Jorginho Pucrs
Jorginho Pucrs
Jorginho Pucrs
SERVIÇO DE NEONATOLOGIA
Alexander Sapiro
Eleonor Gastal Lago
Manoel Antonio da Silva Ribeiro
Marjorie Garlow Hebmuller
1
Residentes de neonatologia
2014-2015
Ana Paula Vaz de Souza
Júlia Damiani Victora
Roberta Amaral Bertão
Vanessa Dornelles Theobald
2015-2016
Guilherme Wolquind
Mariana Miranda Endres
Natalia Correa de Correa
Tanise Librelatto Ferraz
2
Índice
Conteúdo
I. Introdução ..................................................................... 5
II. Rotina de Internação.................................................... 5
III. Medidas Gerais Iniciais.............................................. 7
IV. Testes de Rotina ....................................................... 11
V. Procedimentos Básicos ............................................. 12
VI. Hidratação, Eletrólitos e Insuficiência Renal .......... 29
VII. Distúrbios da Glicose ............................................. 40
VIII. Nutrição do RN Prematuro ................................. 48
IX. Sistema Gastrointestinal .......................................... 56
X. Sistema Respiratório ................................................. 59
XI. Sistema Cardiovascular ......................................... 83
XII. Sistema Nervoso Central ....................................... 87
XIII. Hematologia .......................................................... 93
XlV. Hiperbilirrubinemias ............................................. 96
XV. Infecções Bacterianas ........................................... 102
XVI. Infecções congênitas crônicas e HIV .................. 106
3
XVII. Apêndice ............................................................ 118
1. Drogas de uso frequente................................... 119
2. Drogas e Amamentação ................................... 132
3. Avaliação da Idade Gestacional (New Ballard) 133
4.CRIB (Índice de Risco Clínico Neonatal) ........ 137
5. SNAPPE-II...................................................... 138
6. Leucograma...................................................... 140
7. Hemograma e Plaquetas ................................... 140
8. Líquido Cefalorraquidiano (LCR) ................... 141
9. Bioquímica ....................................................... 141
10. Composição dos Fluidos Corpóreos (mEq/l) . 142
12. Tabela de Pressão Arterial ............................. 143
13. Curvas de Crescimento Intra-Útero ............... 144
14. Curvas de Crescimento Pós-Natal ................. 145
15. Gráficos para Colocação do Cateter Arterial . 146
16. Indicações de UTI / UCI / UC Canguru ......... 147
17. Atendimento Sala de Parto – Recém-Nascido
Termo Normal ...................................................... 149
18. Atendimento Sala de Parto - RN com Depressão
Neonatal ............................................................... 150
4
I. Introdução
5
Após a liberação da vaga, obtenha história clínica
completa e dados laboratoriais pertinentes (lembrar que
muitas vezes o paciente não vem acompanhado de
familiares). De preferência entrar em contato direto com
o médico responsável pelo caso. Sempre completar a
“Ficha Perinatal”.
3. Rotina de Atendimento
Todo o paciente deve ter uma evolução clínica
diária escrita no prontuário, onde constem detalhes
significativos do exame físico, evolução por sistemas ou
problemas com sua respectiva avaliação e plano. Toda
alteração, intercorrência ou procedimento deve constar no
prontuário. Os resultados de exames laboratoriais devem
ser interpretados e o plano terapêutico apresentado. O ato
médico só está completo após a evolução médica estar
transcrita no prontuário e devidamente assinada.
6
4. Alta do Paciente
7
É obrigatório calçar as luvas de procedimento
sempre que for examinar o paciente.
10
IV. Testes de Rotina
Ecografia cerebral
Em todo o prematuro < 1500g, entre a 2ª e a 3ª semana de
vida, ou antes, se indicado.
Triagem Auditiva
Teste de emissões otoacústicas em todos os RN na alta ou
no ambulatório de seguimento neonatal.
11
Triagem de Cardiopatia Congênita Crítica:
Teste da Oximetria de Pulso nos RN >34 semanas,
estáveis, entre 24 e 48h de vida. (ver página 83).
V. Procedimentos Básicos
1. Dor
Medidas para aliviar e modificar a resposta à dor
devem ser sempre utilizadas nos procedimentos a serem
executados. Todo o procedimento e coleta de exames
nosRN deve ter uma indicação precisa. Se possível
agrupá-los para minimizar a dor e o desconforto.
Técnica:
Técnica:
4. Punção arterial
14
Técnica
15
Alívio da dor: igual à da punção venosa. Se paciente
estiver em ventilação mecânica, pode-se usar opióides;
Técnica:
16
Ponta do cateter na veia cava superior a 1 cm do átrio
D.
Indicações:
17
Complicações:
Técnica:
Técnica:
21
9. Punção lombar
Técnica
22
10. Paracentese abdominal
Técnica
Posição supina
23
Material: fonte de aspiração a vácuo e de O2, máscara
e bolsa de reanimação, laringoscópio com pilhas novas,
lâminas retas (no 00, 0, 1 e 2), tubos endotraqueais (TET),
fitas para fixação (Tensoplast®) pré-cortadas.
Técnica
Intubação orotraqueal
24
Segurar o cabo do laringoscópio no terço inferior com
o polegar e o 4º dedo; os outros três seguram o queixo
mantendo a boca aberta e estável.
Intubação nasotraqueal
25
Intubação eletiva nasotraqueal: é uma opção em
pacientes com extubações frequentes.
