METALOGRAFIA
METALOGRAFIA
METALOGRAFIA
2 Introdução
A apropriada preparação de amostras para análise
metalográfica, para a caracterização dos materiais
metálicos requer que um rígido procedimento seja
seguido. A seqüência inclui a identificação, a esco-
lha da seção a ser estudada, o seccionamento,
montagem (embutimento), lixamento de desbaste e
de acabamento, polimento, ataque químico e exame
ao microscópio. As amostras devem ser mantidas
limpas e o procedimento de preparação cautelosa-
mente seguido, de forma a não influenciar nos re-
sultados e revelar as reais microestruturas dos ma-
Figura 1 – Microscópio Eletrônico de Varredura.
teriais. Cada estudante preparará e examinará pelo
menos duas amostras de aço carbono. Fotomicro- A Metalografia consiste do estudo dos constituintes
grafias das amostras serão realizadas, bem como a e das estruturas dos metais e suas ligas. Através da
Página:
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO – CEFET/SP
ÁREA INDUSTRIAL 2 de 13
Professor:
Tecnologia Mecânica I
Caruso
Macrografia (observação de amostra a olho nu), mento, servindo tais registros como documentos de
pode-se obter valiosas informações, porém é atra- evidências objetivas do estado em que se encontra-
vés da Micrografia que se obtém, com técnicas apu- va o corpo de prova antes do início dos ensaios.
radas e refinadas, através da observação ao mi-
croscópio ótico da amostra, informações valiosas
das estruturas e de tratamentos térmicos.
O microscópio ótico é suficiente na maioria das ve-
zes para observação de propósito geral; técnicas
avançadas de análise, observação e pesquisa, no
entanto, são conseguidas através de microscópios
eletrônicos, difração de raios X e outras técnicas
avançadas.
Técnicas incorretas de preparação de amostras po-
dem resultar na alteração da verdadeira microes-
trutura, o que poderá levar a conclusões erradas. É
necessário, portanto que as técnicas de preparação Figura 2 – Discos abrasivos do cut-off.
a serem aplicadas, não alterem essa microestrutura.
Se não nos ativermos às corretas técnicas, uma al-
teração significativa, quer por encruamento quer por 5 Seccionamento
aumento na temperatura da superfície, poderá ocor-
Muitas vezes deve-se particionar um corpo de prova
rer.
para obter-se amostras que servirão para análise
O conhecimento dessas técnicas requer treinamento
metalográfica. Operações mecânicas, como torne-
prático para serem realizadas com êxito. As técnicas
amento, plainamento e outras, impõem severas alte-
básicas são simples, porém são necessárias algu-
rações microestruturais devido ao trabalho mecâni-
mas horas de treinamento para serem aprendidas
co a frio. O corte abrasivo oferece a melhor solução
com sucesso.
para esse seccionamento, pois elimina por completo
o esse trabalho mecânico a frio, resultando superfí-
4 Escolha da seção a ser estudada cies planas e com baixa rugosidade, de modo rápido
A escolha depende dos dados a serem obtidos da e seguro.
amostra, podendo-se efetuar corte longitudinal ou O equipamento utilizado para o corte, conhecido
transversal. como "cut-off", com discos abrasivos intensamente
O corte transversal é indicado nos seguintes casos, refrigerados (evitando deformações devido ao aque-
dentre outros em que se deseja verificar: cimento), a relativas baixas rotações é largamente
1) Natureza do material; utilizado em laboratórios metalográficos.
2) Homogeneidade da amostra; Os elementos de corte consistem em discos abrasi-
3) Existência de segregações; vos finos (normalmente de alumina ou óxido de silí-
4) Forma e dimensões de bolhas e vazios cio), agregados com borracha ou outro aglomerante
5) Profundidade de tratamentos térmicos superfici- qualquer. Os
ais; discos de corte
6) Detalhes em soldas (zona termicamente afeta- podem ser en-
da). contrados com
O corte longitudinal é recomendado quando se de- revestimento de
seja verificar, entre outras: borracha para
1) Trabalho mecânico (se a amostra foi laminada, cortes a seco,
forjada, fundida); quando o mate-
2) Extensão de tratamentos térmicos; rial da amostra
3) Detalhes de soldas. assim o exigir.
