Apostila de SOQUETAGEM

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Treinamento de

Soquetagem em cabos
de aço

LUIZ
[Escolha a data]
APRESENTAÇÃO EMPRESA:

Diante das novas descobertas dos blocos petrolíferos no Brasil, o pais conquistou visibilidade
internacional e tem atraído investimentos internos e externos expressivos. Desde 2003, o Governo
Federal vem implementando uma política de Conteúdo Local no setor de petróleo e gás natural
com o objetivo de ampliar a participação da indústria nacional no fornecimento de bens e serviços,
em bases competitivas e sustentáveis, a fim de traduzir os investimentos do setor em geração de
emprego e renda para o país. Conteúdo Local significa a parcela de participação da indústria
nacional no fornecimento de bens e serviços para um determinado empreendimento, desta
forma,quando uma plataforma ou refinaria, por exemplo, possui um alto índice de conteúdo local,
significa que os bens e serviços utilizados em sua construção são, em grande parte, de origem
nacional, e não importados. Desde a criação do Programa, ainda em 2003, a participação da
indústria nacional nos investimentos do setor aumentou de 57% em 2003 para 75% no primeiro
semestre de 2009, o que representa um expressivo valor adicional de 14,2 bilhões de dólares de
bens e serviços contratados no mercado nacional, e a geração de 640 mil postos de trabalho
neste período.
Ao passo que a demanda por produtos e serviços no Brasil aumentou, a necessidade por
profissionais extremamente qualificados seguiu o mesmo caminho.
A Highbras tem o prazer de participar deste processo reciclando e qualificando profissionais do
setor. A ampla experiência no mercado aliada a nossa metodologia de ensino contribuirão para o
seu desenvolvimento e crescimento profissional.
Parabéns por escolher um de nossos treinamentos. Temos a certeza que nosso material
personalizado atenderá suas necessidades e expectativas e o qualificará a enfrentar os desafios
do dia a dia com mais segurança e habilidade.
Highbras, qualificando profissionais para os desafios do Brasil.

OBJETIVO:
- Melhorar o desempenho na manutenção, inspeção e operação de guindastes;
- Fornecer conhecimento sobre as normas de aplicação à guindaste, avaliação de cabos de aço,
para que seja determinado a integridade destes componentes.
- Aperfeiçoar o conhecimento de hidráulica voltada para guindastes e conhecimento dos princípios
de funcionamento para uma melhor aplicação de suas atribuições.

Normas e procedimentos de referências:


Norma Petrobras N-1930 – Inspeção em guindastes
API Spec 2 C – Inspection in off-shore crane
Norma ISO 4309 – Cranes and wire rope
API RP 2D - Operação e Manutenção de Guindastes Marítimos

CARGA HORÁRIA: 16horas


CAMPO DE ATUAÇÃO: Equipamentos Offshore e onshore (Plaformas/Navios/ industria)
METODOLOGIA: Aula teórica com apresentação em material audio-visual e prática
VALIDADE: 2 anos

HIGHBRAS DO BRASIL SERVIÇOS TECNICOS E TREINAMENTOS LTDA.


Macaé-RJ Tel: + 55 (22) 7814-3286 / (21) 8876-1260 / (22) 9767-5044
Comercial@highbras.com.br www.highbras.com.br
Equipamentos de proteção individual (EPI)

Equipamentos de proteção Individual – EPI O equipamento de proteção individual


(EPI) é todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a saúde e a integridade
física do trabalhador.
A seleção do EPI deve ser feita por pessoal competente e qualificado,
conhecedor não só dos equipamentos como, também, das condições em que o trabalho é
executado.
É preciso conhecer as características, qualidade técnicas e, principalmente, o
grau de proteção que o equipamento deverá proporcionar.
Na figura abaixo estão representados os EPI’s recomendados para a função de
auxiliares de movimentação de cargas offshore e operadores de guindastes, mesmo
sabendo que a cinta de proteção lombar ainda não seja considerada como EPI, é
recomendada a sua utilização para atenuação de riscos ergonômicos próprios da função.

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CABOS DE AÇO

Além da fadiga, os cabos de aço também podem estar submetidos a outros tipos de solicitações,
tão severos, que seus efeitos devam ser considerados como prioridade em relação a fadiga.

A abrasão anormal pode ocorrer durante o enrolamento do cabo no tambor, quando modo de
acomodação do cabo assim o permite, ou quando da passagem do cabo por uma polia
desalinhada. Já a corrosão, pode ocorrer externamente devido a manutenção deficiente ou
intermitente, que é o caso mais grave, iniciada também pela manutenção deficiente e/ ou pela
deposição de compostos de enxofre presentes em produtos utilizados para limpeza externa do
cabo.

Esta corrosão interna não é percebida externamente por meios visuais.

Por tudo isso, a monitoração das condições físicas dos cabos em serviço, através de métodos
adequados, é fator fundamental para a manutenção de condições operacionais seguras.

Os cabos de aço devem ser inspecionados periodicamente conforme as normas aplicáveis.

Instalação e troca de cabos de aço.

Ao retirar cabos de aço da bobina ou do tambor, deve-se tomar cuidado para que o mesmo não
seja torcido ou distorcido, a fim de se evitar danos quanto a acomodação dos arames e
consequentemente dobras.

