Bol Adm 122018
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TOMO I (ADMINISTRATIVO)
Nº 12/2018
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DA MARINHA
ÍNDICE PÁGINA
2
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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ATOS ADMINISTRATIVOS
Portaria nº 336, de 29NOV2018 – EMA.............................................................. 12
Portaria nº 338, de 29NOV2018 – EMA.............................................................. 45
Portaria nº 347, de 18DEZ2018 – EMA.............................................................. 48
Conclaves de Competições Esportivas no Exterior (Alt nº 01 e xx)- EMA......... 51
Conclaves de Competições Esportivas no País (Alt nº 30 e xx )- EMA............. 52
Conclaves Governamentais no Exterior (Alt nº 01 e 02) – EMA....................... 53
Conclaves Governamentais no Exterior (Alt nº 03) – EMA................................. 54
Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 236 e 237) – EMA........... 55
Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 01 e 02 / 2019) – EMA.... 56
Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 03 a 05) – EMA............... 57
Conclaves Não-Governamentais no País (Alt nº 43 ) – EMA............................... 58
Portaria nº 139, de 30NOV2018 – ComOpNav.................................................... 59
Portaria nº 173, de 19DEZ2018 – DGMM........................................................... 60
Portaria nº 144, de 30NOV2018 – DGPM............................................................ 96
Portaria nº 149, de 7DEZ2018 – DGPM............................................................... 97
Portaria nº 151, de 18DEZ2018 – DGPM............................................................. 99
Portaria nº 233, de 10DEZ2018 – ComemCh....................................................... 100
Portaria nº 236, de 10DEZ2018 – ComemCh....................................................... 101
Portaria nº 120, de 29NOV2018 – DAbM............................................................ 102
Portaria nº 188, de 4DEZ2018 – DHN................................................................ 105
Portaria nº 384, de 5DEZ2018 – DPC................................................................... 111
Portaria nº 400, de 18DEZ2018 – DPC................................................................. 112
Portaria nº 318, de 19DEZ2018 – DSM............................................................... 114
Portaria nº 297, de 7DEZ2018 – DEnsM............................................................. 117
Portaria nº 305, de 11DEZ2018 – DEnsM........................................................... 118
Portaria nº 117, de 17DEZ2018 – EGN............................................................... 119
3
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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PÁGINA
ALTERAÇÃO DE PORTARIA
Altera a Portaria nº 24/2017, desta Diretoria-Geral (DG).
Portaria nº 149, de 7DEZ2018 – DGPM.............................................................. 97
Altera o Apêndice I ao Anexo da Portaria nº 91/2018, desta Escola.
Portaria nº 117, de 17DEZ2018 – EGN............................................................... 119
Altera a Portaria nº 90/2012, desta Diretoria-Geral (DG).
Portaria nº 151, de 18DEZ2018 – DGPM............................................................ 99
AUTORIZAÇÃO
Concede autorização, ao Barco Oceanográfico “Alpha Delphini”, da
Universidade de São Paulo, para realizar as atividades de pesquisa científica
especificadas no Projeto Científico “Geohabitat da ictiofauna demersal e
hidrobiogeoquímica na região de Alcatrazes – uma avaliação ambiental”, em
Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).
Portaria nº 338, de 29NOV2018 – EMA.............................................................. 45
Concede autorização ao Navio Oceanográfico “ALPHA-CRUCIS”, da
Universidade de São Paulo, para realizar as atividades de pesquisa científica
especificadas no Projeto Científico “MUDBELTS II do Sul e Sudeste do
Brasil: Implicações sobre as influências antrópicas no ambiente marinho”, em
Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).
Portaria nº 347, de 18DEZ2018 – EMA.............................................................. 48
CADASTRO DE RAIO –X
Inclui Equipamentos no Cadastro de Aparelhos de Raios-X.
