0% acharam este documento útil (0 voto)
95 visualizações59 páginas

Configurações Rapidas

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1/ 59

Versão 15.2.

16

GUIA DE CONFIGURAÇÃO RÁPIDA

204.0333.05 - 18 de junho de 2020


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida Contatos

Contatos

Suporte Técnico

A Datacom disponibiliza um portal de atendimento - DmSupport, para auxílio aos clientes no uso e configuração de nossos
equipamentos.

O acesso ao DmSupport pode ser feito através do link: https://supportcenter.datacom.com.br

Neste portal estão disponíveis firmwares, descritivos técnicos, guia de configuração, MIBs e manuais para download. Além
disto, permite a abertura de chamados para atendimento com a nossa equipe técnica.

Para contato telefônico: +55 51 3933-3122

Salientamos que o atendimento de nosso suporte por telefone ocorre de segunda a sexta-feira das 08:00 as 17:30.

Importante: Para atendimento de suporte em regime 24x7, favor solicitar cotação ao nosso setor comercial.

Informações Gerais

Para qualquer outra informação adicional, visite https://www.datacom.com.br ou entre em contato:

DATACOM

Rua América, 1000

92990-000 - Eldorado do Sul - RS - Brazil

+55 51 3933-3000

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 2


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida Documentações de Produto

Documentações de Produto
Este documento é parte de um conjunto de documentações preparado para oferecer todas as informações necessárias
sobre os produtos DATACOM.

Plataforma de Software

• Guia de Configuração Rápida - Fornece orientações sobre como configurar as funcionalidades de forma rápida no
equipamento

• Referência de Comandos - Fornece todos os comandos pertinentes ao produto (apenas em inglês)

• Release Notes - Fornece orientações sobre as novas funcionalidades, defeitos conhecidos e compatibilidades entre
Software e Hardware

Plataforma de Hardware

• Descritivo - Fornece as características técnicas do Hardware e Software do produto

• Guia de Instalação - Fornece orientações sobre os procedimentos para instalação do produto

A disponibilidade de alguns documentos pode variar dependendo do tipo de produto.

Acesse https://supportcenter.datacom.com.br para localizar as documentações relacionadas ou entre em contato com o


Suporte Técnico para mais informações.

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 3


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida Introdução ao documento

Introdução ao documento

Sobre este documento

Este documento é uma coleção de orientações que proveem uma explanação rápida e objetiva sobre o uso das funcionali-
dades disponíveis no produto. Também cobre as configurações iniciais que normalmente são necessárias imediatamente
após a instalação do produto.

Esse documento foi elaborado para servir como uma fonte eventual para resolução de questões técnicas, por isso
sua leitura sequencial não é mandatória. Entretanto, se você está configurando o equipamento e não é familiar com o
produto é recomendada a leitura do documento desde o princípio.

É assumido que o indivíduo ou indivíduos que gerenciam qualquer aspecto do produto tenham conhecimentos básicos de
Ethernet, protocolos de rede e redes de comunicações em geral.

Público-Alvo

Este guia é voltado para administradores de rede, técnicos ou equipes qualificadas para instalar, configurar, planejar e
manter este produto.

Convenções

Para facilitar o entendimento ao longo deste manual foram adotadas as seguintes convenções:

Ícones

Ícone Tipo Descrição

Nota As notas explicam melhor algum detalhe apresentado no texto.

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 4


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida Introdução ao documento

Ícone Tipo Descrição

Símbolo da diretiva WEEE (Aplicável para União Europeia e outros países com sistema
de coleta seletiva). Este símbolo no produto ou na embalagem indica que o produto não
pode ser descartado junto com o lixo doméstico. No entanto, é sua responsabilidade
levar os equipamentos a serem descartados a um ponto de coleta designado para
a reciclagem de equipamentos eletroeletrônicos. A coleta separada e a reciclagem
Nota
dos equipamentos no momento do descarte ajudam na conservação dos recursos
naturais e garantem que os equipamentos serão reciclados de forma a proteger a saúde
das pessoas e o meio ambiente. Para obter mais informações sobre onde descartar
equipamentos para reciclagem entre em contato com o revendedor local onde o
produto foi adquirido.

Indica que, caso os procedimentos não sejam corretamente seguidos, existe risco de
Perigo
choque elétrico.

Indica presença de radiação laser. Se as instruções não forem seguidas e se não for
Perigo evitada a exposição direta à pele e olhos, pode causar danos à pele ou danificar a
visão.

Perigo Indica emissão de radiação não ionizante.

Esta formatação indica que o texto aqui contido tem grande importância e há risco de
Advertência
danos.

Indica equipamento ou parte sensível à eletricidade estática. Não deve ser manuseado
Advertência
sem cuidados como pulseira de aterramento ou equivalente.

Um ícone de advertência pede atenção para condições que, se não evitadas, podem causar danos físicos ao
equipamento.

Um ícone de perigo pede atenção para condições que, se não evitadas, podem resultar em risco de morte
ou lesão grave.

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 5


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida Sumário

Sumário
Contatos 2

Documentações de Produto 3

Introdução ao documento 4

1 Iniciando 9
1.1 Instalando e energizando o Equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.2 Conectando via porta Console . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.3 Conectando via porta de gerência out-of-band . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.4 Conectando pela primeira vez no equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

2 Atualização de Firmware 11

3 Gerenciamento da Configuração 13
3.1 Modo Operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.2 Modo de Configuração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.3 Configurações Salvas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.4 Restaurando Configuração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.5 Exportando os Arquivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.6 Restaurando a Configuração de Fábrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.7 Reset de senha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

4 Gerenciamento do Equipamento 17
4.1 Configurando a Gerência Out-Of-Band . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
4.2 Configurando a Gerência In-Band . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4.3 Configurando o Hostname . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4.4 Configurando o relógio e data do sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
4.5 Configurando o SNTP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
4.6 Configurando o Syslog remoto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
4.7 Configurando o SNMP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4.8 Ativando a Licença MPLS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

5 Ferramentas de Conectividade 23
5.1 Ping e Ping6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.2 Traceroute e Traceroute6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.3 SSH Client e Telnet Client . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

6 Autenticação de Usuários 25
6.1 Níveis de acesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
6.2 Configurando Usuários Locais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 6


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida SUMÁRIO

6.3 Configurando o TACACS+ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26


6.4 Configurando o RADIUS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
6.5 Configurando a ordem de autenticação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

7 Interfaces 28
7.1 Configurando as Interfaces Ethernet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
7.2 Configurando o Link-aggregation (Port-Channel Estático) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
7.3 Configurando o Link-agggregation (LACP) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
7.4 Configurando o Port Mirroring . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

8 OAM 31
8.1 Configuração do RDM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
8.1.1 Configurando o RDM como mestre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
8.1.2 Configurando o RDM como escravo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
8.1.3 Comunicação Mestre/Escravo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
8.1.4 Configuração do limite global de pacotes repassados para remotos . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
8.1.5 Configuração de serviços diponibilizados no remoto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
8.1.6 Verificando o RDM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

9 Switching 34
9.1 Configurando o aging time da tabela MAC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
9.2 Configurando VLAN com interfaces tagged . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
9.3 Configurando VLAN com interfaces untagged . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
9.4 Configurando o QinQ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
9.5 Configurando VLAN-translate . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
9.6 Configurando RSTP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
9.7 Configurando EAPS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

10 Roteamento 40
10.1 Configurando Roteamento Estático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
10.2 Configurando Roteamento Entre VLANs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
10.3 Configurando OSPFv2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
10.4 Configurando BGP IPv4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

11 MPLS 45
11.1 Configurando uma L2VPN VPWS Port-Based . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
11.2 Configurando uma L2VPN VPWS VLAN-Based . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
11.3 Configurando uma L2VPN VPLS VLAN-Based . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
11.4 Configurando uma L3VPN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

12 Segurança 55

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 7


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida Sumário

12.1 Configurando Rate Limit . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55


12.2 Configurando Storm Control . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
12.3 Configurando Port Security . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
12.4 Configurando SSH e Telnet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57

Nota Legal 59

Garantia 59

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 8


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 1 Iniciando

1 Iniciando
Este capítulo contém as seguintes seções:

• Instalando e energizando o equipamento

• Conectando via porta console

• Conectando via porta de gerência out-of-band

• Conectando pela primeira vez no equipamento

1.1 Instalando e energizando o Equipamento

Por favor, verificar as instruções detalhadas no Guia de Instalação do equipamento.

1.2 Conectando via porta Console

Conectando via porta console

O acesso a CLI do equipamento pode ser realizado pela porta Console do equipamento. É necessário conectar um cabo
serial e executar um emulador de terminal como, por exemplo, o Hyper Terminal ou outro similar. O programa deve ser
configurado com 9600 8N1.

1.3 Conectando via porta de gerência out-of-band

Conectando via porta Out-of-Band

Outra forma de acessar a CLI do equipamento é através do uso da porta de gerenciamento MGMT. A porta MGMT é uma
porta Ethernet dedicada para o gerenciamento do equipamento e não está habilitada a ser utilizada em protocolos de
switching (L2) ou roteamento (L3).

Para acessar a CLI é necessário conectar um cabo LAN na porta MGMT e configurar um endereço IP na placa de rede do PC
auxiliar. O endereço IP de fábrica do equipamento é o 192.168.0.25/24. É necessário executar uma aplicação SSH no PC
auxiliar para abrir uma sessão com o equipamento.

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 9


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 1 Iniciando

1.4 Conectando pela primeira vez no equipamento

Para acessar o equipamento via CLI é necessário utilizar o usuário de fábrica admin e a senha de fábrica admin.

login as: admin


Password: admin

Por razões de segurança é altamente recomendado modificar a senha padrão do equipamento.

Consulte o capítulo referente à Autenticação de Usuários para verificar como proceder com a alteração das senhas.

Usando a CLI

A maneira mais simples de se utilizar a linha de comando é simplesmente escrevendo o comando e pressionando [Enter].

# comando [Enter]

Se o comando incluir um parâmetro também devem ser inseridas a palavra-chave e seus argumentos. O argumento
especifica como o parâmetro é alterado. Valores incluem números, strings ou endereços, dependendo da palavra-chave.
Depois de inserir o comando deve ser pressionado [Enter].

# comando palavra-chave argumento [Enter]

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 10


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 2 Atualização de Firmware

2 Atualização de Firmware
Os equipamentos da linha DmSwitch possuem duas posições de memória flash para armazenamento de firmware e salva
automaticamente a nova versão de firmware na posição não utilizada.

Entre em contato com o Suporte Técnico DATACOM para verificar as imagens de firmware disponíveis para
download e instalação de acordo com seu produto e seus requisitos.

