Regulamento Dos Cursos de Posgraduacao UFRN
Regulamento Dos Cursos de Posgraduacao UFRN
Regulamento Dos Cursos de Posgraduacao UFRN
RESOLVE:
Art. 1o Aprovar a Regulamentação Geral dos Programas e Cursos de Pós-
Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, baixada com esta Resolução e
dela fazendo parte integrante.
Art. 2o Revogar a Resolução no 072/2004-CONSEPE, de 09 de novembro de
2004, e demais disposições em contrário.
TÍTULO I
TÍTULO II
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO II
DA AUTORIZAÇÃO E IMPLANTAÇÃO
CAPÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA
SEÇÃO I
Do Colegiado do Programa
SEÇÃO II
Da Coordenação do Programa
CAPÍTULO IV
DO REGIME ACADÊMICO
SEÇÃO I
Do Ingresso
Art. 17. O número de vagas em cada curso é fixado em edital pelo colegiado do
programa, a cada processo seletivo, observando-se:
I – o número de orientadores disponíveis;
II – as atividades de pesquisa do programa;
III – os recursos financeiros disponíveis;
IV – disponibilidade de infraestrutura;
V – relação número de alunos por orientador, estabelecida pela CAPES;
VI – fluxo de entrada e saída de alunos.
§ O colegiado de cada programa estabelecerá o número máximo de orientandos
por docente, observando-se os critérios da área de conhecimento para avaliação da pós-
graduação.
§ Visando a atender as necessidades de qualificação dos servidores
(docentes/técnicos) da instituição, os cursos de pós-graduação stricto sensu da UFRN
destinarão vagas adicionais em seus processos seletivos de um mínimo de 10% (dez por
cento) das vagas para servidores da UFRN, observando a capacidade de orientação do
programa.
Art. 18. As inscrições em processos seletivos para os cursos de mestrado e
doutorado ocorrerão através do sistema oficial de registro e controle acadêmico,
obedecendo ao edital disponibilizado no sistema após aprovação da Pró-Reitoria de Pós-
Graduação.
§1o Cabe ao programa definir os documentos necessários para inscrição e as normas
do processo seletivo, que devem constar no edital.
§ A aceitação de diplomados por instituição de nível superior estrangeira
dependerá de aprovação pelo colegiado do programa, observados o histórico escolar do
candidato e a legislação em vigor.
Art. 19. Será exigida aprovação em exame de proficiência em língua estrangeira
(uma para mestrado e duas para doutorado) até o exame de qualificação do aluno.
§1o A critério do colegiado do programa, a proficiência será um requisito para
ingresso no curso ou exigida em outro momento, definido em regimento, desde que anterior
a qualificação do aluno.
§2o O regimento do programa deve definir o(s) idioma(s) aceito(s).
§ A Comissão de Pós-Graduação regulamentará os requisitos necessários para
comprovação da proficiência em língua estrangeira.
§ O exame de proficiência será dispensado no caso do idioma estrangeiro aceito
ser a língua materna do aluno.
§critério do Programa, a proficiência em língua Portuguesa será exigida para
os estudantes estrangeiros.
SEÇÃO II
SEÇÃO III
Da Matrícula
SEÇÃO IV
Art. 34. A execução das atividades de ensino, pesquisa, extensão dos programas de
pós-graduação é da responsabilidade do seu corpo docente, composto por:
Anexo da Resolução no 197/2013 - CONSEPE, de 10 de dezembro de 2013.
I – docentes permanentes – aqueles que possuem vínculo funcional com a UFRN,
são devidamente credenciados como orientadores pelo colegiado do programa e
desenvolvem atividades de ensino e pesquisa no programa;
II – docentes visitantes – aqueles que possuem vínculo funcional com outras
instituições, brasileiras ou não, que sejam liberados, mediante acordo formal, das atividades
correspondentes a tal vínculo para colaborarem, por um período contínuo de tempo e em
regime de dedicação integral, em projeto de pesquisa e/ou atividades de ensino no
programa, podendo ser orientadores e participar de atividades de extensão, ou ainda
pesquisadores com bolsa concedida para esse fim pela própria instituição ou agência de
fomento;
III – docentes colaboradores – aqueles que não se enquadram nas demais categorias,
mas participam de forma sistemática dos projetos de pesquisa ou atividades de ensino ou
extensão e/ou da orientação de alunos, independente de possuírem vínculo com a UFRN.
