Curso Preparação Obreiros Ad Madureira
Curso Preparação Obreiros Ad Madureira
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Prefácio ................................................................. 3
O importante e o excelente
degrau do ministério
7. O OBREIRO E A COMUNIDADE
a) O obreiro deve ser partícipe da vida da
comunidade em que sua Igreja estiver localizada,
identificando-se com a sua causa e solidarizando-
se com os anseios de seus moradores, procurando
apoiá-los, quanto possível, nos esforços para o bem
de todos.
b) Através de exemplos de vida, o obreiro deve
imprimir em sua comunidade o espírito de altruís-
mo e participação. Não se limitar a serviços ecle-
siásticos.
c) O obreiro deve procurar conhecer as auto-
ridades de sua comunidade, honrando-as e incen-
tivando-as no desempenho de sua missão (Rm 13).
d) O obreiro deve estar presente às comemo-
rações e celebrações cívicas que ocorrerem na sua
O ministério do diácono
INTRODUÇÃO
A intenção deste curso é qualificar tanto os
candidatos ao diaconato bem como aqueles que já
exercitam e desempenham com seriedade essa
função tão maravilhosa que é servir na obra do
senhor.
Ser diácono é desfrutar do maior dom oferecido
pela graça que é servir na casa do Senhor. Este foi
um dos principais motivos da vinda de Jesus a
este mundo. “Bem como o Filho do Homem não
veio para ser servido, mas para servir e dar a sua
vida em resgate de muitos” (Mt 20:28).
Com este trabalho, procuraremos dar aos
obreiros e futuros obreiros uma síntese do modelo
desenhado na Bíblia para aqueles que militam ou
pretendem militar na obra do Mestre. Faz-se
necessário, mediante o crescimento da obra,
separarmos obreiros para o trabalho, porém é
1 - HITÓRICO
O diaconato foi instituído na Igreja pelos
Apóstolos após o evento de Pentecostes. O fato
histórico da instituição do diaconato é narrado em
Atos dos Apóstolos, quando Pedro solicitou à
Comunidade de Jerusalém a indicação de sete
homens exemplares “de boa reputação, cheios de
sabedoria e do Espírito Santo” (At 6:3). Foram
eleitos e escolhidos sete homens de “boa reputa-
ção, repletos do Espírito e de sabedoria”, sobre os
quais os Apóstolos “orando, lhes impuseram as
mãos” (At 6, 5-6).
A primeira missão dos diáconos foi “o serviço
das mesas”, atendimento social com primazia no
que tange o atendimento dos necessitados e viúvas
da igreja, além de atender na ministração da Ceia,
2. ETIMOLOGIA
2.1- A palavra “diácono” em sentido geral:
7. A RECOMPENSA TEMPORAL DE UM
DIÁCONO
O verso 13 de 1º Timótio 3, dá-nos a recom-
pensa de um diácono. Se ele bem servir como um
diácono, ele adquire um bom grau e grande
ousadia na fé. O Novo Testamento retrata o
diaconato como um ofício exaltado. Aquele que
exerce o ministério de diácono conforme o que
ensina a Palavra de Deus, adquire uma posição
de preminência na Igreja, uma posição de respeito
e consideração. O diácono está sempre junto aos
irmãos, ele atua lado de cada membro da Igreja e,
de acordo com o seu procedimento e maneira de
agir, há de transmitir a todos um exemplo digno
de ser seguido. Evidentemente, há pessoas que
não gostam de ser corrigidas e orientadas pelos
diáconos da Igreja, por isso, algumas vezes eles
são até tratados com descortesia, mas como todo
CUIDADOS PESSOAIS:
AS DIACONISAS
A única passagem bíblica que dá a entender a
existência de diaconisa é 1º Timóteo 3:11 – “Da
mesma sorte as mulheres sejam honestas, não
maldizentes, sóbrias, e fiéis em tudo”, esta
passagem dá a entender, também, tratar-se de
esposas de presbíteros e diáconos, visando um
comportamento digno, a fim de que seus maridos,
obreiros, não encontrem empecilhos no desem-
penho de suas funções.
A mulher como cooperadora:
a) Paulo menciona vários nomes de irmãs
cooperadoras na obra – Romanos 16:1, 6 e 12 – “1
Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que é serva
da igreja que está em Cencréia; 6 Saudai a Maria,
que muito trabalhou por vós. 12 Saudai a Trifena
e a Trifosa, que trabalham no Senhor. Saudai a
amada Pérside, que muito trabalhou no Senhor.”
