NBR16431 - Arquivo para Impressão
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Válida a partir de
01.01.2016
Número de referência
ABNT NBR 16431:2015
6 páginas
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termo e definição................................................................................................................1
4 Requisitos gerais................................................................................................................1
5 Aparelhagem........................................................................................................................2
6 Preparo da amostra.............................................................................................................2
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7 Condicionamento de ensaio..............................................................................................4
8 Procedimento......................................................................................................................4
9 Avaliação dos resultados...................................................................................................4
10 Avaliação dos resultados dos ensaios realizados no óleo.............................................4
11 Relatório...............................................................................................................................5
Bibliografia............................................................................................................................................6
Tabelas
Tabela 1 – Limite de alterações para a prova em branco.................................................................5
Tabela 2 – Variações máximas permitidas entre materiais e prova em branco.............................5
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR 16431 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela Comissão
de Estudo de Outros Óleos Isolantes (Sintéticos e Naturais) (CE-003:010.002). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 18.09.2015 a 18.11.2015.
Scope
This Standard specifies the method for the determination of compatibility of materials used in electrical
equipment with vegetable oil insulation new.
NOTE it is recommended that the vegetable oil insulation complies with the ABNT NBR 15422.
1 Escopo
Esta Norma especifica o método para a determinação da compatibilidade dos materiais empregados
em equipamentos elétricos com óleo vegetal isolante novo.
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NOTA Recomenda-se que o óleo vegetal isolante esteja em conformidade com a ABNT NBR 15422.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 12133, Líquidos isolantes elétricos – Determinação do fator de perdas dielétricas e da
permissividade relativa (constante dielétrica) – Método de ensaio
ABNT NBR 14483, Produtos de petróleo – Determinação da cor – Método do colorímetro ASTM
ABNT NBR IEC 60156, Líquidos isolantes – Determinação da rigidez dielétrica à frequência industrial –
Método de ensaio
3 Termo e definição
Para os efeitos deste documento, aplica-se o seguinte termo e definição.
3.1
óleo vegetal isolante
óleo vegetal constituído por moléculas de triacilgliceróis (triglicerídeos), caracterizadas pela ligação
éster. É formulado a partir de óleo extraído de fontes renováveis, como sementes/grãos, e aditivos
para melhoria de desempenho
4 Requisitos gerais
4.1 A variação das propriedades elétricas do óleo vegetal isolante é importante na determinação
da contaminação do óleo pelo material ensaiado.
4.2 Mudanças físicas e químicas no óleo, como a cor, perdas dielétricas e índice de neutralização,
são indicativas de solubilidade ou outros efeitos adversos do material ensaiado no óleo.
4.3 As mudanças físicas no material ensaiado, como dureza, inchamento ou descoloração, indicam
o efeito do óleo no material ensaiado e são usadas para determinar a utilização do material em
presença do óleo vegetal isolante.
4.4 Um material que atenda a todos os critérios recomendados pode não ser necessariamente
indicado para uso em equipamentos elétricos. Outras propriedades também devem ser consideradas.
As normas pertinentes a cada material ensaiado devem ser observadas.
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4.5 A diferença entre os resultados dos ensaios físico-químicos do óleo da prova em branco e do óleo
do material deve ser acordada entre o fornecedor e o comprador (usuário) do material, antes do
ensaio de compatibilidade. Ver Seção 9.
4.6 O óleo vegetal isolante a ser utilizado no ensaio, conforme recebido (óleo original), deve ser
caracterizado pelos ensaios de 4.6.1 a 4.6.6. Antes da realização do ensaio de compatibilidade,
verificar se os resultados obtidos atendem aos valores-limites indicados na ABNT NBR 15422.
4.6.3 Ensaio para determinação do índice de neutralização, conforme a ABNT NBR 14248.
4.6.4 Ensaio para determinação do fator de perdas dielétricas a 90 °C, conforme a ABNT NBR 12133.
5 Aparelhagem
5.1 Estufa com circulação forçada de ar, com ajuste de temperatura para 100 °C ± 1 °C.
5.2 Estufa para secagem dos materiais, com ajuste para 105 °C ± 5 °C.
5.3 Frascos de vidro com capacidade de 1 L, boca de diâmetro ≥ 40 mm (larga) e tampa de vidro
esmerilhado.