Para atualização via CLI será necessário utilizar um PC com um servidor TFTP, SCP ou HTTP instalado a fim de encaminhar
o arquivo de firmware para o equipamento.

Para enviar o arquivo de firmware através do TFTP, usar o seguinte comando:

copy tftp 192.168.0.1 firmware-name.im firmware

Caso o arquivo de firmware não esteja na pasta padrão do servidor TFTP, adicione o path no comando.

copy tftp 192.168.0.1 /PATH/firmware-name.im firmware

Para os equipamentos DM4100 em stacking, DM4004 e DM4008 é necessário enviar o firmware para cada unit de acordo
com o modelo da placa/unit.

copy tftp 192.168.0.1 firmware-name.im firmware unit <1-9>


copy tftp 192.168.0.1 firmware-name.im firmware unit range <1-9> <1-9>

No caso do DM4004 e DM4008 que possuem standby MPU, é necessário atualiza-la utilizando o comando abaixo. Neste
caso, o novo firmware já deve ter sido enviado para a MPU ativa. Verifique o FIRMWARE ID antes de executar o comando.

show firmware all


copy firmware <FIRMWARE ID> standby-mpu

O firmware será encaminhado para a posição Startup. É possível verificar o novo firmware copiado através do seguinte
comando:
show firmware all

Para ativar o firmware que está na posição Startup, é necessário reiniciar o equipamento.

reboot
System will be restarted. Continue? <y/N> y

Um reboot automático irá ocorrer após o usuário confirmar a ativação.

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 11


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 2 Atualização de Firmware

Após o equipamento reinicializar, verificar que o novo firmware agora está no estado RS – Running/Startup usando
novamente o comando:
show firmware all

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 12


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 3 Gerenciamento da Configuração

3 Gerenciamento da Configuração
O equipamento pode ser gerenciado através da CLI com o uso da porta console do equipamento ou por sessões TELNET e
SSH.

A CLI suporta os modos de configuração e operacional que proveem comandos de configuração, monitoramento,
hardware e conectividade.

Este capítulo contém as seguintes seções:

• Modo Operacional

• Modo de Configuração

• Configurações Salvas

• Restaurando Configuração

• Exportando os Arquivos

• Restaurando a configuração de fábrica

• Reset de senha

3.1 Modo Operacional

Ao realizar o login no equipamento o usuário automaticamente entrará no modo operacional. Neste modo é possível
verificar as informações do equipamento, executar teste de conectividade da rede e outros. Neste modo, porém, não é
possível realizar modificações na configuração do equipamento.

Para visualizar a lista dos comandos disponíveis neste modo, digite o comando ?

É possível verificar algumas informações do equipamento no modo operacional através dos seguintes comandos:

Comando Descrição

show system Apresenta o modelo do equipamento, número de série, MAC, licenças e outros.

Apresenta o modelo do equipamento, número de série, firmware e versão de


show unit
stacking.

show firmware Apresenta a versão de firmware

show running-config Apresenta a configuração atual do equipamento

show cpu usage Apresenta os valores da CPU em uso do equipamento

show cpu memory Apresenta os valores de memória do equipamento

show uptime Apresenta o tempo de atividade do equipamento

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 13


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 3 Gerenciamento da Configuração

Comando Descrição

show users Apresenta os usuários configurados no equipamento e o nível de acesso.

3.2 Modo de Configuração

Para modificar a configuração é necessário entrar no modo de configuração através do seguinte comando:

configure

Se o usuário desejar sair do modo de configuração, poderá usar o comando abaixo em qualquer nível hierárquico de
configuração ou também apenas digitar [Ctrl]+[Z].

end

Se o usuário desejar retornar para o nível anterior de configuração, é possível usar o comando abaixo.

exit

3.3 Configurações Salvas

Para verificar as posições de memórias disponíveis é necessário executar o seguinte comando:

show flah

É possível selecionar outra posição para ser a startup dentre as 10 possíveis. Para isto, é necessário executar o seguinte
comando:
select startup-config <id>

Enquanto o usuário configura o equipamento, esta configuração é diretamente aplicada na running-config. Porém, se o
equipamento resetar, as modificações serão perdidas. Para salvar a running na memória flash é necessário executar o
seguinte comando:

copy running-config startup-config

3.4 Restaurando Configuração

Se o usuário deseja carregar alguma configuração salva em alguma das 10 posições da memória flash deve usar o seguinte
procedimento:

copy flash-config <id> running-config

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 14


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 3 Gerenciamento da Configuração

3.5 Exportando os Arquivos

O usuário pode exportar uma configuração salva em alguma das posições da memória flash para um servidor SCP ou TFTP.
O comando a seguir encaminhará a configuração salva na posição 10 via protocolo TFTP para o servidor 172.1.1.1.

copy flash-config 10 tftp 172.1.1.1

3.6 Restaurando a Configuração de Fábrica

O procedimento a seguir apagará a configuração e carregará a configuração de fábrica na sua posição.


Configurações de rotas e endereços IP serão perdidas.

Para carregar a configuração de fábrica na configuração candidata o usuário deverá executar o comando:

copy default-config running-config

É possível carregar a configuração de fábrica para outras posições de memória como:

• flash-config <id>

• running-config

• startup-config

3.7 Reset de senha

Os equipamentos Datacom possuem métodos diferentes para reset de senha, abaixo o passo a passo de acordo com cada
modelo de equipamento:

DM2104 / DM2106

• Conecte o switch ao computador via serial;

• Ligue/reinicialize o switch;

• Quando solicitado, pressione CTRL+C;

• Será exibido endereço MAC e número serial. Abra um chamado com o Suporte Técnico com estas estas informações.
Será gerado o password;

• Após receber o password, cole no prompt e pressione [Enter];

• Digite unsetenv CATL e pressione [Enter];

• Digite reset -sysreset -yes e pressione [Enter]. O equipamento irá reinicializar;

• Quando solicitado, utilize usuário e senha admin para fazer login.

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 15


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 3 Gerenciamento da Configuração

DmSwitch3000

• Conecte o switch ao computador via serial;

• Ligue/reinicialize o switch;

• Quando solicitado, pressione CTRL+C;

• A inicialização será interrompida, digite setenv CATL[Enter];

• Salve a configuração, digite saveenv[Enter];

• Para carregar o firmware, digite boot[Enter];

• Quando solicitado, utilize usuário e senha admin para fazer login.

DM4000 / DM4100

• Conecte o switch ao computador via serial;

• Ligue/reinicialize o switch;

• Quando solicitado, pressione CTRL+C;

• Digite printenv[Enter], abra um chamado com o Suporte Técnico com estas estas informações. Será gerado o
password;

• Digite enable[Enter], cole o password e pressione [Enter];

• A inicialização será interrompida, digite setenv CATL[Enter];

• Salve a configuração, digite saveenv[Enter];

• Para carregar o firmware, digite boot[Enter];

• Quando solicitado, utilize usuário e senha admin para fazer login.

Após realizar login no equipamento é possível carregar uma configuração salva no equipamento ou carregar a startup-
config na running-config e alterar a senha do usuário local. Após alterar a senha é necessário salvar a running-config
na startup-config.

• show flash

• show flash-config <ID>

• copy startup-config running-config

copy flash config <FLASH-ID> running-config


configure
username <USER> password 0 <NEW PASSWORD>
copy running-config startup-config
end

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 16


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 4 Gerenciamento do Equipamento

4 Gerenciamento do Equipamento
Este capítulo irá guiar o usuário em como proceder com a configuração de gerenciamento equipamento.

• Configurando a Gerência Out-Of-Band

• Configurando a Gerência In-Band

• Configurando o Hostname

• Configurando o Relógio do Sistema

• Configurando o SNTP

• Configurando o Syslog Remoto

• Configurando o SNMP

• Ativando a Licença MPLS

4.1 Configurando a Gerência Out-Of-Band

É possível configurar a gerência out-of-band para manter o acesso ao equipamento mesmo quando a rede de dados está
desativada. Se o usuário estiver conectado pela interface MGMT, a sessão será desconectada após a confirmação. Para
continuar configurando o equipamento pela interface MGMT, o usuário deve configurar um endereço IP no seu PC dentro
da mesma rede ou conectar pela console.

É possível configurar o gerenciamento do equipamento com endereçamento IPv4 ou IPv6.

A topologia abaixo ilustra um exemplo de como gerenciar o equipamento pela interface MGMT.

Exemplo de Gerenciamento Out-of-Band

O procedimento abaixo mostra como configurar a interface MGMT com o endereço IPv4 172.24.22.1/24 e gateway padrão
172.24.22.254/24.

configure
interface mgmt-eth
ip address 172.24.22.1/24
exit
!
ip default-gateway 172.24.22.254

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 17


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 4 Gerenciamento do Equipamento

4.2 Configurando a Gerência In-Band

É possível configurar a gerência In-band para gerenciar o equipamento através de uma interface também utilizada para
tráfego de dados na rede.

É possível configurar o gerenciamento do equipamento com endereçamento IPv4 ou IPv6.

É possível configurar o gerenciamento do equipamento utilizando endereço IPv4 secundário.

O diagrama abaixo ilustra um exemplo de como gerenciar o equipamento por uma interface In-Band.

Exemplo de Gerenciamento In-Band

O procedimento abaixo demonstra como configurar a VLAN 10 para gerenciamento In-Band através da interface ethernet
1/1 com endereço IPv4 172.24.22.1/24 e gateway padrão 172.24.22.254.

configure
interface vlan 10
name In_Band
ip address 172.24.22.1/24
set-member untagged ethernet 1/1
exit
!
!
interface ethernet 1/1
description In_Band
switchport native vlan 10
exit
!
ip default-gateway 172.24.22.254

4.3 Configurando o Hostname

Para utilizar o nome DATACOM-SWITCH-01 para identificar o equipamento, realizar a configuração como abaixo.

configure
hostname DATACOM-SWITCH-01

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 18


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 4 Gerenciamento do Equipamento

4.4 Configurando o relógio e data do sistema

A configuração abaixo ajusta o relógio do sistema de forma forçada, ou seja, sem nenhuma sincronização. A configuração
do relógio e data é importante para visualização de logs e eventos no equipamento.

Recomenda-se fazer uso de uma sincronização centralizada através do protocolo SNTP.

Para configurar a data para 20 de Janeiro de 2017 e o horário para 10 horas, 5 minutos e 30 segundos, utilizar o
procedimento abaixo.

clock set 10:05:30 20 01 2019

Para alterar o timezone para -3, realizar a configuração abaixo.

configure
clock timezone BRA -3

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação da funcionalidade.

show clock

4.5 Configurando o SNTP

O SNTP (Simple Network Time Protocol) é uma versão simplificada do NTP (Network Time Protocol) que é utilizado para
sincronizar o relógio do sistema com um servidor. Esta configuração é importante para visualização de logs e eventos no
equipamento.