Técnica
26
Técnica
Inserir: prematuros: 2 - 3 cm
termo: 3 - 4 cm
28
VI. Hidratação, Eletrólitos e Insuficiência Renal
RN <1750 g/ ≤ 34 semanas.
29
Pesar diariamente o RN
30
Volume hídrico inicial (em ml/kg/dia)
Peso (g) Glic (%) 0-24h 24-48h 48-72h
>1000 5-10+ 80-120 100-120 100-150
AA
1000-1500 5-10 80-100 100-120 100-140
>1500 10 60-80 80-100 100-120
Solução - SG NPT NPT
Glu.Ca10% - 0 1-2 1-2
(ml/kg/dia)
K+ - - - 2-3
(mEq/Kg/dia)
Na+ - - - 3-4*
(mEq/Kg/dia)
AA= Aminoácidos. *Na+: <1000g: 5-8 mEq/kg/dia
31
KCl 10% 1,3 mEq/ml de K+
Tratamento:
32
Correção
Tratamento:
33
Sintomas graves: 0,25 – 1,0 mEq/kg/h- IV – por 8h (máx.
40 mEq/h)
Diluir em SF ou AD (evitar SG porque pode induzir
secreção de Insulina, a qual desloca o K+ para o
intracelular
34
Cálcio - estabiliza a condução: 1 -2 ml/kg de gluconato
de Ca 10%. Infundir em 2 - 4 min monitorizar com
ECG.
4. Hipocalcemia
5. Hipomagnesiemia (<1,5mg/dL)
Causas de IR Aguda
Pré-renal
Hemorragia materna / asfixia /desidratação / perda
para o 3º espaço / choque séptico / insuficiência cardíaca
Renal
Asfixia / progressão da insuficiência pré-renal /
trombose arterial ou venosa / DMH /nefrotoxina
Causas de IR Crônica:
Uropatias obstrutivas
Válvula de uretra posterior / obstrução vesico-
ureteral/ obstrução pélvico-ureteral / ureterocele
36
Bexiga neurogênica
Defeitos do tubo neural / asfixia
Diagnóstico da IR Aguda
37
Tratamento da IRA Oligúrica
Hidratação: reduzir infusão para perdas insensíveis
(400 ml/ m2, apêndice 11) mais débito urinário. Manter
taxa de infusão de glicose em 4-6 mg/kg/min.
Sódio: restringir infusão para 0,3 mEq/ kg/dia
7. Acidose metabólica
38
perda renal de bicarbonato (acidose tubular,
acetazolamida)
perda gastrointestinal de bicarbonato (diarréia,
drenagem de intestino delgado)
acidose diluicional
acidose por NPT
39
VII. Distúrbios da Glicose
1. Hipoglicemia
a. Hipoglicemia transitória
Sintomas:
40
Rastreamento
41
Fluxograma do diagnóstico e tratamento de
hipoglicemia <24h
confimado glicemia
<35mg/dL 35-40mg/dL
43
PIG e prematuros tardios têm riscos de hipoglicemia
tardia e, em muitos casos, pode ser necessário associar e
uma fórmula láctea até o estabelecimento da
amamentação efetiva. Isso porque o volume de colostro
nas primeiras 24 h é de 15 ml/dia (1-2 ml/mamada),
quantidade insuficiente para corrigir níveis baixos de
glicemia.
b. Hipoglicemia persistente
Etiologia:
hiperinsulinismo
hipopituitarismo
doenças da gliconeogênese
doenças do armazenamento do glicogênio
Hiperinsulinismo
44
Diagnóstico
Tratamento
45
Hidrocortisona: 5mg/kg 12/12h-IV
Pancreatectomia parcial
2. Hiperglicemia
Tratamento
46
Infusão contínua de insulina: 2-4 u/kg/dia
47
VIII. Nutrição do RN Prematuro
1. Necessidades básicas
Calorias:
Proteína 15%
Carboidratos 50%
Lipídios 35%.
Enteral: 100 kcal/kg/dia
Parenteral: 80 kcal/kg/dia
Objetivo:
Recuperação do peso de nascimento <1500g: ±2 semanas
Ganho ponderal: 15-30g/dia (1,5 % do peso corporal/dia)
Comprimento: 1 cm/semana
Perímetro cefálico: 1 cm/semana
Proteínas:
Enteral: 3,5 g/kg/dia
Parenteral: 3 g/kg/dia
48
Lipídios
Enteral: 6 g/kg/dia
Parenteral: 3 g/kg/dia
Carboidratos
Enteral: 14 g/kg/dia
Parenteral: 16 g/kg/dia
49
4. Nutrição Enteral
50
4.a - Quando Iniciar Nutrição Enteral Mínima
52
4.d Quando suspender a dieta enteral
Transitoriamente (6 a 12 h)
Ferro e Vitaminas.
Ferro: com 30 dias de vida: 4 mg/kg/dia.
Multivitaminas a partir da 2ª semana.
53
5. Nutrição Parenteral Total (NPT)
Investigação e Manejo
NPO
SNG aberta
Hidratação endovenosa
Raio-X: AP e decúbito lateral esquerdo com raios
horizontais
Hemograma com plaquetas
Hemocultura
Investigação normal e desaparecimento dos sinais
clínicos: manter em NPO por 12-24h e reiniciar
alimentação enteral muito lentamente (risco de ECN
insidiosa e de quadro intestinal catastrófico).
Investigação e/ou clínica suspeita = tratamento
56
Repetir raios-X de abdômen (AP e perfil) a cada 6-8 h
até quadro estável
57
Tratamento
NPO por 7-14 dias
Antibióticos EV 7 -14 dias
NPT
Indicação de cirurgia: pneumoperitônio, peritonite
grave e com piora clínica progressiva.
