TT 4
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Herminia Matimele
Laila Banck
Teresa Nhantumbo
Universidade Pedagógica
Maputo
2021
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Cyntia Uqueio
Herminia Matimele
Laila Banck
Teresa Nhantumbo
Universidade Pedagógica
Maputo
2021
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Índice
Introdução 4
Objectivos 5
Objectivos Geral: 5
Metodologias 5
Sector informal 6
Sector informal em Moçambique 7
Surgimento do sector formal em Moçambique 8
Vantagens do Sector Informal 9
Funcionamento do Sector Informal 9
Forma de Contribuição do Sector Informal 9
Participação na economia 10
A Economia Informal e o Emprego 12
Referência bibliográficas 14
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Introdução
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Objectivos
Objectivos Geral:
: Objectivos Específicos
Metodologias
Para a realização deste trabalho o grupo contou em grande parte com a leitura de artigos
trabalhos e documentos científicos de onde extraio grade parte do material para suporte
da pesquisa e efeito, foi realizado um questionário que cobriu 5 pessoas, nos bairros
periféricos de Maputo.
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Sector informal
Algumas das estimativas disponíveis sobre o peso do sector informal na economia são
já razoavelmente antigas. Por exemplo, De Abreu e De Abreu (1996) estimaram que
cerca de um terço do Produto Interno Bruto total era gerado no sector informal,
enquanto Sulemane (2001), com dados até 1997, estimou que à volta de 40% da força
de trabalho urbana estava empregue no sector informal urbano. Qualquer um dos
resultados sugere um sector informal com considerável peso na economia nacional.
Ainda assim, é importante reter que alguns dos constrangimentos apontados como
causas da permanência e expansão do sector informal em Moçambique até à década
passada – carga tributária elevada, excesso de burocracia, ineficiência na administração
pública, proibição legal de algumas actividades, etc. – têm vindo a ser resolvidos
gradualmente.
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Relativamente à natureza da economia informal, grande parte dos autores fala de uma
crescente heterogeneidade, caracterizada por micro-empresas de auto-emprego que
operam à margem da lei (evitando pagar taxas ou impostos), existência de poucas
barreiras à entrada (devido às baixas qualificações académicas), acesso limitado ao
crédito formal e capital necessário conseguido através de familiares e amigos e
aprendizagem informal. Nesta actividade a produção, consumo, investimento e
reprodução estão a tal ponto interligadas que não permitem o cálculo de lucros
(Gulyani e Talukdar 2010, Harriss-White 2010, Sindzingre 2007, Alder 1995).
Próximo da linha de raciocínio anterior está Byiers (2009) quando indica que a
predominância das atividades informais nas economias dos países em desenvolvimento
constitui um sintoma de aspectos tais como altos custos de transação, altos níveis de
risco das firmas, fraca base fiscal, pobres fluxos de informação, altas e complexas
barreiras regulatórias e existência de oficiais governamentais corruptos. A pressão
exercida pela força de trabalho excedentária na procura de emprego, quando este em
termos de sector moderno é escasso, constitui a hipótese explicativa de Tokman (2007).
Este autor argumenta que o resultado acaba por ser uma busca de soluções de baixa
produtividade e rendimento através da produção e venda de qualquer coisa que permita
aos desempregados sobreviverem. Acrescenta ser a lógica de sobrevivência o principal
factor que leva ao desenvolvimento de actividades informais
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O Instituto Nacional de Estatística define o sector informal em Moçambique como
sendo “todas as actividades não registadas, ou registadas apenas no Município, ou junto
à Administração Distrital ou Local, não possuindo portanto autorização por parte das
autoridades fiscais para o exercício da sua actividade e empregando não mais de 10
trabalhadores” (Tembe 2009,92).
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o governo incentivou os operadores informais a organizarem-se em associações mas
apesar disso, a sua abordagem no tratamento dos vendedores de rua e outros agentes
económicos do informal continuou a ser de índole persecutória, sobretudo por parte das
autoridades municipais.
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Forma de Contribuição do Sector Informal
Este ponto faz parte do primeiro objectivo específico que o presente trabalho quer
analisar, o sector informal contribui muito na vida dos moçambicanos, porque é através
dela que criam se formas de ganhar algo para sobrevivência. Muitos nesse sector como
já foi citado em cima se dedicam a atividades de prestação de serviços tais como:
carpintaria, construção civil, serralharia, etc. Mas dentre estás e as demais atividades
desenvolvidas no sector o foco é o comércio.
Segundo a investigação deste trabalho foi notório observar que existem os chamados
donos dos seus nariz, ou seja patrões do seu próprio negócio que já não pensam em
trabalhar para outros devido a sua rentabilidade que é maior. Na sua actividade
empregam, na maior parte, de um à seis trabalhadores nas suas bancas, e isso mostra
que o sector informal abre espaço de empregabilidade de pessoas oriundas das zonas
urbanas e rurais. De acordo com os nossos dados hipotéticos 97% dos inquiridos
trabalham com o sector informal e que o nível de escolaridade é de 7ª classe, o que
corresponde ao número de indivíduos vindos das zonas rurais em busca de oportunidade
de vida nas cidades.
