HOMILÉTICA Curso de Homiléttica
HOMILÉTICA Curso de Homiléttica
HOMILÉTICA Curso de Homiléttica
CURSO DE HOMILÉTICA
UMA INTRODUÇÃO A ARTE DA PREGAÇÃO
Professor:
Pr. Josias Moura de Menezes
Site: www.josiasmoura.com
Email: josiasmoura@hotmail.com
PARTE 01 DO CURSO DE HOMILETICA
INTRODUÇÃO
Contudo, a chamada deve ser divina. Deve ser especial. Pode ser que um
indivíduo dotado de certos pendores, tendo certos gostos, seja levado a aceitar e entrar
na carreira religiosa sem vocação divina e até certo ponto leve avante o seu esforço,
mas falhará e nunca fará o
trabalho que lhe foi confiado. Às vezes foi uma visão real, outras vezes uma ambição
qualquer, um interesse terreno e egoísta. E assim não será nunca reconhecido pelo
Senhor como seu servo (Fil. 1.16).
“Nossa época deseja, reclama. Está preparada para receber não o sacerdote
mas o profeta” Bispo Frazer (Inglaterra).
III. O PREPARO DO HOMEM DE DEUS
b) Cultivo Intelectual.
Como mencionado acima, o pregador tem que ser um estudante contínuo das
Escrituras. Pode, por descuido, cair no erro de uma rotina seca de repetição de
certas frases e expressões, e seus sermões não mais despertem o interesse do povo.
O TEMA DO SERMÃO
O pregador deve ser um homem de Deus com a mensagem de Deus. O seu tema
por excelência é a mensagem da Salvação que se encontra nas Sagradas Escrituras. (II
Tm. 2.13;4.1-5). A fonte deve ser a palavra de Deus.
O TEXTO
EXEMPLOS DE ESBOÇO
Introdução: Todo estágio da vida de Jesus, foi maravilhoso. Disse Napoleão: “Eu
conheço homens e digo que Jesus não foi mero homem. Tudo acerca dele me faz
maravilhar”. Uma comparação entre Ele e outro ser humano é impossível. Ele é um
ser por si.
2. Ministério:
(a) Ensino – o ensino de Jesus superou o ensino de Moisés.
(b) Milagres – o milagre é o coração da narrativa dos evangelistas.
(c) Pureza – somente é apresentado nas escrituras como sendo perfeito.
Conclusão: toda a fase da vida de Jesus foi maravilhosa. Sua obra foi
maravilhosa. Ele pode salvar maravilhosamente hoje e operar milagres na sua vida,
etc...
Tópicos como: oração, fé, paz, etc., podem ser empregados conforme a escolha.
A única desvantagem deste tipo de sermão é sua falta de originalidade. Este é o mais
fácil de preparar. Faz menos uso do texto e quando trata de um assunto vasto, faz
menos exigência do pregador. Temos a classificação de assuntos doutrinários, temas
morais, biográficos, da experiência, assuntos históricos e temas ocasionais.
EDIFICAÇÃO DO SERMÃO
Introdução: Características.
1) Deve ser preparada de antemão (não necessariamente nesta ordem);
2) Deve ser breve;
3) Não antecipar o conteúdo do corpo.
Subdivisão:
Quantidade, quatro necessário que explicam ou analisam o ponto principal. Subponto
pode ser dividido se necessário.
Conclusão:
1) Deve ser breve:
2) Não improvisada;
3) Pode ser recapitulação dos pontos principais;
4) Aplicações objetivas e práticas;
5) Pode ser feita em forma de veemente apelo a aceitação da verdade pregada.
Ilustração:
A ilustração no sermão é um dos elementos que ajuda gravar mais a verdade
divina na mente e coração do ouvinte. O uso principal é para explicar, para provar
uma coisa, para embelezar o discurso, despertar a atenção, estimular emoções e
ajudar a memória reter os pontos. Não é necessariamente obrigatório o uso de uma
ilustração no sermão.
O PROPÓSITO
Dr. A.R.Grabtres.
Que será então, o propósito da pregação? Na nossa definição da palavra
“pregação” vem implícito este propósito: “persuadir”. Disse o apóstolo: “assim
sabemos o temor que se deve ao Senhor, persuadimos os homens à fé, mas somos
manifestados a Deus” (II Co. 5.11; At. 26.28; 28.23).
