NBR 11900-5 - Terminal para Cabo de Aço - Soquete
NBR 11900-5 - Terminal para Cabo de Aço - Soquete
NBR 11900-5 - Terminal para Cabo de Aço - Soquete
BRASILEIRA 11900-5
Primeira edição
23.11.2015
Válida a partir de
23.12.2015
Número de referência
ABNT NBR 11900-5:2015
12 páginas
© ABNT 2015
Nota: Este procedimento é cópia não controlada quando impresso. É válido o documento disponível na Intranet Corporativa. Somente para uso interno
ABNT NBR 11900-5:2015
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Construção..........................................................................................................................2
4.1 Tipos de soquetes...............................................................................................................2
4.2 Materiais...............................................................................................................................3
4.3 Tratamento térmico.............................................................................................................3
4.4 Dimensões...........................................................................................................................3
5 Ensaio de tipo......................................................................................................................5
5.1 Ensaio de tração..................................................................................................................6
5.1.1 Ensaio de deformação........................................................................................................6
5.1.2 Ensaio de resistência estática...........................................................................................7
5.2 Ensaio de fadiga..................................................................................................................7
6 Ensaio de fabricação..........................................................................................................8
6.1 Ensaio de carga de prova...................................................................................................8
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Figuras
Figura 1 – Soquete aberto...................................................................................................................2
Figura 2 – Soquete fechado................................................................................................................3
Figura 3 – Marcas de punção nos soquetes aberto e fechado........................................................6
Figura 4 – Exemplo de regiões sujeitas a esforços elevados..........................................................7
Tabelas
Tabela 1 – Soquete aberto – Carga de ruptura mínima e dimensões..............................................4
Tabela 2 – Soquete fechado – Carga de ruptura mínima e dimensões...........................................5
Tabela A.1 – Níveis de severidade aceitáveis – Inspeção partículas magnéticas........................10
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR 11900-5 foi elaborada no Comissão de Estudo Especial de Cabos de Aço e Acessórios
(ABNT/CEE-113). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 05.02.2015
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a 05.04.2015. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 07.10.2015
a 10.11.2015.
Esta Norma cancela e substitui as ABNT NBR 7161:1991 e ABNT NBR 7164:1991.
A ABNT NBR 11900, sob o título geral “Terminal para cabos de aço”, tem previsão de conter as
seguintes partes:
—— Parte 1: Sapatilho;
—— Parte 5: Soquete.
Scope
This part of ABNT NBR 11900 specifies minimum requirements for socket for general-purpose steel
wire ropes to be used with ABNT NBR ISO 2408 in rope diameters from 6 mm to 60 mm.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 11900-5:2015
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR 11900 especifica os requisitos mínimos dos soquetes abertos e fechados,
para cabos de aço de uso geral. Os soquetes são projetados para serem utilizados em cabos de aço
de 6 mm a 60 mm, conforme ABNT NBR ISO 2408.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR ISO 2408, Cabos de aço para uso geral – Requisitos mínimos
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ISO 3189-2, Sockets for wire ropes for general purposes – Part 2: Special requirements for sockets
produced by forging or machined from the solid
ISO 3189-3, Sockets for wire ropes for general purposes – Part 3: Special requirements for sockets
produced by casting
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
alça
região do soquete fechado, destinada à fixação de acessórios de carga em geral
3.2
copo
região do soquete, de formato de tronco de cone, no interior do qual é realizada a soquetagem
do cabo de aço
3.3
olhais
região do soquete aberto, onde é introduzido o pino para seu fechamento, destinada à fixação
de acessórios de carga em geral
3.4
soquetagem
operação de fixação do cabo de aço no soquete
3.5
soquete
terminal de cabo de aço, utilizado para fixação, sem necessidade da confecção de olhais
3.6
soquete aberto
soquete que consiste em copo, olhais e pino
3.7
soquete fechado
soquete que consiste em copo e alça
3.8
corpo
região que consiste em copo e olhais (soquete aberto) ou em um soquete como um todo
(soquete fechado)
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3.9
tamanho nominal
TN
diâmetro nominal do cabo de aço ao qual o soquete se destina
4 Construção
4.1 Tipos de soquetes
O ângulo do copo dos soquetes deve estar entre 12° e 18° (ângulo α da Figura 1).