O cenário abaixo será usado para demonstrar a configuração do SNTP.

Exemplo de configuração SNTP

Para configurar o equipamento como cliente SNTP e utilizar um servidor SNTP com endereço IPv4 172.24.22.201 com
timezone -3, seguir o procedimento abaixo.

configure
sntp client
sntp server 172.24.22.201
clock timezone BRA -3

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 19


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 4 Gerenciamento do Equipamento

É possível também configurar a autenticação MD5 com o servidor SNTP. O procedimento a seguir apresentará como
proceder com esta configuração.

configure
sntp client
sntp authenticate
sntp authentication-key 1 md5 SERVER-KEY
sntp server 172.24.22.201 key 1
clock timezone BRA -3

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação da funcionalidade. Caso o usuário esteja no nível de
configuração, é necessário utilizar a palavra-chave do antes do comando.

show sntp

4.6 Configurando o Syslog remoto

De acordo com a RFC5424, o protocolo Syslog é usado para transportar mensagens de notificação de eventos. O syslog
é usado por dispositivos de rede para enviar mensagens de eventos para um servidor externo, geralmente chamado
de Syslog Server. Por exemplo, se uma interface Ethernet for desativada, uma mensagem será enviada para o servidor
externo configurado para alertar esta mudança. Esta configuração é importante para visualização de logs e eventos dos
equipamentos da rede de forma centralizada.

O cenário abaixo será usado para demonstrar a configuração do Servidor de Syslog Remoto.

Exemplo de configuração do Syslog Remoto

Para utilizar um servidor syslog remoto com endereço IPv4 172.22.1.252, realizar a configuração abaixo.

configure
logging host 172.22.1.252

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação da funcionalidade. Caso o usuário esteja no nível de
configuração, é necessário utilizar a palavra-chave do antes do comando.

show log ram


show log flash

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 20


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 4 Gerenciamento do Equipamento

4.7 Configurando o SNMP

O SNMP é um protocolo que ajuda os administradores de rede a gerenciar dispositivos de rede e solucionar problemas de
rede. O sistema de gerenciamento de rede é baseado em dois elementos principais: gerente e agente. O protocolo SNMP
possui três versões:

Versão Descrição

Versão original do SNMP, strings das comunidades enviadas em texto simples


SNMPv1
com segurança fraca.

Versão desenvolvida para corrigir alguns dos problemas da v1. No entanto,


várias versões foram desenvolvidas, nenhuma abordando verdadeiramente os
problemas com v1. A versão v2c é a versão mais usada e melhorou o tratamento
SNMPv2c
de protocolos em relação a versão v1, resultando em operações levemente
aprimoradas. No entanto, a segurança ainda é um problema porque utiliza
strings de comunidade em texto simples.

Versão mais recente do SNMP, suportando segurança e autenticação SHA e MD5


SNMPv3
completas. Deve ser usado, se possível, especialmente em redes não confiáveis.

O cenário abaixo será usado para demonstrar a configuração do SNMP.

Exemplo de configuração SNMP

Para conectar o equipamento a um servidor SNMPv2 com community public com endereço IPv4 172.22.1.152, proceda da
seguinte forma:

configure
ip snmp-server
ip snmp-server community public ro
ip snmp-server user admin rw md5 MD5-KEY des DES-KEY
ip snmp-server host 172.22.1.252 version 2c public

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação da funcionalidade.

show ip snmp
show ip snmp traps

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 21


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 4 Gerenciamento do Equipamento

4.8 Ativando a Licença MPLS

A licença MPLS é necessária para habilitar as configurações de MPLS. Para verificar se a licença está habilitada no seu
equipamento utilize o comando show system. Para obter a licença entre em contato com o Suporte da DATACOM
informando o número de série e o endereço MAC do equipamento. Estas informações podem ser obtidas no comando
show system conforme abaixo:

DmSwitch# show system


Unit 1
Product
Model: DM4001 - ETH24GX L Series
OID: 1.3.6.1.4.1.3709.1.2.83
Factory
Mainboard ID: 1271882
MAC Address: 00:04:DF:16:9F:EE
System Capabilities HW Available License Enabled
Bridge: yes yes
Router: yes yes
MPLS: yes no
User configurable
Name: DM4001
Location:
Contact:

Para habilitar a licença, utilize o comando setf.

DM4001 / DM4100

setf [Enter]
00:04 :DF:00:00:01 0000001 : <KEY MPLS> [Enter]

DM4100 em Stacking / DM4004 / DM4008

setf [Enter]
Unit: <Unit ID>
00:04 :DF:00:00:02 0000002: <KEY MPLS> [Enter]

Standby MPU

telnet standby mpu


setf [Enter]
Unit: 1
00:04:DF:00:00:03 0000003: <KEY MPLS> [Enter]

Após visualizar a mensagem Feature will be enabled after reboot, reinicie o equipamento. Utilize o
comando reboot.

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 22


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 5 Ferramentas de Conectividade

5 Ferramentas de Conectividade
A linha DmSwitch fornece algumas ferramentas para executar a verificação da conectividade de rede.

Este capítulo contém as seguintes seções:

• Ping e Ping6

• Traceroute e Traceroute6

• SSH Client e Telnet Client

5.1 Ping e Ping6

O comando ping é um método comum para verificar a conectividade do equipamento com os demais ou para testar algum
protocolo específico.

Para executar um ping com endereçamento IPv4, seguir o procedimento abaixo:

ping 5.178.41.1
PING 5.178.41.1 (5.178.41.1) 56(84) bytes of data.
64 bytes from 5.178.41.1: icmp_req=1 ttl=61 time=14.9 ms
64 bytes from 5.178.41.1: icmp_req=2 ttl=61 time=23.8 ms
64 bytes from 5.178.41.1: icmp_req=3 ttl=61 time=10.5 ms
64 bytes from 5.178.41.1: icmp_req=4 ttl=61 time=4.05 ms
64 bytes from 5.178.41.1: icmp_req=5 ttl=61 time=8.19 ms
--- 5.178.41.1 ping statistics ---
5 packets transmitted, 5 received, 0% packet loss, time 3998ms
rtt min/avg/max/mdev = 4.057/12.325/23.876/6.769 ms

Para executar um ping com endereçamento IPv6, seguir o procedimento abaixo:

ping6 2400:caca:bebe::2
PING 2400:caca:bebe::2 (2400:caca:bebe::2) 56 data bytes
64 bytes from 2400:caca:bebe::2: icmp_seq=1 time=0.179 ms
64 bytes from 2400:caca:bebe::2: icmp_seq=2 time=0.168 ms
64 bytes from 2400:caca:bebe::2: icmp_seq=3 time=0.149 ms
64 bytes from 2400:caca:bebe::2: icmp_seq=4 time=0.168 ms
64 bytes from 2400:caca:bebe::2: icmp_seq=5 time=0.152 ms
--- 2400:caca:bebe::2 ping statistics ---
5 packets transmitted, 5 received, 0% packet loss, time 3997ms
rtt min/avg/max/mdev = 0.149/0.163/0.179/0.013 ms

5.2 Traceroute e Traceroute6

O comando traceroute é um método para realizar o diagnóstico da rede informando a conectividade salto a salto
(hop-by-hop) por onde o pacote está passando até o destino final.

Para executar um traceroute com endereçamento IPv4, seguir o procedimento abaixo:

traceroute 5.178.41.1
traceroute to 5.178.41.1 (5.178.41.1), 30 hops max, 60 byte packets
1 192.168.48.1 3.963 ms 4.631 ms 3.304 ms
2 192.168.254.22 5.920 ms 6.512 ms 6.385 ms
3 192.168.84.22 2.700 ms 2.388 ms 6.050 ms
4 5.178.41.1 5.390 ms 4.330 ms 14.064 ms

Para executar um traceroute com endereçamento IPv6, seguir o procedimento abaixo:

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 23


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 5 Ferramentas de Conectividade

traceroute6 2400:caca:bebe::2
traceroute to 2400:caca:bebe::2 (2400:caca:bebe::2), 30 hops max, 80 byte packets
1 1998::c0a8:3001 4.388 ms 5.105 ms 5.573 ms
2 2002:c0a8:fe15::22 6.199 ms 5.944 ms 8.071 ms
3 2001::c0a8:5416 5.657 ms 6.923 ms 8.208 ms
4 2400:caca:bebe::2 5.646 ms 25.833 ms 26.327 ms

5.3 SSH Client e Telnet Client

É possível acessar outros equipamentos através dos protocolos SSH e TELNET a partir de um equipamento DmSwitch.

Para acessar um equipamento com endereço IPv4 192.168.1.254 através do SSH, o usuário deve usar o comando abaixo,
especificando o usuário a ser autenticado, neste exemplo, o usuário admin:

ssh admin@192.168.1.254

Para acessar um equipamento com endereço IPv4 192.168.1.254 através do TELNET o usuário deve usar o comando
abaixo:
telnet 192.168.1.254

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 24


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 6 Autenticação de Usuários

6 Autenticação de Usuários
Este capítulo contém as seguintes seções:

• Níveis de acesso

• Configurando Usuários Locais

• Configurando TACACS+

• Configurando o RADIUS

• Configurando a ordem de autenticação

6.1 Níveis de acesso

São suportados três níveis de acesso de gerenciamento para usuários (admin, audit e normal), com os quais é determi-
nado o nível de acesso ao equipamento.

Nível Descrição

Permite exibir e alterar todos os parâmetros do dispositivo. É um acesso


admin
completo de leitura e gravação para todo o dispositivo.

Permite algumas funções de conectividade e status do equipamento. Também


1 (audit)
permite ao usuário visualizar a configuração do equipamento.

Permite algumas funções de conectividade e status do equipamento, porém,


0 (normal)
sem a possibilidade de visualizar a configuração do equipamento.

Por razões de segurança é altamente recomendado modificar a senha padrão do equipamento.

Para alterar a senha padrão do usuário admin, seguir os passos abaixo:

configure
username admin password 0 "new_password"

6.2 Configurando Usuários Locais

Os próximos passos irão demonstrar como configurar um novo usuário chamado “joao” com senha “joao1234” e
privilégios de administrador “admin”.

configure
username joao access-level 15
username joao password 0 joao1234

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 25


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 6 Autenticação de Usuários

Os próximos passos irão demonstrar como deletar o usuário “joao”.

configure
no username joao

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação da funcionalidade.

show users

6.3 Configurando o TACACS+

O TACACS+ (Terminal Access Controller Access-Control System) é um protocolo baseado no modelo AAA que fornece os
serviços de autenticação, autorização e accounting de forma segura com criptografia do pacote inteiro. Esta criptografia
depende de uma chave secreta compartilhada configurada no equipamento.

O cenário abaixo será usado para demonstrar a configuração do TACACS+.