58
X. Sistema Respiratório
1. Apneia da Prematuridade
Incidência
Tipos de Apneia
59
hipofaringe. Há movimentos respiratórios sem fluxo de ar
na via aérea.
Monitoração: SapO2
Indicação: prematuros < 34 semanas ou peso nascimento
< 1750 g.
60
Tratamento
Ventilação mecânica
61
2. Doença da Membrana Hialina
Etiologia
Incidência:
Sinais Clínicos:
62
Raio-X de tórax: padrão reticulogranular, broncograma
aéreo, volume pulmonar.
Tratamento
Surfactante exógeno:
- Dose inicial: Curosurf® 200mg/kg.
Repetir 100 mg/kg em 8-12 h até 3 doses, se necessário
(relação PaO2 / FiO2 < 200).
63
64
3. Ventilação Mecânica para Doença da Membrana
Hialina
Indicações
65
Parâmetros iniciais:
Pulmão Normal DMH*
PIP (cmH2O) 12 -18 20 – 25
PEEP (cmH2O) 2-3 4–5
Freqüência (/min) 20 20 – 40
Tempo inspiratório (Ti) 0,3 - 0,5 seg 0,3-0,5 seg
PaO2: 50 - 80 torr
PaCO2: 40 - 60 torr
pH: > 7,20 - 7,25
66
O saturômetro da Ohmeda calcula a saturação fracional
e o da Nellcor a saturação funcional (PaO2 entre 50 - 100
torr: Ohmeda = 90 - 96% e Nellcor = 92 - 98%).
68
Ajustes no respirador
69
Desmame
Parâmetros iniciais:
Frequência 10 Hz (600 mrpm)
MAP 2 cm a mais do que a da ventilação
convencional
Amplitude 50-60%
70
Vtosc= 2 ml/kg
FiO2 para obter SapO2 entre 90-93%
Deve-se perceber vibração tórax/abdômen até raiz
da coxa.
Classificação:
71
3. Hipoplasia pulmonar: oligodrâmnios, hérnia
diafragmática.
Diagnóstico
Shunt D E:
AaDO2 > 600 por mais que 4-6 horas HPP severa
Tratamento:
(4ª) IMV entre 40-100 min com I:E de 1:1(desde que Ti 0,6 seg).
Vasodilatação pulmonar
75
Caso ocorra >10% PaO2 ou >5% na saturação, voltar à
concentração anterior de ONi e fazer nova tentativa de
retirada após 24 horas.
Lavagem Broncoalveolar:
Técnica:
6. Hemorragia Pulmonar
76
Definição: deterioração respiratória associada à saída de
sangue originada da traqueia.
Manejo hídrico
Manejo circulatório
78
7. Monitorização gráfica da ventilação mecânica
Alçaponamento de ar
79
Manobras para aumentar a MAP
1. Padrão
2. Aumentar a PIP
3. Aumentar a PEEP.
81
Laço fluxo-volume
82
XI. Sistema Cardiovascular
2. Cardiopatias Congênitas
Diagnóstico
Ecocardiografia
85
Tratamento
Fechamento cirúrgico
86
XII. Sistema Nervoso Central
Ecografia cerebral
Classificação:
Grau I: Sangramento subependimal isolado.
Grau II: Sangramento intraventricular sem dilatação
ventricular
Grau III: Sangramento intraventricular com dilatação
ventricular.
Grau IV: Grau III mais sangramento do parênquima
.
87
Graus I-II: excelente prognóstico
Graus III-IV: mortalidade, hidrocefalia , déficit
neuromotor intenso.
Classificação de Sarnat
Estágio Evolução
I Hiper-alerta, tremores, Bom prognóstico
taquicardia, sem
convulsões
II Letargia, hiperreflexia, Maioria dos casos
miose, bradicardia, tem evolução
convulsões, reflexos normal.
primitivos.
III Estupor, coma, flacidez, >90% dos casos:
hipotermia. morte ou sequela
neurológica grave.
88
Tratamento: Hipotermia por Resfriamento de Corpo
Inteiro
Tratamento
iniciar nas 1as 6h de vida
Hipotermia 34,5 °C: temperatura ambiente e uso
bolsas térmicas de gel
Tratamento por 48-72 horas
Reaquecimento lento: 0,25 a 0,5 °C / hora
89
Características:
4. Convulsões
Causas
Malformações do SNC
Metabólicas:
Hipoglicemia: mais frequente e fácil de diagnosticar:
pode causar sequelas
90
Erros inatos do metabolismo
Distúrbios hidroeletrolíticos:
Hipocalcemia: frequente e de bom prognóstico
Hiponatremia: apesar de muito frequente, é causa
incomum de convulsões.
Manejo inicial
92
XIII. Hematologia
1. Anemia
Anemias agudas:
Causas
Transfusão feto-materna e feto-fetal
Hemólise intensa
Perdas sangüíneas agudas (DPP)
Sangramento digestivo
Anemias Crônicas
Causas
Perdas: coletas de sangue. Solicitar apenas testes
laboratoriais relevantes
Prematuridade
Diagnóstico:
93
Teste de Kleihauer: eluição ácida das hemácias com
Hgb A no esfregaço do sangue materno aparecem
“ghostcells” transfusão feto-materna.
