Proposta Do Curso
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Proposta do Curso
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interseccionalidade, outsider within, feminismo negro e imagens de controle” ( Patricia
Hill Collins), e por aí seguimos, dedicando cada sessão de aula a uma pensadora negra e
os diálogos possíveis com outras intelectuais. A proposta do curso não se vincula a
nenhum movimento e não está circunscrita ao feminismo negro, mas habita um lugar de
encruzilhada onde as força dos conceitos intercessores de intelectuais negras dão o tom
das discussões.
Programa:
Aula 1 (12/03 )
Apresentação e discussão do programa do curso. Pactuações sobre o curso.
Aula 2 (19/03) Sessão dedicada à Conceição Evaristo - Nós por Nós - A Escrevivência
como ferramenta de vida e trajetórias acadêmicas.
Textos:
EVARISTO, Conceição. A escrevivência e seus subtextos. In: Duarte, Constância Lima
& Nunes, Isabella Rosaldo (org.). Escrevivência: a escrita de nós – reflexões sobre a obra
de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro, Mina Comunicação e Arte, 2020.
EVARISTO, Conceição. Da grafia-desenho de minha mãe, um dos lugares de
nascimento de minha escrita. In: Duarte, Constância Lima & Nunes, Isabella Rosaldo
(org.). Escrevivência: a escrita de nós – reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo.
Rio de Janeiro, Mina Comunicação e Arte, 2020.
FELISBERTO, Fernanda. Escrevivência como rota de escrita acadêmica. In: Duarte,
Constância Lima & Nunes, Isabella Rosaldo (org.). Escrevivência: a escrita de nós –
reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro, Mina Comunicação e Arte,
2020.
BORGES, Rosane. Escrevivência em Conceição: armazenamento e circulação dos
saberes silenciados. In: Duarte, Constância Lima & Nunes, Isabella Rosaldo (org.).
Escrevivência: a escrita de nós – reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de
Janeiro, Mina Comunicação e Arte, 2020.
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Aula 4 (09/04) – Sessão dedicada à Lélia Gonzalez – Racismo, Sexismo e
Amefricanidade. Lélia por Luiza Barrios.
Textos:
GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: Rios, Flávia & Lima,
Márcia (orgs). Por um feminismo afro-latino-americano. Rio de Janeiro, Zahar, 2020.
GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. In: Rios, Flávia &
Lima, Márcia (orgs). Por um feminismo afro-latino-americano. Rio de Janeiro, Zahar,
2020.
GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano. In: Rios, Flávia & Lima,
Márcia (orgs). Por um feminismo afro-latino-americano. Rio de Janeiro, Zahar, 2020.
BARRIOS, Luiza. “Lembrando Lélia González”. In: WERNECK, Jurema (org.);
MENDONÇA, Evelyn White (org.). O livro da Saúde das mulheres negras. Nossos
Passos vêm de longe. Rio de Janeiro: Pallas, 2000.
Textos Complementares:
CARDOSO, Claúdia Pons. Amefricanizando o feminismo: o pensamento de Lélia
Gonzalez. Revista Estudos Feministas, 22(3):300, Florianópolis, 2014.
PIRES, Thula. Direitos humanos e Améfrica Ladina: por uma crítica amefricana ao
colonialismo jurídico. Lasa Fórum, Pittsburgh, v. 50, n. 3, p. 69-74, 2019. (Dossiê El
pensamiento de Lélia Gonzalez, um legado y um horizonte). Disponível em:
https://bit.ly/2NHDJpT.
BARRETO, Raquel de Andrade. “Enegrecendo o feminismo” ou “Feminizando a
raça”: narrativas de libertação em Angela Davis e Lélia Gonzáles. Rio de Janeiro, PUC-
Rio, Departamento de História, 2005.
VIANA, Elizabeth do Espírito Santo. Relações raciais, gênero e movimentos sociais: o
pensamento de Lélia Gonzalez (1970-1990). 2006. 247f. Dissertação (Mestrado em
História Comparada) – Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, Universidade Federal do
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
2006.
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Textos:
DAVIS, Angela. O legado da escravidão: parâmetros para uma nova condição da mulher.
In: Mulheres, raça e classe. São Paulo, Boitempo, 2016.
DAVIS, Angela. Introdução: reformar ou abolir o sistema prisional. Estarão as prisões
obsoletas? Rio de Janeiro, Difel, 2018.
DAVIS, Angela. O complexo-industrial prisional. Estarão as prisões obsoletas? Rio de
Janeiro, Difel, 2018.
DAVIS, Angela. Alternativas abolicionistas. Estarão as prisões obsoletas? Rio de
Janeiro, Difel, 2018.
DAVIS, Angela. As lutas progressistas contra o insidioso individualismo capitalista. A
liberdade é uma luta constante. São Paulo, Boitempo, 2018.
DAVIS, Angela. Feminismo e abolicionismo: teorias e práticas para o século XXI.
