Resolucao 29 2020
Resolucao 29 2020
Resolucao 29 2020
RESOLUÇÃO Nº 29/2020
RESOLVE:
Art. 2º Este Regulamento entra em vigor no primeiro dia de aula do período letivo regular da
UFPB, após a data da sua aprovação, sem prejuízo dos procedimentos iniciados antes da sua
vigência, alterando e revogando, a partir dessa data, o Regulamento N°
16/2015/Consepe/UFPB.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º. O Regulamento Geral de Graduação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) tem
por finalidade consolidar a normatização acadêmica dos cursos.
Parágrafo único. Para efeito deste Regulamento, são considerados Cursos de Graduação os
que fazem oferta permanente e sistemática de vagas nas modalidades presencial e a distância.
TÍTULO II
DA EXECUÇÃO, REGISTRO E CONTROLE DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS
Art. 2º. No âmbito da graduação na UFPB, a execução, o registro e o controle das atividades
acadêmicas competem às Coordenações de Cursos, aos Departamentos e à Pró-Reitoria de
Graduação (PRG).
Parágrafo único. A PRG é responsável pela coordenação geral das atividades acadêmicas.
TÍTULO III
DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
CAPÍTULO I
DA CARACTERIZAÇÃO DOS CURSOS
§1º. Entende-se por presencial, a modalidade que exige presença física do discente e do docente
nos processos de ensino e de aprendizagem.
§2º. Entende-se por a distância, a modalidade na qual a mediação nos processos de ensino e de
aprendizagem ocorre com a utilização de meios e de tecnologias de informação e de
comunicação, com discentes e docentes desenvolvendo atividades em lugares e em tempos
diversos.
Art. 5º. Os componentes curriculares de um curso de graduação podem ser ofertados por um
ou mais departamentos.
Art. 6º. Quanto ao grau concedido, os cursos podem ser de bacharelado, de licenciatura ou
superiores de tecnologia.
CAPÍTULO II
DA CRIAÇÃO E DA EXTINÇÃO DE CURSO
§2º. O proponente deverá apresentar certidões de ata dos departamentos sobre disponibilidade
de docentes para ministrar componentes curriculares ou comprovar a existência de códigos de
vagas para contratação de servidores docentes e técnico-administrativos, quando necessário.
§4º. Na proposta de criação de curso deve constar, além da certidão de que se trata o parágrafo
2º deste artigo:
Art. 9º. Compete ao Consuni autorizar a criação, realocação ou extinção de curso de graduação,
verificadas as condições estruturais de funcionamento, ouvidos o Colegiado de Curso, o
Conselho de Centro e a PRG.
Art. 10. Compete ao Consepe criar, realocar ou extinguir curso de graduação, verificadas as
condições acadêmicas de funcionamento, ouvidos o Colegiado de Curso, o Conselho de Centro
e a PRG.
I – Ativo, quando ofertar vagas iniciais de ingresso nos últimos dois anos.
II – Em extinção, quando em processo de desativação, que não tenha ofertado vagas iniciais
nos últimos dois anos e que esteja mantendo apenas atividades acadêmicas que propiciem a
conclusão para os discentes ativos nele cadastrados.
III – Extinto, quando não oferece novas vagas para qualquer processo seletivo e não possua
nenhum discente ativo cadastrado.
Parágrafo único. Aos discentes de cursos em extinção devem ser asseguradas as condições
indispensáveis para que possam concluí-lo.
CAPÍTULO III
DA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS PEDAGÓGICOS DE CURSOS
Art. 12. O Projeto Pedagógico de Curso (PPC) de graduação expressa os principais parâmetros
para a ação educativa e toma por base:
Art. 13. A elaboração do PPC, como resultado da organização curricular, deve ser norteada
pelos seguintes princípios:
§2º. O processo de elaboração e de revisão do PPC é orientado e acompanhado pela PRG que,
ao término do processo, emitirá parecer técnico para subsidiar a análise do Consepe.
CAPÍTULO IV
DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Art. 15. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é formado por docentes com atribuições
acadêmicas de acompanhamento, de acordo com Resolução CONAES Nº 01, de 17 de junho
de 2010, e atua no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do PPC.
§1º. O NDE deve ser constituído por membros do corpo docente do curso, que atuem no mesmo
e que tenham produção de conhecimentos na área de ensino, da pesquisa e da extensão do curso.
§4º. A indicação dos representantes será feita pelo Departamento de lotação do docente, a partir
de solicitação da Coordenação de Curso, para um mandato de 02 (dois) anos, permitida uma
recondução.
CAPÍTULO V
DO CURRÍCULO
Art. 16. O currículo, parte integrante do PPC, deve ser concebido como o instrumento de
produção do conhecimento sistematizado, em consonância com o perfil do egresso e deve
conter as concepções teórico-metodológicas, as ementas e a carga horária, de acordo com a
orientação básica das DCNs, possibilitando a prática interdisciplinar e a integração entre o
ensino, a pesquisa e a extensão.
§3º. A integração dos conteúdos curriculares deverá ser operacionalizada através de pesquisa e
de extensão, com base na formação profissional do Curso.
§2º. Nos conteúdos básicos profissionais devem ser incluídas atividades práticas específicas de
Estágio Curricular Supervisionado e dos componentes curriculares referentes à Prática
Curricular.
Art. 18. Os Cursos de Bacharelado e de Licenciatura terão carga horária mínima, definida de
acordo com as normas emanadas pelo CNE.
Parágrafo único. Se o curso ainda não tem regulação pelo CNE, o NDE e o Colegiado de
Curso definirão a carga horária mínima necessária.
Art. 19. A Prática como Componente Curricular (PCC), definida em DCNs, é conceituada
como o espaço de correlação entre teoria e prática, em movimento contínuo entre saber e fazer,
na busca de significados de gestão, de administração e de resolutividade de situações próprias
ao ambiente da educação escolar.
Art. 20. A Prática como Componente Curricular (PCC), deverá ser trabalhada em todas as áreas
ou disciplinas que constituem os componentes curriculares da formação docente.
Art. 21. Os cursos de graduação deverão contemplar, na estrutura curricular, 10% de carga
horária total dedicada à extensão, definida no PPC, de acordo com normas emanadas pelo CNE.
Art. 22. A organização curricular deve definir o regime acadêmico do curso, distribuindo-se os
conteúdos através de atividades em regime de créditos.
Art. 23. A duração do Curso, estabelecida no PPC, deve observar os seguintes critérios:
Art. 24. Considerando o que estabelece a Lei n° 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe
sobre a disciplina Língua Brasileira de Sinais – Libras, a composição curricular de todos os
Cursos de Graduação deve contemplar a oferta da disciplina Libras, com carga horária de 60
horas.
§1º. A disciplina Libras deve ser inserida como componente complementar obrigatório em
todos os Cursos de Licenciatura e de Bacharelado em Fonoaudiologia.
§2º. A disciplina Libras deve ser inserida como disciplina curricular optativa em todos os
Cursos de Bacharelado e de Superior de Tecnologia.
Art. 25. Considerando o que estabelece a Resolução Nº 1 do CNE de 17 de junho de 2004, que
institui as DCNs para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana, a composição curricular obrigatória de todos os Cursos de
Graduação deve contemplar conteúdos de disciplinas ou atividades curriculares e pode ocorrer:
§2º. A forma de oferta do conteúdo Educação das Relações Étnico-Raciais deve estar definida
no PPC.