Tratamento:
2. Policitemia
94
Sintomas
Tratamento
95
XlV. Hiperbilirrubinemias
1. Hiperbilirrubinemia indireta
Investigação Inicial:
Bilirrubinômetro: usar em todo RN com de icterícia
significativa para avaliação inicial e acompanhamento.
Índice > 18 (a bilirrubina sérica total pode estar acima de
15 mg/dl).
96
Bilirrubinas séricas, tipagem sanguínea (materna, RN),
Htc e Hgb, reticulócitos, Coombs direto.
Tratamento
Indicações fototerapia:
20 342
Bilirrubina sérica total (mg/ dL)
15 257
mol/L
10 171
5 85
0 0
Nasciment o 24h 48h 72h 96h 5 dias 6 dias 7 dias
Idade
98
Usar valores de Bilirrubina Total
Fatores de risco: doenças hemolíticas, asfixia, acidose,
sepse
Exsanguíneotransfusão (EST):
99
Indicação de exsanguineotransfusão:
30 513
Bilirrubina sérica total (mg/dL)
25 428
mo l/ L
20 342
15 257
10 171
Nasciment o 24h 48h 72h 96h 5 dias 6 dias 7 dias
Idade
100
Infundir simultaneamente por veia periférica SG10%
com gluconato de cálcio (2 a 5 ml em 2 horas) para
diminuir irritabilidade do paciente.
2. Hiperbilirrubinemia Direta
Causas
101
XV. Infecções Bacterianas
Sepse precoce:
Prematuridade < 37 sem Bolsa rota > 24 horas
Febre materna / corionamnionite Sexo masculino
Ausência de pré-natal Taquicardia fetal
Colonização materna pelo Estreptococo β-hemolítico grupo B
102
Sepse tardia:
Prematuridade
Procedimentos invasivos: respirador, cateteres
umbilicais/centrais
Malformações congênitas cirúrgicas
Investigação:
103
Culturais de sangue, urina (>7 dias), líquor e de qualquer
secreção presente; proteína C reativa; raio x de tórax na
presença de disfunção respiratória.
105
XVI. Infecções congênitas crônicas e HIV
Hepatomegalia Esplenomegalia
Lesões ósseas Lesões oculares
Erupções cutâneas Anemia
Micro / hidrocefalia Trombocitopenia
Hidropisia
Alterações de função hepática
Restrição do crescimento fetal
Hiperbilirrubinemia mista ( BI e BD)
106
1. SÍFILIS
Conduta:
Exame físico e VDRL do sangue periférico
108
Observação: as situações de B a F são as de maior risco; em
alguns casos, nos quais for incerto o acompanhamento
ambulatorial para controle de cura, pode ser indicado fazer
o tratamento completo, mesmo na presença de exame físico
e investigação normais.
109
(iv) Avaliação completa do RN e critérios de
anormalidade:
Exame físico: hepatomegalia, esplenomegalia, pênfigo
palmo-plantar, exantema, rágades, condiloma, rinite
sanguinolenta e outras manifestações compatíveis com
sífilis congênita. Hiperbilirrubinemia sem aumento de BD
não é considerada alteração clínica para este propósito.
VDRL do sangue periférico: considerada alteração
clínica se título 4 ou mais vezes maior que o da mãe (2
diluições; exemplo: mãe 1:2, RN 1:8 ou mais).
Líquor: leucócitos >25, proteína >150, VDRL reagente
em qualquer título (não solicitar FTA-ABS do líquor).
Atenção: líquor inconclusivo deverá ser considerado como
anormal para efeitos de conduta (exemplo: muito sangue,
com aumento de leucócitos).
RX de ossos longos: osteocondrite, periostite (alterações
eventualmente poderão ser interpretadas pelo radiologista
como normais para a faixa etária, mas no RN em
investigação para sífilis, devem ser consideradas anormais).
Hematologia: leucócitos >30.000, hemoglobina <12,
plaquetas <100.000.
Outros exames, somente quando indicados clinicamente
(RX de tórax, função hepática, avaliação oftalmológica e
outros). FTA-ABS não é útil no RN, a não ser em casos
especiais.
110
(v) Tratamento completo do RN:
2. TOXOPLASMOSE
Avaliação da Toxicidade:
Pirimetamina: principal efeito a ser monitorizado é a
neutropenia. Fazer contagem de hemácias, leucócitos e
plaquetas 1 vez por semana ao iniciar o tratamento. Se
contagem estável nas primeiras semanas, espaçar o
hemograma para 2 vezes por mês. Quando pirimetamina
em dias alternados, pode ser suficiente fazer o exame 1 vez
por mês, conforme se mantiverem os neutrófilos. Se
infecção viral intercorrente, controle mais frequente.
Contagem de neutrófilos (bastonados + segmentados):
>1000/mm3: OK.
500 a 900/mm3: passar ácido folínico para dose diária ou
aumentar a dose.
<500/mm3: suspender pirimetamina e manter ácido
folínico. Reiniciar quando a contagem estiver >1000/mm3.
