Cartilha LANCE Dislexia Versão Beta 2

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JUNTANDO AS PEÇAS:

APRENDENDO SOBRE A
DISLEXIA
UMA CARTILHA
PARA PAIS E
PROFESSORES

EDUARDA KAMMERS LINS, BRUNA MARTINS


AVILA, NAOMI STANGE, MÁRCIA SANTOS
SARTORI, NATÁLIA MARTINS DIAS
Mas afinal… o que é um Transtorno de Aprendizagem?

Antes de saber o que é a Dislexia,


é preciso entender o que é um
transtorno de aprendizagem.

Um transtorno de aprendizagem,
ou Transtorno Específico de
Aprendizagem (TEAp), é um qua-
dro clínico que tende a se mani-
festar durante o desenvolvimento
do indivíduo (sobretudo no curso O TEAp pode interferir no bom
dos anos escolares), caracteriza- desempenho escolar de crian-
do pela dificuldade em adquirir ças e adolescentes e também
e/ou utilizar habilidades acadêmi- prejudicar na continuidade dos
cas¹. estudos, na inserção e no de-
sempenho no mercado de tra-
Pessoas com TEAp apresentam balho de adolescentes e adul-
dificuldades em  processar infor- tos.
mações relacionadas à leitura, es-
crita e/ou matemática de forma As consequências do TEAp se
eficiente, o que explica suas difi- estendem para além de pre-
culdades específicas nessas áre- juízos acadêmicos, com impac-
as². tos nas esferas emocional e so-
cial. Por isso, sua identificação e
tratamento são tão importan-
tes.
e O que é dislexia?

A dislexia é um TEAp, que causa um prejuízo na precisão, velocidade


e/ou fluência da leitura³, e é o quadro mais comum e frequente en-
tre as demais dificuldades pertencentes à categoria dos Transtornos
de Aprendizagem 4 .

O termo dislexia possui derivação grega: o prefixo dys quer dizer


difícil e lexia quer dizer palavras, ou seja, dificuldade com as
palavras5.

De acordo com a Associação Internacional de Dislexia 6 :


Como a dislexia se manifesta OU pode ser notada?

A dislexia se expressa como uma transtorno do neurodesenvolvi-


dificuldade na decodificação (reco- mento, o que significa que o cére-
nhecimento das palavras na leitu- bro de um disléxico funciona de
ra) e na codificação das palavras forma diferente do cérebro de
(dificuldades com a escrita correta uma pessoa sem dislexia. É a isso
= ortografia). Essas habilidades são que nos referimos quando dize-
muito importantes pois permitem mos que a dislexia tem uma ori-
a compreensão e a produção ade- gem neurobiológica. Já a dificul-
quada de textos. dade de leitura pode ter diferentes
causas como:
É importante saber que, na Sociais, como a falta de intera-
dislexia, essas dificuldades podem ções e estimulação na família
acontecer apesar da pessoa ter ou mesmo na escola; pobres
uma inteligência normal, ou até hábitos de leitura; ou até mes-
acima da média, ter uma educação mo a falta de nutrição adequa-
adequada, não ter problemas de da;
audição ou visão e ter um ambien- Pedagógicas, que incluem a
te sociocultural adequado. Tanto qualidade da instrução e ensino
influências ambientais quanto ge- recebidos; ou
néticas podem afetar a maneira Decorrente de outros quadros
como a dislexia se manifesta7. clínicos que afetem a criança ou
indivíduo. Por exemplo, uma
Algumas pessoas usam os termos criança com Deficiência Intelec-
“dificuldade de leitura” e “dislexia” tual ou outro transtorno pode-
como se fossem iguais. Mas isso rá ter dificuldade de leitura e
está errado 7, nem toda dificul- escrita, sem que isso seja ne-
dade de leitura é dislexia. cessariamente dislexia.
Lembre-se que a dislexia é um 
Como assim a dislexia tem origem neurobiológica?