Art. 26. Considerando o que dispõe a Resolução nº 02, de 15 de junho de 2012 do CNE, que
estabelece as DCNs para a Educação Ambiental, a composição curricular de todos os Cursos
de Graduação deve contemplar a inserção dos conhecimentos concernentes à Educação
Ambiental e pode ocorrer:
§1º. O componente curricular Educação Ambiental será desenvolvido por meio de conteúdos,
de competências, de atitudes e de valores e deve ser inserido como seminário temático, oficina
ou disciplina por determinação do Colegiado de Curso.
§2º. A forma de oferta do Componente Curricular Educação Ambiental deve estar definida no
PPC.
Art. 27. Considerando o que dispõe a Resolução nº 01, de 30 de maio de 2012 do CNE, que
estabelece as DCNs para a Educação em Direitos Humanos, a composição curricular de todos
os Cursos de Graduação deve contemplar a inserção dos conhecimentos concernentes à
Educação em Direitos Humanos e pode ocorrer:
§1º. O componente curricular Educação em Direitos Humanos será desenvolvido por meio de
conteúdos, competências, atitudes e valores e deve ser inserido como seminário temático,
oficina ou disciplina por determinação do Colegiado de Curso.
§2º. A forma de oferta do Componente Curricular Educação em Direitos Humanos deve estar
definida no PPC.
Art. 28. São vedadas alterações do PPC, após sua aprovação pelo Consepe, num prazo inferior
à duração mínima do Curso, ressalvados os casos de adaptação às normas emanadas pelo CNE.
Art. 29. Quando se tratar de reformulação do PPC, o discente pode optar pela nova composição
curricular, cumprindo as exigências de portaria de adaptação, a ser normatizada pelo Colegiado
de Curso e homologada pela PRG.
CAPÍTULO VI
DA CARACTERIZAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES E
DOS PLANOS DE CURSOS
Art. 30. O docente deverá implantar o plano de curso no SIG de acordo com o Calendário
Acadêmico.
§1º. A PRG estabelecerá o prazo para inclusão do plano de ensino no SIG no Calendário
Acadêmico.
§2º. O plano de curso de cada componente curricular deverá ser submetido à apreciação do
respectivo Departamento.
§3º. O docente só terá acesso à turma virtual após a implantação do plano de curso no SIG.
§4º. O plano de curso poderá ser alterado no SIG durante o período letivo.
I. As alterações ficarão registradas no SIG.
§5º. O docente deverá apresentar o Plano de Curso aos discentes no primeiro dia de aula.
Art. 31. A caracterização de um componente curricular, na modalidade disciplina ou atividade,
contém, obrigatoriamente, código, nome, unidade de vinculação, carga horária, ementa,
modalidade de oferta e eventuais pré-requisitos, correquisitos e equivalências.
§1º. O código, o nome, a carga horária, a modalidade de oferta e a ementa são inalteráveis,
exceto por necessidade operacional do SIG.
CAPÍTULO VII
DA MUDANÇA DE ESTRUTURA, DAS RELAÇÕES ENTRE COMPONENTES
CURRICULARES E DAS EQUIVALÊNCIAS
Parágrafo único. O Colegiado de Curso, por meio de resolução interna, definirá as regras para
que o discente possa optar pela mudança de estrutura curricular.
§1º. O segundo componente curricular só poderá ser incluído em uma estrutura curricular se o
primeiro também estiver incluído em um nível anterior da mesma estrutura curricular.
§1º. O segundo componente curricular só pode ser incluído em uma estrutura curricular, se o
primeiro também estiver incluído em um nível igual na mesma estrutura curricular.
Art. 36. As mudanças nos pré-requisitos, nos correquisitos e nas equivalências, bem como em
outros elementos de caracterização de um componente curricular, demandadas pelo NDE ou
pelo Colegiado do Curso, são deliberadas pelo departamento ao qual o componente curricular
é vinculado, devendo-se levar em conta a implicação em todo curso que inclui o componente
no seu PPC.
Art. 37. O discente poderá cursar, como componentes curriculares optativos, até 240 horas em
quaisquer outros cursos de graduação da UFPB, ressalvados os casos de impedimento legal.
§1º. O discente poderá aproveitar as horas cursadas em componente curricular optativo de livre
escolha, de acordo com o estabelecido na Resolução interna do curso, mediante sua própria
solicitação.
§2º. O componente curricular optativo de livre escolha poderá ser aproveitado como
componente curricular optativo na integralização curricular fora do elenco de optativas
constantes do PPC.
§3º. Os componentes curriculares cursados em outros cursos não habilitam o discente a exercer
as funções inerentes ao curso aos quais a disciplina se vincula.
CAPÍTULO VIII
DAS DISCIPLINAS
§1º. Somente podem ser cadastrados como disciplinas presenciais os componentes curriculares
em que sejam oferecidas aulas semanais em horário fixo e local pré-determinado ao longo de
todo o período letivo.
§2º. As disciplinas na modalidade a distância seguem a mesma caracterização dos componentes
curriculares da modalidade presencial, exceto no que se refere a horário fixo e a local pré-
determinado.
§3º. O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, os Conteúdos Flexíveis e o TCC podem
ser cadastrados como atividades de orientação individual ou de orientação coletiva, dependendo
da definição do PPC.
§1º. O Departamento pode propor a criação, com posterior homologação do colegiado de curso.
§2º. O colegiado de curso pode propor a criação com posterior homologação do colegiado
departamental.
CAPÍTULO IX
DO APROVEITAMENTO E DA DISPENSA DE COMPONENTES CURRICULARES
§1º. O curso de graduação deve ser legalmente reconhecido ou autorizado pelos órgãos
competentes.
§2º. Os componentes curriculares só poderão ser aproveitados até 08 (oito) anos depois de
cursados, observando os seguintes critérios para admissibilidade do pleito:
§3º. Os componentes curriculares só poderão ser aproveitados uma única vez em um mesmo
curso.
§5º. A carga horária máxima a ser aproveitada não poderá ultrapassar 50% da carga horária
total do curso.
Art. 41. O requerimento do interessado, solicitando o aproveitamento de componentes
curriculares, deverá ser instruído com:
Art. 42. Nos casos de aproveitamento de disciplinas, os componentes curriculares serão objeto
de análise e de decisão do Departamento competente, observado:
Art. 43. O componente curricular de graduação cursado na UFPB será dispensado quando:
§2º. As disciplinas para um novo curso de graduação só poderão ser dispensadas até 08 (oito)
anos depois de cursadas.
§4º. A dispensa será registrada no SIG automaticamente quando a disciplina tiver o mesmo
código ou for equivalente.
Art. 44. A solicitação da dispensa de componente curricular deverá ser de fluxo contínuo.
Art. 45. O componente curricular TCC não pode ser aproveitado nem dispensado.
CAPÍTULO X
DA OFERTA DE ATIVIDADES A DISTÂNCIA EM COMPONENTES
CURRICULARES PRESENCIAIS
Art. 46. Os cursos de graduação presenciais poderão introduzir no PPC a oferta de componentes
curriculares que utilizem carga horária à distância.
§1º. A carga horária à distância será ministrada por meio de atividades didáticas, módulos,
blocos ou unidades de ensino-aprendizagem, centradas na autoaprendizagem e com a mediação
de recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação.
§3º. Os componentes curriculares poderão ter carga horária a distância ofertada de forma
integral ou parcial, desde que esta oferta não ultrapasse 20% da carga horária total do curso
presencial.
§1º. As plataformas preferenciais a serem utilizadas pelo docente serão a Turma Virtual do
SIGAA e o Moodle Classes, devendo o registro de frequência e de notas dos discentes ser
realizado no SIG.