Exemplo do TACACS+

O procedimento a seguir apresentará como realizar a configuração de um cliente TACACS+ com servidor com endereço
IPv4 10.1.100.7 e senha “pass1234”, habilitando autenticação, autorização e accounting.

configure
tacacs-server host 1 address 10.1.100.7
tacacs-server host 1 key pass1234
tacacs-server host 1 authentication
tacacs-server host 1 authorization
tacacs-server host 1 accounting

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação da funcionalidade.

show tacacs-server

6.4 Configurando o RADIUS

O RADIUS (Remote Authentication Dial In User Service) é um protocolo baseado no modelo AAA que fornece os serviços de
autenticação, autorização e contabilidade. A comunicação entre o cliente RADIUS e o servidor RADIUS é segura e uma
palavra-chave exclusiva em ambos os sistemas é necessária.

O cenário abaixo será usado para demonstrar a configuração do RADIUS.

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 26


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 6 Autenticação de Usuários

Exemplo do RADIUS

Para configurar um servidor RADIUS com endereço IPv4 192.168.1.1 e senha “pass1234”, seguir o procedimento abaixo.

configure
radius-server host 1 address 192.168.1.1
radius-server host 1 key pass1234
radius-server host 1 authentication
radius-server host 1 accounting

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação da funcionalidade.

show radius-server

6.5 Configurando a ordem de autenticação

O usuário pode definir a ordem de autenticação entre: local, RADIUS e TACACS+. Quando um usuário tentar efetuar login
no sistema, o DmSwitch tentará autenticá-lo seguindo a ordem definida pelo comando “authentication login”.

Para utilizar a autenticação na base local em caso de falha de comunicação com o servidor RADIUS, utilizar a configuração
abaixo.
configure
authentication login radius local

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 27


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 7 Interfaces

7 Interfaces
Este capítulo apresentará exemplos de como configurar as interfaces disponíveis.

• Configurando as Interfaces Ethernet

• Configurando o Link-aggregation (Port-Channel Estático)

• Configurando o Link-agggregation (LACP)

• Configurando o Port Mirroring

7.1 Configurando as Interfaces Ethernet

Para configurar uma interface Ethernet, o usuário deve entrar no nível de configuração da interface.

configure
interface ethernet 1/1

Para desabilitar administrativamente uma interface ethernet, o usuário deve utilizar o procedimento abaixo.

configure
interface ethernet 1/1
shutdown

Para reativar uma interface ethernet, o usuário deve utilizar o comando no shutdown.

configure
interface ethernet 1/1
no shutdown

É possível configurar várias interfaces ao mesmo tempo através do range de interfaces. O procedimento a seguir exemplifica
como desativar as interfaces ethernet 1/1 até a interface ethernet 1/10.

configure
interface ethernet range 1/1 1/10
shutdown

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação das interfaces Ethernet.

show interfaces link


show interfaces status
show interfaces description
show interfaces switchport
show interfaces counters

7.2 Configurando o Link-aggregation (Port-Channel Estático)

A agregação de link IEEE 802.3ad permite criar uma interface lógica contendo uma ou mais interfaces físicas. A agregação
de vários links ou interfaces físicas cria um único link lógico (LAG) ponto-a-ponto. O LAG possibilita dividir os fluxos entre
as interfaces físicas aumentando efetivamente a largura de banda. Outra vantagem da agregação de links é o aumento da

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 28


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 7 Interfaces

disponibilidade do link de comunicação entre os dois equipamentos, se uma das interfaces físicas falhar, o LAG continuará
a transportar o tráfego através das interfaces remanescentes.

Não é suportada agregação entre interfaces com configuração de speed, duplex ou VLANs diferentes.

O modo padrão de balanceamento de tráfego no link-aggregation pelo DmSwitch é o src-dst-mac.

Os próximos passos irão demonstrar como configurar o link-aggregation de forma estática usando quatro (4) interfaces
Gigabit Ethernet, totalizando uma banda possível de 4Gbps.

configure
interface port-channel 1
set-member ethernet range 1/1 1/4

Posteriormente, pode-se configurar a interface port-channel de forma tagged ou untagged dentro da VLAN desejada.
Abaixo os passos para inserir o port-channel 1 na VLAN 100 na forma tagged.

configure
interface vlan 100
set-member tagged port-channel 1

7.3 Configurando o Link-agggregation (LACP)

O LACP (Link Aggregation Control Protocol) é um protocolo utilizado para garantir a conectividade fim-a-fim de interfaces
agregadas (LAG). Ele detecta e protege a rede contra uma variedade de configurações incorretas, garantindo que os links
sejam agregados apenas em um bundle se eles forem configurados e cabeados de forma consistente. O LACP pode ser
configurado de dois modos:

• Modo Ativo (Active): O dispositivo envia imediatamente mensagens LACP (LACP PDUs) quando a interface é
ativada.

• Modo Passivo (Passive): Coloca uma interface em um estado de negociação passivo, no qual a interface aguarda o
envio das PDUs do remoto para iniciar a negociação e estabelecimento do Link Aggregation.

Se pelo menos um dos lados (endpoints) estiver configurado como ativo, o LAG pode ser formado assumindo uma
negociação bem-sucedida dos outros parâmetros.

Não é suportada agregação entre interfaces com configuração de speed, duplex ou VLANs diferentes.

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 29


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 7 Interfaces

Os próximos passos irão demonstrar como configurar a agregação dinâmica em modo active usando duas (2) interfaces
Gigabit Ethernet, totalizando uma banda de 2Gbps ao link agregado.

configure
lacp mode active
!
interface port-channel 1
lacp
set-member ethernet 1/1
set-member ethernet 1/2

Posteriormente, pode-se configurar a interface port-channel de forma tagged ou untagged dentro da VLAN desejada.
Abaixo os passos para inserir o port-channel 1 na VLAN 100 na forma tagged.

configure
interface vlan 100
set-member tagged port-channel 1

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação da funcionalidade.

show lacp neighbor


show lacp counters
show lacp internal
show lacp sysid

7.4 Configurando o Port Mirroring

O Port Mirroring permite que o Switch efetue a cópia dos pacotes de rede de uma porta para outra em um Switch.
Esta funcionalidade é normalmente utilizada para espelhar o tráfego, permitindo que o administrador acompanhe o
desempenho do Switch e consiga solucionar problemas na rede, colocando um analisador de rede ou analisador de
protocolos na porta que está recebendo os dados espelhados.

Os próximos passos irão demonstrar como configurar o port mirroring para espelhar o tráfego de entrada e saída da
interface ethernet 1/1 para a interface ethernet 1/2.

configure
interface ethernet 1/1
monitor source all
exit
!
monitor
destination 1/2

Os equipamentos DM4004 e DM4008, bem como equipamentos operando em stacking suportam apenas o
monitor por unit. Ou seja, a interface de destino deve estar na mesma unit da interface source.

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação da funcionalidade.

show monitor

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 30


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 8 OAM

8 OAM
Este capítulo exibe um grupo de funcionalidades de Operação, Administração e Manutenção (OAM) de rede que fornecem
indicação de falha de rede, localização de falhas, informações de desempenho e funções de dados e diagnóstico. Ele
contém as seguintes seções:

• Configuração do RDM

8.1 Configuração do RDM

O protocolo RDM (Remote Devices Management) é um protocolo proprietário Datacom. O objetivo desta feature é fornecer
um meio de gerenciar equipamentos remotos da linha DmSwitch. No restante deste capítulo, os equipamentos da linha
DM4000 serão referenciados genericamente por equipamento intermediário, ou simplesmente EI.

A arquitetura da solução RDM possui os seguintes componentes lógicos:

• Dispositivos mestre/escravo: A gerência remota é possível apenas quando um dos dispositivos é mestre e o outro
é escravo. O EI é o dispositivo mestre, o remoto é o dispositivo escravo.

• Comunicação entre EI e remoto: O EI tem uma VLAN exclusiva para gerência de remotos. Dessa VLAN fazem
parte apenas as portas em que haja um remoto conectado; a adição de portas nesta VLAN pode ser feita apenas
dinamicamente, à medida que os remotos são detectados. Esta VLAN de Gerência de Remotos possui um IP da
rede A.B.255.254/16, sendo A e B configuráveis na CLI pelo usuário. Cada equipamento remoto possui um IP desta
mesma rede em uma VLAN (o remoto conectado à porta P da unidade U teria o IP A.B.U.P). Desta forma, existe
um canal de comunicação IP entre o EI e o remoto. Vale lembrar que os endereços da rede A.B.0.0/16 não são
visíveis externamente ao EI, já que VLAN dos remotos tem como membros unicamente portas nas quais há remotos
conectados.

O cenário abaixo ilustra o cenário com RDM mestre/escravo.

Cenário RDM

O gerenciamento remoto é sempre feito pelo IP do mestre, ou seja, o acesso ao remoto da porta U/P é feito pelo IP de
gerência do mestre usando uma porta alternativa que pode ser consultada na CLI do mestre.

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 31


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 8 OAM

O protocolo OAM deve estar habilitado, tanto no remoto quanto no EI, nas portas pelas quais os equipa-
mentos estão conectados.

8.1.1 Configurando o RDM como mestre

Suponha que o usuário deseje habilitar o RDM para atuar como dispositivo mestre. O procedimento a seguir apresentará
como realizar esta configuração:

config
remote-devices enable interface ethernet <unit/port>
remote-devices devices-vlan <vlan id> ip <ip address/mask>

8.1.2 Configurando o RDM como escravo

No padrão de fábrica o RDM está habilitado para atuar como escravo na linha EDD. Nos demais equipamentos DmSwitch é
necessário habilitar manualmente. Se o dispositivo não estiver configurado com o padrão de fábrica, pode ser necessário
habilitar o RDM na interface conectada com o mestre (EI).

Suponha que o usuário queira habilitar o RDM para atuar como dispositivo remoto para ser gerenciado por um equipamento
central na rede. O procedimento a seguir apresentará como realizar esta configuração:

config
remote-devices enable
interface ethernet <unit/port>
oam

Após habilitar as configurações acima o dispositivo será configurado automaticamente, criando a VLAN para gerência e
uma rota estática com destino para o dispositivo mestre.

A partir desse momento o dispositivo escravo pode ser acessado via dispositivo mestre ou através de um dos serviços
configurados no mestre como Telnet ou SSH, por exemplo.

Os comandos disponíveis para a realização do Troubleshooting podem ser verificados no tópico Verificando
o RDM.

8.1.3 Comunicação Mestre/Escravo

Quando o EI e o remoto são conectados, e o remoto está plenamente funcional, é possível a partir do EI acessar diretamente
o equipamento escravo através de Telnet e SSH.