Portaria nº 318, de 19DEZ2018 – DSM................................................................ 114
COMPETIÇÕES ESPORTIVAS
Programa Conclaves de Competições Esportivas no Exterior (Alt nº 01 )- EMA 51
Programa Conclaves de Competições Esportivas no País (Alt nº 30)- EMA----- 52
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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CONCLAVES
Divulga alteração no Programa de Conclaves Governamentais no Exterior
(Alt nº 01 e 02 ) – EMA...................................................................................... 53
Divulga alteração no Programa de Conclaves Governamentais no Exterior
(Alt nº 03 ) – EMA................................................................................................ 54
Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no Exterior
(Alt nº 236 e 237) – EMA................................................................................... 55
Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no Exterior
(Alt nº 01 e 02) – EMA....................................................................................... 56
Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no Exterior
(Alt nº 03 a 05) – EMA....................................................................................... 57
Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no País
(Alt nº 43 ) – EMA................................................................................................ 58
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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CRIAÇÃO DE OM
Cria o Centro de Intendência da Marinha em Parada de Lucas e dá outras
providências.
Portaria no 364, de 29NOV2018 – MB................................................................. 08
CURSOS E ESTÁGIOS
Extingue o Curso Expedito de Introdução ao Sistema de Armas e Informações
de Combate e Direção de Tiro das Armas Antissubmarino das Corvetas Classe
“Inhaúma” (C-EXP-INSIACDT-AAS-CV).
Portaria nº 236, de 10DEZ2018 – ComemCh....................................................... 101
Extinção de Curso.
Portaria nº 120, de 29NOV2018 – DAbM............................................................. 102
Extinção de Curso Expedito.
Portaria nº 297, de 7DEZ2018 – DEnsM............................................................... 117
GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO
Estabelece metas globais de desempenho institucional para cálculo do valor da
Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Operacional em Tecnologia
Militar (GDATEM).
Portaria nº 390, de 19DEZ2018 – MB.................................................................. 09
NORMAS
Aprova as Normas para aquisição, registro e porte de armas de fogo na
Marinha do Brasil.
Portaria nº 173, de 19DEZ2018 – DGMM............................................................ 60
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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REGULAMENTO
Aprova o Regulamento do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM).
Portaria nº 188, de 4DEZ2018 – DHN................................................................. 105
REVOGAÇÃO DE PORTARIA.
Revoga a Portaria no 12/2003, deste comando.
Portaria nº 139, de 30NOV2018 – ComOpNav.................................................... 59
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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ANEXO
9
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data, sendo seus efeitos práticos
aplicáveis a partir da organização dos Quadros de Acesso por Merecimento para as promoções de
25 de dezembro de 2019 e da organização das Escalas de Comando e de Direção para o ano de
2021.
ANEXO
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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ATOS ADMINISTRATIVOS
ESTADO-MAIOR DA ARMADA
ANEXO
ESTADO-MAIOR DA ARMADA
PLANO DE INTEGRIDADE DA MARINHA DO BRASIL
1 – PROPÓSITO
Este Plano tem como propósito orientar a implementação do Programa de Integridade na Marinha
do Brasil (MB), fornecendo subsídios que retratam a tradição naval em suas iniciativas
consolidantes da evolução administrativa na Força em benefício de sua capacidade operativa e da
sociedade em geral, fundamentando o compromisso institucional em sua jornada pela excelência
gerencial.
2– CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O Decreto nº 9.203/2017, traz a integridade como um dos princípios da governança pública.
Por isso, o Programa de Integridade da MB será desenvolvido como uma ferramenta de governança
capaz de promover a adoção e a manutenção de medidas e ações institucionais destinadas à
prevenção, à detecção e à punição de fraudes, atos de corrupção, irregularidades e desvios de
conduta, os quais podem impedir que a MB alcance seus objetivos em todos os níveis.
Essas medidas e ações estarão alinhadas ao Planejamento Estratégico da Marinha (PEM) e à
manutenção de uma cultura sustentável de integridade institucional, por meio da aplicação efetiva
de políticas, diretrizes e códigos de ética e de conduta, bem como do tratamento adequado de riscos
à integridade.
A MB tem atuado no fortalecimento das instâncias de integridade e na instituição de mecanismos de
gerenciamento de riscos, com vistas ao desenvolvimento de uma gestão capaz de lidar com
incertezas, responder a eventos que representem risco ao atingimento dos objetivos organizacionais
e resolver questões que envolvam possíveis violações éticas.
