Módulo 3 - 29062017 PDF

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Principais Aspectos das

Mudanças da Contabilidade
Aplicada ao Setor Público
(CASP)

Módulo 3
Créditos
Equipe Executiva

Conteudista Coordenadoria-Geral de Capacitação da


Karen Mancini ECG
Jose Antonio Gomez Marquina
Diretor-Geral da Escola de Contas e Letícia da Costa Beserra
Gestão (ECG) Regina P. A. da Silva Abrantes
João Paulo Menezes Lourenço
Equipe técnico-pedagógica responsável
Assessora-chefe da Assessoria Dalva Stella Pinheiro da Cruz
Pedagógica da ECG Marcia Araujo Calçada
Máira Conceição Alves Pereira Rachel Constant Vergara Mann

Coordenadora-Geral de Capacitação da Estagiários da ECG


ECG Jefferson Correa Abreu
Claudia Gomes Corrêa Barbosa Karla Waleska Cvitanic Souza
Marcia Gladys Guimarães de Oliveira
Coordenador-Geral de Documentação da Rayane Medina Nogueira
ECG
Paulo Cesar Peçanha Assessor da Diretoria-Geral de
Informática
Coordenador da Secretaria da ECG Robert Vicente Libotti
Jose Sigberto da Silva Junior

Assessoria da Direção-Geral da ECG


Rachel Constant Vergara Mann

Assessoria Pedagógica da ECG


Dalva Stella Pinheiro da Cruz
Marcia Araujo Calçada
Paulo Cesar Bessa Neves
Tania Maria de Oliveira Silva

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Recursos Didáticos

Atenção: destaca conceitos importantes e apresenta dicas sobre o


 conteúdo.

Saiba Mais: apresenta conteúdo complementar através de link ou


+ obra externa.

 Leitura de Lei: apresenta citações de leis.

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Sumário
Módulo 3 | Entendendo as Causas Ensejadoras das Necessárias Mudanças na CASP ......5

Unidade 1 | Contextualização da CASP ...................................................................8

Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas ...................................17

Unidade 3 | Processo de Convergência das Normas Brasileiras de......................


Contabilidade aos Padrões Internacionais ............................................................24

Resumindo .................................................................................................................28

Referências Bibliográficas ..........................................................................................29

Lista de Siglas ............................................................................................................36

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MÓDULO 3
Entendendo as Causas Ensejadoras das
Necessárias Mudanças na CASP

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Módulo 3 | Entendendo as Causas Ensejadoras das Necessárias Mudanças na CASP

Módulo 3
Entendendo as Causas Ensejadoras das
Necessárias Mudanças na CASP

Bem-vindo(a), caro(a) estudante!

Neste módulo, veremos as principais causas ensejadoras das necessárias


mudanças na CASP no Brasil, rumo à convergência aos padrões internacionais.
Ressalta-se que o processo de evolução da Contabilidade Pública deve ser
analisado de forma histórica e contextualizada com o próprio processo de
evolução das finanças públicas, conforme veremos.

Os objetivos deste módulo são:

• Reconhecer o histórico da CASP;

• Interpretar o Art. 51 da Lei de Responsabilidade Fiscal; e

• Compreender o processo de convergência das Normas Brasileiras de


Contabilidade aos padrões internacionais.

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Módulo 3 | Entendendo as Causas Ensejadoras das Necessárias Mudanças na CASP

Para facilitar o aprendizado, este módulo foi dividido em três unidades:

Unidade 1 | Contextualização da CASP

Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas

Unidade 3 | Processo de Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade


aos Padrões Internacionais

Vamos iniciar apresentando uma breve contextualização da contabilidade


aplicada ao setor público.

Bons estudos!

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UNIDADE 1
Contextualização da CASP

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Unidade 1 | Contextualização da CASP

Unidade 1
Contextualização da CASP

Caro(a) estudante, seja bem-vindo(a) à primeira Unidade do Módulo 3 de seu


curso! Preparado para conhecer a contextualização da Contabilidade Aplicada
ao Setor Público (CASP)? Vamos começar!

Você já viu nos módulos anteriores que a área contábil brasileira vem passando
por muitas mudanças nos últimos anos. Isso tem ocorrido devido a necessidade
de convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade aos padrões
internacionais. Esse processo afeta diretamente a contabilidade aplicada ao
setor público e, por este motivo, esse curso é tão importante.

O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) apresenta a Lei


nº 4.320/1964 como o primeiro marco histórico das finanças públicas no Brasil,
pois estabeleceu importantes regras para propiciar o controle das finanças
públicas, bem como a construção de uma administração financeira e contábil
sólida no País, tendo como principal instrumento o orçamento público.

