ssp008br Motor 2.5-EA113

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Academia

Volkswagen
Pós-Vendas

Título
Motor 2.5 l EA 113
Motor 2.5 l EA113

Apresentação do Motor 2.5 l EA 113

Você está recebendo esta apostila que aborda características técnicas e construtivas
do motor EA 113 2.5 l - 5 cilindros da Volkswagen, que foi desenvolvida com o desafio
de reduzir os pesos dos componentes, aumentar a suavidade de funcionamento,
o conforto na condução, otimizar as curvas de torque e potência
e manter mínimo o impacto no custo do produto,
juntamente com as características de baixo custo de manutenção,
economia de combustível e redução da emissão de gases poluentes.

1
Durante a sua leitura fique atento a este símbolo que
identifica informações importantes.

Atenção/Nota

2
Motor 2.5 l EA113

ÍNDICE

introdução..................................................................................................... 5

Dados técnicos.............................................................................................. 6

Bloco............................................................................................................... 8
Bloco - lubrificação......................................................................................... 8
Dutos de ventilação e arrefecimento................................................................. 9

Árvore de manivelas................................................................................... 10

Bielas............................................................................................................. 10

Craqueamento............................................................................................. 10

Pistão............................................................................................................ 10

Bomba de óleo.............................................................................................. 11
Bomba de engrenagens................................................................................. 11
Válvula de regulagem de pressão integrada...................................................... 11
Válvula de segurança.................................................................................... 11

Cárter híbrido.............................................................................................. 12
Integração do Defletor no cárter superior......................................................... 12
Integração dos Canais de retorno de óleo......................................................... 12

Cabeçote....................................................................................................... 13
Cabeçote - lubrificação.................................................................................. 14

Árvores de Comando................................................................................... 15

Válvula N205 (distribuição variável)................................................................. 15

Distribuição variável.................................................................................. 16

3
Ventilação do Cárter (PCV)........................................................................ 17
Funcionamento............................................................................................ 17

Tampa do cabeçote...................................................................................... 18

Válvula termostática................................................................................ 19

Suporte do filtro de óleo........................................................................... 19

Distribuição.................................................................................................. 20

Bomba de depressão.................................................................................... 20

Coletor de admiSsão................................................................................... 21

Coletor de escape........................................................................................ 21

Sistema de ar secundário........................................................................... 22

Filtro de ar.................................................................................................. 22

Correias Poly “V”......................................................................................... 23

Sistema de arrefecimento........................................................................... 23
Relação das possíveis misturas entre aditivos pata líquido de arrefecimento......... 24

Avaliação do motor................................................................................... 24
Pressão de óleo (motor 80ºC)......................................................................... 24
Alimentação de combustível.......................................................................... 24
Compressão................................................................................................. 24

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Motor 2.5 l EA113

Introdução

O novo Motor, que na versão anterior gerava 150 cv, agora atinge 170 cv a 5.000 rpm.
O torque máximo é de 24,5 kgfm, disponível em 4.250 rotações. São 20 cavalos-vapor
a mais, obtidos graças ao novo coletor de admissão e a reprogramação da unidade de
comando, que controla melhor eletronicamente o torque, a potência com um menor
consumo e redução da emissão de gases poluentes.

O motor de 2.5l contempla:

99 2 eixos comandos de válvulas;


99 4 válvulas por cilindro;
99 2 correntes de distribuição;
99 Bomba de depressão para auxiliar o sistema de freio;
99 Carcaça do filtro com elemento filtrante e sensor de massa de ar;
99 Variador de fase no eixo comando de válvulas de admissão.

Este motor oferece alto torque, alto desempenho, baixo nível de emissão e pouca
manutenção.

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Dados técnicos

Tipo Motor a gasolina de 5 cilindros em linha


Prefixo CCCA
Cilindrada 2.480 cm3
Diâmetro cilindros 82,5 mm
Curso 92,8 mm
Potência 125 kW (170 cv) a 5000 rpm
Torque 240 Nm a 4250 rpm
Compressão 10,0 : 1
Gestão do motor MOTRONIC ME 7.11
Normativa de escape FASE IV

Com esta tecnologia foi obtida economia no consumo, mantendo a excelente


espontaneidade e elasticidade do motor, proporcionando conforto de condução.

