Resumo - Administração

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Resumo – Administração de Empresas

Capítulo 1 - Administração e Administradores

Este capítulo explora o conceito fundamental de administração, definindo-a como o processo


de planejar, organizar, liderar e controlar recursos (humanos, financeiros, tecnológicos e
materiais) para alcançar os objetivos de uma organização de maneira eficaz e eficiente. A
eficácia refere-se ao alcance dos objetivos estabelecidos, enquanto a eficiência diz respeito ao
uso otimizado dos recursos para obter o máximo de resultado com o mínimo de esforço ou
desperdício.

Habilidades e Papéis dos Administradores:

• Habilidades Técnicas: Envolvem conhecimento e proficiência em atividades


específicas, como operar máquinas, aplicar metodologias ou utilizar ferramentas
especializadas. São essenciais para gestores de nível operacional que lidam
diretamente com a execução de tarefas.
• Habilidades Humanas: Referem-se à capacidade de se relacionar bem com outras
pessoas, comunicando-se de forma clara, compreendendo e motivando os
colaboradores. São indispensáveis para todos os níveis, especialmente para gerentes
de nível intermediário que devem coordenar diferentes equipes.
• Habilidades Conceituais: Envolvem a habilidade de pensar de forma abstrata e
analisar situações complexas. São fundamentais para os gestores de nível estratégico,
que precisam desenvolver planos de longo prazo e estratégias organizacionais.

Papéis do Administrador: Baseado na teoria de Henry Mintzberg, os papéis do


administrador são divididos em três categorias:

• Papéis Interpessoais: Incluem o papel de líder, que motiva e orienta os funcionários;


o papel de representante, que simboliza a organização em cerimônias e eventos; e o de
elo de ligação, que estabelece conexões com outras entidades e stakeholders.
• Papéis Informacionais: Abrangem o papel de monitor, que coleta informações do
ambiente interno e externo; o disseminador, que distribui informações relevantes para
a equipe; e o porta-voz, que transmite informações da organização para o público
externo.
• Papéis Decisórios: Incluem o papel de empreendedor, solucionador de conflitos,
alocador de recursos e negociador. Esses papéis são fundamentais para a tomada de
decisões estratégicas e operacionais.

O capítulo enfatiza que os administradores precisam desenvolver um equilíbrio dessas


habilidades e papéis para atender às demandas dinâmicas do ambiente empresarial moderno.

Capítulo 2 - Principais Teorias da Administração

O estudo das teorias administrativas é fundamental para entender a evolução do pensamento


gerencial e as diferentes abordagens para resolver problemas organizacionais. Este capítulo
traça um histórico detalhado das principais correntes teóricas, começando no início do século
XX e avançando até as abordagens mais contemporâneas.

Administração Científica (Frederick Taylor): Taylor introduziu a Administração


Científica, com foco na eficiência e na padronização das tarefas. Ele acreditava que a
produtividade poderia ser maximizada através de estudos de tempos e movimentos, onde
cada tarefa era decomposta em suas partes menores e otimizadas. Os princípios básicos
incluíam:

• Estabelecer uma "melhor maneira" de realizar cada tarefa.


• Treinamento e especialização dos trabalhadores para garantir a padronização.
• Incentivos financeiros para recompensar o aumento de produtividade.

Teoria Clássica (Henri Fayol): Enquanto Taylor focava na linha de produção, Fayol
direcionou seus estudos para a estrutura organizacional como um todo. Ele definiu cinco
funções administrativas fundamentais: planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar.
Fayol também desenvolveu 14 princípios de administração, como unidade de comando,
centralização e disciplina, que ainda são aplicáveis no contexto atual.

Teoria das Relações Humanas (Elton Mayo): Os estudos de Elton Mayo, particularmente
os Experimentos de Hawthorne, revelaram a importância do fator humano na produtividade.
Diferentemente das abordagens mecanicistas anteriores, a Teoria das Relações Humanas
focou na motivação, moral e nas relações sociais no ambiente de trabalho. A descoberta de
que o desempenho aumentava quando os trabalhadores se sentiam valorizados e incluídos
marcou o início do estudo do comportamento organizacional.

