Hooper
Hooper
Hooper
ABSTRACT
Contribution for the normative study of Visual Hooper Organization Test (VOT). São Paulo, 2004. 101p.
Monograph (Specialization). CEPSIC - ICHC of University of Medicine of the University of São Paulo.
This is a study that has the purpose of collaborating for a standardization project of the Visual Hooper
Organization Test (VOT), by H. Elston Hooper, published in 1958 and revised in 1983, with the purpose of
evaluating the function of visual discrimination. It is indicative of the social demographic profile of the
subjects and it organizes the answers through statistical analysis, and through consultation with a
bibliography, such that the answers indicate treatment. The group of subjects is composed of: 50 children of
both sexes, from 7 to almost 19 years of age, who are elementary and high school students; who have normal
eyesight or wear glasses, and who have no previously diagnosed neurological pathology. The test consists of a
series of 30 stimulii presented to the subjects in the form of illustrations of fragmented objects, re-arranged
on cards. The stimulii are presented with increasing difficulty, whereby the subject is requested to organize
each illustration visually and name it. The results of this study don't point out great differences in terms of
social demographic variables, but it does deal with certain considerations regarding the cultural influence on
the naming of the object of stimulus, which is helpful in certain ways.
59
I - INTRODUÇÃO
Bertolucci (apud Nitrini, 2000) salienta que através dos desvios nos resultados de
diversos teste visuo-espaciais em pacientes com lesão parietal esquerda, podde-se constatar
a importância do hemisfério esquerdo no processamento da percepção visual.
Lezak (1995) aponta que muitos aspectos da percepção visual podem ser pareados
com disfunções cerebrais; Spreen e Strauss (1998) sugerem o teste do Desenho do Relógio
(Clock Drawing) para a avaliação da incapacidade visuo-espacial construtiva.
Mesulam (2000) afirma que os pacientes com lesão paarietal direita tem dificuldade
de identificar objetos fotografados em perspectiva incomum. Nestes pacientes, os
elementos básicos da figura ou discriminação de contorno estavam normais, sugerindo que
o déficit representava fracasso do nível leve a grave na análise perceptual. O autor propõe o
Visual Object and Space Perception Battery e o Visual Closure, subtestes do Woodcock-
Johnson Tests of Cognitive Ability como eficientes para medida de percepção visual
baseado em informações visuais incompletas ou transformadas.
60
encontramos o VOT (Hooper Visual Organization Test)1. Trata-se de instrumento utilizado
para medir a habilidade de adolescentes e adultos para organizar estímulos visuais e desta
forma, explorar a existência de qualquer dificuldade na discriminação visual.
Este trabalho, cuja natureza corresponde ao de uma pesquisa exploratória, por ser
um estudo de pesquisa único em nosso meio, pretende contribuir para uma pesquisa maior
desenvolvida pelo (Instituição não identificada, segundo as exigências das regras impostas
pelo concurso de premiação do III Congresso Interamericano) o visando a normatização
deste teste.
II - OBJETIVOS
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
1
VOT - Preferiu-se empregar o termo VOT ao referir-se ao teste, devido à utilização do nome de
seu autor no desenvolvimento do trabalho.
61
• Relacionar as respostas do teste VOT com os resultados encontrados
III - METODOLOGIA
residir em localidade central desta, o que pode facilitar a credibilidade e participação dos
sujeitos no estudo.
3.2. Casuística
62
• Para inclusão: -Pertencer à faixa etária previamente estabelecida de 7 à 18
anos e 11 meses; -Ser do sexo feminino ou do sexo masculino; -Ter nível cognitivo
adequado, avaliado em função do nível de escolaridade em relação à idade; -Ter bom
domínio da língua portuguesa para nomear e compreender o conteúdo do instrumento
usado; -Acuidade visual normal ou corrigida, como investigada em entrevista preliminar; -
Ter o consentimento dos pais ou responsável devidamente assinado por tratar-se de sujeitos
menor de idade.
