Apostila de Auditoria
Apostila de Auditoria
Apostila de Auditoria
Adriano Cisneiros
ÍNDICE
CAPÍTULO 1 – AUDITORIA
Definição 5
Formas
Auditoria geral 5
Auditoria parcial 5
Auditoria limitada 6
Auditoria Integral 6
Auditoria por testes 6
Auditoria permanente 6
Auditoria Eventual 6
Auditoria de balanços com fim específico 6
Auditoria de acordo com o fim a que se destina 7
Auditoria Externa 7
Auditoria Interna 7
Regulamentação da auditoria Externa 8
Regulamentação da auditoria Interna 8
Questões de concursos públicos 9
Respostas 12
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CAPÍTULO 4 – PLANEJAMENTO
Conceito 45
Programas de Auditoria
Definição 45
Tipos 46
Objetivos 46
Conteúdo do planejamento
Cronograma 47
Procedimentos 47
Relevância e planejamento 47
Riscos de Auditoria 47
Pessoal designado 47
Horas estimadas para execução dos trabalhos 48
Supervisão e revisão 48
Indagações 48
Revisões do planejamento 49
Normas técnicas relacionadas com o planejamento 49
Questões de concursos públicos 51
Respostas 51
CAPÍTULO 5 - AMOSTRAGEM
Normas técnicas 51
Característica da Amostra 52
Amostragem estatística e não estatística 53
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Responsabilidade 99
Detecção 100
Limitações inerentes à auditoria 100
Efeitos da fraude e do erro no Parecer 101
Comunicação da fraude e do erro a administração 101
Comunicação da fraude e do erro a terceiros 101
Renúncia ao trabalho 101
Questões de concursos públicos 102
Respostas 103
CAPÍTULO 1- AUDITORIA
1.DEFINIÇÕES
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2. FORMAS DE AUDITORIA
A auditoria pode apresentar formas diversas, com características próprias. Podem ser assim
classificadas :
a) Auditoria geral
b) Auditoria parcial
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c) Revisão limitada
A revisão limitada é uma auditoria geral em que, devido a urgência ou outra razão, não são
aplicados rigorosamente as normas e procedimentos usualmente recomendados e exigidos pelo
Conselho Federal de Contabilidade.
a) Auditoria Integral
Realizada quando o auditor examina uma percentagem dos registros contábeis, documentos
e controles internos, considerada suficiente para que faça juízo sobre a exatidão e a legitimidade dos
elementos examinados.
a) Auditoria Permanente
Como o próprio nome indica é aquela realizada permanente, ou seja, os auditores estão
constantemente realizando seus trabalhos.
È aquela que se realiza com fim específico , sem caráter permanente, podendo ser geral ou
parcial.
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È realizada por profissional liberal, auditor independente, sem vínculo de emprego com a
entidade auditada e que poderá ser contratado para auditoria permanente ou eventual.
b) Auditoria Interna
È aquela exercida por empregado da própria empresa, em caráter permanente e tem por
missão básica assessorar a administração, através do exame da :
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3.2-Auditoria Interna
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2. (AFTN/98) O processo que tem por finalidade, entre outras, proporcionar à empresa uma
razoável garantia de promover eficácia nas suas operações é denominado:
a) O auditor interno não deve prestar assessoria ao Conselho Fiscal ou órgão equivalentes
do empregador.
b) A utilização de trabalho de especialistas provoca perda de autonomia do auditor interno.
c) De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, auditoria interna é atribuição privativa
de contadores.
d) O dever de manter sigilo encerra-se 3 anos após terminado o vínculo empregatício do auditor
interno.
e) O conhecimento da execução orçamentária não é um fator relevante para os trabalhos do
auditor interno.
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5- (AUDITOR-ECT/98) Analise os itens abaixo, e coloque (I) para auditoria interna e (II) para
auditoria externa.
A seqüência correta é:
a) I – II – I – II – I – I; d) II – I – II – I – II – I;
b) I – II – I – II – I – II; e) II – II – I – II – I – I.
c) II – I – I – II – I – II;
9-(AUDITOR – ECT/98) Você está redigindo o relatório de auditoria interna numa área
operacional. A Empresa sofreu uma profunda reestruturação societária, e a nova diretoria
assumiu há poucos dias. Neste caso, o relatório:
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10-( AFRF/2000) Assinale a opção que contenha demonstrativos divulgados pelas companhias
abertas no Brasil e que devem ser, obrigatoriamente, objeto da opinião de auditores
independentes, de acordo com a legislação societária:
11. (CVM/2001) Um auditor foi contratado para opinar somente sobre o balanço patrimonial e
não sobre as demais demonstrações contábeis. A entidade auditada não impôs nenhuma restrição
de acesso às informações, registros e dados contábeis. Todos os procedimentos de auditoria
necessários nas circunstâncias foram possíveis. Nesta situação:
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a) a administração da empresa.
b) aos acionistas da empresa.
c) à auditoria externa da empresa.
d) à gerência financeira da empresa.
e) a gerência comercial da empresa.
RESPOSTAS
1-B 2-B 3-C 4-A 5-B 6-A 7-B
8-CECCE 9-B 10-A 11-B 12-B 13-D 14-A
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1-INTRODUÇÃO
1– COMPETÊNCIA TÉCNICO-PROFISSIONAL
O contador, na função de auditor independente, deve manter seu nível de competência profissional
pelo conhecimento atualizado dos Princípios Fundamentais de Contabilidade e das Normas
Brasileiras de Contabilidade, das técnicas contábeis, especialmente na área de auditoria, da
legislação inerente à profissão, dos conceitos e técnicas administrativas e da legislação específica
aplicável à entidade auditada.
– O auditor, para assumir a responsabilidade por uma auditoria das demonstrações contábeis, deve
ter conhecimento da atividade da entidade auditada, de forma suficiente para que lhe seja possível
identificar e compreender as transações realizadas pela mesma e as práticas contábeis aplicadas,
que possam ter efeitos relevantes sobre a posição patrimonial e financeira da entidade, e o parecer
a ser por ele emitido sobre as demonstrações contábeis.
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auditoria, de modo a poder avaliar se está capacitado a assumir a responsabilidade pelo trabalho a
ser realizado. Esta avaliação deve ficar evidenciada de modo a poder ser comprovado o grau de
prudência e zelo na contratação dos serviços.
- O auditor deve recusar os serviços sempre que reconhecer não estar adequadamente capacitado
para desenvolvê-los, contemplada a utilização de especialistas noutras áreas, em face da
especialização requerida e dos objetivos do contratante.
1.2– INDEPENDÊNCIA
1.2.1– O auditor deve ser independente, não podendo deixar-se influenciar por fatores estranhos,
por preconceitos ou quaisquer outros elementos materiais ou afetivos que resultem perda, efetiva ou
aparente, de sua independência.
1.2.2– Está impedido de executar trabalho de auditoria independente, o auditor que tenha tido, no
período a que se refere à auditoria ou durante a execução dos serviços, em relação à entidade
auditada, suas coligadas, controladas, controladoras ou integrantes do mesmo grupo econômico:
.vínculo conjugal ou de parentesco consangüíneo em linha reta, sem limites de grau, em linha
colateral até o 3º grau e por afinidade até o 2º grau, com administradores, acionistas, sócios ou
com empregados que tenham ingerência na sua administração ou nos negócios ou sejam
responsáveis por sua contabilidade;
.relação de trabalho como empregado, administrador ou colaborador assalariado, ainda que esta
relação seja indireta, nos dois últimos anos;
1.2.3-O auditor deve recusar o trabalho ou renunciar à função na ocorrência de qualquer das
hipóteses de conflitos de interesses previstos no item 1.2.2.
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– O auditor deve aplicar o máximo de cuidado e zelo na realização dos trabalhos e na exposição de
suas conclusões.
– O exame das demonstrações contábeis não tem por objetivo precípuo a descoberta de fraudes.
Todavia, o auditor independente deve considerar a possibilidade de sua ocorrência.
– Quando eventuais distorções, por fraude ou erro, afetarem as demonstrações contábeis de forma
relevante, cabe ao auditor independente, caso não tenha feito ressalva específica em seu parecer,
demonstrar, mediante, inclusive, a exibição de seus papéis de trabalho às entidades referidas no
item 1.6.5, que seus exames foram conduzidos de forma a atender as Normas de Auditoria
Independente das Demonstrações Contábeis e as presentes normas.
1.4– HONORÁRIOS
1.4.1– O auditor deve estabelecer e documentar seus honorários mediante avaliação dos serviços,
considerando os seguintes fatores:
.a qualificação técnica dos profissionais que irão participar da execução dos serviços; e
.o lugar em que os serviços serão prestados, fixando, se for o caso, como serão cobrados os custos
de viagens e estadas.
.a descrição dos serviços a serem realizados, inclusive referências às leis e regulamentos aplicáveis
ao caso;
.que o trabalho será efetuado segundo as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações
Contábeis e as presentes normas;
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1.4.3– A inobservância de qualquer dos itens referidos nos itens 1.4.1 e 1.4.2 constitui infração ao
Código de Ética do Contabilista.
1.6– SIGILO
1.6.2– O auditor deve respeitar e assegurar o sigilo relativamente às informações obtidas durante o
seu trabalho na entidade auditada, não as divulgando, sob nenhuma circunstância, sem
autorização expressa da entidade, salvo quando houver obrigação legal de fazê-lo.
1.6.3– O auditor somente deverá divulgar a terceiros informações sobre a entidade auditada ou
sobre o trabalho por ele realizado, caso seja autorizado, por escrito, pela administração da
entidade, com poderes para tanto, que contenha de forma clara e objetiva os limites das
informações a serem fornecidas, sob pena de infringir o sigilo profissional.
1.6.4- O auditor, quando previamente autorizado, por escrito, pela entidade auditada, deverá
fornecer as informações que forem julgadas necessárias ao trabalho do auditor independente que o
suceder, as quais serviram de base para emissão do último parecer de auditoria por ele emitido.
1.6.5- O auditor, quando previamente autorizado pela administração da entidade auditada, quando
solicitado, por escrito e fundamentadamente, pelo Conselho Federal de Contabilidade e Conselhos
Regionais de Contabilidade, bem como pelos órgãos reguladores e fiscalizadores de atividades
específicas, quando o trabalho for realizado em entidades sujeitas ao controle daqueles organismos,
deve exibir as informações obtidas durante o seu trabalho, incluindo a fase de pré-contratação dos
serviços, a documentação, papéis de trabalho, relatórios e pareceres, de modo a demonstrar que o
trabalho foi realizado de acordo com as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações
Contábeis, das presentes normas e demais normas legais aplicáveis.
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técnico-profissional similar à requerida ao auditor independente para o trabalho por ele realizado e
assumirão compromisso de sigilo profissional semelhante.
1.6.7– Os organismos profissionais assumirão a responsabilidade civil por perdas e danos que
vierem a ser causados em decorrência da quebra de sigilo pelos profissionais por eles designados
para o exame dos trabalhos desenvolvidos pelos auditores.
1.7.1– A responsabilidade do auditor não será modificada, mesmo quando o contador, na função de
auditor interno, contribuir para a realização dos trabalhos.
1.8.1– O auditor pode utilizar especialistas legalmente habilitados como forma de contribuir para a
realização de seu trabalho, mantendo integral a sua responsabilidade profissional.
1.9.1– O auditor deverá enviar, até 30 de junho de cada ano, ao Conselho Regional de
Contabilidade, na forma a ser regulamentada pelo Conselho Federal de Contabilidade:
.as informações sobre os seus clientes, cuja sede seja a da jurisdição do respectivo Conselho, e que
o objeto do trabalho seja a auditoria independente, realizado em demonstrações contábeis relativas
aos exercício encerrado até o dia 31 de dezembro do ano anterior;
.a relação dos nomes do seu pessoal técnico existente em 31 de dezembro do ano anterior; e
.a relação de seus clientes cujos honorários representem mais de 10% do seu faturamento anual,
bem como os casos onde o faturamento de outros serviços prestados aos mesmos clientes de
auditoria, ultrapassarem, na média dos últimos 3 anos, os honorários dos serviços de auditoria.
1.9.2– Quando solicitado, o auditor deverá disponibilizar e fornecer, no prazo de trinta dias, a
relação de seus clientes e outras informações necessárias à fiscalização da atividade de auditoria
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independente.
1.9.3– A relação de clientes referida no item 1.9.2 deverá identificar as Companhias Abertas,
Instituições Financeiras, e demais entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil,
Fundos de Investimento, Entidades autorizadas a funcionar pela SUSEP – Superintendência de
Seguros Privados, Administradoras de Consórcio, Entidades Fechadas de Previdência Privada,
empresas Estatais (Federais, Estaduais e Municipais), Empresas Públicas, sociedade por ações de
capital fechado com mais de 100 acionistas e as sociedades limitadas que tenham o controle
societário, direto ou indireto, das entidades referidas neste item.
O Conselho Federal de Contabilidade exige que o auditor independente e os contadores que compõe o seu
quadro funcional técnico cumpram no mínimo as seguintes horas de educação continuada :
a) em 2003 12 horas;
b) em 2004 24 horas
c) em 2005 36 horas
1.11.1 – O auditor independente, para poder exercer sua atividade, deverá submeter-se a exame de
competência profissional, na forma a ser regulamentada pelo Conselho Federal de Contabilidade.”
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11.1.1.2 – Salvo declaração expressa em contrário, constante do parecer, entende-se que o auditor
considera adequadas e suficientes, para o entendimento dos usuários, as informações divulgadas
nas demonstrações contábeis, tanto em termos de conteúdo quanto de forma.
11.1.1.3 – O parecer do auditor independente tem por limite os próprios objetivos da auditoria das
demonstrações contábeis e não representa, pois, garantia de viabilidade futura da entidade ou
algum tipo de atestado de eficácia da administração na gestão dos negócios.
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11.2.2 – RELEVÂNCIA
11.2.4.3 – O programa de controle de qualidade deve ser estabelecido de acordo com a estrutura da
equipe técnica do auditor e a complexidade dos serviços que realizar. No caso do auditor atuar sem
a colaboração de assistentes, o controle da qualidade é inerente à qualificação profissional do
auditor.
11.2.4.4 – Os requisitos que o auditor deve adotar para o controle da qualidade dos seus serviços
são os que seguem:
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b) o pessoal designado deve ter o nível de independência e demais atributos definidos nas Normas
Profissionais de Auditor Independente para ter uma conduta profissional inquestionável;
c) o trabalho de auditoria deverá ser realizado por pessoal que tenha um nível de treinamento e de
experiência profissional compatível com o grau de complexidade das atividades da entidade
auditada; e
d) o auditor deverá planejar, supervisionar e revisar o trabalho em todas as suas etapas, de modo a
garantir aos usuários de seus serviços a certeza razoável de que o trabalho foi realizado de acordo
com as normas de controle de qualidade requeridas nas circunstâncias.
