Acuna Linguistica I
Acuna Linguistica I
Acuna Linguistica I
Trabalho de investigação,
apresentado a coordenação
do ensino de Português,
cadeira de Linguística I,
como requisito para a
avalição. 1º Ano
Índice
1. Introdução............................................................................................................................4
1.1 Objectivos..........................................................................................................................4
3. Conclusão............................................................................................................................8
4. Bibliografia..........................................................................................................................9
1. Introdução
Hoje em dia, falar da variação e mudança linguística constitui um mero interesse no mundo
linguístico. Portanto, este trabalho debruça em torno de variação e mudança linguística no
contexto Moçambicano. As variedades nacionais de uma língua não apresentam uma
uniformidade interna, mas são constituídas por variantes geográficas que denominamos
dialectos. Os dialectos do português europeu não são muito distintos entre si, talvez por
razões de carácter histórico nas quais ressalta o facto de Portugal ser o país europeu com as
fronteiras mais antigas. Essa aparente uniformidade fez com que, durante muito tempo se
considerasse o mirandês como o único dialecto do português, dada a estranheza que as
pessoas sentiam nessa forma de falar.
Capítulo I: Introdução;
1.1 Objectivos
4
2. Variação e Mudança Linguística do Português em Moçambique
Para o caso de Moçambique, a região tem influenciado bastante na variação linguística, é o caso da
seguinte ilustração da tabela:
Variação Exemplificação
Nampula João Gosta /muidas/ pessoas - /muitas
Ile Joao é faitoso /vaidoso/
Quelimane João é vaidoso
Beira Jeremias gosta de seus amigos
Maputo O Jeremias gosta dos seus amigos
Beira/Quelimane Ele está a andar/ Ele está andar
Nesta tabela, podemos notar que o Português Moçambicano varia de acordo com a região.
Entretanto, há locais que sustenta a palatalização, bilabialidade massiva, e por outra há locais
que não sustentam tais particularidades. Em Nampula por exemplo, na sua articulação, onde
aparece b, eles substituem com p, t com d etc.
5
2.2 Variação/Mudança Situacional
No que concerne a situacionalidade, é definida como forma em que um indivíduo fala perante
várias figuras ou contextos.
Exemplo: Quando um professor utiliza linguagem técnica com seus alunos e em contrapartida
fala com sua esposa usando linguagem mais corrente e simples.
Situações económicas;
Situação de localização;
7
3. Conclusão
A mudança proveniente do contacto não se resume ao léxico nem a um número restrito de
variações gramaticais ou fonéticas. O contacto entre línguas pode dar origem ao surgimento
de línguas mistas – o sabir ou língua franca, os pidgins e os crioulos. O pidgin é um género
especial de língua reduzida que serve as necessidades de um grupo de falantes de línguas
diversas, ao passo que o crioulo é uma língua nativa que surge em circunstâncias especiais de
colonização e tem, portanto, uma língua colonizadora como base, constituindo-se o crioulo
como língua autónoma com uma gramática própria
As variedades nacionais de uma língua não apresentam uma uniformidade interna, mas são
constituídas por variantes geográficas que denominamos dialectos. Os dialectos do português
europeu não são muito distintos entre si, talvez por razões de carácter histórico nas quais
ressalta o facto de Portugal ser o país europeu com as fronteiras mais antigas. Essa aparente
uniformidade fez com que, durante muito tempo se considerasse o mirandês como o único
dialecto do português, dada a estranheza que as pessoas sentiam nessa forma de falar.
Não obstante a teorização sintética a cima, importa frisar que a variação linguística em
Moçambique está em processo de constante transformação porque a Língua Portuguesa é tida
como a língua recente e implantada por colonialismo, facto este que tem gerado polémicas
decisivas das políticas linguísticas.
8
4. Bibliografia
Bechara, E, (1991) As fases da língua portuguesa escrita. Max Niemeyer.
Labov, W. (1972) Language in the inner city. Philadelphia: University of Pennsylvania Press.