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Recomendamos que este trabalho seja feito colocando a bobina com auxilio de um eixo sobre
dois cavaletes e que este trabalho seja efetuado próximo ao tambor do guindaste. Nisto, um
homem deve permanecer junto a bobina a fim de frená-la para que o cabo de aço permaneça sob
tensão.

Antes de instalar o cabo, deve-se observar se as ranhuras no tambor (quando houver) são
apropriadas ao seu diâmetro. Também se deve tomar cuidado para que o cabo não seja arrastado
no chão, pois, a poeira poderá unir-se ao produto de lubrificação, ocasionando desgaste maior em
sua vida útil. (Graxa de lubrificação recomendada: GCA-2)

Posição da bobina na trocar cabos de aço em guindastes.

Sabemos que, uma vez que o cabo entra por cima do tambor, ele deve sair por cima da bobina.

Tambor

Bobina

Entretanto, deve-se ter atenção para posição da bobina, pois, uma vez que ela esteja abaixo da
lança, se formos projetá-la para frente (ponta da lança), percebemos que o cabo na verdade
estará saindo por baixo da bobina (foto abaixo).

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Nota: Nessa condição o cabo irá criar
blocos de tensões, que causará o
enrolamento desordenado e redução da
vida útil do mesmo.

- Os cabos de lança em alguns casos serão posicionados atrás do guindaste. Contudo, deve
atentar para a forma correta de saída e entrada do cabo da bobina para o tambor.

Nota: Nos casos de guindaste que possuem sistema de desarme automático para os sistemas de
carga e lança (em especial os guindastes hidráulicos com sistemas eletroeletrônicos). Os
desarmes deverão ser by-passados ou desativados, a fim de possibilitar o enrolamento e
desenrolamento do tambor. Tão logo o cabo esteja instalado os referidos desarmes deverão ser
colocados em operação, e caso necessário, regulados.

Manutenção em cabos de aço

A única manutenção prevista para cabos de aço é a lubrificação.

Quando a lubrificação de um cabo de aço não é em periodicidade adequada o mesmo tende a


apresentar corrosão externa que consecutivamente irá se propagar para o interior do cabo.

O cabo de aço de ser escovado, utilizando-se querosene como solvente, e em seguida lubrificado.
Desta forma todo produto de corrosão será removido e o cabo estará protegido das intempéries
climáticas.

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Nota: Nunca utilizar óleo diesel como solvente para limpeza em cabos de aço, pois o mesmo
possui alto teor de enxofre podendo ocasionar corrosão interna no cabo.

Enxofre: S

Água: H2O

A combinação dessas duas substâncias produz um agente nocivo que é o: H2SO4 (ácido
sulfúrico).

Construção dos cabos de aço

Definições

Para os efeitos da Norma N-2161, aplicam-se as seguintes definições.

arame
perna
Cabo
alma

vale: Espaço entre as pernas externas individuais. Arames partidos no vale podem indicar a falta
de afastamento entre as pernas.

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torção Lang: Designação utilizada para cabos em que o sentido da torção da camada externa
dos arames nas pernas é igual ao do torcimento das pernas no cabo.

Lang à direita

Lang à esquerda

torção regular: Designação utilizada para cabos em que o torcimento dos arames da camada
externa da perna tem sentido oposto ao torcimento das pernas no cabo.

Regular à direita

Regular à esquerda

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passo do cabo: Comprimento correspondente a uma volta completa de uma perna ao redor da
alma.

Fabricação:

Processo de construção de cabos de aço

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Relação pernas x arames

6 x 19 19 x 7

Onde o primeiro numero se refere a quantidade de pernas e o segundo numero se refere a


quantidade de arames em cada perna. Sendo assim:

6 x 19 => São 6 pernas com 19 arames cada

19 x 7 => São 19 pernas com 7 arames cada

Resistência dos arames

Denominação Faixa de
tensão
kgf/mm2
E.E.I.P.S – extra extra improved plow steel Acima de 220
E.I.P.S – extra improved plow steel 200 a 220
I.P.S – improved plow steel 180 a 200
P.S. – plow steel 160 a 180

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Tipos de distribuição dos fios nas pernas

Existem vários tipos de distribuição de fios nas camadas de cada perna do cabo. Os principais
tipos de distribuição que vamos estudar são:

· normal; Seale; Filler e Warrington.

Distribuição normal

Os fios dos arames e das pernas são de um só diâmetro.

Na composição "Seale" existem pelo menos duas camadas


adjacentes com o mesmo número de arames. Todos os
arames de uma mesma camada possuem alta resistência ao
desgaste.

A composição "Filler" possui arames principais e arames


finos, que seIVem de enchimento para a boa acomodação
dos outros arames. Os arames de enchimento não estão
sujeitos às especificações que os arames principais devem
satisfazer. Os cabos de aço fabricados com essa composição
possuem boa resistência ao desgaste, boa resistência à
fadiga e alta resistência ao amassamento.

"Warrington" é a composição onde existe pelo menos


uma camada constituída de arames de dois diâmetros
diferentes e alternados. Os cabos de aço fabricados com
essa composição possuem boa resistência ao desgaste e
boa resistência à fadiga.

