Em PR LG 01 Vol1 VP
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3o BIMESTRE
CADERNO DO PROFESSOR
CADERNO DO PROFESSOR
Ensino Médio
SP FAZ ESCOLA
Secretaria de Educação
1o BIMESTRE
Governador
João Doria
Vice-Governador
Rodrigo Garcia
Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva
Secretário Executivo
Haroldo Corrêa Rocha
Chefe de Gabinete
Renilda Peres de Lima
1
Arte
1ª Série do Ensino Médio – Volume 1
Prezado(a) professor(a),
A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, em atendimento a homologação da
Base Nacional Comum Curricular - BNCC para o Ensino Médio, está realizando as
adequações necessárias ao Currículo de Arte, e elabora em 2018 o Guia de Transição
com o objetivo de subsidiar o trabalho dos professores em sala de aula em 2019. Em
continuidade a esta transição curricular, o documento passa por uma revisão para o ano
letivo de 2020. Os guias de transição para as 1ª e 2ª séries do Ensino Médio, apresentam
um pensamento curricular em Arte, que se move em diferentes direções de estudo, com
trânsito por entre as linguagens da arte, articulando diferentes campos de
conhecimento, nomeados como: linguagens artísticas, processo de criação,
materialidade, forma-conteúdo, mediação cultural, patrimônio cultural, saberes
estéticos e culturais. Desse modo, partindo da combinação dos diferentes caminhos
possíveis, abrem-se possibilidades para o mergulho em conceitos, conteúdos e
experiências estéticas. Já a proposta para o ensino de Arte na 3ª série do Ensino Médio,
foi pensada dentro do contexto do século XXI, onde o aspecto considerado mais
importante foi a visão sistêmica de mundo, frente à realidade. O diálogo intencional da
arte, com a ciência e a tecnologia integra a proposta de trabalho com as linguagens
artísticas (dança, música, teatro e artes visuais), no qual o corpo, as imagens, os sons, o
espaço e as tecnologias digitais, acontecem em interação como um sistema. Para o
desenvolvimento deste trabalho, considerando a visão sistêmica de mundo, pretende-se
que se estabeleça um diálogo em equipe, de forma colaborativa, na elaboração de um
projeto artístico que relacione as artes visuais, a dança, a música, o teatro e as tecnologias
digitais.
Tema/Conteúdo
Habilidades do Competências Gerais da
Currículo do Estado Educação Básica - (BNCC)
de São Paulo
2
tradição e ruptura; materiais e
ligação arte e vida; arte imateriais; 2. Exercitar a curiosidade
contemporânea; intelectual e recorrer à
Operar com imagens, abordagem própria das ciências,
Preservação e restauro; ideias e sentimentos incluindo a investigação, a
políticas culturais; por meio da reflexão, a análise crítica, a
educação patrimonial; especificidade dos imaginação e a criatividade, para
Arte pública; processos de criação investigar causas, elaborar e testar
intervenções urbanas; em Arte, gerando sua hipóteses, formular e resolver
grafite; pichação; expressão em artes problemas e criar soluções
monumentos históricos; visuais. (inclusive tecnológicas) com base
nos conhecimentos das diferentes
Operar com esboços áreas.
de projetos
individuais ou 3. Valorizar e fruir as diversas
colaborativos manifestações artísticas e
visando à culturais, das locais às mundiais, e
intervenção e à também participar de práticas
mediação cultural na diversificadas da produção
escola e na cidade artístico-cultural.
3
Fonte: Adriana M. Ursini Santás / São Paulo/ 2019.
4
Poema Morte das Casas de Ouro Preto de Carlos Drummond de Andrade na íntegra.
“Disponível em: <http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4190783-
EI6581,00-
Morte+das+casas+de+Ouro+Preto+de+Carlos+Drummond+de+Andrade.html
https://istoe.com.br/248712_DA+LAMA+A+CASA/> Acesso em 24 set. 2019.”
5
Mariana:
Estudantes da Ufes se sujam de lama e fazem ato contra a Vale em Vitória: “Disponível
em:
<http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2015/11/estudantes-da-ufes-se-sujam-
de-lama-e-fazem-ato-contra-vale-em-vitoria.html> Acesso em 24 set. 2019.”
Brumadinho:
Vídeo inédito mostra momento exato do rompimento da barragem em Brumadinho :
“Dispónível em: <https://www.youtube.com/watch?v=RMciW3KK9MQ> Acesso
em 24 set. 2019.”
Protesto - Tragédia em Brumadinho: “Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=m6SPIMA3-1I> Acesso em 24 set.
2019.”
Música sobre tragédia em Brumadinho: “Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=ukGh_6RvXaE&has_verified=1>
Acesso em 24 set. 2019.”
Protesto musical contra a tragédia de Brumadinho - MG: “Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=zC14Pt7ymv8> Acesso em 24 set.
2019.”
Professor, organize a sala em quatro grupos e explique que Intervenção Urbana é o termo
utilizado para designar os movimentos artísticos contemporâneos relacionados às
intervenções visuais realizadas geralmente em espaços públicos centrais de grandes
cidades. Em seguida oriente a elaboração de um Projeto de Intervenção Urbana no
espaço escolar com o Tema: VAMOS CUIDAR DE NOSSO ENTORNO! explique
aos grupos a proposta de trabalho abaixo:
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Utilizar as informações e conhecimentos pesquisados da atividade anterior; na
criação de projetos de Intervenção Urbana visando manifestar pensamentos e
sentimentos e ideias sobre fenômenos da natureza, preservação e tragédias
ambientais;
Experimentar diversas materialidades (materiais plásticos, materiais recicláveis,
materiais alternativos), com o objetivo de mobilizar a comunidade para a
“preservação” de lugares, cidades, espaços, bens materiais ou imateriais;
Organizar um momento de apresentações para socializar com toda comunidade
escolar;
Avaliar em roda de conversa como foi todo processo de construção dos Projetos
de intervenção artística, refletir sobre pensamentos, sentimentos, ideias,
materialidade e poética pessoais e colaborativas, e questionar se a partir destes
projetos podemos continuar gerando outros projetos de preservação e de
educação patrimonial?”
7
samba; frevo; forró; processos de criação criar soluções (inclusive
dança contemporânea; em Arte, gerando sua tecnológicas) com base nos
dança popular. expressão em dança. conhecimentos das diferentes
áreas.
Operar com esboços
de projetos 3. Valorizar e fruir as diversas
individuais ou manifestações artísticas e
colaborativos culturais, das locais às mundiais, e
visando à também participar de práticas
intervenção e à diversificadas da produção
mediação cultural na artístico-cultural.
escola e na cidade.
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Atividade 1: Sondagem
Professor inicie a aula falando sobre o corpo e suas expressões, solicite aos estudantes
que sentem corretamente para apreciar a leitura do texto introdutório de Lenira Rengel.
Diga que a autora além de ser bailarina, é professora do Curso de Graduação e Pós-
Graduação em dança da Universidade Federal da Bahia. Finalize realizando os
questionamentos sugeridos abaixo, necessários para levantar os conhecimentos prévios
dos estudantes sobre a Linguagem da Dança.
Sabemos que a expressão do corpo por meio da dança tem história e é um documento parte
da cultura e da sociedade. A dança é feita de muitas danças: as danças sagradas (muito
antigas em homenagem aos Deuses, à natureza), as ritualísticas (as dos orixás, as
indígenas), as danças clássicas (o balé, as indianas), as danças de salão (forró, funk, valsa),
as danças populares (frevo, maracatu, Bumba-meu-Boi), as danças de rua (break) só para
citar alguns exemplos.”
9
Galeria de Vídeos do site da Cia de Dança Il Posto: “Disponível em:
<http://www.ilposto.org Acesso em 30 set. 2019.”
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não influencie muito no contexto ou apenas a utilização de sons da natureza. Conclua
os trabalhos com uma boa roda de conversa questionando:
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mediação cultural na diversificadas da produção
escola e na cidade artístico-cultural.
Paisagem sonora
Esses sons e ruídos que se manifestam em um campo de 360º ao redor do ouvinte
compõem o que Murray Schafer denomina “paisagem sonora”. O termo é uma
interpretação da expressão em inglês landscape (paisagem visual) para o que seria o seu
equivalente sonoro (soundscape).
Som
Todo fenômeno sonoro está relacionado à vibração de um objeto em um meio
mecânico. Como um diapasão (objeto) vibrando no ar (meio mecânico). Sendo assim,
o som é a onda resultante dessa vibração.
Ondas podem ter, ou não, periodicidade. Quando existe periodicidade entre duas
ondas, temos harmonia. Quando as ondas não combinam acerca de seus períodos,
temos dissonância.
Ruídos
Após entender o que é o som e como funcionam as ondas, podemos dizer que ruído é
a ausência de periodicidade das ondas sonoras.
Suas frequências e componentes não possuem relações harmônicas. Quando essa
dissonância bate no ouvido, gera uma sensação de desconforto. Quanto mais
dissonante, maior a estranheza. Vale pensar que, embora dissonante, a estranha possa
se dar por um processo cultural.