Pesquisadores já identificaram o sistema neural da leitura, ou seja,


um conjunto de regiões e circuitos do nosso cérebro que são ativa-
dos quando um indivíduo lê. Os três sistemas neurais da leitura são
ilustrados na figura à esquerda e envolvem: um sistema anterior na
região do giro frontal inferior (área de Broca; em azul) e dois sistemas
posteriores, na região parietotemporal (em verde) e na região
occipitotemporal (essa, também chamada de área da forma visual da
palavra; em vermelho).

No entanto, no indivíduo com dislexia há uma alteração no funciona-


mento (disfunção) desses sistemas. O padrão observado na figura à
direita é conhecido como a ‘assinatura neural da dislexia’. Observa-se
uma maior atividade (hiperativação) do sistema anterior, porém uma
ativação menor (subativação) dos sistemas posteriores. Ou seja, no
cérebro do disléxico, esses sistemas, fundamentais à leitura, apre-
sentam uma disfunção 8 .

Com base em Shaywitz & Shaywitz (2008)


principais dificuldades

A dislexia é geralmente identificada durante o período de alfabetiza-


ção por afetar habilidades básicas de leitura e escrita que envolvem
o reconhecimento de palavras, a velocidade de leitura, a ortografia e,
como consequência, a compreensão de texto9. Também, é muito co-
mum a confusão na ordem dos sons (fonemas) na fala e, ao escrever,
a troca de letras cujos sons são semelhantes. Entretanto, outros si-
nais podem servir de indicativo para um perfil disléxico10,11:

Em crianças pré-escolares (indicadores de dificuldades


futuras):
Atraso na aquisição da fala;
Dificuldades para compreender a linguagem falada (muitas vezes
fica perguntando “hãn”? ou “o que”? mesmo sem ter dificuldade
para escutar);
Dificuldade na identificação e produção de rimas;
Pouco ou falta de interesse por livros e materiais impressos;
Dificuldade em organizar uma história sequencialmente;
Problemas com soletrar, separar e sequenciar sons;
Na escolinha, pode ter dificuldade em aprender e lembrar os
nomes das cores, dos dias da semana, das letras etc.

Em crianças em idade escolar:


Vocabulário reduzido ou uso de palavras inadequadas/substitutas
(por exemplo, ”aquela coisa, aquele negócio”, por não se lembrar
dos nomes dos objetos);
Dificuldade em aprender o nome das letras;
Dificuldade de fazer relação entre as letras e os sons correspon-
dentes;
Dificuldade na aprendizagem e na automação da leitura e da
escrita;
Dificuldade na memorização de sequências, como alfabeto, tabua-
das, meses do ano etc.;
Problemas em priorizar tarefas;
Disposição a inventar ou adivinhar palavras em situações de lei-
tura;
Dificuldade em entender sutilezas da linguagem como entonação,
piadas e gírias;
Dificuldade em lembrar de instruções e organizar tarefas comple-
xas (constante perda de prazos para entrega dos trabalhos, por
exemplo);
Dificuldade na cópia, como de livros ou da lousa;
Vocabulário pobre e contínua dificuldade com rimas e alitera-
ções*.

Em adolescentes:
Dificuldades persistentes com ortografia;
Tendência a ler sem compreender;
Dificuldade contínua com cópia de livros ou da lousa;
Dificuldade na preparação e elaboração de trabalhos escritos;
Necessidade de mais tempo para conclusão de suas tarefas escri-
tas;
Evita tarefas e atividades que envolvem leitura e escrita e que po-
dem expor suas dificuldades.
É importante ressaltar que nem toda criança que apresenta algumas
dessas características tem dislexia. A presença desses indicadores
deve apenas servir como alerta para uma avaliação mais profunda.

As dificuldades citadas anteriormente podem ser decorrentes de


inúmeras causas e é por esse motivo que apenas uma avaliação
cuidadosa, realizada por profissionais especializados, pode confirmar
a suspeita e fornecer o diagnóstico correto9,11.
PARA QUE SERVE O DIAGnóstico?