114
3. AIDS
Conduta no RN:
116
Nevirapina (NVP 10 mg/ml):
Indicado para RN ≥ 35 semanas, quando a mãe não
recebeu a terapia antirretroviral na gestação (independente
de ter recebido AZT durante o parto) ou tem carga viral >
1000 cópias ou desconhecida, juntamente com o AZT:
117
XVII. Apêndice
118
1. Drogas de uso frequente
a. Sistema Cardiovascular
Acetaminofen 15mg/ kg – 6/6h – VO por 3 a 7 dias
Fechamento do
ductus arteriosus
patente
Adrenalina Reanimação EV, ET : 0,1(até 0,3) ml/kg/dose da
concentração solução 1:10.000
1:1000 Hipotensão: 0,1- 1,0 mcg/kg/min
Agonista adrenérgico
Adenosina 0,05 mg /kg/dose - bolus rápido (1 a 2”) ( dose
0,05mg) . Máximo: 0,250 mg/kg
Indicação: taquicardia supraventricular(TSV)
Amiodarona Ataque: 5 mg/kg - - em 30’-60’
Manutenção: 7-15 mcg/kg/min (10-20mg/kg/dia)
TSV refratária
Captopril 0,01 (até 0,05) mg/kg/dose cada 8 - 12 h
Anti-hipertensivo (inibidor enzima conversora de
Angiotensina - ACE)
hipotensão,K, uréia, creatinina
119
Digoxina Digitalização VO: dividir em 3 doses em 24h
Insuficiência IG Digitalização Manutenção Intervalo
cardíaca. TSV. (semanas) (mcg/kg) (mcg/kg) h
Índice ≤ 29 20 5 24
terapêutico baixo 30-36 25 6 24
37-48 40 5 12
≥ 49 50 6 12
Dobutamina(*) 5 (2 – 25) mcg/kg/min
concentração: Estimulante 1 ,contratilidade e FC (quase sem
12.500 mcg/ml efeito 2 ou )
Dopamina (*) 5 (2-20) mcg/kg/min
concentração:
5.000 mcg/ml
Espironolactona PO: 1 – 3 mg/kg/dose cada 24 h
Anti-hipertensivo,
diurético poupador
de K+
Furosemida EV 1 - 2 mg/kg/dose
Alcalose PO 2 (até 6) mg/kg/dose
hipoclorêmica, Prematuro: 24/24h
K+, Na+ RN termo: 12/12h
Heparina p/ Cateteres: 0,5-1 u/ml fluido
Trombose: 75 u/kg em bolus + 28 u/kg/min
Controlar KTTP e RNI
Hidralazida EV: 0,1 - 0,5 mg/kg/dose (cada 6 a8h). ↑ até 2 mg/kg-
Anti- 6/6h
hipertensivo; PO: 0,25 - 1 mg/kg/dose (cada 6 às 8h )
vasodilatação
arteriolar :
RVP
120
Hidroclortizida 2 mg/kg/dose – 12/12h
Hipocalemia,
hiperglicemia
Hidrocortisona 2 – 5 mg/kg/kg cada 12 h
Tratamento de
hipotensão
refratária
Ibuprofeno Dose inicial: 10(até 20) mg/kg; 2ª e 3ª dose: 5 mg/kg.
Fechamento do Intervalo: 24h
ductus arteriosus
patente
Indometacina Três doses com intervalo de 12 às 24h
Controlar diurese 1ª dose: 0,2mg/kg
e monitorizar 2ª e 3ª dose- depende da idade da 1ª dose
eletrólitos Idade na 1ª dose 2ª e 3ªdose
(hiponatremia), < 48h 0,1
provas de função 2-7 dias 0,2
renal e plaquetas. > 7 dias 0,25
Contra-indicações relativas: insuficiência renal,
trombocitopenia severa, sangramento intestinal, NEC
Milrinona (*) Ataque: 75 mcg/kg- infundir em 60’
Manutenção: 0,5-0,75 mcg/kg/min
Prematuros < 30s: Ataque: 0,75 mcg/kg /min em 3
horas; Manutenção: 0,2 mcg/kg/min
Propranolol PO: 0,25 (até 3,5) mg/kg/dose – 6/6h.
Anti-
hipertensivo/
antiarrítmico e
tto hemangioma
Prostaglandina 0,05( 0,1) mcg/kg/min
E1 (*) ou infusão conforme resposta
Concentração: Cardiopatias ducto- dependente: cianóticas / acianóticas.
500mcg/ml Apnéia, hipertermia.
121
Sildenafil IV: 0,4 mg/kg em 3h, seguido por 1,6 mg/kg/dia
Hipertensão (0,067 mg/kg/h)
pulmonar PO: 2 (0,5-2) mg/kg/dose – cada 6-12h
persistente
refratária ao Óxido
nítrico
(*) Drogas de infusão contínua
b. Sistema Respiratório
122
c. Sistema Nervoso Central
Acetaminofen Ataque: 20-25 mg/kg/dose
Manutenção: 12-15 mg/kg/dose
Prematuros < 32s: 12/12h
Prematuros ≥ 32 s: 8/8h
RN termo: 6/6h
Diazepan EV: 0,1( até 0,3) mg/kg/dose em 3 - 5 min
Anticonvulsivante, (diluir 1ml em 10ml: infundir 0,2 - 0,6 ml)
sedativo, . Compete com a bilirrubina. Usar para crise
benzodiazepínico severa. Pode precipitar com a diluição.
Difenil-hidantoína Ataque: 15-20mg/kg
Anticonvulsivante (2ª Manutenção: 4 -8 mg/kg/24h
droga), arritmias Nível terapêutico: 10 - 20 mcg/ml
ventriculares
Hidrato de Cloral PO, Retal: 25-75 mg/kg/dose cada 6-8 h
Sedativo, hipnótico Retenção urinária , evitar doses repetidas
(efeito cumulativo). Compete com a
bilirrubina
Fenobarbital Ataque: 20 mg/kg. Doses adicionais de
Anticonvulsivante (1ª 5mg/kg até 40 mg/kg
escolha) Manutenção: 3 - 4 mg/kg/dose 24/24 h
Nível terapêutico: 15 - 30 mcg/ml
Fentanil(*) Sedação e Analgesia: 0,5-4 mcg/kg/dose -
Analgésico, narcótico. cada 2 às 4h
Síndrome de infusão contínua: 1-5 mcg/kg/h
abstinência com uso concentração: 50 mcg/ml
prolongado (>5 dias).
