PLC 02
PLC 02
PLC 02
PROGRAMAÇÃO DE CLPS
AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
SUMÁRIO
3- LINGUAGEM LADDER 17
4- AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 28
REFERÊNCIAS
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
Por esse motivo, a manutenção de sistema CLP faz parte dos planos de
manutenção em indústrias, estações de tratamento de efluentes e refinarias, com o
objetivo de manter seu desempenho, dada sua importância para o funcionamento de
atividades produtivas e de processo.
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
Por se tratar de um serviço crítico, a manutenção de sistema CLP deve ser realizada
somente por equipes profissionais especializadas e familiarizadas com a tecnologia
do equipamento em questão.
Mais uma vez vale salientar que, como se trata de um componente primordial para
uma série de processos e de um investimento elevado, é sempre importante contar
com os serviços de uma equipe técnica amplamente treinada para realizar tal
manutenção de CLP.
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
Empresas que são referências contam com anos de experiência e uma extensa
gama de clientes satisfeitos, assegurando assim as melhores condições de
atendimento e qualidade na prestação de serviço.
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
A programação de um CLP pode ser realizada, bem como sobre uma plataforma de
hardware e software específico de um computador de uso geral ou de um
computador pessoal com funções de ambiente industrial. Esta norma aplica-se a
todos os produtos que executam a função de CLP's e/ou seus periféricos
associados.
Ela também foi constituída para que os CLP`s de diferentes fabricantes possam ser
utilizados por programas distintos, e não apenas pelos dos próprios fabricantes.
Apesar de definir informações gerais dos CLP`s, esta norma não lida com a
segurança funcional ou outros aspectos do sistema automatizado, como choques
elétricos, riscos de incêndio e erros de operação.
Outro ponto definido por esta parte da norma refere-se a memórias de backup: tipos,
especificação, capacidades. Por consequência das definições de hardware, a parte
2 define também todos os testes necessários à certificação de um determinado CP
conforme definido por esta norma.
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
As duas primeiras linguagens acima (ST e IL) são ditas textuais por conterem
instruções na forma de texto. As duas seguintes (LD e FBD) são ditas gráficas por
possuírem representação na forma de símbolos. A linguagem SFC é normalmente
tida como linguagem gráfica, porém também permite programações textuais.
Principais Definições
Tipos de Variáveis
Memó Observa
Tipo Limite Mínimo Limites Máximo
ria ções
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
-
1.7976931348623158e+30
LREAL 64 bits 1.79769313486231
8
58e+308
213503d23h34m33s709ms
LTIME 64 bits 0
551us615ns
1 byte
por
Codificaç
STRING caract
ão ASCII
ere +
1
1 byte
por Codificaç
WSTRING caract ão
ere + Unicode
1
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
Aqui são apresentadas as orientações para que aqueles que querem utilizar os
Controladores Lógicos Programáveis possam os comprar e instalar, assim como a
seus módulos. Ou seja, indica a forma como seus usuários/fabricantes devem
especificar hardware e software necessários ao projeto, assim como instalar,
comissionar e certificar o sistema de automação instalado e como formalizar a
comunicação entre fornecedores e usuários finais. Essa parte também recomenda
quanto a condições ambientais, assim como o uso de fiações corretas e aterramento
e supressões de ruídos e transientes. Ela ainda interage com as normas IEC61508 e
IEC 61511 que tratam de aplicação de Controladores Lógico Programáveis em
sistemas de segurança.
Além disso, os meios definidos nesta parte da IEC 61131 podem ser utilizados para
comunicações dentro de um programa ou entre programas.
Essa norma é aplica para um FS-PLC com um Safety Integrity Level (SIL)
capacidade não superior a SIL 3.
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
- Referências normativas;
- Termos técnicos;
A lógica fuzzy é uma extensão da lógica booleana, ela admite valores intermediários
entre 0 e 1, como se existisse entre o verdadeiro e o falso um talvez, ou um 0,5
entre o 0 e 1.
