Matemática Ano 9 Cap.1-Parte 1

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índice

Relação de ordem
Inequações
A v a l i a o que s a b e s
'Hl 8
Equações

5 0 + 5 0 Avalia o que sabes 94


1. Relação d e o r d e m e m I R e s u a s Tema 1 . Equações d o 2.° g r a u . Resolução d e
equações i n c o m p l e t a s d o 2.° g r a u
propriedades 10
(revisão) 98
2. I n t e r v a l o s d e números r e a i s 14
Tema 2 . Resolução d e equações d o 2° g r a u 102
3. Interseção e reunião d e i n t e r v a l o s 18 Tema 3 . Soluções d e equações d o 2.° g r a u 106
Tema 4. Resolução d e p r o b l e m a s e n v o l v e n d o
4. Inequações e m I R 22
equações d o 2.° g r a u 110
5. Resolução d e inequações d o 1.° g r a u 25 Exercícios, problemas e desafios
6 . Conjunção e disjunção d e inequações. complementares 112
Resolução d e p r o b l e m a s 30 Síntese do capítulo 123

7 . V a l o r e s a p r o x i m a d o s d e números r e a i s 34 Avaliação global 124


Tecnologia 128
;, problemas e desafios
entares 42 Histórias dinâmicas 130

do capítulo 53
:ão global 54
ia 56
Axiomatização da
s dinâmicas 57 Geometria. Paralelismo
e perpendicularidade
5 0 + 5 0 Avalia o que sabes 134

unções algébricas Tema 1 . Axiomatização d a s t e o r i a s matemáticas 1 3 6


Tema 2 . G e o m e t r i a e u c l i d i a n a .

EO A v a l i a o que sabes 60 A x i o m a das paralelas 140


Tema 3 . P l a n o . Posições r e l a t i v a s d e r e t a s
11. G r a n d e z a s i n v e r s a m e n t e p r o p o r c i o n a i s 62
no plano 144
12. Funções d e p r o p o r c i o n a l i d a d e i n v e r s a 66
Tema 4. Posições r e l a t i v a s d e r e t a s e p l a n o s
13. Resolução d e p r o b l e m a s e n v o l v e n d o
funções d e p r o p o r c i o n a l i d a d e 70 n o espaço e u c l i d i a n o 148
Tema 5. P a r a l e l i s m o e p e r p e n d i c u l a r i d a d e
| 4 . Funções d e f i n i d a s p o r f ( x ) = ax^ 72
de retas e planos 152
dos, problemas e desafios
Exercícios, problemas e desafios
ementares 76
complementares 158
! do capítulo 85
Síntese do capítulo 170
ão global 86
Avaliação global 172
agia 90
Tecnologia • 176
as dinâmicas 91
Histórias dinâmicas 177

Soluções 178
Glossário 188
Referências i9i
o que precisas de saber Metas Curriculares
Números e operações • Relação de ordem
1. R e p r e s e n t a r s o b a f o r m a d e fração u m número 1. R e c o n h e c e r p r o p r i e d a d e s d a relação d e o r d e m e m
r a c i o n a l d a d o p o r u m a dízima f i n i t a . 2. D e f i n i r i n t e r v a l o s d e números r e a i s .
2. R e p r e s e n t a r números i r r a c i o n a i s n a r e t a numérica. 3. O p e r a r c o m v a l o r e s a p r o x i m a d o s d e números r e a i
3. R e c o n h e c e r números r e a i s . 4. Resolver problemas.
4 . O p e r a r c o m números r e a i s .
• Inequações
5. C a l c u l a r potências e n v o l v e n d o números r e a i s .
1. R e s o l v e r inequações d o 1.° g r a u .
6. R e p r e s e n t a r , c o m p a r a r e o r d e n a r números r e a i s .
2. R e s o l v e r p r o b l e m a s .
Álgebra
1. C o m p r e e n d e r e a p l i c a r a s r e g r a s d e potências Material
e n v o l v e n d o números r e a i s . • P a p e l e lápis
2. A p l i c a r a s p r o p r i e d a d e s d a s operações c o m números • Calculadora
reais. • Computador
3. R e s o l v e r equações d o 1 g r a u c o m u m a incógnita.
Problema
T e m o s u m a balança d e d o i s p r a t o s e n o v e m o e d a s q u e d e v i a m s e r t o d a s d e o u r o ,
m a s u m a delas é falsa.
A m o e d a falsa é u m p o u c o m a i s l e v e d o q u e as o u t r a s .
C o m o d e s c o b r i r q u a l é a m o e d a f a l s a f a z e n d o só d u a s p e s a g e n s ?
Relação de ordem
Inequações
50+50 ¥aiia o que sabes

Tema 1. Relação de ordem em IR e suas propriedades


Tema 2. Intervalos de números reais
Tema 3. Interseção e reunião de intervalos
Tema 4. inequações em IR
Tema 5. Resolução de inequações do 1.° grau
Tema 6. Conjunção e disjunção de inequações.
Resolução de problemas
Tema 7. Valores aproximados de números reais

EMercícios, problemas e desafios complementares


Síntese do capítulo
Ãwaliaçâo g l o b a l

Tecnologia
Histerias dinâmicas
50+50 Avalia o que sabes
Q u e s t õ e s d e e s c o l h a múltipla
p a r a c a d a u m a d a s s e g u i n t e s questões, i n d i c a a opção c o r r e t a .
r Q u a l d a s s e g u i n t e s expressões é i g u a l a z e r o ?
(A) (Võ)' + ( -V ^ ) ' (B) - (Võ)' - ( V ^ ) '
(C) V T õ ? - ( - V õ ) ' (D) - ( V ^ ) % [ - ( V 5 ) ' .
.1^
9 Q u a l d a s s e g u i n t e s expressões é e q u i v a l e n t e a ( x - 2)^ - ? ^ " MX-"^ H
(A) - 4 (B) 4 (C) - 4 x + 4 (D) - 4x - 4
1 O quadrado (3 V3 - 2V2J é igual a: ^ , ^ '
(A) 3 5 (B) I 7 - I 2 V 6
(C) 1 9 (D) 3 5 - 1 2 \ / ^
N a f i g u r a s e g u i n t e está r e p r e s e n t a d o o p o n t o A n a r e t a numérica.
Qual é a abcissa d oponto A ?
(A) -2,5 (C)-2+V2 ( D ) - 1 - V ^
9 A f i g u r a s e g u i n t e é f o r m a d a p o r três q u a d r a d o s : A , B e C .
A área d o q u a d r a d o yA é 1 0 0 c m ^ , d e S é 8 1 c m ^ e d e C é 3 6 c m ^ .
O perímetro d a f i g u r a é:
(A) 6 0 c m (B) 7 0 c m (C) 80 c m (D) 9 0 cm
8
50+50 Avalia o que sabes

Questões de desenvolvimento

Resolve, e m IR , c a d a u m a d a s equações.

6.1. 1 - ^ . _ 2 ( X + 1) 6.2. 5(x + 2) = 7 ( 2 + x )

6.3. (2x - 1) (2x + 3) = O 6.4. 9 x ' - 3x = O

X
6.5. ( x - 1 ) ' - 9 = 0 6.6. 1 3 - ^ 3 + ^

A família A é c o m p o s t a p o r d o i s a d u l t o s e três crianças.


P a r a a s s i s t i r a u m e s p e t á c u l o e s t a família p a g o u 7 0 euros.
A família S , c o m p o s t a p o r três a d u l t o s e q u a t r o c r i a n ç a s ,
pagou 1 0 0 e u r o s p a r a a s s i s t i r a o m e s m o espetáculo.

Q u a n t o p a g a r á u m a família c o n s t i t u í d a p o r três a d u l t o s e
s e i s crianças?

N a f i g u r a a o l a d o estão r e p r e s e n t a d o s o s q u a - F 1 C

d r a d o s \ABCD\ [EFGH].
Sabe-se que:

• HB = CE = FD = AG = 3 cm

• AH = BE = CF^DG^^ cm

Determina:
A 1 H
8 . 1 . a área d o q u a d r a d o [EFGH];
Cotações
8 . 2 . o perímetro d o q u a d r a d o [EFGH].
1. 5

2. 5

N a f i g u r a a o l a d o estão r e p r e s e n t a d o s d o i s d 3. 5

q u a d r a d o s e u m triângulo retângulo. 4. 5

5. 10
Sabe-se que o quadrado [ABCD] tem d e
área 2 5 c m ^ eo quadrado [EFGB] tem d e 6. 15
B
área 1 0 c m ^ . A 7. 15

8. 20
D e t e r m i n a o v a l o r e x a t o d e AE .
9. 20

Total: 100

9
Relação de ordem. Inequações
1. Relação de ordem em IR e suas propriedade
À descoberta
1. C o p i a p a r a o t e u c a d e r n o a s s e g u i n t e s t a b e l a s e c o m p l e t a - a s , l i n h a a l i n h a , u s a n d o u m d o s
símbolos < o u > . C o n s i d e r a a, b e c números r e a i s p o s i t i v o s .
1,1,
7<9 -7 ? -9
-2<-l 2 ? 1
-b -a O a
-3>-5 3 ? 5
a<b -a ? -b
1.2.
7<9 7+3 ? 9+3 7 + (-5) ? 9 + (-5)
-2<5 -2 +1 7 5 +1 -2+(-2 ? 5+(-2)
-6<-8 -6+10 ? -8+10 - 6 + (-l) ? - 8 + (-l)
a 7 b a+c<b+c a + i-c) ? b + i-c)
1.3.
1 <4 1x2 ? 4x2 1x(-2) ? 4x(-2)
-3<6 (-3)x^ 1 ? 6 x 4 (-3)x(-4 ) ? 6x(-4)
-b -a O a
-2<-1 (-2)x2 ? (-I)x2 (-2)x(-2) ? (-l)x(-2)
O a 2ab 2fa
-5>-6 ( - 5 ) X 2 | ? (-6)x2 (-5)x(-2) ? (-6)x(-2)
a<b axc ? bxc ax(-c) ? bx{-c)
-2b -2a -a O
2. C o n s i d e r a a d e s i g u a l d a d e a<b, s e n d o a e b d o i s números r e a i s .
O q u e a c o n t e c e a o s e n t i d o da d e s i g u a l d a d e se:
2.1. a d i c i o n a r m o s a a m b o s o s números u m número p o s i t i v o ?
2.2. a d i c i o n a r m o s a a m b o s o s números u m número n e g a t i v o ?
2.3. m u l t i p l i c a r m o s a m b o s o s números p o r u m número p o s i t i v o ?
2.4. m u l t i p l i c a r m o s a m b o s o s números p o r u m número n e g a t i v o ?
1. Relação de ordem em IR e suas propriedades

Propriedades da relação de ordem em IR


Em a n o s a n t e r i o r e s f o r a m e s t u d a d a s p r o p r i e d a d e s d a relação d e o r d e m
em I N . I r e m o s a g o r a e s t u d a r p r o p r i e d a d e s d a relação d e o r d e m e m I R ,
partindo das envolvidas n o À descoberta.

Propriedade 1
P a r a q u a i s q u e r números r e a i s a e b :
a<b <=^ -a>-b e a > b < = > - a < - b

Demonstração
4 ^ Supondo que:
-a O a b
» a e b têm s i n a i s contrários:
a<b^a<OAb>0<^-a>OA-b<0<=^-a>-b
* a e b são a m b o s p o s i t i v o s : a < b <^ - a>- b
» a e b são a m b o s n e g a t i v o s : a < b <;=> - a> - b
- 4 ^
j O -a -b D e f o r m a análoga se d e m o n s t r a q u e a> b <=> - a< - b .

Monotonia da adição
Propriedade 2: Monotonia da adição
P a r a q u a i s q u e r números r e a i s a , b e c : a<b <^ a + c<b + c

Demonstração
R e p r e s e n t a n d o a e b na r e t a numérica, o s v a l o r e s a + c e b + c r e s u l t a m d a translação
b+< de a e b nessa r e t a d e u m a m e s m a q u a n t i d a d e c . A s s i m , a relação d e o r d e m é m a n t i d a ,
ã+c
o u seja: a < b <=^ a + c < b + c

Monotonia parcial da multiplicação


Propriedade 3: Monotonia parcial da multiplicação
P a r a q u a i s q u e r números r e a i s a , ò e c :

• a<b <=^ a c< b c , s eO O * a<b <=> aObc , s e c<O

Demonstração
P r o v e m o s q u e a<b => ac < bc , se c> O , e a<b => ac> bc , se c < 0 .
• P a r a c G IN :
a<b a + a<b + a e a + b < b + b ^ 2a <2b
redade2 !2j (2)

: -edade transitiva a<b e 2a<2b'^2a + a<2b + a e a + 2b < b + 2b =^ 3a < 3b


• < y e y > z , então E assim sucessivamente.

'ade 1 • Se c G Z ~ , a p r o p r i e d a d e r e d u z - s e a o c a s o a n t e r i o r :

a<b => ax{- c)< b x{- c) <^ - ac<- bc 4 = ^ ac > bc


(c<0)

• Se c G O \ { 0 } e a , fcGQ, então a = — , b = - e c = - , com


P P P
pGN, m, KGZ e o G Z \ { 0 } .

• Se o G Z " ^ : a < b •<=> ap < bp <=^ m <n => mo < no < = ^ <— a c < bc
(P>0) o > 0 p2 p2

• Se o G Z " : a <b ^ ap <bp <^ m<n=> mo> no <;=>—> — ^ ac>bc


o<0 p2 pi
A implicação recíproca m o s t r a - s e m u l t i p l i c a n d o a m b o s o s m e m b r o s p o r — .

A p r o p r i e d a d e estende-se a t o d o s o s números r e a i s a , b t c , c o m c^O .

11
Relação de ordem. Inequações
Exemplo resolvido - A p l i c a r p r o p r i e d a d e s
C o n s i d e r a o n ú m e r o r e a l x . D e m o n s t r a a s s e g u i n t e s equivalências.
1. X - K 2 x < 3 2. x + 3 > 0 <=> x > - 3
3.-x<-4<í=»x>4 4. - 3 x < - 9 < ; = ^ x > 3
Resolução
(1)
1.X - K 2 <;=> X - 1 + K 2+ 1 X < 3
(1)
2. x + 3 > 0 Ã x + 3 + ( - 3 ) > 0 + ( - 3 ) <í=> x > - 3 M o n o t o n i a d a adição
(2)
3. - X < - 4 X > 4 , pela propriedade 1
M o n o t o n i a parcial d a
multiplicação
(2)
4. - 3 x< - 9 X ( - 3x) > x(-9) <:=> x > 3
3/
Adição membro a membro
Propriedade 4
P a r a q u a i s q u e r números r e a i s a , ò , c e d , s e a < ó e c < a ' , então a + c<b + d.
Demonstração
P a r a q u a i s q u e r números r e a i s a , b , c e d :
• se a < b , então a + c < b + c , p e l a m o n o t o n i a d a adição;
• se c < d , então b + c < b + d , p e l a m o n o t o n i a d a adição.
Pela propriedade transitiva, a + c < b + d .
Exemplo:
C o n s i d e r a as desigualdades 7 < 9 e 5 < 8 .
A d i c i o n a n d o m e m b r o a m e m b r o , obtém-se:
7 < 9
+ 5 < 8
12 < 1 7
Multiplicação membro a membro
Propriedade 5
P a r a q u a i s q u e r números r e a i s p o s i t i v o s a , t ) , c e d , s e a < ò e c < a ' , então
ac<bd.
Demonstração
P a r a q u a i s q u e r números r e a i s p o s i t i v o s a , b , c e d :
• c o m o c > O , se a< b , então ac < bc , p e l a m o n o t o n i a p a r c i a l d a multiplicação;
• c o m o b>0 , se c<d , então bc < bd , p e l a m o n o t o n i a p a r c i a l d a multiplicação.
P e l a p r o p r i e d a d e t r a n s i t i v a , ac < bd .
f E x e m p l o 1: E x e m p l o 2:
Repara que: 2 < 3 e 4 < 8 . Repara que: - 2 < - l e 3 < 7
Multiplicando membro a mem-
N o entanto:
b r o , obtém-se:
( - 2 ) X 3 > ( - 1) X 7
2 < 3
- 6 > - 7
X 4 < 8
8 < 24
12
I
1. Relação de ordem em IR e suas propriedades

Monotonia do quadrado e do cubo


Propriedade 6: IVIonotonia do quadrado

P a r a q u a i s q u e r números r e a i s positivos a e b , se a<b , então a^<b^.

Demonstração
S e j a m a e b números r e a i s p o s i t i v o s .

Se a < b , então a x a < b x b ( p e l a propriedade 5). L o g o , < b^ .

Propriedade 7: Monotonia do cubo

P a r a q u a i s q u e r números r e a i s positivos a e b , s e a < b , então a^<b^.

Demonstração
S e j a m a e b números r e a i s p o s i t i v o s .
Se a < b , então < b^ ( p e l a propriedade 6) e a x < b x b^ ( p e l a propriedade 5).
L o g o , a" <b^ .
N o t a : A p r o p r i e d a d e 7 é válida p a r a t o d o s o s números r e a i s a e b .
Passagem ao inverso
C o n s i d e r a a d e s i g u a l d a d e 3 < 4 . R e p a r a q u e ^ > ;^ •

Propriedade 8
P a r a q u a i s q u e r números r e a i s positivos a e b , s e a < b , então - > - .
a b
Demonstração
S e j a m a e b números r e a i s p o s i t i v o s .
Se a < b , então a x— < b x— ( m o n o t o n i a p a r c i a l d a multiplicação).
a a
N o v a m e n t e p e l a m o n o t o n i a p a r c i a l d a multiplicação:
i x a x l < l x í , x i « i < i ^ i > i
b a b a b a a b

Pág.5

srar dois números 3. Aplicar propriedades


£~ X 6 y d o i s números r e a i s p o s i t i v o s , tais S e j a m x e y d o i s números r e a i s . C o p i a p a r a o
3x < 5 y . t e u c a d e r n o a s expressões e c o m p l e t a - a s c o m u m
-se concluir que x < y ? Justifica. d o s símbolos < o u > .
3 . 1 . S e X < 3 , então 7 + x 10
lar números
3 . 2 . S e x < 2 , então - ^x - 1
Sendo b = \ escreve por ordem decrescente
3 -1 3 . 3 . S e x > 1 e 1 > y , então x í T l y
3 3 números: b , 3b , -3b , b - 1 , - , b
b 3.4. S e x > 0 , x < 2 e x < 4 , então 2 x
Sendo c = - 2 , escreve por ordem crescente 3.5. S e x > 0 , x < 5 e x < 2 , então x ^ p ? 1 1 0
o s números: c , - c , - c ^ , c - 2 , 2 - c , -
c 1
3.6. S e x > 0 , y > O e x > y , então -
Sendo a = , escreve por ordem crescente y
2 3 1 3 . 7 . S e X < 3 , então ? 27
08 números: a , - a , a , a , -
a Exercícios, problemas e desafios complementares
I Exercícios 1 a 7

13
Relação de ordem. Iniequações
2. Intervalos de números reais
À descoberta
1. C o n s i d e r a o s c o n j u n t o s A, B e C a s e g u i r d e f i n i d o s .
/\ { x G I N : X < 5 } C o n j u n t o d o s números n a t u r a i s m e n o r e s o u i g u a i s a 5
e = { x G Zõ: X > - 4 } C o n j u n t o d o s números i n t e i r o s não p o s i t i v o s m a i o r e s q u e - 4
C o n j u n t o d o s números i n t e i r o s m a i o r e s o u i g u a i s a - 1 e m e n o r e s
C = { x G Z : - 1 < x < 8 }
que 8
1.1. R e p r e s e n t a e m extensão o s c o n j u n t o s A, B e C.
1.2. R e p r e s e n t a n a r e t a numérica o s números p e r t e n c e n t e s a c a d a u m d o s c o n j u n t o s .
2. F a z a correspondência e n t r e o s c o n j u n t o s r e p r e s e n t a d o s e a s u a interpretação e m l i n g u a -
g e m natural.
Conjuntos Linguagem natural
{ x G IR : - X < 2 } . C o n j u n t o d o s números r e a i s i n f e r i o r e s a - 2
{xGIR: x - 1 < 2 }. C o n j u n t o d o s números r e a i s i n f e r i o r e s a 2
{ x G IR : - 1 < X < 0 } . C o n j u n t o d o s números r e a i s e n t r e - 1 e O
{ x G IR : - X > 2 } . C o n j u n t o d o s números r e a i s não i n f e r i o r e s a - 2
{ x G IR : 0 , 5 x < 1 } • C o n j u n t o d o s números r e a i s i n f e r i o r e s a 3
3. C o n s i d e r a o c o n j u n t o D d e f i n i d o p o r :
C o n j u n t o d o s números r e a i s m a i o r e s q u e 3 e m e n o r e s o u i g u a i s
D = { x G IR : 3 < X < 4 }
a 4
Fará s e n t i d o r e p r e s e n t a r e s t e c o n j u n t o e m extensão? J u s t i f i c a a t u a r e s p o s t a .
4 . C o n s i d e r a o c o n j u n t o A = { x G IR : - 7t < x < V2^}.
I n d i c a u m número:
4.1. inteiro pertencente a A ; 4.2. r a c i o n a l não i n t e i r o p e r t e n c e n t e a A ;
4.3. i r r a c i o n a l p e r t e n c e n t e a A; 4.4. r e a l p o s i t i v o p e r t e n c e n t e a A .
2. Intervalos de números reais

Intervalos de números reais

Q u a i s são o s n ú m e r o s r e a i s s u p e r i o r e s a - 1 e i n f e r i o r e s o u i g u a i s a 2 ?
E s t a questão p o d e s e r t r a d u z i d a e m l i n g u a g e m matemática d e d i f e r e n t e s
f o r m a s . P r e t e n d e - s e s a b e r q u a i s o s números r e a i s x q u e v e r i f i c a m :
X > - 1A X < 2
X maior q u e - 1
m e n o r o u igual a 2 ou
\x>-\
U<2
ou ainda
- K x< 2

O c o n j u n t o d o s números r e a i s s u p e r i o r e s a - 1 e i n f e r i o r e s o u i g u a i s a 2 é
d a d o p o r { x E IR : - 1 < x < 2 } . C o m o e x i s t e u m a i n f i n i d a d e d e núme-
ros racionais e i r r a c i o n a i s neste c o n j u n t o , p a r a o representar m a i s facil-
m e n t e p o d e u t i l i z a r - s e u m i n t e r v a l o d e números r e a i s .

A s s i m , a r e s p o s t a à questão a n t e r i o r é o i n t e r v a l o d e e x t r e m o s - 1 e 2 ,
que pode serrepresentado por:
2]
/ \
- 1 não 2 pertence
pertence ao conjunto
ao conjunto

O i n t e r v a l o ] - 1 , 2 ] designa-se p o r intervalo aberto à esquerda e fechado


à direita, onde - 1 é o extremo inferior e 2 é o extremo superior, e t e m
a m p l i t u d e 3 ( o b t i d a p e l a diferença e n t r e o e x t r e m o s u p e r i o r e i n f e r i o r ,
2 - ( - 1 ) ) . E s t e i n t e r v a l o é l i m i t a d o , p o i s o s s e u s e x t r e m o s são números
reais.

I n t e r v a l o s d e números r e a i s d e e x t r e m o s a e b ( i n t e r v a l o s l i m i t a d o s )

D a d o s d o i s números r e a i s a e b , c o m a <b , o s i n t e r v a l o s d e e x t r e m o s
a e b são c o n j u n t o s constituídos p o r números r e a i s , c o m o s e i d e n t i f i c a
no quadro.

Intervalos C o n j u n t o e m compreensão Designação

Intervalo f e c h a d o à e s q u e r d a e à direita
[ a , b] { x e IR : a < X < fa}
(ou s i m p l e s m e n t e intervalo fechado)
de extremos Intervalo f e c h a d o à e s q u e r d a e
[ a , bl { x e IR : a < X < 6}
::- a<b , a b e r t o à direita
resignam por
Intervalo aberto à e s q u e r d a e
r^o degenerados. ] a , b] { x G IR : a < x < b }
f e c h a d o à direita
: ntervalo fechado
Intervalo aberto à e s q u e r d a e à direita
-~: e l e m e n t o , ] a , b[ { x G IR : a<x<b}
(ou s i m p l e s m e n t e intervalo aberto)
•. d e s i g n a n d o - s e
• * a o degenerado.

T A a m p l i t u d e destes i n t e r v a l o s é d a d a p o r b - a .

P
15
Relação de ordem. Inequações
Exemplo resolvido 1 - I d e n t i f i c a r o i n t e r v a l o
1. Q u a l d o s s e g u i n t e s i n t e r v a l o s r e p r e s e n t a o c o n j u n t o A d e f i n i d o p o r :
1
A = {xE\fí: - j - < x ^ l } }
(A) (B) (C) (D)
2. Q u a l é a a m p l i t u d e d o s i n t e r v a l o s d a s opções a n t e r i o r e s ?
Resolução
1. O c o n j u n t o A é constituído p e l o s números r e a i s m a i o r e s q u e ~ ^ ^
menores o u iguais a 1 . L o g o , o conjunto A é representado pelo
intervalo de extremos ~ ^ ^ ^ > sendo aberto à esquerda e fechado à
direita.
A resposta correta é a ( C ) .
2. O
Oss q u a t r o i n t e r v aa lho s têm e x t r e m o s - ^ e 1 . L o g o , a a m p l i t u d e d e
/ .\ 2
1
todos é igual a 1 -
V 27
Intervalos ilimitados
Q u a i s são o s n ú m e r o s r e a i s m a i o r e s o u i g u a i s a 2 ?
E s t a questão p o d e s e r t r a d u z i d a p e l a condição x > 2 .
N a f o r m a d e i n t e r v a l o , o c o n j u n t o d o s números r e a i s m a i o r e s o u i g u a i s Nota
a 2 é r e p r e s e n t a d o p o r [2 , + o o [ . O s símbolos - oo e +
l e e m - s e menos infinito
mais infinito, r e s p e t i v a m
Q u a i s são o s n ú m e r o s r e a i s m e n o r e s q u e - V2 ?
e não r e p r e s e n t a m númi
E s t a questão p o d e s e r t r a d u z i d a p e l a condição x < - reais.
E s t e s símbolos são u s a d
N a f o r m a d e i n t e r v a l o , o c o n j u n t o d o s números r e a i s m e n o r e s q u e para escrever o extremo
é representado por - o o , - ^/l . e s q u e r d o ( o u direito) d e
i n t e r v a l o s d e números r e
D a d o u m número r e a l a , o s i n t e r v a l o s c o m u m d o s e x t r e m o s i g u a l a a não l i m i t a d o s i n f e r i o r m e r
e n ã o l i m i t a d o s i n f e r i o r m e n t e o u s u p e r i o r m e n t e são c o n j u n t o s constituí- (superiormente).
J u n t o a e s t e s símbolos c
d o s p o r números r e a i s c o m o s e i d e n t i f i c a n o q u a d r o .
i n t e n / a l o s são s e m p r e a t
Intervalos C o n j u n t o e m compreensão Designação
[a, + oo[ { x e IR : X > a } I n t e r v a l o não l i m i t a d o s u p e r i o r m e n t e
]a, +oo[ { x e IR : X > a } I n t e r v a l o não l i m i t a d o s u p e r i o r m e n t e
]-oo, a ] { x e IR : X < a } i n t e n / a l o não l i m i t a d o i n f e r i o r m e n t e
] - oo, a [ { x 6 IR : X < a } I n t e n / a l o não l i m i t a d o I n f e r i o r m e n t e
16
2. intervalos de números reais

Exemplo resolvido 2 - R e p r e s e n t a r s u b c o n j u n t o s d e I R
C o n s i d e r a o s s u b c o n j u n t o s d e I R : I R " ^ , I R J , I R " e IRõ .
I d e n t i f i c a c a d a u m d e s t e s c o n j u n t o s p o r u m i n t e r v a l o e p o r u m a condição.

Resolução

S u b c o n j u n t o s d e IR intervalo Condição

IR* ]0, +oo[ x>0

IRJ [0, +oo[ x>0

IR- ] - o o , 0[ x< 0

IRõ ] - oo , 0] x<0

O c o n j u n t o d o s núnneros r e a i s , IR , p o d e s e r r e p r e s e n t a d o p e l o i n t e r v a l o ] - o o , + o o [
q u e não é l i m i t a d o s u p e r i o r m e n t e n e m i n f e r i o r m e n t e .

Pág.7

esentar conjuntos 4. Identificar intervalos


senta cada u m d o s conjuntos na forma d e 4 . 1 . Escreve u m intervalo aberto à direita e f e c h a d o
; D. à esquerda, sabendo que:
6 IR : - V 2 < x } a ) o s e x t r e m o s são - 1 e 3 ;
GIR : - 7 t < X < 0 } b) o e x t r e m o inferior é - 3 e a a m p l i t u d e é
5;
€IR: X > - V 3 A X < 1
oo e + oc 5 c) o e x t r e m o s u p e r i o r é - e a amplitude
! infinito e é 10. ^
sspetivame € IR :
2 4.2. Escreve u m intervalo fechado d e amplitude 1
a m númerj
d e m o d o q u e o número V 7 pertença a e s s e
entar em compreensão
são u s a d o conjunto.
extremo
& c r = v e e m compreensão o s c o n j u n t o s r e p r e s e n -
p o r c a d a u m d o s i n t e r v a l o s d e números 4.3. Escreve u m intervalo aberto cujos extremos
reito) d e
m e r o s reai s e j a m d o i s números i r r a c i o n a i s .
feriormentí
2.2. [-V2, V2 5. Identificar números
mbolos os
smpre abe -2, 0 ] 2.4. ] - 7 i , + o o [ C o n s i d e r a o i n t e r v a l o J - v T Õ , 7tJ . I n d i c a :

5 . 1 . o m a i o r número I n t e i r o q u e pertença a o c o n -
- 4 , ^
5 ^ 2 2.6. junto;

t aerimetro do círculo 5 . 2 . o m e n o r número i n t e i r o q u e pertença a o

© • s s c i e r a u m círculo c u j o r a i o m e d e 1
—c m .
conjunto;
[ 2 5 . 3 . u m número i r r a c i o n a l d i s t i n t o d e n q u e p e r -
t • o L a d o s i n t e r v a l o s p e r t e n c e a m e d i d a d o perí-
tença a o c o n j u n t o .
} « H L e m centímetros, d o círculo?
Exercícios, problemas e desafios complementares
- 2] (B) ] 2 , 3 ] (C) [ 3 ; 3,1[ (D) ] 3 ; 3,2[
I Exercícios 8 a 12

