História Clínica Análise Funcional Formulação
História Clínica Análise Funcional Formulação
História Clínica Análise Funcional Formulação
06 dezembro de 2014
Sílvia Ribeiro
silviarocharibeiro@gmail.com
EXPLORAÇÃO
Estabelecimento da relação terapêutica com o cliente.
Encorajamento para que conte as suas histórias, explorar os seus
pensamentos sentimentos e emoções.
Aprender acerca do cliente segundo a sua perspetiva.
INSIGHT
O terapeuta trabalha com o cliente no sentido de novos insights e
perceções.
Encorajamento do cliente na determinação do seu papel nos seus
pensamentos, sentimentos e ações (na sua compreensão).
AÇÃO
O terapeuta encoraja o cliente a construir e explorar novos
comportamentos, a agir baseando-se na exploração e insight
realizados anteriormente.
Providencia-lhe feedback acerca das mudanças realizadas.
Importância do primeiro contato com o
cliente
Preparação
Espaço físico limpo e confortável
Estamos preparados?
Principais objetivos:
- Construir a relação (empatia, aceitação,
apoio, confiança, …)
Quem é o/a cliente?
- Descrição do problema/pedido
- Estabelecimento do contrato
Principaisdificuldades:
- Escuta e atendimento inadequados.
Interação de papéis
Queixas: para pacientes colaborantes que
descrevem abertamente os seus
problemas
Resistência: para pacientes que
dissimulam, escondem os seus problemas.
Defesas: para pacientes que
inconscientemente distorcem as
percepções de si mesmo e dos outros
Técnicas de abertura: elicitar todas as queixas
Técnicas de clarificação: traduzir as queixas em
sintomas, padrões de comportamento ou
problemas
- Especificação
- Generalização
- Procura de sintoma
- Perguntas indutoras
- Indagar
- Interrelação
RESISTÊNCIA
-Recusa
-Distração/Evasão
Razões:
- o paciente quer manter uma
imagem
- medo ou incerteza quanto à
reação do terapeuta
Estratégias para lidar com a RESISTÊNCIA
- Expressão de aceitação: encorajar, dizer que compreende o
paciente.
- Confrontação: focar a atenção do cliente na resistência.
- Confrontação com as consequências: quando um cliente quer
muito algo e se recusa a colaborar.
- Mudar de assunto: abordar o problema de outra forma.
- Exagerar: pode ajudar a relativizar, o que pode ser útil com
pacientes ansiosos, por exemplo.
- Induzir à vaidade: pode ser útil com clientes com comportamentos
anti-sociais ou tendências sociopatas – encoraja a que o paciente
ultrapasse o medo da reação do terapeuta e encoraja a que
descreva mais o episódio.
Estratégias para lidar com a RESISTÊNCIA (cont.)
. Devemos dar oportunidades de auto-ajuda a clientes com
alta resistência.
. Devemos aumentar a utilização relativa de estratégias
não diretivas.
. Clientes com alta resistência tendem a responder melhor
a intervenções paradoxais.
. Podemos adaptar-nos desenfatizando estratégias
diretivas.
. Clientes pouco resistentes respondem bem à autoridade
do terapeuta.
MECANISMOS DE DEFESA
- Três componentes:
. Um comportamento observável: frequentemente, um
sintoma.
. Um impulso ou intenção: não aceitáveis para o paciente
e que constitui um conflito emocional ou um stressor.
. Um processo que liga (relaciona): o comportamento ou
sintoma observável com a intenção não aceite.
Lidar com os MECANISMOS DE DEFESA
. “Deixar andar”.
. Confiança/suporte: dá a sensação ao cliente de que o terapeuta é
um aliado.
. Distração: Para pacientes com humor anormal como mania,
depressão severa ou intoxicação, com quem não se podem trabalhar
os mecanismos de defesa.
. Confrontação: canalizar a atenção do paciente para um
comportamento específico na tentativa de que ele o identifique e
corrija durante a sessão.
. Interpretação: explicitação de que o terapeuta compreende o
mecanismo de defesa do cliente (Encerra riscos). Mais útil para
clientes com dificuldade em expressar pensamentos e sentimentos.
