PATOLOGIA
PATOLOGIA
PATOLOGIA
1 INTRODUÇÃO
1, 2, 3, 4, 5Graduandos
do Curso de Odontologia da Multivix Cachoeiro de Itapemirim-ES,
6Professor orientador: Eduardo Vassimon Ferreira Jorge. Graduado em Odontologia UFRJ, Mestre em
Ortodontia UFRJ, Professor do Curso de Especialização em Ortodontia ABO- ES, Professor na Multivix
Cachoeiro de Itapemirim-ES, email: eduardojorge.orto@gmail.com
Cachoeiro de Itapemirim-ES, setembro de 2020
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possivelmente, a uma doença pulpar e periapical. Por essa razão que os pacientes
costumam procurar recurso terapêutico especializado.
Segundo Da costa (2015):
Nos dentes jovens imaturos, a perda de vitalidade pulpar origina problemas
específicos, já que a polpa dentária é responsável pela formação de dentina
necessária para completar a formação da raiz, afetando a proporção coroa-
raiz. Quando a vitalidade da polpa é afetada de forma inconversível,
consequentemente teremos um dente com desenvolvimento e morfologia
radicular incompleta.
A inflamação dos canais radiculares é singular na cavidade oral por desenvolver em
um meio livre de microrganismos. Esse desenvolvimento se inicia após uma necrose
pulpar em decorrência de uma cárie, traumatismo ou tratamento iatrogênico, no qual
as bactérias acometem e ocupam o grupamento de canais radiculares. (SANTOS;
GAZZONI; WAGNER, 2015)
Ao ocorrer uma necrose pulpar, o resíduo tecidual que não está mais preservado pelas
defesas orgânicas proporciona a instalação de infecção na polpa que estimula o
crescimento de microrganismos no sentido apical invadindo e colonizando os tecidos
periapicais dando início à periodontite apical. No entanto, a particularidade da
patologia perirradicular está relacionada às reações inflamatórias e imunológicas do
indivíduo. A existência de micróbios de alta virulência relacionada ao potencial de
defensão orgânica restrita propicia o estabelecimento do processo infeccioso agudo
na área do periápice. Porém se a virulência é baixa ou o corpo é vigoroso à atividade
dos microrganismos, a infecção será crônica. Além de que a infecção pode progredir
para infecções estabelecidas, de baixa intensidade, que requer somente tratamento
mínimo, ou infecções sérias nas zonas faciais, que provocam risco a vida.
(KIRCHHOF; VIAPIANA; RIBEIRO, 2013)
É importante que o cirurgião dentista tenha conhecimento da microbiota presente nos
canais radiculares, para saber totalmente a etiopatogenia das patologias pulpares e
periapicais e dessa forma elaborar técnicas para o tratamento endodôntico, esses
fatores são extremamente importantes, pois a existência de lesão apical é um dos
maiores indicativos se o tratamento irá ou não ter um resultado satisfatório. (SANTOS;
GAZZONI; WAGNER, 2015)
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2 OBJETIVOS
Para a realização do presente trabalho foram realizadas buscas nas bases de dados
MEDLINE, LILACS e SCIELO, vinculadas à biblioteca virtual BIREME e Pubmed,
Google acadêmico, com base em artigos originais e dissertações sobre patologia
pulpar e periapical, buscando as características do tecido pulpar, agentes que podem
interferir e provocar cada patologia referente a polpa dentária e a fisiopatologia de
cada uma delas.
3 DESENVOLVIMENTO
PULPITE AGUDA
PULPITE CRÔNICA
PULPITE REVERSÍVEL
Essa patologia é o primeiro sinal clínico de uma agressão à polpa dentária, começa
com uma reação inflamatória sem que a polpa esteja exposta devido a uma cárie
profunda. Se caracteriza por uma leve alteração inicial inflamatória pulpar, a reparação
do tecido é realizada com a remoção do agente agressor.
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PULPITE IRREVERSÍVEL
Caso a pulpite não regrida ou não seja tratada no tempo adequado, haverá uma
progressão da mesma instalando-se uma pulpite irreversível, implicando um
tratamento muito mais invasivo, nomeadamente endodôntico (tratamento de canal ou
desvitalização), comprometendo assim a vitalidade do dente. Na fase de transição da
pulpite reversível para a pulpite irreversível verifica-se uma gradual desorganização
da polpa dentária, acompanhada por diferentes estados de dor, que pode ser
provocada (embora persista por mais tempo após a cessação do estímulo) ou já
espontânea, intermitente e aguda, passando de localizada a reflaxa a irritativa, isso
numa primeira fase (pulpite aguda irreversível). Com o agravar da doença, assim
dizendo, numa fase mais avançada, a dor tende a agudizar-se ainda mais a ponto de
se tornar intolerável, constante e pulsátil que aumenta ao deitar e que tende a aliviar
com o frio e a exacerbar com o calor.
NECROSE PULPAR
GRANULOMA
CISTO
grande massa epitelial. Desde que as células situadas no centro dessa "massa"
acham-se longe do suprimento nutritivo representado pelos vasos sanguíneos,
acabam por se degenerar, originando uma pequena cavidade coberta por epitélio.
Como as células são ricas em proteínas, a pressão osmótica intracística torna-se
maior que a externa, atraindo, dessa maneira, fluidos teciduais para o interior da
cavidade, aumentando seu volume. Recém-formado, ocupa a parte central do osso.
Lentamente cresce e depois exterioriza-se. Discrimina-se, portanto, uma fase diplóica
que vai desde seu aparecimento até alcançar as tábuas ósseas compactas, seguida
de outra deformação, que coincide com o abaulamento das corticais ósseas, motivado
pelo aumento do cisto.
É importante que o cirurgião dentista saiba detectar qualquer tipo de lesão pulpar e
perirradicular, facilitando assim o tratamento e evitando que se manifestem episódios
de dor no paciente. Para isso, é necessário ter o conhecimento das reações
fisiológicas que ocorrem em cada patologia, sabendo reconhecê-las clínica e
histologicamente, proporcionando um diagnóstico certo e consequentemente um
tratamento endodôntico satisfatório. (FERNANDES, 2015)
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS