Esse Juliana
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Resumo: Este artigo tem como objetivo dialogar sobre a relação entre professores, alunos e materiais
nas aulas de LIC (língua inglesa para crianças). Partindo de uma reflexão pessoal e traçando paralelos
entre teoria e prática, discutimos assuntos como: a escassez de materiais de ensino, as exigências que
recaem sobre os professores de LIC e os saberes que estes levam consigo para sala de aula. Como
resultado, apresentamos um roteiro constituído de perguntas que visa levar o professor a refletir sobre
o processo de desenvolvimento de suas atividades e sistematizar o seu trabalho diário, contribuindo
assim para melhoria de sua própria prática.
Palavras-chave: Ensino e aprendizagem. Inglês para crianças. Desenvolvimento de atividades.
Abstract: This article’s objective is to dialogue about the relationship among teachers, students and
materials in the Children’s English Language classroom. Starting from a personal thought and tracing
parallels between theory and practice, we discuss subjects such as: the lack of materials, the demands
that fall back on Children’s English Language teachers and, the knowledge they bring on themselves
into the classroom. As a result, we present a guide constituted by questions aiming to lead the teacher
to reflect about the process of activities development and organize their daily tasks, resulting in the
improvement of their own practices.
Key words: Teaching and Learning. English for Young Learners. Activities development.
INTRODUÇÃO
O ensino de língua inglesa para crianças (doravante LIC) é uma área relativamente
nova e desafiadora. Dentre as muitas inquietações que permeiam o cotidiano dos professores
da área, destacamos a criação de atividades e planejamento de aulas. Existe uma escassez de
materiais adequados para ensinar inglês para crianças e falta de parâmetros norteadores para
selecionar e adaptar os materiais disponíveis, de maneira que atendam às necessidades de
ensino-aprendizagem dos alunos adequadamente.
Neste artigo, objetivamos: dialogar sobre a relação entre professor, material e alunos;
refletir sobre o processo de desenvolvimento de atividades de ensino de LIC e apresentar um
roteiro para desenvolvimento de atividades, uma ferramenta que visa auxiliar esse processo.
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crianças de 3 a 6 anos; 2) atividades com foco em compreensão e produção oral, para crianças
de 6 a 10 anos; 3) atividades com foco em compreensão leitora e produção de texto,
direcionadas a crianças acima de 10 anos de idade. Todas as atividades propostas deveriam
apresentar ainda uma característica comum: o uso de uma história em quadrinhos como
recurso auxiliar para construção do conhecimento. A escolha das histórias em quadrinho foi
da professora que direcionou seu trabalho monográfico para o uso dessas no ensino da língua
inglesa. Para desenvolver as atividades citadas, foi realizado um levantamento bibliográfico
sobre três elementos principais que deveriam ser considerados: especificidades da infância, do
suporte e do ensino de crianças.
Observou-se que a pesquisa bibliográfica subsidiou a elaboração de atividades
consideradas satisfatórias e que atendiam aos objetivos estabelecidos, além de gerar um
impacto positivo na prática diária da professora pesquisadora. No entanto, faltavam ainda
modelos rápidos e práticos para seguir no dia a dia, uma vez que não é possível realizar
extensas pesquisas bibliográficas para o planejamento de cada aula. A rotina e a constante
variação de demandas exigem uma maior praticidade para o professor e a internalização de
conceitos que possam ser adaptados a diferentes contextos. Dessa forma, apresentamos a
seguir um “roteiro para desenvolvimento de atividades”, proposto a partir dessa análise.
O roteiro para desenvolvimento de atividades visa direcionar o professor, provocando-
o e levando-o a refletir sobre o processo de desenvolvimento de atividades, nas quais deve
considerar, entre outros fatores: sua bagagem de conhecimento, os recursos disponíveis e as
especificidades do contexto no qual atua, para assim, avaliar e elaborar atividades que de fato
atendam às necessidades de seus alunos.
Acreditamos que o trabalho do professor sobre o material de ensino determina a
qualidade da aula e conduz o processo de ensino-aprendizagem. A partir dessa premissa,
voltou-se à própria prática docente em busca de meios que sistematizassem o processo de
desenvolvimento de atividades. Entendemos como material de ensino todo material auxiliar
que é trazido para a aula, seja ele materiais didáticos prontos ou preparados pelo professor,
textos criados com outros proósitos mais trazidos para a aula, material lúdico para jogos,
enfim todo material utilizado a fim de ensinar.