Abertas e abrangentes Fechadas e circunscritas
-Alta genuinidade: produzem -Baixa genuinidade: conduzem
formulações espontâneas o paciente
-Baixa segurança: podem -Alta segurança: foco restrito,
levar a respostas pouco mas podem sugerir respostas
produtivas -Alta precisão: a intenção da
-Baixa precisão: a intenção questão é clara
da pergunta é vaga -Alta eficácia de tempo:
-Baixa eficácia do tempo: podem convidar a respostas
elaborações circunstanciais do tipo “sim” ou “não”
Abertas e abrangentes Fechadas e circunscritas
-Baixa relevância para o -Alta relevância para o
estabelecimento/ estabelecimento/
diferenciação do diferenciação do
diagnóstico: o paciente diagnóstico: o entrevistador
escolhe o assunto escolhe o tópico
-Em termos de aceitação, -Em termos de aceitação,
varia: a maioria dos varia: alguns clientes
pacientes prefere gostam de questões curtas e
expressar-se livremente. directas. Outros detestam
Outros ficam acanhados e ser pressionados a “sim” ou
sentem-se inseguros “não”
Adequadamente estimulador; apoia e
ajuda o sujeito a “crescer”.
Transmitir ao sujeito um modelo através
do qual este pode compreender o seu
problema.
Envolver o sujeito no processo de
resolução do problema.
Bom ouvinte e bom observador.
Abstém-se de fazer interpretações.
≠interação social
(2 papéis bem definidos; centra-se no
entrevistado; com objetivo definido)
≠história
(para obtenção de informação digna de crédito, o
entrevistador deve dirigir o sujeito para uma
área de informação estreitamente associada ao
seu pensamento atual)
≠questionário
(a entrevista toma sentido para além e fora
daquilo que a pessoa diz).
≠terapia
Obter informação sobre o sujeito e o seu
problema.
Estabelecer uma relação com o sujeito; Aliança
com o cliente.
Fornecer ao sujeito uma compreensão da sua
situação problemática; Formulação psicológica
do problema.
Apoiar e dirigir o sujeito no processo de
resolução do problema.
Diagnóstico.
Planeamento do tratamento
Abertura
Apresentação dos intervenientes, investigação do pedido.
Reconhecimento
Investigação de quem é o cliente no contexto do seu meio
sociocultural e da sua história pessoal.
Finalização
O psicólogo apresenta um sumário das suas impressões; uma
avaliação da adequação dos serviços à problemática do
cliente, incluindo um plano de intervenção e considerações
de prognóstico; facilita a exploração de expetativas,
questões e reações por parte do cliente.
1. Acolhimento e abordagem do problema
2. Seguimento das primeiras impressões
3. História clínica
4. Diagnóstico
5. Prognóstico e contrato de tratamento
RELAÇÃO
1. Pôr o cliente à vontade, estabelecer
limites, empatia, ouvinte atento e
compassivo
2. Tornar-se um aliado, abordar diferentes
assuntos
3. Mostrar competência, interesse e
motivar para o uso de testes
4.Aceitação do diagnóstico
5. Assumir o papel de liderança e
assegurar cooperação
TÉCNICA
1. Seleccionar perguntas produtivas e de
exploração
2. Mudar de assuntos, passar de questões abertas
para questões fechadas
3. Mudar de assuntos, lidar com os mecanismos
de defesa, clarificar, seguimento de pistas
4. Explicar as perturbações e as opções de
tratamento
5. Discutir o contrato de tratamento
ESTADO MENTAL
1. Observar a aparência, funções psicomotoras,
discurso, pensamento, afeto, orientação,
memória, explorar o humor, grau de consciência
e julgamento
2. Avaliar o pensamento, tendências suicidas
3. Avaliar o julgamento, memória, estado mental
e QI
4. Discutir os domínios que merecem atenção
clínica, explorar a cooperação
5. Fazer inferências acerca do grau de
consciência, julgamento e cooperação
DIAGNÓSTICO
1. Atender a pistas, classificar a queixa
principal, avaliar os sintomas, severidade, curso,
stressores, estabelecer diagnósticos diferenciais.
2. Verificar ou excluir diagnósticos
3.Avaliar a evolução da perturbação, impacto na
vida social, história familiar e médica
4. Estabelecer o diagnóstico em eixos
5. Estabelecer um prognóstico e prever os
efeitos do tratamento
1 2 3 4 5
Relação
Técnicas
Estado Mental
Diagnóstico
Abertura Reconhecimento Finalização
No início…
Cumprimentar e apresentar-se.