Barulhos
Já o barulho não deve ser confundido com ruído. Ruído, como vimos, está relacionado
a física. Independe do receptor. A aceitação desse ruído pode ser uma questão
cultural. Porém, barulho trata-se de uma opinião pessoal. Chamamos de barulho
qualquer tipo de som indesejável.
Mesmo uma música erudita, repleta de harmonia e periodicidade, pode ser considerada
um barulho para alguns. Principalmente se estiver em alto volume a ponto de
prejudicar a audição.
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“Disponível em: https://biosom.com.br/blog/curiosidades/entenda-a-diferenca-entre-
som-barulho-e-ruido/) Acesso em 24 set. 2019.”
Atividade 1 - Sondagem
Para iniciar as atividades organize uma roda e converse com os estudantes sobre
Paisagem sonora (os sons que nos rodeiam), os sons que podem levar nossa imaginação
a diversos lugares, e a diferença entre Sons, Ruídos e Barulhos.
Atividade 2: Pesquisa
Para a realização deste trabalho, os estudantes devem registrar, individual ou em grupo,
utilizando a tabela indicada, os sons que eles ouvem em seu cotidiano. Em seguida,
oriente que respondam às questões:
1. O que ouvimos no nosso dia a dia? Quais sons ouvimos nas ruas?
2. Dentro do ônibus? Em casa? Quais são desagradáveis?
3. Qual é a sonoridade do ambiente onde vivemos? Quais são agradáveis?
4. O que poderia ser feito para diminuir a lista de sons desagradáveis e aumentar
a de sons agradáveis?
Sons do Cotidiano
Em casa
Na escola
Na rua
No trabalho
Afirmação 1
Os argumentos que convencionalmente descrevem o que é a música, na
contemporaneidade, não são suficientes para alcançarmos a sua definição,
principalmente pela profusão de estudos e experimentações dos músicos sobre o som.
Dessa forma, pensar que todos os sons que ouvimos são música parece ser uma definição
mais adequada.
Afirmação 2
Música são sons que existem ao redor. Assim sendo, a música produzida em alguns
ambientes contemporâneos com excesso de sons pode poluir nossos ouvidos, causando
como reação o ímpeto de procurar ambientes menos sonoros para que as composições
sejam mais sucintas nas sonoridades.
Afirmação 3
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Os ambientes que frequentamos são sonoros. Cientes disso, é tempo de nos
preocuparmos com a incidência desses sons na nossa saúde, discernindo o som saudável
do nocivo. Este último deverá ser combatido.
Afirmação 4
Para melhorarmos a qualidade de vida, será mais produtivo discutirmos políticas
públicas e sociais para a diminuição dos ruídos produzidos na contemporaneidade, em
vez de nos prendermos à discussão conceitual daquilo que define música.
Afirmação 5
Podemos entender o ruído como som que aparece sem que se deseje. Ele é indesejado
quando interfere em uma produção sonora, que não intenciona utilizá-lo como
elemento estético; no entanto, quando a incidência de um ruído é proposital em uma
criação sonora, ele deixa de ser indesejado. Para entendermos essa concepção flexível
sobre o ruído, podemos nos imaginar em uma audição de concerto musical, prejudicada
por ruídos do trânsito do lado de fora da sala de concerto, ao passo que o mesmo ruído,
quando usado intencionalmente como elemento sonoro na composição apresentada,
deixa de ser uma interferência prejudicial.
Após a experiência, solicite que registrem o que pensam agora sobre as seguintes
perguntas:
1) O que é Música?
2) A produção da paisagem sonora realizada pelo seu grupo durante a leitura de imagem
pode ser considerada Música? Por quê?
3) Você já assistiu uma apresentação de algum Músico de rua? Descreva como foi. Se
não assistiu, pesquise sobre o assunto e escreva o que descobriu sobre a arte urbana e
músicos de rua.
4) Você conhece alguma música que faz alguma denúncia sobre um contexto social
urbano ou político? Ex: violência na cidade, pobreza, racismo, etc. Registre parte da
letra da música que você lembra.
5) Você conhece algum músico que ficou famoso(a) devido à alguma plataforma da
internet? Quem? Cite parte da letra da música.
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Tema/Conteúdo Habilidades do Competências Gerais da
Currículo do Estado Educação Básica - (BNCC)
de São Paulo
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D21 –Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo
fato ou ao mesmo tema.
Atividade 1: Sondagem
O que penso sobre Circo? Propomos um olhar sobre a especificidade estética do
espetáculo circense como patrimônio cultural e sobre a especialidade da arte do palhaço,
tanto nos picadeiros, nos palcos como nas ruas. Para isso primeiramente é preciso saber
o que os estudantes pensam e conhecem sobre o Circo. Organize uma roda de conversa,
realize os questionamentos indicados e solicite que elejam seis redatores para listar todas
as informações que aparecem nesse momento, pois, isto será útil para levantar os
conhecimentos iniciais dos grupos para realização da atividade seguinte. Ex: Palhaço,
lona, equilibristas, acrobatas...
1. Qual lembrança vem à mente quando pensa em circo? Já foi em algum circo?
2. Já assistiu pela televisão algum espetáculo de circo?
3. Quais profissionais trabalham em um circo?
4. Se lembram do nome de alguma companhia de circo?
5. O circo fez ou faz parte da vida cultural?
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dos desenhos e colagens. Aproveite para realizar uma atividade de leitura das imagens
e alguns questionamentos.
Finalize conceituando O que é Circo Tradicional e Circo Contemporâneo.
Circo tradicional é:
“Aquele formado por grupos familiares. A relação de trabalho que se estabelece é tal que,
mesmo com apresentações individuais no espetáculo, a organização familiar é a base de
sustentação do circo. A transmissão do saber circense faz desse mundo particular uma escola
única e permanente. O conteúdo desse saber é suficiente para ensinar a armar e desarmar o
circo, a preparar os números ou peças de teatro, além de treinar as crianças e os adultos para
executá-los. Esse conteúdo trata também de ensinar sobre a vida nas cidades, as primeiras
letras, as técnicas de locomoção do circo. É por meio desse saber transmitido coletivamente
às gerações seguintes que se garantiu a continuidade de um modo particular de trabalho e de
uma maneira específica de montar o espetáculo.” Já no circo contemporâneo, “a
aprendizagem não acontece pela dinastia familiar, mas pelas escolas de circo, que ganham
espaço na cultura urbana. A linguagem do circo contemporâneo é tecida por saltimbancos
urbanos, gente que não é de circo, formada por escolas de circo e/ou teatro e que, a partir
das décadas de 1980 e 1990, no Brasil, fazem a interação entre as técnicas circenses e os
elementos teatrais. A introdução da teatralidade faz a linguagem circense ter um fio
condutor, seja temático ou estético, desenvolvido em sequência lógica durante o espetáculo.
Outra característica é que os animais somem de cena. Em festivais de novo circo, inclusive,
um dos pré-requisitos para a inscrição é o não uso de animais em cena.”SÃO PAULO
(Estado). Secretaria da Educação. Material de Apoio ao Currículo do Estado de São
Paulo: Caderno do Professor – Arte, Ensino Médio, 1ª série, volume 1. Nova edição
2014-2017. p. 33 e 34)
Palhaços rodam o interior do Brasil com o Circo Teatro Artetude (7 min). Exibição
em 05/01/2014 “Disponível em: ttps://globoplay.globo.com/v/3059034 Acesso em 03
out. 2019.”
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Temas - Linguagem contemporânea do circo
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A Commedia Dell’arte foi uma vertente popular do teatro renascentista. Ele teve
início no século XVI com o advento do Renascimento. Embora tenha surgido na Itália,
esse modelo chegou mais tarde à França com o nome “Comédia Italiana”. A commedia
dell’arte permaneceu até o século XVIII, quando teve seu período de decadência. É
fundamentalmente a arte do ator e de sua relação com a construção de cena, tendo por
principais características a improvisação e o uso da meia-máscara expressiva.
Os personagens que faziam parte das comédias desenvolvidas pela Commedia Dell’arte
eram caricaturados, tipificados e estereotipados. Estavam divididos em três grupos: os
enamorados, os criados e os patrões.Os enamorados estavam dispostos ao casamento e
não apresentavam uma postura cômica. Os criados eram aqueles que possuíam baixa
renda. Já os patrões, também chamados de velhos, eram as pessoas que apresentavam
melhor situação financeira. Note que os personagens mais populares eram os Zannis.