17
Relação de ordem. Inequações
3. Interseção e reunião de intervalos
À descoberta
U m i n t e r v a l o d e números r e a i s p o d e s e r r e p r e s e n t a d o n a r e t a numérica.
P a r a i d e n t i f i c a r s e o s e x t r e m o s d o i n t e r v a l o p e r t e n c e m o u não a o c o n j u n t o u t i l i z a m - s e " b o l a s "
fechadas o u abertas, respetivamente.
Por exemplo, o intervalo ] - 2 , 4 ] p o d e s e r r e p r e s e n t a d o n a r e t a numérica d a s s e g u i n t e s
formas:
Bola Bola Bola Bola
aberta aberta fechada
fechada
•P^^=í>-H—\I I >
- 3 - 2 - 1 0 1 2 3 4
ou - 3 - 2 - 1 0 1 2 3 4
1. C o p i a p a r a o t e u c a d e r n o a t a b e l a s e g u i n t e e c o m p l e t a - a .
Condição em IR Intervalo Representação na reta numérica
- K - < ^ H — h
-1<x<3 ] - 1 , 3[ - 2 - 1 0 1 2 3 4
-2-10 1 2 3 4
] - 2 , 0] —I 1 1 1-
-3 -2 -1 O -3 - 2 - 1 0 1
/2 < X < 4
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4
--<x<1 ou
- 2 - 1 0 1 2 3 - 2 - 1 0 1 2 3
2. R e p r e s e n t a n a f o r m a d e i n t e r v a l o o s c o n j u n t o s d e números r e a i s A e B r e p r e s e n t a d o s n a
r e t a numérica.
2.1. Conjunto A 2.2. Conjunto S
•'1:
4-^>H—4
-3 '• - 2 - 1 - 4 - 3 - 2 - 1 0 1 2 3 4
3. R e l a t i v a m e n t e a o s c o n j u n t o s r e p r e s e n t a d o s n a questão 2.:
3.1. i n d i c a u m número q u e pertença a o c o n j u n t o A eao c o n j u n t o B ;
3.2. i n d i c a u m número q u e pertença a o c o n j u n t o A o u a o c o n j u n t o 6 ;
3.3. i n d i c a u m número q u e pertença a o c o n j u n t o A, m a s não pertença a o c o n j u n t o 6 ;
3.4. r e p r e s e n t a s o b a f o r m a d e i n t e r v a l o o c o n j u n t o d o s números r e a i s q u e pertencem
s i m u l t a n e a m e n t e a o s c o n j u n t o s A e B.
18
3. Interseção e reunião de intervalos

Representação de intervalos na reta numérica


: a reta N o e s t u d o d o c o n j u n t o d o s números r e a i s , v e r i f i c a s t e q u e há u m a c o r r e s -
^; c o n d e u m pondência e n t r e a s a b c i s s a s d o s p o n t o s d a r e t a numérica e o s números
ral e a c a d a
reais.
. esponde u m
? e t a numérica. N a a t i v i d a d e d o A descoberta r e p r e s e n t a s t e i n t e r v a l o s d e números r e a i s
uma n a r e t a numérica.
i c i a biunívoca
D a d o u m i n t e r v a l o d e números r e a i s d e e x t r e m o s a e b ( c o m a < b),
•; d o s números
a s u a representação n a r e t a numérica p o d e s e r f e i t a d e u m a d a s s e g u i n t e s
formas:

Intervalo Representação n a r e t a numérica

] a , b[
-<>• ou
Inten/alo aberto a

]a, b]
Intervalo a b e r t o à e s q u e r d a ou
e f e c h a d o à direita a

[a, b[
Inten/alo f e c h a d o à ->• o u
e s q u e r d a e a b e r t o à direita

[a, b]
ou
Intervalo f e c h a d o

Exemplo resolvido 1 - E s c r e v e r i n t e r v a l o s
E s c r e v e s o b a f o r m a d e i n t e r v a l o d e números r e a i s c a d a u m d o s c o n j u n t o s
r e p r e s e n t a d o s n a r e t a numérica.

1. 2.

-7t o TC
2

3. 4.

-h-H—^ h ^ H K^H h
- 3 - 2 - 1 0 1 2 3 4 Í5

= 5 Resolução
do extremo
é V5.
=2
1. 2. [ - 7 1 , 7t]

•- d o e x t r e m o i n f e r i o r
r (1)
i2. 3. [ - 1 - V ^ , V ^ . 4. ]-V2, V ^ ^

19
Relação de ordem. Inequações
Ih.
N o c a s o d o s i n t e r v a l o s d e números r e a i s c o m e x t r e m o a não l i m i t a d o s
s u p e r i o r m e n t e o u não l i m i t a d o s i n f e r i o r m e n t e , a s u a representação n a
r e t a numérica f a z - s e através d e u m a s e m i r r e t a , d e a c o r d o c o m a t a b e l a .
Intervalo Representação n a r e t a numérica
] a , + oo[ -<>-
+00 a +00
a Nota
O c o n j u n t o IR = ] - 00 ,
[ a , + oo[ ou pode ser representado
+CX3
+00 a numérica p o r :
]-oo, a[ ou 1*
a
]-oo, a] ou
Exemplo resolvido 2 - E s c r e v e r i n t e r v a l o s
E s c r e v e s o b a f o r m a d e i n t e r v a l o d e números r e a i s c a d a u m d o s c o n j u n t o s
r e p r e s e n t a d o s n a r e t a numérica.
1. - ^ 2 . .À
H 1 K-+
+00 -3 - 2 - 1 O 1 2 3
Resolução
1. 3,^00 2. ] - 00 , V5.
Interseção e reunião de intervalos
U m i n t e r v a l o d e números r e a i s é u m c o n j u n t o e , c o m o t a l , p o d e m o s p r o -
c e d e r à interseção e à reunião d e i n t e r v a l o s d e números r e a i s .
Considera os intervalos A = [ - 3 , 5[ e B = [ 3 , -l-oo[.
R e p r e s e n t a n d o n a m e s m a r e t a numérica o s i n t e r v a l o s A e B , obtém-se:
+00 Observação
-4 - 3 - 2- 1 0 1 2 3 4 5 6 7
A interseção d e d o i s
conjuntos representado
O c o n j u n t o d o s números r e a i s q u e p e r t e n c e m s i m u l t a n e a m e n t e a o s c o n - r e t a numérica c o r r e s p o
j u n t o s A e B c o r r e s p o n d e à interseção d e A e B e r e p r e s e n t a - s e p o r c o n j u n t o d o s números
ADE . N e s t e caso, A Pi B = [ 3 , 5 [ . p o n t o s d a r e t a têm a s
cores, enquanto q u e a
O c o n j u n t o d o s números r e a i s q u e p e r t e n c e m a p e l o m e n o s u m d o s c o n j u n - corresponde aos ponto
t o s A e B c o r r e s p o n d e à reunião d e A e B e r e p r e s e n t a - s e p o r A U B . reta c o m pelo m e n o s u
das cores.
A U B = [ - 3 , 5[U [3, + oo[ = [ - 3 , + oo[
20
3. Interseção e reunião de intervalos

Exemplo resolvido 3 - O p e r a r c o m i n t e r v a l o s
Considera osconjuntos A = { x E I R : 2 < x < 5 } e B ={ x G I R : x > Vl}.
E s c r e v e s o b a f o r m a d e i n t e r v a l o d e números r e a i s A H B e AU B .

Resolução
De a c o r d o c o m a representação a o
lado, conclui-se que: -í-
+ 00
-1 o 1 2 3 4 5
I F = ] - oo , AnB = ]2, 5 [ = A; AUB = [V2, + oo[= B
p r e s e n t a d o na

Pág.9

r r ^ e n t a r conjuntos *^^4, Reunião e interseção de intervalos


^ : a n a r e t a numérica o s s e g u i n t e s c o n - E s c r e v e s o b a f o r m a d e i n t e r v a l o a reunião e a
interseção d o s c o n j u n t o s r e p r e s e n t a d o s .

€ ^ : - 1 < X < 3} 4?1. n ^

€ ^ : - 4 < x < 4 }
-1 O 1 4 6
í R: x > - 3 }
X < 0}
-100 O 100 2 0 0 3 0 0 4 0 0
tar intervalos numa reta numérica
4.3.
t a n a r e t a numérica c a d a u m d o s i n t e r -
-2 - 1 O 1 +00

2.2. [ - 3 , 3 [ 5. Representar na reta numérica


R e p r e s e n t a , s e possível, n a f o r m a d e i n t e r v a l o
2.4. [ - 2 , + o o [
A U S e A n s , sendo:
2.6. -V2, ^ 5.1. A = - oo , V 3 j e S = [jt, +oo[
5.2. A - ] - 2 , 3 [ e S = - V 2 , +00
e r o intervalo
5 . 3 . A = ]- 7 t , 5 [ e S = 2V3, 8
t a s o b a f o r m a d e i n t e r v a l o d e números
1
ada u md o s conjuntos representados n a 5.4. A = e B =
-érica.
6. Identificar números
O 1
Considera o s conjuntos:
1 — I - A ={ x e i R : - 7t<x<V2}
fao : - 1 O 1 5 6
- í dois
S = { x G IR : X > - 3 }
i s e n t a d o s •>-
H—I—h 6 . 1 . I n d i c a u m número q u e pertença a A m a s
nca corresponcí -; - 1 o 1 2 3 4 5 6 +00 não a 6 .
• ' : 'úmeros c u -
- têm a s d u c 1 1 1 1—• 6.2. I n d i c a u m número q u e pertença a A e a S .
- 2 - 1 O 1 2 3 4 5 6 6.3. Escreve n a f o r m a d e intervalo A , S , A n 6
( l a n t o q u e a re_
de aos p o n t o s : e A U S .
jelo m e n o s u m a
-[•H 1 11 — H H -
- 3 - 2 - 1 0 1 2 3 Exercícios, problemas e desafios complementares
• Exercícios 13 a 16
Relação de ordem: Inequações
4. Inequações em IR
À descoberta
1. O b s e r v a a figura a o l a d o . P e n s e i n u m número.
O d o b r o d o número e m
que pensei é menor o u
igual a 6 .
1.1. T r a d u z e m l i n g u a g e m simbólica o p e n s a m e n t o
d o Dinis.
1.2. E s c r e v e três números q u e satisfaçam a condição
referida pelo Dinis.
1.3. Q u a i s o s números n a t u r a i s q u e s a t i s f a z e m a condição r e f e r i d a p e l o D i n i s ?
1.4. R e p r e s e n t a p o r u m i n t e r v a l o d e números r e a i s o conjunto-solução d a condição r e f e -
rida pelo Dinis.
P e n s e i n u m número,
2. O b s e r v a a figura a o l a d o . adicionei-lhe 7 e obtive
u m número m e n o r q u e 12.
E m q u e número p o d e r e i
ter p e n s a d o ?
2 . 1 . T r a d u z e m l i n g u a g e m simbólica o p e n s a m e n t o
da Beatriz.
2.2. E s c r e v e três números q u e satisfaçam a condição
referida pela Beatriz.
2.3. Q u a i s o s números n a t u r a i s q u e s a t i s f a z e m a condição r e f e r i d a p e l a B e a t r i z ?
2.4. R e p r e s e n t a p o r u m i n t e r v a l o d e números r e a i s o conjunto-solução d a condição r e f e -
rida pela Beatriz.
No À descoberta o pensamento da Beatriz pode ser traduzido p o r
X + 7 <12 q u e s e d e s i g n a p o r i n e q u a ç ã o n a incógnita x .
R e p a r a q u e c o n s i d e r a n d o a s funções f e g d e f i n i d a s p o r f(x) = x + 7 e
g{x) = 1 2 a expressão a c i m a p o d e s e r e s c r i t a n a f o r m a f{x) < g(x). Nota
Também são inequaç
incógnita x:
Inequação • f(x)<g(x)
D a d a s d u a s funções numéricas f e g , uma inequação com incógnita x é u m a • f{x)>gix)
expressão d a f o r m a f{x) <g{x). • f{x)>gix)
Exemplos: Exemplo
• A s inequações 4 x - l - 2 > 0 e 3 x < x - l são inequações d o 1.° g r a u n a N a inequação 3x — l>'
• 1.° m e m b r o : 3 x - 1
incógnita x .
• 2.° m e m b r o : 4x + 2
• A s inequações 2x^ < 6 e x ^ - 4 > 0 são inequações d o 2° g r a u n a • t e r m o s d o 1.° m e m b r
incógnita x . 3x e -1
N u m a inequação há d o i s m e m b r o s s e p a r a d o s p o r u m s i n a l d e d e s i g u a l d a d e • t e r m o s d o 2.° m e m b r
( < , > , < o u > ) e c a d a m e m b r o é constituído p o r t e r m o s d a inequação. 4x e 2
22
4. Inequações em IR