Assim sendo podemos ainda dizer que “a vida mais abundante, é o alvo do
cristianismo e o ideal do ministro.”
Vamos considerar agora o plano executado por Deus nas vidas de alguns
homens que tiveram ou deveriam Ter este firme propósito de servir a Deus e ao povo
a quem Ele lhes mandou.
DEFINIÇÃO
ORIGEM DA HOMILÉTICA
A retórica sagrada foi introduzida com o nome de Homilética do grego
(οµιλεω), nas escolas, no século XVII, quando os principais ramos da
Enciclopédia Religiosa tomaram nomes gregos, por exemplos: “Dogmática,
Apologéticas, Hermenêutica, Polêmica, etc.”
A palavra sermão vem do latim “sermo”; conversar. Também o vocábulo
“eratione”, oração, é equivalente a discurso ou sermão.
O vocábulo retórica (do gr. “rhetor”, - orador numa assembléia), tem sido
interpretado como a arte de falar bem a arte de oratória, isto é, a arte de usar todos os
meios e recursos da linguagem com o objetivo de provar determinado efeito nos
ouvintes.
Os gregos sofistas a dividem em três grupos:
● Política;
● Forense;
● Epidítica (demonstrativa).
A retórica ensinada na Grécia antiga pelos sofistas, fundamentada em
princípios disciplinares de condutas, teve origem na Sicília, no V século A.C., através
de siracusano Córax e seu discípulo Tísias.
SUA IMPORTÂNCIA
RAZÕES
1) Sempre foi o meio mais eficaz usado por Deus para transmitir aos homens e aos
povos a sua vontade e seus planos de amor e misericórdia em favor dos mesmos
homens. “aprouve a Deus salvar o mundo pela loucura da pregação.”
2) Na História Eclesiástica e na Civilização, vemos a confirmação da tese própria.
3) A nossa própria experiência confirma essa grande realidade. Pregadores foram
Enoque e Noé. Pregadores foram todos os profetas. Pregadores foi João Batista.
Jesus foi o maravilhoso pregador que a todos atraía.
Os apóstolos foram excelentes pregadores, a começar por Pedro. Eloqüentes foram
Estevão, Apolo, Barnabé. Pregador cintilante foi Paulo. Reformadores dos séculos
XVI e XVII e até em nossos dias tem abalado as nações adormecidas e
escravizadas aos erros, e ao despotismo eclesiástico e civil.
FONTES DE HOMILÉTICA
Quais são as fontes para Homilética? Sem dúvida, que tudo deve construir
ricas fontes para a prática pastoral. Porém existem fontes específicas:
I. BÍBLIA
As Escrituras do V.T. e do N.T., constituem um poderoso arsenal de onde todos
os verdadeiros pregadores tiram munição para os seus combates. A palavra de Deus é
chamada “Espada do Espírito.” Não há no mundo elementos tão poderosos e eficazes
para o combate ao erro, ao pecado, à hostes de Satanás, como as Doutrinas da Palavra
de Deus que é verdade eterna, luz infuscável do infinito e da eternidade. A Bíblia
contém argumentos, respostas, exemplos, doutrinas, ciência para todos os casos, todos
os tempos e para todos os homens.
Jesus usou a Bíblia contra seus adversários e até contra Satanás. Os discípulos
e a Igreja Cristã fizeram o mesmo. Ela é um manancial de águas frescas – (Jo. 4.13; II
Tm. 3.16-17). Só a Palavra de Deus dá certeza da salvação e vida eterna em Jesus
Cristo.
II. PATRÍSTICA
Também chamado o período dos pais da Igreja. O período apostólico até o
Concílio de Nicéia foi muito fecundo para as letras cristãs.
Compõe-se Epístolas como as de Clemente de Roma, de Barnabé de Inácio, a
Pasta de Hermes de Policarpo, de Aplogias, como as de Aristides, as de Justino
Mártir, as polêmicas, como as de Irineu, de Hipólito, de Tertuliano que também foi
Teólogo e Orador, e as obras de cunho científico como as de Clemente de Alexandria,
Orígenes, Tc...