b) Hoje, na igreja, há grande número de irmãs
cooperadoras:
INTRODUÇÃO
Estamos vivendo em nossa atualidade os
chamados dias trabalhosos registrados pelo
Apóstolo São Paulo. Passamos por uma época de
frieza, ganância, descrédito e banalização do
cristianismo. A igreja precisa de um retorno a seus
primórdios, rever velhos conceitos e descobrir onde
caiu o machado. Homens amantes de si mesmos,
fraudulentos e de dura cerviz, estão infiltrados no
seio da igreja disseminando heresias e causando
mistura. E neste tão trágico momento, Deus tem
levantado homens tementes e cheios de seu
Espírito para combater tais armadilhas. O
propósito de nosso estudo é fazer com que os
candidatos ao santo ministério, sejam enqua-
drados na essência de suas funções e passem a
desenvolvê-las com afinco, verdade e seriedade
diante de Deus, dos homens e de si mesmos. Nosso
maior desejo é que através deste estudo, a igreja
crie raízes e cresça, não como a torre de Pisa, nem
confusiva como Babel, mas como a nova Jerusalém
1. ETMOLOGIA
Um presbítero (do grego antigo “ ”
de “ ”, “ancião”), nas igrejas cristãs
primitivas, era cada um dos anciãos aos quais era
confiado o governo da comunidade cristã. A
palavra hebraica equivalente é “za·qen” e
identificava os líderes da antiga Israel, quer em
nível de uma cidade, da tribo, ou em nível nacional.
No Cristianismo, era originalmente um dirigente
de uma igreja (comunidade) local, (At 20:17, 28;
I Pe 5:1-3; Tt 1:5-7; II Tm 3:1-5).
a) OUTROS USOS DO TERMO
Foi no segundo século depois de Cristo que os
teólogos entenderam que “ ”,
vertido por presbítero, e “ ”, vertido por
bispo, seriam dois cargos religiosos distintos.
Na Igreja Católica, o presbítero (vulgarmente
vertido por padre ou sacerdote) é aquele que
60 Curso de Preparação de Obreiros da Assembléia de Deus em Madureira
recebe o Sacramento da Ordem em seu segundo
grau (sendo o primeiro grau, o de diácono, e o
terceiro grau, o de bispo), sendo, portanto, um
estágio intermediário na hierarquia do clero
católico. Usa o título religioso de padre, do latim
pater, que significa “pai (num sentido religioso)”.
Dependendo da sua função em uma paróquia (caso
esteja funcionando em uma), pode ser um pároco,
se é a autoridade religiosa máxima na paróquia,
ou vigário, caso se encontre subordinado a outro
padre na mesma paróquia.
Outras denominações cristãs, defendem que
presbítero (ou ancião, também chamado de pastor)
é a qualificação religiosa reconhecida a um cristão
dirigente de uma igreja local, e bispo, designa o
cargo que exerce. Em alguns casos, o presbítero
com uma jurisdição regional é chamado de bispo.
Em muitos dos casos, cada igreja local é governada
por um presbitério (isto é, por uma comissão de
presbíteros ou um corpo de anciãos) e não por uma
hieraquia episcopal. Em alguns casos, o presidente
do presbitério é chamado de pastor na igreja local.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na época apostólica os presbíteros trabalhavam
em conjunto com os apóstolos. Eram submissos a
suas autoridades e supervisionados por eles. A
instituição social da “oikos” (comunidade domés-
tica) fazia com que os donos da casa (oiketes)
fossem líderes naturais do grupo que se reunia
nas suas casas. Sendo assim uma extensão da
liderança que já exerciam no dia-a-dia. Parece que
não havia regras, e que a organização das
comunidades era bem mais solta do que geral-
mente acontece hoje. O presbítero possuía uma
responsabilidade restrita ao grupo local de
cristãos, enquanto os apóstolos faziam a super-
visão, dando o suporte necessário.
Nos dias atuais os presbíteros tornaram-se
auxiliares de culto e muitos desconhecem a
essência espiritual de suas atribuições. O cargo
passou a ser um trampolim para se tornar
evangelista e posteriormente um pastor local.
Dada a necessidade da obra e a falta de candidatos,
O obreiro e a evangelização
CONCLUSÃO
Jesus está dizendo, deste modo, que a religião
judaica é como aquela figueira: Está cheia de
folhas, cheia de aparatos, cheia de gestuais, cheia
de liturgias, cheia de legalismos, cheia de
aparências, cheia de maquiagem, cheia de faz de
conta, cheia de visibilidade, mas não há nada nela
que alimente a fome de Deus.
5. A IMPORTÂNCIA DE CONSCIENTIZAR
E MOBILIZAR
“Livra os que estão destinados à morte e salva
os que são levados para a matança, se os puderes
retirar” (Pv 24.11).
O obreiro e a arte de
preparar sermões
OS BENEFÍCIOS DA HOMILÉTICA
A homilética auxilia o pregador na coordenação
das idéias para conduzir-se dentro do assunto,
levando em conta o tempo de pregação sabendo o
que e como, irá fazer sentindo-se seguro, sem medo
de surpresas desagradáveis.