11.2.4.6 – A avaliação permanente da carteira de clientes deverá ser feita por escrito considerando
os seguintes pressupostos:
a) a capacidade de atendimento será determinada pela soma das horas disponíveis, segundo horário
contratado com a equipe técnica, em relação às horas contratadas com os clientes;
b) a independência em relação aos clientes deve abranger toda a equipe técnica que trabalhar para
o cliente;
c) que não há evidências de que a administração do cliente adotou medidas administrativas que
possam comprometer o trabalho do auditor; e
d) o auditor independente deverá avaliar a necessidade de rodízio de auditores responsáveis pela
realização dos serviços, de modo a resguardar a independência do auditor responsável pela
execução dos serviços.
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b) O (s) Auditor (es) responsável (eis) pela realização das revisões (auditores revisores), os quais
serão selecionados e contratados pelos auditores a serem revisados;
11.2.8.1 – A continuidade normal das atividades da entidade deve merecer especial atenção do
auditor, quando do planejamento dos seus trabalhos, ao analisar os riscos de auditoria, e deve ser
complementada quando da execução de seus exames.
11.2.8.2 – A evidência de normalidade pelo prazo de um ano após a data das demonstrações
contábeis é suficiente para a caracterização dessa continuidade.
11.2.8.3 – Caso, no decorrer dos trabalhos, se apresentem indícios que ponham em dúvida essa
continuidade, deve o auditor aplicar os procedimentos adicionais que julgar necessários para a
formação de juízo embasado e definitivo sobre a matéria.
11.2.8.5 – Quando constatar que há evidências de riscos na continuidade normal das atividades da
entidade, o auditor independente deverá, em seu parecer, mencionar, em parágrafo de ênfase, os
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efeitos que tal situação poderá determinar na continuidade operacional da entidade, de modo que
os usuários tenham adequada informação sobre a mesma.
11.2.8.6 – Embora não exaustivos, pelo menos os seguintes pressupostos deverão ser adotados pelo
auditor na análise da continuidade da entidade auditada:
a) indicadores financeiros
1 - passivo a descoberto;
2 - posição negativa do capital circulante líquido;
3 - empréstimos com prazo fixo e vencimentos imediatos, sem possibilidade de renovação pelos
credores;
4 - excessiva participação de empréstimos de curto prazo, sem a possibilidade de alongamento das
dívidas ou capacidade de amortização;
5 - índices financeiros adversos de forma contínua;
6 - prejuízos substanciais de operação e de forma contínua;
7 - retração ou descontinuidade na distribuição de resultados;
8 - incapacidade de devedores na data do vencimento;
9 - dificuldades de acertos com credores;
10 - alterações ou renegociações com credores; e
11 - incapacidade de obter financiamentos para desenvolvimento de novos negócios ou produtos, e
inversões para aumento da capacidade produtiva.
b) indicadores de operação
1 - perda de elementos-chaves na administração sem modificações ou substituições imediatas;
2 - perda de mercado, franquia, licença, fornecedor essencial ou financiador estratégico; e
3 - dificuldades de manter mão-de-obra essencial para a manutenção da atividade.
c) outras indicações
1 - não cumprimento de normas legais, regulamentares e estatutárias;
2 - contingências capazes de não serem cumpridas pela entidade; e
3 - mudanças das políticas governamentais que afetam a entidade.
11.2.10.2 – O uso de técnicas de auditoria que demandem o emprego de recursos de PED requer
que o auditor as domine completamente, de forma a implementar os próprios procedimentos ou, se
for o caso, supervisionar e revisar os trabalhos de especialistas.
11.2.10.3 – O grau mínimo de conhecimento que o auditor deve ter para planejar, dirigir,
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11.2.10.5 – No programa de trabalho para os exames dos sistemas de PED, o auditor independente
deverá incluir:
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11.2.12.2 – O auditor deve examinar as transações relevantes com partes relacionadas, aplicando
os procedimentos necessários à obtenção de informações sobre a finalidade, natureza e extensão
das transações, com especial atenção àquelas que pareçam anormais ou envolvam partes
relacionadas não identificadas quando do planejamento.
11.2.14.1 – O auditor deve obter carta que evidencie a responsabilidade da administração quanto
às informações e dados e à preparação e apresentação das demonstrações contábeis submetidas aos
exames de auditoria.
11.2.14.2 – A carta de responsabilidade deve ser emitida com a mesma data do parecer do auditor
sobre as demonstrações contábeis a que ela se refere.
11.2.15 – CONTINGÊNCIAS
Contingências são situações de risco já existentes e que envolve um grau de incerteza quanto a
efetiva ocorrência e que, em função de um evento futuro, poderá resultar em ganho ou perda para a
empresa.
Exemplos: Multas previsíveis por quebra de contratos, autuações fiscais, ações judiciais e
reclamações trabalhistas.
11.2.15.1 – O auditor deve adotar procedimentos para assegurar-se que todas as contingências
passivas relevantes, decorrentes de processos judiciais, reivindicações e reclamações, bem como de
lançamentos de tributos em disputa, foram identificadas e consideradas pela administração da
entidade na elaboração das demonstrações contábeis.
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11.2.15.3 – O auditor deve adotar os mesmos procedimentos com relação às contingências ativas.
As contingências ativas (resultam em efeitos positivos no patrimônio) somente são
contabilizadas quando efetivamente ganhas(Princípio da Prudência), contudo, devem ser notas
explicativas quando houver a possibilidade de ganhos para a empresa .
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2. (AFTN/96) Indique a assertiva que não configura conflitos de interesses e, por tanto, perda
efetiva ou aparente da independência do auditor:
a) a auditoria independente poderá ser exercida por qualquer profissional, desde que
devidamente treinado;
b) a auditoria independente deverá ser exercida somente por Contador, registrado no Conselho
Regional de Contabilidade;
c) a auditoria independente deverá ser exercida por técnicos em contabilidade e por contadores
registrados no Conselho Regional de Contabilidade;
d) a auditoria independente poderá ser exercida por quaisquer profissionais treinados e
qualificados, através de educação formal;
e) a auditoria independente poderá ser exercida por profissional graduado em economia,
administração e empresas ou ciências contábeis.
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9. (AFTN/98) Entre as assertivas abaixo, indique aquela que não se configura como
responsabilidade ou dever do auditor independente, prevista nas normas de auditoria do
Conselho Federal de Contabilidade:
a) o auditor deve planejar seu trabalho de forma a detectar fraudes e erros que impliquem
efeitos relevantes nas demonstrações contábeis;
b) o uso de trabalho de especialista, empregado da entidade auditada, restringe a
responsabilidade do auditor à sua competência;
c) o auditor, para poder exercer sua atividade, deverá se submeter a exame de competência
profissional;
d) a utilização do trabalho de contador, na função de auditor interno, não modifica a
responsabilidade do auditor;
e) o auditor, no exercício de sua atividade, deverá comprovar a participação em programas
de educação continuada.
a) vínculo conjugal ou de parentesco consangüíneo em linha reta, sem limites de grau; em linha
colateral, até o terceiro grau e por afinidade, até o segundo grau, com administradores,
acionistas, sócios ou empregados que tenham ingerência na sua administração ou nos
negócios em que sejam responsáveis por sua contabilidade;
b) relação de trabalho como empregado, administrador ou colaborador assalariado, ainda que
essa relação seja indireta, nos dois últimos anos;
c) participação direta ou indireta como acionista ou sócio;
d) relação de amizade, mesmo sem relação de parentesco, com o contador ou com
administradores;
e) função ou cargo incompatível com a atividade de auditor independente.
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12. (AFTN/96) Assinale as normas que se relacionam com a NBC-T-11 – Normas de Auditoria
Independente das Demonstrações Contábeis:
14. (AFTN/98) As normas de auditoria independente preconizam que a relevância deve ser
considerada pelo auditor:
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15. (UNB – ANALISTA – BACEN/2000) Julgue os itens que se seguem, acerca dos conceitos e
disposições gerais aplicáveis ao trabalho da auditoria independente, de acordo com a
NBC T 11 – Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis:
17. (UNB – FISCAL –INSS/97) O auditor independente, por força de exigências legais,
regulamentares ou estatutárias, é contratado por uma empresa para emitir parecer acerca de
suas demonstrações contábeis. A cerca desse assunto, julgue os seguintes itens:
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21. (ESAF/FPS/2002) A carta de responsabilidade da administração deve ser emitida com a mesma
data do(a):
a) engenheiro
b) advogado
c) atuário
d) médico
e) administrador
a)o auditor deve adotar procedimentos para assegurar que todas as contingências relevantes tenham
sido identificadas e consideradas pela administração da entidade, na elaboração das demonstrações
contábeis, principalmente, para aquelas geradoras de novos ativos, como as hipóteses de
recuperações tributárias;
b)o auditor deve obter carta que evidencie a responsabilidade da administração, quanto a
informações e dados e a preparação e apresentação das demonstrações contábeis, submetidas aos
exames de auditoria;
c)as estimativas contábeis são de responsabilidade dos auditores e se baseiam em fatores objetivos e
subjetivos, requerendo a determinação do valor adequado à circunstância;
RESPOSTAS
1-CCEEC 2-C 3-B 4-D 5-A 6-CEE 7-E 8-D
9-B 10-CCCEC 11-C 12-E 13-A 14-D 15-ECE 16-C
17-CCEC 18-C 19-A 20-B 21-A 22-C 23-ECE
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1-INTRODUÇÃO
“São os registros, livros, fichas, mapas, boletins, papéis, formulários, pedidos, notas, faturas,
documentos, guias, impressos, ordens internas, regulamentos e instrumentos de organização
administrativa, que formam o sistema de vigilância, fiscalização e verificação utilizado pelos
administradores para exercer o controle sobre os fatos ocorridos na empresa e sobre todos os atos
praticados por aqueles que exercem funções direta ou indiretamente relacionadas com a organização,
o patrimônio e o funcionamento da empresa” Hilário Franco.
2-CLASSIFICAÇÃO
.Preventivos- São aqueles que funcionam como guias comandando os procedimentos para que os
fatos ocorram dentro da previsão .
.Detectivos- São aqueles que detectam a ocorrência de fatos ou situações não desejadas.
.Corretivos- São aqueles que auxiliam na investigação e correção de fatos não desejados.
.Contábeis – São aqueles relacionado com a salvaguarda de ativos e com a validade dos registros
contábeis.
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Cada empresa possui suas características de funcionamento, sua estrutura, dimensão, política
interna, daí, não pode haver um modelo padrão de controle interno, contudo, cada sistema deve levar
em consideração certas diretrizes, as quais podem ser denominadas de princípios :
4.1- Relação custo X benefícios - Antes da implantação do controle a administração deve avaliar se
o custo de controle é inferior ao benefício que o controle possa gerar.
4.2- Controles de acesso a ativos -Medidas de proteção física os ativos devem ser protegidos por
dispositivos de custódia, tais como : cofres, sistema de alarme, caixas registradoras, dispositivos
contra incêndios e etc.
4.4-Limites de alçadas- Devem ser estabelecidos de forma clara e precisa os limites de alçada entre
os diversos graus hierárquicos da entidade.
Exemplo : quem executa a transação ou mantém a guarda de ativos, não deve ter acesso aos
registros (contábeis ou não).
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Através dos manuais de procedimentos, entrevistas com os responsáveis por cada setor da
empresa auditada e observação dos procedimentos que estão ocorrendo no momento, o auditor
prepara uma narrativa do funcionamento do sistema ou um fluxograma (representação gráfica
dos procedimentos de controle internos).
Nesta etapa do trabalho o auditor avalia o grau de confiança nos controles internos da
entidade para determinar a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria a
serem aplicados.
Quanto maior for o grau de confiança depositado pelo auditor no sistema de controles
internos menor será o nível dos testes substantivos.
Os testes de observância (testes de aderência) são os testes que são realizados com o intuito
de se constatar que o sistema funciona tal como descrito.
“NBCT 11”.
11.2.5.2 – O auditor deve efetuar o estudo e avaliação do sistema contábil e de controles internos
da entidade, como base para determinar a natureza, oportunidade e extensão da aplicação dos
procedimentos de auditoria, considerando:
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Ao Final dos trabalhos de auditoria o auditor independente emite um relatório denominado de Carta
Comentário onde constam as deficiências do sistema de controle interno e as sugestões para o seu
aprimoramento.
11.2.5.4 – A avaliação do sistema contábil e de controles internos pelo auditor deve considerar os
seguintes aspectos:
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4. (AFTN/96) Indique a opção que não representa um ponto forte dos controles internos das
disponibilidades financeiras da empresa, considerando a execução dos trabalhos de auditoria
das demonstrações contábeis:
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a) controles administrativos;
b) controles gerenciais;
c) controles contábeis;
d) controles de auditoria;
e) controles de ativo fixo.
a) estabelecer que um mesmo funcionário não pode ser responsável pelos estoques e pelas
finanças da empresa;
b) estabelecer que um mesmo funcionário não pode ser responsável pelas compras e pelas
contas a receber da empresa;
c) estabelecer que um mesmo funcionário não pode ser responsável pelas finanças e pelas contas
a pagar da empresa;
d) estabelecer que um mesmo funcionário não pode ter acesso aos ativos e aos registros
contábeis da empresa;
e) no ato de segregar empregados com um grau de qualificação e habilidade para o cargo que
ocupam na empresa.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
a) administrativos e contábeis;
b) financeiros e contábeis;
c) contábeis e operacionais;
d) financeiros e administrativos;
e) operacionais e financeiros.
a) administrativos;
b) contábeis;
c) financeiros;
d) operacionais;
e) organizacionais.
a) treinamento de pessoal;
b) controles físicos sobre ativos;
c) controle de qualidade;
d) estudos de tempo e movimentos;
e) sistema de conferência, aprovação e autorização de gastos.
13. (AFTN/96) Na auditoria das demonstrações contábeis, o auditor deve efetuar o estudo e a
avaliação do sistema contábil e controles internos da entidade, com a finalidade principal de:
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Auditoria .