FUNCTION_BLOCK Fuzzy_FB
VAR_INPUT
temp : REAL;
pressure : REAL;
END_VAR
VAR_OUTPUT
valve : REAL;
END_VAR
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
FUZZIFY temp
END_FUZZIFY
FUZZIFY pressure
END_FUZZIFY
DEFUZZIFY valve
TERM closed := 0;
ACCU : MAX;
METHOD : COGS;
DEFAULT := 0;
END_DEFUZZIFY
RULEBLOCK No1
AND : MIN;
RULE 2 : IF temp IS cold AND pressure IS high THEN valve IS closed WITH 0.8;
END_RULEBLOCK
END_FUNCTION_BLOCK
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
3- LINGUAGEM LADDER
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
O nome (ladder, escada em inglês) provém do fato que a disposição dos contatos e
bobinas é realizada, de maneira geral, na vertical, que lembra o formato de uma
escada. A cada lógica de controle se dá o nome de rung (degrau), composta por
linhas e colunas.
A verificação do código pode variar entre as marcas de CLPs, mas é comum que a
atualização seja feita da esquerda para a direita e de cima para baixo.
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
Visão Geral
A linguagem Ladder é uma linguagem de alto nível utilizada para programar CLPs,
capaz de realizar o controle de sistemas críticos e/ou industriais, substituindo os
antigos circuitos controladores a relés que eram caros e de difícil manutenção, além
de menos seguros. A principal vantagem de representar as lógicas de controle por
meio de diagramas Ladder é que permite à engenheiros e técnicos de campo
desenvolver "códigos" sem conhecimento prévio de outras lógicas de programação
como o FORTRAN ou o C, devido à familiaridade com a lógica a relés.
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
Os componentes da linguagem
as entradas (ou contatos), que podem ler o valor de uma variável booleana;
as saídas (ou bobinas) que podem escrever o valor de uma variável booleana;
os blocos funcionais que permitem realizar funções avançadas.
Os elementos estão associados à variáveis internas que podem tanto ser virtuais
como entradas e saídas físicas de um CLP.
X
--| |-- a instrução de LÓGICA DIRETA tem na programação o mesmo nível lógico
vinculado ao endereçamento.
Tal contato está fechado quando a variável booleana associada (no nosso caso X) é
verdadeira, caso contrário, ele está aberto.
X
--|/|-- a instrução de LÓGICA INVERSA tem na programação o nível lógico inverso
vinculado ao endereçamento.
Tal contato está aberto quando a variável booleana associada é verdadeira, caso
contrário, ele está fechado.
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
As saídas sempre são bobinas, relés contatores ou "de estado sólido" (óptico, PWM,
DC, etc...). Tal saída está ativa quando a variável booleana associada é verdadeira,
caso contrário, ela está inativa.
X
--( )-- a instrução de SAÍDA LÓGICA tem na programação o resultado em nível
lógico que à antecede.
Tal contato está fechado quando a variável booleana associada (no nosso caso X) é
verdadeira, caso contrário, ele está aberto.
X
--(/)-- a instrução de SAÍDA LÓGICA INVERTIDA tem na programação o resultado
em nível lógico inverso que à antecede.
Alguns tipos de bobinas especiais são chamadas Blocos Funcionais, por possuírem
implementações mais complexas, como as bobinas de SET e RESET, que
funcionam de forma semelhante a Latches;
Os blocos funcionais
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
Temporizadores
Para os temporizadores com delay na subida (TON), no momento que houver uma
entrada verdadeira, o tempo programado começará a correr. Após o tempo
determinado ser atingido, a saída do temporizador será verdadeira e permanecerá
nesse estado enquanto a entrada for verdadeira. Quando o valor da entrada for falso
o temporizador volta para o estado falso, sendo que caso outra entrada verdadeira
seja aplica o processo ocorrerá novamente. Caso o sinal se torne falso antes de o
temporizador atingir o valor máximo, sua contagem é resetada e a saída permanece
falsa.
Contadores
CTU
╭┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈╮
┈┃CU Q ┃┈┈
┈┃RESET ┃
┈┃PV CV┃┈┈
╰┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈╯
Para o seu funcionamento, o sinal da entrada (associada com a variável CU, do tipo
BOOL) deve variar de 0 a 1 fazendo com que o contador adicione um ao seu
acumulador (CV, do tipo INT) até alcançar o seu valor limite (PV, do tipo INT) para
tornar o valor da sua saída (Q, do tipo BOOL) verdadeira. Caso ocorrer o
acionamento da variável do tipo BOOL- RESET, o valor do CV será resetado.