Parágrafo único. Em caráter excepcional, podem ser enquadrados como docentes
permanentes, bolsistas de agências de fomento em modalidades de fixação de
docentes/pesquisadores; professores ou pesquisadores aposentados que tenham firmado
com a instituição termo de compromisso de participação como docente do programa;
professores ou pesquisadores de outras instituições que tenham sido cedidos para tal, por
acordo formal, desde que atendam aos critérios de credenciamento estabelecidos pelo
colegiado do programa.
Art. 35. Durante todo o curso, o aluno será supervisionado por um professor-
orientador, o qual poderá ser substituído, caso seja do interesse de uma das partes.
§ 1o A substituição do orientador requer homologação pelo colegiado do programa.
§ 2o Considerada a natureza do trabalho de conclusão, o orientador, em comum
acordo com o aluno, poderá indicar um co-orientador, com a aprovação do colegiado do
programa.
§ 3o Em caso de descredenciamento do professor-orientador, este poderá manter a
orientação dos alunos sob sua responsabilidade até a conclusão e defesa do trabalho.
Art. 36. Compete aos professores orientadores e co-orientadores:
I – supervisionar o aluno na organização do seu plano de curso e assisti-lo em sua
formação;
II – propor ao aluno, se necessário, a realização de cursos ou estágios paralelos;
III – assistir ao aluno no desenvolvimento do seu projeto de pesquisa e elaboração
do trabalho de conclusão.
SEÇÃO V
Do Corpo Discente
Art. 37. O corpo discente é constituído pelos alunos dos programas de pós-
graduação da universidade.
Art. 38. São duas as categorias de alunos dos programas de pós-graduação da
universidade:
I – alunos regulares;
II – alunos especiais.
§ 1o São alunos regulares os matriculados em Cursos de Pós-graduação stricto
sensu, observados os requisitos previstos no Art. 31 desta Resolução.
§ 2o São alunos especiais os portadores de diploma de nível superior inscritos em
componentes curriculares de cursos de pós-graduação stricto sensu, observados os
requisitos fixados nos respectivos regimentos dos programas.
§ 3o A mudança de categoria de aluno especial para a de aluno regular não implica,
necessariamente, no aproveitamento dos estudos realizados e concluídos nos componentes
Anexo da Resolução no 197/2013 - CONSEPE, de 10 de dezembro de 2013.
curriculares referidos no parágrafo anterior, sendo a matéria analisada pelo colegiado do
programa pretendido.
§ 4o A inscrição em componentes curriculares, na qualidade de aluno especial, não
assegura direito à obtenção de diploma de pós-graduação, devendo o regimento do
programa fixar:
I – o número máximo de componentes ou a carga horária máxima que poderão ser
cursados como aluno especial;
II – o tempo máximo em que o aluno pode permanecer na condição de aluno
especial, não podendo exceder 2 (dois) semestres, consecutivos ou não.
Art. 39. O corpo discente tem representação no colegiado do programa, com
direito a voz e a voto, na forma definida pelo Regimento da UFRN.
SEÇÃO VI
Do Trabalho de Conclusão
Art. 40. O trabalho de conclusão deve ser aprovado segundo normas definidas no
regimento do programa.
Art. 41. O exame de qualificação será definido pelo regimento do programa quanto
aos prazos, formato e procedimentos.
Art. 42. Na dissertação de mestrado, o candidato deve demonstrar domínio do tema
escolhido, capacidade de pesquisa e sistematização do conhecimento.
Parágrafo único. No caso do mestrado profissional, de acordo com a natureza da
área e a finalidade do curso, o trabalho de conclusão poderá ser apresentado em formato
específico, contemplando o processo de obtenção de produtos resultados de conhecimentos
aplicados.
Art. 43. A tese de doutorado, além dos requisitos da dissertação, deve oferecer
contribuição original e significativa à área de estudo em que for desenvolvida.