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Motor 2.5 l EA113

Esse motor é gerenciado eletronicamente pelo sistema Motronic ME 7.11, com fase IV
no sistema de emissões e poluentes.

Significado da designação.

M = Motronic
E = Acionamento elétrico de acelerador
7. = Versão
11 = Nível de desenvolvimento

O Bosch Motronic MED 7.11 utiliza a injeção indireta de gasolina. Neste sistema o
combustível é injetado no coletor de admissão.

1 2 3 4 5

Independente do número de cilindros 5, é um motor ciclo OTTO de 4 tempos (admissão,


compressão, combustão e escape). O motor de 5 cilindros não possui pistão gêmeo e a
cada 144° da árvore de manivelas existe um pistão produzindo trabalho (momento de
combustão).

A ordem de ignição 1 2 4 5 3.

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Bloco

O projeto do bloco é similar aos modelos


precedentes com sistema de lubrificação
otimizado: material de ferro fundido
cinzento com grafite laminar.

Vantagens
Oferece maior ridigez na face superior,
isto é, menor deformação no ponto morto
superior (PMS), menor distorção dos
cilindros e melhor acústica.

Bloco - lubrificação

O Sistema de Lubrificação do bloco esta p/ N205


dividido em dois tipos de canais: p/ Bomba de p/ Injetores de Óleo
Vácuo
Canais primários p/ Cabeçote
Onde o óleo é conduzido para lubrificar
injetores de óleo, bomba de depressão,
mancais da árvore de manivelas e de
bielas e tensor de corrente.

Canais secundários
Para o cabeçote e válvula do variador de
fase (N205).

p/ Tensor p/ Mancais
da Corrente
p/ Polia

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Motor 2.5 l EA113

Dutos de ventilação e arrefecimento

Câmaras d‘água
Dutos de Ventilação

p/ Radiador
de Óleo

Alojamento da
Bomba de Água
Ventilação

Selos

Canais de ventilação
Canais internos do bloco que conduzem os vapores dos gases Blow-by para o cabeçote.

Canais de arrefecimento
Canais internos do bloco onde a água circula para trocar calor com os cilindros.

Se o líquido de arrefecimento não estiver com o aditivo na proporção correta (40%),


os selos e o bloco podem oxidar.

3 Dutos de Ventilação
Base da Bomba
de Óleo
5 Injetores
de Óleo

Capa do
Mancal

4 Dutos de
retorno de Óleo

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Árvore de manivelas

A árvore de manivelas é feita em


aço forjado incluindo a engrenagem
de sincronização. Os munhões são
posicionados a 72º. As partes mais críticas
de uma árvore de manivelas são as uniões
entre Munhões/Moentes e os Braços
(contra pesos). Engrenagem integrada para
distribuição (5º cilindro)
Para aumentar a resistência à fadiga desta
região, é conformado uma canaleta sobre Canaleta
pressão de 12.000 a 15.000 N. Mediante
este processo depositam-se esforços
de compressão interna para melhorar a
resistência da árvore de manivelas.

Bielas

Os pistões são submetidos à grande Olhal Trapezoidal


esforços mecânicos, por isso as bielas
possuem internamente um canal, de olhal
a olhal, que permite lubrificar, por pressão,
Secção Transversal
o pino do pistão. A secção transversal
em “ I “
da biela é em “I” e o olhal superior é
trapezoidal. Atualmente o processo de
fabricação das bielas é o craqueamento.

Craqueamento

No processo de craqueamento, a biela


e sua capa são produzidas em uma
única peça e depois, por meio de uma Biela Craqueada
ferramenta, que exerce uma grande força,
se obtém a separação das duas peças.

Pistão

Os pistões são fundidos em alumínio e tem a


sua lateral grafitada de maneira a proporcionar Entalhe para Válvula de Admissão
menor desgaste (durante a fase de
aquecimento do motor) e menor nível de ruído.

Foi modificado o material do 1º anel


(compressão superior) e 2º anel (compressão
inferior).
Isto garantiu que os bons valores de consumo
de óleo e blow-by (ventilação interna do Dreno de
motor) fossem mantidos, mesmo com uma Óleo
maior pressão média dos cilindros.