Para se conectar ao remoto da unidade A e porta B segue o exemplo:

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 32


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 8 OAM

telnet remote-device A/B [port][número da porta]


ssh remote-device A/B [user/port][usuário/número da porta] [user/port][usuário/número da porta]

Caso não haja algum remoto funcional em A/B, será retornado erro.

8.1.4 Configuração do limite global de pacotes repassados para remotos

A configuração do limite global de pacotes repassados para remotos tem como objetivo proteger a CPU do EI. O range é
de 10 a 10000 pacotes por segundo. Em casos de atualização de firmware do remoto, pode ser necessário aumentar o
rate-limit para acelerar o processo de download do firmware.

O procedimento a seguir apresentará como realizar esta configuração:

config
remote-devices rate-limit <rate-limit>

8.1.5 Configuração de serviços diponibilizados no remoto

O usuário pode configurar serviços diponibilizados no remoto. Inicialmente foram reservados 20 serviços e a porta
TCP/UDP pode ir de 1 a 1024, pois estas são as portas de serviços conhecidos.

O procedimento a seguir apresentará como realizar esta configuração:

config
remote-devices service <service index> tcp | udp <port>

8.1.6 Verificando o RDM

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar o Troubleshooting.

Para maiores detalhes sobre as saídas dos comandos, consultar o Command Reference.

debug rdm
show remote-devices
show remote-devices interface ethernet all

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 33


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 9 Switching

9 Switching
• Configurando o aging time da tabela MAC

• Configurando VLAN com interfaces tagged

• Configurando VLAN com interfaces untagged

• Configurando o QinQ

• Configurando VLAN-translate

• Configurando RSTP

• Configurando EAPS

Em uma rede da Camada 2, cada segmento de rede possui seu próprio domínio de colisão e todos os segmentos estão no
mesmo domínio de transmissão. Toda transmissão é vista por todos os dispositivos da rede. O padrão 802.1Q permite a
criação de VLANs que são usadas para segmentar um único domínio de broadcast para vários domínios de broadcast.

O padrão 802.1Q suporta frames marcados (tagged) e não marcados (untagged) por um identificador de 1 a 4094. Alguns
benefícios de utilizar VLANs são:

• Separar domínios de broadcast em domínios menores, reduzindo recursos de processamento;

• Agrupar usuário por tráfego interessante;

• Isolar tráfego sensível, proporcionando segurança;

• Trabalhar independentemente da topologia da camada física.

9.1 Configurando o aging time da tabela MAC

Os equipamentos de switching funcionam em camada L2 e realizam o encaminhamento dos frames por meio de endereços
MAC. A tabela de endereços MAC armazena os endereços MACs aprendidos pelo dispositivo, associando-os a uma porta de
interface.

Os endereços MAC são aprendidos dinamicamente ou estaticamente pelo dispositivo. No modo estático, o usuário salva
uma entrada com endereço MAC e porta. Essa entrada persistirá na tabela até que o usuário a remova. No modo dinâmico,
o switch recebe um quadro e salva o endereço MAC de origem e a porta de interface na tabela. Este endereço continuará
salvo enquanto existir tráfego ou aguardará o tempo de aging para limpar essa entrada na tabela.

Os próximos passos irão demonstrar como configurar o aging time para o valor de 600 segundos. O valor padrão do aging
time é 300 segundos.

configure
mac-address-table aging-time 600

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação dos MACs aprendidos pelo equipamento.

show mac-address-table
show mac-address-table aging-time

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 34


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 9 Switching

9.2 Configurando VLAN com interfaces tagged

O modo tagged é utilizado nas interfaces que realizam o encaminhamento e recebimento de tráfego com marcação de
VLAN ID (802.1Q).

Os próximos passos irão demonstrar como configurar a VLAN 200 para encaminhar o tráfego de dados entre as interfaces
Gigabit Ethernet 1/1 e Gigabit Ethernet 1/2 usando modo tagged.

configure
interface vlan 200
set-member tagged ethernet 1/1
set-member tagged ethernet 1/2

É possível também o usuário configurar várias VLANs através de um range e inserir as interfaces desejadas. O procedimento
abaixo exemplifica a configuração de um range de VLANs do ID 1500 até o ID 2000 com a interface ethernet 1/1 em modo
tagged.

configure
interface vlan range 1500 2000
set-member tagged ethernet 1/1

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação das VLANs.

show vlan
show vlan table
show vlan id <VLAN_ID>

9.3 Configurando VLAN com interfaces untagged

O modo untagged é utilizado nas interfaces que realizam o encaminhamento e recebimento de tráfego que não possuem a
marcação de VLAN ID (802.1q). Este modo é utilizado principalmente nas interfaces conectadas a computadores, servidores,
impressoras, etc.

Para tráfego untagged é necessário configurar uma native-vlan nas interfaces e removê-las da VLAN 1.

Os próximos passos irão demonstrar como configurar a VLAN 200 para tráfego entre as interfaces Ethernet 1/1 e Ethernet
1/2 usando modo untagged.

configure
interface vlan 200
set-member untagged ethernet 1/1
set-member untagged ethernet 1/2
!
interface ethernet 1/1
switchport native vlan 200
!
interface ethernet 1/2
switchport native vlan 200

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação das VLANs.

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 35


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 9 Switching

show vlan
show vlan table
show vlan id <VLAN_ID>

9.4 Configurando o QinQ

O QinQ é uma funcionalidade L2 também conhecida por tunneling QinQ, 802.1q tunnel, VLAN Stacking ou double-tag.
Com esta funcionalidade, um provedor de serviços pode atribuir diferentes VLANs de serviço (S-VLANs) a um determinado
tipo de tráfego de clientes diferentes, ou até mesmo uma única VLAN para todos os clientes. Isto permite uma separação
entre o tráfego de cada cliente na rede do provedor de serviços. As VLANs do cliente são então transportadas de forma
transparente dentro da rede do provedor de serviços.

O cenário abaixo será usado para demonstrar a configuração do QinQ.

Exemplo de cenário com QinQ

Os próximos passos irão demonstrar como configurar o QinQ para transportar todas as VLANs do cliente conectado na
interface ethernet 1/6. Ambas as VLANs serão transportadas através da rede da operadora utilizando a VLAN (S-VLAN)
1000.
configure
vlan qinq
interface vlan 1000
set-member tagged ethernet 1/1
set-member untagged ethernet 1/6
!
interface ethernet 1/6
switchport native vlan 1000
switchport qinq external

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação do QinQ.

show qinq

9.5 Configurando VLAN-translate

O VLAN-Translate realiza a substituição de uma determinada VLAN para outra VLAN no sentido de saída (out) ou no sentido
de entrada (in) do tráfego.

Os próximos passos irão demonstrar como configurar o VLAN Translate para traduzir a VLAN 10 para a VLAN 40 na entrada
(in) da interface ethernet 1/1.

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 36


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 9 Switching

configure
vlan qinq
!
interface vlan 40
set-member tagged ethernet 1/2
!
vlan-translate ingress-table replace ethernet 1/1 source-vlan 10 new-vlan 40
!
interface ethernet 1/1
switchport qinq external
switchport vlan-translate ingress

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação da funcionalidade.

show vlan-translate table

9.6 Configurando RSTP

O protocolo RSTP (Rapid Spanning Tree Protocol) definido pela norma IEEE 802.1w é utilizado para fornecer um caminho
único na rede, eliminando loops entre os equipamentos.

O cenário abaixo será usado para demonstrar a configuração do RSTP.

Exemplo de cenário com RSTP

O seguintes parâmetros serão utilizados nas configurações:

• EQUIPMENT - A: VLAN ID 100 a 200 para tráfego com a interface ethernet 1/3 como interface de acesso e prioridade
8192.

• EQUIPMENT - B: VLAN ID 100 a 200 para tráfego com a interface ethernet 1/3 como interface de acesso e prioridade
32768

EQUIPMENT - A

configure
interface vlan range 100 200
set-member tagged ethernet 1/1
set-member tagged ethernet 1/2
set-member tagged ethernet 1/3
!
!
!
vlan-group 1
vlan-group 1 vlan all
!
spanning-tree 1
spanning-tree 1 bpdu-tag untagged
spanning-tree 1 vlan-group 1

EQUIPMENT - B

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 37


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 9 Switching

configure
interface vlan range 100 200
set-member tagged ethernet 1/1
set-member tagged ethernet 1/2
set-member tagged ethernet 1/3
!
!
!
vlan-group 1
vlan-group 1 vlan all
!
spanning-tree 1
spanning-tree 1 bpdu-tag untagged
spanning-tree 1 vlan-group 1

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação da funcionalidade.

show spanning-tree
show spanning-tree configuration
show spanning-tree interface ethernet <interface>

9.7 Configurando EAPS

O protocolo EAPS (Ethernet Automatic Protection Switching) é utilizado para fornecer um caminho único na rede e
eliminando loops entre os equipamentos. Também fornece uma convergência mais rápida em relação ao protocolo RSTP.

O protocolo EAPS funciona adequadamente apenas em topologias em anel.

O cenário abaixo será usado para demonstrar a configuração do EAPS.

Exemplo de cenário com EAPS

Os protocolos xSTP e ERPS deverão ser desabilitados nas interfaces do EAPS.

Os seguintes parâmetros serão utilizados nas configurações:

• EQUIPMENT - A: VLAN 1500 a 1600 para tráfego com a interface ethernet 1/3 como interface de acesso e a VLAN100
para VLAN de controle do EAPS em modo Transit através das interfaces ethernet 1/1 e 1/2.

• EQUIPMENT - B: VLAN 1500 a 1600 para tráfego com a interface ethernet 1/3 como interface de acesso e a VLAN100
para VLAN de controle do EAPS em modo Master através das interfaces ethernet 1/1 e 1/2.

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 38


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 9 Switching

EQUIPMENT - A

configure
interface vlan 100
set-member tagged ethernet 1/1
set-member tagged ethernet 1/2
!
interface vlan range 1500 1600
set-member tagged ethernet 1/1
set-member tagged ethernet 1/2
set-member tagged ethernet 1/3
!
!
vlan-group 0
vlan-group 0 vlan range 1500 1600
!
eaps 0
eaps 0 port primary ethernet 1/1
eaps 0 port secondary ethernet 1/2
eaps 0 control-vlan id 100
eaps 0 protected-vlans vlan-group 0

EQUIPMENT - B

configure
interface vlan 100
set-member tagged ethernet 1/1
set-member tagged ethernet 1/2
!
interface vlan range 1500 1600
set-member tagged ethernet 1/1
set-member tagged ethernet 1/2
set-member tagged ethernet 1/3
!
!
vlan-group 0
vlan-group 0 vlan range 1500 1600
!
eaps 0
eaps 0 mode master
eaps 0 port primary ethernet 1/1
eaps 0 port secondary ethernet 1/2
eaps 0 control-vlan id 100
eaps 0 protected-vlans vlan-group 0

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação da funcionalidade.

show eaps
show eaps detail

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 39


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 10 Roteamento

10 Roteamento
• Configurando Roteamento Estático

• Configurando Roteamento Entre VLANs

• Configurando OSPFv2

• Configurando BGP IPv4

O roteamento é o processo de encaminhar pacotes ao seu destino usando endereços de rede. O roteamento é executado
por dispositivos capazes de trocar informações necessárias para criar tabelas contendo informações de caminho para
chegar a um destino, usando protocolos específicos ou entradas atribuídas manualmente.