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Unidade 1 | Contextualização da CASP

Deste modo, o orçamento público ganhou significativa importância no


 Brasil. Como consequência, as normas relativas a registros e
demonstrações contábeis, vigentes até hoje, acabaram por dar
enfoque, sobretudo aos conceitos orçamentários em detrimento da
evidenciação dos aspectos patrimoniais.
(BRASIL, 2017, p. 21)

Neste link, está disponível integralmente a 7ª edição do Manual de


+ Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Confira!

http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/456785/
MCASP+7%C2%AA%20edi%C3%A7%C3%A3o+Vers%C3%A3o+Final.
pdf/6e874adb-44d7-490c-8967-b0acd3923f6d

A Lei nº 4.320/1964 está para ser substituída quando for aprovado o


 Projeto de Lei nº 229/2009 (Lei de Qualidade Fiscal). Enquanto isso
não ocorrer, a Lei nº 4.320/1964 permanece em vigência no
ordenamento jurídico.

A Lei nº 4.320/1964 (BRASIL, 1964), que trata de finanças públicas, é considerada


a bíblia do direito financeiro. O preâmbulo dessa lei diz que é uma lei de normas
gerais de direito financeiro que trata da elaboração e controle dos orçamentos
públicos e balanços de todos os entes da federação – União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, ou seja, é uma lei federal com amplitude nacional.

Essa lei, elaborada como lei ordinária, foi promulgada e publicada antes da atual
Constituição Federal, que é de 1988. Mas, o art. 163, da CF/88 (BRASIL, 1988),
prevê que: “lei complementar disporá sobre finanças públicas”. Todavia, a Lei
nº 4.320/1964 (BRASIL, 1964), que trata de finanças públicas, foi elaborada
formalmente como lei ordinária. Com isso, começaram os questionamentos se a
Lei nº 4.320/1964 deveria ser revogada.

Mas o que aconteceu?

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Unidade 1 | Contextualização da CASP

A referida lei está, até o momento, em plena vigência, tendo em vista a decisão
do Supremo Tribunal Federal (STF) de recepcioná-la ao atual ordenamento
jurídico, de modo que, quanto à forma ela é uma lei ordinária e quanto à matéria
é uma lei complementar. Ou seja, a Lei nº 4.320/1964 (BRASIL, 1964) é uma lei
de natureza híbrida, sendo uma lei ordinária com status de lei complementar.

Outro importante avanço na área das finanças públicas foi a edição da Lei
Complementar nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que
estabeleceu para toda a Federação, direta ou indiretamente, limites de dívida
consolidada, garantias, operações de crédito, restos a pagar e despesas de
pessoal, dentre outros, com intuito de propiciar o equilíbrio das finanças públicas
e instituir instrumentos de transparência da gestão fiscal.

LC nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade


Fiscal (LRF)
O processo de deterioração das contas públicas brasileiras iniciou-se através
dos inúmeros problemas acumulados na sociedade que dependem de grandes
investimentos para que eles possam ser sanados de forma definitiva.

O desequilíbrio fiscal, através de gastos sistematicamente superiores às receitas,


que eram estimadas e até mesmo arrecadadas, predominou na Administração
Pública no Brasil até recentemente.

Em 2000, a LRF veio para tentar ajustar a deterioração das contas públicas.
Havia um cenário de inflação descontrolada, até que houve o lançamento do
Real, a convivência com taxas de juros muito altas, o endividamento público
muito expressivo e uma carga tributária relativamente alta, quando comparados
com nossos países vizinhos. Essas são algumas das consequências do grande
desequilíbrio que havia na gestão dos recursos públicos nesta época.

Esta realidade levou as finanças públicas a uma situação que acabou por
limitar o atendimento de necessidades fundamentais da população, como
saúde, educação, moradia, saneamento, com efeitos indesejáveis sobre sua
parcela mais pobre, e que mais sofre os efeitos da ausência de investimentos
governamentais nessas áreas.

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Unidade 1 | Contextualização da CASP

Nesse contexto, a LRF representa um instrumento para auxiliar os governantes


a gerirem os recursos públicos dentro de um marco de regras claras e precisas,
aplicadas a todos os gestores de recursos públicos, em todas as esferas de
governo relativas à gestão do patrimônio público.