O processo diagnóstico, além de au-


xiliar na identificação da dislexia, ser-
ve para direcionar possíveis interven-
ções, tanto na escola como na clí-
nica, a partir de um entendimento
preciso sobre as dificuldades e as ha-
bilidades do indivíduo. No caso de
crianças e adolescentes, isso permite
que pais, professores e profissionais
especializados promovam as adapta-
ções e  intervenções (tratamentos)
necessárias, minimizando suas difi-
culdades11. 

É importante notar que o processo de avaliação para diagnóstico da


dislexia envolve diversos profissionais que trabalham com transtor-
nos de aprendizagem - entre eles, fonoaudiólogo, psicopedagogo,
psicólogo e médico (principalmente um neurologista ou um neurope-
diatra). Além disso, esse processo engloba mais que a utilização de
testes e exames (psicológicos e fonoaudiológicos, por exemplo), pois
a confirmação de um diagnóstico é baseada na história do indivíduo,
seu histórico familiar e médico, além de relatórios e avaliações psico-
educacionais 11. Isso significa que o diagnóstico da dislexia depende
de uma equipe multiprofissional; na qual cada profissional avaliará
um aspecto do funcionamento do indivíduo e, ao final, poderão ter
maior clareza se a dislexia é a razão de suas dificuldades.
TRATAMENTO DE DISLEXIA

A intervenção para tratamento da das correspondências letra-


dislexia é interdisciplinar, pois som por meio de diversas ativi-
pode ser conduzida por psicólo- dades com elementos do alfa-
gos, psicopedagogos e fonoaudió- beto, estímulo à fluência de lei-
logos e, geralmente, por mais de tura e atividades de compreen-
um desses profissionais. É por são de leitura e análise textual 7.
conta dessa necessidade de
conhecimento interdisciplinar que Em alguns casos, trabalhar ou-
a neuropsicologia tem se destaca- tras habilidades (como memó-
do dentre as abordagens de inter- ria, ampliação de vocabulário,
venção nesse transtorno.  ensinar organização e planeja-
mento) também podem ser im-
A intervenção tem  como um de portantes. Ao longo das ses-
seus objetivos estimular habilida- sões, o treino dessas habilida-
des cognitivas que são importan- des faz com que elas se desen-
tes para a aquisição da leitura e da volvam e melhorem! Algumas
escrita e diminuir as dificuldades crianças e adolescentes com
de aprendizagem e, consequente- dislexia poderão também preci-
mente, sociais do indivíduo com sar de suporte emocional.
dislexia. 

Alguns dos focos da intervenção


em dislexia são a estimulação da
consciência fonológica*, o ensino
recomendações para pais e responsáveis

Se você é pai ou mãe de uma criança/adolescente com


dislexia:
Evite sugerir que a criança/adolescente é ‘burro’, ‘lerdo’ ou pregui-
çoso;
Não brigue ou castigue o seu filho(a)  por causa do seu desempe-
nho na escola;
Evite comparar o seu filho com outros irmãos, primos ou amigos;
Reconheça que seu filho(a) tem dificuldades e mostre-se disponí-
vel para ajudá-lo;
Valorize as qualidades e áreas em que a criança/adolescente tem
facilidade e prazer;
Prepare um ambiente de estudo silencioso iluminado e sem dis-
tratores (sem brinquedos, jogos, TV etc.);
Tire algum tempo para fazer algo junto com a criança/adolescente
e cultivar uma boa relação com seu filho(a) e estimular sua auto-
estima;
Estimule a leitura. Um momento de leitura em família pode ser
uma boa opção;
Acompanhe a vida escolar de seu filho(a) e mantenha contato com
os professores e profissionais envolvidos;
Organize uma rotina de estudos, um pouco a cada dia;
Converse com o seu filho sobre o que ele aprendeu na escola na-
quele dia; 
Procure ler com ele e conversem sobre o que ele entendeu.
Recomendações para professores