Q u a n d o é q u e u m n ú m e r o é solução d e u m a inequação?
P o r e x e m p l o , n a s e g u i n t e inequação:
xt>4x
7{x) g«
o p r i m e i r o m e m b r o é u m a função d e f i n i d a p o r u m monómio d e variável x
d o 2.° g r a u , x ^ , e o s e g u n d o m e m b r o é u m a função l i n e a r d e c o e f i c i e n t e 4 .
S u b s t i t u i n d o a incógnita x p o r números r e a i s , p o d e m o s a v e r i g u a r se
e s s e s números são o u não soluções d a inequação.
• 5 é solução d a inequação x ^ > 4 x , p o i s 5 ^ = 2 5 e 4 x 5 = 2 0 , p e l o
que f{S)>g{S).
• 2 não é solução d a inequação > 4 x , pois 2^ = 4 e 4 x 2 = 8 , pelo
que m<g{l).
• O não é solução d a inequação > 4 x , p o i s 0^ = 0 e 4 x 0 = 0 , p e l o
que /(2) = g ( 2 ) .

Solução de uma inequação


D a d a u m a inequação f{x)<g{x), a é solução d a inequação q u a n d o ( e a p e n a s q u a n d o ) :
f(a)<g(a)

O c o n j u n t o d e t o d a s a s soluções d e u m a inequação d e s i g n a - s e p o r
conjunto-solução d a inequação.

Inequações impossíveis e possíveis


U m a inequação n e m s e m p r e t e m solução.
P o r e x e m p l o , a inequação x ^ < O não t e m soluções e m IR ( p o i s o q u a -
d r a d o d e q u a l q u e r número r e a l é não n e g a t i v o ) . D i z - s e , p o r i s s o , q u e a
inequação é impossível e m IR e o conjunto-solução é o c o n j u n t o v a z i o .

Inequação impossível e Inequação possível


U m a inequação d i z - s e impossível q u a n d o o conjunto-solução é v a z i o e d i z - s e
possível n o c a s o contrário.

Exemplo:

A inequação 2 x < 1 é impossível e m I N e possível e m Q .

Notas:
• U m a inequação p o d e t e r a p e n a s u m a solução.
E x e m p l o : O conjunto-solução, e m IR , d a inequação x ^ < O é S = { 0 } .
• U m a inequação p o d e t e r t o d o s o s números r e a i s c o m o soluções.
E x e m p l o : O conjunto-solução d a inequação x ^ > O é IR , p o i s o q u a -
d r a d o d e q u a l q u e r número r e a l é não n e g a t i v o .
23
Relação de ordem. Inequações
Inequações equivalentes
Inequações equivalentes
A s inequações f{x)<g{x) e h{x)<i{x) c o m incógnita x são e q u i v a l e n t e s q u a n d o
têm o m e s m o conjunto-solução.
P a r a i n d i c a r q u e a s inequações são e q u i v a l e n t e s u t i l i z a - s e a s e g u i n t e notação:
f(x)<g{x) <=> h{x)<i{x)
P a r a s e p o d e r a f i r m a r q u e d u a s inequações são e q u i v a l e n t e s é necessário
v e r i f i c a r q u e t o d a a solução d a p r i m e i r a é solução d a s e g u n d a e v i c e - v e r s a .
O u s e j a , d a d o u m número r e a l a : f{a) < g{a) ==> h{a) < i{d)
P o r o u t r o l a d o : h{a) < i{a) f{a) < g{a)
T e n d o e m c o n t a a s p r o p r i e d a d e s d a relação d e o r d e m e m IR , n o m e a d a -
m e n t e , a m o n o t o n i a d a adição e a m o n o t o n i a p a r c i a l d a multiplicação,
é possível o b t e r inequações e q u i v a l e n t e s a u m a d a d a inequação.
Exemplo:
2 x - l < 3 x - 4 < : ^ I x - l + K 3 X - 4 + 1 W Monotonia da
Recorda
adição S e j a m a , b e c nú
^ 2x<3x-3 reais.
(1)
>2x + i- 3x) < 3 x + ( - 3 x ) - 3 I V I o n o t o n i a d a adição:
a<b=^ a + c<b +
:^ - X < - 3
M o n o t o n i a parcial d a
P a r a além d i s s o , - x < - 3 x > 3 , aplicando a propriedade da multiplicação:
m o n o t o n i a p a r c i a l d a multiplicação. 'Se OO: a<b -
O conjunto-solução, e m IR , d a inequação d a d a é ] 3 , - l - o o [ . •Se c<0: a<b -
Princípios d e equivalência
Princípio da adição
D a d a u m a inequação, obtém-se u m a inequação q u e l h e é e q u i v a l e n t e a d i c i o n a n d o o u
s u b t r a i n d o u m m e s m o número r e a l a a m b o s o s m e m b r o s .
C o n s i d e r a a inequação f{x)<g{x). É possível o b t e r u m a inequação e q u i -
v a l e n t e à inequação d a d a a d i c i o n a n d o o u s u b t r a i n d o u m m e s m o número
real a ambos os membros.
Princípio d a adição: f{x) < g{x) <^ f{x) + a< g{x) + a
Exemplo: 2x^ - 1 < 5 > 2x - 1+ 1 < 5 + 1 2x'<6
D e s t e princípio d e equivalência r e s u l t a a s e g u i n t e r e g r a prática:
Regra prática
N u m a inequação, p o d e m o s m u d a r u m t e r m o d e u m m e m b r o p a r a o o u t r o t r o c a n d o - l h e
o sinal.
+ 1
Exemplo: 2 x ^( - I j < 5 <=^ 2 x ' < 5 1
24
4. Inequações em IR

Princípio d a m u l t i p l i c a ç ã o

S e j a m f e g d u a s funções d e f i n i d a s p o r f{x)-2x^-1 e g{x) = 5x.


• 2 é solução d a i n e q u a ç ã o f{x)<g{x), pois f{2) = 7, g(2)=10 e
f{2)<g{2).
- : ' e a l não
e o mesmo . 2 é t a m b é m solução d a inequação 2 x f{x) < 2 x g ( x ) , p o i s :
1_
1_ 2x/-(2)=14, 2 x g ( 2 ) = 2 0 e 2 x/•(2) < 2 x g ( 2 ) .
b '
• 2 é t a m b é m solução d a i n e q u a ç ã o ( - 2 ) x f{x) > ( - 2 ) x g ( x ) , pois:
(-2)x/-(2) = - 1 4 , ( - 2 ) x g ( 2 ) = 2 - 2 0 e {-2) x f{2) > {-2) x g{2).

P a r a q u a l q u e r número r e a l b , não n u l o , t e m - s e :
• fix)<gix) ^ bxf{x)<bxg{x), se b>0
• fix)<gix) ^ bxf{x)>bxg{x), se b<0

Princípio da multiplicação
D a d a u m a inequação, obtém-se u m a inequação e q u i v a l e n t e m u l t i p l i c a n d o o u d i v i d i n d o
a m b o s o s m e m b r o s p o r u m m e s m o número p o s i t i v o o u m u l t i p l i c a n d o o u d i v i d i n d o a m b o s
o s m e m b r o s p o r u m m e s m o número n e g a t i v o i n v e r t e n d o o s e n t i d o d a d e s i g u a l d a d e .

i c nume* Exemplo resolvido - A p l i c a r o s princípios d a multiplicação

adição: M o s t r a que |- x ' - 4 > x^- 3 <=^ x ^ > 2 .


