Resumo de
Resumo de
Resumo de
Em suma, Wittgenstein quiz dizer na análise linguística que a nossa língua é bastante complexa
e aberta, assim, ela acaba obscurecendo o fato de que ela serve para designar os fatos, as
coisas desse mundo. A análise linguística entra nesse momento, para que possamos encontrar
uma estrutura lógica, através de uma análise lógica da linguagem cotidiana, só que precisamos
entender a sua estrutura de funcionamento com a ajuda da filosofia (mais precisamente da
filosofia analítica; ela que faz a análise da linguagem para clarear essa estrutura de
funcionamento, pois nossas proposições tem que designar os fatos e as coisas desse mundo.
Onde, pegamos proposições complexas e decompomos até chegar aos seus menores
elementos que são os nomes, que veremos se designam coisas.
5 O segundo Wittgenstein
Wittgenstein diz que o problema maior não é saber o que a linguagem é, mas sim como ela
funciona. Este concepção da linguagem no segundo Wittgenstein tem por base alguns
conceitos que se relacionam, dando significado à linguagem, a saber, o uso, regras e os jogos
de linguagem, o que caracteriza a linguagem como relação entre indivíduos que fazem uso dos
mesmos jogos de linguagem, ou seja, indivíduos que compartilhem das mesmas “formas de
vida”, onde a linguagem flui naturalmente, onde o significado das palavras não é dado
ostensivamente, em uma relação direta com os objetos ao qual se refere como assim queria
no Tractatus, mas encontra-se no acento a qual o significado se torna evidente dentro dos
infindos modos de vida.
O argumento desenvolvido pela posição Wittgensteiniana é o que veio a ser mais mais
conhecido como o “argumento da linguagem privada”. Ocorre em diversas versões das
investigações filosóficas.
Ele afirma que se pode inventar um nome completamente distinto para as coisas de modo que
somente eu compreendesse aquilo, como uma linguagem privada que não pudesse
compartilhar com o mundo. Um vocabulário e uma gramática desconhecida dos demais, um
código próprio que somente quem o criou pudesse compreender.
O argumento da linguagem privada de Wittgenstein nega que tal coisa seja possível.
Basicamente, faz isso por rejeitar a noção de que as palavras tenham como referentes diretos
as sensações, que elas representariam.
Assim, é de se anotar que a prioridade dada à terceira pessoa traz duas conseqüências diretas,
sendo a primeira o fato de que considerada isoladamente, a investigação iniciada pela primeira
pessoa não leva a lugar algum. A segunda é que não há diferença entre ser e parecer quando
se contempla as próprias sensações.