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14. (AFTN/98) Assinale a opção que não representa um fator a ser considerado pelo auditor
independente, no estudo e na avaliação do sistema contábil e de controle interno:
15.(CGM-RJ/99) O levantamento do sistema de controle interno pode ser realizado pela leitura de
manuais internos de organização e procedimentos, pela conversa com funcionários da empresa e
também:
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
19. (UNB – FISCAL –INSS/97) O auditor independente, por força de exigências legais,
regulamentares ou estatutárias, é contratado por uma empresa para emitir parecer acerca de
suas demonstrações contábeis. A cerca desse assunto, julgue o seguinte item (certo ou errado):
a) contábeis e jurídicos.
b) patrimoniais e econômicos.
c) financeiros e econômicos.
d) empresariais e externos.
e) administrativos e contábeis.
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RESPOSTAS
1-C 2-D 3-C 4-D 5-C 6-D
7-D 8-D 9-B 10-A 11-A 12-CECCE
13-A 14-B 15-C 16-C 17-A 18-A
19-E 20-E 21-E
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Auditoria .
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CAPÍTULO 4- PLANEJAMENTO
As informações obtidas quando da avaliação dos serviços, conforme previsto nas Normas
Profissionais de Auditor Independente aprovadas pelo CFC, devem servir de base, também, para a
elaboração do Planejamento da Auditoria, sendo esta uma etapa subseqüente àquela.
Muitas informações que compõem o planejamento definitivo para determinado período são
confirmadas durante os trabalhos de campo, o que implica a necessidade do auditor independente
revisá-lo e ajustá-lo à medida que for executando os trabalhos.
2-PROGRAMAS DE AUDITORIA
2.1- DEFINIÇÃO
O programa de auditoria deve ser preparado por escrito ou por outro meio de registro o que
facilita o entendimento dos procedimentos de auditoria a serem adotados e propicia uma orientação
mais adequada para a divisão do trabalho.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
No programa de auditoria devem ficar claras as diversas épocas para a aplicação dos
procedimentos e a extensão com que os exames serão efetuados.
3-OBJETIVOS
3.1- Obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar eventos e transações
relevantes que afetem as demonstrações contábeis;
3.2-Propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade dentro dos prazos e
compromissos previamente estabelecidos;
3.7-Definir a forma de divisão das tarefas entre os membros da equipe de trabalho, quando
houver;
3.8-Facilitar a supervisão dos serviços executados, especialmente quando forem realizados por uma
equipe de profissionais;
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Auditoria .
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4-CONTEÚDO DO PLANEJAMENTO
4.1-CRONOGRAMA
4.2-PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
4.3-RELEVÂNCIA E PLANEJAMENTO
4.4-RISCOS DE AUDITORIA
4.5-PESSOAL DESIGNADO
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Auditoria .
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.as épocas em que a presença física do auditor é recomendável para efetuar avaliações sobre as
transações da entidade;
.as épocas adequadas para a inspeção física dos estoques e de outros ativos;
.o momento adequado para solicitar confirmações de saldos e informações de terceiros, como
advogados, por exemplo;
.a necessidade de cumprimento de prazos fixados pela própria administração da entidade ou por
órgãos reguladores;
.fatores econômicos que afetem a entidade, tais como avaliação de efeitos de mudanças de política
econômica pelo governo ou aprovação de legislação ou normas regulamentadoras que influenciem
de forma significativa os negócios da entidade;
.a possibilidade de utilizar trabalhos de auditores internos e de especialistas, que sirvam de subsídio
ao trabalho do auditor independente, de modo que estejam terminados e revisados de forma
coordenada com o cronograma de trabalho definido no planejamento;
.a existência de fato relevante que possa afetar a continuidade normal dos negócios da entidade, caso
em que pode ser requerida uma modificação no planejamento, para avaliação dos efeitos sobre a
entidade;
.os prazos para a emissão de pareceres e relatórios dos trabalhos realizados.
4.8-SUPERVISÃO E REVISÃO
A supervisão e revisão devem ser planejadas para cobrirem desde a etapa inicial dos
trabalhos, abrangendo o próprio planejamento, até o término do trabalho contratado com a entidade.
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Auditoria .
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“NBCT11
11.2.1.1 – O auditor deve planejar seu trabalho consoante as Normas Profissionais de Auditor
Independente e estas normas, e de acordo com os prazos e demais compromissos contratualmente
assumidos com a entidade.
11.2.1.3 – O planejamento deve considerar todos os fatores relevantes na execução dos trabalhos,
especialmente os seguintes:
11.2.1.4 – O auditor deve documentar seu planejamento geral e preparar programas de trabalho
por escrito, detalhando o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados,
em termos de natureza, oportunidade e extensão.
11.2.1.5 – Os programas de trabalho devem ser detalhados de forma a servir como guia e meio de
controle de sua execução.
11.2.1.6 – O planejamento da auditoria, quando incluir a designação de equipe técnica, deve prever
a orientação e supervisão do auditor, que assumirá total responsabilidade pelos trabalhos
executados.
11.2.1.7 – A utilização de equipe técnica deve ser prevista de maneira a fornecer razoável
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Auditoria .
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segurança de que o trabalho venha a ser executado por pessoa com capacitação profissional,
independência e treinamento requeridos nas circunstâncias.
11.2.1.9 – Quando for realizada uma auditoria pela primeira vez na entidade, ou quando as
demonstrações contábeis do exercício anterior tenham sido examinadas por outro auditor, o
planejamento deve contemplar os seguintes procedimentos:
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Auditoria .
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a) riscos de auditoria;
b) existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas;
c) uso dos trabalhos de especialista;
d) prevenção de fraude e erro;
e) grau de confiança nos sistemas de controle internos.
a) o conhecimento detalhado do sistema contábil, dos controles internos da entidade e de seu grau
de confiabilidade;
b) a natureza, a profundidade e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem aplicados;
c)o uso dos trabalhos de outros auditores independentes, de especialistas e de auditores internos;
d)os investimentos que a entidade está planejando fazer e as fontes de recursos para financiá-los;
e)o nível de qualidade da matéria – prima, do pessoal e dos produtos finais da entidade.
RESPOSTAS
1-D 2-CCCEE 3-ECECE
CAPÍTULO 5- AMOSTRAGEM
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Auditoria .
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NBCT 11
11.2.9 – AMOSTRAGEM
11.2.9.2 – Ao usar métodos de amostragem estatística ou não estatística, o auditor deve projetar e
selecionar uma amostra de auditoria, aplicar a essa amostra procedimentos de auditoria e avaliar
os resultados da amostra, de forma a proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada.
11.2.9.3 – A amostra selecionada pelo auditor deve ter uma relação direta com o volume de
transações realizadas pela entidade na área ou transação objeto de exame, como também com os
efeitos na posição patrimonial e financeira da entidade, e o resultado por ela obtido no período.
Estratificação da amostra : significa dispor dos elementos da amostra por camadas (estratos),
ou seja de camadas que representem a população.
c) tamanho da amostra;
d) risco da amostragem;
È a possibilidade de uma amostra não representar a população levando o auditor a uma conclusão
diferente da que ele chegaria caso analisasse toda a população. Tal risco pode ser classificado como
:
e) erro tolerável; e
Erro tolerável (Índice de precisão): Ocorrência de erro não considerada relevante que o auditor
pode aceitar sem modificar o grau de confiança nos controles internos;
f) erro esperado.
Caso o erro da população supere o erro tolerável, o risco da amostra deve ser reestimado.
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a) seleção aleatória;
b) seleção sistemática, observando um intervalo constante entre as transações realizadas; e
c) seleção casual, a critério do auditor, baseada em sua experiência profissional.”
2-AMOSTRAGEM
2.1-CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
.Representar a população;
.Isenta de preconceitos e tendências;
.Imparcial.
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São selecionados itens da população de forma que exista um intervalo uniforme entre os
itens selecionados. Geralmente utilizados quando a seqüência entre os itens da população não se
encontra ordenada cronologicamente.
Separação da população em classes de acordo com as suas características, para que sejam
aplicadas as seleções em cada classe.
Exemplo : separação de clientes por três classes : grandes, médios e pequenos clientes
De acordo com a finalidade a seleção de itens a serem testados podem ser efetuados de
forma direcionada ou aleatória.
a) A seleção direcionada pelo valor geralmente é utilizada para se reduzir o risco de detecção
(possibilidade de não se detectar erro, classificação indevida) selecionando-se todos os valores
relevantes.
b) A Seleção com base na atividade ou transação deve ser utilizada para se examinar itens
específicos.
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Auditoria .
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1.(AFTN/98) Assinale a opção que não encontra amparo na NBC-T-11 – Normas de Auditoria
Independente das Demonstrações Contábeis (Resolução CFC n. 820/97):
a) o auditor deve empregar métodos de amostragem estatística para seleção de itens por serem
testados;
b) a amostra de auditoria pode ser por seleção sistemática, observando intervalo constante entre
transações;
c) a estratificação e o tamanho são alguns fatores que devem ser considerados para determinar a
amostra;
d) a amostra de auditoria pode ser feita por seleção casual, a critério do auditor, baseado em sua
experiência;
e) a amostra de auditoria selecionada deve ter uma relação direta com o volume de transações
realizadas.
3.(AUDITOR– ECT/98) No método de seleção de itens a serem testados, o auditor pode empregar
técnicas de amostragem. Na determinação da amostra, NÃO se deve considerar seu ( sua ) :
a) tamanho;
b) estratificação;
c) população objeto;
d) regressão linear;
e) margem de erro.
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Auditoria .
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8.(AFRF/2000) O termo estatístico que define o maior valor que um auditor poderia
considerar irrelevante na auditoria de uma determinada rubrica contábil denomina-se:
a)Desvio – padrão;
b)Precisão;
c)Variância;
d)Intervalo de confiança;
e)Erro – padrão.
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a) erro esperado
b) valor dos itens da amostra
c) tamanho da amostra
d) população objeto da amostra
e) estratificação da amostra
10.(ESAF/FPS/2002) Nas alternativas de escolha da amostra um dos tipos a ser considerado pelo
auditor é a seleção:
d)ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou método de seleção de itens a serem testados,
o auditor pode empregar técnicas de amostragem. Na determinação da amostra, o auditor deve
levar em consideração os seguintes fatores: população objeto da amostra; estratificação da amostra;
tamanho da amostra; risco de amostragem; erro tolerável e erro esperado;
RESPOSTAS
1-A 2-A 3-D 4-E 5-C 6-D 7-C 8-B
9-B 10-C 11-C
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“NBCT-11
11.1.2.1 – Os procedimentos de auditoria são o conjunto de técnicas que permitem ao auditor obter
evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações
contábeis auditadas e abrangem testes de observância e testes substantivos.
11.2.6.1 – A aplicação dos procedimentos de auditoria deve ser realizada, em razão da complexidade
e volume das operações, por meio de provas seletivas, testes e amostragens, cabendo ao auditor, com
base na análise de riscos de auditoria e outros elementos de que dispuser, determinar a amplitude dos
exames necessários à obtenção dos elementos de convicção que sejam válidos para o todo.
11.2.6.3 – Na aplicação dos testes de observância, o auditor deve verificar a existência, efetividade e
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Auditoria .
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11.2.6.4 – Na aplicação dos testes substantivos, o auditor deve objetivar as seguintes conclusões:
11.2.6.6 – Se o auditor, durante a revisão analítica, não obtiver informações objetivas suficientes
para dirimir as questões suscitadas, deve efetuar verificações adicionais, aplicando novos
procedimentos de auditoria, até alcançar conclusões satisfatórias.
11.2.6.7 – Quando o valor envolvido for expressivo em relação à posição patrimonial e financeira e
ao resultado das operações, deve o auditor:
a) confirmar os valores das contas a receber e a pagar, através de comunicação direta com os
terceiros envolvidos; e
b) acompanhar o inventário físico realizado pela entidade, executando os testes de contagem física
e procedimentos complementares aplicáveis.
2- EVIDÊNCIA DE AUDITORIA
O auditor deve obter evidências suficientes para fundamentar suas opiniões, comentários,
recomendações e conclusões. Os objetivos dos procedimentos de auditoria são obter evidências.
a) Evidência física
b) Evidência documental
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Auditoria .
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c) Evidência analítica
d) Evidência testemunhal
Obtida através de pessoas (de dentro ou de fora da entidade auditada) através de perguntas
formuladas por escrito ou por meio de entrevista direta.
2.2 SUFICIÊNCIA
2.3 FIDEDIGNIDADE
3.TÉCNICAS DE AUDITORIA
As técnicas de auditoria são AÇÕES realizadas pelos auditores com o propósito de colher as
evidências de auditoria.
3.1 Circularização
Técnica utilizada para obter a evidência formal da confirmação com terceiros que consiste
na remessa de correspondência (emitida pela empresa auditada) solicitando a confirmação ou
informação sobre saldos relativos as operações entre a empresa auditada e a destinatária da
correspondência.
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Auditoria .
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Por não ser necessária a resposta, faz-se necessário que seja efetuada por meio de
correspondência registrada para garantir o recebimento por parte do circularizado.
Tal técnica permite colher a evidência documental, pois, são inspecionados os documentos
(exigidos pelas normas fiscais, comerciais ou de controle) com o propósito de comprovação de
existência da transação.
Técnica que permite colher a evidência analítica através da reconferência de somas dos
documentos auditados e conferência de cálculos.
Exemplo: conferência de soma da nota fiscal, do cálculo dos impostos ali destacados.
Exemplo : Por ocasião do exame documental das compras se verifica o registro da nota fiscal nos
livros fiscais e nos livros contábeis.
3.5 Entrevistas
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Técnica que permite ao auditor colher a evidência testemunhal através de entrevistas com
empregados ou terceiros.
Técnica que permite colher evidência por entrevistas, pois, as informações obtidas em um
determinado setor podem corroborar informações obtidas em outro.
Exemplo: Um maior volume de vendas em um determinado mês justifica um aumento nas despesas
com comissões no mesmo período.
Técnica que permite ao auditor corroborar as suas conclusões através da visualização dos
procedimentos adotados pelos empregados.
As contas contábeis podem conter, quanto ao seu aspecto quantitativo, duas possibilidades de
apresentarem saldos inadequados : Estarem com seus saldos superiores ao valor correto
(SUPERAVALIADAS) ou estarem com seus saldos inferiores ao valor correto
(SUBAVALIADAS).
4.1 SUPERAVALIAÇÃO
RAZÃO ⇒ DOCUMENTO
4.2 SUBAVALIAÇÃO
DOCUMENTO ⇒ RAZÃO
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Auditoria .
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que são uma relação de passos a serem seguidos pelo auditor em cada área sob exame.
5.1.1 Objetivo
a) Contagem de caixa
A empresa deve solicitar aos bancos que confirmem diretamente aos auditores os saldos
existentes na data o balanço.