W
∅D
α
Li
Lc
∅X
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α
Li
Lc
∅X
Figura 2 – Soquete fechado
4.2 Materiais
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Os soquetes devem ser forjados em conformidade com a ISO 3189-2 ou fundidos em conformidade
com a ISO 3189-3. Por ocasião da compra, o usuário pode especificar o método de fabricação.
Os soquetes fornecidos devem ser idênticos, dentro das tolerâncias normais de fabricação,
aos soquetes aprovados no ensaio de tipo.
Se for solicitado pelo comprador, o fornecedor deve fornecer evidências de que o projeto do soquete
foi aprovado no ensaio de tipo conforme esta parte da ABNT NBR 11900.
4.4 Dimensões
Abertura
Carga de ruptura mínima Diâmetro Comprimento Comprimento
entre
MBF do furo do copo Diâmetro interno
Faixa de diâmetro olhais
kN X Lc do pino a Li
Grupo nominal do cabo W
D
Grau de Grau de d
Grau A
resistência resistência Mínimo Mínimo Máximo Mínimo Mínimo
A B
40 80 6 7 8 28 60 c 13 15 18
80 120 8 (5/16”) 10 11 40 60 c 18 18 25
A
130 200 11 13 14 52 65 23 23 33
200 257 14 16 17 64 80 29 29 40
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Largura Comprimento
Carga de ruptura mínima Diâmetro Comprimento
interna interno do
MBF do furo do copo
Faixa de diâmetro do arco arco
kN X Lc
Grupo nominal do cabo W Li
Grau de d
Grau de
resistência Mínimo Mínimo Máximo Mínimo Mínimo
resistência B
A
40 80 6 7 8 28 60 b 13 25
80 120 8 (5/16”) 10 11 40 60 b 18 36
A
130 200 11 13 14 52 65 23 47
200 250 14 16 17 64 80 29 58
B
790 900 27 30 31,5 120 150 54 108
5 Ensaio de tipo
Com o objetivo de aprovar o projeto, material, tratamento térmico e método de fabricação,
cada tamanho do soquete na condição acabada deve ser submetido a ensaio de tipo para
demonstrar que os soquetes possuem as propriedades mecânicas especificadas nesta parte
da ABNT NBR 11900.
Os ensaios especificados em 5.1 devem ser executados em duas amostras de cada tamanho
do soquete para cada projeto, material, tratamento térmico e método de fabricação.
As amostras devem ser ensaiadas para cada tamanho nominal do soquete. Os ensaios podem ser
realizados, utilizando-se, de um lado, uma aparelhagem dotada de um eixo cônico para sustentar
o soquete pelo copo, e do outro, um dispositivo para sustentar a alça (soquete fechado) ou o pino
(soquete aberto). Para o ensaio no soquete fechado, o dispositivo deve ter um diâmetro não maior que
75 % da largura interna da alça. Para o ensaio no soquete aberto, o dispositivo deve constar de um
olhal, com espessura não maior que 75 % da abertura entre olhais.
As amostras devem ser ensaiadas e cada uma deve ser capaz de suportar a carga de prova de 40 %
da carga de ruptura mínima (MBF), conforme Tabelas 1 e 2. A dimensão real medida entre as marcas
de punção nos olhais (soquete aberto) ou na alça (soquete fechado) e nos copos dos soquetes
(ver Figura 3) não pode sofrer alteração de mais do que 1 % da dimensão inicial após a carga de prova
ter sido aplicada e removida.
c
c
a b a b
No soquete aberto, após a remoção da carga de prova, o pino, quando liberado, deve girar livremente.
Depois da realização do ensaio de deformação, o soquete deve ser submetido à inspeção visual,
prestando-se especial atenção às superfícies usinadas e às regiões sujeitas a esforços elevados
(ver Figura 4).
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Tensão máxima
Tensão mínima
Y
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100,00 300,00
Este ensaio pode ser efetuado nos mesmos soquetes que foram submetidos ao ensaio de deformação.
As amostras devem ser ensaiadas, sendo que cada uma deve ter uma resistência à ruptura pelo
menos equivalente à carga de ruptura mínima (MBF), conforme Tabelas 1 e 2.
