Intervenção em PTS Inspsi
Intervenção em PTS Inspsi
Intervenção em PTS Inspsi
Pós-Graduação em
Psicoterapias Cognitivas e
Comportamentais
Conceptualização, avaliação e
intervenção na Perturbação de Pós
Stress Traumático.
Angela Maia
Objectivos
Programa
Definição de Trauma
Sintomas de PSPT
Preditores iniciais de PSPT
Avaliação de PSPT
Objectivos e estratégias de intervenção em PSPT
Risco , risco, risco, risco, risco, risco, risco, risco, risco, risco
Acontecimentos
TRAUMA
DSM -V
Critério A: exposição a morte ou ameaça de morte , ferimentos graves ou violência
sexual, numa ( ou mais ) das seguintes formas:
1. A exposição direta .
2. Testemunhar o evento a ocorrer a outros.
3. Saber que o evento traumático ocorreu a um membro próximo da família
ou amigo próximo. Em casos de morte ou ameaça de morte a um familiar ou amigo
próximo, o evento deve ter sido violento ou acidental.
4. Experiência repetida ou extrema a exposição aos detalhes aversivos do
evento (s), (por exemplo, socorristas q coletam partes de corpos ou cadáveres; policias
repetidamente expostos a detalhes de abuso infantil) .
Trauma
ameaça de morte ou ferimento grave, ou violência
sexual, no sujeito ou outra pessoa
69% amostra mais velha (21% acontecimentos no ano anterior), (Norris, 1992); amostra de
estudantes universitários (Kubany et al., 2000) e amostra nacional de mulheres (Resnick et al.,
1987).
Carlson & col (2011): high rates of reporting of at least one nonordinary event (high-magnitude stressor) in
◦ samples of university students (72.4% positive for event occurrence),
◦ young adults (82% positive),
◦ adults (87% positive),
◦ homeless veterans (98% positive).
Sexual abuse of children also is no longer seen as rare (Pereda, Guilera, Forns, & Gomez-Benito, 2009) but is explicitly
included in the DSM–IV (American Psychiatric Association, 1994) as a potential trauma.
Trauma
Critério A, exposição a situações traumáticas, pop.
psiquiátricas
WHO World Mental Health Survey (21 países, relatos retrospectivos de adultos).
5–11% maltrato físico
1–2% contacto sexual abusivo
4–8% exposição a violência doméstica (Kessler et al. 2010).
variação nas percentagens devem-se parcialmente às diferenças entre rapazes e raparigas, crianças e adolescents e à
diversidade de definições e métodos.
Exp adversas até 16 anos-
Geral Comunidade Utentes psiquiátricos Idosos Reclusos (n=30) Estudantes Universitários Jovens da CPCJ
EP Funchal
Divórcio 49 3 4 4 38
- 0
(17.1) (3.3) (13.3) (8.2) (48.1)
Violência 99 4 10 16 41
28 (31.1) -
interparental (34.6) (10.5) (33.3) (32.7) (51.9)
5 8 5 36
Negligência 64 (20.2) 0
10 (11.5) (14.7) (21.1) (16.7) (45.6)
Violência 11 4 21 3 30
Física
81 (25.5) 12 (13.6)
(32.4) (10.5) (70) (6.1) (38)
Violência 21 5 19 20 65
Psicológica
65 (82.3)
34 (37.4) (61.8) (13.2) (63.3) (40.8) (82.3)
9 4 19 4 11
Abuso Sexual 0
47 (14.6) (9.9) (11.8) (63.3) (8.2) (13.9)
9 16 17 34
Rejeição 93 (30.1) 15 (18.8) 2 (5.4)
(26.5) (53.3) (34.7) (43)
Exposição à adversidade na família. EP Ponta Delgada
(n=42)
Nº itens n % n % n % n % n %
0 38 90.5 19 45.2 33 78.6 25 59.5 35 83.3
Vs
na sequência de um
acontecimento isolado
potencialmente
traumático,
e a recuperação como um
retorno gradual aos níveis
basais.
recuperação
a trajetória com uma perturbação significativa, mas de relativa
curta duração (isto é, de vários meses a vários anos), no normal
funcionamento, causada pelo acontecimento potencialmente
traumático, e a seguir um retorno gradual aos níveis basais pré-
trauma ou normativos.
resiliência
um resultado psicológico relativamente positivo
apesar da exposição a experiências de risco grave
(Rutter, 2006).
resiliência
Na sequência de um acontecimento potencialmente traumático isolado
é uma trajetória estável de funcionamento saudável antes e depois do
acontecimento (ou seja, resiliência de impacto mínimo).
Dados dos
modelos de
crescimento
latente
O que é impacto psicológico?