A outra forma que o sector informal contribui na redução da pobreza é o facto de abrir
espaço principalmente para as senhoras começarem a praticar alguma actividade, alias
Mosca( 2010) defende que este sector altera o papel da mulher na sociedade e na
economia, pois , é a partir do comércio informal que as mulheres começaram a assumir
um papel ativo e direto na integração do mercado. Segundo este facto de acordo com a
observação no mercado Fajardo as mulheres tomam conta do negócio e com melhores
bancas que os homens.
Durante a investigação deste trabalho foi possível observar que o nível de contribuição é
alto, porque em alguns casos os pequenos empresários tem uma vida superior a quem
trabalha no formal e que depende da sua mensalidade, por vezes esta diferença cria
inveja entre os moradores colocando-se na balança da vida entre eles.
Participação na economia
Muitos países têm uma economia informal grande, mas não mensuram seu impacto, no
entanto a influências desses pequenos comércios na economia é grande. Como é
possível perceber não há diferenciação sob ponto de vista do governo, entre
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contrabandista e vendedores de frutas na estrada, por exemplo. Ainda assim legitimar a
economia informal pode trazer o crescimento 60% a 80% no PIB de uma nação. Afinal
esses cidadão têm potencial de criar postos de trabalhos quatro vezes mais rápido do
que a economia "formal".
Podemos citar alguns negócios pequenos e informais, que agem em conformidade com
a lei (não há contrabando por exemplo):
-Revendedores de autopeças;
-Montadores de móveis;
-Pequenas indústrias;
Esses trabalhos são habilidades especiais e são fornecedores de produtos e serviços que
suprem necessidades de muitas cidades, mas nem sempre são considerados em pesquisa
e investimento. Há pouco incentivo por exemplo, para o registro das empresas.
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Este processo foi e é de ruptura, e portanto, cria conflitos com reestruturações na
divisão social do trabalho no seio das famílias e das comunidades e configura novas
relações de poder entre o homem e a mulher.
A sobrevivência destas economias assenta, em alguns casos, em relações familiares ou
de proximidade e em laços de solidariedade e de cooperação e, em outras situações, em
circuitos nem sempre transparentes. A geração de riqueza é limitada pela escala e tipo
de actividades e, consequentemente, a poupança e o investimento são insuficientes para
a reprodução ampliada do capital e o desenvolvimento. As relações sociais estabelecidas
baseiam-se na confiança, são pouco ou nada profissionalizadas e as regras não são
normalizadas.
Por outro lado, o comércio “informal” possui estratégias mais flexíveis e adaptadas aos
consumidores de rendimentos baixos (venda de cigarros e não de maços, de montinhos
de bens alimentares e não ao peso, etc.), o que implica a segmentação do mercado do
lado da procura e da oferta: são os pobres aqueles que se cruzam na relação de compra e
venda nestes mercados. Estas actividades estão mais próximas das pessoas e estruturam
redes sociais de interesses que ultrapassam os tradicionais elementos de afinidade entre
os cidadãos, como sejam as identidades étnicas, linguísticas ou outras. Inversamente,
também se assiste a um reforço de negócios
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idade legal de trabalho e outras; A não declaração de totalidade das horas trabalhadas
pelos trabalhadores, a que normalmente anda associado à realização de pagamentos em
dinheiro ou espécie não declarados e o não pagamento integral das contribuições sociais
devidas.O desrespeito pelas normas de segurança no trabalho, de qualidade ou
ambientais.
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Conclusão
O sector informal precisamente o comercio foi uma das áreas da economia que durante
a pandeia viu as suas modalidades de atuação mudar de forma drástica para os
comerciantes que trabalhavam nas ruas e vendias nos passeios da cidade de Maputo
verificou-se uma redução significativa redução do esforço das pessoas que exercem essa
actividade, o que é medido pelo tempo de trabalho entre a saída e a chegada a casa
(tempo da jornada de trabalho) tal facto faz com que resulte redução do volume de
vendas e, consequentemente, do rendimento líquido.
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Referência bibliográficas
Amaral, Ilídio, Importância do Sector Informal da economia urbana em países da África
Subsariana Tese de mestrado, Finisterra, XL, 79, 2005
OIT, A OIT e a Economia Informal, Escritório da OIT em Lisboa,2006.
OIT, Relatório sobre trabalho decente e a Economia Informal, Conferencia Geral da
OIT (90ª sessão), 2002.
Flash-8-Coronavirus-e-comércio-informal-na-Cidade-de-Maputo.pdf
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