Maria Graham Diario de Uma Viagem Ao Brasil
Maria Graham Diario de Uma Viagem Ao Brasil
Maria Graham Diario de Uma Viagem Ao Brasil
DI.A.RIO
DE UMA VIAGEM
AO BRASIL
B (BLlOTEC,'\ PEDAGÓG lCA BRASl LEl RA
SéRre V
BRASILIANA e
* (SilRIE GR,\Nl>E FORMATO) * VOLUME
J1md<1dn por
FF.R:-:,".t-.:m Ué flZEVEDo
Direção de
AMÉRICO JACOBINA LACOMBE
Do ori~hzal ingl~
J c1mu1l oj a Voyage to Brazil
a•zd rrsidencc thcrc
dz: ring ~ar! cj rhe years 1821, l 822, 1823
19 5 (l
Ob1,, , u,:v1cd,1 llOJ ()fieim,s ,ia
'l:io 1'111io fül nurr, s,,\. -
nua fiarão cJc L:1d:irio, 220
fom S: 0-90S7 c- 9-9932 - .>~o Paulo, 1',;i~il.
J.
-~
- ~-.,~
..
,.., ..-
._.
..
• • .:- .. . . ·~ 1 ~ • '
., .
1.
~---~- .
/) (1
' .
r --:-
t.. .........
·,, J: •...
MARIA GRAHAM
*
-.H. . .
D
J _L,.
*
Ti.'.lduç,lo e r.oras de
AMÉRICO Jr\COUINA LACOMDE
(d, f'o,u,fld.J UttLvcr,,idcdc C.Jt-õ,lic:, ~o Rio dr J•Mirtii1
Advertcnda do Tradutor............ . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . • . . . XI
Prefácio da Autora............. . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . • . . . . . XV
Diário de m m:J vit1.gcm ao Brasil:
I 11troduçüo: Esbóço tia História do Brasil . . . . • . . . . . • • • • • . • • . . . . 3
Di:irio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . • . • . • • . • • . • • • . • . 83
Segunda visita ao Brasil . .....• ,... . . . . . . . . . . . . . . . • • . . • . . . . . . . 233
APftNDICES
Vi~UETIIS
FAC•SIMILl!S
GRAVURAS INÉDITAS
(não constantes da cdiç,1o original)
ENTRl'.
p.(~s.
A porta r.orte do Recife (da var:uitfa <la cas<1 do Sr. Stcwarr) . . 116/l<j
Ár\'orc no bairro da Graça (Bahia) notável pelas pmasitas.... . . 148/49
Jardim na 13.ihi.:i........... . ............................... lG2/63
O niorro da Graça - No primeiro plano o L:ni:o do M .:!ch:ido 174,75
Vista do Corcov:ido ... ,., .............. , ..................... 174;75
Lagoa Rodrif(o de Frcit;1s . .................••• , , ••..•••.••.. , 176,79
R.u:i do C,tetc - C:iminho para a Gil-ria ..................... 182/83
Fonte da Saud:ide . . ..............• , •.... , , •.... , .. , , ...... , , 162/83
O aqueduto de S.1nta Teresa ......................... . ....... 182/83
Igreja de S:'io Francisco de Paula . ................. . .........• 186/87
P.:inor.imn d:is monl:mhas carioc.:is ..........• , •••. , , • , • , • • • • . • 190,'91
São Luls - C:imlnho da G:ivca para Tiju.:a .................. , 190_,91
S:iida d:i b:in.l do Rio de Janeíro ......... , ................... 214J l 5
Í~DICE GERAL LX
,
E esta a primeira traduçf.ío integral do jornal de ;,.,faria Graham
(Maria e não Mary, como insistem em escrever m u itos autores).
Cingimo,nos, tanto quanto possível, ao te;.;to inglês, nem sempre
muito claro, tendo cm vista que se trata de um d iá rio, redigido,
muitas vêzes, ao correr da pena. Limitamos as notas a os pontos
em que se torna Yíl imprescindível uma correçã::i ou aditamento.
As alterações de nomes ou frases, às vêzes derivadas da má revisão,
vão corrigidas em meros acréscimos entre colchetes.
A personalidade da autora está a exigir de brasileiro estudo
carinhoso e digno. O mais completo trabalho na Inglaterra é o de
ROSAMtJND BRUNEL GOTCH, Mctría, Lady Callco!t, thc crcator of
"Little Arthur", London, John Murray, 1937, 319 págs., ilustr.,
anterior, infelizmente, à pt1blicação dos importantes documentos
or.i pertencentes à nossa Bibliotern Nacional(•), tão valiosos para
n biografü1 da simpática viajante.
Merece menção, ainda, a edição chilena do Jcurnal of a
residence i11 Cliili, cluring the year oj 1822 ,md a uoyage .from Chili
to Brazil itt 1823. London, John Murrny 1824, tradução d e José
Valcnzudri, 2 tomos, 1902-1909 - reararecida com revisão de
Gwcícla Espinosa de Caim cm 1953.
As notas nuineradas são da ,1utoni. As do tradutor são prece,
didas de asterisco.
A parte relativél a Pernambuco foi cotej,1da com :1 tradução
de Ar.r-R~no DE C\RV,\LHO, na "Revista do lnstituto Arqueológfco
e Geográfico Pernambucano", tomo XI, l9C4. Parn os demais
trechos servi,me igualmente dos cxcerptos que ocorre m nos trabc?,
lhos de C. DE MELO LmTÃo, Visitcmté'S do Primeiro Império, Comp.
Ed. N:icionéll - "Brasiliana", São Paulo, 1934, e O Br.isil visto
pelos inglêscs, id., 1937.
Devo rcgistrnr os meus agradeci1t1entos nos amigos Comce.
Afrànio Faria, pelos dados relativos ao p6rto do Redíc, prof. Pau:o
César Machado da Silva, que me auxiliou na pcsq~1isa d.i~ citações,
(•) Tols d\"lc:umcntos comrrccnd~m Unt:\ crôn!c:i de 0 cm l'cJ«. i , fnt,.1;::., , e u m" col...,,10 ,fr
C'.lrt.U nut6grafa, de D. Lco poldlnn, M~íJns de o uuos N~i J do: m~nor in1r,ori~n, i.1. F-oram ruhli•
ados, cnl portu,:11~,. sob o t/!Ulo de: Mor/a Granam n o D,..,if; 1 - C.,,rrcjpcndJnd.:: cnlrt ,\fJr í<J
Crah~m e a {,n puarri: D. Lcapoldina t carf<1.S orrrxas; li - Es, 6r<o b1oKtJJi<o de D. l'cdro l, cc,,n
uma norfcía do llro.sll e do R io de Jontiro , (",\n~ I$ da Dib li•H~cJJ N11cicn.il d o R io Jc Jt>r,dro...
19)9, ,·oi. LX, Rio, 19./0. ll~isu ~i-ir:it11).
XII DI,,Jl.10 DE Ul\IA VlAC:E l\ l AO BRASIL
f
_ _/Al.t-
.•· . _,l
. .· ... .~
-~ ,Á,,t
l. .
VOYAGE TO Il llAZ I L,
•
A:,.ID
fiESIDEXCE THEfiE,
DtJRlSG NnT Of 1111.: \'UIIS 1821, l8'.?'Z, 1823.
BY MARIA GH,\HAM.
LONDON:
PRl~TED FOR LO:--G:OfAN, IIUR!)T, REES. OR~lê, BROWN, A~D GREEN,
·- .. -·
CANlluCS l COMA:--ll>/\1':T C
. , -- -· ..:.::..~-=---
---:-:---::..--=. - ......... ... -;-;-r-·~..:...-
:,; /\ u s
Príncipe Rral . ..... , 84 ;chefe de esquadra i Mam1cl d:i Cunh:J,
[Souto -M oior]. C.,p. M . e. Ma 1111~:
do Canto ( Fra ncisco J osé do Canto
Cas tro e Mascarcnhtis].