§2º. Fica autorizada a utilização de outras plataformas educacionais digitais e virtuais e de
tecnologias da informação e comunicação para a realização das atividades a distância, tendo o
docente a responsabilidade de realizar o registro das atividades no SIG.
CAPÍTULO XI
DOS MÓDULOS
Art. 48. Módulos são componentes curriculares com natureza análoga à da disciplina, mas que
se caracterizam pela flexibilidade, com calendário independente da duração do período letivo,
cuja oferta observará os seguintes aspectos:
I – Ter carga horária definida no PPC a qual não necessariamente será múltiplo de 15
horas.
II – Não requerer carga horária semanal determinada.
III – Formar turmas com duração que não coincida integralmente com a do período letivo
vigente, desde que não ultrapasse a data de término do período previsto pelo calendário
acadêmico.
§2º. Somente podem ser cadastrados como módulos os componentes curriculares em que sejam
oferecidas aulas com presença obrigatória do docente e dos discentes, não sendo permitido,
como módulos, o cadastramento de componentes curriculares, quando a carga horária
integralizada pelo discente e a quantidade de horas de aula ministradas pelo docente sejam
distintas.
§3º. O cadastramento de componentes curriculares como módulos terá a carga horária total do
componente atribuída ao discente.
§4º. A carga horária total do componente curricular poderá ser dividida entre os docentes, no
caso da ministração por mais de um docente, de acordo com o número de carga horária
ministrada.
TÍTULO IV
DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS DE ORIENTAÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA
Art. 49. As atividades de orientação individual devem ser registradas no histórico acadêmico
do discente pela Coordenação do Curso, devendo ser orientadas por um docente e definidas no
PPC como obrigatórias.
§1º. As atividades de orientação individual possuem carga horária do docente definida pelo
departamento e do discente pelo PPC do curso.
§2º. Não podem ser formadas turmas para as atividades de orientação individual.
Art. 50. As atividades curriculares coletivas, que formam obrigatoriamente turma, ocorrem sob
a condução de um ou mais docentes.
§1º. As atividades curriculares coletivas têm normas definidas quanto à participação dos
discentes e docentes e são caracterizadas como Estágio Supervisionado Obrigatório, Trabalho
de Conclusão de Curso e demais Componentes Curriculares.
§2º. Na caracterização da atividade coletiva, a carga horária docente deverá ser igual à carga
horária discente no caso de formação de turma.
§3º. Quando houver mais de um docente na condução da atividade curricular coletiva, a carga
horária deverá ser dividida entre os docentes.
TÍTULO V
DAS TURMAS
CAPÍTULO I
DA SOLICITAÇÃO, DA CONCESSÃO E DO AJUSTE DE TURMAS
Art. 51. A Coordenação do Curso deve solicitar as turmas para o período letivo regular
subsequente ao Departamento responsável pelo componente curricular, indicando o horário, a
sala e o número de vagas desejado para o Curso, no prazo estipulado pelo Calendário
Acadêmico.
§1º. Fica vedado o funcionamento de turma com menos de 10 (dez) discentes matriculados,
exceto para turma única.
§2º. Os Departamentos poderão realizar o remanejamento dos discentes para uma turma já
ofertada, desde que as turmas apresentem o mesmo horário.
CAPÍTULO II
DAS TURMAS DE REPOSIÇÃO
Art. 57. A matrícula em turma de reposição prioriza o discente que preenche os seguintes
requisitos:
I – O discente deve ter cursado o mesmo componente curricular pelo menos uma vez
e deve ter sido reprovado exclusivamente por nota.
II – O componente curricular deve ser obrigatório na sua estrutura curricular.
§1º. A matrícula em turma de reposição só poderá ocorrer uma única vez para um mesmo
componente curricular.
Art. 58. A turma de reposição tem as seguintes particularidades, com relação às turmas
regulares:
§1º. A solicitação será feita pelo discente, via formulário específico no SIG, à coordenação de
curso.
§2º. Após análise dos pedidos, a Coordenação do Curso envia solicitação de abertura de turma
de reposição ao Departamento responsável pela disciplina.
CAPÍTULO III
DAS TURMAS ESPECÍFICAS
Art. 60. A turma específica é a turma de uma disciplina solicitada pelo discente à Coordenação
do Curso, através do SIG e de acordo com o Calendário Acadêmico, no caso do requerente ter
possibilidade de conclusão no período corrente, de acordo com, pelo menos, um dos seguintes
critérios:
§1º. A abertura de turma específica é restrita aos períodos letivos regulares, não se aplicando
aos períodos letivos de férias.
§2º. Só poderá ser aberta uma única turma específica do mesmo componente curricular, ou de
qualquer um dos seus equivalentes, por período letivo.
Art. 61. A abertura de turma específica só pode ser solicitada quando atendidos os seguintes
requisitos:
Art. 62. A análise do pedido de abertura de turma específica pela Coordenação do Curso é feita
pelo Departamento responsável pela disciplina, de acordo com o planejamento da unidade.
Art. 63. Indeferida a solicitação de abertura da turma específica, mediante decisão
fundamentada pelo Departamento, a Coordenação do Curso deverá dar ciência das razões do
indeferimento ao discente.
TÍTULO VI
DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
CAPÍTULO I
DO REGIME DE ACOMPANHAMENTO DE DESEMPENHO ACADÊMICO
Art. 64. O regime de acompanhamento de desempenho acadêmico tem como objetivo oferecer
orientação acadêmica efetiva por parte da Coordenação do Curso ao discente com dificuldades
na evolução da sua integralização curricular, cabendo à coordenação comunicá-lo oficialmente
sobre os riscos de cancelamento do vínculo com o curso.
Art. 66. Compete à Coordenação do Curso identificar no SIG, em cada período letivo, os
discentes que ficarão em regime de acompanhamento de desempenho acadêmico e tomar as
providências cabíveis.
CAPÍTULO II
DOS PERÍODOS LETIVOS
§1º. A proposição dos eventos e dos prazos relativos à graduação para inserção no Calendário
Acadêmico deverá ser feita pela PRG, com antecedência mínima de 03 (três) meses em relação
ao início do período letivo regular, quando o mesmo deverá ser publicado.
§2º. Os períodos letivos regulares têm duração de, no mínimo, 100 (cem) dias letivos.
CAPÍTULO III
DO PERÍODO LETIVO DE FÉRIAS
Art. 70. O prazo de solicitação de componentes curriculares para o Período Letivo de Férias,
ministrado entre dois períodos letivos regulares, deverá ser determinado pela PRG em
Calendário Acadêmico.
Art. 71. Para a oferta do Período Letivo de Férias compete à Coordenação do Curso:
Art. 72. A oferta de componentes curriculares no Período Letivo de Férias ocorre nas seguintes
situações:
Art. 73. Cada Departamento apreciará a solicitação de oferta de componentes curriculares que
devem conter os seguintes requisitos:
CAPÍTULO IV
DO HORÁRIO DE AULAS
CAPÍTULO I
DA AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Art. 77. A avaliação da aprendizagem do discente será expressa por nota compreendida entre
0,0 (zero) e 10,0 (dez), variando até a primeira casa decimal, após o arredondamento da segunda
casa decimal, atribuída a cada verificação parcial e ao exame final.
Art. 78. O docente deverá apresentar os critérios de avaliação para cada procedimento e
instrumento de avaliação tanto no plano de curso quanto aos discentes, no primeiro dia de aula.
Art. 79. O docente deverá discutir os resultados obtidos após a aplicação de cada avaliação,
esclarecendo as dúvidas relativas às notas, aos conhecimentos, às habilidades, aos objetivos e
aos conteúdos avaliados.