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Por outro lado, ainda existem outros tipos de composições que são formadas pela
aglutinação de duas das acima citadas, como por exemplo, a composição "Filler-
Seale", "Seale-Filler", "Warrington-Seale". Que atribui as características de ambas
as composições.

Tipos de alma nos cabos convencionais

A principal função da alma dos cabos de aço é fornecer apoio para as pernas. Elas tornam
possível que o cabo mantenha o formato redondo e que as pernas fiquem posicionadas no lugar
correto durante a operação. A escolha da alma do cabo terá efeito na performance do cabo de aço
em operação. As almas mais comuns são as chamadas almas de fibra. Existem dois tipos de
almas de fibra:
- Alma de fibras sintéticas (polipropileno).
- Alma de fibras naturais (sisal).
Lubrificada de modo conveniente durante o processo de fabricação, a alma de fibra fornece ao
cabo a lubrificação adequada contra o desgaste produzido pelo atrito interno e proteção contra o
ataque dos agentes corrosivos.

Alma de fibra

É o tipo mais utilizado para cargas não muito pesadas. As fibras podem
ser naturais ou artificiais (AF).

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Alma de aço

A alma de aço pode ser formada por uma perna de cabo (AA) ou por um cabo

de aço independente (AACI), sendo que este último oferece maior flexibilidade

somada à alta resistência à tração.

AACI AA

Cabos convencionais x não rotativos

Nos cabos não rotativos as pernas internas são pré-formadas com torção em sentido contrário ao
das pernas externas.

A tendência é equilibrarem-se as forças de rotação interna e externa, anulando-se os seus efeitos


(rotação do cabo).

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Critérios de descarte

Todas as inspeções devem considerar esses fatores individuais,


reconhecendo os critérios específicos. Entretanto, a deterioração é
muitas vezes provocada por um conjunto de fatores que causam um
efeito cumulativo que deve ser reconhecido por pessoa qualificada e
que se refletirá sobre a decisão de descartar o cabo ou permitir que
ele continue sendo usado. Em todos os casos, o inspetor deve
investigar se a deterioração foi causada por um defeito no
equipamento; se for o caso, convém que ele recomende medidas
específicas para retificar o defeito antes da fixação de um cabo novo.

Como podemos estudar as possíveis causas da ruptura de um cabo de aço?

Quando rompido, o arame registra algumas características, através das quais, podemos concluir
as possíveis causas que geraram seu rompimento.

Abaixo, apresentamos as características mais notadas em campo:

Natureza e número de arames partidos

O projeto geral de um guindaste não permite que a vida útil de um cabo fique indefinida. A norma
N-2161 estabelece os parâmetros para determinar a aprovação ou reprovação de um cabo, em
função de sua construção.

Ocorrência de arames partidos nessa área


é normal

Sob condições
ideais e normais
os arames devem
partir em
primeiro lugar na
coroas dos
cordões
A presença de arames partidos nesta área é critica e
o cabo deve ser substituído se houver mais de um
num passo

Ruptura típica no vale – avaria O flexionamento de acabo pode muitas


critica vezes expor arames partidos encobertos
nos vales, entre as pernas.

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Arames partidos nos terminais

Arames partidos nos terminais do cabo ou junto a eles, mesmo em pequena quantidade, indicam
níveis elevados de tensão nessa posição e podem ser causados pela fixação incorreta do
acessório. Deve-se investigar a causa dessa deterioração e, onde possível, o terminal deve ser
refeito, encurtando-se o cabo se houver um comprimento suficiente para o seu uso.

Observar quanto a presença de


arames partidos nessa região.

Concentração localizada de arames partidos

Quando os arames partidos estão muito próximos uns dos outros, constituindo um agrupamento
localizado de tais rupturas, o cabo deve ser descartado. Se o agrupamento de tais rupturas
ocorrer em um comprimento menor que 6d ou concentrar-se em uma determinada perna, convém
que o cabo seja descartado, mesmo que o número de arames partidos seja inferior ao valor
máximo indicado nas tabelas A-1 e 2 da norma NBR ISO 4309.

Tabela 01 – Quantidade mínima de arames rompidos visíveis em cabos de uma camada de


pernas ou cabos fechados paralelamente trabalhando em polias de aço, indicando o descarte do
mandatório cabo.

Número Quantidade Quantidade de arames rompidos visíveis


da total de
categoria arames que Trecho de cabos que trabalham em polias de aço e/ou Trecho de cabos enrolados
do cabo suportam enrolados em uma única camada no tambor em várias camadas no
cargas em tambor
(RNC) todas as (Arames rompidos distribuídos randonicamente)
pernas
externas do Classe M1 a M4 ou classe desconhecida Todas as classes
cabo.(n)
Torção regular Torção lang Torção regular e Torção
lang

Em um Em um Em um Em um Em um Em um
comprimento comprimento comprimento comprimento comprimento comprimento
de 6d de 30d de 6d de 30d de 6d de 30d

01 n≤ 50 2 4 1 2 4 8

02 51≤ n≤75 3 6 2 3 6 12

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03 76≤ n≤100 4 8 2 4 8 16

04 101≤ n≤120 5 10 2 5 10 20

05 121≤ n≤140 6 11 3 6 12 22

06 141≤ n≤160 6 13 3 6 12 26

07 161≤ n≤180 7 14 4 7 14 28

08 181≤ n≤200 8 16 4 8 16 32

09 201≤ n≤220 9 18 4 9 18 36

10 221≤ n≤240 10 19 5 10 20 38

11 241≤ n≤260 10 21 5 10 20 42

12 261≤ n≤280 11 22 6 11 22 44

13 281≤ n≤300 12 24 6 12 24 48

n > 300 0,04n 0,08n 0,02n 0,04n 0,08n 0,16n

Nota 1: Cabos com pernas externas com construção Seale (S), onde a quantidade de arames em cada
pernas é 19 ou menos (por exemplo 6 x 19S). A categoria RCN do cabo deve ser considerada na tabela
duas linhas acima do que normalmente seria.