CTD
╭┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈╮
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
┈┃CD Q ┃┈┈
┈┃LOAD ┃
┈┃PV CV┃┈┈
╰┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈╯
CTUD
╭┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈╮
┈┃CU QU ┃┈┈
┈┃CD QD ┃┈┈
┈┃RESET ┃
┈┃LOAD ┃
┈┃PV CV┃┈┈
╰┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈╯
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
Bobinas SET/RESET
Representadas pela bobina padrão com uma letra S (Set) ou R (Reset), esse tipo de
bobina armazena um estado (verdadeiro, se a bobina for SET e falso se a bobina for
RESET) em uma variável booleana toda vez que uma borda de subida é
identificada. O estado então será mantido mesmo com a desenergização da bobina,
até que uma outra chamada futura altere seu valor. Esse tipo de bobina facilita a
implementação de sistemas com memória.
A linguagem Ladder pode ser entendida como uma série de conexões de contatos e
bobinas. O lado esquerdo do diagrama é energizado. Se um caminho puder ser
traçado da esquerda para a direita e que conecte alguma bobina, então o valor
dessa bobina será verdadeiro. Os contatos representam algum valor de entrada,
enquanto o valor da "bobina" poderá ser revertido em uma saída física no CLP ou
um bit que será usado em alguma outra parte do programa, utilizando-se o nome da
bobina como contato.
------| |--------------------( )
Chave Bobina
Portas Lógicas
Os contatos e relés simples podem ser utilizados para construir portas lógicas, que
servem para facilitar a resolução problemas devido ao fato de ser possível o uso de
ferramentas para Álgebra Booleana como o Mapa de Karnaugh e Máquinas de
Estados.
A porta lógica AND pode ser representada por dois contatos em série, já que os dois
precisam estar ativos para a bobina ser ativada.
Porta lógica OR
A porta lógica OR pode ser representada por dois contatos em paralelo, já que,
apenas um estando ativo permite a energização de toda a linha.
--+-------| |-------+--------------------( )
| Chave 1 | Bobina
| |
+-------| |-------+
Chave 2
A porta inversora NOT pode ser representada por um contato ou uma bobina
invertida (não ambos).
------|/|--------------------( )
Chave Bobina
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
Porta XOR
Com o auxílio de outras portas lógicas, pode-se criar modelos mais complexos,
como a porta XOR (OU exclusivo).
------|/|--------------| |--------+-------( )
Chave 1 Chave 2 | Bobina
|
|
------| |--------------|/|--------+
Chave 1 Chave 2
O contato de selo (ou trinco), também conhecido como Latch, está geralmente
associado à botões de INICIAR e PARAR e possui a característica de se manter
ativo mesmo quando a chave de início não está mais pressionada, sendo parado
somente quando o botão PARAR (ou alguma outra interrupção) for pressionado.
Ao ativar a chave INICIAR, a Bobina é energizada, que por sua vez fecha a chave
Bobina, que representa o estado da Bobina. Desse ponto em diante, o circuito só
pode ser parado fechando a chave PARAR, que abre o circuito desenergizando a
Bobina e voltando o estado lógico da chave Bobina para falso.
------| |---------+----|/|-------------( )
INICIAR | PARAR Bobina
|
|
------| |---------+
Bobina
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
------| |---------+----|/|------|/|-----( )
INICIAR | PARAR P/E Bobina
|
|
------| |---------+
Bobina
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
4- AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Indústria automobilística
o Processos de estamparia (moldagem de chapas ao formato desejado do
veículo)
o Máquinas de solda
o Processos de pintura
Indústria química
o Dosagem de produtos para misturas
o Controle de pH
o Estações de tratamento de efluentes
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
Indústria de mineração
o Britagem de minérios
o Usinas de Pelotização
o Carregamento de vagões
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
conversam com o sistema central de controle eles podem também conversar com o
sistema administrativo da empresa conforme mostrado no parágrafo abaixo.
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
As telas desse tipo devem ter as características adequadas, já que devem ser fáceis
de usar e práticas de acionar. Ao mesmo tempo, têm que ser funcionais e atender a
certos requisitos.
interações, as IHMs de 4,3” são perfeitas e muitas vezes até uma simples interface
de texto pode ser funcional.