3.3. Instrumentos
3.4. Procedimentos
63
O estudo preliminar e a escolha do grupo de sujeitos, obteve-se o consentimento dos
pais ou responsável para começar a aplicação do teste. Na coleta de dados procurou-se
realizar um controle de variáveis em relação ao ambiente e à aplicação do teste que
pudessem interferir na avaliação dos dados obtidos. Entre esses cuidados, obteve-se a
concordância prévia dos sujeitos em participar do estudo e efetuou-se a aplicação no
consultório, ambiente com o menor risco de interferência.
3.5. Ambiente
64
idéia de que ir ao psicólogo é “coisa de louco”. Os sujeitos participaram ativamente do
teste, sem que se tenha registrado nenhum incidente ou desistência durante o processo.
IV - RESULTADOS E DISCUSSÃO
4%
20% 10%
≤7
7¬9
14%
9 ¬ 11
11 ¬ 13
13 ¬ 15
20% 15 ¬ 17
16% >17
16%
Para a variável idade na tabela da Figura 1, dividida por faixa etária, considerou-se a
idade mínima inicial de 7 anos e 0 meses até a idade máxima de 18 anos e 7 meses. Por
exemplo: a faixa etária de 9-11 pode compreender sujeitos de 9 anos e 0 meses até 11 anos
e 11 meses. Observa-se que há um aumento no número de sujeitos conforme mudamos de
faixa etária, da menor idade para a maior idade. Além disso, em média, os sujeitos possuem
idade de 13 anos e 4 meses, com um desvio padrão DP=3,5 anos para mais ou para menos.
65
A de idade (diferença) relativamente grande, pois o sujeito com mais idade, mediana da
idade é 13 anos e 7 meses, isto significa que dentre os 50 sujeitos analisados, 25 sujeitos
(50%) estão acima desta idade e 25 sujeitos abaixo desta idade. Nota-se que há uma
amplitude 18 anos e 7 meses, tem uma diferença de 11 anos e 7 meses em relação ao sujeito
mais novo. A maioria dos sujeitos que realizaram este teste encontra-se na faixa etária 15 –
17 anos (20%) e, >17 anos (20%).
12% 8%
8% 14% ≤1
1¬ 3
3¬ 5
5¬ 7
7¬ 9
24% 18% 9¬ 10
>10
16%
4.1.2. Distribuição dos resultados dos sujeitos, de ambos os sexos, por faixa
etária e escolaridade.
Tabela 1: Distribuição dos Resultados para Ambos os Sexos, por Faixa Etária
66
15 ¬ 17 10 20,80 21,00 1,62
67
Observa-se que o score deste teste não está relacionado com o nível de escolaridade
dos sujeitos, pois existem faixas de escolaridades que atingiram médias no score superiores
a outras faixas com maiores níveis de escolaridade. Podemos citar a faixa de escolaridade
de 3 – 5 anos: esta atingiu uma média no score de (22,44), e as demais faixas de
escolaridades superiores atingiram sempre médias inferiores, com desvio padrão de (3,47).
>20 23
A Tabela 3 informa a freqüência de sujeitos que obtiveram acertos numa certa faixa.
Encontramos o número de acertos mínimo de 13 e máximo de 26, além disso, a média de
acertos foi de (20,22) por sujeito, com desvio padrão de (2,57). A mediana de 20 acertos
nos informa que 50% dos sujeitos obtiveram menos de 20 acertos e os outros 50% mais do
que este valor.