Teoria Comportamental: Expandindo as ideias de Mayo, a Teoria Comportamental se


aprofundou em compreender o comportamento humano, abordando temas como motivação,
liderança e dinâmica de grupo. Teóricos como Maslow e Herzberg desenvolveram teorias de
motivação que até hoje são aplicadas para entender o comportamento dos empregados.

Teoria Sistêmica e Teoria Contingencial: A Teoria Sistêmica introduziu a visão da


organização como um sistema aberto, em constante interação com o ambiente. Essa
abordagem destacou a importância da adaptação e flexibilidade. A Teoria Contingencial, por
outro lado, afirmou que não existe um modelo único de administração que funcione em todos
os contextos; ao contrário, as melhores práticas dependem da situação específica em que a
organização se encontra.

Capítulo 3 - Organizações e Administração

Este capítulo define as organizações como sistemas sociais estruturados que visam atingir
objetivos específicos. Elas podem ser empresas privadas, públicas ou organizações sem fins
lucrativos, cada uma com suas peculiaridades e desafios.

Elementos Fundamentais das Organizações:

• Objetivos: Toda organização existe para cumprir um ou mais propósitos, sejam eles
lucrativos ou sociais.
• Recursos: Para atingir seus objetivos, as organizações utilizam recursos humanos,
financeiros, tecnológicos e materiais.
• Divisão do Trabalho: A eficiência é alcançada pela especialização, onde tarefas são
divididas e atribuídas a pessoas ou departamentos específicos.
• Coordenação e Controle: A divisão de trabalho exige coordenação para garantir que
todas as partes funcionem de forma integrada e eficiente. O controle é necessário para
monitorar o desempenho e corrigir desvios.

Estruturas Organizacionais: As organizações podem ser estruturadas de diferentes


maneiras, cada uma com vantagens e desvantagens:

• Estrutura Funcional: Departamentalização baseada em funções como marketing,


finanças e produção. É eficiente para organizações de pequeno a médio porte.
• Estrutura Divisional: Organizada por produtos, regiões ou clientes. Oferece maior
flexibilidade e é ideal para empresas diversificadas.
• Estrutura Matricial: Combina a funcional e divisional, permitindo maior
colaboração e adaptabilidade, mas também pode gerar conflitos de autoridade.

Capítulo 5 - Processo Decisório e Resolução de Problemas

O processo decisório é uma atividade central na administração, pois envolve a seleção de


uma alternativa entre várias para resolver problemas ou aproveitar oportunidades. Este
capítulo descreve o processo de tomada de decisão de maneira detalhada, explicando cada
uma de suas etapas.

Etapas do Processo Decisório:

1. Identificação do Problema: Reconhecimento de uma situação que requer atenção.


Uma definição clara do problema é essencial para evitar diagnósticos incorretos.
2. Análise do Problema: Coleta e interpretação de informações relevantes para
compreender as causas e consequências do problema.
3. Desenvolvimento de Alternativas: Criação de possíveis soluções para o problema
identificado. Quanto mais opções, maior a chance de encontrar uma solução eficaz.
4. Avaliação e Seleção da Melhor Alternativa: Comparação das alternativas com base
em critérios como custo, tempo, recursos e impacto. Utilização de técnicas como
análise SWOT, brainstorming e matriz de decisão.
5. Implementação da Decisão: Colocar em prática a alternativa escolhida. A execução
bem-sucedida depende do planejamento e da comunicação adequada.
6. Monitoramento e Avaliação: Acompanhar os resultados para garantir que o
problema foi resolvido e fazer ajustes se necessário.

Decisões Programadas e Não Programadas:

• Decisões Programadas: Repetitivas e rotineiras, geralmente baseadas em políticas e


procedimentos predefinidos.
• Decisões Não Programadas: Novas, complexas e exigem análise aprofundada e
criatividade para resolver problemas inesperados.
Capítulo 6 - Processo de Planejamento

O planejamento é uma das funções mais importantes do processo administrativo, pois é


responsável por definir os objetivos e determinar os meios para alcançá-los. Este capítulo
aborda o processo de planejamento de forma detalhada, desde sua concepção até sua
implementação.