O soquete deve ser capaz de suportar a carga de ruptura mínima sem fratura ou distorção a ponto
de tornar-se incapaz de suportar a carga.
A força pode ser aplicada rapidamente no soquete até atingir 80 % da carga de ruptura mínima (MBF),
conforme Tabelas 1 e 2. Após 80 % da MBF ter sido aplicada, a força deve ser aumentada a uma taxa
de não mais que 0,5 % da MBF por segundo até atingir 100 % da MBS, mantendo-se neste patamar
durante pelo menos 30 s, sendo removida logo após.
Duas amostras devem ser ensaiadas e cada uma delas deve ser capaz de suportar pelo menos
20 000 ciclos da faixa de carga sem romper.
Os soquetes, abertos e fechados, devem ser divididos conforme tamanho nominal em três grupos
(A, B e C), conforme Tabelas 1 e 2. Um tamanho nominal deve ser selecionado como representativo
do grupo para cada tipo de soquete, projeto, material e método de fabricação. A aprovação do tamanho
nominal escolhido no ensaio de fadiga qualifica os outros tamanhos do respectivo grupo, desde que
as dimensões dos soquetes remanescentes do grupo estejam conforme uma relação matemática
constante com o soquete aprovado.
A carga máxima aplicada durante cada ciclo deve ser equivalente a 30 % da carga de ruptura mínima
indicada nas Tabelas 1 e 2. A carga mínima em cada ciclo deve ser positiva e menor ou igual a 3 kN.
A frequência da aplicação de carga não pode ser maior que 25 Hz.
6 Ensaio de fabricação
6.1 Ensaio de carga de prova
O ensaio deve ser efetuado conforme 5.1.
Para o ensaio de carga de prova, deve ser aplicada uma força pelo menos igual a 40 % da carga
de ruptura mínima (MBF), conforme Tabelas 1 e 2.
Quando são utilizados processos de acabamento que envolvem risco de fragilização do soquete,
por exemplo, limpeza com ácido ou deposição eletrolítica, a carga de prova deve ser aplicada
na condição acabada.
Após remoção da carga, não pode haver defeito visível e as dimensões devem estar dentro
das tolerâncias especificadas nos desenhos de fabricação do soquete. A dimensão real medida
entre as marcas de punção nos olhais (soquete aberto) ou na alça (soquete fechado) e nos copos
dos soquetes (ver Figura 3) não pode sofrer alteração de mais do que 1 % da dimensão inicial após
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7 Designação
Para fins de referência e pedido, os soquetes de acordo com esta parte da ABNT NBR 11900
podem ser designados pelo seguinte sistema. Os seguintes elementos devem ser usados na ordem
estabelecida:
a) soquete aberto, ABNT NBR 11900-5, para cabo de aço DN 23-26, grau A, MBF 520 kN;
b) soquete fechado, ABNT NBR 11900-5, para cabo de aço DN 11-13, grau A, MBF 130 kN
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8 Marcação
Os soquetes devem ser marcados em seu copo com pelo menos as seguintes informações:
Os pinos dos soquetes de diâmetro maior ou igual a 13 mm devem ser marcados com o grau e o
símbolo do fabricante, de forma legível e indelével, de maneira que não prejudiquem as propriedades
mecânicas do pino.
Pinos menores que 13 mm de diâmetro devem ser marcados com pelo menos o grau.
informações:
Anexo A
(normativo)
No ensaio de partículas magnéticas, toda superfície externa e interna deve ser examinada e não
podem ser aceitas indicações lineares, como trincas e trinca a quente (hot tears) (ver ISO 3189-3).
Indicações lineares podem, entretanto, ser esmerilhadas e adoçadas até uma profundidade máxima
de 5 % da espessura local, desde que a dimensão final não fique abaixo da mínima especificada.
A não ser que acordado de maneira diferente entre comprador e fabricante, os níveis de severidade
aceitáveis, de acordo com a ISO 4986, devem ser conforme a Tabela A.1.
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Pequenos defeitos superficiais, ocorridos durante a fabricação, podem ser reparados por esme-
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Bibliografia
[1] ISO 3189-1, Sockets for wire ropes for general purposes – Part 1: General characteristics
and conditions of acceptance
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