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Motor 2.5 l EA113

Bomba de óleo

Componentes móveis operando em regiões Bomba de engrenagens


de elevadas temperaturas e situações de
extrema pressão, necessitam de lubrificação Possui duas engrenagens. Uma é acionada
constante e eficaz. diretamente pela Polia que está ligada ao
Eixo do Motor através de uma corrente e a
outra se move mediante o engrenamento.
Para atender a essas condições, o sistema Os dentes das duas engrenagens movem o
de lubrificação do motor, é composto por: Óleo da Câmara de Sucção, para a Câmara
de Pressão, onde comprime o óleo no espaço
99 bomba de engrenagens com válvula entre os Dentes das Engrenagens, resultando
reguladora de pressão incorporada; a pressão do óleo.
99 válvula de regulagem de pressão
integrada;
Válvula de regulagem de pressão
99 injetores de óleo para arrefecimento do integrada
pistão;
Devido à diferença entre a capacidade de
99 filtro de óleo lubrificante; entrega da bomba e a demanda real
99 interruptor de pressão do óleo (para luz do motor, é necessário regular esta
indicadora); capacidade. Esta regulagem ajusta a
pressão de trabalho do óleo de todo
99 galerias existentes no bloco, árvore de sistema de lubrificação. Este resultado é
manivelas e cobeçotes. obtido através de uma mola pré calibrada
e um êmbolo.
Seu ótimo formato reduz o consumo de
combustível, já que uma bomba pode chegar Válvula de segurança
até 8% de consumo de potência do motor.
Regula a pressão máxima dentro da
bomba.

Pressão de abertura:
P regulada = 3,5 +0,7 bar
P limitada = 7 bar

Relação de transmissão (bomba/motor): 0,96:1

Óleo impulsionado
14.0 ml./ por volta

Válvula Limitadora
de Pressão

Válvula Reguladora
de Pressão

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Cárter híbrido

O carter híbrido está dividido em parte superior em alumínio fundido e a parte inferior
em aço estampado.

A parte superior serve como complemento da fixação do motor à transmissão gerando


seis pontos de fixação. Isto reduz a amplitude das vibrações do conjunto motor/
transmissão (devido a maior rigidez) já a partir de 3000 rpm, auxiliando a melhora das
características acústicas do veículo.

A parte inferior de aço estampado torna adequada a utilização do veículo em rodovias


em mau estado de conservação, já que pode absorver impactos sem trincar.

Integração do Defletor no Cárter superior

A integração do defletor no cárter superior existe no intuito de receber o óleo eliminado


pela árvore de manivelas e bielas, evitando que este óleo não entre em contato direto
com o captador (pescador) diminuindo a turbulência do mesmo.

Integração dos Canais de retorno de óleo

O cárter superior tem canais fundidos (dutos) que permitem o retorno do óleo da parte
superior do motor (cabeçote) até o cárter inferior, evitando a turbulência do sistema de
lubrificação.

Dutos de Óleo Defletor

Parte superior
(alumínio fundido)

Bujão de Óleo

Parte inferior (aço estampado)

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Motor 2.5 l EA113

Cabeçote

O cabeçote possui dois eixos de comandos de válvulas:

99 admissão;
99 escape.
Mancais da árvore de comando de admissão

Mancais da árvore
comando de
escape

Filtro de Óleo

Para melhorar a eficiência mecânica do motor foi introduzido no cabeçote um conjunto


composto por:

99 Válvulas;
99 Balancins roletados;
99 Elementos hidráulicos de apoio;
99 Placa guia com os mancais de fixação dos comandos.

O sistema de acionamento de válvulas é denominado RSH (em alemão:


Rollenschlepphebel) que significa balancins roletados.

Sistema de
balancins roletados

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Cabeçote - lubrificação

Os canais internos do cabeçote permitem a


lubrificação dos componentes superiores. Saída de óleo para variador de aletas
Esta lubrificação é proveniente do bloco.
Válvula N205
Canal principal

Mediante este canal realiza a


lubrificação dos seguintes elementos:

99 Mancais das árvores de comando;


99 Elementos hidráulicos (tuchos) e os cames;
99 Tensor da corrente.
Canal
principal Corpo do Tensor
Canal secundário

O elemento alimentado por este canal é


P/ Tensor da Corrente
a válvula de controle (N205).
Canal Secundário
O sistema de lubrificação, conta com um
pequeno filtro de óleo para evitar que as
impurezas entrem no sistema do variador de
fase da árvore de comando ADM.