Obs. : Caso não se obtenha resposta das confirmações (primeiro e segundo pedido) e o saldo a ser
confirmado seja vultoso deve-se efetuar a confirmação pessoal (visita do auditor a instituição
financeira munido de carta da empresa para obter pessoalmente a resposta).
As conciliações bancárias devem ter os saldos conferidos com o razão e o extrato bancário e
as somas conferidas; as pendências anormais e significativas investigadas, pois, podem ser objeto
de ajuste ou reclassificações.
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5.2.1 Objetivo
5.2.1 Procedimentos
a) Circularização
Após obter a listagem do contas a receber (analítica), conferir a soma e o seu total com o
razão contábil, selecionar amostra de saldos de clientes para a confirmação.
Obs.: Caso não se obtenha a resposta para todas as solicitações, deve-se efetuar um segundo ou até
terceiro pedido de confirmação.
b)Procedimento alternativo
Através da composição do contas a receber por idade de vencimento o auditor deve estimar
montante da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa.
Por ocasião da circularização dos saldos bancários, deve ser incluso um item para resposta
dos bancos sobre o saldo das duplicatas descontadas.
5.3.1 Objetivos
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5.3.2 Procedimentos
O auditor deve acompanhar o inventário físico (observação das atividades e inspeção física)
que deve ser procedido pela empresa auditada para se assegurar que o mesmo está sendo realizado
adequadamente.
Durante a realização do inventário físico o auditor deve selecionar os itens mais relevantes
do estoque efetuar a contagem , conferindo de imediato com a contagem efetuada pelos
inventariantes, e posteriormente efetuar a conferência com a relação final de estoque.
c) Selecionar os itens mais relevantes para testar a avaliação dos estoques (custo ou mercado, dos
dois o menor);
d) Selecionar através dos débitos nas contas de estoques as compras de mercadorias ( nacionais ou
importadas) para exame das transações (testes de transações de compras):
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
.Inspecionar toda documentação da mesma (cópia do pedido de compra, autorização, nota fiscal,
atestado de recebimento da mercadoria e documento de pagamento ao fornecedor), conferir somas
e cálculos, inclusive dos impostos;
.Inspecionar livros fiscais e controles permanentes dos estoques, conferir lançamentos nos registros
testando os cálculos do custo médio.
f)Atentar para a existência de seguros e se a quantia segurada cobre o valor contábil dos estoques.
5.4.1 Objetivos
5.5.1 Objetivos
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5.6.1 Objetivos
5.6.2 Procedimentos
a) Circularização
Após obter a listagem de fornecedores (analítica), conferir a soma e o seu total com o razão
contábil, selecionar amostra de saldos de fornecedores para a confirmação.
Obs.: Caso não se obtenha a resposta para todas as solicitações, deve-se efetuar um segundo ou até
terceiro pedido de confirmação.
b)Procedimento alternativo
Deve-se efetuar a revisão dos cálculos das provisões contabilizadas (Provisão de férias,
Provisão para contingências etc.);
Por ocasião da circularização dos saldos bancários, deve ser incluso um item para resposta
dos bancos sobre o saldo dos empréstimos.
Deve-se obter junto aos advogados da empresa carta sobre as ações judiciais ainda pendentes
de resolução, o estágio, a possibilidade de ganho ou perda de causa e a estimativa dos valores
envolvidos.
Deve-se examinar a documentação contábil da data do balanço até o último dia dos trabalhos
de campo com propósito de se constatar o pagamento de passivos não registrados ou outro evento
que tenha reflexo nas demonstrações contábeis auditadas.
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5.7.1 Objetivos
5.72 Procedimentos
d) Revisão analítica
5.81. Objetivos
Identificar eventos subseqüentes à data base das demonstrações contábeis auditadas, os quais,
pela sua relevância, possam afetar substancialmente a situação patrimonial e ou financeira da
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
empresa auditada.
11.2.13.1 – O auditor deve aplicar procedimentos específicos em relação aos eventos ocorridos
entre as datas do balanço e a do seu parecer, que possam demandar ajustes nas demonstrações
contábeis ou a divulgação de informações nas notas explicativas.
a)
b)
c)
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
11.2.13.4 – Para ter condições de formar opinião sobre as demonstrações contábeis considerando
os efeitos relevantes das transações e eventos subseqüentes ao encerramento do exercício social, o
auditor deve considerar:
5.8.3 PROCEDIMENTOS
.Quando do exame das contas patrimoniais ou de resultado o auditor deve estar atento para situações
dúbias ou inseguras que possam repentinamente transformar-se em prejuízos relevantes.
.Inspecionar toda documentação contábil da data do encerramento do exercício social até o último
dia do trabalho de campo ( nas dependências da entidade auditada);
.Inspecionar as Atas de Assembléia de Acionistas , Atas de Reunião do Conselho de Administração e
da Diretoria, Ata de Reunião do Conselho Fiscal;
.Obter a carta de representação da Diretoria;
.Indagar aos administradores sobre a existência de eventos subseqüentes relevantes.
Após a data de seu parecer os auditores não são responsáveis pela execução de
procedimentos ou indagações sobre as demonstrações contábeis, sendo de responsabilidade da
administração efetuar a comunicação ao auditor para a tomada das medidas cabíveis. Em tais
casos poderemos ter situações diversas :
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
O Auditor deve executar novos procedimentos entre a data de seu parecer anterior e a data
de seu novo Parecer, ou alternativamente emitir novo parecer com data dupla (veremos detalhes no
capítulo específico).
O auditor deve revisar o seu parecer considerando a impropriedade em sua opinião (ressalva
ou adversa).
c) Ocorrência de evento ocorrido antes da emissão de seu Parecer e conhecido pelo auditor
após a divulgação das demonstrações contábeis e a administração da empresa acata as
alterações nas demonstrações contábeis.
d) Ocorrência de evento ocorrido antes da emissão de seu Parecer e conhecido pelo auditor
após a divulgação das demonstrações contábeis e a administração da empresa não acata as
alterações nas demonstrações contábeis ou, ainda, quando não adotar as medidas para
informar as pessoas quanto a situação (item anterior).
O auditor deve informar a empresa que poderá tomar medidas para impedir que seu parecer
seja utilizado por terceiros. Dentre estas medidas comunicar a administração da empresa que não
mais faça uso de seu Parecer emitido anteriormente associado às demonstrações contábeis não
retificadas, e a comunicação a órgãos reguladores específicos e a comunicação a pessoas que tenha
tido recebido as demonstrações contábeis não retificadas.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
a) seleção criteriosa dos itens, por serem examinados através de procedimento de confirmação;
b) controle dos pedidos de confirmação, por serem despachados aos destinatários;
c) procedimento alternativo de verificação para as respostas de confirmação não recebidas;
d) as respostas do pedido de confirmação devem ser endereçadas à empresa auditada;
e) confirmações obtidas pessoalmente, nos casos julgados apropriados pelo auditor.
4.(AFTN/96) assinale a opção que representa um objeto exclusivo de auditoria das contas contábeis
representativas do Ativo Imobilizado de uma empresa:
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Auditoria .
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6. (AFTN/98) O procedimento técnico de confirmação não se aplica nos exames de auditoria de:
a) passivos contingentes;
b) reavaliação de imobilizado;
c) saldos de clientes;
d) cobertura de seguros;
e) saldos de fornecedores.
8-(AFTN/96) das opções abaixo, assinale a que não corresponde a um procedimento usual de
auditoria:
9. (AFTN/96) Assinale a opção que represente alguns procedimentos técnicos básicos de auditoria,
conforme as normas de auditoria independente das demonstrações contábeis:
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
10. (AFTN/96) A investigação constitui-se em um dos procedimentos da auditoria. Este deve ser
utilizado em qual caso abaixo:
11.(AFTN/96) A auditoria das despesas antecipadas, classificadas conto Ativo Circulante, tem a
finalidade de determinar:
13.(AFTN/96) Procedimentos de auditoria são o conjunto de técnicas que permitem ao auditor obter
evidência ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as
demonstrações contábeis auditadas, e abrangem:
14.(AFTN/98) Assinale a opção que apresenta um procedimento não aplicável à auditoria dos
estoques de materiais de uma entidade:
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
a) testes de observância;
b) testes de procedimentos;
c) procedimentos de inspeção;
d) procedimentos de confirmação;
e) testes substantivos.
a) branca e preta;
b) interna e externa;
c) aberta e fachada;
d) positiva e negativa;
e) ativa e passiva.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
19.(AFTN/98) Os procedimentos de auditoria que têm por finalidade obter evidências quanto à
suficiência, exatidão e validade dos dados gerados pelo sistema de contabilidade da entidade são
denominados testes:
a) de observância;
b) de aderência;
c) de controle;
d) substantivos;
e) de existência.
20. (AUDITOR – ECT/98) O auditor está realizando uma auditoria em “Caixa e Bancos”.
Logo, podemos afirmar que está auditando:
21.(AUDITOR – ECT/98) Você recebeu um programa de auditoria, para opinar sobre a conta
estoques, com os procedimentos a aplicar. Percebeu que um dos procedimentos solicitados NÃO
foi compatível. O procedimento INCOMPATÍVEL com a conta estoques é:
a) inventário físico;
b) testes de compras;
c) testes de importações;
d) teste do custo de produção;
e) análise de ônus sobre imóveis.
23.(CGM-RJ/99) Os testes principais de auditoria dirigidos para os saldos da conta Caixa são,
respectivamente:
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
a) classificação;
b) confirmação;
c) circularização;
d) validação;
e) revalidação.
a) definir o universo de teste que deverão ser realizados na etapa de avaliação dos controles
internos;
b) testar que há controles internos de boa qualidade;
c) garantir que existem procedimentos de controle interno;
d) propor aos administradores sugestões para otimização dos procedimentos de controle interno que
estão sendo executados na entidade;
e) proporcionar razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estão sendo
executados na forma prevista.
a) controle e de riscos;
b) observância e testes substantivos;
c) aderência e de riscos;
d) observância e de aderência;
e) controle e aderência.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
a) a identificação;
b) a classificação;
c) a avaliação;
d) a comprovação;
e) o agrupamento.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
32.(AFCE/TCMRJ/2000) Caixa e Bancos, por serem um ativo de pronta liquidez, são mais sujeitos a
uma utilização indevida por parte de terceiros. Nessa área, mesmo que haja bom sistema de
controle interno, o auditor faz maior volume de testes do que o normal, já que a existência de risco
é maior. Alguns dos principais procedimentos de auditoria nesta área são:
a)a contagem de valores deve ser sempre programada, nunca de surpresa, devendo ser feita sem a
presença do responsável pelo caixa;
b) as conciliações devem ser realizadas pela área responsável, e não devem ser revisadas pelos.
auditores, que deverão apenas se certificar dos seus resultados;
c) o auditor deverá exigir a confirmação direta dos bancos, mediante correspondência dirigida ao
próprio auditor;
d)o auditor deverá atentar para as operações incomuns que surjam durante o exame, e pesquisará sua
origem, até que um esclarecimento satisfatório seja obtido;
e)as operações subseqüentes devem ser integralmente desprezadas, em função de um corte
obrigatório a ser estabelecido, coincidindo com a data do encerramento do período contábil.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
e)segundo a NBC T 11, aprovada pelo CFC, inspeção, observação, investigação e confirmação,
cálculo e revisão analítica são procedimentos técnicos básicos de auditoria relacionados com o
planejamento de auditoria.
a) testes de cálculos;
b) testes de observância;
c) testes de abrangência;
d) testes substantivos;
e) testes de procedimentos.
a) Positivo;
b) Em branco;
c) Negativo;
d) Em preto;
e) Com divergência.
a) Testes substantivos;
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
b) Testes de observância;
c) Testes de revisão analítica;
d) Testes de abrangência;
e) Testes de conferência de cálculos.
a) Revisão analítica;
b) Observação;
c) Investigação e confirmação;
d) Conferência de cálculos;
e) Inspeção.
a) Despesas Antecipadas
b) Ativo Deferido
c) Contas a Pagar
d) Patrimônio Líquido
e) Receitas e Despesas
44.(AFRF/2000) Assinale a opção que não representa uma obrigação do auditor, segundo a NBCT11
– Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
a) Inspeção
b) Observação
c) Investigação e Confirmação
d) Revisão Analítica
e) Cálculo.
47. (AFRF/2000) A confirmação, por escrito, de um fornecedor que mantém estoques da empresa
auditada em seu poder na data-base do balanço:
a) testes de observância
b) testes substantivos
c) testes de transações e saldos
d) testes de controle interno
e) testes de inventários físicos
a) circulação,
b) carta de conforto,
c) carta gerencial,
d) circularização,
e) carta de responsabilidade da administração.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
a) Programa de Auditoria
b) Programa de Controle
c) Relatório de auditoria
d) Plano de Amostragem
e) Plano de Exame Documental.
53. ( ATM/CE-1998) De acordo com a Resolução CFC n.820/97, a obtenção de informações junto a
pessoas ou entidades, externas ou internas, conhecedoras de determinadas transações ou eventos
da entidade auditada, é um procedimento técnico de auditoria denominado:
a) teste de observância
b) revisão analítica
c) transações com partes relacionadas
d) investigação e confirmação
e) carta de responsabilidade da administração.
54.(ATM/CE-1998) Assinale a opção que não representa um objetivo dos testes substantivos,
conforme a Resolução CFC n. 820/97.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
a)Os testes de observância visam à comprovação de que a entidade auditada está obedecendo à
legislação que rege o rumo de atividade a que pertence.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
contábeis.
e) avaliar a fidedignidade dos controles mantidos pela administração através de testes documentais.
a) substantivos e de observância.
b) de revisão analítica e substantivos.
c) substantivos e de cálculo
d) de confirmação e de observância
e) de inspeção e revisão analítica.
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a) investigação.
b) observação.
c) confirmação.
d) revisão analítica.
e) inspeção.
a) inspeção
b) cálculo
c) observação
d) revisão analítica
e) investigação
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
1-INTRODUÇÃO
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
Os papéis de trabalho são os documentos utilizados pelo auditor para comprovar a realização
dos trabalhos de auditoria e registrar as evidencias colhidas para a fundamentação de sua opinião.
“NBCT 11
11.2.7.2 – Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciar
o entendimento e o suporte da auditoria executada, compreendendo a documentação do
planejamento, a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria, bem como o
julgamento exercido pelo auditor e as conclusões alcançadas.