Em qualquer das hipóteses, é recomendável que se Quando utiliza-
faça um exame detalhado do material disponível sob dos com ligas
diversos pontos de vista como aspecto da fratura, moles (como o
existência de marcas de golpes, engripamentos, alumínio, bron-
vestígios de soldas, porosidades, rebarbas, trincas, ze, etc.), os dis-
traços de oxidação e de corrosão, desgastes, de- cos tornam-se
formações, etc., antes de determinar o secciona- prematuramente
empastados, Figura 3 – Cut-off.
mento de um corpo de prova. A constatação de fa-
tos ou indícios dessas descontinuidades, posterior- devendo-se reti-
mente à fase de seccionamento e que deveriam ter rar a camada mais externa dos discos, evitando di-
sido notados antes de se subdividir o corpo de pro- minuição do rendimento dos discos abrasivos, que
va, pode tornar a substituição difícil e em alguns tem seu rendimento reduzido devido a uma série de
casos, impossível. fatores, dentre eles:
Recomenda-se desenhar, fotografar, descrever, re- 1) dureza do aglomerante.
gistrar enfim o corpo de prova antes do secciona- 2) dureza do material da amostra.
3) tamanho e a velocidade do disco abrasivo.
Página:
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO – CEFET/SP
ÁREA INDUSTRIAL 3 de 13
Professor:
Tecnologia Mecânica I
Caruso
4) potência do motor do disco abrasivo. 4. Verificar que o disco encontra-se na sua posição
5) tipo e a quantidade de líquido refrigerante e o de descanso, sem tocar na amostra;
método de aplicação. 5. Ligar o motor de acionamento do disco. Isto faz
6) pressão aplicada pelo disco sobre a amostra. com que o motor da bomba de fluido de resfria-
7) vibração do dispositivo "cut-off" mento também seja ligado;
Os discos do "cut-off" são classificados de "duro" e 6. Aplicar uma pressão moderada do disco sobre o
"mole", sendo referidos como "graus". Essencial- corpo de prova (evitando solavancos, que pode-
mente, um disco "duro" deve ser selecionado quan- riam romper o disco de corte), até que o corpo
do o material for "mole" e vice-versa. de prova esteja
Ao se efetuar o corte, uma certa carga deve ser cortado;
aplicada ao disco do "cut-off", fazendo com que haja 7. Retornar o disco
a remoção do material. Em geral, o equipamento é à posição de
do tipo sensitivo, devendo o operador tomar as pre- descanso, e des-
cauções de segurança adequadas, utilizando equi- ligar o motor de
pamento de proteção individual (óculos de seguran- acionamento do
ça) para evitar graves acidentes. disco;
É interessante também ficar-se atento ao ruído ge- 8. Soltar o corpo de
rado pelo equipamento, que dá uma indicação do prova da mesa
consumo de energia, diminuindo a rotação caso o de fixação;
esforço sobre o disco seja exagerado. 9. Efetuar a limpeza Figura 4 - Micro "cut-off".
Atenção especial deve ser dada à proteção do disco do equipamento.
e fixação do corpo de prova.
5.2 Principais Defeitos do Seccionamento
5.1 Procedimento de Seccionamento
O "cut-off" é o principal e mais adequado equipa-
1. Colocar a amostra no centro da mesa de fixa- mento utilizado para seccionamento de corpos de
ção. A o centro da mesa é o mesmo centro do prova. Entretanto podem ocorrer problemas, que
disco; devem ser evitados, conforme tabela 1
2. Fixar firmemente o corpo de prova com ambas
as morsas esquerda e direita;
3. Após ter se certificado da correta fixação do
corpo de prova, posicionar o protetor acrílico do
disco;
laboratórios preferem essa resina devido à sua de modo que os riscos causados pelo abrasivo seja
estabilidade dimensional. cada vez menos perceptível a olho nu.