Nota 2: Os valores acima para trecho de cabos enrolados em varias camadas no tambor podem também
ser aplicados em outros trecho de cabo trabalhando em polias feitas exclusivamente de materiais
poliméricos ou que tenham revestimento de material polimérico, em combinação com uma só camada de
cabo enrolada no tambor.

a – Para finalidade desta norma arames Filler (preenchimento) não são considerados arames que
suportam cargas e não são incluídos no valor do n.

b – Um arame rompidos terá duas pontas (contado como um único arame)

c – Os valores se aplicam para a deterioração que ocorre nas zonas de cruzamento e interferência entre
camadas devido aos efeitos do ângulo (e não aqueles trechos de cabo que apenas trabalham nas polias e
não são enrolados no tambor)

d – A quantidade de arames rompidos listados pode ser aplicado em dobro para cabos operando em
mecanismo cuja a classificação é conhecida como sendo M5 a M8. (Ver ISO 4308-1)

e– d = diâmetro nominal do cabo.

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Tabela 02 – Quantidade mínima de arames rompidos visíveis em cabos resistente à rotação
trabalhando em polias de aço, indicando o descarte do mandatório cabo.

Número da Quantidade total Quantidade de arames rompidos visíveis


categoria do de arames que
cabo suportam cargas Trecho de cabos que trabalham Trecho de cabos enrolados em
em todas as em polias de aço e/ou enrolados várias camadas no tambor
(RNC) pernas externas do em uma única camada no tambor
cabo.(n)

Em um Em um Em um Em um
comprimento de comprimento de comprimento de 6d comprimento de
6d 30d 30d

21 4 pernas n≤100 2 4 2 4

3 ou 4 pernas 2 4 4 8
n≥100

Pelo menos 11
pernas externas

23-1 76≤ n≤100 2 4 4 8

23-2 101≤ n≤120 2 4 5 10

23-3 121≤ n≤140 2 4 6 11

24 141≤ n≤160 3 6 6 13

25 161≤ n≤180 4 7 7 14

26 181≤ n≤200 4 8 8 16

27 201≤ n≤220 4 9 9 18

28 221≤ n≤240 5 10 10 19

29 241≤ n≤260 5 10 10 21

30 261≤ n≤280 6 11 11 22

31 281≤ n≤300 6 12 12 24

n > 300 6 12 12 24

Nota 1: Cabos com pernas externas com construção Seale (S), onde a quantidade de arames em cada
pernas é 19 ou menos (por exemplo 18x 19 Seale AA). Estão localizados na tabela duas linhas acima da
linha da qual a construção estaria normalmente colocada, com base no número de arames da camada
externa das pernas.

Nota 2: Os valores acima para trecho de cabos enrolados em varias camadas no tambor podem também
ser aplicados em outros trecho de cabo trabalhando em polias feitas exclusivamente de materiais

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poliméricos ou que tenham revestimento de material polimérico, em combinação com uma só camada de
cabo enrolada no tambor.

a – Para finalidade desta norma arames Filler (preenchimento) não são considerados arames que
suportam cargas e não são incluídos no valor do n.

b – Um arame rompidos terá duas pontas (contado como um único arame)

c – Os valores se aplicam para a deterioração que ocorre nas zonas de cruzamento e interferência entre
camadas devido aos efeitos do ângulo (e não aqueles trechos de cabo que apenas trabalham nas polias
e não são enrolados no tambor)

d – “d” = diâmetro nominal do cabo.

Notas:

1) Arames distribuídos nas pernas do cabo.

2) Os valores acima correspondem a cerca de 8 % de redução da seção reta metálica dos cabos
(arames distribuídos) e 3 % para os arames grupados. Estes valores não são válidos para os
cabos não rotativos.

3) Os valores acima estão baseados nas normas ISO-4309 e API RP 2l.

Taxa de aumento de arames partidos

Em aplicações onde a causa predominante da deterioração

do cabo é a fadiga, os arames começam a romper-se após

um certo tempo de uso, mas o número de arames partidos

aumentará progressivamente a intervalos cada vez menores.

Nesses casos, recomenda-se uma inspeção cuidadosa e o

registro do aumento de arames partidos para se estabelecer

a taxa de aumento das rupturas. Essa regra pode ser

aplicada na definição da data prevista para o descarte do cabo.

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Arames rompidos
devido à fadiga

Ruptura de pernas

No caso da ruptura total de uma perna, o cabo deve ser descartado.

