Gestão e Governação Participativa
Gestão e Governação Participativa
Gestão e Governação Participativa
1. Introdução...............................................................................................................4
2. Conceitos de Administração...................................................................................5
3. Evolução das Teorias Gerais da Administração....................................................6
3. Processo de Participação na Gestão publica...........................................................9
3.1. Tipos de participação publica........................................................................10
3.2. Processos ou Mecanismos da Participação Pública.....................................11
4. Conclusão.............................................................................................................14
5. Bibliografia............................................................................................................15
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1. Introdução
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2. Conceitos de Administração
A palavra administração vem do latim “ad” que significa direção, tendência para, e
“minister” (subordinação ou obediência) e significa aquele que realiza uma função
sob o comando de outrem, isto é, aquele que presta um serviço a outro. A
administração nada mais é do que a condução racional das atividades de uma
organização, seja ela lucrativa ou não lucrativa. A administração trata do
planejamento, da organização (estruturação), da direção e do controle de todas as
atividades diferenciadas pela divisão de trabalho que ocorram dentro de uma
organização (Chiavenato, 2004).
Como se pode notar, uma breve análise das definições acima referidas revela que a
Administração compreende dois elementos essenciais, nomeadamente (1) esforço
de cooperação, e (2) a prossecução de objetivos comuns. Assim, a administração é
um processo comum, comum a todo o esforço de grupo; público ou privado, civil ou
militar, em grande escala ou em pequena escala.
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2. Como Vocação: Tipo de trabalho ou profissão, especialmente um que envolva
conhecimento e formação num ramo de aprendizagem antecipada
Apesar dos primórdios da administração ser registrados 4.000 a.c. com os Egípcios
(necessidade de planejar, organizar e controlar). A administração é uma jovem
ciência com pouco mais de 100 anos. Ela é um produto típico do século XX. A
Revolução Industrial criou o contexto industrial, tecnológico, social, político e
econômico que permitiu o surgimento da teoria administrativa.
2. Teoria da Burocracia (1909): Seu autor foi Max Weber, um jurista e economista
alemão que também é considerado um dos fundadores da sociologia. A teoria da
burocracia de Weber possui fundamentos na racionalidade, o qual visa a análise de
maneira formal e impessoal. Essa teoria possui grande ênfase na eficiência e
eficácia, apresentando relações mais autoritárias e normativas. Dentre suas
principais características podemos destacar: a autoridade, formalidade,
impessoalidade, hierarquia e divisão do trabalho.
6. Teoria dos Sistemas (1951): Mais conhecida pela sigla TGS. A teoria dos
sistemas é uma abordagem multidisciplinar, que busca entender as propriedades
comuns em distintas organizações. Foi desenvolvida em meados da década de 50,
através dos trabalhos do biólogo austríaco Ludwig von Bertalanffy. A TGS não busca
solucionar problemas, mas sim produzir teorias que criem condições aplicáveis na
realidade empírica. Para ela, o sistema é um conjunto de partes interdependentes
que juntos formam um todo unitário, com um mesmo objetivo e função.
O autor apresenta os seguintes elementos que fazem parte das diferentes definições
de participação pública:
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Existe um processo organizado de envolvimento do público. Não é algo que
acontece acidentalmente ou por coincidência.
Os participantes têm algum nível de impacto ou influência na decisão que
está sendo tomada.
Para Muacho (2015), a expressão evoca a ideia de uma implicação direta das
populações na gestão dos assuntos comuns. Podemos dizer que se trata do
“envolvimento de indivíduos e grupos que são positivas ou negativamente afetados
por uma intervenção proposta (por exemplo, um projeto, um programa, um plano,
uma política) sujeita a um processo de decisão, ou que estão interessados na
mesma”.
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processo que não se encontram vinculadas a considerar o ponto de vista dos
participantes.
4) A Participação através de Incentivos Materiais, é aquela em que os
participantes contribuem quando visam obter recursos (v.g. trabalho, troca de
alimentos, remuneração, etc.), findando por norma quando os incentivos
terminam.
5) A Participação Funcional, é aquela em que os participantes são
organizados em grupos orientados para objetivos predeterminados
relacionados ao projeto. A participação ocorre depois das principais decisões
já terem sido tomadas, pelo que as pessoas são integradas no esforço para
que os objetivos definidos externamente sejam alcançados.
6) A Participação Interativa, ocorre em análises conjuntas, no desenvolvimento
de planos de ação e na formação ou fortalecimento de instituições locais,
compreendendo o processo de métodos interdisciplinares que consideram
múltiplas perspetivas e fazem uso de técnicas de aprendizagem estruturadas
e sistémicas.
7) A Auto-Mobilização, é aquela em que as iniciativas para promover
mudanças partem diretamente dos participantes, que junto das entidades
exteriores desenvolvem contatos para a obtenção de recursos ou de
assessorias técnicas, assumindo o controlo dos recursos disponíveis.
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AUDIÊNCIAS PÚBLICAS – são processos que promovem o diálogo democrático
com os atores sociais. Nelas os entes públicos não se submetem à vontade da
sociedade, mas estão abertos para ouvir todos os envolvidos que podem participar
no debate e na construção de alternativas para a solução de problemas que
contenham interesse público relevante atual ou futuro e que os afetem,
apresentando propostas e críticas (César, 2011).
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CONSULTAS PÚBLICAS – são um mecanismo que tem como objetivo reunir
opiniões e sugestões sobre um determinado tema, em regra já consolidado num
documento que é submetido à apreciação do público. São frequentemente utilizadas
quando se pretende dar maior visibilidade e emprestar maior legitimidade a
determinada política pública, programa, projeto ou ação. Dificilmente permitirão
apropriação por parte do público do documento objeto da consulta.
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4. Conclusão
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5. Bibliografia
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