Eram personagens trapaceiros, cômicos, malandros e criativos. Dessa categoria merece
maior atenção o Arlequim. Além dele, outros Zannis se destacaram: Pulcinella,
Pedrollino, Brighela, Temellino, Nepolino, Fagotino, Truffaldino, Pasqualino,
Bertollino Tortelino, dentre outros. O efeito cômico se dava justamente pela atuação
de seus personagens. Confira abaixo os principais personagens da commedia dell'arte:
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Educação. Material de Apoio ao Currículo do Estado de São Paulo: Caderno do
Professor – Arte, Ensino Médio, 1ª série, volume 1. Nova edição 2014-2017. p.35)
O espetáculo de Philip Astley (Paris, 1768)1 The spectacle of Philip Astley (Paris, 1768)
Mario Fernando Bolognesi-Hoje na História: 1768 - Primeiro circo moderno é
encenado em Londres: “Disponível em:
22
https://operamundi.uol.com.br/historia/8714/hoje-na-historia-1768-primeiro-circo-
moderno-e-encenado-em-londres Acesso em 14 jan. 2020.”
Referências Bibliográficas:
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do professor: arte/Secretaria
da Educação: coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Geraldo de Oliveira Suzigan,
Gisa Picosque, Jéssica Mami Makino, Miriam Celeste Martins, Sayonara Pereira, São
Paulo: SEE, 2009.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Consulta Pública. Brasília.
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
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Educação Física
1ª série – Volume 1
Caro(a) Professor(a),
Bom trabalho!
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Professor! Nesta Unidade Temática espera-se que o(a) estudante aprenda:
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Compartilhe com os(as) colegas o que você já sabe sobre o basquete e anote tudo que não se lembrava. Em seguida
participe de algumas partidas, neste momento, o(a) professor(a) poderá intervir no jogo auxiliando com dicas e no
cumprimento das regras.
De acordo com Bayer (1994), no caso de esportes coletivos, em situação de defesa toda a equipe tem como
foco os seguintes princípios: recuperação da posse de bola; contenção da bola e da equipe adversária em direção ao
próprio alvo; e proteção do alvo. Para auxiliar nestes aspectos, são criados sistemas que facilitam a ação defensiva
coletiva. No basquetebol temos basicamente três sistemas de defesa: individual, por zona e mista. No quadro a seguir,
indique o número do sistema de defesa correspondente à descrição.
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está sendo usada, esta defesa confunde o
adversário misturando os dois sistemas ao mesmo
tempo ou trocando-os durante o ataque
adversário, dificultando assim a continuação de
suas jogadas.
Existem diversas variações de defesa por zona, sendo algumas delas: a defesa (2-1-2); a (3-2); e a (1-3-1).
Indique nas imagens a seguir, a movimentação correta dos jogadores representados pelo círculo vermelho, de acordo com a posição do
atacante com posse de bola representada pela letra “X”
https://pixabay.com/pt/basquete-quadra-de-basquete-297214/
Assista a alguns trechos de um jogo de basquetebol e procure perceber os sistemas de defesa utilizados pelas equipes, bem como a relação
de oposição entre os sistemas. Repare também a dinâmica tática apresentada pelas equipes, em termos de ocupação do espaço, ritmo de jogo,
comunicação entre os jogadores, domínio de bola, transição da defesa para o ataque e retorno para a defesa.
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Indicamos este vídeo para a análise. Título: Bradesco X Tupã - 1º QUARTO- https://www.youtube.com/watch?v=mrrG8lxqAtY
(14min.) . Acesso em 13/02/2019.
Chegou o momento de experimentar. Nesta etapa você entenderá melhor as dinâmicas dos sistemas defensivos.
Para a análise do sistema de defesa individual, você realizará situações inicialmente com número reduzido de jogadores 2x2, 3x3) e,
progressivamente aumentará os jogadores até que chegue no número total (5x5).
Já para a defesa por zona, escolha com os demais estudantes e professor (a) uma dinâmica desse sistema defensivo para ser experimentada.
Após a prática e com base nas atividades realizadas responda as questões a seguir:
1. Na defesa mista chamada “Box-one”, há quatro jogadores marcando por zona dentro do garrafão em formato de caixa (box) e um
único (one) defensor fazendo a marcação individual de um atacante em específico. Elabore uma justificativa pertinente para a
utilização deste tipo de defesa.
2. Não existe um sistema melhor que o outro. A melhor opção para uma determinada equipe depende de diversos fatores. Sendo
assim, elenque alguns fatores que podem levar uma equipe a escolher um sistema defensivo específico para um jogo.
3. Elenque as dificuldades encontradas pelo grupo em se organizar na quadra. Algum jogador exerceu o papel de líder da equipe em
algum momento? Se sim, quais ações realizadas por esse estudante que caracterizam a situação no papel de líder?
Professor(a) chegou a hora de atacar, para isso oriente os(as) estudantes para criarem algumas
jogadas de ataque, para tentar romper a defesa com o intuito de marcar pontos. Ajude os estudantes no
caso de encontrarem dificuldades, será interessante agrupar os(as) estudantes colocando em cada equipe
algum(a) que tenha maior conhecimento da modalidade Basquetebol por já praticá-la.
Agora é hora de se superar e usar a criatividade. Já possuindo uma base sobre defender, nesta atividade você criará uma jogada e depois irá
colocá-la em teste! De forma simplificada, segundo Bayer (1994), o ataque nos esportes possui os seguintes princípios: conservação da
posse de bola; progressão da bola e da equipe em direção ao alvo adversário; e finalização em direção ao alvo. Para que isso ocorra, os
sistemas ofensivos tentam superar os diversos sistemas defensivos adversário com o objetivo de pontuar.
Em grupos, crie jogadas de ataque para tentar superar os sistemas defensivos utilizado pela equipe adversária, levando em consideração a
descrição de Bayer (1994).
Professor(a) nesta Atividade 5 iremos colocar em teste os sistemas de ataque e defesa que
os(as) estudantes aprenderam. Tente chegar o mais próximo possível do jogo oficial, porém observe e
oriente as equipes interferindo no andamento e parando quando necessário o jogo, colaborando para a
melhor tomada de decisão. Lembre-se que o jogo é das estrelas e elas são seus (suas) estudantes.
O time adversário acabou de fazer uma Chegando na quadra adversária você nota
cesta, e ao reiniciar o jogo você nota que já que os defensores se encontram próximos ao
tem um defensor na sua “cola”. Sendo o garrafão, deixando mais espaço perto da
armador, você avançou para a quadra linha de 3 metros. Mesmo trocando de lado
adversária com a posse de bola e está com seu companheiro de equipe, você
procurando algum companheiro de equipe percebe que os defensores não acompanham
para passá-la. No entanto percebe que o sua movimentação e quando a bola é passada
passe não pode ser feito pois os defensores de mãos em mãos em volta da linha dos 3
estão muito próximos de seus pontos os defensores fazem um
companheiros de equipe. Você pede para deslocamento em conjunto de acordo com
eles se desmarcarem, então fazem uma cada passe. Que ação tática pode se fazer
finta, trocam de lugar, mas a defesa para chegar mais próximo da cesta visto que
continua muito próxima. Que ação o seu time não possui nenhum bom
coletiva pode ser feita para que os atacantes arremessador de longa distância?
se livrem da marcação?
Até aqui você pôde estudar maneiras de se organizar taticamente tanto na defesa como no ataque. Agora
o show é seu!
Realize pelo menos uma partida de Basquetebol se aproximando ao máximo das regras oficiais do
esporte: formando equipes com cinco jogadores e um técnico. O técnico deverá organizar as posições, observar e
instruir os jogadores do seu time durante o jogo. Um grupo de estudantes deverá registrar em vídeo o jogo e
realizar a narração de um trecho da partida cerca de 5 minutos). Os demais estudantes podem agitar na torcida! Em
outro momento socialize o vídeo com a sala.
Registre no seu caderno o que você entende por Técnica e Tática, e qual a diferença entre as duas
Em seguida, discuta com seus(suas) colegas e professor(a) sobre sua definição para técnica e tática e, após a
discussão, revise seu registro anterior.
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Analise o quadro a seguir e discuta com seus(suas) colegas como a Técnica e a Tática se relacionam com a
Estratégia.
Ao longo das atividades, você irá analisar, junto com os(as) estudantes, questões
a respeito da obtenção de hábitos saudáveis que irão contribuir na qualidade de vida e
também sobre os transtornos alimentares, orientando ao final do aprendizado a
planejar e construir um diário de bordo para que cada um acompanhe o ritmo de
atividade física e o tipo de alimentação, proporcionando a melhoria de sua qualidade de
vida.
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Professor! Nesta Unidade Temática espera-se que o estudante aprenda:
Reconhecer e criticar o impacto dos padrões e estereótipos de beleza corporal
sobre si e seus pares;
Selecionar, relacionar e interpretar informações e conhecimentos sobre
padrões e estereótipos de beleza;
Selecionar indicadores de composição corporal para construir argumentação
consistente e coerente sobre estereótipos de beleza;
Identificar contribuições da alimentação e do exercício no desenvolvimento e
no controle da obesidade;
Estimar valores calóricos relacionados ao consumo de alimentos e ao gasto
com exercícios.