Redução do diâmetro do cabo devida à deterioração da alma

A redução do diâmetro do cabo devida à deterioração


da alma pode ser causada por:

1) desgaste interno e mossa;

2) desgaste interno causado pelo atrito entre as pernas


individuais e os arames no cabo, especialmente
quando ele está sujeito a dobramento;

3) deterioração da alma de fibra; d) ruptura da alma de


aço;

4) ruptura das camadas internas em uma construção


composta de diversas pernas.

Se esses fatores causarem a redução do diâmetro do cabo (a média entre duas medições de
diâmetro perpendiculares entre si) em 3% do diâmetro nominal do cabo para cabos resistentes à
rotação, ou 10% para outros cabos, os cabos deverão ser descartados mesmo se não houver
arames partidos visíveis.

NOTA - Os cabos novos podem apresentar um diâmetro real maior que o diâmetro nominal, de
modo que o desgaste admissível assim seja maior. Uma pequena deterioração da alma pode não
ser percebida através da inspeção normal, especialmente se as tensões no cabo estiverem bem
balanceadas em todas as pernas individuais. Contudo, a condição pode reduzir significativamente
a resistência do cabo, de modo que qualquer suspeita de tal deterioração interna seja verificada
pelos procedimentos de inspeção interna. Se tal deterioração for confirmada, o cabo de aço
deverá ser descartado. Deve-se atentar para forma correta de medir o diâmetro dos cabos de aço:

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CERTO

Desgaste externo

A abrasão dos arames externos das pernas externas no cabo é

causada pela fricção, sob pressão, com as ranhuras nas polias e

tambores. A condição é particularmente evidente em cabos móveis

nos pontos de contato com a polia, quando a velocidade da carga

está sendo aumentada ou reduzida, manifestando-se sob a forma

de superfícies achatadas nos arames externos. O desgaste é causado

pela falta de lubrificação ou pela lubrificação incorreta, assim como pela

presença de poeira e resíduos. O desgaste reduz a resistência dos cabos

através da redução da área metálica.

Quando o diâmetro real do cabo tiver sido reduzido em 10% ou mais

do diâmetro nominal do cabo, devido ao desgaste externo, o cabo deve

ser descartado mesmo se não houver arames partidos visíveis.

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Corrosão externa e interna

A corrosão ocorre especialmente em atmosferas marinhas e poluídas industrialmente, diminuindo


a resistência à ruptura através da redução da área metálica do cabo e acelerando a fadiga,
causando a superfície irregular da qual a trinca se origina. Uma corrosão grave pode reduzir a
elasticidade do cabo.

Corrosão externa Corrosão interna

a) Corrosão externa - A corrosão dos arames externos pode ser detectada visualmente.

b) Corrosão interna - Essa condição é mais difícil de detectar que a corrosão externa que
freqüentemente a acompanha.

Variação no diâmetro do cabo. Nos pontos em que o cabo dobra nas polias, geralmente ocorre a
redução do diâmetro. Contudo, em cabos estáticos, às vezes ocorre um aumento no diâmetro
devido ao acúmulo de ferrugem sob a camada externa das pernas;

Caso seja confirmada uma corrosão interna grave, o cabo deve ser descartado imediatamente.

Nota: Outro método atualmente usado para avaliar a integridade dos cabos de aço é a inspeção
eletromagnética, utilizado-se a norma N-2566 como referencia.

Inspeção eletromagnética – Ensaio não destrutivo (END) realizado em cabos de aço com a
finalidade de avaliação da integridade interna, sendo normalmente capaz de detectar com
precisão, no próprio local de instalação, a existência de arames rompidos e reduções da área
metálica resistente.

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Porém, devido ao lay-out de instalação do cabo da lança, o ensaio realizado no próprio local de
instalação deixa de alcançar uma extensão significativa e, por isso, o cabo deve ser retirado e
submetido a procedimento de inspeção adequado em terra.

1) Deformação

A destorção visível do cabo da sua torção normal é chamada de “deformação” e pode causar uma
mudança da estrutura original que resultará na distribuição desigual de tensão no cabo.

A distinção entre as seguintes deformações básicas do cabo é feita com base em sua aparência:

Na deformação tipo “saca-rolha” o eixo do cabo assume a forma helicoidal. Apesar de não implicar
em perda de resistência do cabo, esta deformação, se severa, pode transmitir uma oscilação
durante a movimentação do cabo. Após um longo tempo de serviço, este defeito pode implicar em
um aumento de desgaste e ruptura de arames. Quando o valor de x representado na FIGURA é
medido no ponto mais desfavorável for superior a 1/3 do diâmetro nominal do cabo esta região
deve ser monitorada para avaliação de aumento de desgaste e ruptura de arames. Esta
deformação deve ser medida sem carga.

Figura – Deformação tipo saca rolha

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2) Destorção tipo “gaiola de passarinho”

Essa condição se manifesta em cabos com um núcleo (ou alma) de aço quando ocorre um
deslocamento da camada externa das pernas, ou quando a camada externa se torna mais longa
que a camada interna das pernas. Tal condição pode ocorrer em função de um alívio repentino de
tensão. Uma destorção tipo “gaiola de passarinho” é motivo para o descarte imediato.

Figura - gaiola de passarinho

3) Alma saltada ou protuberância de alma


Essa característica é freqüentemente associada à deformação tipo “gaiola de passarinho”,
quando o desequilíbrio do cabo é indicado na extrusão da alma. A extrusão da alma é motivo para
o descarte imediato.