Estarão as prisões obsoletas? Rio de Janeiro, Difel, 2018.
Filme: Libertem Angela Davis.
Aula 6 (23/04) – Sessão dedicada à Audre Lorde e a bell hooks – Raiva e Amor,
Racismo e Afetos e Sessão dedicada à Patricia Hill Collins – Pensamento Feminista
Negro, Imagens de controle, Interseccionalidade e Políticas Emancipatórias.
LORDE, Audre. Os usos da raiva: as mulheres reagem ao racismo. Irmã outsider. Belo
Horizonte, Autêntica Editora, 2009.
LORDE, Audre. Olho no olho: mulheres negras, ódio e raiva. Irmã outsider. Belo
Horizonte, Autêntica Editora, 2009.
hooks, bell. Tudo sobre o amor. São Paulo, Elefante, 2021. (textos a excolher)
hooks,bell. O amor como prática de liberdade. Disponível em:
https://medium.com/enugbarijo/o-amor-como-a-pr%C3%A1tica-da-liberdade-bell-
hooks-bb424f878f8c
hooks, bell. Vivendo de amor. Disponível em: https://www.geledes.org.br/vivendo-de-
amor/
COLLINS, Patricia Hill. A política do pensamento feminista negro.
COLLINS, Patricia Hill. Características distintivas do pensamento feminista negro.
COLLINS, Patricia Hill. Mammies, matriarcas e outras imagens de controle.
COLLINS, Patricia Hill. Aprendendo com a outsider within*: a significação sociológica
do pensamento feminista negro. Revista Sociedade e Estado – Volume 31 Número 1
Janeiro/Abril 2016
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COLLINS, Patricia Hill. Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade
e política emancipatória. Disponível em: https://www.geledes.org.br/wp-
content/uploads/2017/07/01.pdf
Textos Complementares:
BUENO, Winnie. Imagens de controle: um conceito do pensamento de Patrícia Hill
Collins. Porto Alegre: Zouk, 2020.
Textos:
GOMES DE OLIVEIRA, Megg Rayara. Transexistências negras: o lugar de travestis
e mulheres transexuais negras no Brasil e em África até o século XIX. In: GOMES DE
OLIVEIRA, Megg Rayara. Nem ao centro, nem à margem – corpos que escapam as
normas de raça e gênero. Salvador, Editora Devires, 2020.
GOMES DE OLIVEIRA, Megg Rayara. Por que você não me abraça: Reflexões a
respeito da inviabilização de travestis e mulheres transexuais no movimento social de
negras e negros. In: GOMES DE OLIVEIRA, Megg Rayara. Nem ao centro, nem à
margem – corpos que escapam as normas de raça e gênero. Salvador, Editora Devires,
2020.
SILVA, Mariah Rafaela. Biofilia: Um ritual autoetnográfico do desejo. Disponível em:
http://revistadr.com.br/revista/dr-5/
SILVA, Mariah Rafaela. Código da ameaça: trans classe de risco: preta. Disponível em:
https://www.n-1edicoes.org/textos/118
SILVA, Mariah Rafaela. Por uma genealogia da cisgeneridade ( tese de doutorado).
Aula 8 (07/05) - Sessão dedicada à Mara Viveros Visgoya, Ochy Curiel, Yuderkis
Spinosa Miños - Raça, Gênero, Sexualidade e Feminismo Decolonial.
Uma homenagem as produções militantes das mulheres indígenas - Fontel e Katu
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CURIEL, Ochy. GÉNERO, RAZA, SEXUALIDAD DEBATES
CONTEMPORANEOS. Disponível em: https://www.urosario.edu.co/Subsitio/Catedra-
de-Estudios-Afrocolombianos/Documentos/13-Ochy-Curiel---Genero-raza-y-
sexualidad-Debates-.pdf
Entrevista com Ochy Curiel. Ochy Curiel e o feminismo decolonial. Por: Ana Paula
Procópio da Silva, Magali da Silva Almeida e Renata Gonçalves. Disponível em:
https://www.epublicacoes.uerj.br/ojs/index.php/revistaempauta/article/view/52020/3447
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MIÑOSO, Yuderkis Spinosa. Sobre por que é necessário um feminismo decolonial:
diferenciação, dominação coconstitutiva da modernidade ocidental. Disponível:
https://masp.org.br/uploads/temp/temp-Giqs0qaSQ1sxGgwydI1C.pdf
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NASCIMENTO, Beatriz. O conceito de quilombo e a resistência cultural negra. In:
RATTS, Alex. Eu sou Atlântica – sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São
Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006.
NASCIMENTO, Beatriz. Todas [as] distâncias: poemas, aforismos e ensaios de Beatriz
Nascimento. In: Ratts, A & Gomes, B. (org). EDITORA OGUM’S TOQUES NEGROS,
2015. ( Textos a escolher)
Documentário ORÍ.