Os protocolos de roteamento dinâmico, como o OSPF, reúnem as informações necessárias dos dispositivos vizinhos para
criar sua tabela de roteamento, usada para determinar para onde o tráfego será enviado.

Como alternativas aos métodos dinâmicos, existem rotas estáticas. As rotas estáticas são recomendadas em roteadores
que possuem poucas redes e menos caminhos para o destino.

As informações recebidas através dos protocolos de roteamento são adicionadas em uma tabela chamada RIB (Routing
Information Base) que é a base para o cálculo da definição do melhor caminho. O resultado do cálculo da rota é a FIB
(Forwarding Information Base) que contém as informações que os dispositivos utilizam para rotear o tráfego.

10.1 Configurando Roteamento Estático

O roteamento estático tem por objetivo encaminhar pacotes entre redes distintas com a configuração das rotas de forma
manual pelos administradores de rede. O cenário abaixo será usado para demonstrar a configuração do roteamento
estático.

Exemplo de cenário com roteamento estático

Para que todo o tráfego seja encaminhado através da interface L3 (VLAN 2) com endereço IPv4 10.10.0.1/30, deve ser
configurada uma rota default. Os próximos passos irão mostrar como realizar estas configurações.

configure
ip routing
interface vlan 2
set-member untagged ethernet 1/1
ip address 10.10.0.1/30
!
interface ethernet 1/1
switchport native vlan 2
!
ip default-gateway 10.10.0.2/30

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 40


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 10 Roteamento

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação do roteamento estático.

show ip route
show ip route static
show ip interface
show ip default-gateway

10.2 Configurando Roteamento Entre VLANs

Por padrão, VLANs diferentes não se comunicam, pois estão em domínios de broadcast exclusivos. Para que a comunicação
entre duas VLANs seja realizada, é necessário utilizar um roteador ou uma forma de roteamento no próprio equipamento.
O roteamento entre VLANs permite esta comunicação através da configuração de interfaces L3 associadas às VLANs
desejadas. A rede associada à interface L3 é inserida na tabela de roteamento e pode ser acessada por outras redes.

O cenário abaixo será usado para demonstrar a configuração do roteamento entre VLANs.

Exemplo de cenário com roteamento entre VLANS

Para configurar o roteamento entre a VLAN 100, que possui o endereço 192.168.100.1/24, e a VLAN 200, que possui o
endereço 192.168.200.1/24, seguis os passos abaixo.

configure
ip routing
interface vlan 100
ip address 192.168.100.1/24
set-member untagged ethernet 1/11
!
interface vlan 200
ip address 192.168.200.1/24
set-member untagged ethernet 1/12
!
interface ethernet 1/11
switchport native vlan 100
!
interface ethernet 1/12
switchport native vlan 200

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação do roteamento estático.

show ip route
show ip route static
show ip interface

10.3 Configurando OSPFv2

O OSPFv2 (Open Shortest Path First version 2) é o Internal Gateway Protocol descrito pela RFC 2328 (versão 2) para
roteamento de endereços IPv4. Este protocolo é utilizado dentro de um mesmo AS (Autonomous System), justificando a

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 41


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 10 Roteamento

sua denominação de Internal. É baseado no algoritmo de Dijkstra, que calcula o caminho mais curto para cada destino
com base nos custos de cada link.

O cenário abaixo será usado para demonstrar a configuração do OSPFv2.

Exemplo de cenário com configuração básica de OSPFv2

Para configurar uma sessão OSPF na área 0, com network-type do tipo ponto-a-ponto, seguiar as configurações abaixo.

• EQUIPMENT - A: Interface L3 na VLAN 1000 com endereço IPv4 192.168.10.1/30 e interface loopback com IPv4
10.10.10.10/32 sendo utilizada como router-id no OSPFv2 na área 0.

• EQUIPMENT - B: Interface L3 na VLAN 1000 com endereço IPv4 192.168.10.2/30 e interface loopback com IPv4
20.20.20.20/32 sendo utilizada como router-id no OSPFv2 na área 0.

Recomenda-se usar a interface loopback ao invés das interfaces físicas devido à estabilidade, pois estão
sempre ativas.

EQUIPMENT - A

config
ip routing
interface vlan 1000
ip address 192.168.10.1/30
set-member untagged ethernet 1/1
exit
!
!
interface ethernet 1/1
switchport native vlan 1000
exit
!
!
interface loopback 0
ip address 10.10.10.10/32
exit
!
!
router ospf
router-id 10.10.10.10
network 10.10.10.10/32 area 0
network 192.168.10.0/30 area 0
log-adjacency-changes

EQUIPMENT - B

config
ip routing
interface vlan 1000
ip address 192.168.10.2/30
set-member untagged ethernet 1/1
exit
!
!
interface ethernet 1/1
switchport native vlan 1000
exit

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 42


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 10 Roteamento

!
!
interface loopback 0
ip address 20.20.20.20/32
exit
!
!
router ospf
router-id 20.20.20.20
network 20.20.20.20/32 area 0
network 192.168.10.0/30 area 0
log-adjacency-changes

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação do OSPFv2.

show ip ospf
show ip ospf neighbor
show ip ospf database

10.4 Configurando BGP IPv4

O protocolo BGP (Border Gateway Protocol) é o protocolo usado para a troca de informações de roteamento entre AS
(autonomous-system) na Internet. Ao estabelecer uma vizinhança com um AS diferente, o BGP é chamado conceitualmente
de eBGP (external BGP) enquanto que, quando a vizinhança é estabelecida entre roteadores do mesmo AS, o BGP é
chamado conceitualmente de iBGP (internal BGP).

O cenário abaixo será usado para demonstrar a configuração do protocolo BGP com endereçamento IPv4 em diferentes AS,
ou seja, eBGP.

Exemplo de cenário com configuração básica do protocolo BGP IPv4

Abaixo estão os parâmetros utilizados nas configurações apresentadas a seguir.

• EQUIPMENT - A: Interface L3 na VLAN 2000 com endereço IPv4 192.168.20.1/30 e interface loopback com IPv4
10.10.10.10/32 sendo utilizada como router-id no BGP com AS local 20000 e AS remoto 40000.

• EQUIPMENT - B: Interface L3 na VLAN 2000 com endereço IPv4 192.168.20.2/30 e interface loopback com IPv4
20.20.20.20/32 sendo utilizada como router-id no BGP com AS local 40000 e AS remoto 20000.

Recomenda-se usar o endereço da interface loopback ao invés das interfaces físicas na configuração
da vizinhança iBGP. Já para o eBGP é, necessário utilizar os endereços das interfaces físicas ao invés da
loopback.

EQUIPMENT - A

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 43


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 10 Roteamento

configure
ip routing
interface vlan 2000
ip address 192.168.10.1/30
set-member untagged ethernet 1/1
!
!
interface ethernet 1/1
switchport native vlan 2000
!
!
interface loopback 0
ip address 10.10.10.10/32
!
!
router bgp 20000
bgp graceful-restart
bgp router-id 10.10.10.10
neighbor 192.168.10.2 remote-as 40000
neighbor 192.168.10.2 ebgp-multihop 2
neighbor 192.168.10.2 local-address 192.168.10.1
neighbor 192.168.10.2 soft-reconfiguration inbound

EQUIPMENT - B

configure
ip routing
interface vlan 2000
ip address 192.168.10.2/30
set-member untagged ethernet 1/1
!
!
interface ethernet 1/1
switchport native vlan 2000
!
!
interface loopback 0
ip address 20.20.20.20/32
!
!
router bgp 40000
bgp graceful-restart
bgp router-id 20.20.20.20
neighbor 192.168.10.1 remote-as 20000
neighbor 192.168.10.1 ebgp-multihop 2
neighbor 192.168.10.1 local-address 192.168.10.2
neighbor 192.168.10.1 soft-reconfiguration inbound

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação da funcionalidade.

show ip bgp
show ip bgp neighbor
show ip bgp summary
show ip route bgp

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 44


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 11 MPLS

11 MPLS
• Configurando uma L2VPN VPWS Port-Based

• Configurando uma L2VPN VPWS VLAN-Based

• Configurando uma L2VPN VPLS VLAN-Based

• Configurando uma L3VPN

O MPLS (Multi-Protocol Label Switching) é definido pela RFC 3031 e é baseada no encaminhamento de pacotes baseada em
rótulos ou labels. O MPLS fornece uma maior velocidade no transporte dos pacotes em roteadores disponibilizando
também várias funcionalidades de controle, engenharia de tráfego, redes privadas virtuais (VPNs) e qualidade de serviço a
fim de aumentar a eficiência da rede.

11.1 Configurando uma L2VPN VPWS Port-Based

O VPWS (Virtual Private Wire Service) permite a emulação de serviços Ethernet ponto-a-ponto em uma rede MPLS. Os
provedores têm a opção de oferecer este serviço baseado em porta ou VLAN. O serviço VPWS baseado em porta fornece
uma interface ethernet exclusiva para um circuito L2.

Com L2VPN Port Based não é possível concentrar diversas VPNs em um único link. Portanto, é necessária
uma interface exclusiva para cada VPN.

Para configuração de L2VPNs, é necessário configurar o protocolo LDP e um protocolo de roteamento IGP,
como o OSPF, por exemplo.

É importante que a MTU configurada na PW para sinalização LDP seja igual entre os dois equipamentos
envolvidos na VPN. Caso não seja especificado o valor da PW MTU, o valor considerado será o especificado
na AC (access-interface) que por padrão utiliza 9198 Bytes.

O cenário abaixo será usado para demonstrar a configuração de duas L2VPNs Port Based com VPWS.

Exemplo de cenário com L2VPN VPWS port-based

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 45


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 11 MPLS

Os próximos passos irão mostrar como configurar duas VPNs do tipo VPWS port-based entre dois equipamentos.

• EQUIPMENT - A: Interface VLAN 1000 com endereço IPv4 192.168.10.1/30 e interface loopback com IPv4 10.10.10.10/32
sendo utilizada como router-id no OSPFv2 na área 0 e como lsr-id no LDP. VPN1 com pw-id 100 e interface gigabit 1//3
como interface de acesso. VPN2 com pw-id 200 e interface gigabit 1//4 como interface de acesso.