Flumanezil 0,005-0,01 mg/kg /dose. Pode repetir a
Antídoto para cada 45” (máximo:0,05mg/kg)
benzodiazepínicos
123
Midazolan (*) Sedação: IV 0,05-0,15 mg/kg em 5’
Sedativo, Infusão contínua: 0.01-0,06 mg/kg/min
benzodiazepínico. Anticonvulsivante: 0,15 mg/kg IV em 5’
Evitar uso em Infusão contínua: 0,001-0,007 mg/kg/min
prematuros concentração: 5 mg/ml
(convulsões,
hemorragia Causa convulsões, choque e síndrome de
intraventricular). abstinência (retirada lente da droga).
Morfina (*) Bolus lento: 0,1( 0,05-0,2) mg/kg/dose
Analgésico, narcótico Infusão contínua: 10-20 mcg/kg/h
infusão com concentração: 10.000 mcg/ml
cuidado: excreção
lenta, efeitos
colaterais .
Naloxone EV: 0,1 mg/kg/dose repetir a cada 2 - 20
Agonista narcóticos. min (0,25 ml/kg/dose)
tem ½ vida menor que
os narcóticos
Pancurônio 0,1 (0,04 – 0,15) mg/kg/dose cada 1-4 h
Bloqueador neuromuscular
(*) Drogas de infusão contínua
124
d. Anti-infecciosos
125
Cefazolina 25 mg/kg/dose’ - 1 hora antes da cirurgia
Profilaxia cirúrgica, e manter por 24 h. Em cardíacas : 48h
exceto abdominal (**)
Cefotaxime (3ªG) 50 mg/kg/dose EV – infundir em 30’
Listeria, Enterococo e (vide tabela de intervalo de doses)
algumas cepas de
Estreptococo B e Nefro e hepatotoxicidade, aumento
Estreptococo pneumoniae transitório creatinina/uréia, leucopenia,
são resistentes as Coombs direto positivo.
cefalosporinas 3a G.
Espectro antibacteriano
semelhante ao dos
aminoglicosídeos.
Cefoxitina (2ªG) 25-33mg/kg/dose - 1 hora antes da
Profilaxia cirurgia cirurgia e manter por 24 h (**)
abdominal
Ceftazidime (3a G) 30 mg/kg/dose. Infundir em 30’ (**)
127
Penicilina G Meningite: 75.000 – 100.000 u/kg/dose
Septicemia: 25.000-50.000u/kg/dose (**)
2dias
Manutenção: 1 mg/kg/24/24h
(Max:25mg)
128
Zidovudina 1% VO:
(10mg/ml) >35 s: 4 mg/kg/dose – 12/12h-28 dias
Depressão medula óssea
30-35s: 2 mg/kg/dose- 12/12h-14 dias
3mg/kg/dose - 12/12h – 14 dias
≤ 30s: 2 mg/kg/dose- 12/12h- 28 dias
IV: Infusão em 1h
>35 s: 3mg/kg/dose, 12/12h-28 dias
30-35s: ,5 mg/kg/dose –12/12h-14 dias
3mg/kg/dose - 12/12h – 14 dias
≤ 30s: 1,5 mg/kg/dose –12/12h-28dias
129
e. Miscelânea
130
Protamina Tempo desde a última dose de heparina:
antagonista da < 30’: 1 mg/100 U heparina
heparina 30’-60’: 0,5-0,75 mg/ 100 U heparina
60’-120’: 0,375-0,5 mg/ 100 U heparina
> 120’: 0,25-0,375 mg/ 100 U heparina
Sorcal 1 g/ kg/ dose de 6-8 h
Tratamento hipercaliemia: resina troca( Ca++
por K+)
Tétano 250 UI IM
(Imunoglobulina Profilaxia de tétano neonatal
humana)
Ciclopégico – 0,62 ml
Fenilefrina 10% - 0,62 ml
Lácrima Plus – 1,25 ml
131
2. Drogas e Amamentação
Contra-indicadas
Anfetamina BromocriptinaCocaína
Ciclofosfamida Ciclosporina Lítio
Doxorubicina Ergotamina Heroína
Fenciclidina (PCP) MetrotexateFenindiona
Suspensão temporária
64Cobre (por 48 h) 67Gálio (por 2 semanas)
Indio (por 20 h)
111
123Iodo (por 36 h)
125Iodo(por 2 semanas) 131Iodo (por 2 a 14 dias)
99mTechenetium (por 72 horas)
Efeitos desconhecidos (evitar uso prolongado)
Ansiolíticos: diazepam, lorazepan, midazolan,
perfenazina, temazepan.
Antidepressivos: amitriptilina, amoxapine,
desipramine, fluoxetina, fluvoxamina, imipramina.
Antipsicóticos: clorpromazina, clorprotixene,
haloperidol, mesoridazina
Cloranfenicol, metoclopramida, metronidazol,
tinidazol
Postura
Ângulo
do pulso
Recolhe-
mento do
braço
Ângulo
poplíteo
Sinal
da
manta
Calcanhar
até orelha
Maturidade Neuromuscular
Postura
RN quieto em posição supina.
0. braços e pernas estendidos.