11.1.3.2 – Os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva do auditor, responsável por sua
guarda e sigilo.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
– O auditor, para fins de fiscalização do exercício profissional, deve conservar a boa guarda, pelo
prazo de 5 (cinco) anos, a partir da data da emissão de seu parecer, toda a documentação, papéis
de trabalho, relatórios e pareceres relacionados com os serviços realizados “.
3- OBJETIVOS
.Evidenciar os trabalhos realizados e as conclusões que serviram de base para a emissão da opinião
do auditor.
.Servir de base para consultas em serviços futuros;
.Meio para a supervisão dos trabalhos;
.Servir de base para avaliação de desempenho do auditor;
Exemplos: Estatutos sociais ou contratos sociais, descrição dos negócios da empresa auditada,
cópias ou extratos dos contratos à longo prazo, endereço de todas as unidades da empresa
(escritórios, fábricas, armazéns, depósitos etc), plano de contas, relatórios anteriores emitidos e
outras informações de caráter geral sobre a entidade auditada.
-Pasta de assuntos de auditoria (Pasta Geral)- Pasta destinada a outras informações relativas ao
trabalho que não relacionas com o exame das contas contábeis.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
√- Soma conferida
∧- Conferido com o razão
W - Conferido com a nota fiscal
7- REFERÊNCIAS (cruzamento)
Possuem referência imediata ao balanço final ou balancete. Devem possuir sempre os saldos
do balanço anterior por área a serem examinadas(grupo de contas).
Destinam-se a análise das contas individuais do grupo que compõe, possuem a descrição do
trabalho efetuado, a referência ao programa de auditoria e possuem as evidências obtidas pelo
auditor.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
d) Memorandos de Auditoria
Possuem dados escritos pelo auditor em forma narrativa, contendo comentários sobre a
extensão dos trabalhos, descobertas e conclusões.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
2.(CGM-RJ/99) O auditor, para fins de fiscalização do exercício profissional, deve conservar a boa
guarda da documentação, dos papéis de trabalho, dos relatórios e pareceres relacionados com os
serviços realizados, a partir da data de emissão do seu parecer, pelo prazo de:
a) 3 anos;
b) 4 anos;
c) 5 anos;
d) 10 anos;
e) 20 anos.
3.(UNB – ANALISTA – BACEN/2000) Julgue o item (certo ou errado) que se seguem, acerca dos
conceitos e disposições gerais aplicáveis ao trabalho da auditoria independente, de acordo com
a NBC T 11 – Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis :
4.(AFTN/96) Assinale a opção que não se relacione com os papéis de trabalho utilizados pelo
auditor, no transcorrer dos seus trabalhos:
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Auditoria .
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5.(AFTN/96) Os papéis de trabalho devem seguir um padrão definido e claro. Com base nesta
afirmação, assinale a opção que não se constitui numa regra básica que deve ser observada na
elaboração dos papéis de trabalho:
7.(AUDITOR – ECT/98) Você está, durante uma auditoria, consultando o estatuto social da
Empresa. Está, portanto, consultando um papel de trabalho:
a) corrente;
b) permanente;
c) de revisão analítica;
d) do patrimônio líquido;
e) das demonstrações financeiras.
a) entidade auditada, que detém a responsabilidade pela guarda e divulgação dos mesmos;
b) auditor, que também é responsável pela sua guarda e sigilo;
c) auditor, que também é responsável pela autorização de sua divulgação;
d) entidade auditada, que também é responsável pela sua guarda e sigilo;
e) auditor, que poderá autorizar o uso das informações por terceiros quando relevantes.
94
Auditoria .
Adriano Cisneiros
a) escopo de auditoria;
b) relatório de auditoria;
c) programa de auditoria;
d) papel de trabalho de auditoria;
e) fluxo de controle interno da auditoria.
11.(CGM – RJ/99) O auditor, para fins de fiscalização do exercício profissional, deve conservar a
boa guarda da documentação, dos papéis de trabalho, dos relatórios e pareceres relacionados com
os serviços realizados, a partir da data de emissão do seu parecer, pelo prazo de:
a) 3 anos;
b) 4 anos;
c) 5 anos;
d) 10 anos;
e) 20 anos.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
RESPOSTAS
1-A 2-C 3-C 4-B 5-B 6-CECEC
7-B 8-B 9-A 10-D 11-C 12-B
13-A
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1-CONCEITOS
1.1-Fraude
1.2-Erro
A NBC T 11 define o que são considerados fraudes e erros para o auditor independente e a
Interpretação Técnica 03 explicitou tecnicamente o assunto.
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“NBCT-11
11.1.4.2 – Ao detectar erros relevantes ou fraudes no decorrer dos seus trabalhos, o auditor tem a
obrigação de comunicá-los à administração da entidade e sugerir medidas corretivas, informando
sobre os possíveis efeitos no seu parecer, caso elas não sejam adotadas.
3-RESPONSABILIDADES
O auditor não é responsável nem pode ser responsabilizado pela prevenção de fraudes
ou erros. Entretanto, deve planejar seu trabalho avaliando o risco de sua ocorrência, de forma a ter
grande probabilidade de detectar aqueles que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações
contábeis.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
O risco de não detectar distorção relevante resultante de fraude é maior do que o risco de não
detectar distorção relevante resultante de erro, porque a fraude normalmente envolve atos planejados
para ocultá-la, como, por exemplo, conluio, falsificação, falha deliberada no registro de transações
ou apresentação de informações intencionalmente erradas ao auditor. Salvo se a auditoria revelar
evidência em contrário, o auditor normalmente aceita informações como verdadeiras e registros e
documentos como genuínos.
Se o auditor concluir que a fraude e/ou erro têm efeito relevante sobre as demonstrações
contábeis e que isso não foi apropriadamente refletido ou corrigido, ele deve considerar tal fato em
seu parecer .
8.1-À ADMINISTRAÇÃO
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Auditoria .
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8.2-A TERCEIROS
O auditor pode concluir que é necessário retirar-se do trabalho, quando a entidade não
tomar as medidas corretivas relacionadas com a fraude que ele considera necessárias às
circunstâncias, mesmo quando a fraude for relevante para as demonstrações contábeis. Entre os
fatores passíveis de afetar a conclusão do auditor estão as implicações de envolvimento da alta
administração da entidade, o que pode acarretar o abalo na confiabilidade das informações da
administração da entidade auditada e o impacto, para o auditor, da continuidade de seu
vínculo profissional com a entidade.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
a)O auditor é responsável pela prevenção de fraudes ou erros, de efeitos relevantes nas
demonstrações contábeis da entidade auditada;
b)O auditor não é responsável nem pode ser responsabilizado pela prevenção de fraudes ou erros
relevantes nas demonstrações contábeis;
c) O auditor é responsável pela detecção de fraudes ou erros incorridos, independentemente dos
valores monetários envolvidos;
d) Ao detectar a fraude o auditor tem a obrigação de comunicar a administração da entidade
auditada e ressalvar o seu parecer;
e) A sugestão de medidas corretivas de fraudes ou erros não é responsabilidade do auditor,
bastando ressalvar seu parecer.
A fraude, a contrário do erro, por aplicar-se a atos deliberados, quando praticada sob a
responsabilidade dos dirigentes da entidade, não é objeto do planejamento do trabalho do auditor.
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Auditoria .
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RESPOSTAS
1-B 2-B 3-E 4--E
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1-DEFINIÇÃO DE RISCO
Risco pode ser definido como possibilidade de perigo, ou seja, acontecimento eventual,
incerto, cuja ocorrência não depende da vontade do interessado.
NBCT11
11.2.3.1 – Risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente
inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente incorretas.
11.2.3.2 – A análise dos riscos de auditoria deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos
considerando a relevância em dois níveis:
a) em nível geral, considerando as demonstrações contábeis tomadas no seu conjunto, bem como as
atividades, qualidade da administração, avaliação do sistema contábil e de controles internos e
situação econômica e financeira da entidade; e
b) em níveis específicos, relativos ao saldo das contas ou natureza e volume das transações.
11.2.3.3 – Para determinar o risco da auditoria, o auditor deve avaliar o ambiente de controle da
entidade, compreendendo:
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
Exemplificando : Se o auditor desejar ter nível de certeza de 99 % o risco de auditoria será de1%;
Se o nível de certeza for de 96% o risco de auditoria será de 4%.
3. RELEVÂNCIA
a) 5 a 10% do lucro antes do imposto de renda (5% dos lucros maiores e 10% dos lucros
menores);
b) 0,5 a 1% do ativo total;
c) 1% do patrimônio líquido;
d) 0,5% a 1% da receita bruta;
e) um percentual variável sobre o ativo total ou a receita, o que for maior.
O estabelecimento da relevância no nível de saldo da conta pode ser calculado pelo rateio
(divisão proporcional) da relevância de demonstração contábil às contas do balanço.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
4.1-Risco Inerente
Risco inerente é a possibilidade do saldo de uma conta (ou classe de transações) estar errado
devido a inexistência de controles internos.
a) Os valores numerários são mais propensos a furto que outros ativos como móveis e utensílios;
b) Os cálculos simples envolvem menor margem de erro que os cálculos complexos;
c) Os cálculos estimativos envolvem maior margem de risco;
Risco de Controle é a possibilidade de uma conta ou transação estarem errados e não ser
detectado pelo controle interno.
Note que o risco de controle está relacionado com a eficácia dos controles internos e o
risco inerente está relacionado com a inexistência dos controles internos.
Como o risco de detecção é função dos testes realizados, conclui-se que os risco de detecção
varia de acordo os testes substantivos e estes podem falhar em função de :
a) Sistema de testes (Não são examinados todos os elementos que compõe a conta);
b) Procedimentos de auditoria inadequados;
c) Equipe inapta;
d) Interpretação errônea do resultado do teste;
105
Auditoria .
Adriano Cisneiros
auditor deve aprofundar e aumentar a extensão dos testes para diminuir o risco de detecção.
Exemplificando : Se o auditor constatar que há um alto grau de risco de controle e inerente, por
ausência de um bom e eficaz controle interno deve aumentar a extensão dos testes o que diminuirá o
risco de detecção.
De forma inversa, o risco de detecção será maior quando o auditor constatar que os riscos de
inerentes e de controle são baixos devido aos bons controles internos e a sua eficácia.
Como o risco de detecção depende dos testes substantivos, pode ser subdividido em :
O risco de auditoria deve ser o menor que o auditor possa aceitar e é calculado pelo produto
dos riscos inerentes, de controle e de detecção.
Formula : RA = RI x RC x RD
6.RISCO DE AMOSTRAGEM
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Auditoria .
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È o risco da amostra induzir o auditor a concluir que saldo de uma conta não contém erro ou
irregularidade relevante, quando na verdade contém.
Há também os riscos não relacionados com a amostragem cujas fontes são : Erros humanos,
aplicação de procedimentos inadequados, interpretação errônea dos resultados de uma amostra e
utilização de informações errôneas obtidas com terceiros.; Tais riscos não podem ser medidos
matematicamente, mas podem ser reduzidos a níveis desprezíveis com planejamento e
supervisão adequados.
A avaliação dos riscos de controle tem como objetivo ajudar o auditor a fazer o julgamento
sobre o risco de que as afirmações em demonstrações contábeis contenham erros ou classificações
materiais indevidas e destinam-se afirmações específicas, para componentes específicos de
controles internos ou para políticas ou para procedimentos específicos.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
01.(ESAF/FPS/2002) Assinale a opção que não corresponde ao fator de risco inerente em estoques.
a) inerente
b) do trabalho
c) de controle
d) detecção
e) do negócio
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Auditoria .
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05.(AFTN/98) Assinale a opção que não representa um aspecto relevante, previsto na NBC-T-11 –
Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis (Resolução CFC n. 820/97),
por ser considerado na avaliação do ambiente de Controle de uma entidade, para determinação
do risco de auditoria das demonstrações contábeis:
07.( UNB- ANALISTA- BACEN/2000) De acordo com a NBCT11, aprovada pela Resolução
n. 820/97, do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), para determinar o risco da auditoria, o
auditor deve avaliar o ambiente de controle da entidade, compreendendo:
08.(AFTN/96) A análise dos riscos de auditoria deve ser feita na fase de planejamento dos
trabalhos, considerando a relevância em nível geral e níveis específicos. A análise de risco de
auditoria em nível geral deve considerar, entre outras:
a) transações com partes relacionadas, qualidade da administração e saldos das contas;
b) os negócios, a qualidade da administração, os saldos das contas e o volume das transações;
c) os negócios, a avaliação dos controles internos e a situação econômica da entidade;
d) as transações com partes relacionadas, os negócios e a qualidade da administração;
e) avaliação dos controles internos, saldos das contas e volume das transações.
09.(AFRF/2000) A possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada
sobre demonstrações contábeis significativamente incorretas é denominada:
a) Risco de detecção;
b) Risco de auditoria;
c) Risco inerente;
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
d) Risco de controle;
e) Risco sistêmico.
a) Risco de auditoria
b)Risco de controle
c)Risco inerente
d)Risco esperado
e)Risco de detecção
12. (AFRF/2002-1) Indique o componente abaixo que não está relacionado com a estrutura de
controle interno de uma entidade.
a) Controle de Atividades
b) Informação e comunicação
c) Risco de Auditoria
d) Monitorização
e) Avaliação de risco
13. (AFRF/2002-1) Quando os produtos que estão sendo vendidos pela empresa auditada estão
sujeitos a alterações significativas de preços, o auditor deve considerar :
110
Auditoria .
Adriano Cisneiros
17. (AFRF/2002-1) O risco que o auditor corre por considerar, como resultado de uma amostra que
suporte sua conclusão, que o saldo de uma conta ou classe de transações registradas estão
relevantemente corretos, quando de fato não estão, é denominado de :
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Auditoria .
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RESPOSTAS
1-E 2-C 3-C 4-E 5-B 6-D 7-EEECC 8-C
9-B 10-E 11-A 12-C 13-A 14-E 15-C 16-E
17-A 18-E
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
1-RELATÓRIOS
O relatório é o produto do trabalho de auditoria; é por meio dele que o auditor informa às
pessoas a quem se dirige sobre o trabalho realizado, o alcance do trabalho, a forma como os
realizou, os fatos relevantes que devem ser divulgados e as conclusões a que chegou.
O Relatório deve ser redigido de forma clara, concisa, objetiva, imparcial e isento de erros de
redação.
2.TIPOS DE RELATÓRIO
São bastante analíticos quanto à descrição dos trabalhos executados e podem não conter uma
opinião final ou formal.
È uma descrição analítica dos trabalhos elaborados pelo auditor, sem a aplicação de todas as
normas de auditoria, sem expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis examinadas,
contudo, indicará se foi ou não detectado algum desvio na aplicação das práticas contábeis adotadas
no Brasil.
