Seminario V - Segurança Jurídica e Processo
Seminario V - Segurança Jurídica e Processo
Seminario V - Segurança Jurídica e Processo
Segurança jurídica trata-se de algo que está implícito nos princípios do direito, tendo sua
efetivação através da atuação destes, como o principio da legalidade, da anterioridade, da
igualdade, da irretroatividade, da universalidade de jurisdição, etc. Ou seja, a junção de tais
princípios nos levará a uma segurança jurídica. Através do reconhecimento da segurança jurídica é
que chegamos em um âmbito do direito positivo que possua racionalidade, congruência e harmonia
das proposições que são inseridas.
A segurança jurídica não está explicita, mas sim implícita nos princípios apresentados, no art. 5º
da CF/88 onde constam, como por exemplo, os princípios da legalidade (Art. 5º, II), da igualdade
(próprio Art. 5º), da irretroatividade (Art. 5º, XXXVI). Entretanto, creio que onde a segurança
jurídica tenha mais força apresentada é no que se diz respeito a leis não poderem retroagir
alcançando o direito adquirido.
Levando em consideração o que ocorreu em cada decisão, sem onerar quem praticou a redução
de base de cálculo durante o período que era permitido, pois no momento de sua vigência e prática
era considerado legal.
1. In Curso de direito tributário. 15ª edição. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 149.
encontro da realização da segurança jurídica (vide arts. 9º, 10, 926, 535, §§ 5º, 6º,
7º e 8º 927 ambos do CPC/15)?
Sim, todos estes artigos prescrevem orientações de como atuar para que haja congruência na
jurisprudência de decisões. Como deixa claro no § 6º do Art. 535 em que diz que os efeitos da
decisão do STF poderão ser modulados no tempo de modo a favorecer a segurança jurídica.
Creio que tenha alcance como histórico já existente de decisões já tomadas para que sejam
utilizadas para futuras decisões.
Não. Precedentes são decisões anteriores que servem como ponto de partida ou modelo para as
decisões subsequentes. Já a jurisprudência é o resultado de um conjunto de decisões, aplicações e
interpretações no mesmo sentido sobre determinada matéria já julgada.
Significa que deverão vincular sua decisão a precedentes compatível com a matéria analisada, ou
seja, alinhar a atual decisão com decisões passadas.
Sim, pois assim evitará variadas decisões para um mesmo determinado assunto.
3. Uma lei tributária municipal é considerada inconstitucional por uma associação que
possui representação em âmbito estadual. Quais seriam os caminhos para a
discussão da questão com efeitos erga omnes sem que seja necessária a discussão
individual por cada contribuinte? Analise as opções seguintes motivando as razões
do cabimento ou não e, no último caso, o foro de ajuizamento:
Sim, para este caberia, pois, a ADFP é para evitar ou reparar lesão a preceito fundamental,
resultante de ato do Poder Público, o que aqui é a previsão de arguição autônoma, que é o caso.
e) Ação popular:
Não, pois este é o meio processual a que tem direito qualquer cidadão que deseje questionar
judicialmente a validade de atos que considera lesivos ao patrimônio público, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
Não, pois não será cabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam tributos,
contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou outros fundos de
natureza institucional cujos beneficiários podem ser individualmente determinados.
Não caberá, pois trata-se de ação mais comum e utilizada para qualquer caso, o que não se trata
do caso apresentado que é de inconstitucionalidade de lei posta.
Não, pois a declaração de inconstitucionalidade em controle difuso, terá somente eficácia inter
partes, com efeitos ex tunc, ou seja, a decisão terá validade para o processo individual e com efeitos
a partir de sua emissão, não tirando a norma declarada do ordenamento e continuando válida para
os demais. Para que tenha efeito ex nunc e erga omnes o STF terá que comunicar o Senado a fim
de este inserir resolução ampliando os efeitos da decisão a todos.
Pode-se dizer que a aplicação dos princípios da irretroatividade, da proteção da confiança e boa-
fé, são, não limites, mas com aplicações obrigatórias nesses casos para assegurar a segurança das
relações Fisco-Contribuinte.
Não, entretanto foi feito com a Súmula n 8 que se tratava da do prazo de decadência e prescrição
das contribuições previdenciárias.
Sim, mudaria, pois, a impetrante entraria com ação para seu próprio direito, conforme os termos
do CPC/15.
1 – Seguiria conforme a instrução normativa 01/02 até que acabasse sua vigência, ou seja sem o
valor do transporte pago a terceiro na base de cálculo;
2 – A partir da instrução normativa 03/03 o instruiria a incluir a o valor do frete pago a terceiro na
base de cálculo;
Anexo I
RE 161.031
Anexo II
RE 174.478
Anexo III
RE 730.462