§1º. A discussão pode ser realizada presencialmente ou utilizando outros mecanismos que
permitam a divulgação de expectativas de respostas e os questionamentos por parte dos
discentes.
§3º. O discente discordando da correção, requererá a cópia da prova ao docente para formulação
de recurso.
§2º. Os docentes que não cumprirem os prazos previstos neste artigo estão sujeitos às sanções
previstas no Regimento Geral da UFPB.
§3º. O requerimento será encaminhado no prazo máximo de 02 (dois) dias úteis ao docente
responsável pelo componente curricular, devendo a revisão ser realizada no prazo máximo de
03 (três) dias úteis, a contar da data do recebimento pelo docente.
§4º. Em caso de impedimento legal, de acordo com a lei do processo administrativo vigente, o
docente responsável pelo componente curricular comunicará a Chefia Departamental, que
constituirá uma comissão composta por três docentes relacionados com o mesmo componente
curricular ou correlatos para proceder à revisão dentro de um prazo máximo de 03 (três) dias
úteis, a partir da data da portaria de designação.
§5º. Na ausência de justificativa pelo docente e findo o prazo estabelecido para a revisão, a
Chefia Departamental constituirá uma comissão de acordo com o disposto no parágrafo
anterior.
§7º. O discente terá o prazo de 03 (três) dias úteis, a contar da data de publicação do resultado,
para tomar ciência, sendo-lhe permitido o acesso a toda documentação do processo.
§8º. Caso a revisão tenha sido feita apenas pelo docente da disciplina, e o discente discorde do
seu resultado, poderá recorrer, no prazo de 10 (dez) dias úteis, a partir da ciência a que se refere
o §7º, ao Departamento competente que, através da Chefia, constituirá uma comissão de 03
(três) docentes, obedecidos aos critérios do §4º, para proceder a nova e última revisão.
§9º. A Comissão terá 03 (três) dias úteis, a contar da data de sua designação, para proceder à
revisão.
CAPÍTULO II
DA VERIFICAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO E DA ASSIDUIDADE
I – Avaliação da aprendizagem.
II – Verificação de frequência nas atividades didáticas de cada componente curricular.
§2º. Entende-se por frequência, a presença nas seguintes atividades didáticas: aulas teóricas e
práticas, estágios supervisionados e demais atividades previstas no PPC.
§3º. O docente deverá fazer o registro da frequência no SIG, no máximo, até 05 (cinco) dias
úteis após a realização da atividade didática.
§4º. Não haverá abono de faltas, ressalvados os casos previstos nas legislações especificadas a
seguir:
Art. 85. O discente que não realizar à atividade acadêmica avaliativa programada, terá direito
a um exercício de reposição por componente curricular, por período letivo, devendo o conteúdo
ser o mesmo do exercício anterior ao qual não realizou.
Art. 86. O discente que, tendo cumprido o mínimo da frequência exigida nas atividades
didáticas, e cuja média aritmética das notas obtidas nas avaliações de aprendizagem seja igual
ou superior a 7,0 (sete), será considerado aprovado com média final igual à média aritmética
das atividades acadêmicas, com dispensa do exame final.
§1º. O exame final constará de uma atividade a ser definida pelo docente, após o encerramento
do período letivo, obedecendo ao calendário acadêmico, abrangendo o conjunto do conteúdo
programático da disciplina.
§2º. Terá direito à avaliação final o discente que tiver obtido o mínimo de 4,0 (quatro) na média
das avaliações de aprendizagem.
§3º. O discente que não atingir o mínimo de 4,0 (quatro) na média das avaliações de
aprendizagem terá a média obtida como nota final do período.
§4º. Não há reposição de exame final, sendo atribuída a nota 0,0 (zero) ao discente que não
realizar o exame final.
Art. 87. O discente será aprovado quando obtiver média ponderada igual ou superior a 5,0
(cinco), em cada componente curricular, atribuindo-se peso 6 (seis) à média das atividades
didáticas e peso 4 (quatro) à nota do exame final.
§1º. O desempenho acadêmico nos componentes curriculares deve ser expresso em valores
numéricos de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), variando até a primeira casa decimal, após o
arredondamento da segunda casa decimal.
Art. 88. Nos componentes curriculares da educação a distância podem ser adotadas formas de
verificação de assiduidade adequadas aos meios e as tecnologias utilizados no processo de
ensino e de aprendizagem dessa modalidade de ensino.
Art. 89. Nos componentes curriculares da educação a distância, a avaliação da aprendizagem
deverá ser realizada através do cumprimento das atividades programadas e realizadas de forma
a se adequarem aos meios e as tecnologias utilizadas no processo de ensino e de aprendizagem
dessa modalidade de ensino e ainda sendo garantida a realização de exames presenciais.
CAPÍTULO III
DA MENSURAÇÃO DO COEFICIENTE DE RENDIMENTO ACADÊMICO
Art. 91. O CRA deve ser expresso em valores numéricos de 0,00 (zero) a 10,00 (dez), variando
até a segunda casa decimal, após o arredondamento da terceira casa decimal.
CAPÍTULO IV
DO REGIME DE EXERCÍCIOS DOMICILIARES
§4º. O período do regime de exercícios domiciliares deverá ser realizado no período letivo
solicitado, de acordo com o calendário acadêmico.
Art. 93. O regime de exercícios domiciliares é requerido pelo interessado ou o seu representante
legal à Coordenação do Curso.
§2º. A Junta de especialistas da PRG/UFPB deve ser ouvida nos casos em que a Coordenação
de Curso julgar necessário.
§2º. O prazo máximo para elaboração do programa especial de estudos pelo docente é de 5
(cinco) dias úteis após a notificação.
§4º. As avaliações para verificação do desempenho acadêmico que coincidirem com o exercício
domiciliar serão realizadas no mesmo período.
§5º. No caso da impossibilidade da realização, por parte do discente, das avaliações para
verificação do desempenho acadêmico, este terá o prazo de 30 dias após o término do regime
de exercício domiciliar para realizá-la.
Art. 95. O programa especial de estudos estabelecido para o exercício domiciliar não pode
prever procedimentos que impliquem exposição do discente a situações incompatíveis com seu
estado, nem atividades de caráter experimental ou de atuação prática que não possam ser
executadas pelo discente.
§1º. O programa especial de estudos deve prever outros formatos, para que sejam cumpridos os
objetivos de ensino e de aprendizagem, compatíveis com a situação do discente.
§2º. Não havendo metodologias de ensino alternativas, compatíveis com o estado de saúde do
discente, deve ser formulado um termo pelo docente e discente, para que se providencie o
cancelamento da matrícula no componente objeto do programa de estudos.
Art. 96. Encerrado o regime de exercícios domiciliares, o discente fica obrigado a realizar as
avaliações para verificação do desempenho acadêmico que não tenham sido realizadas em, no
máximo, 30 dias, contados a partir do término do período do regime de exercícios domiciliares.
Art. 97. Para o discente amparado pelo regime de exercícios domiciliares que não tenha se
submetido às avaliações necessárias até o término do período letivo, são atribuídos resultados
provisórios – frequência e média final igual a 0,0 (zero) – para efeito de consolidação da turma
do componente curricular no SIG.
Art. 98. Decorrido o prazo do regime de exercícios domiciliares, ainda dentro do período letivo,
o discente se reintegra ao regime regular, submetendo-se à frequência e à avaliação regulares
dos componentes curriculares.
Art. 99. O regime de exercícios domiciliares não poderá ser aplicado para os componentes
curriculares de estágio supervisionado ou de disciplinas predominantemente práticas.