Da mesma forma que ao avaliar o desempenho de nossos alunos devemos valorizar o
processo e não somente o produto, propomos uma valorização também dos nossos processos
de planejamento e elaboração de atividades. Ao internalizar esse conceito, nós, professores,
podemos melhorar com maior rigor nossa própria prática pedagógica. Da mesma maneira que
REVELLI v.9 n.4. Dezembro/2017. p. 58-76. ISSN 1984 – 6576.
Dossiê Ensino e formação de Professores de Línguas Estrangeiras para Crianças.
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um registro perfeito e colorido feito por um aluno em aula não garante que este tenha
aprendido, uma atividade emprestada de outros contextos e reutilizada sem parâmetros claros
pelo professor não garante que as necessidades de seus alunos sejam supridas. Vamos olhar
com carinho para o processo.
Ao desenvolver atividades, há sempre uma pergunta inicial que deve ser respondida,
ao menos uma necessidade que motiva a existência dessa atividade. Desmembramos a questão
inicial em muitas outras, clarificando seu processo de desenvolvimento, e convidamos o
docente a refletir constantemente sobre sua prática para que, através de questionamentos e
investigação tenha condições de trazer seus conhecimentos para sala de aula com propriedade
para auxiliar o processo de aprendizagem dos alunos. O professor deve ter um papel de guia
no processo de construção do conhecimento, incentivando a autonomia dos alunos de
construírem o conhecimento a partir de suas necessidades reais. Se é isso que buscamos para
os nossos alunos, devemos tomar essa atitude reflexiva e dialógica desde os bastidores de
nossas aulas.
No cotidiano da sala de aula, o tratamento didático precisa se aproximar mais da
investigação, em função da necessidade de incentivar os educandos a construir o seu saber.
Por isso, a postura que o professor tem diante do conhecimento condiciona a qualidade da
aprendizagem e a atitude do aluno frente ao saber. Essa mudança de perspectiva é
fundamental para que o professor, que não é o centro do processo, defina as melhores
estratégias para levar o aluno a construir o conhecimento, exercendo a sua autonomia e
tornando-se capaz de gerar novos saberes.
Um ponto importante a ser discutido é o uso de gêneros não elaborados para fins
didáticos como recurso auxiliar na transmissão de conteúdo, como por exemplo: as histórias
em quadrinhos, músicas, receitas, histórias infantis, propagandas, entre outros. Existem dois
caminhos possíveis para elaboração de atividades utilizando esses recursos. Pode-se eleger
um texto e então explorar os aspectos ali presentes relacionando-os com tudo o que poderia
ser ensinado, ou seja, aproveitar a oportunidade e moldar o conteúdo. Outro caminho, seria
delimitar o conteúdo, e assim propor atividades que supram as necessidades estabelecidas,
procurando recursos que venham de encontro à essa proposta.
Alguns professores dominam áreas diferentes da docência, um professor músico teria
com facilidade uma grande variedade de canções para trabalhar conteúdos diversos, podendo
até mesmo improvisar uma excelente aula. Ou seja, os conhecimentos dos professores são de
extrema valia, e enriquecem suas aulas. Conhecimentos de mundo, sua história, formações
REVELLI v.9 n.4. Dezembro/2017. p. 58-76. ISSN 1984 – 6576.
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prévias, contextos em que viveu ou trabalhou, experiências com outras culturas, formação,
religião, crenças, família, experiência como pais, hobbies, enfim, não é possível alcançar total
neutralidade. As escolhas do professor serão sempre impactadas positiva ou negativamente
por suas vivências. Por isso a importância da reflexão e sistematização dos processos de
trabalho, para garantir que o seu melhor esteja ali.
Scheifer (2009) afirma que há, ainda, a necessidade de se conhecer profundamente as
opiniões, crenças e teorias implícitas que o professor leva consigo, direta ou indiretamente,
para a sala de aula. Somente, então, pode-se compreender o processo dinâmico e complexo
que compõe o ensino-aprendizagem. Nas palavras da autora, “O ponto de partida deve ser o
conhecimento do nível afetivo de desenvolvimento das crianças, suas descobertas, hipóteses,
informações, opiniões e crenças, enfim, suas teorias acerca do mundo circundante. Além é
claro de sempre ouvir as manifestações infantis. ” (SCHEIFER, 2009, p.116).