Portanto, a LRF estabelece um conjunto de normas e princípios. A obediência a


essas novas regras permite um ajuste fiscal permanente no Brasil, uma vez que
a disciplina fiscal introduzida pela LRF proporciona o fortalecimento da situação
financeira dos entes da federação. Esse controle, por sua vez, possibilita o
aumento da disponibilidade de recursos para que se possa realizar investimentos
em programas de desenvolvimento social e econômico.

A LRF regulamenta parcialmente o art.163 da Constituição Federal (BRASIL,


1988):

Art. 163. Lei complementar disporá sobre:



I - finanças públicas;
[...]
(BRASIL, 1988)

Finalidade/objetivo da LRF (BRASIL, 2000):

Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas de FINANÇAS


 PÚBLICAS voltadas para a RESPONSABILIDADE NA GESTÃO
FISCAL, com amparo no Capítulo II (Art.163 da CF/88) do Título VI da
Constituição.
(BRASIL, 2000, grifo nosso)

A origem da LRF está no mesmo art. 163 da Constituição Federal (BRASIL,


1988), que menciona que lei complementar disporá sobre finanças públicas.
Perceba: a origem da Lei nº 4.320/1964 (BRASIL, 1964) não foi a Lei Maior,
porque a Constituição é posterior àquela Lei, por isso ela foi elaborada como lei
ordinária e, após a Carta Magna, ela foi recepcionada como uma lei de natureza
híbrida, formalmente ordinária e materialmente complementar, por ser uma lei de
finanças públicas.

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Unidade 1 | Contextualização da CASP

A LRF não substituiu nem revogou a Lei nº 4.320/1964. Os objetivos


 das duas normas são distintos:

Lei 4.320/1964:
4.320/1964: estabelece normas gerais para a elaboração e o
controle dos orçamentos e balanços.

LRF:: estabelece normas de finanças públicas voltadas para a gestão


fiscal.

Perceba que ambas são leis de finanças públicas, porém, com temas
diferentes dentro dessa área.

NBC T 16 e NBC T SP
Principalmente a partir de 2008, a contabilidade aplicada ao setor público sofreu
muitas e relevantes modificações, por parte dos órgãos que a normatizam.
Levando a edição das Normas brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor
Público – NBC T 16 por parte do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Tudo isso com o objetivo de uniformizar os conceitos e procedimentos da Ciência


Contábil para atender o dispositivo da LRF no que tange à consolidação nacional
das contas públicas, acompanhando inclusive o movimento de convergência
com as Normas Internacionais de Contabilidade.

Assim, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), considerando o processo


de convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade aos padrões
internacionais, que mediante acordo firmado com a IFAC autorizou, no Brasil,
o Conselho Federal de Contabilidade como um dos tradutores de suas normas
e publicações, outorgando os direitos de realizar tradução, publicação e
distribuição das normas internacionais e os demais pronunciamentos em formato
eletrônico. Assim, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, e com
o fundamento no disposto na alínea “f” do Art. 6º do Decreto-Lei n° 9.295/1946
(BRASIL, 1946), alterado pela Lei n° 12.249/2010 (BRASIL, 2010), faz saber que
foram aprovadas em seu Plenário a NBC T 16, elaborada de acordo com as NBC
T SP, que revogam, a partir de 1º de janeiro de 2017:

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Unidade 1 | Contextualização da CASP

• A Resolução CFC nº 750/1993, publicada no D.O.U., Seção 1, de


31.12.1993;

• A Resolução CFC nº 1.111/2007, publicada no D.O.U., Seção 1, de


5.12.2007;

• A Resolução CFC nº 1.128/2008, publicada no D.O.U., Seção 1, de


25.11.2008

• A Resolução CFC nº 1.129/2008, publicada no D.O.U., Seção 1, de


25.11.2008;

• A Resolução CFC nº 1.130/2008, publicada no D.O.U., Seção 1, de


25.11.2008;

• A Resolução CFC nº 1.131/2008, publicada no D.O.U., Seção 1, de


25.11.2008;

• A Resolução CFC nº 1.132/2008, publicada no D.O.U., Seção 1, de


25.11.2008;

• Os art. 1º, 2º e 3º da Resolução CFC, nº 1.268/2009, publicada no


D.O.U., Seção 1, de 21.12.2009;

• A Resolução CFC nº 1.282/2010, publicada no D.O.U., Seção 1, de


2.6.2010;

• A Resolução CFC nº 1.367/2011, publicada no D.O.U., Seção 1, de


29.11.2011;

• Os art. 1º e 2º da Resolução CFC, nº 1.437/2013, publicada no D.O.U.,


Seção 1, de 2.4.2013;

• Os itens 12 (a), 12(b), 12(c), 12(d), 27 e 28 da NBC T 16.6 (R1),


publicada no D.O.U., seção 1, de 21.10.2014.