Conceito de Planejamento: Planejar significa antecipar o futuro e determinar a melhor


maneira de agir para atingir os objetivos da organização. O planejamento é essencial porque
permite à empresa alinhar seus recursos e esforços de maneira organizada, preparando-se
para desafios e oportunidades futuras. Ele envolve a escolha de metas, a definição de
estratégias e a criação de planos para coordenar as atividades.

Importância do Planejamento:

• Orientação para o Futuro: O planejamento permite que as empresas identifiquem


tendências futuras e se preparem para elas, seja adaptando-se ou inovando.
• Redução de Incertezas: Embora o futuro seja incerto, o planejamento reduz o grau
de incerteza, oferecendo direções claras e prevenindo surpresas inesperadas.
• Coordenação e Controle: O planejamento organiza as atividades de diferentes
setores, promovendo integração e sinergia entre eles.
• Aumento da Eficiência: Com um bom planejamento, os recursos são alocados de
maneira mais eficiente, evitando desperdícios e otimizando os processos.

Tipos de Planos:

• Plano Estratégico: Envolve decisões de longo prazo que afetam a empresa como um
todo. Define a missão, visão e os grandes objetivos da organização.
• Plano Tático: Voltado para o médio prazo, esse tipo de plano é mais específico e
envolve a implementação de partes do plano estratégico em áreas ou departamentos.
• Plano Operacional: Focado em curto prazo, envolve a execução de tarefas diárias e é
altamente detalhado.

Etapas do Planejamento:

1. Definição de Objetivos: Estabelecimento de metas claras e mensuráveis.


2. Análise do Ambiente: Avaliação dos fatores internos e externos que podem impactar
a organização (análise SWOT, PESTEL).
3. Formulação de Alternativas: Desenvolvimento de diferentes caminhos para alcançar
os objetivos.
4. Avaliação das Alternativas: Comparação das opções, considerando recursos, tempo
e viabilidade.
5. Escolha da Alternativa: Seleção da melhor alternativa.
6. Implementação: Execução do plano escolhido.
7. Avaliação e Controle: Monitoramento dos resultados e ajustes conforme necessário.

Capítulo 7 - Planejamento Estratégico

O planejamento estratégico é uma parte vital do processo de administração e foca nas


decisões de longo prazo que determinam o futuro da organização. Ele visa garantir que a
empresa esteja preparada para se adaptar a um ambiente em constante mudança e que possa
aproveitar as oportunidades e mitigar riscos.

Conceito e Importância do Planejamento Estratégico: O planejamento estratégico é o


processo de definir os rumos que a organização deve seguir para atingir seus objetivos de
longo prazo. Ele envolve a formulação de estratégias que garantam a competitividade e a
sustentabilidade da empresa no mercado. Em um ambiente de negócios dinâmico, com
mudanças tecnológicas, sociais e econômicas rápidas, o planejamento estratégico permite que
a empresa:

• Seja proativa em vez de reativa.


• Garanta uma visão de futuro clara e direcionada.
• Posicione-se de forma competitiva no mercado.

Etapas do Planejamento Estratégico:

1. Missão e Visão: A missão define o propósito da organização, enquanto a visão


descreve onde ela pretende chegar no futuro.
2. Análise do Ambiente: É fundamental realizar uma análise interna (pontos fortes e
fracos) e externa (oportunidades e ameaças). Ferramentas como análise SWOT e
PESTEL são amplamente utilizadas.
3. Estabelecimento de Objetivos: Os objetivos devem ser claros, mensuráveis e
alinhados com a missão e visão.
4. Formulação de Estratégias: As estratégias são os caminhos que a organização
escolherá para atingir seus objetivos. Isso pode incluir decisões sobre expansão,
diversificação, inovação ou reestruturação.
5. Implementação: A fase de implementação envolve a colocação das estratégias em
prática por meio da alocação de recursos e definição de metas e indicadores de
desempenho.
6. Monitoramento e Controle: O sucesso das estratégias deve ser monitorado
regularmente, e ajustes devem ser feitos sempre que necessário.