1. início de flexão da pelve e joelhos, braços estendidos.
2. maior flexão pernas, braços estendidos.
3. pernas flexionadas e abduzidas, discreta flexão dos
braços.
4.flexão completa dos braços e pernas.
Ângulo do pulso (square window)
Flexione a mão sobre o antebraço até obter a mais
completa flexão sem rotar o pulso. Medir o ângulo entre a
eminência hipotenar e o aspecto ventral do antebraço.
133
Recolhimento do braço
Posição supina, flexione os antebraços por 5” estenda
completamente segurando pelas mãos libere. Escores
pelo ângulo formado entre o braço e antebraço.
Ângulo poplíteo
Posição supina com a pelve plana, coxa na posição joelho-
tórax: estenda a perna com leve pressão e meça o angulo
poplíteo.
Sinal da Manta
Posição supina, leve a mão do RN em torno do pescoço na
direção do ombro oposto. Veja a posição do cotovelo.
-1. cotovelo ultrapassa com folga linha axilar oposta
0. cotovelo ultrapassa linha axilar oposta
1. cotovelo atinge linha axilar oposta
2. cotovelo ultrapassa a linha média
3. cotovelo não atinge linha média
4. cotovelo na linha axilar ipsilateral.(5 ) cotovelo não
ultrapassa a linha axilar ipsilateral.
134
II- Maturidade física
-1 0 1 2 3 4 5
Pele Transparente, Gelatinosa, Lisa e rósea Descamação Rachada Pergaminhosa, Coriácea,
friável, vermelha, superficial e/ou áreas de palidez rachaduras mais rachaduras
aderente translúcida. exantema profundas. profundas,
Veias: visíveis Veias: poucas Veias: raras Veias: invisíveis enrugada
Lanugo Ausente Esparso Abundante Adelgando Desaparecendo Praticamente
ausente
Superfície Calcanhar >50 mm Marcas Prega Pregas no 2/3 Pregas em toda a
Plantar dedo Sem pregas vermelhas transversa anteriores planta
40-50 mm: -1 tênues anterior
< 40 mm: - 2 somente
Seio Imperceptível Levemente Auréola plana Auréola Auréola elevada. Auréola
perceptível pontiaguda. Broto: 3-4 mm completa
Sem broto Broto: 1-2 mm Broto: 5-10 mm
Olhos Pálpebras Pálpebras Pavilhão levete Pavilhão bem Pavilhão bem Cartilagem firme
fusionadas: abertas curvado, mole, curvado, mole, formado, firme, Orelha rígida
Orelhas firme: -2 Pavilhão desdobra desdobra desdobra
frouxa: -1 plano, lenta- mente rapidamente. instantaneamente.
Permanece
dobrado
Genitália Escroto plano Escroto vazio Testículos Testículos mais Testículos baixos. Testículos
Masculina e liso Rugas tênues altos no canal baixos Rugas pedunculados.
Rugas: raras Rugas: poucas proeminentes Rugas profundas
Genitália Clitóris Clitóris Clitóris Pequenos e Grandes lábios > Grandes lábios
Feminina proeminente proeminente proeminente grandes lábios pequenos lábios encobrem
Lábios planos Pequenos Pequenos igualmente clitóris e
lábios lábios proeminentes pequenos lábios
pequenos aumentando
135
Idade Gestacional (New Ballard)
escore semanas
-10 20
-5 22
0 24
5 26
10 28
15 30
20 32
25 34
30 36
35 38
40 40
45 42
50 44
136
4.CRIB (Índice de Risco Clínico Neonatal)
Fator Pontos
Peso de nascimento (g)
> 1350 0
851 - 1350 1
701 - 850 4
< 700 7
Idade Gestacional (semanas)
> 24 0
< 24 1
Malformações congênitas *
Nenhuma 0
Sem risco de morte a curto prazo 1
Com risco de morte a curto prazo 3
Déficit de base máximo nas primeiras 12 h (mmol/l)
> -7,0 0
-7,0 a -9,9 1
-10,0 a -14,9 2
< -15 3
FiO2 mínimo apropriado nas primeiras 12 h
< 0,40 0
0,41 a 0,60 2
0, 61 a 0,90 3
0,91 a 1,0 4
FiO2 máximo apropriado nas primeiras 12 h
< 0,40 0
0,41 a 0,80 1
0,81 a 0,90 3
0,91 a 1,0 5
Escore:
137
5. SNAPPE-II
VARIÁVEL PONTOS
1- Pressão Arterial Média:20-29 mmHg 9
<20 mmHg 19
2- Temperatura: 35-35,6 C 8
<35 C 15
3- Razão pO2/FiO2: 1-2,49 5
0,99 - 0,3 16
<0,3 28
4- pH do sangue: 7,10-7,19 7
<7,10 16
5-Convulsões múltiplas 19
6-Volume urinário: 0,1-0,9 ml/Kg/h 5
<0,1 ml/Kg/h 18
7-Peso ao nascer:750-999 10
<750 17
8- PIG (< Percentil 3) 12