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Unidade 1 | Contextualização da CASP

MDF e MCASP
Dessa forma, com os mesmos objetivos de uniformizar os conceitos e
procedimentos da Ciência Contábil para atender ao dispositivo da LRF
(BRASIL, 2000) no que tange à consolidação nacional das contas públicas,
acompanhando inclusive o movimento de convergência com as Normas
Internacionais de Contabilidade, a STN editou o Plano de Contas Aplicado
ao Setor Público (PCASP), o Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF) e o
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), com abrangência
nacional, que permitem e regulamentam o registro da aprovação e execução do
orçamento e resgatam o objeto da contabilidade – o patrimônio.

Vejamos a evolução do Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF).

O manual está em sua sétima versão, a última com vigência a partir do ano 2017.

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Unidade 1 | Contextualização da CASP

O MDF é reeditado ao longo dos anos, buscando-se inserir os aprimoramentos


cabíveis, decorrentes das discussões no âmbito do Grupo Técnico de Relatórios
Fiscais (GTREL) e das suas sugestões e colaborações de diversos técnicos e
instituições de todo o país.

Vejamos agora a evolução do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público


(MCASP).

O manual está também em sua sétima versão, a última com vigência a partir do
ano 2017.

O MCASP é reeditado, ao longo dos anos, buscando-se inserir os aprimoramentos


cabíveis, decorrentes das discussões no âmbito do Grupo Técnico de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público (GTCON) e das sugestões e colaborações de diversos
técnicos e instituições de todo o país.

Parabéns, você concluiu a primeira Unidade deste Módulo! Em caso de dúvidas,


volte ao conteúdo quando necessitar. Continue seus estudos e até a próxima
Unidade!

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UNIDADE 2
Consolidação Nacional das Contas Públicas

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Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas

Unidade 2
Consolidação Nacional das Contas Públicas

Caro(a) estudante, bem-vindo(a) à segunda unidade do Módulo 3 de seu curso!


Nesta Unidade, entenderemos as causas ensejadoras das principais mudanças
na contabilidade aplicada ao setor público. Desse modo, trataremos da
consolidação nacional das contas públicas prevista na Lei de Responsabilidade
Fiscal, isto é, na Lei Complementar n° 101/2000 (BRASIL, 2000).

Na unidade anterior, fizemos uma contextualização desde a Lei n° 4.320/1964


(BRASIL, 1964) até os manuais: o Manual de Demonstrativos Fiscais e o Manual
de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, que serão aprofundados nos módulos
6 e 7 respectivamente. Bons estudos!

A LRF estabeleceu a exigência de realizar-se a consolidação nacional das


contas públicas. Assim, essa competência é exercida pela Secretaria do Tesouro
Nacional (STN) por meio da publicação anual do Balanço do Setor Público
Nacional (BSPN), congregando as contas da União, Estados, Distrito Federal e
Municípios.

Tendo em vista essa competência, a Portaria do Ministério da Fazenda nº


184/2008 (BRASIL, 2008) e o Decreto nº 6.976/2009 (BRASIL, 2009) determinam
que a STN, enquanto órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, edite
normativos, manuais, instruções de procedimentos contábeis e plano de contas
de âmbito nacional, objetivando a elaboração e publicação de demonstrações
contábeis consolidadas.

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Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas

A LRF prevê que até o dia 30 de junho (do exercício subsequente) seja realizada
a consolidação das contas dos entes da federação relativas ao exercício anterior,
nacional e por esfera do governo, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico
de acesso público, dando transparência.

O descumprimento dos prazos previstos impedirá, até que a situação seja


regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e
contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do
principal atualizado da dívida mobiliária.

Os entes têm que encaminhar as suas contas para o Poder Executivo Federal a
fim de que ele possa consolidá-las. Por isso, existem prazos que a própria LRF
prevê para que os entes encaminhem os seus dados, para consolidação da STN.

Portanto, o Poder Executivo Municipal tem até o dia 30 de abril (do ano em
exercício) para encaminhar ao Poder Executivo Federal as informações para a
consolidação do balanço nacional, com cópia para o Poder Executivo Estadual.
Já o Poder Executivo Estadual tem até o dia 31 de maio para encaminhar as
suas contas para o Poder Executivo Federal.

Assim, todos os entes encaminham as contas para o Executivo Federal consolidar,


e isso se dá por meio da Secretaria do Tesouro Nacional que tem até o dia 30 de
junho para realizar essa consolidação.