É uma característica desejável aos professores de LIC conhecerem as principais teorias
de aprendizagem e desenvolvimento infantil (LOPES, 2009; TUTIDA, 2016; SANTOS,
2009; MORENO, 2014; RINALDI, 2014 entre outros) para assim compreenderem como se dá
a construção do conhecimento em cada faixa-etária. É também desejável que busquem
conhecer os diferentes métodos e abordagens, além de saber explorar em suas aulas os
recursos físicos disponíveis, como: recursos tecnológicos, artísticos, lúdicos, elementos
exteriores que possam ser trazidos para a sala de aula, etc. São ainda preocupações
importantes do cotidiano do professor: 1) o uso adequado da língua materna; 2) a abordagem
correta para desenvolvimento de vocabulário novo e exploração de sentido; 3) saber corrigir e
avaliar adequadamente; 4) a continuidade do conteúdo e sua complexidade adequada, entre
outros. O processo de desenvolvimento de atividades e planejamento de aulas passa por todos
esses elementos. Lopes (2009) afirma que:
Na produção de um material didático, é necessário que o
professor tenha clareza do público ao qual se dirige para que
os temas e atividades propostos possam, não só utilizar-se dos
conhecimentos que os alunos já possuem, mas também
estimulá-los e motivá-los. (LOPES, 2009, p. 25).
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pouco aos conhecimentos teóricos obtidos na universidade; para ele, a experiência de trabalho
parece ser a fonte privilegiada de seu saber-ensinar, sendo o saber experiencial o núcleo do
trabalho do professor. Assim, pode-se definir o saber docente como um saber plural, “[...]
formado pela amálgama, mais ou menos coerente, de saberes oriundos da formação
profissional e de saberes disciplinares, curriculares e experienciais”. (TARDIF, 2012, p. 36).
Quanto aos saberes específicos dos professores de LIC, Tutida (2016) elenca: 1) um
bom nível de proficiência linguística; 2) oferecer um insumo linguístico substancial e
coerente; 3) conhecer o papel da língua materna nas aulas de LIC; 4) fazer escolhas em
relação à abordagem a ser adotada, ao seu instrumento mediador de ensino e desenvolver
atividades apropriadas para o ensino de LIC.
Assim, podemos afirmar que é com base nesses conhecimentos práticos, somados aos
conceitos trazidos pela pesquisa, na qual as autoras criam suas atividades de uso diário para as
aulas de LIC e, a partir do processo de criação dessas, propõe questionamentos para guiar
outros professores a pensarem sua própria prática.
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experiências e conhecimentos prévios, com suas necessidades fora da classe e com suas
necessidades afetivas; 2) aprendizado, o material didático deve envolvê-los em descobertas,
resolução de problemas e, desenvolver habilidades específicas; 3) língua, o material didático
deve integrar as quatro habilidades (de fala, audição leitura e escrita), usar textos autênticos e,
trabalhar características pontuais da língua (gramática, vocabulário, etc); 4) contexto social,
promover a interculturalidade, desenvolver a crítica social; 5) atividades, devem ser
autênticas, proporcionar variação de papéis e propósitos; 6) materiais, textos autênticos,
variedade na apresentação (impressos, áudio, vídeo, etc).
Tanto os princípios trazidos por Cunningsworth (1984) quanto os aspectos
considerados por Graves (2000) serviram de base para elaboração do roteiro para
desenvolvimento de atividades.
No que concerne às particularidades dos exercícios/atividades, pautamo-nos em
Rodriguez (2008), que discute as tipologias de exercícios para ensino de LE utilizando
histórias em quadrinhos como um exemplo de suporte. Tipologias de exercícios são grandes
facilitadores no processo de elaboração de atividades. “Uma tipologia de exercícios reúne
uma quantidade considerável de exercícios e propõe uma forma de diferenciação, organiza-os
segundo alguma categorização própria e serve como compêndio ou modelo a ser seguido”.