Rainha de Portuga f. .. 74 C :ip . M . C. f."r:im:isco Marwcl de Scu to•
M ::iior.
A pri11crsa d1n·a l' as pri11ccsos m.Jis lll"{<H
ri11ham lltSloê iim·io.
C,ondt D. Jlc ,1riqur. 74 C:1 p. M. C. José Maria de ,.\Jmcída.
' (ConUn~:
tNTRODUÇÃO 49
(C:ontinu~c.lo)
Ç,'t.NIIÕES COMAN0AN1'P..
·• NA~ .. .,• .......,,, -- . -=:=:-:..=
l'nACATAS
Mi11cna ............. 44 C.,r,. M . C. Rodrigo Lobo [Rodrigo Josi:
Fcrrcirn Lobo).
Golji11f,o•. ........... 36 C.,p. de F'rag. Luis d 'Açunha (d:i Cunha
MorciraJ.
Urânia . ...... ..... '. 32 C.ip. de F rai:. T.incos, ronde de Vi:m.,
[D. João M:inucl de Mencse-s, da cas..1
de Tancos, cond~ de Vi:ma •.
Charrua Pri11usa S. S. 'ZO Comandada por um tenente.
--
DRICUES
Voador . ............. 22 Tcn. Francisco Mnximiliano (e..!,; Sousnf.
Vi11ga11ça ....... . .. . _ 20 C.1p. Nicolas Kytrcn (Dio~o Nicola u
Ke.:itin11).
Cafrola ..... .... ' ... 22
-·- -
CSCUNA
C11rio.~a .............. 12 Içou as cúr('s de Fra11ça e 1frs('r/011 .... . ..
1
Dê-sscs n:ivios, o Martim de Freit:i.s é hoje o P.:Jro l'ri111dro. O Pri•tcipc
Real é o navio de inslrnç,io no Rio. A Rai11'1a de Portugal está cm Lisbo.,, bem
como o Co1l(fr D. Henrique. O ,1\1frd11sa é um casco :ibandonado r.o Hio. As trés
oo.Jtras n.-ius de gucrr.,, ou se csrr.,g:ir:im, ou cs1,io prestes a se c-srragarem. D:is
fra~atas, a f..linrn·a foj 1omad.1 p,::los france:u~ na in<li.1. O Golfi,1'10 !oi dcmoHdo.
A Ur,iuia n:iuf1.1gou n:1s ilhns do ubo Verde. O Voador é hoje uma corvet.:1.
A Vi11~ança foi demolida e a Cai1-cla é hoje o l.ibcral.
LISTA nos NAVIOS Qui; P 1CARA~I E!'>I L1soo,,:
NAVIOS CANl!CJl',S
---- .. -·· -- ----- - -- - -··.a
PROCLAMAÇÃO
de 27 de :i bril de 182 l
Nove assistentes
J. Duncan, guardião. . . . . . . . Cocheiro
J. Clark ................... Sota
J. Leath ................... Lacaio
J. Speed. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pint0r
W. Lundy. . . . . . . . . . . . . . . . . Servidor dos vinhos
W. Williamson ............. Satã
J. Williams. . . . . . . . . . . . . . . Juiz,advogado
Oi to cavalos marinhos
Tem)s assim fornecido a Vossa Senhoria uma relnção
completa quanto possível de nossas fracas possibilidades.
Creia, honrado capitão, que lhe desejamos tôda a
felicidade que a vida pode fornecer, incluindo nesses
votos sua digna Senhora; subscrevemo,nos, etc. etc. etc.
Filhos da Bretanha."
Resposta
1f
·; "Recebi vossa carta com a lista dos personagens que
j devem comparecer no séquito do Pai Netuno ao cruzar,
~ mos a linha. Aprovo,a inteiramente. Devo agradecer,
1 vos os bons votos tanto por minha mulher quanto por
mim e afirmar...vos que o maior prazer que posso sentir
no comando dês te navio é promover a alegria e o con,
fôrto de todos os filhos da Bretanha a bordo do Doris.
Crêde,me, vosso sincero amigo,
Tlios. Grnham --
C<."rirnôn ia são amarrada~ pelos pulsos com corcfas estendidas odiame e nrrás,
no ~.cgundo tombadilho, diMtc e.lo m:!s!ro paro os marinhi.-iros. Depois de mult;is
momicc:s e mac.."tquic~ :;.ão lilxrtad:is e le:v;:d:1s, uma .1pós -0,1tr:1, no mastro
principal o r.dc SdO forçndas a jurar diante de um:i cirra m:irltim:i que far;io ce m
os outros o que fizeram com elas. !;Cgundo as ·,.:is e estatutos da nave t,::l·; :'io.
l'.itmm cnrão uma til.la para csc:Jpar ,J3 mulh;1dur:1, m::i~ 5em prc bn ldad:11nl'f1te,
pois que <>s pr6prios c:;apirãc:s niío i:..'io p<.-l•p:: :!os <!;: todo. iA W}'<1Ri! to thc .MJutn,sta,
and ola11g tire coa.si oj 01ífi chi.d P,m, ;,, lhe yea•s l7I2,liH - 1..<)mlon, 1717!,
Jacques le Mnire, o primeiro que n:ivci:ou em tómo do cabo Horn, mencionn
em seu diário, a ll de julho de 1615, o ba,ismo dos marin heiros a., chegarem
aos Borrtls.
Tem isto :ilguma coui:.-i que ver com a ccrimô111a t!a p;issagcm da lir.h., ?
01.~RIO 105
Asl)e,to ele Pernambuco, dsto d" illia elos Cocos, dentro do Recife.
O Piio de- ,\ç,ícar, n11 cntmdt1 d11 bnía do RiD ele Janeiro.
nome de um rio que corre por ê:e até o mar. Para esta
casa trouxe meu pobre guard~Hn arinha docn te, Langford.
Confio cm que o ar Jivre, o exercício moderado e uma
dieta de leite curá;lo-ão. Fomos visitados por diversas
pessoas, que tôdas parecem hospitaleiras e amáveis, espe,
cialmcnte o cônsuJ;gcral cm exercício, coronel Cunningham,
e senhora.
18 de dezembro. - Comecei a tomar conta da casn
em terra. Encontramos verduras e aves muito boas, mas
não bnrat;is; as frutas são muito boas e baratas, a ca rne
verde é barata, mas ruim ; há um açougueiro monopolista e
ningllém pode mata r um animal, sequer para seu próprio
uso, sem pagar;lhc uma licença; conscqilcntemente, não
havcnJo concorrência, êle fornece o mercado à sua von,
radee-•). A carne é tão má que três dias cm quatro
mal pode ser cmpregadn sequer cm sopa de carne. A
que é fornecida no navio é tão má quanto esta. O car,
nciro é raro e mau. A carne de porco é muito boa e
bonirn. Os porcos ~e alimentam principaln:entc de m:m,
dioca e milho perto da cidade. Os mais distantes têm
a vantagem da cana de açúcar. O p~ixe não é tão abun-
dante como o deveria ser, cm vista da quantidade que
existe ern tôda a costa, mas é muito bom. As ostras, os
camarões e os caranguejos são tão bons como cm tôda
a parte. O pão de trigo usado no Rio é fei to principal,
mente de farinha americana e, de um modo geral, bem
bom. Nein a capitania do Rio, nem as do N orte pro,
duzem trigo, mas nas terras altas de São Paulo e M inas
Gerais e na~ províncias do Sul, é cultivado cm boa escala
e com grande sucesso. O grande artigo de alimentação
aqui é a farinha de mandioca. Usa,se sob a forma de
um bolo largo e fino como um requinte. Mas o modo
habitual de comê,la é ~êca. Na m esa dos ricos é usada
cm todos os pratos que se comem, tal como come,
mos pão. Os pobres cmpregam,na de tôdas as formas:
sopa, papa, pão. Nenhuma refeição está cornpkta sem
ela. Depois da mandioca, o feijão é a comida predileta,
(79) Não :w. dava mais is..,;o na minha St'~.mdo "isitn ao Rio. Tmb G UC
se. rcíeris'5C a a:,mc-Mlvcl~ c:stava mu!to melhorado.