• EQUIPMENT - B: Interface VLAN 1000 com endereço IPv4 192.168.10.2/30 e interface loopback com IPv4 20.20.20.20/32
sendo utilizada como router-id no OSPFv2 na área 0 e como lsr-id no LDP. VPN1 com pw-id 100 e interface gigabit 1//3
como interface de acesso. VPN2 com pw-id 200 e interface gigabit 1//4 como interface de acesso.

EQUIPMENT - A

config
ip routing
!
interface vlan 100
name VPN-1
set-member untagged ethernet 1/3
!
interface vlan 200
name VPN-2
set-member untagged ethernet 1/4
!
interface vlan 1000
ip address 192.168.10.1/30
set-member untagged ethernet 1/1
ldp enable
!
!
interface ethernet 1/1
switchport native vlan 1000
!
interface ethernet 1/3
switchport native vlan 100
!
interface ethernet 1/4
switchport native vlan 200
!
interface loopback 0
ip address 10.10.10.10/32
mpls enable
!
!
router ospf
router-id 10.10.10.10
network 10.10.10.10/32 area 0
network 192.168.10.0/30 area 0
log-adjacency-changes
!
mpls ldp graceful-restart
!
mpls ldp neighbor 20.20.20.1
!
mpls vpws
vpn 1
name VPWS-VPN-1
xconnect vlan 100 vc-type ethernet
neighbor 20.20.20.1 pwid 100 mplstype non-te
no shutdown
vpn 2
name VPWS-VPN-2
xconnect vlan 200 vc-type ethernet
neighbor 20.20.20.1 pwid 200 mplstype non-te
no shutdown

EQUIPMENT - B

config
ip routing
!
interface vlan 100
name VPN-1
set-member untagged ethernet 1/3
!
interface vlan 200
name VPN-2
set-member untagged ethernet 1/4
!

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 46


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 11 MPLS

interface vlan 1000


ip address 192.168.10.2/30
set-member untagged ethernet 1/1
ldp enable
!
!
interface ethernet 1/1
switchport native vlan 1000
!
interface ethernet 1/3
switchport native vlan 100
!
interface ethernet 1/4
switchport native vlan 200
!
interface loopback 0
ip address 20.20.20.20/32
mpls enable
!
!
router ospf
router-id 20.20.20.20
network 20.20.20.20/32 area 0
network 192.168.10.0/30 area 0
log-adjacency-changes
!
mpls ldp graceful-restart
!
mpls ldp neighbor 10.10.10.1
!
mpls vpws
vpn 1
name VPWS-VPN-1
xconnect vlan 100 vc-type ethernet
neighbor 10.10.10.1 pwid 100 mplstype non-te
no shutdown
vpn 2
name VPWS-VPN-2
xconnect vlan 200 vc-type ethernet
neighbor 10.10.10.1 pwid 200 mplstype non-te
no shutdown

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação da funcionalidade.

show mpls l2vpn


show mpls l2vpn summary
show mpls l2vpn detail
show mpls l2vpn counters

11.2 Configurando uma L2VPN VPWS VLAN-Based

O VPWS (Virtual Private Wire Service) permite a emulação de serviços Ethernet ponto-a-ponto em uma rede MPLS. Os
provedores têm a opção de oferecer este serviço baseado em porta ou VLAN. O serviço VPWS baseado em VLAN fornece a
possibilidade que vários circuitos L2 de clientes sejam provisionados na mesma interface Ethernet.

Com L2VPN VLAN Based é possível concentrar diversas VPNs em um único link.

Para configuração de L2VPNs, é necessário configurar o protocolo LDP e um protocolo de roteamento IGP,
como o OSPF, por exemplo.

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 47


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 11 MPLS

É importante que a MTU configurada na PW para sinalização LDP seja igual entre os dois equipamentos
envolvidos na VPN. Caso não seja especificado o valor da PW MTU, o valor considerado será o especificado
na AC (access-interface) que por padrão utiliza 9198 Bytes.

O cenário abaixo será usado para demonstrar a configuração de duas L2VPNs VLAN Based com VPWS

Exemplo de cenário com L2VPN VPWS VLAN-based

Os próximos passos irão mostrar como configurar duas VPNs do tipo VPWS VLAN-based entre dois equipamentos.

• EQUIPMENT - A: Interface VLAN 1000 com endereço IPv4 192.168.10.1/30 e interface loopback com IPv4 10.10.10.10/32
sendo utilizada como router-id no OSPFv2 na área 0 e como lsr-id no LDP. VPN1 com pw-id 100 e VLAN 100. VPN2
com pw-id 200 e VLAN 200.

• EQUIPMENT - B: Interface VLAN 1000 com endereço IPv4 192.168.10.2/30 e interface loopback com IPv4 20.20.20.20/32
sendo utilizada como router-id no OSPFv2 na área 0 e como lsr-id no LDP. VPN1 com pw-id 10 e interface gigabit 1//3
como interface de acesso. VPN1 com pw-id 100 e VLAN 100. VPN2 com pw-id 200 e VLAN 200.

EQUIPMENT - A

config
ip routing
interface vlan 100
set-member tagged ethernet 1/5
!
interface vlan 200
set-member tagged ethernet 1/5
!
interface vlan 1000
ip address 192.168.10.1/30
set-member untagged ethernet 1/1
ldp enable
!
!
interface ethernet 1/1
switchport native vlan 1000
!
!
interface loopback 0
ip address 10.10.10.10/32
mpls enable
!
!
router ospf
router-id 10.10.10.10
network 10.10.10.10/32 area 0
network 192.168.10.0/30 area 0
log-adjacency-changes
!
mpls ldp graceful-restart
!
mpls ldp neighbor 20.20.20.1
!
mpls vpws
vpn 1
name VPWS-VPN1
xconnect vlan 100 vc-type vlan
neighbor 20.20.20.1 pwid 100 mplstype non-te
no shutdown
vpn 2

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 48


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 11 MPLS

name VPWS-VPN1
xconnect vlan 200 vc-type vlan
neighbor 20.20.20.1 pwid 200 mplstype non-te
no shutdown

EQUIPMENT - B

config
ip routing
interface vlan 100
set-member tagged ethernet 1/5
!
interface vlan 200
set-member tagged ethernet 1/5
!
interface vlan 1000
ip address 192.168.10.2/30
set-member untagged ethernet 1/1
ldp enable
!
!
interface ethernet 1/1
switchport native vlan 1000
!
!
interface loopback 0
ip address 20.20.20.20/32
mpls enable
!
!
router ospf
router-id 20.20.20.20
network 20.20.20.20/32 area 0
network 192.168.10.0/30 area 0
log-adjacency-changes
!
mpls ldp graceful-restart
!
mpls ldp neighbor 10.10.10.1
!
mpls vpws
vpn 1
name VPWS-VPN1
xconnect vlan 1000 vc-type vlan
neighbor 10.10.10.1 pwid 100 mplstype non-te
no shutdown
vpn 2
name VPWS-VPN2
xconnect vlan 200 vc-type vlan
neighbor 10.10.10.1 pwid 200 mplstype non-te
no shutdown

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação da funcionalidade.

show mpls l2vpn


show mpls l2vpn summary
show mpls l2vpn detail
show mpls l2vpn counters

11.3 Configurando uma L2VPN VPLS VLAN-Based

VPLS (Virtual Private LAN Service) é um serviço L2VPN que utiliza MPLS para interligar redes em diferentes sites através
de uma rede IP/MPLS, fazendo com que os sites fiquem no mesmo L2. Realiza a emulação de serviços Ethernet ponto-
multiponto permitindo que sites geograficamente isolados sejam conectados por meio de uma MAN (Metropolitan Area
Network) ou de uma WAN (Wide Area Network). Todos os serviços em uma VPLS estão no mesmo domínio de broadcast.

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 49


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 11 MPLS

Exemplo de cenário com L2VPN VPLS VLAN-based

Para conectar os sites A, B e C através de uma VPLS VLAN-based, realizar as configurações a seguir. Como se trata de uma
VPLS VLAN-based, somente a VLAN configurada será encaminhada através da VPN.

EQUIPMENT - A

ip routing
!
router ospf
router-id 10.10.10.10
network 10.10.10.10/32 area 0
network 192.168.10.0/30 area 0
log-adjacency-changes
!
interface vlan 100
set-member tagged ethernet 1/24
!
interface vlan 1000
ip address 192.168.10.1/30
set-member untagged ethernet 1/1
ldp enable
!
interface ethernet 1/1
switchport native vlan 1000
!
interface loopback 0
ip address 10.10.10.10/32
mpls enable
!
mpls ldp graceful-restart
!
mpls ldp neighbor 20.20.20.20
!
mpls vpls mac-address limit global 1024
!
mpls vpls
vpn 1
name VPN-DATACOM
xconnect vlan 100 vc-type vlan
neighbor 20.20.20.20 pwid 100 mplstype non-te
no shutdown
neighbor 30.30.30.30 pwid 100 mplstype non-te
no shutdown
!

EQUIPMENT - B

ip routing
!
router ospf
router-id 20.20.20.20
network 20.20.20.20/32 area 0
network 192.168.20.0/30 area 0
log-adjacency-changes
!
interface vlan 100
set-member tagged ethernet 1/24
!
interface vlan 2000
ip address 192.168.20.1/30
set-member untagged ethernet 1/1
ldp enable
!

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 50


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 11 MPLS

interface ethernet 1/1


switchport native vlan 2000
!
interface loopback 0
ip address 20.20.20.20/32
mpls enable
!
mpls ldp graceful-restart
!
mpls ldp neighbor 10.10.10.10
!
mpls vpls mac-address limit global 1024
!
mpls vpls
vpn 1
name VPN-DATACOM
xconnect vlan 100 vc-type vlan
neighbor 10.10.10.10 pwid 100 mplstype non-te
no shutdown
neighbor 30.30.30.30 pwid 100 mplstype non-te
no shutdown
!

EQUIPMENT - C

ip routing
!
router ospf
router-id 30.30.30.30
network 30.30.30.30/32 area 0
network 192.168.30.0/30 area 0
network 192.168.20.0/30 area 0
network 192.168.10.0/30 area 0
log-adjacency-changes
!
interface vlan 100
set-member tagged ethernet 1/24
!
interface vlan 1000
ip address 192.168.10.2/30
set-member untagged ethernet 1/4
ldp enable
!
interface vlan 2000
ip address 192.168.20.2/30
set-member untagged ethernet 1/3
ldp enable
!
interface ethernet 1/3
switchport native vlan 2000
!
interface ethernet 1/4
switchport native vlan 1000
!
interface loopback 0
ip address 30.30.30.30/32
mpls enable
!
mpls ldp graceful-restart
!
mpls ldp neighbor 10.10.10.10
mpls ldp neighbor 20.20.20.20
!
mpls vpls mac-address limit global 1024
!
mpls vpls
vpn 1
name VPN-DATACOM
xconnect vlan 100 vc-type vlan
neighbor 10.10.10.10 pwid 100 mplstype non-te
no shutdown
neighbor 20.20.20.20 pwid 100 mplstype non-te
no shutdown
!