(RODRIGUEZ, 2008, p. 40).
Reconhecer e classificar a tipologia de exercícios escolhida auxilia na visão de todo
em uma sequência de atividades a serem aplicadas, de maneira que essas se complementem,
que cada atividade apoie a execução da próxima, sempre rumo ao desenvolvimento de
habilidades. Essa relação entre as atividades e a maneira como serão aplicadas é essencial
para uma boa aula de LIC, uma vez que os materiais didáticos para crianças consistem em
grandes descrições e orientações para o professor. Este é quem deve guiar o aluno na sua
descoberta, o suporte (seja ele papel, tablet, recursos lúdicos, o próprio corpo, um texto...) é
apenas uma pequena parcela da aula, cabe ao professor fazê-lo cumprir o seu papel.
Segundo Rodriguez (2008), o processo de conquista da independência e da autonomia
em língua estrangeira realiza-se através de sequências de exercícios que preparam, organizam
e estruturam, além de simular os atos de comunicação. “O objetivo maior da aula
comunicativa é a competência comunicativa, que tem três componentes: o conteudístico, o
social e o linguístico. A aula comunicativa não pode se limitar somente ao terceiro
componente”. (NEUNER, 1996 apud RODRIGUEZ 2008).
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Ao consultar o roteiro, sugerimos que as perguntas não sejam respondidas apenas uma
vez de maneira linear. Visto que algumas respostas dependem ou modificam outras, deve-se
voltar às perguntas várias vezes até que se chegue a um resultado final que considere a
maioria dos aspetos elencados. O roteiro pode ser impresso em página separada e conta com
linhas em branco que lhe conferem uma característica ainda mais customizável, permitindo
que possa ser impresso, perguntas sejam adicionadas e as respostas anotadas junto das
perguntas.
Alunos
Considerando a faixa-etária: todos os alunos possuem as
habilidades, motoras e cognitivas, necessárias para a realização da
atividade propostas?
Como posso adequar minhas propostas às necessidades individuais?
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Espaço físico, Que recursos tecnológicos tenho acesso para utilizar durante a
recursos aula?
disponíveis e
Tais como: tablets, papel colorido, livros, tv, material artístico, impressões
tempo coloridas, fotocópias, mesas amplas, computadores, internet, jogos, espaço etc.
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Que tipo de exercícios podem ser desenvolvidos dentro das escolhas feitas?
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A atividade:
Considera os conhecimentos prévios dos alunos?
Estimula resolução de problemas?
Explora diferentes habilidades linguísticas?
Utiliza textos autênticos?
Desenvolve criticidade?
Apresenta variação de suporte?
Se relaciona com a realidade do aluno?
Variam entre receptiva, receptiva-produtiva e produtiva?
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Fonte: As autoras.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ensinar é algo que se aprende. A própria prática em sala de aula e contato com os
alunos trazem diariamente questionamentos. O professor nunca deve esquecer sua posição de
aprendiz, mesmo enquanto ensina, daí surge a reflexão e dela respostas. A cada aula
planejada, a cada aula dada deve-se pensar: “Qual o meu papel aqui? ”, “Qual o meu
objetivo? ”, “onde acertei hoje? ”, “ o que posso melhorar? ”. Dessa forma, os
questionamentos de cada professor vão se desdobrando em um roteiro com muitas outras
perguntas e as respostas vão sendo, aos poucos, encontradas nos olhinhos de cada criança.
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REFERÊNCIAS
GRAVES, K. (2000). Designing Language Courses: A Guide for Teachers. Boston MA:
Heinle Cengage.
LOPES, V. Vale a pena elaborar uma unidade didática?!: percepções de alunos e de uma
professora de inglês. São Paulo: 171 p. 2009.
MORENO, T. Read and copy: o ensino de língua inglesa para crianças nos sistemas
apostilados de ensino. 2014. 146 f. Monografia (Especialização em Ensino de Línguas
Estrangeiras) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2014.
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SCHEIFER, C. Ensino de língua estrangeira para crianças. Entre o todo e a parte: uma
análise da dinâmica das crenças de uma professora e de seus alunos. Trab. Ling.
Aplic. Campinas, v. 2, n. 48, p.197-216, 2009. Semestral.
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