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4) Arame deslocado

Nessa condição, certos arames ou grupos de arames se projetam para cima, no lado oposto do
cabo com relação à ranhura da polia, sob a forma de olhais - essa característica geralmente é
causada pelo carregamento abrupto. Uma deformação severa é motivo para o descarte do cabo

5) Aumento localizado do diâmetro do cabo

Um aumento localizado do diâmetro do cabo pode ocorrer,


podendo afetar uma seção relativamente longa do cabo. A
condição geralmente está associada a uma destorção da alma
(em certos ambientes, uma alma de fibra pode sofrer inchação
devido ao efeito da umidade) e conseqüentemente gerando um
desequilíbrio nas pernas externas, que ficam orientadas
incorretamente. Uma condição severa é motivo para o descarte do
cabo.

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6) Redução localizada do diâmetro do cabo

A redução localizada do diâmetro do cabo está freqüentemente associada à ruptura da alma. As


áreas junto à extremidade devem ser examinadas com cuidado quanto

a tais deformações. Uma condição severa é motivo para o descarte.

7) Achatamentos

Os achatamentos ocorrem em decorrência de danos mecânicos; no caso de achatamentos


graves, o cabo deve ser descartado.

8) Nós ou olhais apertados

Um nó ou olhal apertado é uma deformação causada por um olhal no cabo que foi apertado sem
permitir a rotação em torno do seu eixo. Ocorre o desequilíbrio do comprimento do passo,
causando o desgaste excessivo, e em casos severos o cabo será destorcido de tal forma que
apenas uma pequena parte de sua resistência será mantida.

Um nó ou olhal apertado é motivo para o descarte imediato.

figura - Nós ou olhais apertados

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9) Dobras

Dobras são deformações angulares do cabo causadas por fatores externos.

Essa condição é motivo para o descarte imediato.

10) Danos causados pelo calor ou arco elétrico

Os cabos de aço que foram expostos a efeitos térmicos excepcionais, reconhecidos externamente
pelas cores produzidas, devem ser descartados.

Desempenho operacional de cabos de aço

O registro preciso de informações pela inspeção ou manutenção pode ser usado para prever o
desempenho de um determinado tipo de cabo em um guindaste. Tais informações são úteis no
controle dos procedimentos de manutenção e no controle do estoque de cabos de reposição.

ACESSÓRIOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA


DEFINIÇÕES

Olhal de Cabo de Aço

Extremidade de laço de cabo de aço formada com uma volta do próprio cabo em forma de alça.

Olhal Trançado Flamengo

Olhal cujo trançado é feito abrindo-se a ponta do cabo em 2 metades, separando-se as pernas, 3
a 3, e curvando-se uma metade para formar um olhal, entrelaçando-se a outra metade, em
seguida, no espaço vazio da primeira, fixado com presilha.

Olhal Dobrado

Extremidade onde o cabo como um todo é dobrado para formar uma alça, sendo sua extremidade
fixada ao corpo do cabo mediante uma presilha de alumínio.

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Olhal Trançado Manualmente (ou com Nós)

Olhal cujo trançado é feito formando-se um laço e fazendo-se com que as pernas da extremidade
morta entrem por dentro das pernas da extremidade viva, pelo menos, 5 vezes, formando-se os
nós.

Sapatilho

Acessório de cabo de aço, em forma de gota, com seção em meia cana, utilizado para proteção
do olhal do cabo de aço (ver norma ABNT NBR 13544).

Coroa do Sapatilho

Parte curva do sapatilho.

Soquete

Terminal de cabo de aço utilizado para fixação, sem necessidade da confecção de olhais.

Soquete Aberto

Soquete que consiste em copo, garfo e pino.

Soquete aberto

Soquete Fechado

Soquete que consiste em copo e alça.

Soquete fechado

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Soquete de Cunha

Soquete em que o cabo é fixado através de um dispositivo em forma de cunha.

Inspeção de Lingas e Acessórios

Deve-se substituir o cabo em serviço quando:

a) o total de arames partidos visíveis em qualquer comprimento de 6 vezes o diâmetro do cabo


exceder 5 % do número de arames do cabo;

b) houver 5 arames partidos em uma mesma perna em qualquer comprimento de 6 vezes o


diâmetro do cabo (não aplicável a cabos de classificação 6 x 7);

c) houver mais de 1 arame rompido no interior do cabo, em qualquer comprimento de 6 vezes o


diâmetro do cabo.

O cabo de aço da linga deve ser inspecionado conforme os critérios estabelecidos na norma
ABNT NBR 13543. A linga deve ser substituída quando a quantidade de arames partidos na união
do cabo de aço com o soquete, presilhas ou outros acessórios estiver acima do estabelecido na
tabela abaixo (segundo norma N-2170)

TABELA 1 - CRITÉRIOS PARA SUBSTITUIÇÃO DA LINGA EM FUNÇÃO DA

QUANTIDADE DE ARAMES PARTIDOS

Classificação dos cabos de aço (ver nota 1) 6 x 19 6 x 37

Quantidade máxima de arames partidos, permitida 1 2

Notas:

1) De acordo com a norma ABNT NBR 13541.