Dados (já obtidos?): nome, sexo, idade,
morada, razão da entrevista, existência
de registos prévios.
Apresentar um pequeno sumário do que o
cliente pode esperar durante a sessão ou
iniciar com uma questão ou afirmação
geral.
Ansiedade inicial
- Ansiedade de rotina: por norma ignorar e
prosseguir pois tem tendência a diminuir
espontaneamente.
- Ansiedade elevada: reconhecimento pelo
psicólogo.
-medo de estar maluca
-está sob grande pressão
-está com medo da sua avaliação
-está bastante perturbada
1. Razão do Pedido
Esclarecer o pedido
Significado para o cliente
Investigar a razão principal (completa e
detalhada)
.perguntas abertas
.afirmações empáticas
2.História do Problema
Quando
Quando piorou ou melhorou
Quem
O que acontece depois
O que significa para o cliente
Tentativas para lidar com o problema
.timing
.temas delicados
3. Avaliação de Perigo Imediato
- Suicídio
- Homicídio
- Toxicodependência
- Delinquência
4. Outros Problemas
- Questionar se para além do problema
principal que estivemos a investigar, se
existem outros problemas adicionais.
5.Condições de Vida
Com quem vive
Onde vive
Tipo de emprego (satisfação)
Vida social
Aspirações
Objetivos educacionais
Curso (aproveitamento)
Vida de lazer, …
6. História Pessoal e do
Desenvolvimento
Investigar de modo cronológico os marcos
fundamentais da vida do cliente
(conteúdo e processo)
-Nascimento
-Desenvolvimento pré-escolar
-Experiência escolar
-Adolescência
-História adulta
7. História Psiquiátrica
Investigar antecedentes de perturbações
psiquiátricas, tratamentos psiquiátricos e
hospitalizações (medicação)
8. História Médica e Psiquiátrica
Familiar
Investigar se algum dos parentes em
primeiro grau do cliente teve ou tem
perturbação psiquiátrica, tratamentos
psiquiátricos e hospitalizações.
Tentativas de suicídio
Depressão, esquizofrenia, alcoolismo
Doenças orgânicas
9. História Médica
Investigar factos e reações do cliente a
doenças médicas importantes, medicações e
hospitalizações
Uso e abuso de medicação, cafeína, nicotina
Doenças da infância, neurológicas, episódios
epiléticos
10. Questões do Cliente
Cinco a dez minutos para questões que tenham
surgido durante a entrevista e permitir ao
cliente que verifique a sua “lista” de
questões
11. Sumário e Conclusões
Parcial: incidir sobre o processo ou fases da
avaliação
Final: sumário das impressões recolhidas
Se existe a compreensão inicial do problema:
Plano terapêutico: planos específicos
11. Sumário e Conclusões (cont.)
- Consideração final por parte do técnico
(sumário).
- Prescrição para a ação (depende do
momento)
- A separação física
Análisedo Processo
Observação dos aspectos processuais da
comunicação (Mental Status Exam), reação
ao entrevistador e as próprias reações do
psicólogo ao cliente
A)Observação
Aparência
Consciência
Comportamento
B) Conversação
Atenção e concentração
Discurso
Pensamento
Orientação
Memória
Afeto
C) Exploração
Humor
Nível de energia
Perceção
Conteúdo do pensamento
Sintomas somáticos inexplicáveis em termos
médicos
Conversão
Dissociação
Julgamento crítico
Erros de comunicação: perguntas que
podem ser respondidas com um “sim” ou
um “não”
Perguntas sugestivas
Silêncio embaraçoso
Tranquilizações apressadas
Provocar atitudes de defesa no sujeito
Assumir que o sujeito compreendeu
Interrupção da entrevista
Grelhade Avaliação da Entrevista Clínica
(McIntyre, 1995)
Comportamentais
Fisiológicas
Internos Emoções Internas
Atribuições Cognições
de
significados Frequência
Externos Duração Externas
Intensidade
Visão global
Critérios de diagnóstico : Este diagnóstico
explica bem o funcionamento do
paciente?
Diagnóstico provisório
Informação em falta
Atualização constante ao longo do
processo: de acordo com informação
recebida (estes dados confirmam,
desconfirmam, ou acrescentam alguns
dados novos ao diagnóstico?)