De 867 até a divisão da igreja ou primeiro cisma, temos as controvérsias com
relação às pessoas da Trindade e muitos outros aspectos como se pode ver em História
Eclesiástica.
➢ Fidelidade ao Texto
É simplesmente detestável o hábito de certos pregadores que tomam um ou
mais textos para seus sermões e depois se esquecem deles; falam de tudo, vagueiam
por diferentes setores do saber humano e nem de leve tocam no assunto apresentado.
Tais sermões, além de falhos, são nulos quanto aos fins em vista e ainda constituem
numa zombaria à Palavra de Deus e uma desconsideração aos ouvintes. O pregador
portanto deve cingir-se aos textos, não fugindo nunca do seu sentido, suas doutrinas
em harmonia com o espírito Santo.
O fracasso do Romanismo, do espiritismo e de outros credos pseudo cristãos,
está justamente no afastamento dos textos sagrados ou da falsa interpretação dos
mesmos. Milhões de pessoas vivem iludidas, desorientadas, infelicitadas devido aos
erros que os falsos mestres lhes inculcaram em matéria religiosa.
Todas as ciências, todas as artes, todas as indústrias, tem os seus métodos
peculiares. A Metodologia é uma ciência indispensável à instrução progressiva e
racional. Nada se faz a esmo ou sem método, sem ciência, sem experimentação. O
mesmo acontece com a ciência da pregação. Desprezar o método científico,
comprovado, experimentado na pregação da pessoa, de interpretação por idéias
simplistas, é zombar da decência do bom senso, da experiência do passado e do
presente. Pregadores, sede fiéis aos textos sagrados da palavra do Senhor!
Lembrai-vos das maldições para falsificadores da Palavra!
➢ Unidade
O sermão deve ser movimentado, como rio, ora suave, manso como favônio
(vento manso, brando do poente, vento próspero), melodioso como os acordes de um
órgão, ora vibrante como clarinete, trasbordante como a cachoeira, arrebatador como
o entrecho de forças em combate.
➢ Unção Evangélica
O sermão deve ser piedoso, porque a piedade para tudo é proveitosa no dizer
do apóstolo Paulo (I Tm. 4.8). sendo o sermão por sua natureza oração Religiosa,
Evangélica e Bíblica, exige a unção espiritual. Sermão sem unção do Espírito Santo,
ainda que erudito, eloqüente e perfeito em sua estrutura não converte os pecadores
nem conforta os fiéis. Que disseram os discípulos no caminho de Emaús? Era o
Senhor que lhes aparecera após a ressurreição.
A palavra ungida é como o sol que derrete o gelo dos corações, é como o
martelo que despedaça a pedra da incredulidade, é como luz que espanta as trevas da
noite; é o remédio para todos os males. A solução para todos os males e problemas, o
poder para vencer todos os inimigos do bem; até os demônios fogem espavoridos.
➢ Finalidade
➢ Ponte
Todas as coisas tem princípio e fim. A preocupação deve ser:
❖ Começar bem e acabar bem.
Um sermão bem terminado é produtivo. É preferível que os ouvinte fiquem
querendo mais, a bocejarem de cansaço ou enjoados. “Não é por muito falar”,
mais por falar pouco e bem.
ARGUMENTOS
(a) “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos.”
➢ Efeito conseqüência ou princípio particular: os céus, as obras de Deus;
➢ Causa ou princípio geral: a glória de Deus, ou Deus mesmo.
(b) “Quando vejo os teus céus, obras de teus dedos, a luz e as estrelas que preparastes,
que é o homem mortal para que te lembres dele, e o filho do homem, para que o
visites? (Sl. 8.34).
➢ Efeito conseqüência ou princípio particular: os teus céus, a lua e as estrelas;
➢ Causa ou princípio geral: Deus.
(c) “Porquanto o que de Deus se pode conhecer, nele se manifesta, porque Deus lhe
manifestou. Porque as coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu poder
eterno, como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que
estão criadas”... (Rm. 1.20).
➢ Efeito conseqüência ou princípio particular: as coisas criadas;
➢ Causa ou princípio geral: Deus, as coisas invisíveis, o seu eterno poder, a sua
divindade.
(a) Jesus é a cabeça da Igreja. Tiago era uma coluna da Igreja Primitiva. A Igreja é o
corpo de Jesus, o crente é o templo de Deus.