:<b + c

rcial d a Resolução

d a multiplicação 3 3_3
<b 2x > 2 x ( x ^ - 3 ) <=>
d a adição: r e g r a
2
<b
(2)
3 x ' - 8 > 2 x ' - 6 ^ 3x'-2x'>-6 + x'^2

•iã-o de uma inequação 3. p número desconhecido


•a a inequação n a incógnita x : O d o b r o d e u m número é m e n o r o u i g u a l a 6 .
2x^-1 > 3 x - 1 3 . 1 . Q u a l d a s expressões t r a d u z a afirmação?
tí^fica q u e : (A) x ^ = 6 ( B ) 2x^ < 6 ( C ) x^ < 6 ( D ) 2 x < 6
2 é solução d a inequação; 3.2. M o s t r a q u e 2 x < 6 X < 3 e representa
• não é solução d a inequação. o conjunto-solução d a inequação d a d a n a
f o r m a d e intervalo.
M o s t r a q u e a inequação d a d a é e q u i v a l e n t e
3 requação:
2x^ - 3 x > O 4 j Inequações possíveis ou impossíveis
D a s inequações s e g u i n t e s , i n d i c a a s possíveis e
to-solução de uma inequação a s impossíveis, j u s t i f i c a n d o a t u a r e s p o s t a .

seguintes intervalos representa o c o n - 4.1. - x ' < 0 , e m IR 4.2. 2 x ' < x ^ , e m IR


jção d a inequação - x < 2 ?
4.3. i x ' > x ^ - 1 , e m Q 4.4. - x ^ > 0 , e m IN
: - oo[ ( B ) [ 2 , + oo[ 3

:2 - ^ [ ( D ) ] - oo , - 2 [ Exercícios, problemas e desafios complementares


1 Exercícios 17 a 21

25
Relação de ordem. Inequações
5. Resolução de inequações do 1 ° grau
À descoberta
1 / 2 ^ 1 í ^
C o n s i d e r a a s funções a f i n s f e g d e f i n i d a s p o r f{x) = - \ x + — j - - e g { x ) = - x
1. E s c r e v e a s funções f e g n a s u a f o r m a canónica.
2. I n d i c a o c o e f i c i e n t e d e x p a r a c a d a u m a d a s funções.
3. A p l i c a n d o o s princípios d e equivalência p a r a a resolução d e inequações, m o s t r a q u e :
f{x)<g{x) <^ x > - -
Inequações do 1.° grau com uma incógnita
N o A descoberta, a s funções f e g são funções a f i n s d e f i n i d a s p o r expressões
. . f 1 . \
algébricas c u j o s c o e f i c i e n t e s d e x são d i s t i n t o s - — e 1 , r e s p e t i v a m e n t e .
V 2 J
A inequação f(x) < g(x) d e s i g n a - s e p o r inequação d o 1.° g r a u c o m incóg-
nita X.
Inequação do 1.° grau
U m a inequação d o 1.° g r a u c o m u m a incógnita o u s i m p l e s m e n t e inequação d o 1.° g r a u
é u m a inequação f{x)<g{x) t a l q u e f e g são funções a f i n s d e c o e f i c i e n t e s d e x
distintos.
Exemplo resolvido 1 - R e c o n h e c e r inequações d o 1.° g r a u
M o s t r a q u e a inequação:
1 . ^x + 5-3x<-x + ^x-2 é d o 1.° g r a u
2. - x+ 4 < 2 ( x - i - 3x n ã o é d o 1.° g r a u
2/
Resolução
1 . A inequação d a d a é d a f o r m a f{x) < g{x) c o m f{x) = ^ x - l - 5 - 3 x e
g{x) = - X + — X - 2 . S i m p l i f i c a n d o , tem-se
O s coeficientes de x de /
f{x) = - ^ x + 5 e g{x) = - j x - 2 e g são d i s t i n t o s
A inequação é u m a inequação d o 1.° g r a u .
2 . A inequação d a d a é d a f o r m a f{x) < g ( x ) c o m f{x) = - x + e
gix) = 2 - 3x . S i m p H f i c a n d o , t e m - s e
g{x) = 2 x - l - 3 x =- x - l "* A s funções f & g têm
a m b a s coeficientes de
A inequação n ã o é d o 1.° g r a u . X iguais a - 1 .
26
5. Resolução de Inequações do 1.° grau

Resolução de inequações do 1 ° grau


R e s o l v e r u m a inequação é d e t e r m i n a r o s e u conjunto-solução.

D a d a u m a inequação d o 1.° g r a u é possível o b t e r u m a inequação e q u i v a -


l e n t e o n d e o p r i m e i r o m e m b r o é u m a função l i n e a r d e c o e f i c i e n t e n ã o
nulo e o segundo m e m b r o é u m a constante.

Exemplo:

3 x - l < x - ^ 1 =>3x-l +l < x +l + l


; çao (2)
3x<x + 2

os membros
(1)
3x +(- x) < X +(- x) + 2

evidência n o à 2 x < 2
-T3
Portanto, 3x - 1 < x + 1 ^ 2x <2 (inequação d o t i p o ax < b , a^O).

G e n e r a l i z a n d o , c o n s i d e r a a s funções a f i n s r e p r e s e n t a d a s n a s u a f o r m a
canónica p e l a s expressões f{x) = a^x + b^ e g{x) = ãjx + bj , o n d e ,
bl, t bl são n i i m e r o s r e a i s e a^^ ãi .
f{x) < g{x) a ^ x + b i < ãjX + ^ 2

^ ãiX + b i + { - &i) < ãiX + b2 + {- bl)


UiX < ãiX + b i - b i
grau
(1)
ãiX + ( - ãjx) < ãiX + ( - U i x ) + b 2 - b i

> a-iX-ãjX < b i - b i

(3)
(ãi-a^x < b j - b i

T o d a a inequação d o 1.° g r a u é e q u i v a l e n t e a u m a inequação d o 1 ° g r a u , e m q u e o


p r i m e i r o m e m b r o é d a d o p o r u m a função l i n e a r d e c o e f i c i e n t e não n u l o e o s e g u n d o
m e m b r o é c o n s t a n t e , o u s e j a , u m a inequação d o t i p o ax<b , a^^O .

Reduzir à Exemplo resolvido 2 - O b t e r u m a inequação e q u i v a l e n t e


forma
canónica - 1 < X a u m a inequação d o t i p o ax 4,b .
R e d u z a inequação 2
V

Resolução

1
X —— -1 < x 2x - 1- 1 < X

2x - 2 < X

2x-2 +2 < x +2
2x < X -I- 2

2x -I- (- x) < X + ( - x ) -h 2
x < 2
27
Relação de ordem. Inequações
D e p o i s d e e s c r e v e r m o s u m a inequação d o 1.° g r a u n a f o r m a ax < b ,
a p l i c a - s e o princípio d a multiplicação p a r a r e d u z i r o p r i m e i r o m e m b r o d a
inequação à expressão x .
ax ^ b ^ b
S e a>0 : ax < b
a a a
ax ^b
S e a <0 : ax < b
a a a
A c a d a condição, e m I R , d o t i p o x < — o u x > — c o r r e s p o n d e u m
a a
i n t e r v a l o d e números r e a i s , - o o , — o u , respetivamente,
J a_ a
q u e é o conjunto-solução d a inequação.
a
Exemplo resolvido 3 - R e s o l v e r u m a inequação d o 1.° g r a u
R e s o l v e , e m I R , a s e g u i n t e inequação:
- 3x -I- 6 < X
Resolução
(I) (1)
- 3x -I- 6 < X - 3x < X - 6 R e g r a prática ( c o n s e q
(1) d o princípio d a adiçã
- 3 x - x < - 6
(2)
- 4x < - 6 Princípio d a m u l t i p l i c a
- 4x - 6
- 4 - 4
À condição x> — c o r r e s p o n d e o i n t e r v a l o que e o conjunto-
1 3_ 2
2
-solução d a inequação. L o g o , S = ,+ 0 0
Inequações c o m parênteses e t e r m o s n a f o r m a d e fração
P a r a r e s o l v e r u m a inequação q u e e n v o l v a parênteses e t e r m o s n a f o r m a
d e fração, p r o c e d e - s e d e f o r m a idêntica à resolução d e u m a equação
l i n e a r q u e e n v o l v a parênteses, c o e f i c i e n t e s e t e r m o s n a f o r m a d e fração.
G e r a l m e n t e , começa-se p o r o b t e r u m a inequação e q u i v a l e n t e s e m parên-
t e s e s , a p l i c a n d o a p r o p r i e d a d e d i s t r i b u t i v a d a multiplicação e m relação à
adição algébrica e , e m s e g u i d a , r e d u z e m - s e a o m e s m o d e n o m i n a d o r o s
t e r m o s d a inequação o b t i d a .
5. Resolução de Inequações do 1.° grau

Exemplo resolvido 4 - Inequações c o m parênteses e frações


R e s o l v e , e m IR , a s e g u i n t e inequação:
x-1
- 2 X -
3/

Resolução
/
x-1 W o , 2 ^ x-1
•---iedade - 2 ^ - 2 . + - < - ^
olicação V
(2) ' / 1\ ^ x-2^
m.m.c. (3 , 4) = 12
<=4> 1 2 X - 2 x + =^ < 1 2 X
;; ^. iiplicação V 3/
(1)
• cto princípio <=> - 2 4 x + 8 < - 3 x + 6
(3)
< ^ - 24x + 3x < 6 -:
<=> - 2 1 x < - 2
£1 -21x ^ - 2
-11 " - 2 1
2
x >
21

+°° O conjunto-solução é 5 = + CX3


21

i c a (consequêj
o d a adição) Pág. 11

a multiplicaçã: - -ental 3. Inequações do 1.° grau


- ^ ~ IR , c a d a u m a d a inequações a p r e - R e s o l v e , e m IR , c a d a u m a d a s inequações e
_ ; conjunto-solução n a f o r m a d e i n t e r - a p r e s e n t a o conjunto-solução n a f o r m a d e i n t e r -
valo. ^
1.2. - 3 x < 5 3.1. - 1 > x - 4 ' 3.2. 3 0 < 17 -f- 3x
1.4. -5x-HlO<0 3.3. X - 2 < 3x 3.4. 5 - y > 3
1.6. 10x-t-2>-3 3.5. 1 2 < 5 - 2 x 3.6. 2 - x > 3 - 2 x

da inequação^ 3.7. X - 5 > 3x - 1 3.8. - 8 x - 7 < - 2 x - h 5

soluções, e m IR , d a inequação - 2 x < — 3.9. 3 x - ; ^ > 4 x 3.10


os números r e a i s x q u e s a t i s f a z e m : V 2/ t-f<°
x - 1 . . 3x
(B) x < - 3 . 1 1 . 2 : ^ > ^ : ^ 3.12
10 3 2 2 4
13 1 >2
(D) x < 3.13. -1(1 - 3 x ) > 0 3.14
10 3
x - 1 X +3 ^
-i jções, e m IR , d a inequação 3.15 2 - ^ ^ > 5 x 3.16
2 2 <
* ~ ^ > 2 x + 1 são o s números r e a i s x q u e

x - 1
3.17. — ^ > 1
( B ) x > - ^

(D) X < 1 Exercícios, problemas e desafios complementares


I Exercícios 22 e 23

29
Relação de ordem. Inequações
6. Conjunção e disjunção de inequações.
Resolução de problemas
I À descoberta
O b s e r v a o diálogo e n t r e o s d o i s a m i g o s .
P e n s e i n u m número,
adicionei-lhe 10 e obtive
u m número i n f e r i o r a 1 5 .
P e n s e i n u m número,
multipliquei-o por 3 e obtive
u m número m a i o r q u e 6 .
Haverá p o s s i b i l i d a d e d e a m b o s t e r e m p e n s a d o n o
m e s m o número?
Explica c o m o obtiveste a t u a resposta.
Conjunção de inequações e ínterseção de conjuntos
N a f i g u r a s e g u i n t e estão r e p r e s e n t a d a s d u a s circunferências concêntricas
cujos raios m e d e m 2 c m e 5 c m .
C o n s i d e r a u m p o n t o A d o p l a n o c u j a distância a o c e n t r o d a circunferência,
o p o n t o O , é d a d a e m função d e x p e l a expressão x - 1 , c o m x > 1 .
Para q u e valores d e x o p o n t o A pertence à coroa circular?
O p o n t o A p e r t e n c e à c o r o a c i r c u l a r se 2 < O A < 5 , o u s e j a ,
x—l ^ 2 A X — 1 < 5 < Conjunção d e d u a s inequações
E s t a conjunção p o d e s e r r e p r e s e n t a d a c o m o u m s i s t e m a d e d u a s inequações:
ix-l>2 ^
S i s t e m a d e d u a s inequações
U-K5 ^
O u ainda n a forma 2 < x - 1 < 5 .
O conjunto-solução d a conjunção d a s d u a s inequações c o r r e s p o n d e à
interseção d o s conjuntos-solução d e c a d a u m a d a s inequações.
30
6. Conjunção e disjunção de inequações. Resolução de problemas

x - l > 2 < ^ x > 3 Si = [ 3 , + o o [

T +00

. x - l < 5 < í = ^ x < 6 52 = ] - 0 0 , 6 ]

I .
—00 6

P o r t a n t o , o conjunto-solução d a conjunção d a s inequações:


x - 1 > 2 A x - 1 < 5
c o r r e s p o n d e a Sj f l S2 = [ 3 , -t- o o [ n ] - CXD , 6 ] .