Professor(a) na Atividade 1 vamos falar sobre o transtorno alimentar. É
importante estudar o tema para debater e orientar os(as) estudantes. Será interessante
pesquisar e trazer vídeos e/ou reportagens para gerar mais questionamentos. No
Caderno do Aluno tem links para enriquecer o debate e aprofundar o conhecimento
do(a) estudante.
ANOREXIA E BULIMIA
A anorexia nervosa, mais comum entre meninas, caracteriza-se pelo desejo obsessivo e
manter o peso corporal abaixo dos níveis normais para a faixa etária e a estatura em
virtude da preocupação excessiva com a imagem corporal, que se encontra distorcida,
pois pessoas anoréxicas se percebem gordas apesar de sua magreza. Visando à
“magreza”, essas pessoas se mantêm em jejum por longos períodos e ingerem menos
alimento que o necessário para manter o balanço energético, além de estimularem
compulsivamente o maior gasto energético possível em sessões de exercícios.
A bulimia nervosa caracteriza-se por episódios frequentes de ingestão alimentar em
excesso num curto período de tempo, quase sempre seguidos por jejum, uso abusivo
de laxantes ou diuréticos, vômitos auto induzidos ou prática compulsiva de exercícios,
numa tentativa de evitar o aumento de peso após o exagero alimentar.
Fonte: Caderno do Professor São Paulo faz Escola; Educação Física, Ensino Médio 1ª Série, V1, p 26
Estes são definidos como desvios do comportamento alimentar que podem levar ao emagrecimento
extremo ou à obesidade. Estão associados a sérios problemas de saúde que podem levar inclusive à morte. Segundo
levantamento realizado pela Secretaria de Estado de Saúde – SP - há uma internação a cada dois dias, de pacientes
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paulistas que desenvolveram transtorno alimentar como anorexia, bulimia e compulsão alimentar, na maioria das
vezes composta de mulheres jovens na fase de adolescência até início da vida adulta.
As pessoas que sofrem com esses transtornos, apresentam comportamentos e características como:
ansiedade; fuga de situações que envolvam alimentação, como almoços entre amigos e familiares; percepção de estar
gordo, mesmo estando magro demais; resistência ao ganho ou à manutenção do peso; restrição dietética exagerada;
comportamento de pesagem ou medição excessiva, várias vezes ao dia, por exemplo; compulsão por exercícios físicos
e dietas; depressão e insônia; uso excessivo do banheiro; excesso de autocrítica sobre o peso e o corpo; abuso de
substâncias (álcool e outras drogas); uso descontrolado de laxantes e de diuréticos.
Fonte: Secretária de Estado da Saúde: Anorexia e Bulimia são responsáveis por uma internação a cada
dois dias em SP: http://www.saude.sp.gov.br/ses/noticias/2013/outubro/bulimia-e-anorexia-sao-responsaveis-por-
uma-internacao-a-cada-dois-dias-em-sp
Embora os transtornos alimentares sejam mais comuns entre as mulheres, cresce o número de casos de
homens com esse diagnóstico.
Estética vs Saúde
Os padrões de beleza estabelecidos atualmente são corpos magros e com músculos bem definidos. Você já
deve ter percebido que nos filmes e nos vídeos, as pessoas são em sua maioria magras e aparentemente satisfeitos
com seus corpos. Mas será que essa satisfação é verdadeira? Por que será que esses padrões de beleza são massivamente
aplicados nas publicidades diversas? Se você observar em seu bairro verá todos os tipos de corpos e mesmo assim,
serão raros aqueles que se parecem com os modelos apresentados nas mídias. Essa busca frenética pela estética
corporal, dependendo do caminho escolhido para alcançar, pode em alguns casos gerar problemas a saúde. Será que
você sabe sobre eles? Agora que você já sabe da existência dos transtornos alimentares, como será que eles começam,
quais são suas razões, o que implicam e como será que são tratados?
Faça uma pesquisa sobre os seguintes temas: anorexia; bulimia e compulsão alimentar.
Após a realização da pesquisa, anote em seu caderno os pontos que você considera mais importantes.
Participe ativamente da roda de conversa que seu(sua) professor(a) vai propor. Cada estudante apresentará
ao grupo as suas anotações, justificando-as para a classe. Nesse momento, outros estudantes podem intervir para
enriquecer a discussão. Segue algumas questões para nortear a discussão.
A anorexia e a Bulimia muitas vezes estão associadas, mas são a mesma coisa?
Descreva os modelos de beleza corporal impostos pela mídia.
São modelos de beleza comuns na sua rotina? Ou seja, você vê pessoas com essa estética na rua com muita
frequência?
Você já conheceu alguém que fez ou faz dieta? Será que essa dieta, fez ou vai fazer essa pessoa chegar ao
modelo que definimos como esse atual padrão de beleza?
Que outras ações, além de fazer restrições alimentares, essas pessoas fazem para atingir essa estética
corporal?
O que pode acontecer quando você restringe sua alimentação?
Quando você vê uma foto publicitária na rua, onde o(a) modelo mostra seu corpo “perfeito” você acredita
que aquela foto demonstra 100% da realidade? Será que não houve nenhum tipo de tratamento de imagem?
Você já conheceu alguém que pessoalmente estava diferente de uma foto nas redes sociais?
31
PARA SABER MAIS:
Anorexia e bulimia provocam rápida perda de pesO. Doutor Sergio Ricardo Hototian.
https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/anorexia-bulimia-provocam-rapida-perda-peso.aspx .
Acesso em 5/2/2019.
Sessão de fotos!
Inicie essa proposta com uma pesquisa em grupo sobre imagens, vídeos e revistas que mostrem padrões
de beleza corporal da sociedade brasileira e do mundo.
Após a pesquisa, discuta com o grupo e responda às seguintes questões:
1. Quais são os modelos de beleza corporal predominante em nossa sociedade?
2. Quais são os modelos de beleza corporal encontrados em outros países?
3. Os padrões de beleza corporal são iguais ao redor do mundo?
4. Como é o padrão de beleza entre os grupos: atletas, músicos, modelos e artistas?
5. Quais as estratégias utilizadas para se alcançar esse padrão de beleza?
6. As imagens mostram a realidade ou são manipuladas por aplicativos e softwares?
Após a pesquisa e discussão, seu grupo deverá criar um cartaz com as imagens selecionadas. Nele deverão ser
apresentadas as conclusões obtidas após a discussão.
Em seguida, como lição de casa, o(a) estudante seleciona uma imagem que trouxe na pesquisa, utilizando um
aplicativo de celular ou qualquer outro recurso, irá editá-la para o padrão
de beleza da atualidade, compartilhe com o(a) colega como ficou sua imagem após a edição.
32
Professor (a) que tal verificar como está o peso corporal de sua turma?
Vamos ensinar os(as) estudantes a calcular o IMC? Sabemos que tem outras formas de
calcular bem mais precisas, como por exemplo: avaliação antropométrica com o
protocolo de medidas de dobras cutâneas, porém como é difícil ter o audiômetro para
aferir a medidas, iremos utilizar o cálculo de IMC, mas nada impede que você realize o
teste caso tema os matérias necessários. A formula para sua orientação está no recorte
a seguir e também no Caderno do Aluno.
Quando você sobe em uma balança, qual é a sua reação? Logo passa pela sua cabeça “Será que estou acima
do peso?”, “Será que estou abaixo do peso?” ou “Será que estou no peso ideal?”
Nesta unidade temática exploraremos o Índice de Massa Corporal – IMC. Ele é utilizado para relacionar
o peso de um indivíduo e sua altura e, assim, indicar se está acima, abaixo ou dentro do peso considerado ideal.
Vale ressaltar que o IMC é um teste utilizado para relacionar o peso e altura com o fator idade em uma
tabela pré-estabelecida para verificar se o indivíduo se encontra desnutrido, normal, sobrepeso ou obeso.
No link a seguir você terá disponível uma tabela com os níveis de IMC para crianças e adolescentes de 10 a 19 anos.
33
Vamos exercitar? Calcule o IMC de no mínimo cinco pessoas e anote no seu caderno.
Com base no resultado do exercício anterior, utilizando-se da tabela de ICM, construa um gráfico contendo:
números de pessoas com desnutrição, peso normal, sobrepeso e obesidade, independente do sexo.
Analisar e refletir
Você e seus(suas) colegas fizeram o cálculo do IMC, perceberam alguma diferença no resultado com a estética
corporal? Vamos analisar as seguintes situações e responda após cálculo e reflexão:
a. Beatriz está com 10 anos, seu peso é 43kg, sua estatura é 1,38m, sua vida é sedentária, prefere ficar sentada
no sofá assistindo televisão, sua alimentação é rica em produtos industrializados. Considerando o resultado
do IMC e a história de Beatriz, o que você sugeria a ela?
Resposta: IMC= 43 / (1,38 x 1,38)
IMC= 43 / 1,9044
IMC= 22,5792
Comparando com a Tabela do link do Ministério da Saúde Beatriz que tem 10 anos está com Sobrepeso
Recomenda-se que ela controle a ingestão calórica consumindo alimentos mais saudáveis e inicie a prática de
aditividade física.