Se você é professor de uma cri- Faça revisões periódicas de con-


ança/adolescente com dislexia: teúdo e seja flexível. Busque dife-
Evite expor seu aluno, por rentes formas de ensinar e de
exemplo fazendo-o ler em voz avaliar o aprendizado de seus alu-
alta na sala de aula ou em outras nos (apresentações e provas orais,
situações públicas (como podcasts, posteres, vídeos etc.);
reuniões e festas). Em situações Promova a autoconfiança. Orga-
em que isto é absolutamente ne- nize uma lista de exercícios por or-
cessário, se certifique que ele se dem de dificuldade para incentivar
prepare e pratique a leitura; o aluno a continuar a atividade;
Incentive-o a usar diagramas ou Destaque as informações essen-
mapas conceituais para anota- ciais: escreva palavras-chave e fra-
ção e estudo; ses curtas no quadro;
Repita a explicação ou instrução Encoraje o uso de variadas formas
sempre que for necessário; para a resolução de problemas;
Prefira instruções breves e cur- Dê feedback (inclusive sobre os as-
tas ou dê as instruções passo-a- pectos positivos) do desempenho
passo (em vez de uma longa ins- do aluno; isso será mais útil que
trução dada toda de uma vez); fazê-lo repetir um trabalho escrito
Não compare o trabalho escrito ‘mal feito’;
da criança/adolescente com dis- Entenda que crianças/adolescen-
lexia ao de seus colegas; tes podem se distrair com maior
Estimule o uso de agendas e ca- facilidade que os demais, posto
lendários para ajudar o aluno a que a leitura lhes exige um grande
esforço; 
não esquecer as datas de avalia-
Nunca ridicularize o aluno com
ções e de entrega de trabalhos;
dislexia ou permita que os colegas
Dê à criança/adolescente com
o façam.
dislexia mais tempo para as ativi-
dades;
mitos 7, 9, 12, 13

A dislexia é causa de várias dificuldades na aquisição de leitura e es-


crita. Este fato acaba por dar espaço a algumas “teorias” que tentam
explicar essas dificuldades, mas que não possuem respaldo pelo co-
nhecimento científico. Por isso, os chamamos de mitos da dislexia.
Os mitos mais conhecidos são:

1 - A dislexia está relacionada com a falta de inteligência.


Não, indivíduos com dislexia não possuem um nível mais baixo de
inteligência. Em geral, eles possuem inteligência dentro da média
esperada ou mesmo acima dela.
 
2 -  Indivíduos com dislexia lêem de trás para frente.
Não. O que ocorre é que sua forma de escrever pode se mostrar
bastante confusa às vezes, com trocas e inversões de letras, mas não
porque eles lêem ou enxergam as palavras ao contrário. Isso parece
ocorrer porque indivíduos com dislexia têm dificuldade em recordar
os símbolos das letras e relacionar com os sons padrões das letras
nas palavras.

3 - A dislexia some com o tempo.


A dislexia permanece no decorrer da vida, ou seja, não é um atraso
momentâneo e que se resolve com o passar do tempo. É um trans-
torno do neurodesenvolvimento, persistente ao longo da vida. Pode
ocorrer de alguns indivíduos compensarem suas dificuldades, usan-
do estratégias para conseguir melhores desempenhos, mas isso não
significa que o indivíduo deixou de ser disléxico. Com diagnóstico e
tratamento adequados, junto a uma instrução escolar mais precisa,
apoio da família, professores e amigos, indivíduos com dislexia podem
ter sucesso na escola e posteriormente na vida adulta.

4 - O disléxico não gosta de ler ou escrever, ou tem preguiça.