3 ^

A s s i m , o conjunto-solução d a conjunção x - l > 2 A x - l < 5 é:


S = [ 3 , 6]

Significa que, para x G [ 3 , 6 ] , o p o n t o A pertence à coroa circular.

Disjunção de inequações e reunião de conjuntos


C o n s i d e r a a r e t a numérica r e p r e s e n t a d a n a figura s e g u i n t e .
O

— - 3 - 2 - 1 0 1 2 3

Q u a i s são a s a b c i s s a s d o s p o n t o s c u j a distância à o r i g e m , o p o n t o O ,
é superiora 2?

T e n d o e m c o n t a a definição d e distância e n t r e d o i s p o n t o s r e p r e s e n t a d o s ,
n a r e t a numérica, a questão p o d e s e r t r a d u z i d a p e l a expressão x > 2 .

Conclui-se que:

X > 2 •<=^ X < — 2 V x > 2 < Disjunção d e d u a s inequações

O c o n j u n t o - s o l u ç ã o d a disjunção d a s d u a s inequações c o r r e s p o n d e à reunião


d o s c o n j u n t o s - s o l u ç ã o d e c a d a u m a d a s inequações.
N e s t e c a s o , o conjunto-solução d a disjunção d a s inequações x < - 2 V x > 2
c o r r e s p o n d e a ] - 0 0 , - 2 [ I J ] 2 , -1- cx3[ .
P a r a x E ] - 0 0 , - 2 [ U ] 2 , -1- c x 3 [ , a s a b c i s s a s c o r r e s p o n d e m a p o n t o s
que distam mais de duas unidades da origem.
N o t a q u e p a r a x G [ - 2 , 2 ] as abcissas c o r r e s p o n d e m a p o n t o s q u e d i s t a m
n o máximo d u a s u n i d a d e s d a o r i g e m .
31
Relação de ordem. Inequações
Exemplo resolvido 1 - Conjunção e disjunção d e inequações
1 . R e s o l v e c a d a u m a d a s condições, a p r e s e n t a n d o a r e s p o s t a s o b a f o r m a
d e i n t e r v a l o d e números r e a i s .
a) x - ^ x > - 3 A 1 - ^ ^ > 0 , 1 b) x - i x > - 3 V 1 - ^ ^ > 0 , 1
Zí O J
2. R e s o l v e a condição 2 < x - 3 < 5 .
3 . D e t e r m i n a o m e n o r número i n t e i r o q u e s a t i s f a z a condição:
x-jx>-3
Resolução
1 . R e s o l v e m o s c a d a u m a d a s inequações separadamente.
x - | x > - 3 < ^ x>-6 <=> X e ]- 6 , + oo[
z
x - 2 >0,1 3 - x + 2>0,3 x > 0 , 3 - 5
1 -
- x > - 4 , 7 <=í> x < 4 , 7 X e]- oo; 4,7[
a ) O conjunto-solução d a conjunção d a s inequações é a interseção d o s
conjuntos-solução. O b s e r v a n d o a f i g u r a a o l a d o , t e m - s e :
-6
S =]-oo, +oo[
b ) O conjunto-solução d a disjunção d a s inequações é a reunião d o s
conjuntos-solução.
-oo 4 5 6 7
5 = ] - 6 ; 4,7[
2. 2 < x - 3 < 5 <;=^ 2 < x - 3 A x - 3 < 5 5 < xA x < 8
5 = ] 5 , 8[
3 . O conjunto-solução d a condição x - ^ x > - 3 é S = ] - 6 , -l- c o [ .
O m e n o r número i n t e i r o q u e s a t i s f a z a condição é - 5 .
Exemplo resolvido 2 - R e s o l v e r u m p r o b l e m a u s a n d o inequações
N a figura a o l a d o está r e p r e s e n t a d o u m polígono c u j a s m e d i d a s são e x p r e s -
sas e m centímetros.
O perímetro d o polígono é m e n o r q u e 2 5 .
D e t e r m i n a o s possíveis v a l o r e s d e x . x+2
A p r e s e n t a a r e s p o s t a s o b a f o r m a d e i n t e r v a l o d e números r e a i s .
Observação
Resolução Dado que x , x +2 , H
A expressão q u e t r a d u z o perímetro é 2 x ^ + 2 ( x + 2 ) . r e p r e s e n t a m m e d i d a s dj
c o m p r i m e n t o s , então dq
S i m p l i f i c a n d o , obtém-se x - l - 2 x + 4 = 3 x + 4 . A condição d e q u e o perí- impor as seguintes con
m e t r o d o polígono é i n f e r i o r a 2 5 c m , t r a d u z - s e p e l a inequação: x > 0 A x+2 > 0 A
3x + 4 < 25 A - > O A - > 0
4 2
R e s o l v e n d o a inequação, t e m - s e : A conjunção d a s q u a t n
21 condições é e q u i v a l e n t e !
3x + 4 < 25 3x<21 ^ x< x < 7
condição x > O .
O s possíveis v a l o r e s d e x p e r t e n c e m a o i n t e r v a l o ] 0 , 7 [ .
32
6. Conjunção e disjunção de inequações. Resolução de problemas

Pág. 13

nr o numero ^ 5. Pertencer a um intervalo


ina o m a i o r número i n t e i r o q u e s a t i s f a z a Determina todos os valores de x para os quais a
1 - X
expressão + 3 r e p r e s e n t a u m número p e r -
- 3 < X - 1 0 1.2. 2 x < 3 + x - 1 0
tencente ao intervalo [- 1 , 5 [ .
x - 3
;' ^ 3 x + 5 1.4. 1 > 0
6. Parque de atrações
N a c i d a d e o n d e v i v e o A n t u n e s há u m p a r q u e d e
número Inteiro atrações c u j a e n t r a d a é p a g a .
d a s o m a d e u m número c o m u m m e i o é
0 0 que o seu triplo.
zi m a i o r número i n t e i r o q u e v e r i f i c a e s t a
7

de três amigos
e a l h e i r o s d a f i g u r a s e g u i n t e contêm m o e -
DPedro, a Ana e o Joaquim pouparam. A entidade gestora apresenta duas modalidades
a o s clientes:

Modalidade A : u m a q u o t a a n u a l d e 2 0 € e
u m preço p o r b i l h e t e d e 2 € .
Modalidade B : u m a q u o t a a n u a l d e 3 0 € e
u m preço p o r b i l h e t e d e 1 , 5 0 € .
por X o dinheiro d oPedro, e m euros.

m e t a d e d o d i n h e i r o d o P e d r o e o Joa- O número d e b i l h e t e s a c o m p r a r p o r a n o r e p r e -
metade do dinheiro da Ana. ; \ senta-se por X .

a m i g o s têm m e n o s d e 7 0 e u r o s , e m c o n - D e t e r m i n a q u a n t o s b i l h e t e s , n o mínimo, é necessá-


rio c o m p r a r p o r a n o p a r a q u e a m o d a l i d a d e B s e j a
m a i s económica d o q u e a m o d a l i d a d e A .
0 dinheiro da A n a é suficiente para c o m -
.ro que custa 2 1 euros?
7. A s cores do Natal
A gerente d e u m a loja, q u e v e n d e caixas para pre-
:áo de inequações 4 r '
sentes, verificou que tinha 2 7 caixas vermelhas e
e m IR , e a p r e s e n t a a s r e s p o s t a s s o b a 15 caixas amarelas.
r e i n t e r v a l o d e números r e a i s .
C o m o s e está a a p r o x i m a r o N a t a l , r e s o l v e u e n c o -
)0 2-x mendar mais caixas.
f. x + 2 , - 2 D e c i d i u e n c o m e n d a r o m e s m o número d e c a i x a s
- T i e d i d a s de d e c a d a cor.
x - 3
D S , então d e -••-1); Q u a n t a s c a i x a s d e c a d a c o r é necessário e n c o -
3
guintes cone mendar de m o d o que, depois da entrega da enco-
x^
h 2 > 0 A A m e n d a , o número d e c a i x a s a m a r e l a s s e j a pelo
'~3y 2
menos igual a d o i s terços d o número d e c a i x a s
2
vermelhas?
1das quatro |
equivalente i
>0 . Exercícios, problemas e desafios complementares
I Exercícios 24 a 35