São emitidos quando da realização trabalhos diversos executados pelo auditor, que não
propriamente trabalho de auditoria, tais como levantamento de valores do ativo ou do passivo,
conciliações de contas, exames específico de apuração de irregularidades ou outros.
113
Auditoria .
Adriano Cisneiros
“NBCT-11
11.3.1 – GENERALIDADES
11.3.1.4 – O parecer deve identificar as demonstrações contábeis sobre as quais o auditor está
expressando sua opinião, indicando, outrossim, o nome da entidade, as datas e períodos a que
correspondem.
Obs.: 1- O parecer deve também definir a responsabilidade dos administradores e dos auditores.
2- O parecer deve declarar se o exame foi efetuado de acordo com as normas de auditoria e
conter a descrição concisa dos trabalhos executados pelo auditor.
11.3.1.5 – O parecer deve ser datado e assinado pelo contador responsável pelos trabalhos, e
conter seu número de registro no Conselho Regional de Contabilidade.
11.3.1.6 – Caso o trabalho tenha sido realizado por empresa de auditoria, o nome e o número de
registro cadastral no Conselho Regional de Contabilidade também devem constar do parecer.
Obs.: A ocorrência de transações e eventos subseqüentes relevantes após a conclusão dos trabalhos e
anteriores a emissão do parecer ou a publicação das demonstrações contábeis exigem que o auditor
estenda seus exames até a data do parecer, ou opcionalmente, emissão de Parecer com data dupla .
Exemplo :
Data de encerramento dos trabalhos 31 de março de 2003 evento ocorrido em 15 de abril.
No Parecer constará assim: “31 de março de 2003, exceto quanto à nota explicativa 13 para a qual a
data é de 15 de abril de 2003”.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
11.3.2.1 – O parecer sem ressalva indica que o auditor está convencido de que as demonstrações
contábeis foram elaboradas consoante as disposições contidas no item 11.1.1.1, em todos os
aspectos relevantes.
11.3.2.2 – O parecer sem ressalva implica afirmação de que, em tendo havido alterações na
observância das disposições contidas no item 11.1.1.1, elas tiveram seus efeitos avaliados e aceitos
e estão devidamente revelados nas demonstrações contábeis.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
MODELO
DESTINATÁRIO
(2) Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam: (a) o
planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o
sistema contábil e de controles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes, das
evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a
avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração
da entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Local e data
Assinatura
Nome do auditor-responsável técnico
Contador Nº de registro no CRC
Nome da empresa de auditoria
Nº de registro cadastral no CRC
11.3.3.1 – O auditor não deve emitir parecer sem ressalva quando existir qualquer das circunstâncias
seguintes, que, na sua opinião, tenham efeitos relevantes para as demonstrações contábeis:
116
Auditoria .
Adriano Cisneiros
apresentação das demonstrações contábeis deve conduzir à opinião com ressalva ou à opinião
adversa, com os esclarecimentos que permitam a correta interpretação dessas demonstrações.
11.3.3.5 – Quando o auditor emitir parecer com ressalva, adverso ou com abstenção de opinião,
deve ser incluída descrição clara de todas as razões que fundamentaram o seu parecer e, se
praticável, a quantificação dos efeitos sobre as demonstrações contábeis. Essas informações devem
ser apresentadas em parágrafo específico do parecer, precedendo ao da opinião e, se for caso, fazer
referência a uma divulgação mais ampla pela entidade em nota explicativa às demonstrações
contábeis.
11.3.4.1 – O parecer com ressalva é emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer
discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira
parecer adverso ou abstenção de opinião.
11.3.4.2 – O parecer com ressalva deve obedecer ao modelo do parecer sem ressalva, com a
utilização das expressões “exceto por”, “exceto quanto” ou “com exceção de” referindo-se aos
efeitos do assunto objeto da ressalva.
Se o auditor constatar que a provisão constituída pela entidade não é suficiente para cobrir as perdas
esperadas na cobrança de suas contas a receber, mesmo que elaborada de acordo com a legislação
fiscal ou regulamentação específica, deve emitir parecer com ressalva.:
117
Auditoria .
Adriano Cisneiros
“(3) A provisão para créditos de liquidação duvidosa constituída pela entidade em 31 de dezembro
de 19X1 é de R$............. Todavia, nossos exames indicaram que tal provisão não é suficiente para
cobrir as perdas prováveis na realização de tais créditos, sendo a insuficiência não provisionada,
naquela data, de aproximadamente R$........... Conseqüentemente, em 31 de dezembro de 19X1, o
resultado do exercício e o patrimônio líquido estão superavaliados em aproximadamente R$............,
líquidos dos efeitos tributários”.
“(4) Em nossa opinião, exceto quanto aos efeitos da insuficiência de provisão para créditos de
liquidação duvidosa comentada no parágrafo 3º, as demonstrações contábeis...”.
11.3.5.1 – No parecer adverso, o auditor emite opinião de que as demonstrações contábeis não estão
adequadamente representadas, nas datas e períodos indicados, de acordo com as disposições
contidas no item 11.1.1.1.
11.3.5.2 – O auditor deve emitir parecer adverso quando verificar que as demonstrações contábeis
estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com
ressalva.
Se o auditor constatar que a provisão constituída pela entidade não é suficiente para cobrir as perdas
esperadas na cobrança de suas contas a receber, mesmo que elaborada de acordo com a legislação
fiscal ou regulamentação específica.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
“(3) A provisão para créditos de liquidação duvidosa constituída pela entidade em 31 de dezembro
de 19X1 é de R$............. Todavia, nossos exames indicaram que tal provisão não é suficiente para
cobrir as perdas prováveis na realização de tais créditos, sendo a insuficiência não provisionada,
naquela data, de aproximadamente R$........... Conseqüentemente, em 31 de dezembro de 19X1, o
resultado do exercício e o patrimônio líquido estão superavaliados em aproximadamente R$............,
líquidos dos efeitos tributários”.
“(4) Em nossa opinião, devido à relevância dos efeitos da insuficiência da provisão para créditos
de liquidação duvidosa, como mencionado no parágrafo 3º, as demonstrações contábeis referidas
no parágrafo 1º, correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 19X1, não representam
adequadamente a posição patrimonial e financeira da Empresa ABC em 31 de dezembro de 19X1, o
resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus
recursos referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil.”.
11.3.6.1 – O parecer com a abstenção de opinião é aquele em que o auditor deixa de emitir opinião
sobre as demonstrações contábeis, por não ter obtido comprovação suficiente para
fundamentá-la.
Obs.:
No parecer com abstenção de opinião por limitação na extensão dos trabalhos :
-Deve ser substituída a expressão : “Examinamos...” por “Fomos contratados para auditar ...”;
-Retirada da expressão “Nossa responsabilidade é a de expressar...”;
-Eliminação do parágrafo da extensão (segundo parágrafo);
-Inclusão no parágrafo da opinião que os exames não foram suficientes para permitir a emissão de
opinião.
119
Auditoria .
Adriano Cisneiros
Exemplo :
“(1) Fomos contratados para auditar as demonstrações contábeis da Empresa ABC relativas ao
exercício social findo em 31 de dezembro de 19X1, elaboradas sob a responsabilidade de sua
administração”.
“(2) Pelo fato de termos sido contratados pela Empresa ABC após 31 de dezembro de 19X1, não
acompanhamos as contagens físicas dos estoques em 31 de dezembro de 19X1 e de 19X0, nem foi
possível firmarmos opinião sobre a existência dos estoques por meio de procedimentos alternativos
de auditoria.”
“(3) Devido à relevância dos procedimentos omitidos, conforme mencionado no parágrafo 2º, a
extensão do nosso exame não foi suficiente para nos possibilitar expressar, e por isso não
expressamos, opinião sobre as demonstrações contábeis da Empresa ABC em 31 de dezembro de
19X1, referidas no parágrafo 1º.”
Importante :
A Abstenção de opinião decorrente de incertezas relevantes deve ficar evidenciada no
parágrafo de opinião que devido às incertezas constantes em parágrafos intermediários o auditor não
está em condições de manifestar sua opinião.
11.3.7 – INCERTEZA
11.3.7.1 – Quando ocorrer incerteza em relação a fato relevante, cujo desfecho poderá afetar
significativamente a posição patrimonial e financeira da entidade, bem como o resultado das
suas operações, deve o auditor adicionar um parágrafo de ênfase em seu parecer, após o parágrafo
de opinião, fazendo referência à nota explicativa da administração, que deve descrever de forma
mais extensa, a natureza e, quando possível, o efeito da incerteza.
11.3.7.3 – Se o auditor concluir que a matéria envolvendo incerteza relevante não está
adequadamente divulgada nas demonstrações contábeis, de acordo com as disposições contidas no
item 11.1.1.1, o seu parecer deve conter ressalva ou opinião adversa, pela omissão ou
inadequação da divulgação.
11.3.8.1 – O auditor deve incluir no seu parecer informações consideradas relevantes para adequada
interpretação das demonstrações contábeis, ainda que divulgadas pela entidade.
11.3.9.1 – O auditor deve assegurar-se de que as demonstrações contábeis das controladas e/ou
coligadas, relevantes, utilizadas para fins de consolidação ou contabilização dos investimentos
pelo valor do patrimônio líquido na controladora e/ou investidora, estão de acordo com as
120
Auditoria .
Adriano Cisneiros
11.3.9.3 – Nessas circunstâncias, o auditor da controladora e/ou investidora deve expressar sua
opinião sobre as demonstrações contábeis como um todo, baseando-se exclusivamente no parecer de
outro auditor com respeito às demonstrações contábeis de controladas e/ou coligadas. Esse fato deve
ser destacado no parecer, indicando os valores envolvidos.
11.3.10.2 – O parecer sobre as demonstrações contábeis condensadas deve indicar que elas estão
preparadas segundo os critérios utilizados originalmente e que o perfeito entendimento da posição da
entidade depende da leitura das demonstrações contábeis originais.
11.3.10.3 – Toda informação importante, relacionada com ressalva, parecer adverso, parecer
com abstenção de opinião e/ou ênfase, constante do parecer do auditor sobre as demonstrações
contábeis originais, deve estar incluída no parecer sobre as demonstrações contábeis
condensadas.
11.3.11.1 – Sempre que o nome do auditor estiver, de alguma forma, associado com demonstrações
ou informações contábeis que ele não auditou, estas devem ser claramente identificadas como
“não-auditadas”, em cada folha do conjunto.”
121
Auditoria .
Adriano Cisneiros
a)passivo a descoberto;
b)empréstimos e financiamentos de curto prazo;
c)incapacidade de devedores na data do vencimento;
d)dificuldades de acertos com credores;
e)índices financeiros adversos de forma contínua.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
6-(AFTN/98) A opinião do auditor independente não deverá conter ressalva, no caso de omissão de
apresentação ou divulgação inadequada nas demonstrações contábeis e/ou nas suas notas
explicativas, da seguinte informação:
a)não devem ser considerados pelo auditor no seu parecer, em nenhuma circunstância;
b)não obedecem ao regime de competência e, portanto, não têm reflexo no balanço;
c)devem constar como parágrafo de ênfase no parecer dos auditores, em qualquer situação;
d)somente devem constar de notas explicativas às demonstrações contábeis;
e)devem ser objeto de ressalva ou ênfase, quando não ajustadas ou reveladas adequadamente.
8.(UNB – ANALISTA – BACEN/2000) Julgue os itens que se seguem, acerca dos conceitos e
disposições gerais aplicáveis ao trabalho da auditoria independente, de acordo com a NBC T
11 – Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis (certo ou errado):
a)salvo declaração expressa em contrário, constante no parecer, entende-se que o auditor considera
adequadas e suficientes para entendimento dos usuários as informações divulgadas nas
demonstrações contábeis, tanto em termos de conteúdo, quanto de forma;
b) o parecer do auditor independente sem ressalva de continuidade representa garantia de
viabilidade futura da entidade; caso contrário, o risco de continuidade dos negócios teria de ser nele
destacado;
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
Quando o auditor tiver evidência de riscos na continuidade normal dos negócios da entidade
auditada no ano posterior às demonstrações contábeis em exame, deverá avaliar e comunicar seus
possíveis efeitos.
a) adverso;
b) sem ressalvas;
c) sem ressalvas com limitação de escopo;
d) com ressalvas;
e) com ressalvas com limitação de escopo.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
a) contrário;
b) com ressalvas;
c) com opinião negativa;
d) com negativa de opinião;
e) adverso.
14.(CGM – RJ/99) Quando houver incerteza em relação a fato relevante, cujo desfecho poderá
afetar significativamente a posição patrimonial e financeira de uma entidade, bem como o
resultado de suas operações, o auditor deve:
15.(CGM – RJ/99) O parecer dos auditores independentes, conforme a natureza da opinião que
contém, classifica-se em:
125
Auditoria .
Adriano Cisneiros
a) atenção;
b) alerta;
c) ressalva;
d) ênfase;
e) dúvida.
18.(AUDITOR – PETROBRAS/98) O relatório de auditoria é o meio que o auditor interno tem para
levar ao conhecimento da Administração da empresa o resultado do seu trabalho. Logo é de
vital importância para ele. A forma como o auditor passa o que pensa para o leitor,
quando escreve seu relatório, deve estar baseado no critério de:
a) tom;
b) concisão;
c) clareza;
d) precisão;
e) oportunidade.
126
Auditoria .
Adriano Cisneiros
a) 10/Jan/98;
b) 15/Jan/98;
c) 15/Fev/98;
d) 17/Fev/98;
e) 19/Fev/98.
a) sem ressalva;
b) enfático;
c) analítico;
d) adverso;
e) com abstenção de opinião.
a) em forma longa, que poderão ser bastante analíticos quanto à descrição dos trabalhos
realizados, mas que poderão não conter uma opinião final e formal do auditor;
b) em forma curta, também conhecida por parecer do auditor;
c) de avaliação dos controles externos, representados por cartas – comentários, acerca dos
controles externos da empresa, ressaltando as suas qualidades e as melhorias efetuadas;
d) a respeito de revisão ilimitada, que descrevem, analiticamente, trabalhos elaborados pelo
auditor, com a aplicação de todas as normas de auditoria geralmente aceitas. Nesse tipo de relatório,
o auditor expressa sua opinião acerca das demonstrações contábeis examinadas;
e) especiais, que poderão decorrer de trabalhos diversos executados pelo auditor, e não
propriamente de trabalhos de auditoria, tais como, por exemplo, levantamentos de valores do ativo
ou do passivo e exames específicos para a apuração de irregularidade.