Eixo I – Perturbações Clínicas
Outras condições que podem ser foco de
atenção clínica
Eixo II – Perturbações da Personalidade
e Atraso Mental
Eixo III – Condições Médicas Gerais
Eixo IV – Problemas Psicossociais e
Ambientais
Eixo V – Avaliação Global do
Funcionamento
16 classes de diagnóstico
1. Perturbações normalmente
diagnosticadas na infância ou
adolescência
2. Delírio, demência, amnésia ou outras
perturbações cognitivas
3. Perturbações mentais devido a condição
médica geral não classificadas em outro
lugar
4. Perturbações de uso de substâncias
5.Esquizofrenia e outras perturbações
psicóticas
6. Perturbações de humor
7. Perturbações de ansiedade
8. Perturbações somatoformes
9. Perturbações factitious
10. Perturbações dissociativas
11. Perturbações sexuais e de identidade do
género
12. Perturbações alimentares
13. Perturbações de sono
14. Perturbações de controlo de impulsos não
classificadas em outros locais
15. Perturbações de ajustamento
16. Perturbações da personalidade
Verifique e especifique:
-Problemas com grupo de suporte primário
-Problemas relacionados com o meio social
-Problemas educacionais
-Problemas económicos
-Problemas de acesso aos serviços de
cuidados de saúde
-Problemas ligados com a interacção com os
sistemas legais/crime
-Outros problemas psicossociais ou
ambientais
Escala de avaliação do funcionamento
global
1. Lista de Problemas: elaboração
exaustiva das dificuldades do cliente –
incluindo problemas aparentemente de
origem não psicológica
2. Crenças Centrais: exploração das
perspecivas (relatadas ou inferidas) do
cliente sobre si próprio, os outros e o
mundo, bem como das crenças de
pessoas significativas que poderão estar
na origem ou na manutenção dos
problemas.
3. Situações Ativadoras e
Precipitantes: especificação dos
acontecimentos e situações que ativam
as crenças centrais da pessoa que
produzem os sintomas/problemas ou
que funcionam como
estímulos/reforços.
4. Hipótese de Trabalho:
estabelecimento de uma hipótese que
relacione os problemas, as crenças
centrais que os originam e mantêm, e
as situações ativadoras e precipitantes
de tais crenças.
5. Origens: exploração do modo como
acontecimentos ou circunstâncias da
história precoce do cliente contribuíram
para a aprendizagem das crenças
centrais.
6. Plano de Tratamento: planeamento
e delineação de objetivos e estratégias
terapêuticas para os atingir.
7.Obstáculos Esperados: elaboração de
previsões acerca de possíveis
dificuldades na relação terapêutica e
no próprio tratamento.
1. Descrever (1+2)
- Definição: descrição do comportamento
em termos da sua frequência e
intensidade.
- Pergunta/Raciocínio tipo: Como é? O
que se passa? O que está a acontecer?
- Objeto/Unidade de análise: Indivíduo
- Material/Instrumento de apoio:
DSM/ICD; perceber até que ponto os
sintomas/comportamentos se
organizam em determinada
configuração.
2. Explorar (3)
- Definição: explorar os fatores que acompanharam e
caracterizaram o desenvolvimento do indivíduo e as
relações e dinâmicas.
- Pergunta/Raciocínio tipo: Como foi o desenvolvimento?
Como são as práticas parentais? O que aconteceu? O que
está a manter?
- Objeto/Unidade de análise: Contexto – relacional,
temporal, acontecimentos, qualidade das vivências,
fase de desenvolvimento, competências.
- Material/Instrumento de apoio: perceber os fatores
presentes/ausentes no percurso de vida do indivíduo;
Psicologia do desenvolvimento; Psicopatologia do
desenvolvimento.
3. Compreender (4)
- Definição: compreender a relação existente entre
os fatores de desenvolvimento e a apresentação
de determinado sintoma/comportamento.
- Pergunta/Raciocínio tipo: Porque é que isto
acontece? Porque é que isto acontece neste
indivíduo e não noutro que tenha passado por um
percurso semelhante?
- Objeto/Unidade de análise: Relações entre o
individual e o contextual.
- Material/Instrumento de apoio: Teorias
(Psicanálise, Cognitivismo, Comportamentalismo,
entre outras).
4. Intervir (5+6+7)
- Definição: selecionar as estratégias que irão contribuir para
a diminuição da frequência e intensidade dos sintomas, bem
como as que irão favorecer as mudanças das condições que
estão a manter o problema/sintoma/comportamento.