Art. 44. Em qualquer fase de elaboração do trabalho de conclusão, o aluno será
desligado do programa se for verificada a ocorrência de plágio, conforme disposto na
legislação vigente.
Art. 45. Após cumprir todos os requisitos exigidos pelo regimento do programa, e
finalizado o trabalho de conclusão, o orientador requer ao colegiado a avaliação do trabalho,
de acordo com o disposto no regimento do programa.
§ 1o Junto com o requerimento, serão entregues exemplares do trabalho de
conclusão em número suficiente para atender aos membros da banca examinadora.
§ 2o A banca examinadora de trabalho de conclusão deve ser composta de, no
mínimo, 03 (três) membros para mestrado e 05 (cinco) membros para doutorado, sendo
permitido, a critério do regimento do programa, que o orientador seja o seu presidente.
§ 3o Na composição das bancas examinadoras de tese ou dissertação, é obrigatória a
presença de profissionais externos à UFRN, portadores de título de doutor ou equivalente,
na quantidade mínima de 01 (um) para mestrado e 02 (dois) para doutorado.
§ 4o É facultada a participação de membros da banca de exames de qualificação e
defesas de trabalho de conclusão através de videoconferência, desde que devidamente
registrado em ata.
§ 5o O trabalho de conclusão de doutorado poderá ser constituído de artigos
acompanhados de texto introdutório contextualizando o tema e o referencial metodológico
da pesquisa que gerou os artigos e de texto conclusivo com uma discussão fundamentada
dos resultados obtidos.
§ 6o No caso de escolha do formato de artigos, o aluno deverá ser o autor principal e
um termo de não utilização dos artigos em outros trabalhos de conclusão assinado pelo
orientador deverá ser anexado.
Anexo da Resolução no 197/2013 - CONSEPE, de 10 de dezembro de 2013.
Art. 46. No prazo definido pela banca examinadora, o aluno deverá entregar à
coordenação do programa o trabalho de conclusão em sua versão final, com as devidas
retificações solicitadas pela banca, atestadas pelo orientador.
§ 1o Para emissão do diploma, o aluno deverá solicitar no prazo máximo de 03 (três)
meses, após a defesa do trabalho de conclusão, a certidão negativa do sistema de bibliotecas
da UFRN e o termo de autorização para publicação de teses e dissertações na Biblioteca
Digital de Teses e Dissertações – BDTD.
§ 2o O processo de homologação do trabalho de conclusão será encaminhado pela
coordenação do programa, contendo os seguintes documentos gerados pelo sistema oficial
de registro e controle acadêmico:
I – versão final do trabalho de conclusão em formato digital conforme normas da
BDTD;
II – termo de autorização para publicação de teses e dissertações na BDTD;
III – histórico escolar;
IV – ata da sessão de defesa do trabalho de conclusão, assinada por todos os
membros da banca e pelo candidato;
V – certidão negativa do sistema de bibliotecas da UFRN;
VI – formulário de solicitação para emissão do diploma;
VII – cópia digitalizada de documento de identificação com foto.
CAPÍTULO V
Art. 47. Para obtenção do grau de mestre, o aluno deve satisfazer às seguintes
exigências:
I – contabilizar em componentes curriculares de pós-graduação a carga horária
mínima exigida pelo regimento do programa, com coeficiente de rendimento mínimo 3,5
(três vírgula cinco);
II – ser aprovado em exame de proficiência em uma língua estrangeira, na forma
definida pelo regimento do programa;
III – ser aprovado em exame de qualificação definido pelo regimento do programa;
IV – apresentar o trabalho de conclusão perante banca examinadora, devendo
obter a aprovação;
V – quando for o caso, comprovar a produção técnico-científica mínima exigida
pelo programa como requisito;
VI – obter homologação do processo de emissão do diploma, efetuada pela Pró-
Reitoria de Pós-Graduação.