(b) “O campo é o mundo.” A semente é a palavra de Deus. (Lc 8.1). “O reino dos céus
é semelhante a uma rede lançada ao mar... (Mt. 13.5). “O reino dos céus é
semelhante a um tesouro escondido no campo” (Mt. 3.44). “Eu sou a porta dos
céus” (Jo. 10.9). “Eu sou o caminho a verdade e a vida” (Jo. 14.6). “Isto é o meu
corpo que é partido por vós...” (Lc. 22.19).
(a) “Daí de mão a estes homens, se desfará, mas, se é de Deus, não poderes desfá-la
para que não aconteça serdes achados também combatendo contra Deus. (At.
5.38-39).
(b) Dilema é também o que Jesus propôs aos fariseus quando estes lhes perguntaram
com que autoridade curava e ensinava, visto que o Sinédrio não lhe autorizava. Foi
assim que Jesus respondeu: “Eu também vos digo...” (Mt. 21.23-26).
No começo deste curso, demos uma definição do que é a Homilética. Esta por
sua vez abrange tudo o que tem a ver com a preparação e apresentação de prática
religiosas. Falamos de Homilética no seu contexto técnico, agora estaremos analisando
a variedade de
sermões; classificação do sermão confecção; postura; gesticulações; etc.
VARIEDADE DE SERMÕES
Os autores da Homilética tem dedicado muito tempo nesta área, ou seja, na
preparação de sermões. Um pregador pode produzir sermões doutrinários,
evangelísticos, exortativos, avivalísticos, devocionais, inspiracionais, de núpcias,
natalícios, fúnebres, cívicos, etc. Mas a rigor, só há um tipo de sermão: O
DOUTRINÁRIO, que é dirigido especialmente para crentes, pois todo sermão tem o
propósito de doutrinar. Porém, como numa platéia temos normalmente 2 tipos de
ouvintes: CRENTE E NÃO CRENTE, em circunstâncias e situações diferentes, os
sermões podem então ser divididos em:
CLASSIFICAÇÃO DE SERMÃO
➢ Pode não haver muita variedade de temas. E isto leva o pregador a repetir
sermões e repetidos sermões cai-se na mesmice havendo portanto desinteresse
geral.
2) SERMÃO TEXTUAL
Este sermão procede de um texto,. Deve-se Ter um texto. Um Tema e Divisões.
Um sermão TEXTUAL é aquele que tanto o Tema como as divisões são a partir do
TEXTO.
Alguns pregadores acham que o sermão Textual deveria Ter um certo limite
De versículos para ser Textual, pois, afirmam que se o texto lido for muito
Extenso, este estará comprometido a ser Expositivo.
Sermão textual temas va tagens do sermão Temático e ainda os benefícios de
contar com os pensamentos futuros, sem necessariamente usar as palavras e
colocações do sermão anterior. Sendo assim, não haverá o risco de sermão repetitivo.
3) SERMÃO EXPOSITIVO
Para muita gente este é um sermão por excelência. Ouve-se com freqüência
Declarações que todos os sermões deveriam ser expositivos, ou seja, explicações
e aplicações das Escrituras. Há certa confusão com este assunto devido que muitas
vezes se descuida da clara definição dos termos que se usam. Todo sermão expositivo
se com ele você que significar qualquer classe de explicações de uma parte da escrita,
trata-se de uma só palavra, de uma oração, um parágrafo, um capítulo ou todo um
livro. Porém, no sentido técnico de Homilética, este termo EXPOSITIVO tem um
significado muito mais delimitado. Sermão Espositivo é características próprias.
Talvez a definição mais simples poderia ser: “Sermão Expositivo é o tratamento
Textual de uma passagem Bíblica Extensa”.
O sermão Temático deriva de um Tema com unidade à um Texto. O sermão
Textual deriva de um texto com unidade em suas Divisões. Já o Expositivo recebe
tanto o Texto como as divisões e ainda um vasto material de sustento da unidade a ser
considerada.
(a) Qual o pensamento central do sermão, ou o que “Eu” pretendo com o meu sermão?
Mesmo quando se deseja fazer uma análise de texto, é “bom”, é aconselhável
que se faça a escolha de um pensamento para que o pregador não se perca, e este
pensamento deverá ser seguido até o fim.