5.5 Pipeta.
6 Preparo da amostra
6.1 O tamanho da amostra deve ser tal que a razão entre sua área superficial e o volume de óleo
utilizado seja quatro vezes a relação real empregada no equipamento elétrico em estudo, a menos
que, por critério específico, outro valor seja acordado.
a) se a amostra puder ser medida (papel, presspan), utilizar 52 cm2 para cada 800 mL de óleo;
b) se a amostra for insolúvel no óleo e sua área superficial não puder ser medida, usar a massa
de amostra igual a 1 % da massa de óleo;
c) se o material for solúvel no óleo, usar a massa de amostra igual a 0,5 % da massa de óleo;
d) vernizes e materiais utilizados em revestimentos por imersão sejam curados em papel para uso
elétrico ou folha de alumínio e ensaiados na proporção de 14 g ou aproximadamente 1 300 cm2
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e) tintas sejam ensaiadas na proporção de aproximadamente 1 300 cm2 de placas pintadas com
a tinta-teste para cada 800 mL de óleo;
f) chapa de aço-silício e seus revestimentos sejam ensaiados na proporção de 3 100 cm2 de área
superficial para cada 400 mL de óleo isolante. Para reguladores, a relação é de 5 000 cm2 de área
superficial para cada 400 mL de óleo;
g) materiais usados como gaxetas sejam ensaiados na proporção de 65 cm2 de área superficial para
cada 800 mL de óleo isolante;
h) fios esmaltados sejam ensaiados na proporção de 1 300 cm2 de área superficial para cada 800 mL
de óleo.
6.3 Na coleta e preparação das amostras, deve-se assegurar que elas sejam representativas do
material, como fornecido pelo fabricante. O contato direto do material com as mãos deve ser evitado.
6.4 Os corpos de prova de tinta e de borracha devem ser limpos com álcool etílico P.A. Não utilizar
sabão.
6.5 Secar previamente todos os materiais sólidos por 16 h, em estufa a 105 °C ± 5 °C.
6.6 Após este período, retirar os materiais da estufa e colocá-los em dessecador para resfriamento
à temperatura ambiente.
6.7 Os materiais secos devem ser colocados imersos nos frascos contendo o óleo vegetal isolante
que atenda aos limites requeridos para óleo novo (sem uso).
6.8 Borbulhar gás nitrogênio grau super seco (pureza mínima de 99,96 %) por 10 min, a uma vazão
≥ 1 L/min, em cada frasco contendo o material de ensaio, utilizando uma pipeta ou pedra difusora.
NOTA Existem certos materiais usados em equipamentos elétricos, onde as proporções sugeridas de
material para óleo são impraticáveis. Neste caso, anotar a proporção efetivamente utilizada.
6.10 Preparar uma prova em branco (sem material) com óleo para cada grupo de amostras a ser
ensaiado. Esta amostra deve ter o mesmo volume da amostra em ensaio.
7 Condicionamento de ensaio
7.1 Condicionar as amostras e a prova em branco em estufa com circulação de ar a 100 °C ± 1 °C.
7.3 Ao final do envelhecimento, retirar os frascos da estufa e aguardar até atingir a temperatura
ambiente.
8 Procedimento
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8.2 Realizar os ensaios no óleo citados em 8.2.1 a 8.2.5, não necessariamente na ordem apresentada.
8.2.1 Ensaio para determinação do fator de perdas dielétricas a 90 °C, conforme a ABNT NBR 12133.
8.2.2 Ensaio para determinação do índice de neutralização, conforme a ABNT NBR 14248.
8.3 Observar alterações nos materiais, como inchamento ou mudança dimensional, dureza, desco-
loração, fragilidade etc.
10.1 A ausência de variação entre a amostra do óleo contendo o material e a prova em branco indica
que o óleo não foi afetado pelo material e que o óleo é considerado apto para exames posteriores.
10.2 Uma variação que ultrapasse os limites definidos em 4.5 pode indicar algum problema de compa-
tibilidade, então o material deve ser reavaliado ou rejeitado.
10.3 Se o envelhecimento do óleo da prova em branco exceder os limites dados na Tabela 1, o óleo
é suspeito para utilização pelas razões descritas em 10.3.1 a 10.3.3.
10.3.1 O óleo não atende às exigências para aprovação das características físico-químicas.
10.3.3 Ocorreu entrada de oxigênio no frasco durante o ensaio. Atenção especial deve ser dada à
viscosidade da amostra.
10.4 O óleo da prova em branco envelhecido, em relação ao óleo original, deve atender aos limites
de alterações dados na Tabela 1 após a realização dos ensaios de 8.2.1 a 8.2.5
10.5 As variações máximas permitidas entre os resultados do óleo da prova em branco, e do óleo
original em relação aos materiais (média dos resultados) são dadas na Tabela 2.
10.6 Se a variação na viscosidade for superior a 0,3 cSt, deve ser considerada a possibilidade de
entrada de oxigênio no frasco e, portanto, o ensaio deve ser repetido.
10.7 Adicionalmente, avaliar a aparência do óleo, verificando qualquer turvação, alteração de cor ou
presença de sedimentos.
11 Relatório
Reportar a área superficial do material ensaiado, o volume de óleo utilizado no ensaio e as variações
dadas na Tabela 2.
Bibliografia
ABNT NBR 11407, Elastômero vulcanizado – Determinação das alterações das propriedades físicas,
por efeito de imersão em líquidos – Método de ensaio
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