Projeto Drenagem - Memorial de Cálculo - Grupo 2
Projeto Drenagem - Memorial de Cálculo - Grupo 2
Projeto Drenagem - Memorial de Cálculo - Grupo 2
Bauru/Julho de 2021
Sumário
1. Introdução 3
2. Objetivo 3
3. Considerações Iniciais do Projeto 3
4. Dimensionamento da Rede 4
4.1 Cálculo da Vazão do Escoamento Superficial 5
5. Dimensionamento das Galerias 7
5.1 Cálculo das Vazões de Contribuição 8
5.2 Cálculo dos Diâmetros 8
5.3 Cálculo das Inclinações 9
5.4 Cálculo das Velocidades 10
5.5 Soluções 10
6. Tabelas de Cálculo 10
1. Introdução
O presente documento detalha o processo, bem como as equações e seus
respectivos embasamentos teóricos para o procedimento de dimensionamento e projeto
de drenagem de uma bacia na cidade de Resende-RJ.
2. Objetivo
Este documento constitui o projeto de redes de drenagem de águas pluviais do
município de Resende. O objetivo deste relatório é demonstrar os cálculos referentes ao
dimensionamento da rede.
4. Dimensionamento da Rede
Os dados característicos da idade de Resende/RJ foram utilizados para o início
dos cálculos:
● y = 0,15 cm;
● w = 0,45 m;
● z = 3,0;
● n = 0,013.
Figura 2: Simplificação das características da sarjeta
Logo, podemos obter algumas informações referentes à sarjeta, as quais vão ser
utilizadas para o dimensionamento de cada trecho:
● Inclinação transversal
𝑦
𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣 = 𝑤
× 100
● Área da sarjeta:
𝑦
Á𝑟𝑒𝑎 = (𝑦 × 𝑧) × 2
Onde:
𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣: inclinação transversal da sarjeta (%);
y: altura (m);
z: tg θ;
w: comprimento (m).
onde:
𝑐𝑜𝑡 𝑎𝑚𝑜𝑛𝑡: cota do terreno a montante (m);
𝑐𝑜𝑡 𝑎𝑗𝑢𝑠: cota do terreno a jusante (m);
L: extensão (m).
A partir disso, é possível calcular a vazão teórica da sarjeta e em seguida a
velocidade de cada trecho:
8/3
𝑄𝑇,𝑠𝑎𝑟𝑗𝑒𝑡𝑎 =
0,375
𝑛
× 𝑖× 𝑧 ×𝑦( )
𝑄
𝑉= 𝐴
onde:
3
𝑄𝑇,𝑠𝑎𝑟𝑗𝑒𝑡𝑎: capacidade teórica da sarjeta (𝑚 /𝑠);
n: coeficiente de manning;
V: velocidade na sarjeta (m/s);
2
A: área (𝑚 ).
A vazão teórica calculada com base nos dados característicos é calculada com:
onde:
𝑄𝑇: vazão teórica calculada para um lado da rua (L/s);
onde:
𝑄𝑇: vazão teórica calculada para um lado da rua (m3/s);
Com os valores de ‘z’ e ‘n’, dos trechos calculados, a altura da lâmina d’água
pôde ser obtida:
3
( )
8
𝑄𝑇
𝑦= 𝑧
375× 𝑛 × 𝐼
onde:
y: altura da lâmina d’água;
3
𝑄𝑇: vazão teórica calculada para um lado da rua (𝑚 /𝑠);
z: tg θ;
n: coeficiente de manning;
I: inclinação longitudinal (m/m).
Nos trechos que exigiram uma altura de lâmina d’água acima da capacidade da
sarjeta, foram utilizadas uma ou mais bocas de lobo, com capacidade de escoamento de
80 L/s cada, para auxiliar o escoamento. A vazão final do trecho é obtida com a
subtração da vazão das bocas de lobo da vazão teórica acumulada. Nos casos de
resultado negativo, a vazão final no trecho será zero.
Os cálculos foram replicados para todos os trechos presentes no projeto, que
pode ser observado na Tabela Anexa.
5. Dimensionamento das Galerias
A julgar pelas condições do projeto, para evitar um grande número de bocas de
lobo ao final dos quarteirões, foram adotadas bocas de lobo intermediárias a fim reduzir
o volume de água nas sarjetas.
Com os dados da tabela anexa, profundidade mínima de 1,00, inclinações
mínimas exigidas para cada diâmetro de tubulação (tabela a seguir) e velocidades
permitidas na tubulação (mínima de 0,6 m/s e máxima de 5,0 m/s) é possível fazer o
dimensionamento das galerias.
onde:
Q = vazão de contribuição (L/s);
C = coeficiente de escoamento superficial;
i = intensidade média de chuva para a precipitação ocorrida durante o tempo de
concentração (mm/min);
A = área da bacia em hectares (ha).
A partir do formato de escolha das áreas, temos que a área da bacia contribuindo
efetivamente para cada trecho será de:
( )
𝑥
𝐴𝑎𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 = ∑ 𝐴𝑠𝑢𝑏−𝑏𝑎𝑐𝑖𝑎 − 𝐴𝑥
𝑖=𝑖
Onde:
Cota terreno = é a cota do terreno para o começo ou fim do trecho (m);
L = extensão da galeria no trecho.
A comparação que resultar no menor valor, será a inclinação mínima. Usando a
inclinação mínima, garantimos sempre que ocorra menor escavação durante a execução
das galerias, uma vez que usaremos profundidades menores.
Onde:
Cota fundo = é a cota da tubulação no início do trecho (m);
L = extensão da galeria no trecho (m).
onde:
V = velocidade plena (m/s);
η = coeficiente de manning;
I = inclinação adotada (m/m).
5.5 Soluções
De acordo com as recomendações da norma, foi adotado a implementação de
tubulação dupla no casos em que houve a inviabilidade de se obter uma velocidade de
escoamento menor que a velocidade crítica calculada.
Para o dimensionamento da tubulação dupla utiliza-se a seguinte equação
considerando que cada tubulação será responsável por 50% do fluxo de água:
3
𝑄 8
η× 2
𝐷 = 1, 55 × [ ]
𝐼
6. Tabelas de Cálculo
As planilhas de cálculo acompanham o memorial.