33
7. Valores aproximados de números reais
À descoberta
A figura representa u mterreno retangular q u e o pai d o
João e d a H e l e n a p r e t e n d e d i v i d i r p e l a s u a d i a g o n a l c o m
r e d e e vedá-lo a t o d a a v o l t a . 3m
O pai pediu a o sdois filhos q u edeterminassem quantos
m e t r o s d e r e d e s e r i a necessário c o m p r a r .
6 m
Cálculos do João Cálculos d a Helena
6 ^ -h 3 ' = 3 6 + 9 = 4 5 6' + 3'=45
Logo, amedida d adiagonal é V 4 5m . A medida dadiagonal é V 4 5 .
Vis = 6 , 7 m V ^ - 6 , 7 0 8 m
6,7 + 6 + 6 + 3 + 3 = 24,7 6,708 + 2 x 6+ 2 x 3= 24,708
Resposta: São necessários 2 4 , 7 m . Resposta: São necessários 2 4 , 7 0 8 m .
1. S a b e - s e q u e o m e t r o u t i l i z a d o n a l o j a q u e v e n d e r e d e p e r m i t e m e d i r a q u a n t i d a d e pre-
t e n d i d a a o centímetro. Q u a l é o número mínimo d e centímetros q u e o p a i d o João e d a
Helena teria d ecomprar para vedar o terreno?
2. C o m e n t a a resolução e a r e s p o s t a d e c a d a u m .
Enquadramento de uma expressão
O s cálculos r e a l i z a d o s p e l o J o ã o e p e l a H e l e n a e n v o l v e r a m aproximações
d o n ú m e r o r e a l V45 .
6,708 é u m valor a p r o x i m a d o p o r defeito c o m erro inferior a 0 , 0 0 1 de
V45 . Também s e p o d e d i z e r q u e 6 , 7 0 8 é u m v a l o r a p r o x i m a d o d e V 4 5
p o r d e f e i t o , a m e n o s d e u m a milésima.
6,708 6,709
6 , 7 0 9 é u m v a l o r a p r o x i m a d o p o r excesso, a m e n o s de 0 , 0 0 1 , de V 4 5 .
Também s e p o d e d i z e r q u e 6 , 7 0 9 é u m v a l o r a p r o x i m a d o d e VÍS por
e x c e s s o c o m e r r o i n f e r i o r a u m a milésima.
Portanto, 6 , 7 0 8 < V 4 5 < 6 , 7 0 9 . D i z - s e q u e V 4 5 está enquadrado
p e l o s números 6 , 7 0 8 e 6 , 7 0 9 .
Enquadramento de uma expressão
U m a expressão q u e r e p r e s e n t a u m número r e a l d i z - s e enquadrada q u a n d o s e i n d i c a m
d o i s números r e a i s s e n d o u m i g u a l o u m e n o r ( d i t o minorante) e o o u t r o i g u a l o u m a i o r
( d i t o majorante) q u e o número r e a l r e p r e s e n t a d o .
34
7. Valores aproximados de números reais

Aproximação d e u m número r e a l

O s números 6 , 7 0 8 e 6 , 7 0 9 são d u a s aproximações d e c o m erro


i n f e r i o r a u m a milésima.

Também o número 6 , 7 0 8 4 é u m a aproximação d e V 4 5 c o m e r r o i n f e -


r i o r a u m a milésima.

Qualquer número r e a l p e r t e n c e n t e a o i n t e r v a l o d e números reais


] 6 , 7 0 8 ; 6 , 7 0 9 [ é u m a aproximação d e V 4 5 c o m e r r o i n f e r i o r a 0 , 0 0 1 .

Aproximação de um número real


D a d o u m número r e a l x e u m número p o s i t i v o r , d i z - s e q u e x' é uma
aproximação de x com erro inferior a r s e x ' £ J x - r ; x + r [ .
E q u i v a l e n t e m e n t e , x G ] x ' - r ; x' + r[ .

Enquadramento da soma

Exemplo resolvido 1 - Aproximação d a s o m a

S a b e n d o q u e 1 , 4 2 é u m a aproximação d e e 1 , 7 4 é u m a aproximação
d e V 3 c o m e r r o i n f e r i o r a —-— , i n d i c a u m a aproximação d e V ^ + V 3
e o respetivo erro.

Resolução

C o m o 1 , 4 2 é u m a aproximação d e V 2 c o m e r r o i n f e r i o r a ——, então:

Da mesma forma:

D e a c o r d o c o m a p r o p r i e d a d e d a relação d e o r d e m e m IR (adição m e m b r o
a m e m b r o ) , tem-se:

3,16-2xA^<V2.v5<3,16 + 2 x 4

Portanto, 3 , 1 6 é u m a aproximação d e V 5 - I - V ^ c o m erro inferior a


2 X , o u seja, r = 0 , 0 2 .

35
Relação de ordem. Inequações
Adição m e m b r o a m e m b r o
Erro da soma de dois valores aproximados
X - r < X < X -
D a d o s d o i s números r e a i s x e y e a s aproximações x ' e y ' , d e x e y ,
a m b a s c o m erro inferior a r , x ' + y ' é u m a aproximação d e x + y c o m + y ' - r < V < y i
e r r o i n f e r i o r a 2r . {x' + y')~2f< x +y < ix'-
Nota x ' - r < x < x' -
D e u m m o d o g e r a l , d a d o s d o i s números r e a i s x e y e d u a s s u a s
+ y ' - s < y < y- -
aproximações x ' e y ' c o m e r r o s i n f e r i o r e s a r e s respetivamente,
x'+y' é u m a aproximação d e x + y c o m e r r o i n f e r i o r a r + s. ( x ' + y ' ) - ( ) - + s) < x + y < ix' + y'h
O u seja, o e r r o d e u m a s o m a d e d o i s v a l o r e s a p r o x i m a d o s é i g u a l à
s o m a d o s erros das respetivas parcelas.
Exemplo resolvido 2 - E r r o m á x i m o d a s o m a
S a b e n d o q u e 2 , 7 e 3 , 1 são, r e s p e t i v a m e n t e , aproximações d o s números
X e y c o m erro inferior a , q u e v a l o r e s poderá t o m a r x + y ?
Q u a l é o e r r o máximo c o m e t i d o , q u a n d o s e a p r o x i m a x + y p o r 5 , 8 ?
Resolução
Como 2 , 7 é u m a aproximação d e x c o m e r r o i n f e r i o r a ^ , então:
Da mesma forma, 3,1 - < y < 3,1 + ^ .
A d i c i o n a n d o m e m b r o a m e m b r o , obtém-se:
2,6 < X < 2,8
+ 3,0 < y < 3,2
5,6 < X + y < 6,0
P o r t a n t o , x + yE ] 5 , 6 ; 6 , 0 [ e, a s s i m :
5,6 - 5,8 < X + y - 5,8 < 6,0 - 5,8
o u seja:
- 0,2 < X + y - 5,8 < 0,2
1
r = - 0,2 = 0 , 2 = 2 x
10
A soma x + y pode tomar qualquer valor n o intervalo ]5,6 ; 6,0[ ,
s e n d o 0 , 2 o e r r o máximo c o m e t i d o q u a n d o s e c o n s i d e r a 5 , 8 p a r a v a l o r
aproximado de x + y .
36
7. Valores aproximados de números reais

Aproximação d o p r o d u t o d e números r e a i s

C o n s i d e r a q u e 5 e 3 são aproximações, r e s p e t i v a m e n t e , d a s m e d i d a s
do c o m p r i m e n t o e d a altura d o paralelogramo representado n a figura
seguinte, ambas c o m erro inferior a .

Q u e v a l o r e s p o d e t o m a r a m e d i d a d a área d o p a r a l e l o g r a m o ?

C o m o 5 é u m a aproximação d e x c o m e r r o i n f e r i o r a ^ , tem-se:

^ - i õ < " < ^ + iõ'""^^'^'TÕ<"<iõ-

1 1 29 31
D a m e s m a f o r m a , ^ ~ JQ ^ + JQ ^ ^ e j a , ^ < >' < ^ •

C o m o t o d a s a s q u a n t i d a d e s e n v o l v i d a s são p o s i t i v a s , m u l t i p l i c a n d o m e m -
bro a m e m b r o , resulta:

49 29 / ^ 5 1 31
1Õ^TÕ<"^<TÕ^1Õ

O u s e j a , 1 4 , 2 1 < xy < 1 5 , 8 1 .

P o r t a n t o , a m e d i d a d a área d o p a r a l e l o g r a m o p o d e t o m a r q u a l q u e r v a l o r
n o i n t e r v a l o d e números r e a i s ] 1 4 , 2 1 ; 1 5 , 8 1 [ .

Q u a l é o e r r o m á x i m o q u e s e c o m e t e a o a p r o x i m a r a área d o p a r a l e l o -
gramo por 5 x 3 = 1 5 ?

14,21 - 15< x y - 1 5 < 1 5 , 8 1 - 1 5 <;=> - 0 , 7 9 < x y - 1 5 < 0 , 8 1

C o m o | - 0 , 7 9 | < | 0 , 8 l | , então o e r r o máximo q u e se c o m e t e a o a p r o x i m a r


a área d o p a r a l e l o g r a m o p o r 5 x 3 = 1 5 é r = 0 , 8 1 .

D e s t a f o r m a , a p r o x i m o u - s e o p r o d u t o xy a p a r t i r d o p r o d u t o d a a p r o x i -
mação d o s f a t o r e s .

37
Relação de ordem. Inequações
Exemplo resolvido 3 - Aproximação d o p r o d u t o d e d o i s números
Sabe-se que:
• 4 é u m a aproximação d o número r e a l x c o m e r r o i n f e r i o r a ;
• - 2 é u m a aproximação d o número r e a l y c o m e r r o i n f e r i o r a 0 , 3 .
Q u a l é o e r r o máximo c o m e t i d o a o a p r o x i m a r x x y p o r 4 x ( - 2 ) = - 8 ?
Resolução
D e acordo c o m o enunciado, tem-se:
4 - ^ < x < 4 +^ e - 2 - 0 , 3 < y < - 2 +0,3
„ , 38 / / 42 23 / / 17
P e l o q u e — < x < — e -zr^ <y<~
10 10 10 10
23 17
Como <y<- < ~ y < ^ , multiplicando membro a
10 - ' I O 10 10
m e m b r o a s d e s i g u a l d a d e s d e números p o s i t i v o s , obtém-se:
38 / / 42
< x <
10 10
23
xf<-.< 10
38 1 7 / . ^ / 4 2 23
X — < x x ( - y ) < — : - X
10 10 10 10
O u seja:
646 / / 966
< - X X y <
100 100
966 646
< XXy < -
' 100 100
D e a c o r d o c o m a m o n o t o n i a d a adição:
- f | | - ( - 8 ) < x x y - ( - 8 ) < - f ^ - ( - 8 ) ^
- '''<xxy-i-8)<'''
100 100
166 154
Como > , o e r r o máximo q u e se c o m e t e a o a p r o x i m a r
100 100
166
X Xy por- 8 é r = = 1,66 .
100
A p r o x i m a ç ã o d e raízes q u a d r a d a s e raízes cúbicas
P a r a o b t e r aproximações d e raízes q u a d r a d a s o u d e raízes cúbicas p o r
e n q u a d r a m e n t o , p o d e m o s o p t a r p o r u m p r o c e d i m e n t o análogo a o u t i l i -
z a d o n a aproximação d e u m p r o d u t o d e números r e a i s .
38

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