Módulo 3 - 29062017 PDF
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Mudanças da Contabilidade
Aplicada ao Setor Público
(CASP)
Módulo 3
Créditos
Equipe Executiva
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Recursos Didáticos
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Sumário
Módulo 3 | Entendendo as Causas Ensejadoras das Necessárias Mudanças na CASP ......5
Resumindo .................................................................................................................28
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MÓDULO 3
Entendendo as Causas Ensejadoras das
Necessárias Mudanças na CASP
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Módulo 3 | Entendendo as Causas Ensejadoras das Necessárias Mudanças na CASP
Módulo 3
Entendendo as Causas Ensejadoras das
Necessárias Mudanças na CASP
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Módulo 3 | Entendendo as Causas Ensejadoras das Necessárias Mudanças na CASP
Bons estudos!
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UNIDADE 1
Contextualização da CASP
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Unidade 1 | Contextualização da CASP
Unidade 1
Contextualização da CASP
Você já viu nos módulos anteriores que a área contábil brasileira vem passando
por muitas mudanças nos últimos anos. Isso tem ocorrido devido a necessidade
de convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade aos padrões
internacionais. Esse processo afeta diretamente a contabilidade aplicada ao
setor público e, por este motivo, esse curso é tão importante.
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Unidade 1 | Contextualização da CASP
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/456785/
MCASP+7%C2%AA%20edi%C3%A7%C3%A3o+Vers%C3%A3o+Final.
pdf/6e874adb-44d7-490c-8967-b0acd3923f6d
Essa lei, elaborada como lei ordinária, foi promulgada e publicada antes da atual
Constituição Federal, que é de 1988. Mas, o art. 163, da CF/88 (BRASIL, 1988),
prevê que: “lei complementar disporá sobre finanças públicas”. Todavia, a Lei
nº 4.320/1964 (BRASIL, 1964), que trata de finanças públicas, foi elaborada
formalmente como lei ordinária. Com isso, começaram os questionamentos se a
Lei nº 4.320/1964 deveria ser revogada.
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Unidade 1 | Contextualização da CASP
A referida lei está, até o momento, em plena vigência, tendo em vista a decisão
do Supremo Tribunal Federal (STF) de recepcioná-la ao atual ordenamento
jurídico, de modo que, quanto à forma ela é uma lei ordinária e quanto à matéria
é uma lei complementar. Ou seja, a Lei nº 4.320/1964 (BRASIL, 1964) é uma lei
de natureza híbrida, sendo uma lei ordinária com status de lei complementar.
Outro importante avanço na área das finanças públicas foi a edição da Lei
Complementar nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que
estabeleceu para toda a Federação, direta ou indiretamente, limites de dívida
consolidada, garantias, operações de crédito, restos a pagar e despesas de
pessoal, dentre outros, com intuito de propiciar o equilíbrio das finanças públicas
e instituir instrumentos de transparência da gestão fiscal.
Em 2000, a LRF veio para tentar ajustar a deterioração das contas públicas.
Havia um cenário de inflação descontrolada, até que houve o lançamento do
Real, a convivência com taxas de juros muito altas, o endividamento público
muito expressivo e uma carga tributária relativamente alta, quando comparados
com nossos países vizinhos. Essas são algumas das consequências do grande
desequilíbrio que havia na gestão dos recursos públicos nesta época.
Esta realidade levou as finanças públicas a uma situação que acabou por
limitar o atendimento de necessidades fundamentais da população, como
saúde, educação, moradia, saneamento, com efeitos indesejáveis sobre sua
parcela mais pobre, e que mais sofre os efeitos da ausência de investimentos
governamentais nessas áreas.
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Unidade 1 | Contextualização da CASP
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Unidade 1 | Contextualização da CASP
Lei 4.320/1964:
4.320/1964: estabelece normas gerais para a elaboração e o
controle dos orçamentos e balanços.
Perceba que ambas são leis de finanças públicas, porém, com temas
diferentes dentro dessa área.
NBC T 16 e NBC T SP
Principalmente a partir de 2008, a contabilidade aplicada ao setor público sofreu
muitas e relevantes modificações, por parte dos órgãos que a normatizam.
Levando a edição das Normas brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor
Público – NBC T 16 por parte do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
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Unidade 1 | Contextualização da CASP
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Unidade 1 | Contextualização da CASP
MDF e MCASP
Dessa forma, com os mesmos objetivos de uniformizar os conceitos e
procedimentos da Ciência Contábil para atender ao dispositivo da LRF
(BRASIL, 2000) no que tange à consolidação nacional das contas públicas,
acompanhando inclusive o movimento de convergência com as Normas
Internacionais de Contabilidade, a STN editou o Plano de Contas Aplicado
ao Setor Público (PCASP), o Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF) e o
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), com abrangência
nacional, que permitem e regulamentam o registro da aprovação e execução do
orçamento e resgatam o objeto da contabilidade – o patrimônio.
O manual está em sua sétima versão, a última com vigência a partir do ano 2017.