9-Apgar de 5 minutos <7 18
TOTAL DE PONTOS
138
Definição de PIG: < Percentil 3
139
6. Leucograma
Idade Leucócitos totais Neutrófilos Bastões e Linfócitos Monócitos Eosinófilos
horas Metamielócitos
RN A TERMO
0 10.000 - 26.000 5.000 - 13.000 400 - 1.800 3.500 - 8.500 700 - 1.500 200 - 2000
12 13.500 - 31.000 9.000 - 18.000 400 - 2.000 3.000 - 7.000 1.000 - 2.000 200 - 2.000
72 5.000 - 14.500 2.000 - 7.000 200 - 400 2.000 - 5.000 500 - 1.000 200 - 1.000
144 6.000 -14.500 2.000 - 6.000 200 - 500 3.000 - 6.000 700 - 1.200 200 - 800
PREMATUROS
0 5.000 - 19.000 2.000 - 9.000 200 - 2.400 2.500 - 6.000 300 - 1.000 100 - 700
12 5.000 - 21.000 3.000 - 11.000 200 - 2.400 1.500 - 5.000 300 - 1.300 100 - 1.100
72 5.000 - 14.000 3.000 - 7.000 200 - 600 1.500 - 4.000 300 - 1.200 200 - 1.100
144 5.500 - 17.500 2.000 - 7.000 200 - 500 2.500 - 7.500 500 - 1.500 300 - 1.200
7. Hemograma e Plaquetas
<1200 g 1 - 3 dias 4 - 7 dias 2 sem 4 sem 6 sem 8 sem
Hemoglobina 15,6 16,4 15,5 11,3 8,5 7,8
Reticulócitos 8,4 % 3,9 % 1,9% 4,1 % 5,4% 6,1%
Plaquetas 148.000 163.000 162.000 158.000 210.000 212.000
1200-1500g
Hemoglobina 20 18 17,1 12 9,1 8,3
Reticulócitos 2,7 % 1,2 % 0,9 % 1,0 % 2,2 % 2,7%
Plaquetas 151.000 134.000 153.000 189.000 212.000 244.000
140
8. Líquido Cefalorraquidiano (LCR)
1000 g 1000 - 1500 g Termo
Leucócitos (mm3) 4 6 7
(0 - 14) (0 - 44) (0 - 34)
Eritrócitos (mm3) 1027 786 23
(0 - 19.000) (0 - 9750) (6 - 630)
PMN (%) 6 9 40 - 60
(0 - 66) (0 - 60)
Linfomonócitos (%) 86 85 40 - 60
(34 - 100) (13 - 100)
Glicose (mg/dl) 61 34 59 21 52
(34 - 119)
Proteínas (mg/dl) 150 132 45
(95 - 370) (45 – 227) (30 - 102)
9. Bioquímica
sangue do cordão 1 - 12 h 12 - 24 h 24 - 48 h 48 - 72 h
Na+ 147 143 145 148 149
(mEq/l) ( 126 - 166 ) ( 124 - 156 ) ( 132 - 159 ) ( 134 - 160 ) ( 139 - 162 )
K+ 7,8 6,4 6,3 6,0 5,9
(mEq/l) ( 5,6 - 12 ) ( 5,3 - 7,3 ) ( 5,3 - 8,9 ) ( 5,2 - 7,3 ) ( 5,0 - 7,7 )
Cl - 103 100,7 103 102 103
(mEq/l) ( 98 - 110 ) ( 90 - 111 ) ( 87 - 114 ) ( 92 - 114 ) ( 93 - 112 )
Ca++ 9,3 8,4 7,8 8,0 7,9
(mg/ml) (8,2 - 11,1) (7,3 - 9,2) ( 6,9 - 9,4 ) ( 6,1 - 9,9 ) ( 5,9 - 9,7 )
Uréia 29 27 33 32 31
(mg/dl) ( 21 - 40 ) ( 8 - 34 ) ( 9 - 63 ) ( 13 - 77 ) ( 13 - 68 )
Glicose 73 63 63 56 59
(mg/dl) ( 45 - 96 ) ( 40 - 97 ) ( 42 - 104 ) ( 30 - 91 ) ( 40 - 90 )
Creatinina < 36 sem 1,3
(mg/dl) (0,8 - 1,8)
Termo 0,6
(0,2 - 0,9)
141
10. Composição dos Fluidos Corpóreos (mEq/l)
142
12. Tabela de Pressão Arterial
143
13. Curvas de Crescimento Intra-Útero
COMPRIMENTO
(CM)
CABEÇA
(CM)
PESO AO NASCER
(G)
145
15. Gráficos para Colocação do Cateter Arterial
Válvula aórtica
Diafragma
146
16. Indicações de UTI / UCI / UC Canguru
(RDC 930/2012)
147
- RN com desconforto respiratório leve que não
necessite de assistência ventilatória mecânica ou CPAP
ou campânula com FiO2> 0,30;
- RN com peso entre 1.000g e 1.500g, estável, sem
acesso venoso central, em nutrição enteral plena, para
acompanhamento clínico e ganho de peso;
- RN com peso > 1.500g, que necessite de venóclise
para hidratação venosa, alimentação por sonda e/ou em
uso de antibióticos com quadro infeccioso estável;
- RN em fototerapia com níveis de bilirrubinas
próximos aos níveis de exsanguineotransfusão;
- RN submetido a procedimento de
exsanguineotransfusão, após tempo mínimo de
observação em UTIN, com valores de bilirrubina
descendentes e equilíbrio hemodinâmico;
- RN submetido à cirurgia de médio porte, estável,
após o pós-operatório imediato em UTIN.
148
17. Atendimento Sala de Parto – Recém-Nascido
Termo Normal
Gestação a termo?
TODOS SIM ?
CUIDADOS DE ROTINA
Secar junto à mãe*
149
18. Atendimento Sala de Parto - RN com Depressão
Neonatal
Passos iniciais
Berço aquecido / manter temperatura
Posicionar e aspirar vias aéreas se necessário
Secar / Estimular
150
151