Também existe uma válvula antiretorno para


evitar que o sistema se esgote quando o
motor é desligado.

Mancais das Árvores Tuchos

N205

Válvula antiretorno

Filtro de Óleo

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Motor 2.5 l EA113

Árvores de Comando.

Nas árvores de comando das válvulas de admissão e de escape, possuem os cames são
montados sob pressão e possuem entalhes que possibilitam a entrada da ferramenta
T10070 para remoção do cabeçote e uma chave fixa (18 ou 19 mm) para girar um
pouco as árvores possibilitando o sincronismo do motor.

No Comando das Válvulas de Admissão há uma roda geradora de impulso do Sensor de


fase (G40).

Admissão
Entalhe

Escape

Válvula N205 (distribuição variável)

Câmara B

Câmara A

Entrada de óleo sob pressão (bomba de óleo)

A Válvula (N205) de controle da Árvore de Comando de Válvulas de Admissão trabalha


com sinal PWM-250Hz.

Quando a câmara “A” é preenchida com óleo, o Diagrama de Válvulas avança e quando
a câmara “B” é preenchida com óleo, o Diagrama atrasa.

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Distribuição variável

A distribuição variável, assume a função de colocar em vigor os tempos de distribuição


mais adequados às condições operativas do motor, isto é, alterar os momentos
de abertura e fechamento das válvulas de admissão para específicas condições de
funcionamento como a marcha lenta, cargas parciais e plena carga.

Com a variação de fase da árvore de comando de válvulas, obtém-se, em função da


carga do motor, um acréscimo de torque e de potência, assim como uma redução do
consumo de combustível e das emissões de escape. Isso acontece porque através da
alteração dos tempos de abertura e fechamento das válvulas se aproveita a dinâmica
dos gases para otimizar o enchimento dos cilindros.

Gerenciamento

A Unidade de Controle do Motor, gerencia a regulagem da distribuição variável.


Para isto, necessita da informação relativa à rotação, à carga e a temperatura do
motor, assim como da posição relativa da árvore de manivelas e da árvore comando
de válvulas. Para efetuar a regulagem, a Unidade de Controle do Motor, estimula a
eletroválvula N205. Esta eletroválvula, controla a passagem de óleo na carcaça da
distribuição para o variador de fase de aletas. O variador, altera a posição da árvore de
comando de válvulas, conforme especificado pela Unidade de Controle do Motor.

Câmara “B”
O tempo de permanência
da válvula de admissão Câmara “A”
aberta não se altera.

Entrada
de óleo

Roda dentada Carcaça Rotor interno


Ajuste máximo: externa

99 42° de giro na Árvore de Manivelas;


99 21° de giro no Comando de Válvulas ;
99 Ajuste no escalonado da Árvore de
Comando das Válvulas ADM.

Canal de óleo
sob pressão Pino trava

Quando o sistema estiver sem pressão de óleo, o pino trava fixa o variador de fase de
aletas com a roda dentada externa. Assim que o motor entra em funcionamento, fornece
a pressão de óleo ao sistema que vence a força do pino trava e libera o variador de fase
de aletas para avançar ou retardar conforme a necessidade do mesmo.

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Motor 2.5 l EA113

Ventilação do Cárter (PCV)

Durante o funcionamento dos motores, Na parte superior os gases são guiados


gases de combustão (gases Blow-by) através de câmaras e separadores de
escapam da câmara de combustão, óleo onde estabiliza-se o fluxo de gases e
através do espaço entre os anéis do pistão realiza a separação do óleo.
e as paredes do cilindro para o interior
do motor. Estes gases além de conter Finalmente os gases são encaminhados
combustível não queimado, possuem para o sistema de admissão através do
substâncias que já foram queimadas que coletor.
deveriam sair pela válvula de escape.
Existe uma válvula de regulagem de
Estes gases Blow-by misturam-se com os pressão que controla a depressão interna
vapores do óleo, e desta maneira o do motor gerado pelo coletor de admissão
resultado no interior do motor é uma e o fluxo final dos gases Blow-by.
sobrepressão influenciado pela rotações
(rpm).A função do sistema de ventilação é Com o sistema PCV se inicia uma
guiar os gases Blow-by livres de óleo para alimentação controlada e contínua
o sistema de admissão e assegurar de que (dependente da carga) de ar fresco no
não exista uma sobrepressão no interior do interior do motor. Este fluxo adicional
motor. de ar mistura-se com gases Blow-by e
óleo. O controle de ar realiza-se mediante
Funcionamento válvulas.