Consequências
experienciadas
pelo indivíduo na sequência
de um acontecimento
Correspondem a mudanças na forma como percepciona a si, aos outros e/ou ao mundo
Experiência de perda
◦ De saúde
◦ De capacidades
◦ Da perceção de invulnerabilidade
◦ Da perceção de um mundo seguro, justo, previsível
A exposição traumática
Dá origem a reações ► Dá origem a alterações
fisiológicas de stress na percepção de si
próprio e do mundo
▪ Alterações na
◦Cascata de alterações identidade e no
biológicas que estão sistema de
relacionadas com crenças
perturbação mental
Sintomas psicopatologia
ÂNGELA DA COSTA MAIA
A experiência
A Resposta
PERI
PÓS
Impacto imediato
◦Da experiência em si
proteção risco
ÂNGELA DA COSTA MAIA
O sujeito…
Factores PRÉ experiência
História de
de abuso,
Competências negligência
Autoestima e e trauma
autoeficácia psicopatologia
Sentimentos de esperança
e significado para a vida
Fé e espiritualidade
ÂNGELA DA COSTA MAIA
A adversidade…
Factores PERI experiência
A situação
O sujeito
-Imprevisibilidade - Ativação fisiológica
-Incontrolabilidade
-Duração longa -Dissociação
-Gravidade da ameaça
-Perceção de perigo
Respostas pós-traumáticas
◼ Reação Aguda de stress
◼ PTSD
Critério A = a PTSD
Critério B: 9 de 14 sintomas de 5 grupos:
Sintomas intrusivos (4)
Humor negativo (1)
Sintomas dissociativos (2)
Sintomas de evitamento (2)
Sintomas de ativação (5)
ÂNGELA DA COSTA MAIA
Dissociação
Faz parte da reação aguda de stress
PTSD
Pensamentos e sentimentos.
A nossa glória não é nunca cair, mas levantar-nos todas as vezes que caímos! Confúcio
Mesmo nas situações mais graves de desastres a maioria das pessoas (55%) não desenvolve
PTSD.
Os sintomas começam normalmente logo após o desastre
…
Structured Clinical Interview Schedule (SCID; Spitzer, Williams & Gibbon, 1990),
ansiedade
depressão,
abuso de substâncias,
problemas cognitivos,
problemas de saúde,
problemas nas relações interpessoais/familiares
sintomas dissociativos
ÂNGELA DA COSTA MAIA
Contexto clínico
TRAUMA INFORMED CARE
Fallot and Harris (2009): 5 princípios fundamentais para criar e manter contextos TI.
Para lidar com as vulnerabilidades e necessidades dos sobreviventes de trauma e facilitar a sua
participação no tratamento
◦ Assegurar segurança,
◦ Estabelecer confiança,
◦ Maximizar a escolha,
◦ Maximizar colaboração,
◦ Priorizar empoderamento.
princípios importantes em toda a boa prática clínica, centrais no trabalho com vítimas de trauma.
Razões do pedido
Um acontecimento traumático: acidente, assalto, violação, etc.
1 Hobfoll et al, 2007. Five essential elements of immediate and mid-term mass trauma intervention: Empirical evidence. Psychiatry, 70,
283-315.
estratégias
Remission: percentage of PTSD cases at baseline who are non-cases after a minimum of ten months.
42 studies, 81,642 participants included. mean observation period: 40 months.
Long-term remission from PTSD without specific treatment varies widely and is higher in studies with the baseline
within five months following trauma
Terapia para sintomas de PTSD
OBJECTIVO: Redução Sintomática
APA, 2017
A questão da relação…
Relationships and Responsiveness in the Psychological Treatment of Trauma:
The Tragedy of the APA Clinical Practice Guideline
incluem
treino de relaxamento,
inoculação de stress,
respiração,
competências sociais
estratégias distractivas.
Terapia de Exposição
Terapia Cognitiva
Gestão da Ansiedade
Psicoeducação
Terapia Cognitiva
Psicoeducação
Terapia de Exposição
Culpa/vergonha
Terapia Cognitiva
Psicoeducação
Probl de concentração
Gestão da Ansiedade
Terapia Cognitiva
Psicoeducação
importantes para que a vítima perceba que pode fazer algo (ou seja,
ter controlo) para lidar com as suas reacções fisiológicas.
Estudo de Shotter e Pennebaker (1991): Falar faz bem, ouvir faz mal do ponto de
vista fisiológico
Maia, A. (2010). Abordagens neuropsicológicas à vitimação. In C. Machado (Coord.). Vitimologia: Das novas
abordagens teóricas às novas formas de intervenção (pp. 81-102). Braga: Psiquilibrios Edições.
Maia, A. (2011). Avaliação psicológica do dano em processo cível. In M. Matos, R. A. Gonçalves & C. Machado (Eds.)
Psicologia Forense: Contextos, práticas e desafios. Braga: Psiquilibrios.
Maia, A. (2014). Adultos vitimados na infância: das consequências às estratégias de intervenção. In M. Matos (coord.).
Vítimas de crime e violência: Práticas de intervenção (pp. 117-129). Braga: Psiquilíbrios