127
Auditoria .
Adriano Cisneiros
24.(AFRF/2000) Uma circunstância que impede o auditor de emitir um parecer sem ressalva é:
25.(AFRF/2000) Quando a chance de uma entidade incorrer em um passivo for provável, mas o
montante não puder ser razoavelmente estimado, o auditor deverá emitir parecer:
a) Com ressalva
b) Restritivo
c) Adverso
d) Com opinião qualificada
e) Com parágrafo de ênfase.
a) informar à administração da empresa auditada que tomará medidas para impedir que seu
128
Auditoria .
Adriano Cisneiros
a) deve destacar esse fato no seu parecer, indicando os valores envolvidos nas participações.
b) deve incluir informações consideradas relevantes para adequada interpretação de seus usuários.
c) pode desconsiderar esse valor por ser imaterial no conjunto das demonstrações contábeis.
d) pode incluir em nota explicativa que essas participações forem auditada por outros auditores.
e) pode deixar de destacar esse fato e, também, seu efeito em seu parecer de auditoria.
RESPOSTAS
1-C 2-B 3-B 4-C 5-D 6-A 7-E 8-C
9-A 10-C 11-B 12-E 13-E 14-A 15-D 16-B
17-D 18-C 19-E 20-C 21-CEECC 22-CCEEC 23-C 24-B
25-E 26-A 27-B 28-A 29-C 30-B 31-E
129
Auditoria .
Adriano Cisneiros
ANEX0 1
14.1.1.1 – A revisão externa de qualidade pelos pares, adiante denominada de “Revisão pelos pares”,
constitui-se em processo educacional, de acompanhamento e de fiscalização, que visa
alcançar desempenho profissional da mais alta qualidade.
14.1.1.2 – O objetivo da revisão pelos pares é a avaliação dos procedimentos adotados pelos
Contadores e Firmas de Auditoria, de aqui em diante denominados “Auditores”, com
vistas a assegurar a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. A qualidade, neste contexto, é
medida pelo atendimento das normas técnicas e profissionais estabelecidas pelo Conselho
Federal de Contabilidade e, na insuficiência destas, pelos pronunciamentos do Instituto de
Auditores Independentes do Brasil – IBRACON e, eventualmente, das normas emitidas
por órgãos reguladores.
14.1.1.3 – Esta Norma aplica-se, exclusivamente, aos “Auditores” que exercem a atividade de
Auditoria Independente com cadastro na Comissão de Valores Mobiliários – CVM.
14.1.2.2 – A revisão externa de qualidade deve ocorrer, como mínimo, a cada quatro anos.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
14.1.2.5 - O CRE deverá estabelecer controles para administrar o programa, de forma a garantir que
as revisões sejam realizadas nos prazos previstos nesta norma.
14.1.2.6 - A cada ano, o CRE deverá revisar as instruções que serão oportunamente desenvolvidas,
incluindo o questionário-base, destinado aos auditores-revisores, para sua aplicação anual.
A atualização deverá contemplar eventuais mudanças nas normas profissionais e
reguladoras, que se apliquem à profissão no Brasil.
14.1.3.1 – Terminada cada revisão, os auditores-revisores deverão emitir relatório com suas
conclusões, que deverá ser encaminhado ao CRE, que poderá requerer os esclarecimentos
que considere necessários para um correto entendimento e tomada de decisões quanto aos
resultados reportados. A apresentação deverá ser objeto de reunião específica, para
garantir a adequada comunicação entre o comitê e os auditores-revisores.
14.1.3.2 – A cópia do relatório dos auditores-revisores será encaminhada pelo CRE aos auditores
revisados que, à sua vez, encaminharão, posteriormente, plano de ação que responda aos
aspectos identificados no relatório. Dependendo da natureza destes, o comitê poderá
requerer reunião com os auditores revisados para assegurar o adequado entendimento das
ações planejadas.
14.1.3.3 - Como resultado das apresentações e discussões anteriores, o comitê deverá, após obtidos
os esclarecimentos necessários de ambas as partes, aprovar o relatório para emissão final.
14.1.3.4 - Anualmente, o comitê elaborará, a partir dos relatórios aprovados no ano, relatório
destinado à Presidência de cada entidade profissional e de cada órgão regulador que
requeira programa de revisão externa de qualidade. O relatório constituirá um resumo dos
resultados das revisões realizadas no ano e das ações planejadas e será confidencial, não
permitindo a identificação e nem o nome dos auditores revisados, dos auditores ou equipes
revisoras ou das entidades cujos trabalhos foram incluídos na revisão. Aspectos relevantes
levantados pelas Presidências e ou órgãos reguladores, serão comunicados aos auditores
revisados e revisores e/ou próprio CRE.
14.2.1 – CONFIDENCIALIDADE
131
Auditoria .
Adriano Cisneiros
14.2.1.2 – Nos casos selecionados para revisão, os auditores revisados deverão obter, caso ainda não
a possuam, aprovação de cada uma das entidades selecionadas para que os trabalhos
possam ser efetivamente revisados. Tanto o comitê quanto os revisores enviarão à entidade
confirmação de confidencialidade.
14.2.2 – INDEPENDÊNCIA
14.2.4 – COMPETÊNCIA
14.2.4.1 -A equipe revisora deve possuir estrutura compatível com a revisão a ser realizada. A
compatibilidade refere-se, principalmente, à experiência dos revisores em trabalhos de
auditoria de similar complexidade.
14.2.5.1 – A seleção dos auditores-revisores cabe aos auditores a serem revisados, tanto no caso de
auditores pessoas físicas quanto de firmas de auditoria.
14.2.5.2 – A equipe revisora será formada por uma ou mais pessoas, dependendo das dimensões e da
natureza dos auditores a serem revisados.
14.2.5.3 – O membro que atuar na condição de líder da equipe revisora terá as seguintes
responsabilidades:
132
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Adriano Cisneiros
14.3.1 – OBJETIVOS
14.3.1.1 – A revisão deverá ser organizada para permitir que os auditores-revisores emitam opinião
sobre se, durante o período coberto pela revisão:
14.3.1.2 – Para cada revisado, a equipe revisora deverá concluir sobre se existem assuntos que
mereçam atenção por evidenciarem que ele não cumpriu com as políticas e procedimentos
de controle de qualidade estabelecidos.
14.3.2 – PROCEDIMENTOS
14.3.2.3 – A equipe revisora deverá adotar procedimentos de auditoria normais, tais como
conferência de documentação e indagação às pessoas envolvidas na determinação, se as
normas de controle de qualidade definidas foram efetivamente aplicadas. Naqueles
aspectos que necessariamente requeiram a revisão de papéis de trabalho, a equipe deverá
selecionar uma amostra limitada de clientes, concentrando sua atividade nos aspectos que
necessitem avaliação.
133
Auditoria .
Adriano Cisneiros
14.3.2.5 – Nos casos de auditores a serem revisados e que possuam mais de um escritório, requer-se
a aplicação de julgamento profissional para avaliar a necessidade de revisão de mais de uma
seleção dos escritórios a serem objeto da revisão. Poderão ser requeridas visitas a alguns
desses escritórios, para obtenção de evidências que permitam concluir que as políticas e
procedimentos de controle de qualidade são adequadamente divulgados e estendidos para o
conjunto.
14.4.1.2 – A emissão do relatório deverá ocorrer no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias
após a finalização da revisão em campo e sua data será a do encerramento da revisão.
14.4.2.2 - As falhas encontradas em trabalho selecionado não implicam emissão de relatório com
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
14.4.2.4 – Os auditores revisados devem apresentar seu comentário sobre os aspectos reportados e
elaborar um plano de ação para responder às recomendações formuladas, no prazo de até
30 (trinta) dias do recebimento do relatório dos auditores-revisores.
14.5.1.1 – A primeira revisão pelos pares deverá ter foco o diagnóstico dos procedimentos de
controle de qualidade interno que devem ser implantados e/ou revisados para a qualidade dos
trabalhos.
14.5.1.2 –A primeira revisão externa de qualidade ocorrerá dentro dos seguintes prazos, devendo o
Relatório dos Auditores Revisores ser entregue para discussão e aprovação do Comitê
Administrador do Programa de Revisão Externa de Qualidade – CRE, até 15 dias antes:
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
estabelecidos nesta norma serão determinados pelo CRE com antecedência mínima de 180
dias.
136
Auditoria .
Adriano Cisneiros
ANEXO 2
INTERPRETAÇÃO TÉCNICA NBC T 11 – IT – 04
TRANSAÇÕES E EVENTOS SUBSEQÜENTES
CONSIDERAÇÕES GERAIS
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
4.Os procedimentos para identificar transações e eventos que podem requerer ajuste ou divulgação
nas demonstrações contábeis devem ser executados tão próximo da data do parecer do auditor quanto
for praticável, e normalmente incluem o seguinte:
a) revisão dos procedimentos que a administração estabeleceu para assegurar que eventos
subseqüentes sejam identificados;
e) indagação à administração sobre se ocorreu qualquer evento subseqüente que possa afetar as
demonstrações contábeis e obtenção, da parte dela, de carta de responsabilidade, com a mesma data
do parecer do auditor. Os exemplos de assuntos a serem indagados incluem:
5. Quando uma controlada ou coligada, ou mesmo uma divisão ou filial, for auditada por outro
auditor, o auditor da entidade principal deve considerar os procedimentos do outro auditor sobre
eventos após o fim do período e a necessidade de informá-lo sobre a data planejada de emissão de
seu parecer.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
divulgados nas demonstrações contábeis. Quando tais eventos não receberam o tratamento adequado
nas demonstrações contábeis, o auditor deve discutir com a administração a adoção das providências
necessárias para corrigir tal situação. Caso a administração decida não tomar as providências
necessárias, o auditor deve emitir seu parecer com ressalva ao adverso.
8.Quando, após a data do parecer do auditor, mas antes da divulgação das demonstrações contábeis,
o auditor tomar conhecimento de um fato que possa afetar de maneira relevante as demonstrações
contábeis, ele deve decidir se elas devem ser ajustadas, discutir o assunto com a administração e
tomar as medidas apropriadas às circunstâncias.
10. Quando a administração não alterar as demonstrações contábeis nos casos em que o auditor
decidir pela necessidade de sua alteração e o seu parecer não tiver sido liberado para a entidade, ele
deve revisá-lo e, se for o caso, expressar opinião com ressalva ou adversa.
11. Quando o parecer do auditor tiver sido entregue à administração, o auditor deve solicitar a esta
que não divulgue as demonstrações contábeis e o respectivo parecer. Se as demonstrações contábeis
forem posteriormente divulgadas, o auditor deve avaliar a adoção de medidas a serem tomadas em
função dos seus direitos e obrigações legais. Entre essas medidas inclui-se, como mínimo,
comunicação formal à administração no sentido de que o parecer anteriormente emitido não mais
deve ser associado às demonstrações contábeis não retificadas; a necessidade de comunicação aos
órgãos reguladores dependerá das normas aplicáveis em cada caso.
12. Após a divulgação das demonstrações contábeis, o auditor não tem responsabilidade de fazer
qualquer indagação sobre essas demonstrações.
13. Quando, após a divulgação das demonstrações contábeis, o auditor tomar conhecimento de fato
139
Auditoria .
Adriano Cisneiros
anterior à data do seu parecer e que, se fosse conhecido naquela data, poderia tê-lo levado a emitir o
documento com conteúdo diverso do que foi, o auditor deve decidir se as demonstrações contábeis
precisam de revisão, discutir o assunto com a administração e tomar as medidas apropriadas às
circunstâncias.
b) revisar as medidas tomadas pela administração para assegurar que qualquer pessoa que tenha
recebido as demonstrações contábeis anteriormente emitidas, juntamente com o respectivo
parecer do auditor, seja informada da situação; e
15. Quando a administração não tomar as medidas necessárias para assegurar que qualquer pessoa
que tenha recebido as demonstrações contábeis anteriormente divulgadas, juntamente com o
correspondente parecer do auditor, seja informada da situação, e quando a administração não alterar
as demonstrações contábeis nas circunstâncias em que o auditor considera necessária sua alteração,
ele deve informar à administração que poderá tomar medidas para impedir que seu parecer seja
utilizado por terceiros, resguardando, assim, seus direitos e obrigações legais. Entre essas medidas
inclui-se, como mínimo, comunicação formal à administração de que o parecer anteriormente
emitido não mais deve ser associado às demonstrações contábeis não retificadas. A necessidade de
comunicação aos órgãos reguladores dependerá das normas aplicáveis em cada caso.
16. Em certas situações, o auditor pode julgar desnecessárias a alteração das demonstrações
contábeis e a emissão de novo parecer; assim, por exemplo, quando estiver iminente a emissão das
demonstrações contábeis relativas ao período seguinte, desde que elas contemplem os necessários
ajustes e/ou contenham as informações normalmente divulgadas.
17. Nos casos que envolvem a oferta de valores mobiliários ao público, o auditor deve considerar
qualquer exigência legal e atinente a ele aplicável em todas as jurisdições em que os valores
mobiliários estiverem sendo oferecidos. Por exemplo, o auditor pode ser obrigado a executar
procedimentos de auditoria adicionais até a data do documento de oferta final, que normalmente
devem incluir a execução dos procedimentos mencionados no item 7 até a data ou próximo da
efetiva, do documento final de oferta. Também devem incluir a leitura do documento de oferta para
avaliar se outras informações nele contidas se harmonizam com as informações contábeis com que o
auditor estiver relacionado.
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Auditoria .
Adriano Cisneiros
ANEXO 3
INTERPRETAÇÃO TÉCNICA
NBC – T – 11 – IT – 01
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Sua emissão passou a ser obrigatória a partir das Normas de Auditoria Independente, aprovadas pelo
Conselho Federal de Contabilidade, através da Resolução n.º 700 – item 11.2.14 de 24.04.91 e que
entraram em vigor em 1º de junho de 1991.
Sempre que o auditor independente executa um trabalho de auditoria, aplica procedimentos com a
finalidade de obter evidências ou provas suficientes para fundamentar sua opinião sobre as
demonstrações contábeis examinadas.
Como nem todas as evidências podem ser obtidas através de documentos, mas também a partir de
informações verbais da administração, das gerências e do responsável pela contabilidade, torna-se
necessário confirmá-las através da Carta de Responsabilidade da Administração.
É comum o auditor elaborar pedidos, por escrito, a quem tenha poder de decisão, como forma de
esclarecer determinada transação.