'
DlARlO 177
gundo o juízo que dêle faz o povo aqui, diria que Cowper
o descreveu quando disse :
"Grcat officcs will /zauc
Grcat talcnts. Arirl God gfocs I<> ct•cry mau
T/Jc virtuc, tcmpcr, tmdcrstandirig, tastc,
That lifl him üzto life, and lcts /iim fali
Just in thc niche hc was orclaincd to fill.
To tlzc del frerer of m1 iuj11red lan<l
lle gi~·cs a tangue to cnlarge upon, a heart
To Jcel, ,1nd couragc t~ redrcss hcr wrongs(*)".
Foi enviado ainda moço do Brasil para estudar cm
Coimbra, onde ficou doente quando da partida do rei de
Lisboa. Depois, durante o tempo dos franceses, não
conseguiu meios de voltar à terra nata!. Mas logo que
se deu a primeira reação nos distritos em tôrno do Pôrto
e Coimbra, pôs--se à frente dos estudantes da Universi--
dade em sua bem sucedida resistência a Junot; depois
serviu na campanha contra Soult. Quando voltou a
Lisboa, creio eu, entrou pJra o exército regular, pois que
após estar em armas contra Massena, vejo que no fim
da guerra tinha a graduação de tenente--coronel, na qual
voltou ao Brasil em 1819. Mas n sua estada na Europa
não foi gasta cm assuntos de guerra : viajou e ficou
amigo ele várias personalidades mais notáveis da Ingla--
terra, França e It~lia e contraiu uma estima particular
em relação a Alfieri. O objeto de suas viagens era antes
ver e aprender o que pudcss~ ser útil à sua própria terra,
do que o meio-prazer de visirnr as diversas partes do
mundo. E stou inform;ida de que se dedicou especialmente
aos ramos da ciência qae podem desenvolver a ag:~cul--
tura e a mineração do Brasil.
Um de seus irmãos, Martim Francisco, possui um
pouco menos de talcn to. Sua família, seu caráter e a
estima de qt1e gozam, pesam não só a favor Jêles mas do
govêrno que os emprcgaC'"').
(·) "Os s:r:indcs postos cxig<.'m gr:mdl'S t:ilcnros. E Deus dá .i todos os
homens ;1 virtude, o temperamento, a co111prcc11!'.io, o gósto, que: os dc ,·:un p:ira
o vida. Deixa-os ocu~:ir cx:it;in:cm c o nkho qi:c lhrs ordena\·,, prcc11d1cr. Ao
lí~rlador de uma 1crr:i i:•juriad.1 l·oncruc uma llngu.1p.11.111c:l:i csp.111dir,sc. cor:11;ão
para !'(;11ti-l;1 e cnr,,r.cm r,a r.1 corrigir-i 'lc os erros" .
. (*•) Maria Crnharn, S(!f.l.'ldo ;.e ,•crific.1 no Es.·úrt;o bía$!r,!Jico, qur vimos
citando, frcq (ic:n te u :1 CJS.1 dos Andwd n e: foi :idrniradora frr \·oro:;a d:is :i lt:is
210 '
DlARIO D E U MA VIAGEM AO BRASIL
(") 2J <lc :ibril é a data inicial do Jouruol of (1 rcsídma i11 Chile cforiug tlic
)'COf !822.
SEGUNDA VISITA AO BRASIL
7\
..f-\.
NTES OE COMEÇAR o DIÁRIO de minha segunda
visita ao Brasil, do qual estive ausente mn
ano e três dias, será necessário dar :uma curta
narrativa dos principais acontecimentos que ocorreram
durante êste ano e que mudaram o govêrno do país.
O Príncipe Regente enviara cm vi:o às Côrtcs as mais
prementes representações em favor do Brasíl. Nenhuma
atenção foi dada aos seus despc:.chos e o govêrno de
Lisboa continuou a legislar para o Brasil como se êstc
fôsse uma colônia na costa da África selvagem. Os minis,
tros que tinham servido com Dom João haviam conhecido
bastante a terra durante a permanência aqui para se
convencerem de que o Brasil, unido! seria, cm qualquer
tempo, capaz de libcrtar,sc de tôda sujeição ~1 mãe,
pátria. O objetivo, portanto. passou a ser dividi,lo. Em
conseqüência, dclineou,se um esquema para o govêrno
do Brasil pelo qual cada capitania seria governada por
uma junta, cujos atos serin:n totalmente independentes
uma das outras, e responsáveis sàmentc perante élS auto,
ridades de Portugal; o Príncipe teve ordem de voltar
à Pátria de modo peremptório e o mais inconveniente.
Mencionei em meu diário o acolhimento recebido por
tais ordens, e a resolução toP1ada por Sua Alteza Real
de ficar no Brasil. Logo que esta resolução foi conhecida
nas províncias, choveram mensagens e dcputações de
todos os lados, de cada cidade e capitania, exceto da
cidade da Bahia e da província do Mar.:nhão, que sem,
pre tivera um govêrno independente do resto do Brasil.
Em dezembro de 1821 o Rei nomeou o general Madeira
governador da Bahia e comandante éas forças. Tomou
posse em fevereiro e pouco depois a primeira guerra de
,
234 D1ARIO DE UMA VIAGEM AO BRASIL
1 8 2 l
Rnwno dt 1821
J;iociro ... ..• . . •.. ..... .... . . . . . .. • .. .. . . . 29 14
Fevereiro .. . •• • •.. .• . • . • . • •. , •• . .......•.• 1926
Mnrço . ... ... . • . ••. •.•..• . •• • ••. • . •. . • •• • . 3170
Abril .. • . . .... . •• . •.••••• ,, ••••• , •• , ..• •.. 1448
M itio . .. . . . . . .... . ...... . . . •.••. • ••. . ... .. 1281
Junho.. •. ......••.••••• • •• • • •• •••• • . • . · - , 6SO
Agõs10 . . . . • .• ••• •• , • • ••• , • • •• •• •• , • • • • ••. 2578
Setembro. .•••• , , ••.••.. •• •. . ••••.••• • . • .• 68S
Outubro . . ..• . .• , .••••. • •••••• , •.••••••••• 1317
Novnnbro•. • • •• • • • . •. • ••.• ••. ••. • •. , • • · · • 2567
De2cmbro . • . . • •• ••• • •.• • • ••• . . • . • •. ..• .... 2634
l1J99
SEGUNDA VISJT.\ AO 0R,\S IL 257
1 8 2 2
Janeiro Fclltrtiro M:Jr(o
Not:,:,nbro Deumbro
Cabinda ....... . 4l7 Luanda .. . ..... . 514
Cabinda . • ..•.•• 499 Cibind.i . .. .... . 534
Luanda ........ . 561 Qullemanl ..... . 450
Bcrit:ucla ...... . 425
1902
Resumo dt 1822
Janeiro . ......................... ..... ... . 2147
Fevereiro . ............•.......... . ........ 4J73
Março ............••• .•••... .•.•• ......... 4-101
Abril ............ , .••••... , .•...•......... 2'.Jl
Maio .........•.•.••..•...•...........•..• 786
Junho . ............•..•......•..•........• 2418
J ulho .. .. . .....•....•...........•.... ..•.• ll 18
Setembro . ....•...................••...... 2394
Outubro . ..•....•........•.••..... _.•••..• i666
Novembro . .......•••.....•.... , .•••..... . l902
o ~embro . ..•••••••.....•.•••.•.....•..... 1498
29 934
258 DIÁRIO DE UMA VIAGEM AO BRASIL
-,
·"'~
/ ,; '.