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação das L2VPNs VPLS.

show mpls l2vpn


show mpls l2vpn summary
show mpls l2vpn detail
show mpls l2vpn counters

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 51


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 11 MPLS

11.4 Configurando uma L3VPN

Enquanto uma L2VPN fornece um serviço L2 transparente ao usuário, em uma L3VPN o roteamento é realizado pela
operadora. O encaminhamento de pacotes é feito através de labels do MPLS e a troca de rotas e labels é realizada através
do BGP.

Cada rota é identificada por um route-distinguisher (RD), que deve ser único para cada cliente, permitindo existir
overlapping de endereços IP entre diferentes clientes. As rotas também são marcadas com communities BGP chamadas
route-targets, que são utilizados para definir em quais VPNs estas rotas serão instaladas.

Na topologia a seguir, serão configurados dois switches PE (EQUIPMENT A e EQUIPMENT B) ligados a três CEs.

Loopbacks:

• EQUIPMENT - A – 1.1.1.1/32

• EQUIPMENT - B – 2.2.2.2/32

Interfaces entre PEs e CEs:

• Client 1 Site A – VLAN 10 – 192.168.10.0/24

• Client 1 Site B – VLAN 20 – 192.168.20.0/24

• Client 1 Site C – VLAN 30 – 192.168.30.0/24

Interface entre os PEs:

• VLAN 100 – 203.0.113.0/30

Não é suportada o overlapping de endereços IPs em VPNs na linha DM4000.

Exemplo de cenário com L3VPN

EQUIPMENT - A

ip vrf CUSTOMER1
rd 1000:1
route-target both 1000:1
!
interface vlan 100
ip address 203.0.113.1/30
set-member tagged ethernet 1/24
ip ospf network point-to-point
ldp enable

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 52


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 11 MPLS

!
interface vlan 10
ip vrf forwarding CUSTOMER1
ip address 192.168.10.1/24
set-member tagged ethernet 1/1
!
interface loopback 0
ip address 1.1.1.1/32
mpls enable
!
router ospf
router-id 1.1.1.1
network 1.1.1.1/32 area 0
network 203.0.113.0/30 area 0
!
router bgp 1000
bgp router-id 1.1.1.1
neighbor 2.2.2.2 remote-as 1000
neighbor 2.2.2.2 local-address 1.1.1.1
neighbor 2.2.2.2 next-hop-self
address-family vpnv4
neighbor 2.2.2.2 activate
address-family ipv4 vrf CUSTOMER1
redistribute connected
!

EQUIPMENT - B

ip vrf CUSTOMER1
rd 1000:1
route-target both 1000:1
!
interface vlan 100
ip address 203.0.113.2/30
set-member tagged ethernet 1/24
ip ospf network point-to-point
ldp enable
!
interface vlan 20
ip vrf forwarding CUSTOMER1
ip address 192.168.20.1/24
set-member tagged ethernet 1/1
!
interface vlan 30
ip vrf forwarding CUSTOMER1
ip address 192.168.30.1/24
set-member tagged ethernet 1/2
!
interface loopback 0
ip address 2.2.2.2/32
mpls enable
!
router ospf
router-id 2.2.2.2
network 2.2.2.2/32 area 0
network 203.0.113.0/30 area 0
!
router bgp 1000
bgp router-id 2.2.2.2
neighbor 1.1.1.1 remote-as 1000
neighbor 1.1.1.1 local-address 2.2.2.2
neighbor 1.1.1.1 next-hop-self
address-family vpnv4
neighbor 1.1.1.1 activate
address-family ipv4 vrf CUSTOMER1
redistribute connected
!

Traceroute e ping em VRFs somente são suportados entre PEs e CEs diretamente conectados. Não é possível
realizar ping ou traceroute entre diferentes PEs.

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação das L3VPNs.

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 53


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 11 MPLS

show ip vrf
show ip route vrf <vrf-name>
show ip bgp vrf <vrf-name>
ping vrf <vrf-name> <ip-address>
traceroute vrf <vrf-name> <ip-address>

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 54


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 12 Segurança

12 Segurança
• Configurando Rate Limit

• Configurando Storm Control

• Configurando Port Security

• Configurando SSH e Telnet

Manter a segurança na rede consiste em adotar políticas de acesso, monitoramento dos recursos e proteção dos
equipamentos para evitar ataques indesejados.

Este capítulo descreve como configurar algumas funcionalidades e recursos de segurança disponíveis na linha DmSwitch.

12.1 Configurando Rate Limit

O Rate limit é a funcionalidade que limita a taxa máxima de tráfego e o burst que uma interface poderá encaminhar
(output) ou receber (input).

A taxa inserida deverá estar na unidade kbps e múltiplo de 64Kbps. O burst inserido deverá estar na unidade
kB e ser potência de 2. O CLI informa os valores aproximados para o usuário.

O rate-limit só é aconselhado quando a taxa de entrada for menor de 50Mbit/s devido ao burst pequeno
para a janela do TCP/IP. Para valores maiores, sugerimos o uso de meter e filtros, consulte o suporte.

Os próximos passos irão demonstrar como configurar o Rate limit na entrada com o valor de 30 Mbps (30000 kbps) com
burst de 2 MB (2000 kB) e na saída com o valor de 30 Mbps (30000 kbps) com burst de 2 MB (2000 kB) na interface ethernet
1/1

configure
interface ethernet 1/1
rate-limit input rate 30016 burst 2048
rate-limit output rate 30016 burst 2048

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação da funcionalidade.

show interfaces switchport ethernet <ID>


show interfaces table utilization bandwidth

12.2 Configurando Storm Control

O Storm Control é um recurso de controle de ataque de tráfego para evitar que as interfaces físicas sejam impactadas por
um ataque de tráfego de broadcast, multicast ou unicast. Um ataque de tráfego ocorre quando os pacotes inundam a rede,
criando tráfego excessivo e degradando o desempenho da rede.

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 55


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 12 Segurança

A especificação de 100 fará com que todo o tráfego do tipo configurado seja suprimido.

É possível configurar tanto em porcentagem como por pps (pacotes por segundo).

Os próximos passos irão demonstrar como configurar o Storm Control na interface ethernet 1/1 para suprimir o tráfego
broadcast em 95% da interface, o tráfego multicast em 70% e o tráfego unicast em 5%.

configure
interface ethernet 1/1
switchport storm-control mode percent
switchport storm-control broadcast percent 95
switchport storm-control multicast percent 70
switchport storm-control unicast percent 5

É possível também configurar uma ação para que, ao chegar à taxa configurada, o switch execute algum comportamento.
As ações podem ser:

• shutdown: desligar a interface durante determinado período e notificar o usuário.

• notify: notificar o usuário.

• limit: apenas limitar a taxa na interface conforme especificado na configuração.

Os próximos passos irão demonstrar como configurar o Storm Control na interface ethernet 1/1 para que ao receber um
ataque de broadcast baseado na taxa configurada, o switch coloque para down a interface após 15 segundos.

configure
storm-control action
interface ethernet 1/1
switchport storm-control broadcast action shutdown after 15

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação da funcionalidade.

show storm-control
show interfaces switchport

12.3 Configurando Port Security

O Port Security é a quantidade de endereços MAC que uma interface ethernet pode aprender.

É suportada a configuração do MAC Limit tanto na interface como na VLAN.

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 56


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 12 Segurança

Os próximos passos irão demonstrar como configurar o Port Security para o valor de 100 endereços MACs na interface
ethernet 1/1.

configure
interface ethernet 1/1
switchport port-security maximum 100
switchport port-security mac-address sticky
switchport port-security violation restrict

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação da funcionalidade.

show port-security
show interfaces switchport

12.4 Configurando SSH e Telnet

O SSH (Secure Shell) e TELNET são protocolos utilizados para acesso ao terminal do equipamento.

A linha DM4100 e DM4000 suporta o SSHv2 com criptografia de chave pública RSA (Rivest, Shamir and
Adelman) e DSA (Digital System Algorithm).

A linha DM4100 e DM4000 tem o protocolo TELNET habilitado por padrão na configuração de fábrica.

Os próximos passos irão demonstrar como ativar o SSH e gerar a chave RSA.

configure
ip ssh host-key generate rsa
Generating rsa keys...
Fingerprint: SHA256:...
!
ip ssh server

Por questões de segurança, são suportados clientes SSH rodando o OpenSSH com versões superiores a versão 7.0. Para ter
compatibilidade com versões anteriores, o usuário deverá executar o seguinte procedimento.

configure
ip ssh server legacy-support
% Warning:
Enabling legacy SSH key exchange algorithms may expose equipment to security
vulnerabilities.
Do you wish to continue? <y/N> y

Por padrão são suportados 8 conexões SSH e 8 conexões TELNET, com máximo de 16 conexões para cada protocolo. Para
alterar o número máximo de conexões para o valor 10, o usuário deverá realizar o seguinte procedimento.

configure
ip ssh max-connections 10
ip telnet max-connections 10

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 57


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida 12 Segurança

Caso o usuário queira ativar o serviço de TELNET, deverá executar o seguinte procedimento:

configure
ip telnet server

Abaixo os principais comandos disponíveis para realizar a verificação da funcionalidade.

show ip
show ip telnet
show ip ssh

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 58


DmSwitch - Guia de Configuração Rápida Nota Legal

Nota Legal

Apesar de terem sido tomadas todas as precauções na elaboração deste documento, a DATACOM não assume qualquer
responsabilidade por eventuais erros ou omissão bem como nenhuma obrigação é assumida por danos resultantes do uso
das informações contidas neste guia. As especificações fornecidas neste manual estão sujeitas a alterações sem aviso
prévio e não são reconhecidas como qualquer espécie de contrato.

© 2020 DATACOM - Todos direitos reservados.

Garantia

Os produtos da DATACOM possuem garantia contra defeitos de fabricação pelo período mínimo de 12 (doze) meses,
incluído o prazo legal de 90 dias, a contar da data de emissão da Nota Fiscal de fornecimento.

Nossa garantia é padrão balcão, ou seja, para o exercício da garantia o cliente deverá enviar o produto para a As-
sistência Técnica Autorizada DATACOM, com frete pago. O frete de retorno dos equipamentos será de responsabilidade da
DATACOM.

Para maiores detalhes, consulte nossa política de garantia no site https://www.datacom.com.br.

Para contato telefônico: +55 51 3933-3094

DATACOM 204.0333.05 - 18 de junho de 2020 59

Você também pode gostar