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Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas

Observe, a seguir, o que a Lei Complementar n° 101/2000 (BRASIL, 2000) prevê


nos artigos 51 e 67.

CAPÍTULO IX

DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
[...]
Seção II

Da Escrituração e Consolidação das Contas


[...]

Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta


de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das
contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua
divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

§ 1º Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder


Executivo da União nos seguintes prazos:

I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado,


até trinta de abril;

II - Estados, até trinta e um de maio.

§ 2º O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá,


até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba
transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as
destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida
mobiliária.
(BRASIL, 2000)

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Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas

CAPÍTULO X

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
[...]
Art. 67. O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente,
da política e da operacionalidade da gestão fiscal serão realizados
por conselho de gestão fiscal, constituído por representantes de todos
os Poderes e esferas de Governo, do Ministério Público e de entidades
técnicas representativas da sociedade, visando a:

I - harmonização e coordenação entre os entes da Federação;

II - disseminação de práticas que resultem em maior eficiência na


alocação e execução do gasto público, na arrecadação de receitas,
no controle do endividamento e na transparência da gestão fiscal;

III - adoção de normas de consolidação das contas públicas,


padronização das prestações de contas e dos relatórios e
demonstrativos de gestão fiscal de que trata esta Lei Complementar,
normas e padrões mais simples para os pequenos Municípios, bem
como outros, necessários ao controle social;

IV - divulgação de análises, estudos e diagnósticos.

§ 1º O conselho a que se refere o caput instituirá formas de premiação


e reconhecimento público aos titulares de Poder que alcançarem
resultados meritórios em suas políticas de desenvolvimento social,
conjugados com a prática de uma gestão fiscal pautada pelas normas
desta Lei Complementar.

§ 2º Lei disporá sobre a composição e a forma de funcionamento do


conselho.
(BRASIL, 2000)

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Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas

Tendo em vista o exposto, a LRF, nas suas disposições finais e transitórias,


prevê a constituição de um conselho de gestão fiscal que visa abordar todos
esses temas. Enquanto esse conselho não for criado, quem exerce todas essas
funções é o órgão central de contabilidade federal, ou seja, a STN, por força de
lei.

CAPÍTULO IX

DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
[...]
Sessão II

Da Escrituração e Consolidação das Contas

Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade


pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:

[...]
§ 2º A edição de normas gerais para consolidação das contas públicas
caberá ao órgão central de contabilidade da União, enquanto não
implantado o conselho de que trata o art. 67.
(BRASIL, 2000)

Relembrando: o sistema de contabilidade federal é composto pela Secretaria do


Tesouro Nacional, que é o órgão central de contabilidade, cuja competência para
realizar as funções previstas para o conselho de gestão fiscal – enquanto ele não
for constituído –, é trazida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

A Lei Federal n° 10.180/2001 (BRASIL, 2001), artigo 17, prevê que integram o
Sistema de Contabilidade Federal, como órgão central de contabilidade, a STN
e órgãos setoriais. Além disso, o artigo 18 dessa lei prevê o seguinte:

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Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas

Art. 18. Compete às unidades responsáveis pelas atividades do


 Sistema de Contabilidade Federal:
[...]
VII - consolidar os balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, com vistas à elaboração do Balanço do Setor
Público Nacional;

VIII - promover a integração com os demais Poderes e esferas de


governo em assuntos de contabilidade.
(BRASIL, 2001)

Parabéns, você finalizou a segunda Unidade deste Módulo! Em caso de dúvidas,


volte ao conteúdo quando necessitar. Continue seus estudos e até a próxima
Unidade!

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UNIDADE 3
Processo de Convergência das Normas
Brasileiras de Contabilidade aos Padrões
Internacionais

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Unidade 3 | Processo de Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade
aos Padrões Internacionais

Unidade 3
Processo de Convergência das Normas Brasileiras
de Contabilidade aos Padrões Internacionais

Caro(a) estudante, bem-vindo(a) à terceira e última Unidade do Módulo 3 de seu


curso! Nesta unidade, trabalharemos acerca do processo de convergência das
Normas Brasileiras de Contabilidade aos padrões internacionais. Trata-se de um
dos aspectos das mudanças na CASP. Vamos lá, bons estudos!

A globalização da economia, a disseminação de empresas multinacionais,


bem como as alternativas de investimentos em países emergentes são tidos
como fatores presentes na economia que tornam cada vez mais necessário o
estabelecimento e a adoção de padrões internacionais para os procedimentos
e demonstrações contábeis, pois mesmo a contabilidade utilizando métodos
quantitativo, matemática, estatística ela continua sendo uma ciência social aplicada
e por isso ela sofre grande influência do ambiente em que atua, considerando os
fatores políticos, econômicos, culturais, históricos, entre outros.