.... .,~, _;~~·.,..,
~',..
•, ..··.....
,.-
,.
.- .
···"
M.,,.·,,4, ... , ;:
:.--, .,, , . , __ ..,.
• .-. 1
, .,
. '"i· . • -~-. ,~ -- .-
TR/\DL'Ç.Í\O
(•) À ent re~., dcs~ c:'lrra tmn b~m !,C refere J\·k!o Mor:1is na His:óri11. do
Drnsi/,füfuo e Bra.s1l,/··ipério: " O Jmpcr:idor t.-rla recebkJo uma denúncia rcL1t h .1
?i~ Jl('rsegulções dos Andr:idas por urn;; ~n.:i nnônima, ..:ntrc~:uc 1x,r um dc:sconh:-
~,do a Plâciuv An tón ' o di! Abr~u, t~:rc iro da Casa lmpcríal, qu~ foi :1ms:a,a~l<J
senfo .1 fo:es.,c c hrg:i r no me!.mc, di'l 1J mJos do !'-Obcri1110. O fato é que"'-' Ditiri"
~!> Ri? d~ Janeiro dt 16 de julho d.: J8 23 ap.1.reccu .1 S(·gu intc pu~l1c.,ç!o: --
Plácido Antônio Pcrclr., de /\b; cJ foz s.:ibcr que enrn:~ou ;i S . M . o lr11pcra d0r
11 cart;1 que recebeu p:ira Ih: ~r emrcguc no dia 15 dc julho de !ti2J" .
. Sõbce :ts m inúcias do ro,r.pimcnto cem os Andr.id:is, ,•. RMr.. Ko, "Pl!!-."IO.lS
e c-01sas do Bra!-il" , íoc. cil., rt:- 90. V., 11 nota
(Ap~ndice i 11).
d.,
A. no c~empl:ir de O Lim:i.
294 DIÁRtO DE UJVIA VI.\GE;\l .'\ O Illl,\SIL
para ali hoje quando estava na cidade, aonde fui para com,
prnr alguns jornais, particularmente o Diário da Assem,
bléia. Acho muito aborrecido que as senhoras não possalll
assistir às reuniões da Assembléia. Sei que não há qual-
quer proibição formal, mas a coisa é consideradél tão
inadmissível que não posso Ír. Há uma galeria, pélra os
estranhos, pouco maior em proporção que a da Câmara
dos Comuns na Inglaterra, e os debates são publicados.
Os deputados falam das próprias bancadas ; são um
pouco mais cerimoniosos no vestuário do que os comuns
na Inglaterra, mas não têm nenhum uniforme particular.
O presidente muda mensalmente.
3 [de a~ôsto }. - Tomei chá em casa d::i baronesa de
Campos e lá encontrei uma grande reunino de família
que se realiza sempre aos domingos para tributar homc,
nagens à velha senhora. O chá foi feito por uma das
moças com o auxílio da irmã, tal como se daria na lngla,
terra. Uma grande urna de prata, bules de ch.í também
de prata, jarras de leite e pratos de açúcar, com elegantes
porcelanas da China, estavam colocados numa grande
mesa, em volta da qual se reuniam diversas moças. De
lá mandavam servir o chá em tôrno de nossa roda, que
estava sentada a d istância. Tôda qualidade de pZío,
bolos, torradas com mnnteiga e roscas eram servidos com
o chá. Em seguida, ofereceram-se doces de tôdas as
espécies, após o que todo o mundo tomou um copo
d'água.
6 (de agôsto]. -Partiu hoje o navio de Sua Majes,
tade Beaver, tendo meu amigo o Sr. Dance como capitão ;
diz todo o mundo que êle conduz alguns despachos muito
importantes relativos ao comércio da Inglaterra com as
províncias independentes do Prnw, mas como o mundo
freqüentemente diz o que não é verdade, e o que é
verdade nunca é confessado por aquêlcs que o sabem
oficialmente, nunca me preocupo cm perguntar esta s
coisas. Entristeço-me por ver um dos meus últimos
amtgos deixar o posto antes de mim ; mas estou agow
tão acostumada a ver partir, de um modo ou de outro,
todos aquêles que se ocuparam eventualmente cOllligo,
SEGUNDA VISITA AO TIRASlL 301
"Brasileiros
Não poucas vêzes vos tenho feito patente a minha
alma e o meu coração; naquela veríeis sempre gravada
a monarquia constitucional e neste a vossa felicidade.
Quero, porétn, dar;vos mais urn testemunho dos meus
sentimentos e do quanto detesto o despotismo, quer de
um, quer de muitos.
"Algumas câmaras das províncias do Norte deram
instruções aos seus deputados, em que reina o espírito
democrático. Democracia no Brasil! Neste vasto e grande
império é um absurdo; e não menor absurdo o preten;
derem elas prescrever leis aos que as devem fazer, comi;
nando;]hes a perda ou derrogação de poderes que lhes
não tinham dado, nem lhes compete dar.
"Na cidade de Pôrto Alegre a tropa e o povo, a
Junta do Govêrno e ãS autoridades civis e eclesiásticas
acabam de praticar Lambém um atentado que firmaram,
ou antes, agravaram, com solene juramento. A tropa, que
só deve obedecer ao monarca, tomando deliberaçôes;
Autoridades incompetentes definindo um artigo consti...
SEGUN DA \'ISlTA AO IHlASlL 30]
táveis. A parte nova foi feita pelo rei D. João VI, mas
os trabalhos se interromperam com sua partida. Os apar,
tarnentos são belos e mobiliados com confôrto. Neste
clima as tapeçarias de parede, quer áe papel, quer de
seda, estão sujeitas a rápido estrago por causa da umi,
dade e dos insetos. As paredes são pois rebocadas com
um ótimo barro branco,ainarclado rico e grosso, chamado
Taboa Tinga [Tabatinga](121) e as cornijas e barras pin-
tadas a fresco. A1gumas destas são extremmnente belas
quanto ao desenho. Geralmente são muito bem executa,
dos os arabescos das frisas, compostos de frutas, flôrcs,
pássaros e insetos do país. Ur.1a das salas representa
um pavilhão : e entre as pilastras abertas, está pintada
a paisagem em tôrno de Santa Cruz, não muito bem,
realmente; mas a peça é agradável e a'.cgre. Os artis-
tas empregados eram principa~mente mulatos e negros
crioulos.
Depois do café cavalgamos pda estrada calç.1d.1, que
cruza a planície de Santa Cruz, a~é a aldeia indígena
de São Francisco Xavier de Itaguaí, gerahr.ente chamada
Taguaf, fundada pelos jesuítas não muito tempo antes
da expulsão(*). A situação da 3(dcia e da igreja é muitc
bela ; n.o cume de um morro, domina uma rica planície,
banhada por um rio navegável e cercada de montanhas.
