Resumo Telencéfalo
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Resumo Telencéfalo
SULCOS E GIROS:
A superfície do cérebro do homem e de vários animais apresenta depressões denominadas sulcos, que
delimitam os giros ou circunvoluções cerebrais. A existência dos sulcos permite considerável aumento do
volume cerebral e sabe-se que cerca de dois terços da área ocupada pelo córtex cerebral estão “escondidos”
nos sulcos. Em qualquer hemisfério, os dois sulcos mais importantes são o sulco lateral (de Sylvius) e o sulco
central (de Rolando).
Sulco Lateral: é o sulco que separa o lobo frontal do lobo temporal. Ele é subdividido em ascendente, anterior
e posterior.
A divisão dos lobos não corresponde muito a uma divisão funcional, exceto pelo lobo occipital que
parece estar relacionado somente com a visão.
O lobo frontal está localizado acima do sulco lateral e adiante do sulco central. Na face medial do
cérebro, o limite anterior do lobo occipital é o sulco parieto-occipital. Na sua face súpero-lateral, este limite é
arbitrariamente situado em uma linha imaginaria que se une a terminação do sulco parieto-occipital, na borda
superior do hemisfério, à incisura pré-occipital, situada na borda ínfero-lateral, cerca de 4 cm do pólo
occipital. Do meio desta linha imaginaria parte uma segunda linha imaginaria em direção no ramo posterior do
sulco lateral e que, juntamente com este ramo, limita o lobo temporal do lobo parietal.
Letícia P. Vieira – ATM 24/01
1. FACE SUPEROLATERAL:
Lobo Frontal:
-Sulco Pré-Central;
-Sulco Frontal Superior;
-Sulco Frontal Inferior;
*Giro Pré- Central: entre o sulco central e o pré central – área motora do
cérebro;
*Giro Frontal Superior: acima do sulco frontal superior;
*Giro Frontal Médio: entre o sulco frontal superior e o sulco frontal
inferior;
*Giro Frontal Inferior: abaixo do sulco frontal inferior- no hemisfério cerebral esquerdo é denominado giro
da Broca, e aí se localiza, na maioria dos indivíduos, o centro cortical da palavra falada.
Lobo Temporal:
-Sulco Temporal Superior;
-Sulco Temporal Inferior;
*Giro Temporal Superior: entre os sulcos lateral e temporal superior;
*Giro Temporal Médio: entre os sulcos temporal superior e temporal
inferior;
*Giro Temporal Inferior: abaixo do sulco temporal inferior que se limita
com o sulco occíto-temporal
*Giros Temporais: o principal é o transverso onde se localiza o centro
cortical da audição.
Lobos Parietal:
-Sulco pós-central;
-Sulco Intraparietal;
*Giro pós-central: entre os sulcos central e pós central – área somestésica
(é a capacidade que os seres humanos e animais tem de receber
informações sobre as diferentes parte do corpo- externo e interno)
*Lóbulo Parietal Superior: localiza-se superiormente ao sulco
Intraparietal.
*Lóbulo Parietal Inferior: localiza-se inferiormente ao sulco Intraparietal.
Neste, descrevem-se dois giros: o giro supra marginal, curvando em torno
da extremidade do ramo posterior do sulco lateral, e o giro angular,
curvando em torno da porção terminal e ascendente do sulco temporal superior.
Lobo Occipital:
O lobo occipital ocupa uma porção relativamente pequena da face súpero-
lateral do cérebro, onde apresenta pequenos sulcos e giros irregulares e
inconstantes. Os principais sulcos e giros desse lobo são visualizados na face
medial do cérebro.
Lobo da Ínsula:
O lobo da ínsula é visualizado afastando-se os lábios do sulco lateral. A ínsula
tem forma cônica e seu ápice, voltado para baixo e para frente, é denominado de límen da ínsula.
-Sulco Central da Ínsula: parte do sulco circular, na porção superior da ínsula, e dirige-se no sentido antero-
inferior. Divide a ínsula em duas partes: giros longos e giros curtos.
-Sulco Circular da Ínsula: circunda a ínsula na sua borda superior.
*Giros Longos da Ínsula: estão localizados posteriormente ao sulco central da
ínsula.
*Giros Curtos da Ínsula: estão localizados anteriormente ao sulco central da
ínsula.