Art. 48. Para a obtenção do grau de doutor, o candidato deve satisfazer às
seguintes exigências:
I – contabilizar, em disciplinas de pós-graduação, a carga horária mínima exigida
pelo regimento do programa, com coeficiente de rendimento mínimo 04 (quatro);
II – ser aprovado em exame de proficiência em duas línguas estrangeiras;
III – ser aprovado em exame de qualificação definido pelo regimento do programa;
IV – apresentar tese perante banca examinadora, devendo obter aprovação;
V – comprovar a produção técnico-científica mínima exigida pelo programa como
requisito;
VI – obter homologação do processo de emissão do diploma, efetuada pela
Comissão de Pós-Graduação da PPG.
Art. 49. Os diplomas e documentos comprobatórios de conclusão do curso
somente serão fornecidos após o cumprimento das exigências regimentais e do disposto
nesta Resolução.
Anexo da Resolução no 197/2013 - CONSEPE, de 10 de dezembro de 2013.
Parágrafo único. Os diplomas de que trata este artigo serão registrados no setor
competente da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, de acordo com as normas estabelecidas pelo
Conselho Nacional de Educação - CNE.
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VII
TÍTULO III
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
Da Coordenação
Do Corpo Docente
Art. 66. O corpo docente de cursos de pós-graduação lato sensu deverá ser
constituído de professores com titulação mínima equivalente ao curso oferecido e,
necessariamente, por, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) de professores portadores de
título de mestre ou de doutor, obtido em programa de pós-graduação stricto sensu
reconhecido.
§ 1o Pelo menos 50% (cinquenta por cento) da carga horária didática de qualquer
curso de pós-graduação lato sensu serão ministrados por professores da UFRN.
§ 2o Os departamentos de lotação dos docentes envolvidos deverão decidir acerca da
sua participação nesses cursos.
§ 3o A carga horária didática por docente em cursos de especialização e
aperfeiçoamento não pode exceder o limite de 120 (cento e vinte) horas anuais.
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
Art. 70. Serão admitidos nos cursos de pós-graduação lato sensu apenas os
portadores de diploma de curso superior reconhecido pelo MEC e que preencham os
requisitos exigidos no edital do processo seletivo.
Parágrafo único. A critério do colegiado poderão ser admitidos candidatos
portadores de diploma de graduação expedido por instituição de outro país, obedecidas às
exigências da legislação pertinente.
Art. 71. As inscrições em processos seletivos para os cursos de especialização e
aperfeiçoamento ocorrerão através do sistema oficial de registro e controle acadêmico,
obedecendo ao edital disponibilizado no sistema após aprovação da Pró-Reitoria de Pós-
Graduação.
Parágrafo único. Os critérios e documentos necessários para inscrição, bem como
as normas do processo seletivo são definidos na proposta de criação do curso e devem
constar no edital.
Art. 72. Visando a atender as necessidades de qualificação dos servidores
(docentes/técnicos) da instituição, os cursos de pós-graduação lato sensu da UFRN
destinarão vagas complementares em seus processos seletivos de um mínimo de 10% (dez
por cento) das vagas para servidores da UFRN.
Parágrafo único. Em caso de curso autofinanciado, os servidores selecionados
serão isentos de taxas e mensalidades, exceto os valores referentes à aquisição de material
didático.
Art. 73. No caso de comprovada a hipossuficiência financeira, os alunos da
demanda social serão isentos do pagamento de taxas e mensalidades, exceto os valores
referentes à aquisição de material didático.
Parágrafo único. As solicitações de isenção serão analisadas pela Comissão de
Pós-Graduação da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, de acordo com a legislação em vigor.
SEÇÃO V
TÍTULO IV
Art. 78. Esta Resolução entrará em vigor a partir do início do período letivo 2014.1.
Parágrafo único. Ficam resguardados os direitos dos alunos que ingressaram no
Sistema antes da data da publicação desta Resolução.
Art. 79. Os programas de pós-graduação deverão providenciar a adequação dos seus
regimentos e normas a esta Regulamentação Geral em um prazo de 180 dias contados a
partir da data de sua publicação.
Art. 80. Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão de Pós-Graduação, da
Pró-Reitoria de Pós-Graduação – PPG e/ou pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão –
CONSEPE da UFRN, de acordo com as suas atribuições estatutárias e regimentais.