A Carta, todavia, tem uma finalidade mais ampla, ou seja, de resumir no final de um período todas as
informações relevantes que dizem respeito a uma das demonstrações contábeis.
É possível que o auditor tenha evidências de fatos que contradigam os termos da Carta de
Responsabilidade. Neste caso o auditor deve investigar as circunstâncias das contradições e, inclusive,
questionar e investigar outras informações transmitidas pela administração da entidade.
Quando o auditor não obtiver evidências, através da aplicação dos procedimentos de auditoria, sobre
fato substancial que tenha relevância na formação de sua opinião sobre as demonstrações contábeis do
período examinado, isso constituirá uma limitação de amplitude de exame, independentemente da
existência da Carta de Responsabilidade da Administração.
141
Auditoria .
Adriano Cisneiros
Existindo fatos, decisões, projeções e contingências que não possam ser evidenciados pelo auditor,
cabendo, no caso, a Carta de Responsabilidade da Administração como um elemento de suporte para o
trabalho de auditoria. Isto não elide o auditor independente de avaliar os termos da informação e
comprovação da administração, aceitando-a ou não, em face das circunstâncias por ele conhecidas.
A Carta de Responsabilidade ou qualquer outra informação dada por escrito pela administração da
entidade auditada não elimina a necessidade do auditor de obter evidências sobre transações realizadas,
pois não objetiva a eliminação de procedimentos de auditoria e nem substitui o trabalho do auditor
independente.
A Carta de Responsabilidade da Administração deve ser emitida no final de um período com a mesma
data do parecer de auditoria sobre as demonstrações contábeis a que se refere.
A Carta constitui papel de trabalho do auditor, devendo ser arquivada junto aos demais papéis do
exercício como uma das evidências do trabalhos realizado.
2 – OBJETIVOS
(f) possibilitar esclarecimento sobre pontos não constantes das demonstrações contábeis tais como
contingências ou responsabilidades não divulgadas, possibilidades efetivas de realização de
determinados ativos e também aspectos de continuidade operacional.
(d) mencionar que a administração cumpriu com as normas e regulamentos a que a entidade está
142
Auditoria .
Adriano Cisneiros
sujeita;
(e) mencionar que o sistema contábil e os controles internos adotados pela entidade são de
responsabilidade da administração e adequados ao seu tipo de atividade e volume de transações;
(f) confirmar que todas as transações efetuadas no período foram devidamente registradas no
sistema contábil, de acordo com a legislação vigente;
(g) confirmar que as estimativas contábeis foram efetuadas com base em dados consistentes;
(h) confirmar que não há contingências fiscais, trabalhistas, previdenciárias e legais que possam
afetar substancialmente a situação financeira e patrimonial da entidade, influindo significativamente na
sua avaliação;
(i) confirmar que não há nenhum fato conhecido que possa impedir a continuidade normais e das
atividades da entidade;
(j) confirmar que não há qualquer evento subseqüente que possa afetar a posição patrimonial e
financeira da entidade, bem como o resultado do período;
(k) confirmar que todos os livros e registros contábeis e documentos comprobatórios foram
colocados à disposição dos auditores;
(l) confirmar que foram adequadamente contabilizados e divulgados nas demonstrações contábeis,
os saldos e transações com “partes relacionadas”, os prejuízos decorrentes de compromissos de compra
e venda, os acordos para a recompra de ativos anteriormente e vendidos, e os ativos dados em garantia;
(m) confirmar que não há planos ou intenções que possam afetar substancialmente o valor ou a
classificação de ativos e passivos constantes das demonstrações contábeis;
(n) confirmar que não existem irregularidades envolvendo a administração ou empregados que
possam ter efeito significativo sobre as demonstrações contábeis;
(o) confirmar que a entidade não tem ônus ou gravames sobre os seus ativos além dos
mencionados em nota explicativa;
(p) confirmar que não são do conhecimento da administração da entidade quaisquer questões
pendentes junto aos órgãos reguladores e fiscalizadores, que possam ter efeitos relevantes sobre as
demonstrações contábeis;
(q) confirmar que os seguros efetuados foram contratados em valores suficientes para cobrir
eventuais perdas com sinistros, impedindo a continuidade normal dos negócios sociais;
A Carta de Responsabilidade da Administração deve ser assinada pelo membro da administração que
tiver a responsabilidade primária sobre a entidade e seus aspectos financeiros, geralmente o Diretor-
Presidente e o Diretor Financeiro ou Diretor de Relações com o Mercado, e pelo contabilista
responsável pelas demonstrações contábeis. Em determinadas circunstâncias, o auditor poderá exigir
que a carta de responsabilidade também seja assinada por outros membros da administração.
143
Auditoria .
Adriano Cisneiros
Se a administração transmitiu em informação verbal, mas se recusa a confirmá-la por escrito, isto
constituirá uma limitação no escopo do exame do auditor.
À
(nome do auditor)
(endereço do escritório que vai emitir o parecer)
Prezados Senhores:
A presente refere-se aos exames procedidos por V. Sas. nas demonstrações contábeis de nossa entidade,
correspondentes ao exercício (ou período – quando se tratar de menos de 12 meses) findo em ______
de _______ de _______ e está sendo emitida em atendimento às exigências das Normas de Auditoria
Independente, aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade.
01 – O sistema contábil e de controles internos adotados pela entidade no período são de nossa
responsabilidade, sendo adequados ao tipo de atividade e volume de transações que tem nossa entidade.
02 – Confirmamos que todas as transações efetuadas no período pela nossa entidade foram devidamente
registradas na contabilidade de acordo com a legislação vigente.
03 – A entidade tem cumprido todas as disposições de seus contratos que poderiam, em caso de
Descumprimento, ter um efeito relevante sobre as demonstrações contábeis.
144
Auditoria .
Adriano Cisneiros
04 – Nossa administração cumpriu todas as normas e regulamentos a que a entidade está sujeita e não
houve qualquer comunicação referente à inobservância de exigências de autoridades regulamentadoras
com respeito a aspectos financeiros.
06 – Não temos planos ou intenções que possam afetar substancialmente o valor ou a classificação de
ativos e passivos constantes das demonstrações contábeis.
07 – Que todos os livros, registros contábeis, documentação comprobatória e todas as atas das reuniões
dos Acionistas (ou Sócios, Associados e Diretores), foram colocados à sua disposição.
08 – Não existem irregularidades pendentes envolvendo a administração ou empregados que possam ter
efeito significativo sobre as demonstrações contábeis.
09 – A entidade não tem ônus ou gravames sobre os seus ativos que não os mencionados na nota
explicativa n.º ___.
10 – As estimativas foram contabilizadas com base em dados consistentes confirmados por nossos
assessores jurídicos (ou outros assessores), quando necessário.
OU
As contingências fiscais, trabalhistas, previdenciárias, comerciais e legais, que reconhecemos existir
nesta data são:
a)
b)
c)
13 – Não há nenhum fato conhecido que possa impedir a continuidade normal das atividades da
entidade.
145
Auditoria .
Adriano Cisneiros
14 – Julgamos que os seguros contratados foram efetuados em valores suficientes para cobrir eventuais
sinistros que possam ocorrer, impedindo a continuidade normal dos negócios sociais.
Atenciosamente,
146
Auditoria .
Adriano Cisneiros
ANEXO 4
DO OBJETIVO
Art. 1º - Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual se
devem conduzir os contabilistas, quando no exercício profissional.
II - guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive
no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando por autoridades
competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade.
III - zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo;
VI - renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do
cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, zelando, contudo,
para que os interesse dos mesmos não sejam prejudicados, evitando declarações públicas sobre os
motivos da renúncia;
VII - se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que devam chegar
ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a serem exercidas;
147
Auditoria .
Adriano Cisneiros
III - auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não decorra
exclusivamente de sua prática lícita;
V - exercer a profissão, quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício
aos não habilitados ou impedidos;
VI - manter Organização Contábil sob forma não autorizada pela legislação pertinente;
XIV - exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos com finalidades ilícitas;
XV - revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo ou
transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento;
XVI - emitir referência que identifique o cliente ou empregador, com quebra de sigilo
profissional, em publicação em que haja menção a trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo
148
Auditoria .
Adriano Cisneiros
XIX - intitular-se com categoria profissional que não possua, na profissão contábil;
XXII - publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou técnico do qual não
tenha participado.
III - abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convicção pessoal sobre os
direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da causa em que estiver servindo,
mantendo seu laudo no âmbito técnico e limitado aos quesitos propostos;
VII - assinalar equívocos ou divergências que encontrar no que concerne à aplicação dos
Princípios Fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo CFC;
VIII - considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar laudos sobre peças contábeis
149
Auditoria .
Adriano Cisneiros
observando as restrições contidas nas Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho
Federal de Contabilidade;
Art. 6º - O Contabilista deve fixar previamente o valor dos serviços, de preferência por
contrato escrito, considerados os elementos seguintes:
IV - o resultado lícito favorável que para o contratante advirá com o serviço prestado;
Art. 9º - A conduta do Contabilista com relação aos colegas deve ser pautada nos
princípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em consonância com os postulados de
harmonia da classe.
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DAS PENALIDADES
I - advertência reservada;
II - censura reservada;
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Parágrafo Único - Na aplicação das sanções éticas são consideradas como atenuantes:
§ 2º Na hipótese do inciso III do art. 12, o Tribunal Regional de Ética e Disciplina deverá
recorrer ex officio de sua própria decisão (aplicação de censura pública).
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ANEXO 5
12.1.1.1 – A auditoria interna constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo
examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e das informações físicas,
contábeis, financeiras e operacionais da Entidade.
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12.2.1.2 – O planejamento deve considerar todos os fatores relevantes na execução dos trabalhos,
especialmente os seguintes:
o conhecimento detalhado dos sistemas contábil e de controles internos da Entidade e seu grau de
confiabilidade;
a existência de Entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos
exames da auditoria interna;
o conhecimento das atividades operacionais da Entidade, como suporte para a análise eficaz dos
procedimentos e sistemas de Contabilidade de Custos que estão sendo aplicados para acompanhar e
controlar o uso e o consumo de recursos, visando verificar a existência de desvios em relação às
rotinas preestabelecidas;
12.2.1.3 – O auditor interno deve documentar seu planejamento e preparar, por escrito, o programa
de trabalho, detalhando o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão
aplicados, em termos de natureza, oportunidade e extensão.
12.2.1.4 – Os programas de trabalho, estruturados de forma a servir como guia e meio de controle,
devem ser revisados e ou atualizados quando necessário.
12.2.2.1 – O auditor interno deve obter, analisar, interpretar e documentar as informações físicas,
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contábeis, financeiras e operacionais para dar suporte aos resultados de seu trabalho.
1. a informação suficiente é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e
informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno;
2. a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável
através do uso apropriado das técnicas de auditoria interna;
12.2.2.3 – O processo deve ser supervisionado para alcançar razoável segurança de que o objetivo
do trabalho da auditoria interna está sendo atingido.
12.2.2.4 – O auditor interno deve adotar procedimentos adequados para assegurar-se que todas as
contingências ativas e passivas relevantes decorrentes de processos judiciais, reivindicações e
reclamações, bem como de lançamentos de tributos e de contribuições em disputa, foram
identificadas e são do conhecimento da administração da Entidade.
12.2.2.5 – O auditor interno deve examinar a observância das legislações tributária, trabalhista e
societária das legislações tributária, trabalhista e societária, bem como o cumprimento de normas
reguladoras a que estiver sujeita a Entidade.
12.2.3.1 – O auditor interno deve documentar, através de papéis de trabalho, todos os elementos
significativos dos exames realizados, que evidenciem ter sido a auditoria interna executada de
acordo com as normas aplicáveis.
12.2.3.2 – Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para
propiciarem a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e extensão dos
procedimentos de auditoria interna aplicados, bem como do julgamento exercido e do suporte das
conclusões alcançadas.
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12.2.4.1 – Ao determinar a extensão de um teste de auditoria interna de método de seleção dos itens
a serem testados, o auditor interno pode empregar técnicas de amostragem estatística.
12.2.5.1 – O auditor interno deve dispor de conhecimento suficiente dos recursos de PED e dos
sistemas de processamento da Entidade, a fim de avaliá-los e planejar adequadamente seu trabalho.
12.2.5.2 – O uso de técnicas de auditoria interna que demande o emprego de recursos de PED,
requer o auditor interno as domine completamente, de forma a implementar os próprios
procedimentos ou, se for o caso, orientar, supervisionar e revisar os trabalhos de especialistas.
12.3.1 – O relatório é o instrumento técnico pelo qual o auditor interno comunica os trabalhos
realizados, suas conclusões, recomendações e as providências a serem tomadas pela administração.
12.3.2 – O relatório deve ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar
claramente os resultados dos trabalhos realizados
.
12.3.3 – O relatório do auditor interno é confidencial e deve ser apresentado ao superior imediato
ou pessoa autorizada que o tenha solicitado.
12.3.4 – O auditor interno deve, no seu relatório, destacar, quando for o caso, as áreas não
examinadas, informando os motivos pelos quais não as contemplou.
3.1.1 – O Contador, na função de auditor interno, deve manter o seu nível de competência
profissional pelo conhecimento atualizado das Normas Brasileiras de Contabilidade, das técnicas
contábeis, especialmente na área de auditoria, da legislação inerente à profissão, dos conceitos e
técnicas administrativas e da legislação aplicável à Entidade.
3.2.1 – O auditor interno, não obstante sua posição funcional, deve preservar sua autonomia
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profissional.
3.3.1 – O auditor interno deve ter o máximo de cuidado, imparcialidade e zelo na realização dos
trabalhos e na exposição das conclusões.
3.3.2 – A amplitude do trabalho do auditor interno e sua responsabilidade estão limitadas à sua
área de atuação.
3.3.3 – A utilização da equipe técnica supõe razoável segurança de que o trabalho venha a ser
executado por pessoas com capacitação profissional e treinamento requeridos nas circunstâncias.
3.3.4 – Cabe também ao auditor interno, quando solicitado, prestar assessoria ao Conselho Fiscal
ou Órgãos equivalentes.
3.4.1 – O auditor interno pode realizar trabalhos de forma compartilhada com profissionais de
outras áreas, situação em que a equipe fará a divisão de tarefas segundo a habilitação técnica e
legal dos seus participantes.
3.5 – SIGILO
3.5.1 – O auditor interno deve respeitar o sigilo relativamente às informações obtidas durante o seu
trabalho, não as divulgando para terceiros, sob nenhuma circunstância, sem autorização expressa
da Entidade em que atua.
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