A padronização das normas e dos procedimentos contábeis têm o objetivo


principal de garantir a uniformidade e comparabilidade das demonstrações
contábeis, contribuindo, inclusive, para redução de custos no processo de
consolidação das demonstrações e na conservação de práticas contábeis
entre os diversos países.

O órgão responsável pela edição das IFRSs (Normas Internacionais de


Contabilidade, em português) na iniciativa privada é o IASB (International
Accounting Standards Board), e no âmbito do setor público é o IFAC (International

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Unidade 3 | Processo de Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade
aos Padrões Internacionais

Federation of Accountants) que, baseado nos padrões da contabilidade aplicada


ao setor privado, elabora as IPSAs (International Public Sector Accounting
Standards), que são as normas internacionais de contabilidade aplicadas ao
setor público.

Assim, o IFAC, com base nas IFRs, traduz as normas e elabora as IPSAS que
serão as NBC T SP (Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor
Público).

O cenário atual demonstra que o mundo inteiro tem adotado os padrões contábeis
do IFAC, com aproximadamente 125 países credenciados.

Cada país interessado pode optar pela adoção integral dessas normas do IFAC
ou podem adotar um processo de convergência. Esta última opção foi a escolhida
pelos órgãos responsáveis pela contabilidade brasileira.

Assim, no Brasil, o Conselho Federal de Contabilidade, na qualidade de membro


do IFAC, institui grupos de estudo com a finalidade de propor as Normas
Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP), alinhadas
com as IPSAS. A interpretação dessas normas para o setor público ficou a
cargo da Secretaria do Tesouro Nacional, que elabora e publica os manuais
de contabilidade aplicada ao setor público para cumprimento do objetivo da
padronização dos procedimentos.

É importante destacar, nesse processo, o caráter democrático e a


 ampla mobilização que reúne o Conselho Federal de Contabilidade, a
Secretaria do Tesouro Nacional, os Tribunais de Contas de todo o
Brasil, Instituições de Educação Superior (IESs), entidades
paraestatais e representantes dos governos federal, estadual e
municipais.

Existem representantes de todo o Brasil participando desse processo de


convergência das normas brasileiras de contabilidade aos padrões internacionais,
então, ressalta-se o papel imprescindível desenvolvido pelo grupo assessor das
(NBCASPs), constituído por contadores com notória especialização, que foram
convidados para compor esse grupo, e destacada atuação prática e acadêmica,
que foram designados pelo Conselho Federal de contabilidade para relatores e
revisores das respectivas normas das NBCASPs.

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Unidade 3 | Processo de Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade
aos Padrões Internacionais

Todos os instrumentos estudados anteriormente encontram-se em consonância


com as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas Aplicadas ao Setor Público
(NBC T 16 e a NBC T SP), editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC,
2017), e buscam convergência com as normas internacionais de contabilidade
aplicada ao setor público – International Public Sector Accounting Standards
(IPSAS) –, editatas pelo International Public Sector Accounting Standards Board
(IPSASB).

Parabéns, você finalizou a terceira e última Unidade deste Módulo! Em caso de


dúvidas, volte ao conteúdo. Continue seus estudos e até o próximo Módulo!

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Resumindo

Para finalizar, relembre o que foi visto no decorrer do Módulo 3:

Unidade 1 – Contextualizamos a CASP desde a Lei nº 4.320/1964 até os


Manuais de Demonstrativos Fiscais e de Contabilidade Aplicada ao Setor
Público. Também vimos que a área contábil brasileira vem passando
por muitas mudanças nos últimos anos. Isso tem ocorrido devido à
necessidade de convergência das normas brasileiras de contabilidade aos
padrões internacionais, que afeta diretamente a contabilidade aplicada ao
setor público.

Unidade 2 – Conhecemos as causas ensejadoras das principais mudanças


na contabilidade aplicada ao setor público e tratamos da consolidação
nacional das contas públicas prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal,
isto é, na Lei Complementar nº 101/2000.

Unidade 3 – Tomamos ciência do processo de convergência das normas


brasileiras de contabilidade aos padrões internacionais, que diz respeito a
um dos aspectos das mudanças da CASP.