I. INTRODUÇÃO
II. DIVISÕES
O texto poderá Ter quantas divisões o pregador quiser, porém, quanto mais
divisões, mais facilidade o pregador terá para se perder e para fazer o ouvinte
perder-se. Recomenda-se neste caso que o sermão tenha 2 ou 3 divisões, por exemplo,
vamos pegar um texto: Gl. 2.20.
I. DIVISÃO ABORDANDO POUCOS PONTOS (2 ou 3).
1. TRANSFORMAÇÃO: “não era, mas agora sou crucificado com Cristo...”
2. JUSTIFICAÇÃO: “não era mais agora sou “... porque Ele me amou e se entregou
a si mesmo por mim...”
3. COMPROMISSO: Não tinha, mas agora tenho “... e a vida que agora vivo, vivo-a
(e sempre viverei), na fé no Filho de Deus.”
III. CONCLUSÃO
A conclusão deverá ser o ponto alto do pensamento principal. Ela deverá ser
um micro resumo do sermão e principalmente deverá sempre levar a uma tomada de
posição (decisão e compromisso), da parte de quem ouve.
ILUSTRAÇÕES DE SEMÕES
Ilustrar é iluminar. É fazer com que a luz se enfoque no lugar onde precisamos
ver melhor. É como que querendo ver algo num quarto escuro, abre uma janela ou
acende a luz. Na imprensa popular, a ilustração muitas vezes é substituída por uma
foto introduzida no texto, e esta ilustração tem a finalidade de mostrar ao leitor, a
realidade, ou a idéias central do escritor.
Ilustrar também é fazer com que o pregador respire um pouco, ou seja, que ele
pense um pouco no que ele já pregou, no que irá pregar; se precisa mudar de
estratégia para atrair o público, para que ele se solte um pouco, como diz
popularmente “um tempo para soltar a gravata e relaxar”, isto é, se ele estiver
convicto de si mesmo, como segurança, e se a ilustração for apropriada para aquele
momento do sermão.
Ilustrar também é dar um tempo para o povo relaxar, folgar nas cadeiras,
principalmente se o assunto abordado no sermão for muito difícil de ser entendido e
estiver exigindo muita atenção dos ouvintes.
6. PESSOAL – Quando se testemunha fatos, e estes são relatados pelo pregador que
foi a testemunha, ou fatos em que foi a ator principal da ilustração. Quando a
ilustração for pessoal, devem ser seguido alguns pessoal muito importantes:
(a) Diga sempre a verdade: analise o fato, mas a narração deverá ser fiel ao
acontecimento;
(b) Certifique-se bem dos fatos: quando estes envolverem outras pessoa, pois estas
poderão Ter outras versões dos fatos;
(c) Fuja da auto-exaltação: evite destacar-se afinal, quem deve ser adorado no sermão
não é você;
(d) Evite a declaração: ou seja, não delate ninguém, fatos confidenciais não podem se
usados de púlpito, pois, isto pode constranger os envolvidos. Às vezes você não
pode identificar o nome, mas o caso é tão evidente que todos descobrirão.
OBJETIVIDADE – Evite detalhes que não estão diretamente ligados ao texto, pois,
estes poderão retratar outras verdades que não interessam, e que com certeza
ofuscarão ou desviarão os ouvintes do gancho.
HONESTIDADE – Evite citar conceitos vagos, “por alto” sem corresponder ao exato
pensamento do autor. Evite “passar” como verdade, fatos duvidosos, cujas fontes são
indeterminadas.
A PERSONALIDADE DO PREGADOR
Há sete (07) fatores que o pregador tem em sua personalidade que precisam ser
analizados, pois, eles serão fundamentais para o sucesso de uma pregação/estudo.
1. PERFIL ESPIRITUAL - O pregador tem que ser um homem de fé. Ele vai pregar e
ensinar a fé. Fé na existência de Deus, no interesse de Deus pelo homem, na
relação do homem com Deus, fé na oração, fé, fé, fé, fé,... e o ponto fundamental
desta fé será a fé na ressurreição de Cristo, na morte de Cristo, na vida eterna, na
volta de Cristo, no Espíirito Santo, no juízo. Em outras palavras, fé em tudo que
envolve Deus. A vida espiritual é uma vida permeada pela fé. Como pode um
pregador falar de vida espiritual se ele não há tem? Chega-se ao ponto de dizer que
se você não é um homem ou uma mulher de fé, nem suba para pregar, porque pois
mais bela que seja a tua mensagem, ela na convencerá.