34
b. Miguel pratica atividade física 4 vezes por semana, sua alimentação é equilibrada, todo final de semana está com seus
(suas) colegas praticando algum esporte, seu peso é 78kg e sua estatura é 1,70m. Analisando o resultado do IMC com a
descrição do dia-a-dia de Miguel, o que você sugeria a ele?
Mesmo não mencionando a idade de Miguel percebe-se que o mesmo mantém hábito saudável e uma vida ativa,
comparando com a Tabela do link do Ministério da Saúde em qualquer uma das faixas etárias na tabela classificaria ele
com sobrepeso. Recomenta-se a Miguel que mantenha seus hábitos
Professor(a) colocamos esse exercício para compreenda que nem sempre o IMC será o melhor calculo a fazer, no caso de
pessoas que praticam muita atividade física e tem um índice de massa magra elevado, será comum que esse calculo aponte-
o com sobrepeso, nesses casos poder-se-ia utilizar a avaliação antropométrica que utiliza a aferição das dobras cutâneas.
Existem outros indicadores para análise da composição corporal, pesquise para saber mais!
Professor(a), nesta atividade 4, vamos propor aos(as) estudantes que criem um Diário de
Bordo, onde terão que registrar sua rotina diária, desde o momento que acorda até a hora de
dormir. Que tal você também participar dessa atividade?
Vale a pena conscientizar o(a) estudante que essa atividade poderá colaborar no sentido de
ele compreender que sua rotina interfere diretamente na sua saúde, tais como: alimentação, ganho
ou perda de peso, se está com uma rotina de vida ativa ou sedentária, e, a partir daí, procurar ter
um estilo de vida saudável tornando-se o protagonista da sua própria qualidade de vida.
Como garantir o seu bem-estar, já pensou nisso? Como você está cuidando do seu corpo?
Já ouviu falar em diário de bordo? Um diário de bordo é um documento em que se registra os acontecimentos de uma
viagem ou jornada. Nesta atividade, você construirá um diário de bordo da sua jornada semanal. Ou seja, irá anotar, a cada dia
por sete dias, os fatos relevantes sobre sua alimentação e atividade física. Procure registrar exatamente o que comeu em cada
refeição e em qual quantidade. Além disso, registre todas as atividades físicas que realizou no dia, mesmo que tenha sido apenas
uma caminhada até a escola ou a quantidade de vezes que subiu e desceu um lance de escadas.
Após esses sete dias procure analisar quantas calorias foram gastas no período com atividades físicas e quantas calorias
foram consumidas no período com alimentos.
Para determinar a quantidade de calorias em uma medida padrão de um alimento, você pode acessar esse link: Tabelas
de calorias dos alimentos mais servidos na mesa: https://www3.faac.unesp.br/nos/bom_apetite/tabelas/cal_ali.htm. (Acesso em
13/02/2019).
Para ter acesso aos gastos calóricos de cada tipo de atividade física você pode acessar esse link: Tabela de calorias de atividade
física. Marcio Atalla: https://marcioatalla.uol.com.br/atividade-fisica/tabela-de-calorias-de-atividade-fisica/ . Acesso em
13/02/2019.
Utilizando-se dos resultados da análise do seu consumo calórico e gasto calórico com atividade física, com a ajuda de
seu (sua) professor (a) elabore uma rotina para melhorar o equilíbrio entre consumo e gasto calórico.
Nota: Lembramos que o auxílio de um profissional tanto no caso da alimentação ou da atividade física são
importantíssimos para o alcance de um resultado que busque a qualidade de vida!
Língua Inglesa
TEACHER’S GUIDE
Heroes – 1ªsérie EM – 1º Volume
This Volume has activities to be developed during the first two months of the school year.
Besides the Student’s Learning Guide with directions in each activity (remember you can add or
adjust the activities according to the needs of the group), you will find in the box below
explanations about the approach / methodology as well as the skills / abilities needed to be
reached by students aligned to Currículo do Estado de São Paulo e Base Nacional Comum
Curricular.
• Use different languages, media and digital tools in collective and collaborative
production;
• Identify different forms of violence or injustice at schools;
• Recognize how silence has stopped people from taking actions against injustice or violence;
• Identify characteristics of homepage websites;
• Infer implicit messages on texts (verbal and non-verbal);
• Make a homepage or a blog to share stories as an action against injustice or violence.
Communication
Language of learning: Language for Learning: Language through Learning
(Key Vocabulary) (Functions & Structures) (Incidental & Revisited (Recycled)
Language During the Lesson)
• medium • I … years old
• comic strip • I love… • plan
• cartoons • He/she loves… • create
• written text • I hope … to… • keep drawing
• pictures • I want to … • inspired
• speech balloons • I can… • dream
• captions • He/she hopes… • speak
• arrangement of panels • I was … he/she was
• narrative pacing afraid to…
• sound effect • She spreads …
• homepage
• website
• high schooler
• shy
Instruments for Assessment (how you will measure if outcomes met)
The template above contains some concepts taken from Content and Language Integrated Learning –
CLIL. It is an approach or method, which integrates the teaching of content from the curriculum with the
teaching of a non-native language. CLIL sometimes is referred to ‘4 Cs’ as components:
Culture - The role of culture understanding ourselves and other cultures is an important part of CLIL
approach. We want to develop learners who have positive attitudes and who become aware of the
responsibilities of global as well as local citizenship.
Content - CLIL develops cross-curricular links among different subjects. Teachers need to analyse content
for its language demands and to present content in an understandable way.
Cognition - CLIL promotes cognitive or thinking skills, which challenge learners. These skills include
reasoning, creative thinking and evaluating. Teachers need to analyse thinking processes for their language
demands and to teach learners the language they need to express their thoughts and ideas.
Communication - Learners have to produce subject language in both oral and written forms. Students need
to be encouraged to participate in meaningful interaction in the classroom.
There are three parts on Student’s Learning Guide:
2. “Communication” follows the idea from Michael Halliday (1976) that identifies three major
simultaneous relationships between language and learning.
- Language OF learning uses language coming from the content areas such as science or social studies. It
involves the type of discourse used by experts such as mathematicians, historians, and scientists. This can be
modeled, collaboratively constructed, and finally used independently through a gradual release of
responsibility sequence (Fisher and Frey, 2013; Gibbons, 2009). This includes vocabulary.
- Language FOR learning identifies the purpose for using the language. These are language functions such
as speech acts used in comparing, summarizing, describing concepts and processes. They can be introduced
in the form of sentence frames. (Kinsella, 2013; Shafer Willner, 2013).
- Language THROUGH learning is developed on demand, within the learning task. This type of language
is supported within dialogic, academic conversations because it is recycled, practiced, and becomes more
precise the more it is used (Zwiers, 2014).
3. “Instruments for Assessment” this part, suggests a different focus of assessment on areas of
subject content and on communication skills, cognitive skills and practical skills. Teachers
need to put learners at the centre of the process and to find out what standards are
achievable when they study subject content in non-native language2. It is important to make
sure your objectives, learning activities, and assessment indicators are aligned. You assess the
learning objectives, not the activities.
1
The text was adapted from BENTLEY, K. The TKT Course CLIL Module. Cambridge University Press, 2010.
2
The explanation is part of the “Theoretical Framework - English for STEAM, initially prepared by Barbara Noel, EL Specialist
for the Curricular Action ‘A Interface entre a Língua Inglesa e outras Áreas do Conhecimento para o empoderamento do Jovem
Cientista’.
A INTERFACE ENTRE A LÍNGUA INGLESA E OUTRAS ÁREAS DO CONHECIMENTO
Habilidades
Habilidades
(EM13CHS502) Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc.,
desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e discriminação,
e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às
liberdades individuais.
(EM13CHS503) Identificar diversas formas de violência (física, simbólica, psicológica etc.), suas
principais vítimas, suas causas sociais, psicológicas e afetivas, seus significados e usos políticos, sociais e
culturais, discutindo e avaliando mecanismos para combatê-las, com base em argumentos éticos.
Activity 1
Warm up
Ask students what they know about heroes. Accept students’ answers and take notes on the board.
KWL Chart
It is a useful tool to be used at the beginning, during and after a lesson. Instruct them to fill out what
they know about the main subject on the first column and what they want to know on the second
column. By the end of the lesson/unit ask them to go back to the last column and write what they
have learned about the topic. The information that students will give you are very important and
can be part of a recovery plan, accordingly to their needs.
Have Students fill out the first and the second column of the KWL Chart.
Activity 1
a) KWL Chart is an activity that you will do twice, you will fill the chart with words that you’ve
already learned on the column: “what I know” and the column: “what I want to know” about the
different types and roles of heroes. By the end of this lesson you will come back to this activity to fill
out the column “what I have learned” with words that you learn during the process.
KWL Chart
Activity 2
a) In this activity, students will reflect about what could make a person be considered a Superhero
in real life.