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Referências Bibliográficas
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_______. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de


Demonstrativos Fiscais: aplicado à União e aos Estados, Distrito Federal e
Municípios. 7ª. ed. Brasília: Secretaria do Tesouro Nacional, Subsecretaria de
Contabilidade Pública, Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas
à Federação, 2016. 653 p. Disponível em: <http://www.tesouro.fazenda.gov.
br/documents/10180/542015/MDF_7_edicao_05_04_17_versao_02_12_16.
pdf/7a4bf97c-0db9-48c4-bb0e-41d9f6bedf55>. Acesso em: 16 jun. 2017.

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511, de 28 de agosto de 2014. Dispõe sobre a instituição, as atribuições, a
composição e o funcionamento do Grupo Técnico de Padronização de Relatórios
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tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/370003/CPU_Portaria_STN_511_
GTREL.PDF/16cfa875-3d4d-453a-9b89-cd82e068e397>. Acesso em: 19 jun.
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_______. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria
nº 510, de 28 de agosto de 2014. Dispõe sobre a instituição, as atribuições,
a composição e o funcionamento do Grupo Técnico de Padronização de
Procedimentos Contábeis – GTCON. Brasília, 2014b. Disponível em: <http://www.
tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/372026/CPU_Portaria_STN_510_
GTCON.PDF/0779f49f-6aea-439b-ba67-6224952c4f2a>. Acesso em: 19 jun.
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_______. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria nº


438, de julho de 2012. Brasília, 2012. Aprova a alteração dos Anexos nº 12
(Balanço Orçamentário), nº 13 (Balanço Financeiro), nº 14 (Balanço Patrimonial),
nº 15 (Demonstração das Variações Patrimoniais), nº 18 (Demonstração dos
Fluxos de Caixa) e nº 19 (Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido)
da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, revoga a Portaria STN nº 665, de
30 de novembro de 2010, e dá outras providências. Disponível em: <http://
www3.tesouro.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Portaria_STN_438_
Atualizacao_Anexos_Lei_4320.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2017.

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Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera
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de Contabilidade Federal e dá outras providências. Brasília, 2009. Disponível
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_______. Projeto de Lei nº 229, 28 de maio de 2009 (Lei da Qualidade Fiscal).


Estabelece normas gerais sobre plano, orçamento, controle e contabilidade
pública, voltadas para a responsabilidade no processo orçamentário e na gestão
financeira e patrimonial, altera dispositivos da Lei Complementar nº 101, de 4
de maio de 2000, a fim de fortalecer a gestão fiscal6 responsável e dá outras
providências. Brasília, 2009. Disponível em: <http://www25.senado.leg.br/web/
atividade/materias/-/materia/91341/pdf>. Acesso em: 20 jun. 2017.

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_______. Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009 (Lei da
Transparência). Acrescenta dispositivos à Lei Complementar nº 101, de 4 de
maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências, a fim de determinar
a disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a
execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios. Brasília, 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/lcp/lcp131.htm>. Acesso em: 16 jun. 2017.

_______. Ministério da Fazenda. Portaria nº 184, de 25 de agosto de 2008.


Dispõe sobre as diretrizes a serem observadas no setor público (pelos entes
públicos) quanto aos procedimentos, práticas, elaboração e divulgação das
demonstrações contábeis, de forma a torná-los convergentes com as Normas
Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. Brasília, 2008.
Disponível em: <http://www.fazenda.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/
legislacao/portarias-ministerial/2008/portaria184>. Acesso em: 19 jun. 2017.

_______. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria nº 136,


de 6 de março de 2007. Cria o Grupo Técnico de Padronização de Procedimentos
Contábeis, dispondo sobre sua composição e funcionamento. Brasília, 2007a.
Disponível em: <http://www3.tesouro.gov.br/legislacao/download/contabilidade/
Portaria136.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2017.

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nº 135, de 6 de março de 2007. Cria o Grupo Técnico de Padronização de
Relatórios, dispondo sobre sua composição e funcionamento. Brasília, 2007b.
Disponível em: <http://www3.tesouro.gov.br/legislacao/download/contabilidade/
Port_135_2007.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2017.

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______. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Portaria nº 42 do


MPOG, de 14 de abril de 1999. Atualiza a discriminação da despesa por funções
de que tratam o inciso I do § 1º do art. 2º e § 2º do art. 8º, ambos da Lei nº 4.320, de
17 de março de 1964, estabelece os conceitos de função, subfunção, programa,
projeto, atividade, operações especiais, e dá outras providências. Brasília, 1999.
Disponível em: <http://www.lex.com.br/doc_989210_PORTARIA_N_42_DE_14_
DE_ABRIL_DE_1999.aspx>. Acesso em: 16 jun. 2017.

