou serviço ou ideia),
definição do nível de preços, escolha dos canais de produção e elaboração de uma estratégia
de comunicação.
Marketing Operacional: integra todas as atividades ou operações posteriores à produção:
conceção de campanhas de publicidade e promoção, formação de equipas de vendas,
distribuição e serviços pós-venda.
Há a necessidade de criar valor para o cliente, não se focado apenas na venda do produto mas
sim no processo como um todo, uma vez que a decisão começa antes da compra e tem
consequências para além da compra.
Segmentação – o processo de identificar grupos de consumidores com necessidades
internamente homogéneas e externamente heterogéneas.
Posicionamento – associação chave que o segmento alvo faz a uma marca ou organização.
Marketing Mix: Os instrumentos que a empresa pode manipular para criar valor para o cliente.
Produto: Um pacote de benefícios (materiais e não materiais) que se pode obter
através do processo de troca- Bens e serviços.
Criação de uma marca de forma
a identificar a sua origem;
Composição das embalagens;
BreakEven Point:
Ponto critico em quantidade: Custos Fixos/ Preço de venda unitário – Custos variáveis médios
Ponto critico em valor: Custos Fixos /( (Preço Unitario – CVM) / Preço unitario) )
Custos Fixos / (MC / Vendas) MC=Vendas – Custos variáveis
Estimar o lucro:
Ponto Crítico em Quantidade = (CF + Lucro) / p-CVM
Ponto Crítico em Valor = (CF + L1 ) / (p – CVM / p)
Margem de segurança: %
Quantidades atuais – Ponto Crítico / Quantidades Atuais
Vendas Atuais – Ponto Crítico / Vendas Atuais
Exemplo:
Custo Fixo = 40 000 u.m.
Custo Variaveis medios = 30 u.m
Preço unitário = 50 u.m.
Resposta:
Ponto critico em quantidade = 40 000 / 50 – 30 = 2000 unidades
Ponto critico em valor = 40 000 / (50 – 30 / 50) = 100 000 u.m
Para ter lucro de 5000:
Em quantidade (40000 + 5000 ) / (50 - 30) = 2250 unidades.
Em valor (40 000 + 5000) / (50 – 30 / 50) = 112 500 u.m
A margem de segurança é:
MS = (2250 – 2000) / 2250 = 11%
MS = (112 500 – 100 000 )/ 112 500 = 11%
Estratégia: estas organizações não tem um planeamento regular e sistemático e está muitas
vezes ausente, quando existe serve para objetivos de obtenção de fundos e por isso não existe
um pensamento de médio e longo prazo. No entanto, ter um plano é fundamental para
mostrar que tem uma missão e que a forma de como mobilizam os recursos é apropriada.
Medição e Avaliação: importante para atrair doações e conseguir o apoio da sociedade
Montante de fundos angariado. Crescimento do número de membros ou associados. Número
de visitantes. (a mais difícil) – Se as atividades desenvolvidas estão de facto a ter as
consequências previstas e desejadas (remete para o planeamento estratégico médio e longo-
prazo).
Liderança e pessoas: a liderança é normalmente fraca, estando os líderes mais preocupados
com atividades de representação e promoção. Os voluntários são trabalhadores qualificados,
cuja experiência e saber devem ser aproveitados. No entanto, este comportamento é difícil de
corrigir porque tem limitações no que toca aos instrumentos de que dispõem para motivar e
recompensar o bom desempenho dos seus colaboradores.
Ética e Responsabilidade Social: As consequências que as suas atividades têm numa
multiplicidade de stakeholders e na sociedade em geral é absolutamente crítico. A procura do
“lucro social” não significa que a ética e a responsabilidade social se atinja de forma
automática e espontânea. Por isso, é necessário existir uma missão, havendo uma atuação dos
líderes onde devem ser ouvidas as diferentes partes envolvidas e de perceber quais os seus
objetivos e necessidades.
A GRH é um conjunto de práticas e processos que devem estar estruturados de forma a atrair,
desenvolver, motivar e reter o capital humano na organização, colaboradores esses que são
essenciais para se alcancem os objetivos organizacionais definidos.
Evolução do conceito:
• Gestão de pessoal ( Emprego para toda a Vida!); Gestão de recursos humanos; Gestão de
pessoas (e do capital humano);
Métodos de seleção:
Métodos simples – avaliação de competências técnicas ou de competências comportamentais;
- currículo, teste psicológicos.
Métodos holísticos - avaliação de competências técnicas e de competências comportamentais,
ou seja, avaliação integrada do candidato- entrevistas.
Avaliação:
-Sentido Restrito: analisar os resultados do trabalho (sem que muitas das vezes o colaborador
saiba o que dele é esperado).
-Sentido Lato: avaliar o desempenho dentro de um sistema de gestão de desempenhos.
Sistemas de Recompensas:
1. Extrínsecas ou monetárias;
2. Intrínsecas ou não monetárias.
Formação: É o reforço de competências e amplificação de capacidades latentes das pessoas,
através de ações educacionais com objetivos de longo ou curto prazo