TÍTULO VIII
DAS FORMAS DE INGRESSO E DE REOPÇÃO
CAPÍTULO I
DAS FORMAS DE INGRESSO, DAS VAGAS, DA INSCRIÇÃO E DA SELEÇÃO
Art. 100. O acesso aos cursos de graduação na UFPB ocorre através das formas regulares de
ingresso:
Art. 101. As vagas destinadas para as formas regulares de ingresso serão registradas no SIG,
de acordo com as vagas previamente cadastradas no E-MEC, conforme o PPC do curso.
Art. 102. As vagas remanescentes do SISU ou geradas por cancelamentos, por abandonos, por
transferências e por reopção de curso deverão ser destinadas para PSRC, PSTV e PSIG.
§1º. A PRG ofertará, obrigatoriamente, a cada semestre letivo, as vagas remanescentes para
serem preenchidas via editais PSRC, PSTV ou PSIG.
Art. 103. O prazo destinado à inscrição para ingresso pelo SISU será definido pelo Ministério
da Educação (MEC).
Art. 104. A inscrição para PSRC, PSTV e PSIG será aberta por Edital, publicado pela PRG,
que especificará o número de vagas, o cronograma, as normas do processo seletivo e os
documentos necessários à sua efetivação.
Art. 105. Os candidatos que optarem por cursos que possuam prova de conhecimentos
específicos se submeterão a provas práticas de habilidades específicas.
Art. 106. A transferência ex officio para os Cursos de Graduação será efetivada em qualquer
época do ano e independente da existência de vaga, na forma da Lei N° 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, se requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de ofício
que acarrete mudança de domicílio para o município, ou para a localidade mais próxima, onde
se situe um dos campi da UFPB.
§1º. Terá direito à transferência ex officio, exclusivamente, o discente servidor público federal,
civil ou militar, ou seu dependente, desde que seja egresso de uma instituição pública de ensino.
§2º. A regra não se aplica quando o interessado na transferência se deslocar para assumir cargo
efetivo em razão de concurso público, cargo comissionado ou função de confiança.
Art. 107. A transferência ex officio será concedida para prosseguimento de estudos do mesmo
curso de origem ou de curso afim, quando não houver o curso de origem na UFPB.
§1º. O curso de origem deverá ser reconhecido ou ter seu funcionamento autorizado pelo órgão
federal competente.
§2º. Para fins de aplicação do disposto, a afinidade entre os cursos é estabelecida pela PRG,
consultada a Coordenação do Curso que receberá o discente.
Art. 108. O processo de transferência ex officio deverá ser instruído com os seguintes
documentos:
§1º. Para fins de efetivação da alínea “e” deste artigo, não será aceita declaração como
documento comprobatório de remoção ou de redistribuição funcional.
§2º. O teor e a integridade dos documentos digitalizados são de responsabilidade do
interessado, que responderá nos termos da legislação civil, penal e administrativa por eventuais
fraudes.
CAPÍTULO III
DA REOPÇÃO DE CURSO
Art. 109. O Processo Seletivo de Reopção de Curso (PSRC) é a forma de ingresso que permite
ao discente regular da UFPB a mudança de curso de graduação a que está vinculado para outro
curso de graduação.
§2º. O edital do PSRC deverá estabelecer, pelo menos, as seguintes condições para inscrição:
CAPÍTULO IV
DA TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA
§1°. A admissão de discentes aos Cursos de Graduação, por meio de PSTV, dar-se-á para cursos
definidos pela PRG.
§4°. Será adotado como critério de classificação a nota do Enem, de acordo com as regras
estabelecidas no edital.
CAPÍTULO V
DO INGRESSO DE GRADUADO
Art. 112. O Processo Seletivo de Ingresso de Graduados (PSIG) é o ato decorrente da entrada,
em cursos regulares de graduação da UFPB, de portadores de diplomas de nível superior obtidos
em instituições públicas ou privadas, devidamente reconhecidas pelo MEC.
Parágrafo único. O diploma emitido por instituição superior estrangeira só terá validade se
devidamente revalidado.
Art. 114. A admissão de graduados da própria UFPB para obter uma nova licenciatura ou um
novo bacharelado do mesmo curso, ocorrerá mediante solicitação do interessado à PRG,
atendendo aos seguintes requisitos:
CAPÍTULO VI
DO REINGRESSO
Art. 115. Entende-se por reingresso o ato pelo qual o interessado, que se encontra na condição
de abandono de curso na UFPB, retorna ao curso de origem.
Art. 116. A solicitação de reingresso deve ser formalizada pelo interessado e dirigida à
Coordenação do Curso, conforme formulário disponível no site do referido curso, caso tenha o
abandono do curso ocorrido há, no máximo, 05 (cinco) períodos letivos.
Art. 117. A solicitação de reingresso será deferida caso os seguintes requisitos sejam atendidos:
§1º. A contagem do tempo que resta para integralização da carga horária será feita descontando-
se do tempo máximo permitido pelo PPC do curso, o tempo cursado e os períodos letivos com
trancamentos totais.
§2º. O reingressante receberá o mesmo número de matrícula referente ao seu ingresso original.
§3º. No histórico acadêmico do discente deverá constar os períodos nos quais o discente ficou
inativo.
Art. 118. Concedido o reingresso, a matrícula em componentes curriculares deve ser realizada
sempre para o período letivo subsequente.
§1º. Os componentes curriculares objetos da matrícula do discente que reingressa serão sempre
os que integram o PPC em vigor.
TÍTULO IX
DOS ESTUDOS ESPECIAIS
CAPÍTULO I
DO DISCENTE EM COMPLEMENTAÇÃO DE ESTUDOS
Art. 120. Aos portadores de diploma de graduação emitidos no exterior que solicitem
revalidação à UFPB é permitido o ingresso, sob a condição de discente em complementação de
estudos, desde que receba parecer indicando a necessidade de complementar os estudos
cursando componentes curriculares isolados.
§1º. O discente em complementação de estudos não tem direito a nenhum documento que ateste
vínculo como discente de graduação da UFPB.
§2º. Não pode ser admitido como discente em complementação de estudos, o portador de
diploma que solicita revalidação desse documento em outra instituição.
Art. 121. O ingresso como discente em complementação de estudos deve ser solicitado à PRG,
no prazo definido no Calendário Acadêmico, mediante apresentação dos seguintes documentos:
Art. 124. Os discentes em complementação de estudos, além das restrições que se aplicam a
todos os discentes especiais, não podem receber nenhum tipo de bolsa ou auxílio financeiro da
UFPB.
CAPÍTULO II
DO DISCENTE EM MOBILIDADE ACADÊMICA NA UFPB
§2º. Os discentes de mobilidade acadêmica internacional somente podem ser cadastrados pela
PRG/CA, mediante a apresentação do visto de discente, emitido pelos órgãos diplomáticos
brasileiros, para cuja obtenção é necessário o documento oficial emitido pela Agência de
Cooperação Internacional (ACI) da UFPB, atestando a aceitação da solicitação.
Art. 127. A matrícula dos discentes em mobilidade acadêmica será realizada pela Coordenação
do Curso definido pelo candidato, de acordo com o plano de atividades acadêmicas aprovado.
Art. 129. O colegiado do curso poderá instituir uma resolução para disciplinar a matrícula de
discente em mobilidade acadêmica no âmbito do curso.
Art. 130. O discente em mobilidade acadêmica, embora não possa solicitar a oferta, pode se
matricular em turma que venha a ser oferecida nos períodos letivos especiais de férias, desde
que o componente curricular integre seu plano de atividades acadêmicas.