Q30
Q29
Q28
Q27 Q30
Q29
Q26
Q28
Q25 Q27
Q24 Q26
Q23 Q25
Q24
Q22
Q23
Q21 Q22
Q20 Q21
Q19 Q20
Q19
Q18
Q18
s
Q17
e
Q17
tõ
Q16 Q16
es
Q15 Q15
u
Q
Q14
Q14
Q13
Q13 Q12
Q12 Q11
Q11 Q10
Q9
Q10
Q8
Q9 Q7
Q8 Q6
Q7 Q5
Q4
Q6
Q3
Q5 Q2
Q4 Q1
Q3
Q2
Q1
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Núme ro de Ace rtos
68
A Figura 3 informa o número de acertos por questão. Observa-se que o número de
acertos diminui conforme se prossegue a aplicação do teste, pois a dificuldade apresentada
em cada questão é progressiva, exceto para as questões 17, 18 e 25 que seguem com uma
análise mais detalhada.
Desvio 0¬5 8
Mínimo Máximo Média Mediana Padrão 5 ¬ 10 33
3 15 8,14 8,00 2,52 10¬ 15 9
A Tabela 4 mostra a freqüência de sujeitos que tiveram erros numa certa faixa, isto
é, 9 sujeitos tiveram entre 10 e 15 erros. O número mínimo de erros foi de 3 e o máximo de
15, a média de erros de (8,14), com desvio padrão de (2,52). A mediana nos informa que
50% dos sujeitos obtiveram menos de 8 erros e os outros 50% mais do que este valor.
Q30
Q29
Q28
Q30
Q27
Q29
Q26 Q28
Q25 Q27
Q24 Q26
Q23 Q25
Q24
Q22 Q23
Q21 Q22
Q20 Q21
Q19 Q20
Q19
Q18
Q18
uestões
Q17 Q17
Q16 Q16
Q15 Q15
Q
Q14
Q14
Q13
Q13 Q12
Q12 Q11
Q11 Q10
Q9
Q10
Q8
Q9 Q7
Q8 Q6
Q7 Q5
Q4
Q6
Q3
Q5 Q2
Q4 Q1
Q3
Q2
Q1
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Núme ro de Erros
69
A Figura 4 é um complemento da figura dos acertos, observa-se que o número de
erros aumenta conforme se prossegue a aplicação do teste. O número de erros (22%)
concentra-se nas questões 18 e 25, representando quase (¼ ) do total de erros, merecendo,
portanto, uma análise mais detalhada.
Q26
Q24
Q22
Q20
Q26
Q24
Q22
uestões
Q17 Q20
Q17
Q11
Q
Q10
Q11
Q9
Q8
Q7
Q10
Q9
Q8
Q7
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Núme ro tota l de a prove ita me nto na s que stõe s com va lor 0,5
70
Esta ocorrência exigiu um estudo do significado destas palavras, e observou-se que esta
troca é prevista segundo o Dicionário Aurélio. Hooper (1983) cita os estudiosos Coyle
e Eisenman que apontaram que estes erros não deveriam ser interpretados como sinais de
prejuízo neurológico e sublinharam a necessidade atentar para as variações culturais e
regionais nos idiomas, até mesmo para as figuras de objetos mais comuns como “chaleira”.
Na questão 25, os erros emitidos representaram um total de (88%) dos quais (22%) foram
para a palavra “dado”. O estudo do significado destas palavras no Dicionário
Aurélio,observou que tal fato é previsto em nossa cultura.
Para esta discussão referindo-se às questões 16, 19 e 25, sugere-se uma ampliação
do estudo para que se pense na previsão destas respostas para a nossa cultura fazendo a
pontuação de 0,5 ponto. Observou-se ainda que para este estudo, as questões 20, 22 e 24,
que previam a pontuação de 0,5 pontos, não tiveram este aproveitamento. Poder-se-ia
substituí-las pelas questões 16, 19 e 25. Na questão 7o uso da palavra “cachorro”, o
lugar de “cão”, é um fator de observação para futuramente se pensar em substituição.
17% 4% 8%
≤7
13% 7 ¬9
9 ¬ 11
11 ¬ 13
13 ¬ 15
24%
15 ¬ 17
17%
>17
17%
A idade mínima para este grupo foi de 7 anos e a máxima de 18 anos e 7 meses.