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Unidade 1 | Contextualização da CASP
O manual está também em sua sétima versão, a última com vigência a partir do
ano 2017.
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UNIDADE 2
Consolidação Nacional das Contas Públicas
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Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas
Unidade 2
Consolidação Nacional das Contas Públicas
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Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas
A LRF prevê que até o dia 30 de junho (do exercício subsequente) seja realizada
a consolidação das contas dos entes da federação relativas ao exercício anterior,
nacional e por esfera do governo, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico
de acesso público, dando transparência.
Os entes têm que encaminhar as suas contas para o Poder Executivo Federal a
fim de que ele possa consolidá-las. Por isso, existem prazos que a própria LRF
prevê para que os entes encaminhem os seus dados, para consolidação da STN.
Portanto, o Poder Executivo Municipal tem até o dia 30 de abril (do ano em
exercício) para encaminhar ao Poder Executivo Federal as informações para a
consolidação do balanço nacional, com cópia para o Poder Executivo Estadual.
Já o Poder Executivo Estadual tem até o dia 31 de maio para encaminhar as
suas contas para o Poder Executivo Federal.
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Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas
CAPÍTULO IX
DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
[...]
Seção II
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Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas
CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
[...]
Art. 67. O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente,
da política e da operacionalidade da gestão fiscal serão realizados
por conselho de gestão fiscal, constituído por representantes de todos
os Poderes e esferas de Governo, do Ministério Público e de entidades
técnicas representativas da sociedade, visando a:
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Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas
CAPÍTULO IX
DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
[...]
Sessão II
[...]
§ 2º A edição de normas gerais para consolidação das contas públicas
caberá ao órgão central de contabilidade da União, enquanto não
implantado o conselho de que trata o art. 67.
(BRASIL, 2000)
A Lei Federal n° 10.180/2001 (BRASIL, 2001), artigo 17, prevê que integram o
Sistema de Contabilidade Federal, como órgão central de contabilidade, a STN
e órgãos setoriais. Além disso, o artigo 18 dessa lei prevê o seguinte:
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Unidade 2 | Consolidação Nacional das Contas Públicas
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UNIDADE 3
Processo de Convergência das Normas
Brasileiras de Contabilidade aos Padrões
Internacionais
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Unidade 3 | Processo de Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade
aos Padrões Internacionais
Unidade 3
Processo de Convergência das Normas Brasileiras
de Contabilidade aos Padrões Internacionais
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Unidade 3 | Processo de Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade
aos Padrões Internacionais
Assim, o IFAC, com base nas IFRs, traduz as normas e elabora as IPSAS que
serão as NBC T SP (Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor
Público).
O cenário atual demonstra que o mundo inteiro tem adotado os padrões contábeis
do IFAC, com aproximadamente 125 países credenciados.
Cada país interessado pode optar pela adoção integral dessas normas do IFAC
ou podem adotar um processo de convergência. Esta última opção foi a escolhida
pelos órgãos responsáveis pela contabilidade brasileira.
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Unidade 3 | Processo de Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade
aos Padrões Internacionais
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Resumindo
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Referências Bibliográficas
ANGELICO, J. Contabilidade Pública. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
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_______. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria
nº 510, de 28 de agosto de 2014. Dispõe sobre a instituição, as atribuições,
a composição e o funcionamento do Grupo Técnico de Padronização de
Procedimentos Contábeis – GTCON. Brasília, 2014b. Disponível em: <http://www.
tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/372026/CPU_Portaria_STN_510_
GTCON.PDF/0779f49f-6aea-439b-ba67-6224952c4f2a>. Acesso em: 19 jun.
2017.
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_______. Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009 (Lei da
Transparência). Acrescenta dispositivos à Lei Complementar nº 101, de 4 de
maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências, a fim de determinar
a disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a
execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios. Brasília, 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/lcp/lcp131.htm>. Acesso em: 16 jun. 2017.
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e dá outras providências. Brasília, 2001. Disponível em: <http://www3.tesouro.
fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Portaria_Interm_163_2001_
Atualizada_2011_23DEZ2011.pdf>. Acesso em: 16 jun. 2017.
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_______. Lei nº 4.320 de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito
Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Brasília, 1964. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm>. Acesso em: 16 jun. 2017.
_______. Balanços Públicos, teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
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_______. Resolução CFC nº. 1.133/08. Aprova a NBC T 16.6 – Demonstrações
Contábeis. Brasília, 2008. Disponível em: <http://www3.stn.gov.br/contabilidade_
governamental/download/RES_CFC_11332008_NBC_T166_Demonstracoes_
Contabeis.pdf>. Acesso em: 21 jun. 2017.
KOHAMA, H. Contabilidade Pública: teoria e prática. 13. ed. São Paulo: Atlas,
2013.
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SLOMSKY, V. Manual de Contabilidade Pública – um enfoque na contabilidade
municipal. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
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Lista de Siglas
ABASAF: Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais
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CNM: Confederação Nacional dos Municípios
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FNP: Frente Nacional de Prefeitos
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MPOG: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
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RK: Receitas de Capital
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