Este documento intitulado de Plano de Integridade da Marinha do Brasil apresenta a estrutura de
governança do Órgão, ressaltando as suas principais atribuições em relação ao Programa de
Integridade, os fundamentos essenciais para consecução do Programa, a forma de alinhamento ao
PEM e os quatro eixos de atuação do Programa, definidos na Portaria nº 750/CGU/2016 e no
Decreto nº 9.203/2017, quais sejam:
Comprometimento e Apoio da Alta Administração;
Unidade Responsável e Instâncias de Integridade;
Gerenciamento dos Riscos à Integridade; e
Estratégias de Monitoramento Contínuo.
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características específicas, influenciadas pela região onde se localizam, pelo porte das OM
subordinadas e pelas tarefas que executam.
A estrutura organizacional utilizada pela MB é fundamentada pelo Decreto-Lei 200/1967, sendo
principalmente hierárquica, apesar de conter traços da estrutura matricial. O Decreto-Lei também
apresenta os princípios fundamentais que devem ser obedecidos na Administração Pública e que são
aplicados na MB: planejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência e
controle.
a) Organograma Resumido
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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mais abrangente, os usos, costumes e tradições navais compõem a Etiqueta Naval, a qual é
vivenciada pelas atitudes de respeito entre pessoas e de comprometimento com a Instituição.
Patriotismo - traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever militar e pelo solene juramento
de fidelidade à Pátria até com o sacrifício da própria vida.
Qualidade - A qualidade está diretamente relacionada ao estilo de gestão, à visão sistêmica e ao
processo de melhoria contínua. Ela objetiva promover mudanças, utilizando-se de melhores técnicas
de gestão, combatendo-se os desperdícios de recursos humanos e materiais.
A ênfase e interesse sustentados pela MB em relação ao alto nível de qualidade e produtividade
fazem parte de nossas atividades diárias.
Os nossos militares e servidores civis, competentes e dedicados, são os que dão as maiores
contribuições para a qualidade e produtividade.
As iniciativas na área da qualidade, notadamente os oito princípios da qualidade (foco no cliente;
liderança; envolvimento das pessoas; abordagem de processo; abordagem sistêmica da gestão;
melhoria contínua; abordagem factual para tomadas de decisão; e relações mutuamente benéficas
com fornecedores), permeiam toda a organização, por intermédio de adestramento adequado para
cada nível, a partir do simples conhecimento de suas técnicas e procedimentos.
Fruto desse entendimento, a MB instituiu o Programa Netuno, definido na publicação do EMA
intitulada “EMA-134- Manual de Gestão Administrativa da Marinha”, que consolida a vocação, a
disposição e o compromisso institucional com a melhoria da qualidade da gestão de nossas OM,
repercutindo na orientação estratégica voltada para a excelência gerencial.
Elemento fundamental e sustentáculo das diversas atividades que podem ser empreendidas
relacionadas ao tema, o processo de avaliação da gestão destaca-se no alicerce do Programa Netuno.
Em essência, avaliar a gestão consiste em identificar e analisar as práticas de gestão e os resultados
de uma organização, tendo por referência o Modelo de Excelência em Gestão Pública (MEGP)
preconizado pelo Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (Gespública),
composto por critérios de excelência que, resumidamente, viabilizam mensurar o grau de
desenvolvimento do sistema de gestão das organizações e prover os elementos necessários que ao
serem trabalhados promovam avanços na área.
Para tanto são utilizados os Instrumentos para Avaliação da Gestão Pública (IAGP) que subsidiam,
também, as organizações interessadas em participar do Prêmio Nacional da Gestão Pública (PQGF).
Desenvolvido sob essa inspiração, o Programa Netuno visa à institucionalização de boas práticas de
gestão, permitindo que as OM busquem a melhoria contínua dos processos inerentes às suas
atividades.
Desde sua criação, em 2006, o Programa Netuno buscou proceder a adaptações àquele processo de
modo a facilitar sua absorção e implementação na Força, levando-se em consideração a cultura
naval, mas sem desviar do alinhamento original, em sua fundamentação, concernente aos demais
entes da administração pública brasileira compromissados com o Gespública.
Naturalmente, as organizações e seus colaboradores têm suas próprias complexidades e culturas,
que podem funcionar tanto como facilitadores como elementos de resistências a mudanças
decorrentes da inserção de técnicas administrativas, inéditas ou não, externas ou desenvolvidas
internamente.