O PREPARO DO PREGADOR
a) O preparo Espiritual – significa, em primeiro
plano, amar a Deus e a sua obra; ter intimidade
com Ele, o que é alcançada por meio de conversas
amigáveis e diárias como a oração contínua com
adoração, arrependimento, gratidão, submissão,
amor, cumplicidade. Quando amamos a alguém
temos uma enorme vontade de fazer tudo o que
agrada a tal pessoa. Assim mesmo com Deus, quem
Usando ilustrações
Escolher bem e não usar muitas em um
sermão. A ilustração é apenas um meio para
explicar a idéia. Precisam ser variadas, mas não
longas para não tirar a atenção dos ouvintes do
texto principal.
Interpretando o texto
Procurar compreender o que o texto relata e
estudar todo o contexto, sua importância no
momento que foi escrito e sua aplicação no mundo
atual. Não dar sentido espiritual a textos que tem
Tipos de sermão
Temático – neste tipo de sermão o foco do
pregador está sobre o assunto escolhido. A análise
CONCLUSÃO
“Pois não me envergonho do evangelho, porque
é o poder de Deus para a salvação de todo aquele
que crê, primeiro do judeu e também do grego”
(Rm 1.16).
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como
obreiro que não tem de que se envergonhar, que
maneja bem a palavra da verdade” (2 Tm 2.15).
Somente o evangelho é poderoso para salvar
ao que crê e somente se houver pessoas dispostas
a pregar, explicando com amor, unção e
inteligência aqueles que estão prontos a ouvir é
que essa Palavra será conhecida em todo mundo.
Ainda que alguns tenham alcançado sucesso na
pregação da Palavra de Deus sem conhecer a
homilética porque eram cheios do Espírito Santo,
não se pode desprezá-la. Ser cheio do Espírito
Santo como primeiro requisito e ter uma boa
O obreiro e a fidelidade
5. A FIDELIDADE E A HUMILDADE
(Jo 13 14-15)
O que nos trouxe a comunhão com Deus foi
um perdão imerecido, que força alguma fizemos
para obtê-lo. Esse perdão deve gerar em cada um
de nós a convicção de que, o que somos, é um mérito
exclusivo de Deus. O ato de lavar os pés era para
os mais inferiores. Os discípulos eram quem deve-
riam lavar os pés de Jesus, por ser Ele um rabino
e um mestre. A atitude de Jesus apresenta Seu
próprio caráter. Servir é um dom supremo. O
exemplo de Jesus ultrapassa os limites da humil-
dade e do amor. Ele lavou até os pés de seu traidor,
lavou os pés daquele que o negaria por três vezes,
lavou os pés dos filhos de Zebedeu que desejavam
sentar a seu lado em sua glória, lavou os pés de
Tomé o discípulo incrédulo. Jesus deixou claro que
em Seu coração não havia espaços para rancores,
Ele poderia ter inimigos mas não era inimigo de
ninguém. Ele nos ensinou que ser humilde é ser
6. A FIDELIDADE E A INTEGRIDADE
“Integridade significa mais do que dizer a
verdade, significa fazer a coisa certa”. A palavra
vem do latim integritas e quer dizer “inteireza
física”, “inteireza moral”, “retidão”. A integridade
está para o caráter do individuo como a saúde está
para o corpo ou como a visão perfeita está para os
olhos. Uma pessoa íntegra não é dividida o que é
duplicidade, nem fingida o que é hipocrisia,
7. A FIDELIDADE E O DÍZIMO
Ser um obreiro dizimista é estar enquadrado
na submissão a Deus e a seus líderes. Como pode
um obreiro ou dirigente exigir que seus liderados
sejam dizimistas se ele próprio não é exemplo? O
dizimo não é uma obrigação religiosa, mas um ato
de fidelidade para com Deus. Ele não nos pertence,
mas fica em nosso poder. Deus espera que
venhamos devolvê-lo por uma sã consciência. Não
é a obrigação ou a religiosidade do dizimo que nos
transportarão a prosperidade prometida. Mas sim,
a entrega consciente daquilo que eu sei que além
de não me pertencer, suprirá a expectativa divina.
8. A FIDELIDADE E A OFERTAS
A oferta também é parte integrante do culto e
da adoração. O bom obreiro deve ser ofertante e
deve conduzir seus liderados a experimentar as
bênçãos divinas através do exercício de ofertar. É
horrível quando passa a salva pelo púlpito e os
obreiros além de não ofertar ainda colocam a mão
vazia como se nela houvesse alguma coisa. O bom
obreiro deve ministrar a oferta e orar pela bênção
de seu povo. Perdemos tempo com tantas coisas
que não edificam durante o culto e tal ato fica
obscuro e sem sentido. Por que se oferta tão pouco?
A resposta é: Como vou ofertar se não sou
estimulado a fazê-lo? O segredo de ter é dar, e
temos porque damos (2 Co 9.6).
Ferreira.
Colaboradores:
- Pr Orivaldo Aparecido Prattis;
- Pr Samuel Rabelo.