Ao término de todo o processo, a amostra deve:
1. Estar livre de riscos, manchas e imperfeições
que possam marcar a superfície e mascarar re-
sultados;
2. Reter inclusões não metálicas;
3. Revelar evidências de trincas e fissuras.
los entre si. Para que o lixamento esteja correto, é sobrepostos (completamente removidos) pelos ris-
necessário que a amostra seja girada de 90o uma ou cos paralelos do lixamento que se está executando.
duas vezes em cada estágio e entre cada estágio. O correto lixamento é realizado com a rotação da
Em cada estágio, é necessário que se mantenha amostra entre os diversos estágios, mantendo-se
constante o ângulo de lixamento até que os riscos constante o ângulo de lixamento.
deixados pela lixa sejam visivelmente paralelos, eli- Óbvio que: a amostra deve ser lavada com água
minando-se os vestígios do estágio de lixamento corrente antes de se substituir a lixa por outra de
anterior. granulometria mais grosseira.
Atenção: a amostra deve ser lavada com
água corrente antes de se fazer altera- 8.1 Procedimento para Lixamento Intermediá-
ção na direção do lixamento e entre rio e de Acabamento
cada um dos estágios. Atenção: a amostra deve ser lavada com
Se esse preceito básico não for rigorosamente se-
guido, transfere-se as partículas abrasivas liberadas água corrente antes de se fazer altera-
pelas lixas de um estágio para outro, o que causa ção na direção do lixamento e entre
seguramente perda de tempo na remoção de riscos cada um dos estágios.
desnecessários. 1. Proceder do mesmo modo que o estágio anteri-
or (lixamento de desbaste), porém utilizando-se
7.1 Procedimento para Lixamento de Desbaste
das lixas de granulometria 400 e 600.
1. Identificar de maneira indelével o corpo de pro- 2. O lixamento deve ser realizado em um único
va, de modo a poder ser identificado facilmente; sentido, evitando que o abrasivo e o cavaco li-
2. Verificar se a lixa de granulação 220 está dispo- berados durante o processo entrem em contato
nível; com a superfície da
3. Fixar a lixa na lixadeira; amostra em prepa-
4. Abrir a torneira, permitindo que pequena quanti- ro. Este cuidado
dade de água flua com vazão constante; também visa man-
5. Utilizando ambas as mãos, lixar a face da ter a planicidade da
amostra a ser examinada em ambos os senti- amostra.
dos, com pressão moderada; 3. O processo deve
6. Verificar periodicamente a amostra para acom- continuar até que
panhar o progresso do lixamento. Esta fase es- não haja indícios
tará completada quando todas os riscos causa- de riscos das lixas Figura 9 - Dissecador.
dos pela lixa estiverem paralelos. Se houver in- anteriormente utili-
dícios de riscos numa direção diferente daquela zadas, e que esses riscos estejam paralelos.
em que se está lixando, continuar o desbaste 4. A quantidade de água a ser utilizada é de fun-
até que não haja indícios de riscos não parale- damental importância, já que uma grande quan-
los. tidade fará a amostra aquaplanar, e uma pe-
7. Quando todos os riscos estiverem paralelos, quena quantidade não será suficiente para reti-
lavar cuidadosamente a amostra utilizando água rar todos os cavacos e resíduos de abrasivo li-
corrente, secando a superfície com papel toalha. berados no processo.
8. Efetuar observação a olho nu e ao microscópio 5. Ao término do lixamento com a lixa 600, a
(sempre com a mesma ampliação para fins de amostra deve ser cuidadosamente limpa com
comparação), registrando o estado em que se água corrente, álcool absoluto e algodão hidró-
encontra a superfície em cada fase do processo. filo, sendo a retirada
9. Trocar a lixa para uma com granulometria 320, do álcool realizada
girando a amostra aproximadamente 90o em com a insuflação de
relação à direção em que se está desbastando, ar quente.