Ask students to take a close look at the images and relate what they see to any hero’s
characteristic;
Ask students to reflect about hero’s characteristics and relate them to real people;
This activity can be done in pairs, or individually.
b) In this activity, students will try to identify who is or are Real Superheroes in their lives.
Ask students if they can think of any Real Superhero and if they could give some
examples;
c) In this activity, students will get ready to read the text about the Superhero Comic Contest
from UNICEF.
Ask students if they have heard about the Superhero Comic Contest from UNICEF;
Ask students to have a close look at the image and try to guess what the contest is about;
Write students guesses on the board;
Have students read the text about the Superhero Comic Contest from UNICEF to check
their guesses;
Ask students to write a short biography on their notebooks. Tell them to mention their
aspirations, dreams, expectations and who they are;
e)In this activity, students will elaborate a biography for a fictional or real character.
Ask students to write a biography for a fictional or real character that represents their
school or community;
Ask students to mention how he/she /it can change or solve problems that they face on
real life;
Ask them to share their biography to the whole class.
Based on the pictures, answer the questions a and b:
Source: https://pixabay.com/pt/images/search/hero/
c) Look at the picture below and answer the following question: have you ever heard about the
Superhero Comic Contest from UNICEF?
Rizka is a 17-year-old high schooler from South Sulawesi, Indonesia, who loves coffee and
bicycling. “I’m a shy person but, please, do not hesitate to approach me,” she says. As she was inspired
to keep drawing by someone, she hopes her drawing can inspire someone else too. “I planned to create
Cipta with a concept of fighting the silence with silence.”
Rajwa, also known as Cipta, is a 15-year-old who can turn her drawings into real-life objects and
control them to stop school violence. She gives her sketchbook to children who are afraid to speak up.
In it, they can draw or write the object they want her to create and control. She draws and then spreads
‘sketch-birds’ across the community for children to write down their problems and send a message to
her and whoever they would like.
Available at: https://www.unicef.org/end-violence/school-superhero-comic-contest
d) In your notebook, write a small biography. Tell your aspirations, dreams, expectations and who you
are.
e) In groups, create a biography for a fictional or real character that represents your school or
community, and show how he/she/it can change or solve problems that are present in real life.
Present them to the whole class.
Activity 3
a)In this activity, students will recall and share problems or situations they have experienced at
school or in their community and explain how they have faced the situations and who has helped
them face it. You may want to call students attention to Cipta’s story.
Rajwa, also known as Cipta, is a 15-year-old who can turn her drawings into real-life objects and
control them to stop school violence. She gives her sketchbook to children who are afraid to speak
up. In it, they can draw or write the object they want her to create and control. She draws and then
spreads ‘sketch-birds’ across the community for children to write down their problems and send a
message to her and whoever they would like.
b)In this activity, students will make a video, a PPT file or any other presentation app to talk about
someone they consider a hero.
Ask students to choose someone famous, someone from their family, from their
city or even from their community they consider a hero;
Ask students to make a video or another presentation file explaining why they
think that person is a hero;
Ask students to share their video or another presentation file with their classmates;
a)Discuss with your teacher and class what kind of adventures or situations you have experienced
through your life. Then write down in your notebook a story about your hero’s story.
b)Choose someone you consider a hero. It can be someone in your family, someone famous, from your
city or even your community. Make a video or another presentation telling why you think this person is
a hero.
Activity 4
a)In this activity, students will watch the video for general comprehension. Students will watch
the video and find out what it is about;
Ask students to watch the video and find out what it is about;
Ask students to answer what the movie is about;
b)In this activity, students will watch the video for detailed comprehension.
Ask students to watch the video and to take notes of specific information about the context
of the situation;
c)In this activity, students will read their notes and make a summary about the story
Ask students to read their notes and to make a summary of the video.
Read the winning comic book and watch the video at https://www.unicef.org/end-violence/school-
superhero-comic-contest to the next activities.
a) Watch the video “the silence” and find out what it is about.
Participants:
Place(s):
Information about the place(s):
Target audience:
Purpose:
c) In pairs, read your notes and write a summary of the video on your notebook.
Activity 5
a)This activity can be done in pairs or in groups. Students will select one of the heroes’ biographies
they made in Activity 2e and draw each character.
Ask students to select one biography from those they made in activity 2e.
b) This activity can be done in pairs or in groups, students will make a homepage or a blog to
share their stories as an action against injustice and violence.
Ask students to make a research about the characteristics of homepages and blogs on the
internet and take notes;
Ask students to draw the first draft of the homepage or of the blog (website builder:
wix.com, webnode, blogger, etc.);
Ask students to share their first draft with other classmates for suggestions;
Ask students to make a homepage or a blog to share their stories as an action against
injustice and violence;
Ask students to invite other students to comment their stories on their homepages/blogs.
a) In groups, select heroes from the biographies you made in Activity 2 (letter E) and draw each
character.
b) In groups, make a homepage or a blog to share your stories (including the biographies and the
drawings of the characters).
TEACHER’S GUIDE
Heroes? What makes a hero? – 1ªsérie EM – vol. 1
This Volume has activities to be developed during the first two months of the school year. In
the box below, you will find explanations about the approach / methodology adopted in the
Currículo Paulista as well as the skills / abilities needed to be reached by students aligned to Base
Nacional Comum Curricular. On the sequence, there is the Student’s Learning Guide with
directions in each activity. However, the teacher can add or adjust the activities according to the
needs of the group.
STUDENT’S LEARNING GUIDE
• Use different languages, media and digital tools in collective and collaborative
production;
• Use an organizer to summarize the main ideas from a text;
• Summarize the main ideas from a text;
• Use a mind map to explain what heroism is;
• Describe types of heroes;
Communication
Language of learning: Language for Learning: Language through Learning
(Key Vocabulary) (Functions & Structures) (Incidental & Revisited (Recycled)
Language During the Lesson)
• affected
We provide medical ● volunteer
• conflict
assistance ● unselfish
• disaster
We are a non-profit ● altruism
• healthcare ● honor
The association is made
• worldwide
up mainly of doctors ● medical assistance
• honour
Adapted from a Lesson Plan Template from Arizona State University (2019)
Activity 1
Ask students to read the text and find out what it is about;
Ask students to write down what the text is about on their notebooks;
In this activity, students will read the text in order to learn about the Doctor without Borders.
Ask students to read the text and take notes of specific information about Doctors without
Borders, such as: what it is, who they are, what they do, the kind of actions they are
involved with, who they help, their purpose.
Ask students to make an organizer pointing the important information about the Doctors
without borders;
In this activity, students will write a text about the different types of heros. You may call students
attention to Rizka’s story in activity 2. You may also write some sentences on the board to help
students start their writing.
Ask students to use their organizer to write on their notebooks a text about the different
types of heroes;
Examples*:
A hero can be someone who works for _________ / who works against ___________
____provides medical assistance to ___ affected by ____ (epidemics/disasters or exclusion) from ___
b) In pairs, make an organizer pointing the important information about the Doctors
without borders.
c) Now, use your organizer and write a paragraph about the different types of heroes.
d) Make a mind map using words from the text that can be used to explain what heroism
is.
Then compare with your colleagues and read to each other.
Activity 2
In this activity, students will elaborate questions to interview people from their community.
a)This activity can be done in pairs or groups. Students will elaborate two or three questions to
ask about problems people face on their lives. You may want to write some examples on the board.
Ask students to elaborate two or three questions to ask people from their
school/community about the problems they face on their lives;
In this activity, students will interview people from their community and take notes of their
answers. You may ask students to distribute the groups in order to cover the neighborhood area.
Ask students to interview people from their community and fill in the chart with the
answers they have collected from their school/community;
Ask students to read the chart and check the most frequent mentioned problem;
Ask students to think about the most mentioned problem in the last activity and plan
an action or a project to deal with it;
Ask students to go back to the KWL chart (page 2) and complete the third column.
a) In groups, elaborate questions about the problems people face on their lives.
1.
2.
3.
c) Now, complete the chart with the answers you collected. Finally, based on the
information you collected, go back to your group and make a project to solve the most
frequent problems.
Health problems Economic problems Social problems Violence problems Others
Go back to the KWL chart (page 2) and complete the third column.
Língua Portuguesa
1ª SÉRIE – EM - 1º Bimestre
EM13LP02C Reconhecer
em um texto relações
lógico-discursivas
envolvidas (causa/efeito ou
consequência;
tese/argumentos;
problema/solução;
definição/exemplos etc.).
EM13LP42 Acompanhar,
analisar e discutir a
cobertura da mídia diante
de acontecimentos e
questões de relevância
social, local e global,
comparando diferentes
enfoques e perspectivas,
por meio do uso de
ferramentas de curadoria
(como agregadores de
conteúdo) e da consulta a
serviços e fontes de
checagem e curadoria de
informação, de forma a
aprofundar o entendimento
sobre um determinado fato
ou questão, identificar o
enfoque preponderante da
mídia e manter-se
implicado, de forma crítica,
com os fatos e as questões
que afetam a coletividade.