Entramos em várias cabanas de índios que compreendi
serem da nação guarani. Perguntei a umu das mulheres
em cuja cabana me sentei se sabia de onde tinha vindo
sua tribo. Ela disse que não, que ela r.avia sido trazida,
quando simples criança, de uma grande distância de
Taguaí, pelos padres da Companhia, que seu marido
morrera quando ela era moça ; e que ela e suas filhas
sempre haviam rnorado ali; mas que seus filhos e netos,
quando os padres da Companhia se forarn, haviam vol.-
tado para seu país, com o que ela queria dizer que lmviam
(121) Taboa tini:.:i, nrgila br.inca m u 'to bc:a, própria para fazcr porc,•l.111.:1,
muito abundante no I3r.:isil; e, t:into qua nto ,'lO~ julgar, a rn~111,1 que se cn·
contrn nos v;ilc.s do Chile.
(·) A vila de lt.1gual foi odi;in:'lri:imcntc aklcia dos ínc:Lu:. Tupiniqul•,~,
que o govem.,dor M.:irtim d.: S~ trouxe de Póxto Seguro cm 1615, quando vc10
tomar cont.1 do r,ovcrno. A :itual loc.1.lizaçilo dn t;l de 17!9. r'oi dc:v.ld:1 a viln Clll
!SIS por D . jofo VI. (M1LLleT o& St. Arx>Lrm:, Op. cit , 1, 482).
SEGUNDA \'JSITA .r\O llRASIL 32 L
lote, fr. Joaquim D,\n 1aso, bibliote<n1io d;,. Bibliote,:i Pliblic:1, au1ori~;iJ~ por
D. Jolo VI. Çf. J, Z. M F.r-:Es~:s HRuM, ''Do t·oncle d:, lhrcn, de seus c.,a,ro_,; e
livraria", Anais da BibtioUca Na cional. Vol. li, 1877, 11ss. 5 e lS9
,
340 DIARIO l)E UMA VIAGEM AO ORASlL
A CRIAÇÃO DA MULHER
Jfl tmh;i o rmmllo E tod:ivi:i,
Jove formado, Qu:,I duro tronco,
E rei de tudo O homem j:izi:i
O hom~-m críado. Sisudo
1; bro11co.
IDÍLIO
J.\ do Éter fo11iu vcnroso IM•crno,
E da florida Primavera .1 hora
rurpúr.:a rio: dr: ~·crdc -:rva mimosa
A terra denegrida se coroa .
SEGUNDA VISlTA AO llRASIL 343
2,047
~ i~i
69-1
f~;
1,679
iZ~
2,l26
1
i~
1,179
~~:
g~l ........1,620
l ,Q2t
382 442 54 20-l 7i 2271 260
40,0SO 53,032 52,6S9 45,687 20,600 42,67 5 82,221
2, 237 5,786 1,799 1,669 541 2,455, . .......... ·'
9,624 10,453 8,187 A,751 4,SCJ I S,326 ....•...... .
3,398 3,621 2,717 3,S-H l,4l i 99 ........... .
.... . . . .... . 257,858,230........... J52, l-lS,615f . . . . . .. . . l ,379,-H2,S66 . ......... .
COTTON k ICE
~j
1
---
~--,. 1,uc11 -
.." LISIIO~ oroATII l'NCL•,-,0 ~·N.,.:ce U'N'IT~O
$TATt.s.
~e
õ
ANO
L(>W
r1111: u:·F
TCT'!'AL LISIION ONll!O
~= ~ .~---.- ,,.-;--..- 7-
=---------=- . . ~
= --= -~ ·'-- ~ = = ~ ~~
S7.SSS
,_
10, :;;
ai,260,:..1 __ ~ t<.l
-
/\ m uuru 1, 106,601,700 IS 7,SJJ,900 1,70J,90S,9SO 1}2,+1!1.300
~. N .•
;; Ar<ob:os
16,19-1
88,488
3.lSI
i 8 ,S9$
4'),083
167,1,..
4.SW
27.4~
33
l OS
l iO
85}
--- --
ºo§
8-
~ 19USl.27S
73.73o
402,79)
-
ü,lH
124,163
110$.)(),H;
H OI,
1)31~7
--- -
- Arnounl (,8(),206.40C 14'1,041.000 2,083,S'l'J,100 213,lD,tlOO U99,000 6 ,6Sl.400 r-: f'> 3. 1S0,692.800 lGO. li S.600 IS!'.600,1:.tl
- - -- ------ ---
""N.• 16,625 l ,629 40,191 ~.910 . .. ...... 6S,46> ~l.~3 ll .9l-i
:.. Arrvba,
~ Amount
91 .074 14.lll 2:tl,613 1 1,J:?6
·······
.. ...... ·. 4~ ~- !l~
.... ...
3~9.:!l!O H0,5(>1 fl(>. l $l
-o ---
N .•
5 17.Sll,SOO 81.7H ,SOO 1,lll, 142,JH 20J,0 ~2. l)O
l l,N9 l.l l 1
----
l,915
-·
48,279
·······
ll8.lllJ
- --
lU
--
l,136.000,537 l!ll ,039,HO JOl,o14,9l(
~n ~.
66,61"
- -
43,031 lUO!
.. ....... ....-"'
~ ,vrobu 67.730 ll.i9J 16!1.736 16,)02 1.732 J.67,19, l14,8-H 106,,ól
--
~ Amoun1
N .•
;::: Arro'b~s
----
JS?,766,700 66.169.900 l .406.080.l8l 36,SC~.600
10,930
--- 87)
S8.8J6 4,S92
16,364
14).771
3,6H
18,699
-·······
- - ·- -- - -
9006.400
·· ·····- ....... .
~2~
l,9li.'lJ l,1!8l IS9,72Q.60'J
41,812
226,118
41.21!'>
21l.BH
·-
13.HI
------
i9,81l.$U
6,.~.96•
~ A m ount 1H.67S,9SO 18,(US,OOO 600,658,671 SS,0?7.WO a'\. .,; 9"8,1)7,121 161 ,116,775 il.SS~.9!0
i
RECAPITULATIO:--J
ll9,) 29.2SO
109,106,6~3
... - · - :::...~
41 1.940.160
147,214,841
~
657,262,706 SS0.902,.fSO
IS4,SSl,839 146.S8l ,700
'·!~·~:~ -~
j Ú l 'O.';~
En~bnd ........ .. .. 601 ,61.18,917 1.()60,051,1~
F•~n,c . ...... . • .. .. .. .. . . .. .. . .. . . .. .. .• • . .. .
1,f66··91.~:1~.
917,0H.lS<> 1,0711,845.100
63.971,999 .... .. .. , .. ·
g~,ii<;!n~~:11r:,·,;:.:::.. .. :~:m:m ... 6.S69:ôoo .. "i.'úúóó . .. " 4Õ9,69() 1: : : ::,6::~,;,
0
TO :
FROM MARANHAM, FROM 1812 1821
.
RICE TANN"O HIDES
Ili D t; S
Ory an<l ( ;rtt '' S~ ,NS ! CU.\ l
.-U~ud ; t., SIJNO l-tl!:S
1 ,'
...
1 1nr.u >: e L
.... ~., 7.
~
.., ,, 5 ::
"u ... o-
;,
..
2 ~~
_,., .i:
.: "- ...--
.. !:'"
~
~ e< -v o - <>
g
E
;<
ANl>
,nw
TOTAL
::; 2
o ~
õ-
~l
"'
~
::; 2
0 ~~ :::1"'"':. .. r e
~~
;;, - 1 o i~ Dl 'O:u 1-QKT S
rRl(:E õ
~ ':"" ~--=--==~ =---=-=-- = ~ ,_=,, ~
---= ~ =..;..:"' ~~= =- z:::--~ , -=- =..;.-= == ~~-=--..