Capítulo 8 - Planejamento Administrativo e Operacional

Neste capítulo, o foco está no planejamento administrativo e operacional, que trata de


questões mais práticas e de curto prazo. Enquanto o planejamento estratégico está voltado
para o futuro distante e questões amplas, o planejamento administrativo e operacional está
ligado à rotina diária da organização e ao funcionamento eficiente das operações.

Planejamento Administrativo: O planejamento administrativo se refere à elaboração de


planos táticos que visam implementar a estratégia da organização. Ele lida com a
coordenação dos recursos e a criação de políticas e procedimentos que permitam atingir os
objetivos de médio prazo. Esse tipo de planejamento envolve a definição de metas específicas
para áreas funcionais (finanças, marketing, produção) e a alocação de recursos.

Planejamento Operacional: O planejamento operacional, por outro lado, é voltado para o


curto prazo e lida com as atividades do dia a dia da empresa. Ele envolve:
• Desenvolvimento de cronogramas.
• Definição de procedimentos e rotinas de trabalho.
• Gestão do fluxo de produção e controle de estoque.
• Acompanhamento e monitoramento das tarefas diárias.

Os planos operacionais são altamente detalhados e servem como guias para a execução das
tarefas cotidianas. Ferramentas como cronogramas de Gantt e fluxogramas são usadas para
organizar e visualizar o andamento das operações.

Importância da Integração entre os Planos: A integração entre os diferentes níveis de


planejamento é fundamental para garantir que as atividades operacionais estejam alinhadas
com os objetivos estratégicos da organização. Sem essa integração, a organização corre o
risco de perder foco ou alocar mal seus recursos.

Capítulo 9 - Fundamentos do Processo de Organização

O processo de organização é uma função central da administração, pois lida com a


estruturação da empresa para que ela possa alcançar seus objetivos de maneira eficiente. Este
capítulo explica os principais conceitos e etapas do processo de organização.

Conceito de Organização: Organizar significa dividir o trabalho, atribuir responsabilidades


e coordenar atividades. A organização é vista como uma estrutura que define como as tarefas
serão realizadas, quem será responsável por cada tarefa e como os diferentes departamentos e
equipes se relacionarão entre si.

Etapas do Processo de Organização:

1. Divisão do Trabalho: O primeiro passo na organização é dividir o trabalho em


tarefas menores, que possam ser atribuídas a indivíduos ou grupos. A divisão do
trabalho é essencial para aumentar a eficiência e permitir que os funcionários se
especializem em suas funções.
2. Departamentalização: Após a divisão do trabalho, as tarefas são agrupadas em
departamentos ou áreas funcionais (marketing, produção, finanças), de acordo com
sua natureza ou objetivo.
3. Definição de Hierarquia: A hierarquia organizacional define as relações de
autoridade e subordinação dentro da empresa. É importante que haja uma clara
definição de quem toma decisões e de quem supervisiona cada nível da organização.
4. Delegação de Autoridade: A delegação é o processo de atribuir autoridade a
subordinados para que eles possam tomar decisões em nome da organização. A
delegação eficaz permite que a organização seja mais ágil e flexível.
5. Coordenação: A coordenação garante que as atividades de diferentes departamentos
e equipes estejam alinhadas com os objetivos gerais da empresa. A falta de
coordenação pode levar a conflitos e ineficiência.

Estruturas Organizacionais: O capítulo também explora as diferentes formas de estrutura


organizacional, como a estrutura funcional, divisional e matricial, discutidas anteriormente.
Cada estrutura tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha depende de fatores como o
tamanho da empresa, sua estratégia e o ambiente de negócios.
Importância da Flexibilidade Organizacional: Com as rápidas mudanças no ambiente de
negócios, a flexibilidade organizacional tornou-se um fator crucial para o sucesso. As
empresas devem ser capazes de adaptar suas estruturas e processos de acordo com as
necessidades e mudanças externas. Estruturas mais flexíveis, como organizações em rede e
equipes de projeto, são cada vez mais comuns no ambiente moderno.

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