2) No caso de lingas com trançado manual ou trançado com nós, deve ser feita inspeção visual no
trançado, de forma a verificar se o número de nós não é inferior a 5.

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LINGAS COM OLHAIS

Inspeção do Olhal

As lingas devem ser rejeitadas se ocorrer 1 ou mais dos seguintes defeitos:

a) deformação permanente da coroa do olhal;

b) quantidade de fios partidos acima dos limites estabelecidos na TABELA 1;

c) corrosão e desgaste na coroa do olhal com valor superior a 10 % do diâmetro nominal.

Nota: Caso o olhal tenha sapatilho, devem ser rejeitados se forem detectados 1 ou mais dos
seguintes defeitos:

a) sapatilho mordendo o cabo;

b) abertura do sapatilho menor que o diâmetro do cabo;

c) desgaste em algum ponto da coroa do sapatilho, superior a 10 %;

d) sapatilho com trincas.

Devem ser verificadas se as condições de utilização das lingas estão de acordo com as restrições
indicadas para os tipos de olhais empregados, conforme norma ABNT NBR 11900:

a) tipo 1: sem restrições;

b) tipo 2: alta temperatura, água salgada ou contato com superfícies abrasivas;

c) tipo 3: em situações em que o laço sofra cargas cíclicas ou rotações;

d) tipo 4: em operações com cargas suspensas que envolvam riscos humanos ou ocorrências
como as indicadas para o tipo 2.

Inspeção da Base do Olhal

a) em olhal com trançado flamengo ou dobrado com presilha, verificar a existência de fios
rompidos junto à presilha, rejeitando a linga caso esta quantidade esteja fora dos limites
estabelecidos na TABELA 1; inspecionar quanto à existência de trincas, realizando, se necessário,
o ensaio de líquido penetrante, segundo o procedimento descrito na norma PETROBRAS N-1596,
diante a identificação de trincas a linga deve ser rejeitada;

b) em olhal com trançado manual, verificar a existência de fios rompidos junto ao trançado,
rejeitando a linga caso esta quantidade esteja fora dos limites estabelecidos na TABELA 1 ou o
número de nós no trançado seja menor do que 5;

c) em olhal com grampos verificar a existência e a quantidade de fios partidos junto aos grampos,
dando especial atenção ao grampo mais afastado, rejeitando a linga ou, quando possível,
reposicionar os grampos a 2 m de sua posição original, caso este número esteja fora dos limites

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estabelecidos na TABELA 1; o laço deve ser refeito se forem encontradas 1 ou mais das
seguintes não-conformidades:

- quantidade de grampos, comprimento da perna morta e torque em desacordo com o


estabelecido na norma N-2170;

- posicionamento dos grampos (ver FIGURA 3);

- deslizamento relativo entre os grampos e o cabo de aço.

Nota: Deve ser verificado o aperto dos grampos, conforme o estabelecido na norma N-2170.

Figura 3

LINGAS COM SOQUETES

Soquete Aberto ou Fechado

A linga deve ser rejeitada, caso o número de fios partidos junto ao soquete ultrapassar os valores
fixados na TABELA 1. Rejeitar a linga, quando ocorrerem trincas ou desgastes no corpo (soquete
fechado) ou no pino (soquete aberto) que reduzam em 10 % a sua dimensão original (ver
FIGURA 4).

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Figura 4
Nota: Diante da condenação da linga pela identificação
de trincas em soquetes ou presilhas, a substituição
destes itens no conjunto reprovado, deve ser
considerada como um processo de fabricação de um
conjunto novo, seguindo os requisitos normativos
cabíveis.

Soquete de Cunha

A linga deve ser rejeitada ou, quando possível, o soquete deve ser reposicionado para uma
posição localizada a 2 m da original, caso o número de fios partidos junto ao soquete ultrapassar
os valores fixados na TABELA 1. Trocar o soquete ou rejeitar a linga, quando ocorrerem trincas,
desgaste no pino acima de 10 % de seu diâmetro original ou se a cunha estiver soltando do
soquete. Atentar para a montagem correta, ilustrada na FIGURA 5.

Figura 5

Formas erradas
Formas corretas de montagem

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Um outro aspecto que deve ser avaliado durante a inspeção é o posicionamento do cabo no
soquete, durante a confecção do laço (ver figura 6), devendo-se lembrar :

Uma vez montado errado o estaria sofrendo tensões não previstas podendo acarretar
sobrecarregamento em um determinado grupo de arames e posteriormente a ruptura dos
mesmos, até que ocorresse a ruptura do próprio cabo.

Figura 6

Certo Errado
Ancoragem do cabo da lança invertida.

SOQUETAGEM EM CABOS DE AÇO

Referência

Padrão Normativo

 NBR ISO / FDIS 17558 – Steel wire rope - Socketing procedures - Molten metal and Resin
Socketing

 ISO 3804 – Cabos de aço

Processo de soquetagem
O processo de soquetagem de cabos de aço consiste na fabricação de uma “vassoura”, como é
chamada, com arames das pernas do cabo de aço, introdução desta vassoura no cone interno do
soquete e posterior fixação através de resina de fixação.