,~
i no 1•90)
1
1
2,099 SC-0
10,616 (O
6 7 .0 29
lSJ.~6
159) 4:!0 570 llDO
S,SS0.100
~228 Hl 6$11
9,-H'l.H 0"º Jl6 3 MJ
l ,4H ,l50
., -
f1 J-t20SO
S.610.>1 ~0
·11.m,100 l.lOO
1
sso
toH1.-ios
)S.i,108,220
---·--- -
ó<,.lU <i67tl 300! /2100
,~,619.100
- 7JSJI li Uj -
2J1; 1 1ço
t-,Sl6 .1SO
~ 71\1,/'S0·,·21
730 i 7!'21 Sõ l l:1000
·1,~.1 ~0 6.'N6,SOO
~~I
28,16S
_,..____ _____. 11. «-7,0-,, ..
:S.IU,000 1,lOO )~0,970,0~
- ---~ ------- -----
1
1------;; ---
600
~.OS$ ,,, 372 ,lS2
-
70 ,9 57 7'601 1 ssr 12000
16,176,000
- ·
678Sf!07lJ 12 nf
Q,919,i OO
)O() i ó9) JJS54'. o00 18,-J j )6ll 2~00
s..rn,.aoo
10,121 )00
--- ·--
900
- ---
J.!:16.100
~
1,000 Jl.i,sn.120
-
2;0 377,605 22.7ô<> SOO 12.6 ; 0 _1 ~o J . IH.60~
,~.c,oo 'º
1,000 ll:J,916,lOO
26.0SS,000
8,l?0 ,00,0
..... ... -- psoo
--- ---
-- -
700 81, l l S , otss111n1 Ul l l l lS6il l lS; 1200 1 1716$!8.6901 l)SO r 'S~1 1 10-li l roô
....... ..
... .
to 4 17,617 20 ,S67,SOO ll ,.i82.000 1 H ,M<l, li:-0 .::,9 7 1,e.'XI 1
.. ..
- - ~-
t9ll J.000
1.000 347.317.8)5
2,'2.i6.i-OO
i--
~97 700 M ,736 9.':l\llll9.tl HOl2ROO JS201 68711 l;, s;1500 u:1pna111oc 1nr1 .u 112oooj
1
·-
1~ 1-~
, !,07 r
1.sn l
S90( 500
1.4!8 ló
,oooi
6-iO
to 324,111
2-11,184,-12.l
31.771,600
19 .1ó-1,:'0 0
4
------
6 ~0 4.00C
,;~.ooc
l i,J. l~I !lSO! IOCO i s..i s , lS:', ~000 1
i . PJ SOO
3l/771,l7')
1
OF 1-:XPORTS
-
81, i1 76
78 63 6,.1
.,
65
I S\
18
ISS
66
H4
io
1))
'.H
')~ 1\4 .~i ~
STATE OF INDUSTRY
.....
Oitto for sugar . . ....... . !nt.:rior . ........ .
Ditto for bruising canc
7
- ..
~; u for distillinr, . ......... Ditto . .... . 115
~~ 1-land niachincs for deans-
521
h
::i
ing cotton ........... . Ditto . .. ...
Ma nufoc 1ory oí. ....... . lslc o( M:ir:inh.16
Looms for weaving couon l n thc c ity . .... . 230
1
Car~nltts
l;-rccmcn . .............. .
Slaves . . ... .. . . . . .. . .. . .
F recmc1l. .............. .
Sfavcs . .. . . . . ... . . ... .. .
D itto . . . . ..
l>itto . .. .. .
Ditto . . . ...
86
18)
l Oitto
soo
Ditto
-
Oit!O
llO
DitlO
- 269
WooJ-,;utt<'-'
F rcnm:n . .. .. .......... . Di tto . ..... 96 1,200 --:wo ----rrs
Sla ves .. .. . . . . .. ' ' ' . . Dítto . .. .. . 4Z Ditto DittO
so -"soo- lW 115
~ ~
S..,dlu,
Sfovc, ....... ..... ...
Frttmcn ............... .
S1:ive$ .. . .. .. ... . .......
Ditto . .. .. .
Ditto.~-::
Ditto . .. . . .
143
4
l
D illn
soo
Ditto
---
Dit!O - :
400
DiltO
-320 - - 10
)
-----
Í-r,e-,mcn ••......•...•. , . Oiu o . .... . 4 460
·rannrrs Oitto 1- -
Sl:i.vcs . . .. , . . . ..... . . , .. Dltto . . ... • 6 D í1to
1,liOO
WO alCWOII.CL"'I _."'O Frcc .................... . . . . . . . . . . ...... . . . , .. . .. ..... . . . ··· ·· ·· ·
rr.M ALr: U!aV'ANT'S Sl,wcs. .. . . ' .... .. .... Ditto...... 1 800 240 160
---· St;RVANTS A'ND W h l!cs . . . ............. Aiíc11c provinccs 5ú0 ·varl~ Vnriabk 76-0
PAC10R$ Frcc b!;i.cks . . .. ........ . ,\11 thc provincC$1 200 V.ui.i.ble V;:iriabk
APÊNDICE 373
STATEMENT or PRODUCE
STATEMENT OF AGRICULTURE
Norn. -Thc worth is calcul::tted in m:-s, 1hc 1,000. or milrco!, bo!ing worth
S~. 2d. StciJini;.
A
APENDICE II
Exemplo:
Quartcrly Review, agôsto de 1824 - Art.: Chile e Peru.
Incluir no fim da pCLg. XIV (Prcfúclo).
Os fortes e castelos de Valdi via, defendidos pelo regi,
mcnto espanhol de CanHíbria - foram tomados por
Lorde Cochrane na tarde de 4 de fevereiro de [820, com
os marinheiros do O' Higgins e um destacamento de 200
homens do primeiro batalhão do Chile. Na ocasião da
IL1ta o O'Higgins estava a 20 léguas no alto mar, com
7 pés de água no porão, por ter batido na ilha de Quin,
quina alguns dias antes.
A fôrça veio da fragata na escuna Montezuma, entrou
no pôrto sob a bandeira espanhola, e desembarcou bem
abaixo de Aguada lnglis, cm face de uma bateria de três
canhões de 32 que dominavam a praia. Esta bateria,
que ficava numa parte saliente do penhasco e era accs~
sível somente por um lado, cm que estava defendido por
380 DL\RIO DE Ul\·IA VIAGEM AO DRASIL
JULHO DE 1824
Trouxe &stc exemplar de meu diário, com fôlhas em
branco intercaladas, visando dois objetivos: primeiro cor.-
rigir a obra, fazendo . . Jhes úteis modificnçces, e, depois,
usá... lo como um jornal de minha segunda viagem ao
Brasil.
- Em obediência ao meu compromisso com a Impe...
ratriz Leopoldina, ao cabo de seis agradáveis meses na
Inglaterra em companhia de .1migos, deixei Londres, com
destino ao Brasil, a 23 de junho(*). F ui primei!o a
Richmond, onde estavam meu tio, minha tia e os filhos
IsabeHa, Wílliam e Fullertone. l\1eu tio, Sir David Dun,
das, é um dos homens mais notáveis que conheço, tanto
pelo caráter quanto pela inteligência. Teve umn edurn...