- Pergunta/Raciocínio tipo: O que pode diminuir os
sintomas/mudar os comportamentos? Como será o
funcionamento do cliente se não fizermos determinada
estratégia? Que estratégias cumprem o objetivo de mudar o
comportamento?
- Objeto/Unidade de análise: Relações entre as estratégias
desenvolvidas e a mudança dos comportamentos.
- Material/Instrumento de apoio: teorias e a investigação da
eficácia da psicoterapia e das estratégias terapêuticas para
determinadas condições/perturbações.
Básicos
- Prognóstico
- Nível e intensidade do tratamento
- Redução do risco
Princípios de Otimização
-Princípios de relação
-Princípios de exposição e extinção
-Princípios da sequência do tratamento
-Princípios de tratamento diferencial
PROGNÓSTICO
- A probabilidade de melhoria é uma função
positiva do suporte social e negativa da
perturbação funcional.
- O prognóstico é atenuado pela
complexidade/cronicidade. Um suporte
social facilitador melhora a probabilidade
de bons resultados com problemas
crónicos ou complexos.
NÍVEL E INTENSIDADE DO TRATAMENTO
- A medicação psicoativa exerce os seus
melhores efeitos nos pacientes com um
elevado nível de perturbação funcional e
alta complexidade ou cronicidade.
- A probabilidade e magnitude da melhoria
aumentam em pacientes com problemas
crónicos se aplicarmos terapia de grupo.
- Os benefícios relacionam-se com a
intensidade do tratamento em pacientes
com perturbação grave.
REDUÇÃO DO RISCO
- O risco é reduzido através de uma avaliação cuidadosa das
situações de risco no curso do estabelecimento de um
diagnóstico e história pessoal.
- Risco reduzido e adesão aumentada quando o tratamento
inclui intervenção familiar.
- O risco e a retenção dos pacientes são otimizados se o
paciente for realisticamente informado da duração
provável do tratamento e tem uma ideia clara dos papéis e
atividades que são esperadas durante o tratamento.
- O risco é reduzido se o clínico questiona por rotina os
pacientes acerca de sentimentos, intenção ou plano de
suicídio.
- Os princípios éticos e legais sugerem que a documentação
e consultadoria são aconselháveis.
PRINCÍPIOS DE RELAÇÃO
- A mudança terapêutica é maior quando o
terapeuta é hábil e fornece confiança,
aceitação, reconhecimento, colaboração
e respeito pelo cliente, num ambiente
que apoia o risco e fornece segurança
máxima.
- A mudança terapêutica é mais provável
quando os procedimentos terapêuticos
não provocam resistência por parte dos
clientes.
PRINCÍPIOS DA EXPOSIÇÃO E EXTINÇÃO
- A mudança terapêutica é mais provável
quando o cliente se expõe a objetos ou
alvos de evitamento comportamental ou
emocional.
- A mudança terapêutica é maior quando o
cliente experimenta ativação emocional,
num ambiente seguro, até que as
respostas problemáticas diminuam ou se
extingam.
PRINCÍPIOS DA SEQUÊNCIA DO TRATAMENTO
- Confrontação
- Nível de perturbação emocional vs suporte
emocional
Atitude
Conhecimento
Estratégias Competência
Técnicas
Tempo
Imaginação criativa
Um processo terapêutico eficaz começa com
atitudes de respeito, otimismo acerca do
potencial de crescimento e mudança dos
clientes, sensibilidade empática, curiosidade e
auto-consciência
Estas atitudes são os alicerces para as
competências interpessoais e de escuta que
constituem o núcleo de todas as intervenções
terapêuticas – por vezes chamados fatores
comuns
Ter o conhecimento acerca dos princípios de
mudança acrescenta poder às atitudes terapêuticas
do clínico
Para maximizar o efeito da terapia necessitamos de
ter um conhecimento claro dos princípios
fundamentais de mudança
A aplicação conhecedora de estratégias e técnicas
psicoterapêuticas constitui o nível de competência
do terapeuta
Ter a competência terapêutica para implementar as
técnicas eficazes num ambiente terapêutico seguro
Sersensível às exigências e utilização do tempo na
seleção das intervenções, retirando pressão,
fornecendo suporte e esperando a mudança
Imaginação é a base criativa da flexibilidade
Usar imaginação criativa para criar procedimentos
adequados a princípios de tratamento quando as
técnicas estabelecidas não estão disponíveis