Observou-se que tivemos para o sexo feminino a mesma amplitude (diferença) para o grupo
de ambos os sexos. A figura 6 mostra que a faixa etária de 15-17 anos contém o maior
número de sujeitos (24%).
71
8% 0% 17%
8%
≤1
1¬ 3
3 ¬ 5
5 ¬ 7
17% 7 ¬ 9
9¬ 10
33%
>10
17%
Tabela 5: Distribuição dos Resultados para o Sexo Feminino, por Faixa Etária
72
Na tabela 5 o mínimo para a média do score foi de (18,50) e o máximo de (22,75).
Na faixa etária 11 – 13 anos se encontra a maior média no score, (22,75), e maior mediana
(24,50), com desvio padrão de (4,72) para mais ou para menos. Observa-se nas faixas
etárias 13-15 anos, 15-17 e >17 anos, médias nos scores menores para os sujeitos de menor
idade; como nas faixas etárias de 9-11 anos e 11-13 anos. Infere-se que o desempenho dos
sujeitos não depende da idade.
73
Tabela 7: Distribuição dos Acertos, dos Sujeitos do Sexo Feminino
20¬ 25 12
A Tabela 7 mostra maior freqüência dos acertos (12) na faixa de 20-25 acertos. Os
acertos ficaram entre o mínimo de 13 e máximo de 25, com média (20,17), mediana (20,50)
e desvio padrão (2,93). Há uma uniformidade no número de acertos entre os sujeitos do
sexo feminino.
10¬ 15 6
A Tabela 8 contempla que a maior freqüência dos erros 14, está na faixa de 5-10
erros. Os erros ficaram entre o mínimo de 4 e máximo de 15, com média de (8,25), mediana
de (8,00) e desvio padrão de (2,83). Observa-se um grupo de incidência de 6 erros para a
faixa de 10-15 erros.
74
4%
24% 12%
≤7
7¬9
15%
9 ¬ 11
11 ¬ 13
13 ¬ 15
15% 15 ¬ 17
15% >17
15%
12% 15% ≤1
8% 1¬ 3
12%
3 ¬ 5
5 ¬ 7
7 ¬ 9
19%
9¬ 10
19%
>10
15%
Nota-se na Figura 11 uma amplitude (diferença) de escolaridade grande, 10 anos, como foi
observado para a idade. A maioria dos sujeitos do sexo masculino (19%) se encontra nas
faixas de escolaridade 3-5 e 7 – 9 anos (Figura 11).
4.3.2. Análise descritiva dos resultados dos sujeitos, do sexo masculino, por faixa
etária e escolaridade.
75
Tabela 9: Distribuição dos Resultados para o Sexo Masculino, por Faixa Etária
O mínimo alcançado para a média do score foi de (17,00) e o máximo de (22,50). A maior
média do score (22,5) foi obtida para duas faixas: 11 – 13 anos e 13 – 15 anos (Tabela 13).
Isto sugere que o score não depende da idade.
Tabela 10: Distribuição dos Resultados para o Sexo Masculino, por Escolaridade
76
9¬ 10 2 21,50 21,50 2,12
10 ¬ 15 0
Mínimo Máximo Média Mediana Desvio Padrão
15 ¬ 20 14
16 26 20,27 20,00 2,25
>20 12
77
Tabela12: Percentil acertos
78
Tabela 14: Distribuição dos erros, sujeitos do sexo masculino
>10 3
Após a síntese dos resultados podemos inferir que as limitações metodológicas deste
estudo estão centradas em duas vertentes: -No tamanho da amostra sendo esta pequena para
uma amplitude (diferença) relativamente grande para a idade, refletindo-se também na
79
escolaridade; apesar desta amplitude não ter gerado desvio significante nas médias dos
escores obtidos quando analisados para ambos os sexos ou em separado com relação as
variáveis citadas. – Na dificuldade em encontrar trabalhos comparativos para esta faixa
etária.