Preparação dos amarrilhos


Com o intuito de prevenir o afrouxamento da estrutura do cabo, o mesmo é amarrado com arame
fino (aproximadamente 1 mm de diâmetro), em duas posições, uma próxima à extremidade do
cabo e outra a uma distância de, no mínimo 90% do cone do soquete, a partir da primeira
amarração. O comprimento de cada amarrilho deverá ser, no mínimo, duas vezes o diâmetro do
cabo.

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2xd

Preparar os amarrilhos conforme instruções deste procedimento apresentadas no diagrama


abaixo para retirada de amostra para teste:
Local do corte
O local do corte deve estar situado 3 metros da extremidade do cabo. Deverão ser cortadas duas
amostras de 5 metros de comprimento, que deverão ser presas em pranchas de madeira ou em
cantoneiras de aço, para serem enviadas para teste.
Amarrilho do cabo
Tomar cuidado especial e observar as instruções do fabricante quando o cabo precisar ser
cortado. Isto só deverá ser feito por uma pessoa competente, seguindo procedimentos aprovados.
Para cabos com diâmetro maior que 30mm, deve ser utilizado amarrilho para se manter o
equilíbrio da tensão interna no cabo durante o corte, Isto é particularmente importante quando se
corta cabos de aço resistentes à rotação e evita alteração das pernas e da alma do cabo. Deve-se
tomar cuidado com a confecção do amarrilho para evitar alterações na torção do cabo.

Antes de cortar qualquer cabo, ele deverá ser fixado por meio de arame de aço. A fixação deve
ser feita utilizando um arame galvanizado macio. O diâmetro do arame a ser utilizado dependerá
do diâmetro do cabo de aço. Para diâmetros inferiores a 60 mm utilizar arames de até 1 mm de
espessura. Para cabos maiores de 60 mm utilizar arames de 2 mm de espessura. O diagrama
abaixo ilustra o arranjo de fixação tanto para cabos de aço de qualquer construção de pernas.

Corte do cabo
Deve-se prever o corte do cabo nas extremidades com comprimento adequado para o teste de
carga.

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Remoção dos amarrilhos
Os Após o corte do cabo, deve-se remover o amarrilho da extremidade, para preparação da
“vassoura”.

Reparação da vassoura
As pernas do cabo e os arames deverão ser completamente desentrelaçados, e os arames
individuais das pernas separados, para formar a “vassoura”, até o início do amarrilho
remanescente.

No caso de alma de aço, os arames devem ser distorcidos tal qual para as outras pernas.

No caso de alma de fibra, a mesma deve ser removida próximo ao amarrilho.

Limpeza

A “vassoura” e o cone do soquete, antes da montagem, deverão ser submetidos a um processo


de limpeza com solvente, gasolina ou thinner para remoção de graxa ou oleosidade. A definição
de qual produto utilizar será conseqüência de análise das condições iniciais de cada cabo.

Durante a limpeza, a “vassoura” deverá ser posicionada para baixo.

Montagem

A “vassoura” será introduzida no cone do soquete de modo que as extremidades do arame fiquem
até 10 mm para fora do colar do soquete.

O cabo deve ser posicionado de forma que ocorra o alinhamento entre os eixos longitudinais do
soquete e do cabo.

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Durante a soquetagem, é importante assegurar que o cabo seja mantido reto e sem carga
conforme entrar no soquete. Para assegurar isto, a extremidade do cabo deve ficar suspensa
livremente com uma linha reta de pelo menos 30*D antes de entrar na curvatura com raio de
curvatura mínima de 50*D.
Caso o cabo seja preso por 4 grampos a uma barra reta longa de 15*D, o raio de curvatura poderá
ser reduzido para 30*D.

No caso de utilização de soquetes maiores para cabos menores, deve-se prever a confecção de
buchas de acordo com os diâmetros a testar, as quais serão posicionadas no cone do soquete.

Vedação
Após a montagem e a verificação do alinhamento do cabo, a base do cone do soquete será
vedada com argila de fundição, pó de gesso ou massa de vidraceiro para evitar o vazamento do
metal líquido durante o vazamento.

Aplicação da resina e Remoção da vedação


A aplicação da resina deverá ser feita em conformidade com o fabricante Wire Lock, seguindo-se
as seguintes condições:
a) A quantidade de resina deverá obedecer ao gráfico abaixo:

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b) A quantidade usada deverá ser sempre o conteúdo completo do recipiente, não
devendo utilizar medidas parcial, devido a possibilidade da mistura não ficar
homogênea;
c) Após misturar os conteúdos da resina (Wire Lock), mexer por dois minutos
ininterruptos para que a mistura esteja homogênea, em seguida preencher o copo do
soquete;

Após a retirada da vedação e completa solidificação da resina, à parte do cabo que foi
parcialmente desengraxada, no início do cone do soquete, deverá ser pintada ou relubrificada.

Verificação

A qualidade da soquetagem poderá ser verificada por uma das seguintes formas:

Verificando se a resina cobriu completamente o espaço anular entre o cabo e a boca do soquete
e, se o soquete está preenchido adequadamente pelo material de soquetagem;

Aplicar a carga de prova de 40% da carga de ruptura mínima efetiva do cabo de aço, e após, o
cabo não poderá mover-se para fora da boca do soquete por mais que 2% do comprimento do
cone do soquete.

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Registro
– Certificado de Soquetagem.

IMAGENS

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