§2º. É obrigatória a celebração prévia de acordo ou convênio entre a UFPB e a instituição que
oferece os componentes curriculares a serem cursados ou a adesão a um programa ou a uma
rede de instituições que promova a mobilidade acadêmica.
§3º. O tempo de afastamento para mobilidade acadêmica será concedido segundo os termos de
cada acordo, convênio ou programa.
Art. 134. Os componentes curriculares cursados durante a mobilidade acadêmica, que constam
no plano de atividades acadêmicas do discente, e comprovados por meio de documento emitido
pela instituição de destino, serão aproveitadas para integralização do currículo do curso.
§2º. As alterações no plano de atividades acadêmicas deverão ser realizadas em acordo com a
Coordenação do Curso de origem.
§3º. Os componentes curriculares que não constam no plano de atividades acadêmicas, ou que
necessitam de equivalência, serão registrados no histórico do discente, mediante parecer
favorável do Colegiado Departamental.
Art. 135. Os períodos letivos durante os quais o discente esteve em mobilidade acadêmica em
outra instituição não serão computados no cálculo do número de períodos letivos a serem
cursados.
CAPÍTULO IV
DO DISCENTE EM MOBILIDADE ACADÊMICA INTERNACIONAL VIRTUAL
Art. 136. A Mobilidade Acadêmica Internacional Virtual visa integrar a UFPB a instituições
de educação superior estabelecidas em outro país, dando aos discentes a oportunidade de cursar
componentes curriculares de modo virtual.
Art. 137. A Mobilidade Acadêmica Internacional Virtual pode ocorrer através de duas formas:
§3º. As alterações no plano de atividades acadêmicas deverão ser realizadas em acordo com a
Coordenação do Curso de origem.
§4º. Os componentes curriculares que não constam no plano de atividades acadêmicas, ou que
necessitam de equivalência, serão registrados no histórico do discente, mediante parecer
favorável do Colegiado Departamental.
TÍTULO X
DO CADASTRAMENTO E DOS PROCEDIMENTOS DE MATRÍCULA
CAPÍTULO I
DO CADASTRAMENTO
Art. 139. Cadastramento é o ato pelo qual o candidato, selecionado por quaisquer formas de
ingresso estabelecidas nesta Instituição, vincula-se à UFPB.
§2º. O candidato brasileiro será cadastrado pelo CPF e o candidato estrangeiro pelo número do
passaporte, e receberá um número de identificação como cadastrado da UFPB.
Art. 140. As normas de cadastramento são definidas em editais específicos, de acordo com
cada tipo de ingresso.
Parágrafo único. Perderá o direito de se vincular à Instituição, o candidato que não cumprir o
estabelecido no Edital de Cadastramento.
Art. 141. É vedado ao candidato manter vagas simultâneas em dois ou mais Cursos de
Graduação na UFPB ou vaga na UFPB e em outra Instituição Pública de Ensino Superior.
Parágrafo único. Se a UFPB constatar que o discente ocupa duas vagas na mesma ou vaga na
UFPB e em outra instituição deverá comunicar-lhe que terá de optar por uma das vagas no
prazo de 5 (cinco) dias úteis, contado do primeiro dia útil posterior à comunicação.
CAPÍTULO II
DA MATRÍCULA
Art. 143. Matrícula é o ato que vincula o discente regular a turmas de componentes curriculares
em cada período letivo ou diretamente ao componente curricular, quando este não forma
turmas.
§2º. O discente que não estiver regularmente matriculado não poderá participar de nenhuma
atividade acadêmica.
§3º. O discente será obrigado a se matricular com a carga horária mínima por período.
Art. 144. O perfil inicial do discente corresponde ao maior nível da estrutura curricular.
§1º. Entende-se por nível o número de períodos letivos cursados pelo discente, limitado ao
número máximo de períodos do PPC do curso.
§2º. Entende-se por perfil o número de níveis que serão descontados do máximo de períodos
do PPC do curso.
§3º. Será atribuído o perfil 0 (zero) ao discente que não tenha aproveitado e nem dispensado
nenhum componente curricular.
§4º. O perfil do discente será alterado desde que tenha aproveitado ou dispensado, no mínimo,
75% (setenta e cinco por cento) da carga horária do nível, correspondente a todos os
componentes curriculares deste nível e dos seus precedentes.
§5º. Para o discente ao qual é atribuído o perfil inicial diferente de 0 (zero), o número de níveis
adicionais é descontado do número de períodos letivos máximos para conclusão do curso.
Art. 145. A matrícula, rematrícula e matrícula extraordinária são efetuadas exclusivamente nos
prazos definidos pelo Calendário Acadêmico.
Art. 146. O processamento das matrículas para preenchimento das vagas ofertadas em
componentes curriculares nos períodos letivos regulares será efetuado considerando a
disponibilidade de vagas e obedecerá a seguinte ordem de prioridades:
§1º. É garantida a prioridade aos discentes regulares ingressantes através do Sistema de Seleção
Unificado sobre os demais para os componentes curriculares do primeiro nível da estrutura
curricular ao qual estão vinculados.
§2º. É garantida a prioridade aos discentes regulares ingressantes através do Processo Seletivo
de Reopção de Curso, do Processo Seletivo de Transferência Voluntária, do Processo Seletivo
de Ingresso de Graduado e da Transferência ex-officio, para os componentes curriculares do
primeiro nível da estrutura curricular à qual estão vinculados.
§3º. Em cada nível da ordem de prioridades, tem preferência os discentes que nunca trancaram
ou foram reprovados por falta no componente curricular, sendo o Coeficiente de Rendimento
Acadêmico – CRA, o critério de desempate.
Art. 149. Ao discente, compete conferir a sua situação definitiva de matrícula após o
processamento eletrônico.
CAPÍTULO III
DA REMATRÍCULA E DA MATRÍCULA EXTRAORDINÁRIA
Art. 150. A rematrícula possibilita ao discente realizar ajustes ou efetivar a matrícula, caso não
a tenha feito no período estabelecido no Calendário Acadêmico.
Art. 153. A matrícula extraordinária é efetuada pelo discente no SIG, no prazo definido no
Calendário Acadêmico, iniciando-se após o processamento da rematrícula.
§1º. A matrícula é feita em uma única turma por vez, não sendo possível a sua utilização em
turmas de componentes curriculares que exigem a matrícula simultânea em mais de uma turma,
tais como componentes curriculares que são mutuamente correquisitos.
CAPÍTULO IV
DA MATRÍCULA EM ATIVIDADES DE ORIENTAÇÃO INDIVIDUAL E
ORIENTAÇÃO COLETIVA
CAPÍTULO V
DA CONSOLIDAÇÃO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS
CAPÍTULO VI
DO TRANCAMENTO DA MATRÍCULA
§2º. Será permitido o trancamento parcial ou o trancamento total, por solicitação do discente
no SIG, no prazo estabelecido pelo Calendário Acadêmico.
I – O trancamento parcial num mesmo componente curricular poderá ser realizado até
duas vezes em períodos letivos consecutivos ou não.
II – O trancamento total poderá ser realizado até duas vezes em períodos consecutivos
ou não.
Art. 161. É vedado o trancamento parcial da matrícula para o discente quando este trancamento
resultar em uma carga horária matriculada menor que a carga horária mínima estabelecida pelo
PPC do curso.
Art. 163. É vedado o trancamento parcial ou total ao discente que esteja em regime de dilatação
de prazo para conclusão do curso.