Os gases Blow-by misturados com óleo


guiam-se através dos canais da parte
inferior do bloco até a parte superior do
motor.

Válvula Reguladora

Coletor de Admissão

G70

Filtro de Ar

Válvula
unidirecional

Fugas de Compressão
Retorno de Óleo
abaixo do nível
Cárter

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Tampa do cabeçote

Na parte superior do motor, os gases são conduzidos para as câmaras seladas. Na


tampa acontece a separação do óleo contido nos gases Blow-by.

Inicialmente os gases entram em uma “câmara de estabilização” onde realiza-se a


separação primária (“grosseira”).

Posteriormente passa-se por separador de ciclo onde realiza-se a separação final (fina)
do óleo.

Entrada de gases do Blow-by

Retorno de Óleo Condensado

Módulo de respiro do óleo

Câmara de Estabilização
Separação Primária

Entrada

Saída de gases para o


Saída para coletor coletor de admissão
de admissão Partículas de gás
Válvula reguladora Partículas de óleo
de pressão
Válvula by-pass Separador ciclônico

Retorno de Óleo Separação primária


Módulo do respiro
de óleo Respiro

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Motor 2.5 l EA113

Válvula termostática

A Válvula Termostática está alojada no distribuidor do líquido de arrefecimento fixada ao


cabeçote.
Conjunto Cabeçote
Para Bomba d’ água
Início de abertura: 87°C
Totalmente aberto: 102°C
Curso total: 7mm

para Radiador
para Radiador
de Óleo

Suporte do filtro de óleo

De elemento simples, o filtro de óleo é fixado a um suporte, na lateral direita do bloco.


No suporte existe uma válvula unidirecional que atua por diferencial de pressão. Caso
o elemento filtrante sofra uma obstrução, a válvula se abre permitindo o fluxo de óleo,
direto da bomba, para o circuito

99 Filtro do óleo
99 Resfriamento do óleo
99 Ventilação dos gases Blow-by (PCV)
99 Comutador de pressão
Líquido Refrigerante
Refrigerante para Cabeçote

Mistura de Óleo
Filtrado com
Óleo sem Filtrar

Válvula para a
Ventilação

Mistura de Óleo
Filtro de Óleo
Filtrado e sem Filtrar

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Distribuição

As correntes para a distribuição servem para o acionamento da bomba de óelo, da roda


de corrente dupla (conversão) e das árvores de comando de válvulas.

Essas correntes melhoram a durabilidade e são isentas de manutenção. São resistentes,


além de poderem transmitir o torque num espaço reduzido.

Existem dois tensores e vários patins de plástico poliamida para manter o sistema de
correntes com a tensão de trabalho correta.

Este sistema também aciona a bomba de depressão.

Árvore Comando de Árvore Comando de


Válvulas - Admissão Válvulas - Escape

Bomba de Depressão

Bomba de Óleo

Árvore de Manivelas

Bomba de depressão
A bomba de depressão é acionada
mecanicamente pela corrente de
distribuição que fornece depressão
adicional ao sistema de freios do veículo.

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Motor 2.5 l EA113

Coletor de admiSsão

O novo desenho permitiu menor restrição ao fluxo, obtendo melhor eficiência volumétrica
decisivo para uma boa combustão.
O material utilizado é o termoplástico poliamida, reforçado com fibra de vidro.
Este material é capaz de suportar altas temperaturas (até 190 ºC), ao ataque químico e
oferece um acabamento superficial de baixíssima rugosidade.

No coletor de admissão estão instalados os seguintes componentes:


99 corpo da borboleta;
99 Válvula N80 (filtro de carvão ativado).

Corpo da Borboleta Válvula N80

Coletor de escape

O coletor de escape possui fluxo individual que colabora para a saída dos gases
melhorando a funcionalidade do motor. Fabricado em aço inox reduz o peso do sistema
de escape e aumenta a resistência a altas temperaturas.
O sensor sonda lambda(G39) está localizado no coletor.