ção simples: o ensino de humanidades em Edimburgo,
no tempo em que J obnson dizia, com razão, que, na
Escócia, todo mundo delas se fartava. Ainda cm Edirn ...
burgo estudou os rudimentos de s ua profissão e, a (nda
moço, fixou ...sc em Richrnond, residindo com seu tio Sir
William Robertson, cirurgião, que ern então boticá rio da
Casa Real em Kensington. T inha meu tio i.:m gôsto
marcado pela literatura, gôsto que êle desenvolveu m uito
casando-se com sua prima, Miss Isabclla Robcrtson, mulher
de clara inteligência e fino gôsto. Sua mãe, A1iss Berry,
era íntima amiga e companheira de Thomson. Era tam.-
(*) V. C..n.~ dn A. à ln,p,r~ITI: onuncl~ndo n pr6xfm~ !'(lrtli!a n.:i Co••<'J,qrt4/""" r nfr,
Mor/o Cr.:hom , o Jm/)aorrl.J. D. Lcof>C~ino e rarl<:s ::r.ct..,, lS.~rot.:1 do ,o!. LX de, A11al.J. do
LStblltllt<o No</0110/, Pil, )8).
Al'BNDlCE 381
* * *
Incluir entre a:i p(11t~. s.i e 85.
* * *
24 de julho de 1824. As árvores no jardim ~úblico
cresceram maravilhosamcnre do lado da praça em qu<:
fica o teatro. Do o utro lado fica o hospital. Ao fundo
está o chafariz ; junto dêle o palácio e o convento .
* ••
lodulr :\ p!i~. 89.
Linha 23.
[com relação à Carolina acrcscente.-se) Paraguaçu
Linha 2-1.
[com relação à União! Piranga
Llnh:1 27.
lcom relação à Maria da GfóriaJ em 1824 encon..
trei ..a na Bahia, levando como prêsa a Constituição ou
Morte.
P!ig. 2-U.
Taylor, de Portsmourh, cm tenente da marinha
britânica, e, como tenente da Doris, em serviço e em
pleno exercício, deixou o navio para entrar a serviço do
Brasil, algum tempo antes de nossa cher,ada.
Após fazer uma barganha com o Imperador con,.
seguiu vitalkiamentc o montante de seus vencimentos
inglêses. f, extremamente esperto, mas não realmente
capaz; muito ativo e bastante experimentado no serviço.
E, porém, mesquinho e invejoso de todo talento ou con-
dição superior. Em 18 de novembro casou.. se numa famí,
lia rica e influente no Brasil, [D. Maria Teresa da Fonseca
Costa J mas não pode mais servir porque foi reclamado
pela Inglaterra como desertor(*).
( º) John Taylor, nascido c..m Greenwich cm 1796, passou ao s.crvrço da
amiada do Brasil por decreto de 9 de j:indro de !S23, no pôsto de! capitão de
fragata, recebendo, nh'.m do soluo, a gratific.14,ilo de 40$000rs, em atcnç,io aos
prejuízos sofridos relo ah:mdono da carreira cm seu pals. Na cllpediçtlo contra
Madeira, na Bahia, comandou :i fr:ii:ata Niterói.
Pa.•,sou depois para a nau caplttme:i , :i Pedro 1, quando Cochranc resolveu
selecionar paro ela os melhor~ elementos. Tomou parle no ous.1uo at.1quc
noturno ao pôrto <l:i B11hi;1. Hc,1.Ssumindo o comJndo <l:i Nit.•rói, r('alizou com
cl:i um dos maiores íeitos da marinha br;l!.ik ir:i que íoi a pc::rsc guição ao cornboio
portuitucs. com aprrs.'lmeuto de unid:idcs até a bôcJ do T ejo. f-'oi cm seguida
cnvi:ido ,'l l'cm :imbuco, incumbido da rcposi çilo n:i prcsidcnci.1 de Frnncisco
Pais Barreto, mor~:iJo do Cabo. Frac=dos as tentativas de en tendimento
pôs cm bloqueio o Recife :i 8 de :ibríl de 1824. O bloq ueio , porfo1 , foi Jcva111ado
por un,., urdnn i;er.11 de conccntr.,çfio da ~(luadr;i no Rio, cm ví(t;c de unw
passivei in,·asão portugué5.l. Ncs.s,1 oc.1Sião recebeu o Brasil do govt'rno Britânico
um pedido oíicial uc rc1ira1.b de T a ylor da n1.u·ir1ha hra..~ileirn. A nollci:i de t.il
pedido provocou um honroslssinlo al,ai:,;o-as.sinado de altas f'('rsonali<ladcs b.1innas
a fovor d;;i pcrmant'nc1a ue Ta)·lor no Brasil. A 7 de agôsto, não obst.:iritc, foi
CKoncr,1do un marinhn brJsikir:i. l'or vi:i diplomiltic.--i, porl:m, solicitou o govo:mo
lmf'('ri:i.l :io brit.inico a sua aqui~ênci.1 p.1r11 :i rdntegr:1ç,l o uc Taylor, tendo
cm vista <1Uc se cas.'.lra com brasileira e se ,1ch:wa em co:idiçocs de n:iturnliz.:ir-sc
hr.isileiro. A 1.~ de dezembro de 1825 foi élc reintegrado como capitflo <lc mar
e guerra, e ao mesmo tempo, graduado cm cl1cíc de divisão. Chegou a Vicc-ahni-
r:intc: cm 1651. Fakc1:u cm lBS5, V. HF.t-1R1qur-; Boncux, Os 1105505 almira,1trs,
vol. li, llio, 1917, pg. 159.
..
APENDICE 399
Pág. 2H, llnh:1 26 - {Ac~rca dn recepção o. Cochranc J.
Pág. 247. Ap65 o par6~rafo que começa: "A Ped,-o I i -.im beln ..."
Pá~. 2'76, Jlnh:1 31. Em frente:) frase que comcrn por: "Lorde Cochranc,
natun:ilmentc, não escapa".
P!iJt. 3-H.
Mude,se o último período, que assim deve ser lido:
"Foi escrito em Lisboa em 1816 ; aí se imprimiram dois
ou três exemplares por um de seus amigos. Um dêsses é
agora meu".
l!l::!-1
. ,.
.,'
,;· ..,·· ' .. ,
. ,, · . ·-;~ ......., !
l· ..
' ,,.-, - ~ 1 ..,,
~.... ...
~
. , ..:., ,. ~-- l
~
i
J•u,lur.il <,n "'~P~ ·t._, ~lAhL\ Gn,uu,i.--
,\ ,,.,.,,J ,u,Ttt! do T/w:1/r! ( \);1 YI ramfa d.:i c;is:i cio Sr. Sl<.·w;ut l
1 , . e !111 Cm11dt1, 1,um ;,,,rli111 11.i. /fo/1ir1.
\ ,\n puf
S.ht1-;,ht•). JiUhlk,1do ur .
l.,oU)!Ul,HI ~ C:JI. e. J• •\hu·..•,·. ~. , 1,. ''"'"" ,l,· ll!'!-1
. \.-, · •ri· "'' /,,""" ,!,1 Cwç" ( B.1h,;1) 11v/,ii:c-T 1>.-I",· ,~,,,,~,111,·
\ ,
:•
~
·t~ ......
'
'
.··_,
.'. ,"
.
.
,i
r
1 • 1
··\•1: '
,,,
,..
····· r,. -~.
. ·.: -
~.,,.,
.,,.,.,.
\ ·,
• ...
:-~.
{•
1·
L
Dn\'t,ho -;· Jljpis ,tl~ · MAt"UA C:u,uA~t-
\ .
,.
1
0.-,onhn 1Jr :-.14111A C:1<4114\1. U0(.1tlo d<- :1 UI" de1<·mhro d,· 18':? l
l.1,uo•t Ho~lrigo de Frdtuf
.,.. ..; . \ . ~ .... , .. .. ,
,;.J. r,.~-::..,..