Em consonância com este cenário, e em decorrência da experiência inicial conquistada com a
aplicação do IAGP adaptado às particularidades da MB, é que se vislumbrou proceder a novas
adaptações do instrumento para facilitar e potencializar sua aplicação na Força.
Assim, o novo IAGP, sob a forma de Lista de Verificação (LV), passou a integrar a sistemática de
Inspeções Administrativo-Militares (IAM), realizadas em todas as OM da MB, simplificando
procedimentos, economizando recursos e potencializando o processo de avaliação da gestão de
nossas OM, além de possibilitar o alinhamento e o emprego daquela técnica sedimentada e
tradicionalmente reconhecida na Força.
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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Responsabilidade Social - é a forma de gestão ética e transparente que tem a organização com suas
partes interessadas, de modo a minimizar seus impactos negativos no meio ambiente e na
comunidade.
Transparência - Com o intuito de permitir a qualquer cidadão obter informações no âmbito da MB,
de acordo com o preconizado na Lei nº 12.527/2011, Lei de Acesso à Informação (LAI), o EMA
elaborou a publicação “EMA-138 - Normas para o Serviço de Informação ao Cidadão no âmbito da
MB (SIC-MB)”, que estabelece as normas para o funcionamento e a tramitação de demandas do
SIC-MB, nos termos da LAI e do Decreto nº 7.724/2012, que a regulamenta.
O SIC-MB se subordina ao CCSM, que é a autoridade designada na forma do art. 40 da LAI.
O CCSM é diretamente subordinado ao CM.
O SIC-MB consubstancia o dever de transparência pública da MB na divulgação de suas
informações, seja por meio da transparência ativa ou passiva, previstas no Decreto nº7.724/2012.
A transparência ativa na MB é cumprida pela divulgação espontânea do maior número possível de
informações, de forma centralizada e organizada, em seção específica no sítio eletrônico oficial da
Marinha na internet (www.marinha.mil.br), com o objetivo de oferecer ao cidadão um padrão
uniforme de acesso, que facilite a localização e obtenção das informações e que se torne, também,
uma referência em transparência pública.
A transparência passiva na MB é exercida pelo SIC-MB, ao cumprir a atribuição de receber,
processar, requisitar e prestar informações, bem como monitorar as demandas que forem dirigidas
ao Comando da Marinha. As informações solicitadas pelo cidadão serão recebidas, processadas e
prestadas, preferencialmente, pelo Sistema Eletrônico de Serviço de Informação ao Cidadão (e-
SIC), implantado pelo Governo Federal. O funcionamento do SIC-MB observará a integração entre
os órgãos do Ministério da Defesa responsáveis pela produção, custódia e tratamento de
informações, as ouvidorias e as áreas de comunicação social.
Nesse mesmo sentido, com o intuito de permitir a qualquer cidadão a participação, proteção e
defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da administração pública, de acordo com o
preconizado na Lei nº 13.460/2017, o EMA iniciou a elaboração da publicação “EMA-138 Vol 2 -
Normas para o Serviço de Ouvidorias no âmbito da MB”. Essa publicação estabelecerá as normas
para o funcionamento e a tramitação de manifestações (sugestões, denúncias, reclamações,
solicitações de providências, elogios e propostas de simplificação de serviços públicos) nos setores
de Ouvidorias no âmbito da MB, nos termos da citada lei e dos Decretos nº 9.094/2017 e nº
9.492/2018, que a regulamenta.
d) Diretrizes do Planejamento Estratégico
O Planejamento de Alto Nível da Marinha insere-se no Planejamento Estratégico Militar, no nível
subsetorial, e é traduzido em uma sistemática lógica com componentes independentes, tendo como
propósito a previsão e a ordenação das atividades relacionadas ao cumprimento da missão da MB.
Essa sistemática é denominada Sistemática de Planejamento de Alto Nível (SPAN).
O PEM, aprovado em 2017, é um documento de alto nível da MB, que visa o planejamento de
médio e longo prazo da Marinha e apresenta objetivos estratégicos organizados em uma cadeia de
valor, orientados pela Visão de Futuro da Força. A partir da análise desses objetivos, são elaboradas
as estratégias e as ações estratégicas que contribuirão para o alcance dos citados objetivos.
