O documento discute as condições de vida dos escravos na América portuguesa e na Roma antiga, as múltiplas formas de resistência à escravidão, como quilombos e fugas, e as dificuldades enfrentadas pelas comunidades quilombolas para obter a posse de suas terras.
O documento discute as condições de vida dos escravos na América portuguesa e na Roma antiga, as múltiplas formas de resistência à escravidão, como quilombos e fugas, e as dificuldades enfrentadas pelas comunidades quilombolas para obter a posse de suas terras.
O documento discute as condições de vida dos escravos na América portuguesa e na Roma antiga, as múltiplas formas de resistência à escravidão, como quilombos e fugas, e as dificuldades enfrentadas pelas comunidades quilombolas para obter a posse de suas terras.
O documento discute as condições de vida dos escravos na América portuguesa e na Roma antiga, as múltiplas formas de resistência à escravidão, como quilombos e fugas, e as dificuldades enfrentadas pelas comunidades quilombolas para obter a posse de suas terras.
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 4
Atividade de História
1) Reflita sobre semelhanças e diferenças entre as condições de
vida dos escravos na América portuguesa e na antiguidade romana. Escreva um texto relacionando questões como trabalho, formas de escravização e resistência à submissão nos dois períodos. R: Na antiguidade romana a questão da escravidão estava mais relacionada a prestação de serviços tendo em vista dominação por guerra ou ainda questões relacionadas as dívidas. Nesse aspecto, não tinha a questão da violência como algo muito latente nas práticas trabalhistas. No entanto, na escravidão da América portuguesa a escravidão estrava intimamente relacionada a uma dominação racial, entre brancos e negros. Assim, temos que as condições de vida dos escravos americanos eram muito mais degradantes que os escravos romanos. 2) Interprete o texto abaixo e comentes as múltiplas formas de resistência à escravidão'' Durante as caminhadas nos sertões africanos, nos barracões das feitorias, a bordo dos navios tumbeiros ou nas cidades e plantações , o cativo lutou, como pôde, contra a escravidão. Trabalhava mal, fugia, aquilombava-se, roubava, assassinava senhores e feitores, organizava revoltas e insurreições.'' R: Não raro, alguns escravos organizavam episódios de sabotagem que prejudicavam a produção de alguma fazenda. Em outros casos, tomados pelo chamado “banzo”, os escravos adentravam um profundo estado de inapetência que poderia levá-los à morte. Não suportando a dureza do trabalho ou a perda dos laços afetivos e culturais de sua terra natal, muitos negros preferiam atentar contra a própria vida. 3) Apesar da destruição de Palmares e de outros quilombos, ainda há uma grande quantidade de comunidades remanescentes dos quilombos. Segundo a Fundação Cultural Palmares. No Brasil há mais de mil comunidades quilombolas. Os descendentes dos quilombolas estao tendo suas terras regularizadas, de acordo com direito reconhecido pela Constituição Federal. Leia o texto e responda às questões propostas. a) Qual é a principal dificuldade para que os quilombolas assumam a posse legal de suas terras? R: A posse da terra é a maior dificuldade enfrentada atualmente pelas comunidades quilombolas. A titulação é um direito fundamental prevista na Constituição Federal” b) Sob a orientação do professor, organizem-se em grupos. Pesquisem uma comunidade remanescente de quilombo em seu estado ou região. No site da Comissão Pró-Índio de São Paulo. Por exemplo, há informações sobre comunidades quilombolas pesquisados. Depois, apresentem-no a seus colegas. R: Comunidades Quilombolas no MA Cajapió: COMUNIDADE SÃO LOURENÇO e COMUNIDADE JOÃO GANGA Matinha: COMUNIDADE CAJÁ Pastos Bons: COMUNIDADE CASCAVEL e COMUNIDADE JACÚ São Bento: COMUNIDADE SANTO ANTÔNIO e SÃO FELIPE; COMUNIDADE RUMO e PEDRA; COMUNIDADE AZEITÃO; COMUNIDADE OUTEIRO DE PAULO MACACO, MATA DE OLÍMPIO e SÃO JOSÉ; COMUNIDADE CONSERVA, OITEIRO DOS RÉGIOS e SATUBA; COMUNIDADE BURITIZAL. São Vicente de Ferrer: COMUNIDADE BOM LUGAR, FLORENÇA, TRIUNFO, ILHA DO MEIO e MACAJUBAL; COMUNIDADE BAIXA GRANDE e EUZEBIO GRANDE; COMUNIDADE PASCOAL; COMUNIDADE ANINGAS, SAPUCAIA e JUTAÍ; COMUNIDADE ENSEADA FREITAS; COMUNIDADE JUÇARA Vargem Grande: COMUNIDADE PONTAL DE AREIA