A de monitoramento apresenta, justamente, um acompanhamento básico, com uma
supervisão de certos aspectos sobre o sistema. Para escolher, é preciso definir o
que se encaixa em cada situação e aplicação.
Outro aspecto importante é que as telas de IHM devem ser práticas e diretas ao
ponto. Já que a intenção é que sejam ágeis, sem que percam funcionalidade, é
necessário que não surjam dúvidas ou dificuldades sobre as informações geradas.
Nesse sentido, vale analisar o volume desses dados. Não apenas para definir o
tamanho da tela, mas para garantir que a memória da IHM seja suficiente para o
bom armazenamento do programa, gráficos e tabelas.
Tenha cuidado com interfaces de baixo processamento gráfico, já que isso pode
prejudicar a performance de projetos mais robustos. Somente dessa maneira será
possível garantir que as informações sejam processadas rapidamente, sem criar
nenhum delay no processo do controle da automação.
Não menos importante, é preciso estabelecer como deve ser feita a configuração
das interfaces, de acordo com cada aplicação. Na automação industrial, a IHM
pode ser usada para monitorar alarmes, dar feedback sobre condições, acionar
tarefas e assim por diante. Se for o caso, ela pode até se conectar a um CLP para
garantir integração.
Ao desenvolver a tela, pense em qual será o uso e quais são os elementos cruciais.
Além disso, defina quais são os aspectos essenciais para o usuário, como a
cadência de informações. Coloque-se no lugar do usuário para entender o
posicionamento e as demais qualidades de interface.
Uma IHM ágil e funcional torna a automação industrial ainda melhor, mais robusta
e eficiente. Por isso, utilize essas dicas e não deixe de contar com uma empresa
especializada para potencializar o desempenho.
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
COMPOSIÇÃO DO CLP
COMO FUNCIONA?
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
Bem, o modo como o CLP “trabalha” não é muito diferente de como nós fazemos
nossas atividades no dia a dia. O mesmo se baseia em “funções”, as quais nós
também podemos chamar de “rotinas”.
Vamos citar como exemplo uma sirene utilizada dentro de uma indústria para alertar
aos funcionários sobre um problema emergencial. Podemos dizer que isso é uma
“rotina” – toda vez que alguém apertar um determinado interruptor, a sirene irá
disparar. E nós podemos utilizar um CLP para programar essa função – vamos
entender como.
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
As funções (ou rotinas) nos cartões de entrada e saída são geralmente identificadas
por “endereços”. Vamos dizer que os endereços, no presente exemplo, são
números. Portanto, imagine que acionar o interruptor esteja endereçado na “entrada
1” e disparar a sirene esteja endereçado na “saída 1”. Ao acionar o interruptor, um
sinal elétrico será enviado ao cartão de entrada e, normalmente, há algum sinal
(como uma luz de led, por exemplo) indicando o endereço que foi acionado (no
nosso caso aqui, o endereço “1”).
Lembrando que uma única entrada pode estar ligada a várias saídas ao mesmo
tempo. Por exemplo, ao acionar aquele único interruptor, podemos fazer a sirene
disparar, acender a luz, ligar o rádio e o que mais tiver sido programado ali. O
contrário também pode acontecer: uma única saída pode estar conectada com
várias entradas, ou seja, vários interruptores diferentes poderiam fazer a sirene
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
disparar – mas vamos ficar apenas com um interruptor e com a sirene para não
complicar.
Quando o interruptor for acionado, um sinal elétrico irá ligar a entrada “1” aqui do
nosso exemplo. O cartão de entrada irá reconhecer que o fio está energizado e essa
é a única informação que ele tem: “opa, a entrada „1‟ foi acionada”. E o barramento
irá levar essa informação para a chamada “tabela imagem de entrada”.
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
Fica por conta do barramento levar essa informação ao cartão de saída – “ei, aciona
o „1‟ aí!”. Assim, depois de todo esse processo, a função do cartão de saída é enviar
um simples sinal elétrico e pronto – a sirene dispara!
Tudo isso acontece, claro, numa velocidade espantosa. Além disso, o CLP fica
atualizando as informações repetidamente, várias e várias vezes por segundo,
garantindo que sempre que alguma entrada for acionada, o resultado esperado (a
saída) será executado.
Agora vamos entender como o scan funciona quando chega a hora de ele entrar
em ação para executar o programa.