Art. 164. O trancamento parcial ou total fora do período estabelecido pelo Calendário
Acadêmico será solicitado à Coordenação do Curso e facultado ao discente:
I – Portador de afecção que gera incapacidade física, comprovada por atestado médico,
que impeça a realização das atividades acadêmicas durante todo o período letivo, ainda
que esteja em regime de exercícios domiciliares.
II – Em prestação de serviço militar obrigatório.
CAPÍTULO VII
DA MUDANÇA DE TURNO
Art. 166. A mudança de turno é concedida uma única vez, mediante solicitação do discente à
Coordenação do Curso.
§1º. Caberá ao Colegiado de Curso estabelecer, mediante portaria, critérios adicionais, quando
a demanda for maior do que o número de solicitações.
CAPÍTULO VIII
DA MUDANÇA DE POLO
Art. 168. A mudança de polo, restrita aos discentes dos cursos na modalidade de ensino a
distância, consiste na desvinculação do discente de seu polo de origem e na sua vinculação a
outro polo.
Art. 170. A mudança de polo é concedida uma única vez, mediante solicitação do discente à
Coordenação do Curso.
CAPÍTULO IX
DO CANCELAMENTO DA MATRÍCULA E DO VÍNCULO
§1º. O cancelamento de vínculo é efetivado após o discente ter sido notificado pela
Coordenação de Curso, através dos dados informados no SIG, segundo o art. 64, parágrafo
único.
TÍTULO XI
DA DILATAÇÃO E DA ABREVIAÇÃO PARA INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
CAPÍTULO I
DA DILATAÇÃO PARA INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
Art. 174. A dilatação de prazo para conclusão de curso é caracterizada pelo período cedido
após o término do último período letivo correspondente à duração máxima para integralização
curricular.
Art. 175. A dilatação para conclusão do curso poderá ser concedida por apenas 02 (dois)
períodos letivos, ressalvada a hipótese prevista no Art. 179 desta Resolução.
§1º. Compete ao Colegiado de Curso decidir sobre a concessão da dilatação para conclusão do
curso.
§2º. A dilatação para conclusão do curso deverá ser solicitada pelo discente à Coordenação de
Curso no prazo estabelecido pelo Calendário Acadêmico, mediante apresentação dos seguintes
documentos:
Art. 176. Os discentes com deficiência ou com afecções congênitas ou adquiridas poderão obter
a dilatação para conclusão do curso por tempo correspondente a até 50% (cinquenta por cento)
do tempo máximo de duração do curso.
Parágrafo único. Para concessão de dilatação para conclusão do curso na forma do caput deste
artigo, o Colegiado do Curso solicitará avaliação e parecer do Comitê de Inclusão e
Acessibilidade (CIA) ou da Junta de Especialistas da UFPB.
Art. 177. Deferida a solicitação de dilatação para a conclusão do curso pelo respectivo
colegiado, o processo deverá ser encaminhado à PRG para implantação no SIG.
CAPÍTULO II
DA ABREVIAÇÃO PARA INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
Art. 178. A abreviação de curso será concedida ao discente mediante matrícula nos períodos
letivos regulares em um número de horas-aula superior ao número máximo estabelecido pelo
PPC.
Art. 179. O discente regularmente matriculado poderá solicitar abreviação da duração de seu
curso, quando atender, simultaneamente, aos seguintes critérios:
§2º. Após análise e parecer do Colegiado de Curso, os processos de abreviação de curso deverão
ser encaminhados à Pró-Reitoria de Graduação.
§3º. Os processos que não forem instruídos de acordo com o que estabelece o §1º deste artigo
serão indeferidos in limine pela Coordenação de Curso, cujo ato deverá dar ciência ao(a)
discente.
§4º. O prazo máximo para que a Coordenação de Curso se manifeste sobre a solicitação será
de 15 (quinze) dias.
Art. 181. Na análise dos processos de abreviação de curso, o Colegiado do Curso poderá,
excepcionalmente, emitir parecer favorável à quebra de pré-requisitos, consultado o
departamento responsável pelo componente curricular.
Art. 182. Cumpridas as etapas descritas no artigo anterior, os processos deverão ser
encaminhados à PRG, para implantação no SIG.
TÍTULO XII
DO DISCENTE COM DEFICIÊNCIA E DO NOME SOCIAL
CAPÍTULO I
DO DISCENTE COM DEFICIÊNCIA
Art. 183. É considerado discente com deficiência aquele que necessita de procedimentos ou
recursos educacionais especiais.
Parágrafo único. O registro das necessidades educacionais especiais do discente é de
competência do Comitê de Inclusão e Acessibilidade, através da análise de laudos emitidos por
profissionais habilitados.
Art. 184. Ao discente de graduação com deficiência são assegurados os seguintes direitos
conforme as possibilidades estruturais, materiais, orçamentárias, pessoais e tecnológicas da
UFPB:
CAPÍTULO II
DO NOME SOCIAL
Art. 185. Aos discentes, cujo nome civil não reflita adequadamente sua identidade de gênero,
deverá ser assegurado o direito de uso e de inclusão nos registros acadêmicos do seu nome
social.
§1º. Nome social é o modo como a pessoa é reconhecida, identificada e denominada na sua
comunidade e no meio social, uma vez que o nome oficial não reflete sua identidade de gênero
ou possa implicar em constrangimento.
§2º. Durante a manutenção do seu vínculo ativo com a UFPB, o discente poderá solicitar à
PRG, a inclusão ou a retirada do nome social a qualquer tempo.
§3º. A inclusão do nome social do discente menor de 18 (dezoito) anos, ainda não emancipado,
deverá ser requerida mediante apresentação de autorização do pai, da mãe ou do responsável
legal.
Art. 186. Discentes que, por quaisquer outras razões além da identidade de gênero, não se
reconheçam por seus prenomes de registro civil de nascimento, terão, igualmente, assegurado
o direito ao uso do nome social.
Art. 187. O nome social poderá diferir do nome oficial apenas no prenome (nome próprio),
mantendo-se inalterados os sobrenomes, exceto quando a razão que o motivou à concessão do
direito de uso do nome social for relacionada aos sobrenomes.
Art. 188. O nome social será o único exibido em documentos de uso interno, tais como diários
de classe, fichas e cadastros, formulários, listas de presença, divulgação de notas e resultados
de editais, tanto os impressos quanto os emitidos eletronicamente pelo SIG, além das seguintes
situações:
§1º. Garante-se ao discente, o direito de sempre ser chamado oralmente pelo nome social, sem
menção ao nome civil, inclusive na frequência de classe e em solenidades como colação de
grau, defesa de Trabalho de Conclusão de Curso, entrega de certificados, declarações e eventos
congêneres.
§2º. No caso da divulgação de editais com resultados de seleções para projetos com apoio
financeiro de outros órgãos e/ou instituições, o nome social será seguido do nome civil, sendo
este colocado entre parênteses.
Art. 189. Histórico Acadêmico, Certificados, Certidões, Diplomas, Atas e demais documentos
oficiais relativos à conclusão do curso e colação de grau serão emitidos com o nome civil.
TÍTULO XIII
DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Art. 190. O estágio curricular supervisionado é norteado pelos princípios da integração teoria
e prática, realizado pelo discente na própria Instituição ou em unidades concedentes de estágios,
sob a forma de vivência profissional sistemática, intencional, acompanhada e constituída na
interface do PPC.
Art. 193. O estágio curricular supervisionado obrigatório interno ou externo deve atender aos
seguintes critérios:
§1º. O discente só terá o seu estágio obrigatório regularizado quando o Termo de Compromisso
de Estágio for devolvido à instituição, com as devidas assinaturas.
§2º. O estágio só será considerado concluído, quando o discente entregar o relatório final no
SIG.