A “falta de vontade” para realizar as tarefas de leitura e escrita estão
relacionadas com as demais dificuldades que as crianças possuem
no cenário da alfabetização. Imagine-se tendo que fazer uma ativida-
de na qual você têm dificuldades. Estaria feliz e motivado para isso? A
expectativa que pais e professores colocam sobre o aluno disléxico e
a constante comparação que fazem entre ele e outros alunos da
classe acaba por prejudicar mais ainda a criança e, consequentemen-
te, o seu aprendizado. É natural, então, que o aluno perca o entusias-
mo com essas atividades, pois elas representam e expõem suas
principais fragilidades. Dessa forma, surgem sentimentos de insegu-
rança e crescente desmotivação frente às atividades que envolvem
leitura e escrita. Tudo isso vai tornar mais árduo o desenvolvimento
de sua aprendizagem. 

5 - Repetir de ano auxilia a superar a dislexia.


Repetir o ano na escola não necessariamente auxilia a superar a dis-
lexia. Pode-se, inclusive, produzir mais complicações no campo emo-
cional, como sentimentos de decepção, ansiedade e diminuição da
autoestima. O que ajuda a superar a dislexia é diagnóstico e trata-
mento especializado. 

6 - A dislexia é um problema visual, corrigido com uso de len-


tes coloridas.
Não há, até o momento, evidência científica consistente que suporte
essa suposição. Atualmente, há modelos bem estudados e com evi-
dências a favor de alterações no processamento fonológico e na
velocidade de processamento (nomeação rápida) como sendo os
mecanismos cognitivos da dislexia. Intervenções baseadas nesses
modelos têm demonstrado melhores resultados. Lembre-se: é dever
ético do profissional oferecer a seus pacientes tratamentos baseados
na melhor evidência científica disponível. Esse não é o caso do uso
de lentes coloridas.
ONDE OBTER MAIS INFORMAÇÕES?

Sites
Associação Brasileira de Dislexia - http://www.dislexia.org.br/
Instituto ABCD - https://www.institutoabcd.org.br/
Associação Internacional de Dislexia - https://dyslexiaida.org/

Filme
'Como estrelas na terra
– toda criança é especial'

Em Santa Catarina
Fundação Catarinense de Educação Especial - via CENAE - Centro de
Avaliação e Encaminhamento

Núcleo Desenvolver - HU-UFSC - Referência na avaliação de


crianças e adolescentes com queixas de aprendizagem.
Conheça: http://www.hu.ufsc.br/setores/nucleo-desenvolver/
Dicas:
Alguns aplicativos podem ajudar na estimulação e
habilidades que são importantes para a aprendiza-
gem da leitura e da escrita e que estão comprometi-
das na dislexia. Entre eles, o jogo ‘Dom e as letras’ da
plataforma Domlexia (https://www.domlexia.com.br/).
Dom e as letras está disponível no App Store e Google Play.

Ler para seu filho pode ser uma forma de estimular seu gosto e
hábito de leitura. O projeto ‘Conta pra mim’ do Ministério da
Educação traz dicas para exercitar a Literacia familiar e estimular
famílias a lerem juntas - Link: http://alfabetizacao.mec.gov.br/para-
pais-e-responsaveis-lista/conta-pra-mim
ReferÊNCIAS

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Developmental dyslexia. Annu. Rev. Clin. aida.org/false-claims-mislead-about-
Psychol. 2015;  11: 283-307. dyslexia-treatment/
8. Shaywitz SE, Shaywitz BA. Paying
agradecimentos

Esta cartilha foi desenvolvida no âmbito do projeto de extensão


‘Intervenção neuropsicológica infantil: grupos de atendimento aos
Transtornos do neurodesenvolvimento - Ano 2’ em abril/2020

Eduarda Kammers Lins


Bolsista de extensão; graduanda de Psicologia - UFSC
Bruna Martins Avila
Bolsista de extensão; graduanda de Psicologia - UFSC
Naomi Stange
Extensionista voluntária; graduanda de Psicologia - UFSC
Márcia Santos Sartori
Fonoaudióloga e Mestre em Cognição Humana; voluntária no projeto
de extensão
Natália Martins Dias
Professora do Depto de Psicologia - UFSC. Coordenadora do projeto
de extensão.
Realização

Apoio

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