repetindo os passos 3 até 8. 6. Examinar a amostra
ao microscópio, com
8 Lixamento Intermediário e de Aca- o menor aumento
bamento possível, registrando
o aspecto da super-
Este lixamento é muito semelhante ao lixamento de fície; Figura 10 – Politriz ma-
desbaste. O objetivo nesse caso é fazer com que a 7. Caso necessário, nual.
superfície inicialmente plana e desbastada, seja li- deve-se armazenar
xada com granulometrias cada vez menores para a amostra sob vácuo num dissecador.
que a superfície que se deseja observar esteja com
a menor rugosidade possível. Atenção: A superfície preparada da
A substituição de lixas para granulometria menores amostra, após o presente estágio, não
somente é efetuada quando a amostra apresentar
os riscos provenientes de lixamento anterior sejam deve ser tocada pois isso poderá acarre-
tar oxidação.
Página:
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO – CEFET/SP
ÁREA INDUSTRIAL 6 de 13
Professor:
Tecnologia Mecânica I
Caruso
10 Ataque Químico
O exame ao microscópio da superfície polida de
uma amostra revela somente algumas característi-
cas estruturais como inclusões, trincas e outras im-
perfeições físicas (incluindo-se defeitos no poli-
mento propriamente dito).
O ataque químico é utilizado para destacar e algu-
mas vezes identificar características microestruturais
ou fases presentes nas amostras. Os reagentes uti-
lizados no ataque químico são em geral ácidos di-
luídos ou álcalis diluídos em água, álcool ou outro
tipo de solvente.
O ataque químico ocorre quando o ácido ou a base,
quando em contato com a amostra, devido a dife-
rentes taxas de corrosão dos diversos microconsti-
tuintes e sua orientação. O processo de ataque
químico consiste no contato entre a face preparada
da amostra com o reagente apropriado por alguns
segundos até alguns minutos.
A amostra é imediatamente lavada com álcool ab- 3. Limpar a superfície preparada da amostra com
soluto e seca com algodão hidrófilo sob ar quente, álcool absoluto, secando-a com algodão hidró-
após o que se pode efetuar a observação ao mi- filo e ar quente;
croscópio. 4. Imergir a face preparada da amostra no rea-
gente, tomando a precaução de evitar a forma-
10.1 Reagentes
ção de bolhas de ar, agitando o corpo de prova;
A tabela 4 mostra alguns dos reagentes mais utili- 5. Após o tempo de ataque (entre 1s e 1min), reti-
zados na Metalografia. rar a amostra do reagente, neutralizando-o com
álcool absoluto;
10.2 Procedimento de ataque
6. Secar a amostra com algodão hidrófilo e ar
ATENÇÃO: NO PROCEDIMENTO A quente, retirando todo e qualquer fiapo de algo-
SEGUIR, PRODUTOS QUÍMICOS dão;
PERIGOSOS SÃO MANIPULADOS. 7. Efetuar a análise microscópica;
1. Colocar a amostra sobre a bancada com a face 8. Caso necessário novo ataque, repetir os passos
previamente preparada para cima. Essa face 1 até 6 variando o tempo de imersão;
não deve ser tocada; 9. Se ainda for necessário novo ataque, retornar à
2. Preparar quantidade suficiente de reativo Nital fase de polimento e proceder a um novo ataque
para o ataque por imersão, num vidro de relógio; conforme os passos 1 até 6.
11 Exame ao Microscópio
O exame microscópico deve ser iniciado utilizando-
se preferencialmente um microscópio estereoscópi-
co, que revelará imagem geral e tridimensional da
amostra, com a menor ampliação disponível.
O exame detalhado da amostra, com ampliações
entre 50x e 1000x é realizado para a caracterização
da amostra. Essas ampliações são conseguidas
pelo produto da ampliação da ocular pela ampliação
da objetiva.
scopes, TEM), são capazes de ampliação de até fósforo causa fragilidade aos aços e também
100.000x. melhora a usinabilidade;
b) Enxofre
11.1 Determinação do Tamanho de Grão
Forma sulfeto de manganês a 1100oC, apre-
Em amostras que possuem fases simples, o tama- sentando-se sob a forma de polígonos, glóbulos
nho de grão ASTM pode ser estimado por compara- ou formas arborescentes de coloração cinzenta.