§2º. O estágio não obrigatório, interno ou externo, dependendo das normas emanadas pelo
colegiado de cada curso, poderá ter a carga horária integralizada para um componente curricular
obrigatório, optativo ou flexível, observados os seguintes critérios:
Art. 196. O discente que realizar estágio não obrigatório interno (bolsa-estágio) poderá ter o
seu período de estágio acumulado com o período de estágio obrigatório interno, realizado na
mesma unidade concedente, desde que não ultrapasse a carga horária prevista na legislação
vigente.
Parágrafo único. O período de estágio não obrigatório interno (bolsa-estágio) ou externo não
poderá ultrapassar os 02 (dois) anos, exceto aos discentes com deficiência.
Art. 197. A UFPB, como unidade concedente de estágio curricular obrigatório ou não
obrigatório, poderá receber discentes que comprovem matrícula e frequência regular em cursos
de Graduação de Instituições públicas de ensino superior ou de Instituições privadas
conveniadas, nacionais ou internacionais.
Art. 198. A UFPB poderá, por meio de chamada pública, cadastrar os serviços de agentes de
integração de estágios públicos e privados, mediante condições acordadas em instrumento
jurídico adequado.
Art. 200. O Estágio Rural Integrado Profissional (ERIP) ou outros estágios similares devem
ser enquadrados nas normas de estágio vigentes na UFPB, em relação à formalização do Termo
de Compromisso de Estágio, no qual conste o Plano de Atividades de Estágio e o registro do
seguro de acidentes pessoais.
Art. 201. A Empresa Júnior configura-se como unidade concedente de estágio obrigatório e
deve se enquadrar nas normas de estágio vigentes na UFPB.
Parágrafo único. A Empresa Júnior, para se caracterizar como unidade concedente de estágio
obrigatório, deverá formalizar acordo de cooperação de estágio com a UFPB.
Art. 203. Os estágios realizados no exterior serão analisados pelo Colegiado de Curso e poderão
ser aproveitados como componente curricular, desde que atendam aos seguintes critérios:
TÍTULO XIV
DA DUPLA DIPLOMAÇÃO
Parágrafo único. O Procedimento de Dupla Diplomação será regido por convênio específico
entre a UFPB e a instituição de ensino superior estrangeira.
Art. 205. O Procedimento de Dupla Diplomação deverá estabelecer para cada convênio:
Art. 206. O tempo de permanência dos discentes da UFPB na instituição estrangeira parceira
será, no máximo, igual àquele programado para o desenvolvimento das atividades na instituição
acolhedora, em atendimento ao previsto no inciso III do Art. 205 desta Resolução.
Art. 213. Colação de grau é o ato institucional que se realiza em assembleia ordinária do
Conselho Universitário de forma pública e solene, e tem por finalidade a outorga de grau ao
discente que concluiu o seu curso de graduação.
§1º. O discente não poderá ser dispensado, em nenhuma hipótese, da Colação de grau.
§2º. Preside a assembleia universitária de colação de grau o(a) Magnífico(a) Reitor(a) ou, em
sua falta ou impedimento, o representante designado, devendo ser obedecida a seguinte
hierarquia: Vice-Reitor(a), Pró-Reitor(a) de Graduação, Pró-Reitor(a) de Extensão, Pró-
Reitor(a) de Pesquisa e Pró-Reitor(a) de Pós-Graduação, Diretor(a) do Centro, Coordenador(a)
do Curso ou outro representante designado pelo(a) Magnífico(a) Reitor(a) para esta finalidade.
§3º. A colação de grau é realizada em única sessão que pode ser coletiva ou individual.
§4º. Somente pode participar da colação de grau o discente que tenha concluído efetivamente
o curso.
§5º. Não se pode exigir do discente, em nenhuma hipótese, pagamento para participação em
sessão coletiva ou individual de colação de grau.
Art. 214. As sessões coletivas de colação de grau são organizadas pela Direção de Centro.
§2º. A coordenação de curso deve emitir, retirada do SIG, a relação dos discentes aptos a
participarem da colação de grau, após conferência do histórico acadêmico.
Art. 215. O discente formando matriculado no último período poderá solicitar antecipação da
colação de Grau quando houver aprovação comprovada em concurso público ou processo de
seleção de pós-graduação ou outra situação específica que exija o diploma de graduação.
I – Formando é o discente que tem condições para a conclusão de seu curso no período
atual.
II – A solicitação de antecipação da Colação de Grau será apreciada pelo Colegiado do
Curso.
III – Caberá ao docente do componente curricular matriculado a antecipação das
avaliações do discente.
IV – Os resultados das avaliações serão registrados no histórico do discente pela Chefia
Departamental.
V – Não será possível a antecipação da colação de grau em período de ENADE.
Art. 216. As sessões de colação de grau devem ser realizadas em dias úteis e,
preferencialmente, nas dependências dos Campi, conforme período definido no Calendário
Acadêmico, observado o período do ENADE.
§1º. As datas das sessões coletivas de colação de grau devem ser encaminhadas pela Direção
de Centro à PRG.
§2º. As sessões individuais de colação de grau podem ser realizadas fora do período
especificado no Calendário Acadêmico e deferidas pela PRG.
§3º. Cada curso participará de uma única sessão coletiva de colação de grau por período letivo.
Art. 217. Os centros podem agrupar cursos em uma única solenidade coletiva de colação de
grau.
Art. 218. As sessões individuais de colação de grau serão realizadas no Gabinete do Reitor ou
na PRG ou na Direção de Centro, conforme modelo de cerimonial definido em norma
específica.
TÍTULO XVI
DOS DOCUMENTOS ACADÊMICOS, DO GERENCIAMENTO E DA GUARDA
CAPÍTULO I
DOS DOCUMENTOS ACADÊMICOS
Art. 219. Os documentos acadêmicos, referentes à vida acadêmica do discente e necessários
para comprovar os estudos concernentes ao ensino de graduação, são os produzidos e recebidos
no âmbito da UFPB, independente do suporte.
Art. 220. Os documentos oficiais da UFPB, referentes à graduação, são fornecidos pelas
instâncias acadêmico-administrativas por meio do SIG.
§3º. Compete aos discentes a retirada de documentos disponibilizados por meio do SIG, nos
quais deve constar código de verificação de autenticidade.
CAPÍTULO II
DO GERENCIAMENTO E GUARDA DOS DOCUMENTOS
Art. 221. Os documentos relativos ao ensino de graduação serão classificados de acordo com
o Plano de Classificação de Documentos e a guarda deverá atender ao disposto na Tabela de
Temporalidade e Destinação de Documentos da Atividade-Fim das Instituições Federais de
Ensino Superior.
I – Pró-reitoria de Graduação.
II – Departamentos.
III – Coordenações de Cursos.
Art. 223. Compete à PRG, com base nas diretrizes da Superintendência de Tecnologia da
Informação e do Arquivo Central da UFPB, a responsabilidade em estabelecer procedimentos
padrões de forma e conteúdo dos documentos acadêmicos para as instâncias dos incisos I, II e
III do artigo anterior.
TÍTULO XVII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 224. As situações excepcionais e os casos omissos, não explicitamente previstos neste
Regulamento, serão julgados pelo Consepe.
Art. 225. Revoga-se a Resolução Nº 16/2015/Consepe/UFPB.
Emitido em 05/11/2020
Para verificar a autenticidade deste documento entre em https://sipac.ufpb.br/documentos/ informando seu número:
29, ano: 2020, documento (espécie): RESOLUÇÃO, data de emissão: 09/11/2020 e o código de verificação:
ec26040533