O Planejamento Estratégico deve ser entendido como a análise dos resultados que serão obtidos no
futuro com base nas decisões tomadas no presente, com o propósito de alcançar objetivos
previamente estabelecidos.
O principal produto de um processo de planejamento estratégico é o PEM. Muito embora seja um
documento que indica os caminhos a seguir, o plano estratégico é um documento dinâmico, que
pode, e deve ser atualizado tendo por base todo o processo de gestão estratégica. O PEM é um
documento de comunicação da estratégia, um norte para a Instituição.
O PEM é elaborado pelo EMA, aprovado pelo Chefe do Estado-Maior (CEMA) e ratificado pelo
CM, com horizonte temporal de 20 anos, devendo ser sistematicamente revisto e atualizado a cada 4
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anos. Cabe ressaltar que o PEM é decorrente, principalmente, das diretrizes estabelecidas na
Política Nacional de Defesa (PND) e na Estratégia Nacional de Defesa (END) do Governo Federal.
Outra preocupação constante é a necessidade de desenvolver o diálogo entre o Sistema de
Planejamento Estratégico da Marinha (SISPEM) e o Sistema de Acompanhamento do Plano Diretor
(SIPLAD), a fim de que se possa ter o chamado Alinhamento Orçamentário com o Plano Plurianual
do Governo Federal (PPA).
Decorrentes do PEM, a MB instituiu os Planos de Direção Setorial, que apresentam a junção das
atividades realizadas no nível Operacional e Tático de cada Setor, com as Ações de Direção Setorial
(ADS) cuja execução lhe são afetas.
A execução do planejamento do Setor estará alicerçada na execução das suas ADS e no
acompanhamento dos indicadores de esforços e de resultados. Envolve a elaboração dos Planos de
Direção Setorial, a gestão dos programas/projetos (ações estratégicas), a gestão dos processos e a
gestão de riscos.
Os Planos de Direção Setorial foram elaborados em 2017. Este desdobramento foi importante para a
manutenção do Alinhamento Estratégico.
Em que pese o PEM apresentar as ações que irão contribuir para o futuro da MB, os Planos de
Direção Setorial irão orientar as execuções tanto das ADS (Investimento/Visão de Futuro) como das
Atividades Operacionais/Administrativas (Custeio e manutenção/Missão da MB), bem como
subsidiar o Sistema de Medição de Desempenho.
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transferência para a reserva e a baixa do serviço ativo de navios, e estabelece a denominação para os
cargos de Comando e de Direção da Marinha.
c) Código de Ética e Conduta
Os princípios éticos e as normas de conduta dos componentes da organização estão previstos na Lei
nº 6.880/1980 - Estatuto dos Militares; e no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto nº 1.171/1994, também regulamentado na MB
pela publicação da DGPM intitulada “DGPM-204 - Normas sobre Direitos e Deveres dos
Servidores Civis da MB (1ª Edição - 2007).
d) Plano de Capacitação Interna
As ações de capacitação no âmbito do Programa de Integridade foram consolidadas a partir da
verificação da necessidade em ampliar o espectro de conhecimentos aos servidores que atuam nas
áreas relacionadas aos temas ética, integridade, liderança, controles internos e gestão de riscos.
Esses servidores capacitados serão os agentes multiplicadores de conhecimento nas diversas OM.O
Apêndice II apresenta as principais ações de capacitação no âmbito do Programa de Integridade da
Marinha do Brasil.
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da complexidade da organização administrativa da MB, essa tarefa será descentralizada para outras
OM ficando, porém, a coordenação, a cargo daquele Centro.