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Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis
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Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Brasília, 1964. Disponível em:
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VAZ, D. Contabilidade Pública: integrando União, Estados e Municípios (SIAFI


e SIAFEM). 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

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Lista de Siglas
ABASAF: Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais

ABIN: Agência Brasileira de Inteligência

ABM: Associação Brasileira de Municípios

ABRACOM: Associação Brasileira dos TCMs

ABRASF: Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais

ADCT: Ato das Disposições Constitucionais Transitórias

AMF: Anexo de Metas Fiscais

ARF: Anexo de Riscos Fiscais

ARO: Antecipação de Receita Orçamentária

ATRICON: Associação dos membros do TCs do Brasil

BF: Balanço Financeiro

BO: Balanço Orçamentário

BP: Balanço Patrimonial

BSPN: Balanço do Setor Público Nacional

CASP: Contabilidade Aplicada ao Setor Público

CF: Constituição Federal

CFC: Conselho Federal de Contabilidade

CJF: Conselho da Justiça Federal

CNJ: Conselho Nacional de Justiça

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CNM: Confederação Nacional dos Municípios

CNMP: Conselho Nacional do Ministério Público

CONACI: Conselho Nacional de Controle Interno

CONFAZ: Conselho Nacional de Política Fazendária

CONSEPLAN: Conselho Nacional de Secretários Estaduais do Planejamento

CPC: Comitê de Pronunciamentos Contábeis

CUTN: Conta Única do Tesouro Nacional

DC: Despesa Corrente

DCASP: Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público

DESID/SE/MS ou SIOPS: Departamento de Economia da Saúde; Investimento


e Desenvolvimento

DFC: Demonstração dos Fluxos de Caixa

DMPL: Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

DRPSP/SPPS/MPS: Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço


Público da Secretaria de Políticas de Previdência Social do Ministério da
Previdência Social

DVP: Demonstração das Variações Patrimoniais

FCO: Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste

FG: Fator Gerador

FMI: Fundo Monetário Internacional

FNDE: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

FNE: Fundo de Desenvolvimento do Nordeste

FNO: Fundo de Desenvolvimento das Regiões Norte

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FNP: Frente Nacional de Prefeitos

FPE: Fundo de Participação dos Estados

FPM: Fundo de Participação dos Municípios

GEFIN: Grupo de Gestores de Finanças Estaduais

GFSM: Government Finance Statistics Manual

GTCON: Grupo Técnico de Padronização de Procedimentos Contábeis

GTREL: Grupo Técnico de Padronização de Relatórios

IASB: International Accounting Standards Board

IES: Instituições de Educação Superior

IFAC: International Federation of Accountants

IFRS: em inglês, International Financial Reporting Standards

IFRS: em português, Normas Internacionais de Contabilidade

IPSAS: International Public Sector Accounting Standards

IPSASB: International Public Sector Accounting Standards Board

IPTU: Imposto Predial e Territorial Urbano

IRB: Instituto Rui Barbosa

LDO: Lei de Diretrizes Orçamentárias

LOA: Lei Orçamentária Anual

LRF: Lei de Responsabilidade Fiscal

MCASP: Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público

MDF: Manual de Demonstrativos Fiscais

MP: Ministério Público

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MPOG: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

MTO: Manual Técnico Orçamentário

NBC: Normas Brasileiras de Contabilidade

NBCASP: Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público

NBC T SP: Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público

NBC T: Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público

ONG: Organização Não Governamental

OS: Organização Social

OSCIP: Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público

PCASP: Plano de Contas Aplicado ao Setor Público

PCE: Procedimentos Contábeis Específicos

PCO: Procedimentos Contábeis Orçamentários

PCP: Procedimentos Contábeis Patrimoniais

PE: Poder Executivo

PJ: Poder Judiciário

PL: Poder Legislativo

PLDO: Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias

PPA: Plano Plurianual

RC: Receitas Correntes

RCL: Receita Corrente Líquida

RCPGs: Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público

RGF: Relatório de Gestão Fiscal

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RK: Receitas de Capital

RPPS: Regimes Próprios de Previdência Social

RREO: Relatório Resumido da Execução Orçamentária

SIAFI: Sistema Integrado de Administração Financeira

SICONFI: Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro

SOF: Secretaria do Orçamento Federal

SPL: Situação Patrimonial Líquida

STF: Supremo Tribunal Federal

STN: Secretaria do Tesouro Nacional

TC: Tribunal de Contas

VPA: Variação Patrimonial Aumentativa

VPD: Variação Patrimonial Diminutiva

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