: .,
'
.;,
.J. ··'
·'
..
l fü, ,1 1I" Cr1tc-t,· - t·m11i,1/,,, 11<m1 ,, Clôriu
Cok•1;r... ,lo .,,~... n,t1lnlc;o
•• . ~ ,,.... :·.: ~ ·'·/1:7. . ''.'!;'': :·. . .
. ...
í ,
.. .·.~ . , 1 .. ··-•. ......: .~- .:
...... '· ~ -~~· ..
~·· -: . . ~.,,,.....·
..-: ·~ : ' • :·/- ~-- • 1, '/
.. ·--._, .. ·=-~ _. ... . . ·;..J:·
. , , · - - · .. ~ .. .. • 1 ,
11
...,
1. '·. ' ·_\ ', . :
. \-l; . .J..i
' \ "t .,. ·~~-:-= ~, ,:1.. ...,' t I - ~- " ,: ·
---. ·. . . ._1· ,./ ;., ,"":,:'..',:.: .. . - . . . 1 • ,_•
 ·-. \,.__ ~~ -:.~r.- l ...t". 1·~-:
~ ~ - 1 .\ ' . ~' -><; .
!,~,. / ; ~'f . , ., :·.•~· ··- j,-,;~--:--~·;·.- ,. . l' . • ' ~!.· . - ' t' ' \ ·. ,, ..
lí;._~
·,: \ ') . ''f' . , f .". ~/ _j;,p ·· . i,. /• ,--:·:. : (' \' . V ' Í . .' ·.:
.. . J . / :,· ·.,.. ,- ~- __-:~----~· y A : . . l if ,. . ~, ··':} ~ ,.·1 \ . ., l'i 'r
. ! . 1 -.....{ • \.,
,I• '· '' ·.:/ ,.-; ,7,:-;
·, '. l,i. . . ~.,,.-:- . '...· .• :. V I ·~' ·, ..· . .'~ ....,...,I ·1-~) ·..'\ . , . ~·.. ., / _... . :.,. --· .,
; ~---.-::-: :' (~~?l;,;:, ·i,- ·· \ .:)· l ,! V~--~~-.::./ .<~ e· .:·\.i··· · · · ·, · ( ·, ·.:·-:
·; ,:~ J ('· \ '1..t ' :•, \/,tt.l :--· i!(.;'-:1,"'~ , { '"'-1 1 f ,, '
I . · . •.. ~f, :-~ '( 1;_;_- ·- ;~, ·~ ._r..r·= .,.
• . ·J .'\
~ ·'..·ri~ , .. ·~~:{,.--."if t.:B . , ' l,· l, ·('lf"· ;.~·.:,:.:·~·?,-'i.... . . -• ".. ... ' . • • ' -.
i: .e.,, ·. ·~: J.·, . ,.. · _!· · -;~s .;. . . . (,· r 11 . ···J;. .;· .. ,.........:::·t •.. '~ : ,, , ( ~iit J ..- __.
~ , .. • .. ' \
J. ·
·1· ·--tt7~? ~.-,:/,' i}·.,
·' ') ·~ ,·-- '•»•§,••,!;í· ·:·· · l ··i 1\ 1• f <!,.P ' .t.1:,,J -~~ •.· ..' 1 -,,.·
,~•.J-:: .- \
. ,;· ;e_-.,;;
~r,,,,. ,;,,~ ~o w , ,,
·· /I ' '(_,:& ·' ...~ ·~.s'~.- ·. .
.,..,..,.~,. ' ., .. ~,-· · . . fcl ,.- ...;,r. . f:'r .. ·
,-:f:~i 1f li . 1 J i 1;~',.';. :s3'-1r,, :=:::;.~,".};-L:_:. 1~ i'~. :
,.,::j:. ~-I" ~. \ '
r ·-.;,;;-.~,;:, · ,.1'_.
r~i'L~ ·"""',._" ½~,
/,l' 'êl~·~Ya;..~J: 1 ~L. \; 1 .It,L ,f "',._>· -~ ,~. ,. I 1, 1 'r' \ '
.--:,_\~'f ~,,.. ;.1.v , ·"r'· t~v> :,~ -· .~.:, _Jv~,... ~- \·');,
1 1":Jifl;'_J'f ,f..r~t1 r 1 ' n. t '" l ,
;· · -._~""' ·•,;'-..'' n1 : ~:/21"\ / ( .
: ,\.:, \:::-.r ~ . •
\; !' ~"' ,•, , '7. ,:. .-!1\· f .,1 i .. , 1 •./ •'~ ,f"'
-' .• (
~,..
,1T~. I__
1 1 .. . .. ....::: J1
------·· -----.. .. - · . . . -. . . . -·
·- ..--,
~ ... _.-.. - ,'tlr,.,~- ·
1·
'•
..--.~
- -
.
·
\·. ,,.4~
......... ,
.
1
.
• • .,.- .
~.,._;
1
{-
i #. . • \. 1
1
l . '\
.... :: .:··,· ...
... -·-
·-
() l!io vi.Ira tio <Hdcim ,Ili CMritJ.
l.-11ulr.·\. ptd,lil·;,,lct p••f l..4111~,11u11 ,\;. <:ti. \" }. ~hirta~· .. , clt.• ,.\l,ril eh· l1'!?:-1
..
;·
'
1..
_., ......-··. ;
Dc·1<·nlN1 ,1,· M•n1A C:1<.\11.-1, ,lat,"I" <IC' Z4 ,li• )lndw ,!,· 1'12~ C':111~·~,. do ~ hou•u li ri1~n1C'O
!:iuíd1, <111 IH1rr11 dn ílin de Jane-iro
...
'1'
·'l''1' .
' , .•-E:"' \. ..:.,.
• .
...
l ,.. .. • • •
r:_.....
' -~-J
-~.,,,a,,,-. ..,:_~
~~ ~,or-~· .._,_. ' ~ -·.; ;
- "--i-. .... ..;.
..'. . . .. .,,,
il ' } •
i--···· . 7·
l .. .
(f.--:. "'-;,,
. ,·.
--...
---
.......~
•• •I•• ..., ;
........... . .- ...
'\,
• -, ...
~-_........ 4- ·: .
....,.
.• >
.· .
., .
... " . -
·-'
_ i;,.,lu 1fo ,\lorw ,li: Ct1ul111:t1lo
1' . ,.,,o ... ,.
·,..
1
1
-· ......, 1
1
J----
Col~:IQ elo Mw,·o Bri::,n,eo
Õ::'!n-nl,t, ale ~t..11.u, G~A n,- ,e
......
-J
Co!oç!!o do Museu llrii.\~
('e1/,icío ,ic Sa11tn Cw:
,\1M111,tmnt.·,,tt, J,· M:11u r.,uf.rurt: .. JlC'ir,11'\ J.u 1.1,u.·lns H:l1J1tdo,-, r Qr\:n. 1,,1ht1 "' dll J~j~. \·c,cki".
•
. r
-' ',,_
Compui/,o
: ·---- • 1..
---··· ----...: .. ·:-···-
. : ':- . .··
.-·-...
-~~-
,~.-- 1 .'
'
.~ _. 1
·~:-· ~·~~
. ,:-/<>P
.........
1 •. . .
.- ~
'.
Vomi \lar/
' ,·J
(
QuUér:n)
~;_.,-:,.,·d~·· • ·• ·:::-···)
' l::'.o,,· •"º F' -. ·--~
·lc J,·s11s ,:-o~-.
l
\'istn ela j111Jcla d11 c-11~1 ,i rrm elos fnrmlmcs ( \'i-nmdc il<' l11h;111rna)
. -~ --1-.1' ..... .