O scan faz essa leitura ou varredura diversas vezes, mesmo que não tenha nada de
atual para executar. Isso quer dizer que o equipamento fica funcionando
continuamente, 24 horas por dia.
Devido a isso, temos algo que chamamos de “chamada de rotina”. Esse recurso faz
com que o scan execute somente quando tiver algo novo para fazer.
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
Descrição
Os termos controle e automação já foram ponto de conflito, sobre qual seria o termo
mais correto. Automação é um neologismo originado do inglês automation, e refere-
se ao uso de máquinas eletromecânicas para facilitar o trabalho do ser humano ou
estender sua capacidade física e mental. Controle refere-se ao uso de dispositivos
eletrônicos (controladores) que, sem auxílio da ação humana, façam um sistema se
comportar da maneira desejada.
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
Diagrama de Automação
História no mundo
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
História no Brasil
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
A pirâmide da Automação
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
Pirâmide da Automação.
Sistemas de Controle
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
Controladores
CLP´s
Para ser considerado como CLP, o equipamento precisa reunir três características
básicas:
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
Fonte de alimentação
Unidade Central de Processamento (UCP)
Memórias dos tipos fixa (Memória de programa) e volátil (Memória de dados)
Dispositivos de entrada e saída
Terminal de programação
Microcontrolador
Características:
Consumo pequeno.
Modo de espera.
Tamanho reduzido.
Baixo custo.
Características:
Tamanho pequeno;
Funções de controle (qualquer função configurável);
Auto-sintonia: Programação temporal e sequenciamento de operações (não está
presente em todos single-loops);
A configuração pode ser feita através de teclados acoplados ao instrumento ou
através de programadores separados;
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
Elementos Sensores
Elementos Atuadores
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
Técnicas de Controle
Atribuições Profissionais
Grupo: 1 Engenharia
Modalidade: 2 Eletricista
Nível: 1 Graduação
Código: 121-03-00
Título: Engenheiro de Controle e Automação
Destaca-se que a estrutura do Curso foi concebida para que o aluno receba
atribuição profissional básica semelhante aos Engenheiros Eletricistas, com ênfase
nas seguintes áreas de atuação:
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
Assim, com base numa formação suficientemente abrangente para exercer uma
ação integradora, o Engenheiro de Controle e Automação poderá, no que concerne
às atividades de engenharia: trabalhar em setores industriais, comerciais,
residenciais e de serviços, sendo responsável pela modernização, automação e
otimização destes processos; atuar em empresas de engenharia, projetando e
integrando sistemas de automação industrial, hospitalar e predial; participar de
treinamento de recursos humanos em empresas em geral e instituições de ensino;
executar projetos de engenharia básica visando planejar a expansão e automação
de longo prazo; desenvolver produtos de instrumentação, controle, operação e
supervisão de processos industriais, comerciais e residenciais. Além disso,
dependendo das opções que fizer durante e após o curso, o profissional formado
poderá também se dedicar ao desenvolvimento e gerência do próprio negócio,
tornando-se um empresário.
O profissional formado deve ter sólida base teórica em física, química, matemática e
informática, conhecimentos gerais em eletricidade e mecânica
(instrumentação eletrônica e mecânica e acionamentos
elétricos, mecânicos e hidráulicos) que lhe permitam compreender os efeitos das
interfaces entre o mundo real e o sistema de automação.
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
O Mercado
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
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AUTOMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE CLPS
REFERÊNCIAS
http://www.jrsolutions.com.br/manutencao-sistema-clp>acesso em 30/03/2020
https://www.tecsiautomacao.com.br/manutencao-clp>acesso em 30/03/2020
https://pt.wikipedia.org/wiki/IEC_61131-3>acesso em 30/03/2020
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem_ladder>acessoe m 30/03/2020
https://pt.wikipedia.org/wiki/Automa%C3%A7%C3%A3o_industrial>acesso em
30/03/2020
https://blog.kalatec.com.br/automacao-industrial-como-criar-telas-de-ihm-ageis-e-
funcionais/>acesso em 30/03/2020
http://saladaautomacao.com.br/como-funciona-o-clp/>acesso em 30/03/2020
https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia_de_controle_e_automa%C3%A7%C3%A3o>
acesso em 30/03/2020
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