2. PERFIL MORAL - A fé cristã não é apenas uma crença, ou uma aceitação mental,
mas acima de tudo uma transformação de vida. O pregador deverá ser o exemplo
de uma nova vida. O ditado popular “faça o que eu mando, mas não faça o que eu
faço”, jamais poderá ser usado como referencial pelo pregador, mas com
autoridade ele deverá dizer: “faça o que eu faço, porque eu faço o que Cristo
manda”. Jamais pregue o que você não consegue vivier. Lembre-se que a vida
sempre fala mais alto. Pregue à si mesmo, ante de pregar a outros.
7. PREFIL SOCIAL - Ninguém gosta de passar vexame em púplico, por isso o medo
que muitos tem de falar em público. Este medo pode ser chamado de timidez ou
inibição. Sua causa fundamental é a inseguranção, insegurança emocional
decorrente de sua falta de experiência em se relacionar com o auditório,
insegurança intelectual decorrente da falta de cultura, de conhecimento. O
pregador tem que dominar a matéria que vai expor, é tão importante como
dominar a matéria é dominar o emocional.
Para estes pregadores, daremos algumas dicas de como ter sucesso em suas
exposições, pregações:
✓ Orar muito - Tanto pedindo paz, tranquilidade, como pedindo sabedoria, revelação
do Espírito pedindo esclarecimento do sermão.
✓ Analisar a grandeza de sua posição - ou seja, você está tendo o privilégio de estar ali
naquele momento, Deus quis assim, e isto deverá motivá-lo a se sentir superior.
✓ Aproveitar todas as oportunidades - É natural que o medo leve todas as pessoas à
fuga. Fugir do problema não é a solução, apenas tente ignorá-lo. Os problemas
fogem quando nós o encaramos de frente.
No caso do tímido, falar em público, é desafiar o problema e dizer: Eu não tenho
medo de você porque eu sou mais forte.
É só pregando que ficaremos aptos para a tarefa.
‘pregador, domine bem a matéria sobre a qual vai pregar (conhecimento intelectual)
domine bem mesmo. Não seja um pregador estúpido que sempre prega o que vier na
cabeça (na hora), e ainda dizer que faz assim porque o Espírito Santo sabe a
necessidade da igreja, e é melhor deixar o Espírito falar como ele quiser.
Quero deixar algo bem claro, ante de passarmos para a parte seguinte:
procurar texto para pregar não é fechar os olhos e onde cair eu leio, ou é resposta de
Deus para minha pregação ou meu problema. Este pode ser um processo perigoso. É
bom manter uma leitura sistemática e interpretações corretas.
ORATÓRIA E GESTICULAÇÃO
A. Coçar a cabeça, arrumar cabelo, acertar óculos, virar a cabeça, coçar a orelha,
coçar o nariz, coçar qualquer outra parte do corpo, limpar dentes ou gengivas com
a lígua, etc. “... veja bem: isto não deverá ser feito em exagero, fora de controle”.
B. Não avise que não está preparado...
Não avise que não é pregador.
Não avise antes que vai tossir, espirrar, soar o nariz, etc.
C. Não cuspa, não escarre, não limpe o nariz com a mão, não mascar chicletes, não
chupar balas, não fale com palitos de dentes ou fio dental na boca, etc.
IV. EVITAR SE POSSÍVEL
A. Dentes podres, cores chamativas, cabelos despenteados, barba por fazer, etc.
B. Erros gritantes de português como: “Nóis somo, agente temo, etc.
C. Nunca diga: “A Bíblia Diz” se você não tem certeza. (as vezes é ditado popular e
nem você sabia).
D. Nunca diga: “Ninguém aqui faz nada...
Ninguém aqui é fiel...
Ninguém nesta igreja é fiel nos dízimos...
Todos nós somos do Senhor...
Vocês estão roubando o Senhor...
“... as pessoas que alí estarão e que fazem, que contribuem ou são fiés, poderão se
ofender”. Generalizações não fazem bem no sermão”.