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Sistema de ar secundário

Na fase fria do motor é injetado ar filtrado no coletor de escape, porém não medido pelo
sensor de massa de ar, com a função de reduzir as emissões hidrocarbonetos no ciclo
de partida a frio e diminuir o tempo de aquecimento da sonda lambda e do catalisador.
O ar injetado no coletor de escape é pressurizado através de uma bomba V101. A
passagem desse ar para a entrada do coletor de escape é comandada por uma válvula
eletromagnética N122 que é comandada pela unidade do motor.

Ventilação negativa do Cárter Dutos do Ar Secundário

Fluxo de Ar
Secundário

Filtro de ar

A adoção da cobertura foi por argumento estético para promover a organização do


compartimento do motor.
O filtro de ar teve seu desenvolvimento baseado nos critérios usuais da Volkswagen,
que resultam em um compromisso entre a performance (baixa restrição ao fluxo),
acústica (atenuação do ruído de aspiração e de ressonância dos dutos de admissão),
vedação e posicionamento de tomada de ar (a fim de evitar absorção de poeira e/ou
água).

Filtro

G70

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Motor 2.5 l EA113

Correias Poly “V”

O suporte de grupos auxiliares sustenta o Alternador, o Compressor do climatizador e a


Bomba do Líquido de Arrefecimento.

Os grupos auxiliares possuem duas correias Poly “V“ são elas do:

99 Compressor
99 Alternador e a Bomba do líquido de arrefecimento
Bomba do líquido Alternador
de arrefecimento
Polia da árvore
de Manivelas

Correia do
alternador

Atenção quanto à direção do


ciclo e à colocação correta da
correia na polia poly-V.
Compressor
Correia do compressor

Sistema de arrefecimento
Trocador de Calor
Reservatório de Cabeçote e Bloco
Expansão

Radiador de
óleo ATF
Bomba do líquido de arrefecimento
Válvula Termostática

Sensor de Temperatura do
líquido de arrefecimento G62
Coletor de Admissão

Radiador de óleo do motor

Sensor de Temperatura
Radiador
na saída do Radiador G83

Este circuito de arrefecimento trabalha de acordo com o princípio de fluxo transversal. O


líquido flui desde o Radiador até a Bomba do líquido de arrefecimento, e esta o bombeia
até o interior do Bloco. O retorno é feito pelo Cabeçote até entrar novamente no
Radiador e começar novo ciclo.

23
Relação das possíveis misturas entre aditivos para líquido de
arrefecimento

Primeiro enchimento ou enchimento de fábrica

G11 G12 G12+ G12++


Combinável Aplicado desde Aplicado desde Aplicado desde Aplicado desde
com 1994 1996 2000 2005
verde rosa lilás lilás

G11

G12

G12+ Cor marrom

G12++ Cor marrom

Combinável em qualquer proporção


Não combinável

Avaliação do motor

Pressão de óleo (motor 80ºC)

Minimo: 1.2 a 1.6 bar


Máximo: não deve superar 7.0 bar

Alimentação de combustível

Bateria: 12.3 Volts


Quantidade mínima de transporte: 580 cm³/30 seg.
Consumo de corrente máximo: 9 A
Pressão de combustível em marcha lenta (valor teórico): 4 bar
Estanquiedade e pressão de retenção depois de 10 min.: 3 bar

Compressão

Novo: 9-13 bar


Desgaste: 8 bar
Diferença máxima entre cil: 3 bar

As informações coletadas acima foram retiradas do Sistema ELSA para que você
possa ter algumas noções de funcionamento deste motor.
Lembrando que, as informações podem sofrer alterações.
Recomenda-se consultar o Sistema ELSA para manter-se atualizado.

24
A reprodução ou transcrição total ou parcial deste material é proibida,
salvo expressa autorização, por escrito, da Volkswagen do Brasil.

As informações contidas nesta apostila são exclusivamente para treinamento


dos profissionais da Rede de Concessionárias Volkswagen,
estando sujeitas a alterações sem prévio aviso.
Academia Volkswagen
Maio/2009

Via Anchieta, km 23,5


São Bernardo do Campo - SP
CEP 09823-901 - CPI 1177

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