Spreen Strauss (1998), Lezak (1995) citam Boyd (1981) que faz inferência a
respeito do número de erros para a população adulta. Referem estes autores que pessoas
que cometem de 7 a 11 erros correspondem a um grupo incerto (inclui pacientes com
distúrbios emocionais ou psicóticos, com desordens cerebrais brandas e moderadas) de
probabilidade de baixa a moderada de ter prejuízo orgânico. Mais de 11 erros para estes
autores,seria indicativo de patologia cerebral orgânica, ressaltando que pessoas com
prejuízos cerebrais têm boa performance no VOT, motivo de grande controvérsia. Este
estudo, sendo de normatização aponta que para estas observações, os erros se concentram
na faixa de 5-10 erros. No entanto, deve-se considerar que houve incidência na faixa de 11
erros, porém, como a triagem procurou eliminar o grupo de pessoas com patologia
podemos indagar: Estaríamos frente a uma falha na triagem? Ou Estaríamos apontando para
uma falha na pontuação como foi apresentado (item 4.1.2) para a distribuição dos acertos,
erros e 0,5 pontos? Ou ainda frente a um problema de nomeação, impulsividade, falha de
atenção ou vocabulário regional? Como sugeridos por Mesulam (2000), Shueltheis et al.
(2000), Lopez e Lazar (2003).
80
Hooper (1983) aponta a média de acertos em 25 para os sexos feminino e masculino
e a média de corte em 22. Encontramos para os resultados da presente pesquisa, a média do
percentil de acertos em 20 para os sexos feminino e masculino e um desvio padrão de
(2,57) (Tabela 4). Os scores dos sujeitos atingiram uma média de (21,28), com desvio
padrão de (2,53). Podemos dizer que o ponto de corte está em torno de 18, o que vem
concordar com os achados de Montero (2003). Apesar de toda a discussão entre os estudos
dos diversos pesquisadores aqui citados, a maioria confirma que o VOT é uma boa medida
para a percepção de figuras fragmentadas através dos seus 30 itens.
V –CONSIDERAÇÕES FINAIS
5.1. Conclusões
O perfil do grupo estudado pode ser assim traçado: crianças e adolescentes (entre 7
e 18 anos de idade), do sexo feminino e masculino; estudantes (entre 1 e 11 anos de
estudo); moradores de uma mesma região.
Constata-se que não há relação significativa na obtenção dos scores, neste estudo,
para a variável idade e escolaridade para ambos os sexos. Ao analisarmos os resultados
para o número de acertos e erros para os sujeitos de ambos os sexos, encontramos que os
resultados para a população estudada afirmam que a performance no teste não depende do
gênero.
81
O teste é bastante sensível às diferenças nas influências culturais. Ao estudarmos a
incidência dos acertos, erros e principalmente a importância na atribuição da pontuação de
1 e 0,5 pontos nas questões que são sensíveis às variações no vasto significado de nosso
vocabulário; constatou-se a necessidade de rever a pontuação para as questões 16, 19, 25.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Hooper, H. E. (1983) Hooper visual organization test (VOT). Los Angeles. CA: Western
Psychological Services; 1983.
Lopez, M. N.; Lazar, M. D.; Oh, S. (2003) Psychometric properties of the Hooper visual
organization test. Assessment Journal, 10(1): 66-70. Disponível em:
82
http://bases.bireme.br/cgi-bi/wxislid.exe/iah/bvsSP/
Schueltheis, M. T.; Caplan, B.; Ricker, J. H.; Woessner, R. (2000) Fractioning the Hooper:
a multiple-choice response format. Clin. Neuropsychol; 14(2): 196-201, 2000. Disponível
em: http://bases.bireme.br/cgi-bi/wxislid.exe/iah/bvsSP/
83