c) Elaborem um texto sobre a história, população o modo de ser e
de viver da comunidade quilombola pesquisada. Depois, apresen- tem-no a seus colegas R: Os povos quilombolas não se agrupam em uma região específica ou vieram de um lugar específico. A origem em comum dos remanescentes de quilombos é a ancestralidade africana de negros escravizados que fugiram da crueldade da escravidão e refugiaram- se nas matas. Com o passar do tempo, vários desses fugitivos aglomeravam-se em determinados locais, formando tribos. Mais adiante, brancos, índios e mestiços também passaram a habitar os quilombos, somando, porém, menor número da população. Ao longo da história brasileira, vários quilombos foram registrados, alguns com grande número de habitantes. O Quilombo dos Palmares, por exemplo, que na verdade era formado por um conjunto de 10 quilombos próximos, chegou a ter uma população estimada em 20 mil habitantes no século XVII. Ainda hoje existem comunidades quilombolas que resistem à urbanização e tentam manter seu modo de vida simples e em contanto com a natureza, vivendo, porém, muitas vezes em condições precárias devido à falta de recursos naturais e à difícil integração à vida urbana e não tribal.
4) Compare as obras de Jean-Baptiste Debret e Johann Moritz
Rugendas com base nos seguintes aspectos: época de produção, tema, cenário, número de personagens, condições físicas roupas dos escravos. Escreva um texto apresentando as semelhanças e diferenças entre as 2 obras. R: O francês Jean-Baptiste Debret e o alemão Johann Moritz Rugendas foram dois pintores que vieram ao Brasil para retratar o país e os acontecimentos históricos. Ambos eram integrantes da Missão Artística Francesa e foram enviados a pedido da coroa portuguesa, durante o século XVIII. As pinturas de Debret caracterizavam-se pela representação sensível da formação da nação brasileira capturando o cotidiano, cultura e costumes dos brasileiros. Já as pinturas de Rugendas também retratavam o cotidiano não se prendiam muito à estética. 5) O escravo no Brasil é geralmente representado como dócil, dominado pela força e submisso ao senhor. Porém, muitos historiadores mostram a importância da resistência dos escravos aos senhores e o medo que os senhores sentiram diante dos quilombos, insurreições, revoltas, atentados e fugas de escravos.
a) Descreva o que eram os quilombos.
R: Os quilombos eram comunidades em regiões de difícil acesso formadas por escravos que resistiam ao trabalho compulsório. Uma vez foragidos, a população dos quilombos desenvolvia formas próprias de organização social e econômica afastadas do modelo imposto pela ordem agroexportadora. Não raro, fugitivos da lei, indígenas e outros marginalizados também viam a fazer parte das comunidades quilombolas.
b) Por que a metrópole portuguesa e os senhores combateram os
quilombos, as revoltas, os atentados e as fugas de escravos no período colonial brasileiro? R: O combate contra tais ações era de fundamental importância para que a ordem colonial não fosse ameaçada pelos inúmeros escravos que determinavam a sua própria sustentação. De tal forma, os combates às fugas e revoltas se mostravam constantes e indicavam as tensões geradas no interior de um sistema construído a partir da exploração e da desigualdade.