EM13LP17 Elaborar
roteiros para a produção de
vídeos variados (vlog,
videoclipe, videominuto,
documentário etc.),
apresentações teatrais,
narrativas multimídia e
transmídia, podcasts,
playlists comentadas etc.,
para ampliar as
possibilidades de produção
de sentidos e engajar-se em
práticas autorais e coletivas.
EM13LP53 Produzir
apresentações e
comentários apreciativos e
críticos sobre livros, filmes,
discos, canções, espetáculos
de teatro e dança,
exposições etc. (resenhas,
vlogs e podcasts literários e
artísticos, playlists
comentadas, fanzines, e-
zines etc.).
Valorizar a
identidade
histórico-social.
possibilitada
pela língua
portuguesa.
EM13LP27
EM13LP32C Posicionar-se
criticamente sobre
informações e dados
pesquisados e comparados e
estabelecer recortes
precisos.
EM13LP09 Comparar o
tratamento dado pela
gramática tradicional e
pelas gramáticas de uso
contemporâneas em relação
a diferentes tópicos
gramaticais, de forma a
perceber as diferenças de
abordagem e o fenômeno
da variação linguística e
analisar motivações que
levam ao predomínio do
ensino da norma-padrão na
escola.
É importante lembrar que o estudo com os diversos gêneros textuais deve atingir
a realidade por meio de textos significativos para um processo de ensino aprendizagem
que apresente sentido dentro do tempo e espaço em que os estudantes atuam.
3
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEB, 2017. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site_110518.pdf>.
Acesso em: 13 jan. 2020.
Prática de Leitura e de Oralidade
Para trabalhar discussão de pontos de vista, o professor pode iniciar a aula com
uma roda de conversa, questionando os estudantes sobre a compreensão deles em
relação aos temas Literatura e Arte.
Sequência I – Notícia
Prática de Escrita
Nesta Sequência I – Notícia aconselha-se levar para sala uma notícia, ler e
discutir o assunto com os estudantes. Importante que seja uma notícia atual (do dia ou
da semana). Pretende-se a discussão do gênero texto informativo dentro da esfera
jornalística e o estudo da estrutura composicional como análise do lide (lead), presença
de verbos na voz ativa e ênfase no tempo presente do modo indicativo. Importante
considerar mídia impressa e digital e a intencionalidade comunicativa com o intuito de
ampliar o repertório de conhecimento do estudante.
Também solicitar aos estudantes que leve para a aula imagens retiradas de
jornais, revistas ou internet para o trabalho com a escrita de legendas. O professor pode
apresentar imagens com legendas para uma análise prévia antes da atividade com a
turma. Disponibilizar todas as ilustrações com suas respectivas legendas (trabalho já
concluído e exposto no mural da sala) para que escolham uma delas. Após, escreverem
as suas próprias notícias, utilizando o mural como suporte midiático.
Considerar nessa prática as etapas de construção de um texto – planejamento,
escrita propriamente dita, revisão.
SEQUÊNCIA I – NOTÍCIA
ATIVIDADE 1
É possível perceber como a atividade mineradora faz parte da vida das pessoas
que vivem nessas localidades. Carlos Drummond de Andrade, grande escritor
brasileiro, nascido em Itabira, cidade vizinha a Brumadinho, apresenta sua visão a
respeito da exploração de minério na região em vários de seus escritos, como no poema
Lira Itabirana, que pode ser acessado no endereço indicado no box abaixo.
ANDRADE, Carlos Drummond. Lira Itabirana. Disponível em:
<https://movimentorevista.com.br/2019/08/lira-itabirana/>. Acesso em: 13 jan.
2020.
Pesquisa 1
Pesquisa 2
Pesquisa 3
Conteúdo:
Há fatos e opiniões em seu texto? O que é fato? O que é opinião?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
ATIVIDADE 2
Imagem 1
Imagem 2
Imagem 3
Imagem 1
Imagem 2
Imagem 3
Escolha uma fotografia ou imagem que, em sua opinião, melhor retrate a sua
visão sobre o desastre ambiental.
Fato ou Opinião?
Texto 1 Texto 2
Título
O que aconteceu?
Com quem?
Como?
Por quê?
Quando?
Fonte
b) Depois de analisar o quadro anterior, escreva a sua própria notícia para a página
ou blog da escola. Antes de publicar a notícia, precisamos revisá-la.
Manchete ou título
O que aconteceu?
Com quem?
Como?
Por quê?
Quando?
A linguagem é adequada?
Após a revisão, escreva em seu caderno a versão final da notícia que será
publicada.
SEQUÊNCIA II – CONTO
Para construção de sentido por comparação de tema pode-se trabalhar com um texto
didático expositivo. Os textos A Língua Portuguesa e o poema Mar Português, ambos de
Fernando Pessoa, poderão auxiliá-los; é importante que o estudante perceba a
intertextualidade temática entre eles.
em:<http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=
16740>. Acesso em: 06 jan. 2020.
IDEIAS DO CANÁRIO
Um homem dado a estudos de ornitologia, por nome Macedo, referiu a
alguns amigos um caso tão extraordinário que ninguém lhe deu crédito. Alguns
chegam a supor que Macedo virou o juízo. Eis aqui o resumo da narração.
No princípio do mês passado, — disse ele, — indo por uma rua, sucedeu
que um tílburi à disparada, quase me atirou ao chão. Escapei saltando para dentro
de uma loja de belchior. Nem o estrépito do cavalo e do veículo, nem a minha
entrada fez levantar o dono do negócio, que cochilava ao fundo, sentado numa
cadeira de abrir. Era um frangalho de homem, barba cor de palha suja, a cabeça
enfiada em um gorro esfarrapado, que provavelmente não achara comprador. Não
se adivinhava nele nenhuma história, como podiam ter alguns dos objetos que
vendia, nem se lhe sentia a tristeza austera e desenganada das vidas que foram
vidas.
A loja era escura, atualhada das cousas velhas, tortas, rotas, enxovalhadas,
enferrujadas que de ordinário se acham em tais casas, tudo naquela meia desordem
própria do negócio. Essa mistura, posto que banal, era interessante. Panelas sem
tampa, tampas sem panela, botões, sapatos, fechaduras, uma saia preta, chapéus de
palha e de pelo, caixilhos, binóculos, meias casacas, um florete, um cão
empalhado, um par de chinelas, luvas, vasos sem nome, dragonas, uma bolsa de
veludo, dois cabides, um bodoque, um termômetro, cadeiras, um retrato
litografado pelo finado Sisson, um gamão, duas máscaras de arame para o carnaval
que há de vir, tudo isso e o mais que não vi ou não me ficou de memória, enchia
a loja nas imediações da porta, encostado, pendurado ou exposto em caixas de
vidro, igualmente velhas. Lá para dentro, havia outras cousas mais e muitas, e do
mesmo aspecto, dominando os objetos grandes, cômodas, cadeiras, camas, uns por
cima dos outros, perdidos na escuridão.
Ia a sair, quando vi uma gaiola pendurada da porta. Tão velha como o
resto, para ter o mesmo aspecto da desolação geral, faltava-lhe estar vazia. Não
estava vazia. Dentro pulava um canário. A cor, a animação e a graça do passarinho
davam àquele amontoado de destroços uma nota de vida e de mocidade. Era o
último passageiro de algum naufrágio, que ali foi parar íntegro e alegre como
dantes. Logo que olhei para ele, entrou a saltar mais abaixo e acima, de poleiro em
poleiro, como se quisesse dizer que no meio daquele cemitério brincava um raio
de sol. Não atribuo essa imagem ao canário, senão porque falo a gente retórica;
em verdade, ele não pensou em cemitério nem sol, segundo me disse depois. Eu,
de envolta com o prazer que me trouxe aquela vista, senti-me indignado do destino
do pássaro, e murmurei baixinho palavras de azedume.
— Quem seria o dono execrável deste bichinho, que teve ânimo de se
desfazer dele por alguns pares de níqueis? Ou que mão indiferente, não querendo
guardar esse companheiro de dono defunto, o deu de graça a algum pequeno, que
o vendeu para ir jogar uma quiniela?
E o canário, quedando-se em cima do poleiro, trilou isto:
— Quem quer que sejas tu, certamente não estás em teu juízo.
Não tive dono execrável, nem fui dado a nenhum menino que me vendesse. São
imaginações de pessoa doente; vai-te curar, amigo...
— Como — interrompi eu, sem ter tempo de ficar espantado. Então o teu
dono não te vendeu a esta casa? Não foi a miséria ou a ociosidade que te trouxe a
este cemitério, como um raio de sol?
— Não sei que seja sol nem cemitério. Se os canários que tens visto usam do
primeiro desses nomes, tanto melhor, porque é bonito, mas estou que confundes.
— Perdão, mas tu não vieste para aqui à toa, sem ninguém, salvo se o teu
dono foi sempre aquele homem que ali está sentado.