Letícia P. Vieira – ATM 24/01
2. FACE MEDIAL:
Corpo Caloso: é a maior das comissuras inter-hemisféricas. É formado por um grande número de fibras
mielínicas que cruzam o plano sagital mediano e penetram de cada lado no centro branco medular do cérebro,
unindo áreas simétricas do córtex de cada hemisfério. Em corte sagital do cérebro, podemos identificar as
divisões do corpo caloso: uma lâmina branca arqueada dorsalmente, o tronco do corpo caloso, que se dilata
posteriormente no esplênio do corpo caloso e se flete anteriormente em direção da base do cérebro para
constituir o joelho do corpo caloso. Este se afina para formar o rostro do corpo caloso, que se continua em uma
fina lâmina, a lâmina rostral até a comissura anterior. Entre a comissura anterior e o quiasma óptico encontra-
se a lâmina terminal, delgada lâmina de substância branca que também une os hemisférios e constitui o limite
anterior do III ventrículo.
Septo Pelúcido: Entre o corpo caloso e o fórnix estende-se o septo pelúcido, constituído por duas delgadas
lâminas de tecido nervoso que delimitam uma cavidade muito estreita, a cavidade do septo pelúcido. O septo
pelúcido separa os dois ventrículos laterais.
Lobo Occipital:
-Sulco Calcarino;
-Sulco parieto-occipital;
-Cúneos: entre o sulco parieto-occipital e o sulco calcarino- giro comprelo de forma
triangular;
-Giro Occíto-temporal medial: continua anteriormente com o sulcogiro para o
hipocampo, já no lobo temporal;
3. FACE INFERIOR
Lobo Temporal:
-Sulco Occípito-Temporal;
-Sulco Colateral;
-Sulco do Hipocampo;
-Sulco Calcarino;
*Giro Temporal Inferior: delimitado pelo sulco occípito-temporal e o sulco temporal
inferior;
*Giro Occipito-temporal Lateral: está localizado na região lateral da face inferior do
cérebro circundando o giro occipito-temporal medial e o giro para-hipocampal.
*Giro Occipito-temporal Medial: é visualizado também na face medial do cérebro,
porém ocupa uma área significativa na face inferior. Está localizado entre o giro
occipito-temporal lateral, giro para-hipocampal e o istmo do cíngulo.
*Giro Para-hipocampal: se liga posteriormente ao giro do cíngulo através de um giro estreito, o istmo do giro
do cíngulo. Assim o úncus, o giro para-hipocampal, o istmo do giro do cíngulo e o giro do cíngulo constituem
o lobo límbico, parte importante do sistema límbico, relacionado com o comportamento emocional e o
controle do sistema nervoso autônomo. A porção anterior do giro para-hipocampal se curva em torno do sulco
do hipocampo para formar o úncus.
Lobo Frontal:
A face inferior do lobo frontal apresenta as seguintes estruturas: o sulco olfatório,
profundo e de direção ântero-posterior; o giro reto, que localiza-se medialmente ao sulco
olfatório e continua dorsalmente como giro frontal superior. O resto da face inferior do
lobo frontal é ocupada por sulcos e giros muito irregulares, os sulcos e giros orbitários.
Rinencéfalo:
O bulbo olfatório é uma dilatação ovoide e achatada de substância cinzenta que continua
posteriormente com o tracto olfatório, ambos alojados no sulco olfatório. O bulbo olfatório
recebe filamentos que constituem o nervo olfatório. Posteriormente, o tracto olfatório se bifurca formando as
estrias olfatórias lateral e medial, que delimitam uma área triangular, o trígono olfatório. Através do trígono
olfatório e adiante do tracto óptico localiza-se uma área contendo uma série de pequenos orifícios para
passagem de vasos, a substância perfurada do anterior.
5. ORGANIZAÇÃO INTERNA:
Cada hemisfério possui uma camada superficial de substância cinzenta, o córtex cerebral, que reveste um
centro de substância branca, o centro medular do cérebro, ou centro semioval. No interior dessa substância
branca existem massas de substâncias cinzenta, os núcleos da base do cérebro. Centro branco medular do
cérebro: é formado por fibras mielínicas. Distinguem-se dois grupos de fibras: de Projeção e de Associação.
As fibras de projeção ligam o córtex cerebral a centros subcorticais; as fibras de associação unem áreas
corticais situadas em pontos diferentes do cérebro.
Letícia P. Vieira – ATM 24/01
Núcleos da base: Núcleo Caudado; Núcleo Lentiforme (dividido em putame e globo pálido); Núcleo
Claustrum;
-Corpo Amigdalóide (faz parte do sistema límbico e é um importante centro regulador do comportamento
sexual e da agressividade; Núcleos Accumbens; Núcleo Basal de Meynert;