ção direta entre a imagem observada ao microscó- O sulfeto de ferro geralmente não aparece nos
pio, com ampliação de 100x, e as cartas de tama- aços comuns; caso aconteça, terá coloração
nho de grão disponíveis, caracterizando-os entre 1 e amarelada. A presença de enxofre nos aços fa-
10. Dependendo da disponibilidade, existem ocula- cilita a usinabilidade.
res com desenhos especulares diretamente nas su- c) Manganês
as lentes, de forma a poder-se avalizar o tamanho Semelhante ao enxofre
de grão diretamente, de maneira mais exata. d) Silício
O tamanho de grão ASTM "n" pode ser calculado O silício não é detectado ao microscópio.
utilizando-se a seguinte relação: e) Alumínio
N⋅⋅(A/100)2 = 2(n - 1) Usado como desoxidante nos aços. Forma com
em que: o oxigênio Al2O3 (alumina) que se apresenta ao
N → número de grãos por polegada quadrada, microscópio sob a forma de partículas negras
numa ampliação de 100x; esparsas ou agrupadas.
n → tamanho de grão ASTM 2. Microconstituintes
A → Ampliação total a) Ferrita
Para materiais que apresentam uma única fase, o Apresenta-se ao microscópio em grãos claros
tamanho de grão ASTM indica o tamanho de grão com finos contornos pretos.
propriamente. Quanto maior o tamanho de grão b) Cementita
ASTM (n), menores serão os grãos do material. Apresenta-se clara com contornos pretos.
Se existem N grãos por polegada quadrada, na am- c) Perlita
pliação A, há (N)1/2 grãos ao longo de 1in. O tama- Corresponde a lamelas de ferrita e cementita.
nho médio de cada grão, na ampliação A é então As lamelas podem ser planas, curvas ou ondea-
1/(N)1/2 polegada. das. A perlita se apresenta escura ao microscó-
O tamanho real do grão é dado por: pio.
Tamanho de grão = 1/(N⋅⋅M)1/2. d) Martensita
Apresenta ao microscópio aspecto acicular e
escuro.
11.3 Procedimento de Exame ao Microscópio
Atenção – Observar os seguintes cuida-
dos ao trabalhar com o microscópio:
§ iniciar a observação com a objetiva de menor
ampliação;
§ o foco para o microscópio monoscópico é con-
seguido aproximando-se a objetiva o mais pos-
sível da amostra, tomando-se o máximo de cui-
dado para que não haja colisão entre esses
elementos e em seguida, com um dos olhos na
ocular, afastar lentamente o canhão. Quando o
objeto estiver com em foco, utilizar o parafuso
de ajuste fino.
§ se o microscópio utilizado é estereoscópico,
ajustar primeiro o foco com o olho direito, con-
Figura 17 – Microscópio estereoscópico para forme o procedimento anterior e posteriormente
metalografia. ajustar a dioptria do olho esquerdo utilizando-se
do ajuste colocado na própria ocular esquerda;
11.2 Interpretação das Micrografias § ao mudar-se de objetiva, afastar o canhão do
A correta interpretação das texturas que ocorre nos microscópio da amostra para evitar colisão das
materiais é matéria que requer larga experiência do lentes das objetivas com a amostra;
operador. Dentre as inúmeras estruturas, citamos: 1. Cada estudante examinará duas amostras pre-
1. Inclusões paradas:
a) Fósforo § por ele próprio
Localiza-se na ferrita e somente pode ser ob- § por um dos componentes do seu grupo de
servada ao microscópio quando o seu teor esti- trabalho
ver acima de 1%. Forma estrias claras pois ex- Examinar inicialmente a amostra no microscópio
estereoscópico, em que se tem uma imagem tri-
pulsa o carbono dessas regiões. A presença de
Página:
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO – CEFET/SP
ÁREA INDUSTRIAL 10 de 13
Professor:
Tecnologia Mecânica I
Caruso