— Que dono? Esse homem que aí está é meu criado, dá-me água e comida
todos os dias, com tal regularidade que eu, se devesse pagar-lhe os serviços, não
seria com pouco; mas os canários não pagam criados. Em verdade, se o mundo é
propriedade dos canários, seria extravagante que eles pagassem o que está no
mundo.
Pasmado das respostas, não sabia que mais admirar, se a linguagem, se as
ideias. A linguagem, posto me entrasse pelo ouvido como de gente, saía do bicho
em trilos engraçados. Olhei em volta de mim, para verificar se estava acordado; a
rua era a mesma, a loja era a mesma loja escura, triste e úmida. O canário,
movendo a um lado e outro, esperava que eu lhe falasse. Perguntei-lhe então se
tinha saudades do espaço azul e infinito...
— Mas, caro homem, trilou o canário, que quer dizer espaço azul e infinito?
— Mas, perdão, que pensas deste mundo? Que cousa é o mundo?
— O mundo, redarguiu o canário com certo ar de professor, o mundo é uma
loja de belchior, com uma pequena gaiola de taquara, quadrilonga, pendente de
um prego; o canário é senhor da gaiola que habita e da loja que o cerca. Fora daí
tudo é ilusão e mentira.
Nisto acordou o velho, e veio a mim arrastando os pés. Perguntou-me se
queria comprar o canário. Indaguei se o adquirira, como o resto dos objetos que
vendia, e soube que sim, que o comprara a um barbeiro, acompanhado de uma
coleção de navalhas.
— As navalhas estão em muito bom uso, concluiu ele.
— Quero só o canário.
Paguei-lhe o preço, mandei comprar uma gaiola vasta, circular, de madeira
e arame, pintada de branco, e ordenei que a pusessem na varanda da minha casa,
donde o passarinho podia ver o jardim, o repuxo e um pouco do céu azul.
Era meu intuito fazer um longo estudo do fenômeno, sem dizer nada a
ninguém, até poder assombrar o século com a minha extraordinária descoberta.
Comecei por alfabeto a língua do canário, por estudar-lhe a estrutura, as relações
com a música, os sentimentos estéticos do bicho, as suas ideias e reminiscências.
Feita essa análise filológica e psicológica, entrei propriamente na história dos
canários, na origem deles, primeiros séculos, geologia e flora das ilhas Canárias, se
ele tinha conhecimento da navegação, etc. Conversávamos longas horas, eu
escrevendo as notas, ele esperando, saltando, trilando.
Não tendo mais família que dois criados, ordenava-lhes que não me
interrompessem, ainda por motivo de alguma carta ou telegrama urgente, ou visita
de importância. Sabendo ambos das minhas ocupações científicas, acharam
natural a ordem, e não suspeitaram que o canário e eu nos entendíamos.
Não é mister dizer que dormia pouco, acordava duas e três vezes por noite,
passeava à toa, sentia-me com febre. Afinal tornava ao trabalho, para reler,
acrescentar, emendar.
Retifiquei mais de uma observação, — ou por havê-la entendido mal, ou
porque ele não a tivesse expresso claramente. A definição do mundo foi uma delas.
Três semanas depois da entrada do canário em minha casa, pedi-lhe que me
repetisse a definição do mundo.
— O mundo, respondeu ele, é um jardim assaz largo com repuxo no meio,
flores e arbustos, alguma grama, ar claro e um pouco de azul por cima; o canário,
dono do mundo, habita uma gaiola vasta, branca e circular, donde mira o resto.
Tudo o mais é ilusão e mentira.
Também a linguagem sofreu algumas retificações, e certas conclusões, que
me tinham parecido simples, vi que eram temerárias. Não podia ainda escrever a
memória que havia de mandar ao Museu Nacional, ao Instituto Histórico e às
universidades alemãs, não porque faltasse matéria, mas para acumular primeiro
todas as observações e ratificá-las. Nos últimos dias, não saía de casa, não respondia
a cartas, não quis saber de amigos nem parentes. Todo eu era canário. De manhã,
um dos criados tinha a seu cargo limpar a gaiola e por-lhe água e comida. O
passarinho não lhe dizia nada, como se soubesse que a esse homem faltava
qualquer preparo científico. Também o serviço era o mais sumário do mundo; o
criado não era amador de pássaros.
Um sábado amanheci enfermo, a cabeça e a espinha doíam-me. O médico
ordenou absoluto repouso; era excesso de estudo, não devia ler nem pensar, não
devia saber sequer o que se passava na cidade e no mundo. Assim fiquei cinco dias;
no sexto levantei-me, e só então soube que o canário, estando o criado a tratar
dele, fugira da gaiola. O meu primeiro gesto foi para esganar o criado; a indignação
sufocou-me, caí na cadeira, sem voz, tonto. O culpado defendeu-se, jurou que
tivera cuidado, o passarinho é que fugira por astuto...
— Mas não o procuraram?
— Procuramos, sim, senhor; a princípio trepou ao telhado, trepei também,
ele fugiu, foi para uma árvore, depois escondeu-se não sei onde. Tenho indagado
desde ontem, perguntei aos vizinhos, aos chacareiros, ninguém sabe nada.
Padeci muito; felizmente, a fadiga estava passada, e com algumas horas pude
sair à varanda e ao jardim. Nem sombra de canário. Indaguei, corri, anunciei e
nada. Tinha já recolhido as notas para compor a memória, ainda que truncada e
incompleta, quando me sucedeu visitar um amigo, que ocupa uma das mais belas
e grandes chácaras dos arrabaldes. Passeávamos nela antes de jantar, quando ouvi
trilar esta pergunta:
— Viva, Sr. Macedo, por onde tem andado que desapareceu?
Era o canário; estava no galho de uma árvore. Imaginem como fiquei, e o
que lhe disse. O meu amigo cuidou que eu estivesse doudo; mas que me
importavam cuidados de amigos?
Falei ao canário com ternura, pedi-lhe que viesse continuar a conversação,
naquele nosso mundo composto de um jardim e repuxo, varanda e gaiola branca
e circular...
— Que jardim? Que repuxo?
— O mundo, meu querido.
— Que mundo? Tu não perdes os maus costumes de professor. O mundo,
concluiu solenemente, é um espaço infinito e azul, com o sol por cima.
Indignado, retorqui-lhe que, se eu lhe desse crédito, o mundo era tudo; até
já fora uma loja de belchior...
— De belchior? — trilou ele às bandeiras despregadas. Mas há mesmo lojas
de belchior?
( ) Manchete ( ) Narrador
h) Com qual das ideias do canário você mais se identifica? Por quê?
Personificação:
ATIVIDADE 3
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Para finalizar a Sequência II – Conto, recomenda-se o professor pode
disponibilizar ao estudante livros que contenham contos para que desvolva a leitura
em grupo ou individualmente; solicitar pesquisas (por meio de livros ou internet)
sobre o gênero, que busque informações sobre característcas e elementos estruturais
ou também, a fim de enriquecer o conteúdo e as aulas; solicitar para pesquisas sobre
as variações de contos existentes, como: contos de fadas, contos fantásticos,
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microcontos, entre outros. Orienta-se, ademais, pesquisas sobre a vida e obra de
contistas. E, caso haja interesse da tuma; realizar a leitura (de fruição) das narrativas.
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Segundo Carlos Seabra, o microconto (ou micronarrativa) possui ingredientes do nosso
tempo, como a velocidade e a condensação, a veiculação em celulares e painéis eletrônicos”,
esse gênero é divulgado na rede social Twitter .
Referências
BBC, News. 1 vídeo (15´28´´). Tragédia em Brumadinho: Documentário da BBC ParteI. Publicado
pelo canal YouTube, 2019. Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=YIN02W40UTE>.
Acesso em: 13 jan. 2020.
BBC, News. 1 vídeo (7´51´´). Tragédia em Brumadinho: Documentário da BBC ParteII. Publicado
pelo canal YouTube, 2019. Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=TUlq8pjOU4U>.
Acesso em: 13 jan. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília: MEC/SEB, 2017.
Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site_1105
18.pdf>. Acesso em: 13 jan. 2020.
CULTURA, Tv. Site de canal televisivo. Contos da Meia Noite. Disponível em:
<https://tvcultura.com.br/busca/?q=abujamra/videos/contos-da-meia-noite-o-bebe-de-tarlatana-
rosa>. Acesso em: 13 jan. 2020.
ASSIS, Machado. Cantiga de Esponsais, Conto. Domínio Público, 2020. Disponível em:<
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000198.pdf>. Acesso em: 06 jan. 2020.
TELLES, Lygia Fagundes. Natal da Barca, Contos da meia-noite - Youtube, 2020. Duração: 09´.
Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=8rWsAY1JxQ4>. Acesso em: 06 jan. 2020.
TELLES, Lygia Fagundes. A Medalha - Contos da meia-noite - Youtube, 2020. Duração: 8´21´´.
Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=8rWsAY1JxQ4>. Acesso em: 06 jan. 2020.
KLEIMAN, Angela. Oficina de Leitura: Teoria e Prática, 9ª edição, Campinas, SP: Fontes 2002.