Qualquer demanda registrada nos canais anteriormente citados deverá ser inserida no e- Ouv e o
protocolo encaminhado ao cidadão requisitante.
e) Área responsável pelos controles internos e cumprimento de recomendações de auditoria Pelo
Decreto nº 7.809/2012, foi alterada a Estrutura Regimental do CM, compreendendo, entre outras
modificações, a inclusão do CCIMAR como órgão de assistência direta e imediata do Comandante
da Marinha, e com competência para planejar, dirigir, coordenar e executar as atividades de
controle interno no âmbito do Comando da Marinha, cabendo ressaltar que, o CCIMAR, como
unidade setorial do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal (SCIPEF), sujeita-se à
supervisão técnica e orientação normativa da Secretaria de Controle
Interno do Ministério da Defesa, sem prejuízo da subordinação administrativa ao CM. Tal medida
veio ao encontro da recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU), de modo que os Órgãos
de Controle Interno das Forças Armadas ficassem subordinados diretamente aos seus Comandantes
e recebessem denominação similar.
Em ato contínuo, a Portaria nº 509/MB/2012, alterou, desde 05 de outubro daquele ano, a
denominação da Diretoria de Contas da Marinha para Centro de Controle Interno da Marinha
(CCIMAR), com subordinação direta ao Comandante da Marinha e sob a supervisão funcional da
SGM, no que concerne ao Sistema de Controle Interno da Marinha do Brasil (SCIMB).
Atualmente, a estrutura administrativa da MB, voltada para o controle interno, atende
adequadamente às demandas do TCU, da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Secretaria de
Controle Interno do Ministério da Defesa (CISET-MD).
O SCIMB, normatizado pela Portaria nº 45/MB/2013, está estruturado de forma a atender as
demandas do SCIPEF e do Tribunal de Contas da União (TCU).
O SCIMB está estruturado funcionalmente, sob a ótica do controle interno, de acordo com o
seguinte esquema:
Observações:
1) CM – Comandante da Marinha.
2) COFAMAR – Conselho Financeiro e Administrativo da Marinha.
3) SGM – Secretaria-Geral da Marinha.
4) DFM – Diretoria de Finanças da Marinha.
5) DGOM – Diretoria de Gestão Orçamentária da Marinha.
6) CCIMAR – Centro de Controle Interno da Marinha.
7) Conselho de Gestão – presente em todas as OM da Marinha que executam recursos públicos, têm
por finalidade assessorar o Comando ou a Direção da OM na administração econômicofinanceira e
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4.2 – CONCEITUAÇÕES
a) Alta Administração Naval: Constituída pelo CM, Chefe do Estado-Maior da Armada,
Comandante de Operações Navais, Secretário-Geral da Marinha, Diretor-Geral do Material da
Marinha, Diretor-Geral do Pessoal da Marinha, Diretor-Geral de Navegação, Diretor-Geral de
Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha e Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros
Navais.
b) Agentes de Integridade: Os Agentes de Integridade são os servidores designados pelos
ODS/GCM (CCIMAR e CCSM) para comporem o COGIM.
c) Colaborador: pessoa física que tenha vínculo funcional com a MB (servidor militar/civil efetivo
ou temporário, requisitados, ocupantes de cargos ou funções de confiança; e pessoa física/jurídica
que preste serviços nas dependências das OM da MB, mediante contrato firmado (serviços
terceirizados) ou outro tipo de acordo congênere (estagiário).
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4.3 – PRINCÍPIOS
São princípios da boa governança, devendo ser seguidos pelos órgãos e entidades do Poder
Executivo federal:
I – liderança: deve ser desenvolvida em todos os níveis da administração. As competências e
responsabilidades devem estar identificadas para todos os que gerem recursos públicos, de forma a
se obter resultados adequados;
II – integridade: tem como base a honestidade e objetividade, elevando os padrões de decência e
probidade na gestão dos recursos públicos e das atividades da organização, com reflexo tanto nos
processos de tomada de decisão, quanto na qualidade de seus relatórios financeiros e de
desempenho;
III – responsabilidade: diz respeito ao zelo que se espera dos agentes de governança na definição de
estratégias e na execução de ações para a aplicação de recursos públicos, com vistas ao melhor
atendimento dos interesses da sociedade;
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IV – compromisso: dever de todo o agente público de se vincular, assumir, agir ou decidir pautado
em valores éticos que norteiam a relação com os envolvidos na prestação de serviços à sociedade,
prática indispensável à implementação da governança;
V – transparência: caracterizada pela possibilidade de acesso a todas as informações relativas à
organização pública, sendo um dos requisitos de controle do Estado pela sociedade civil. As
informações devem ser completas, precisas e claras para a adequada tomada de decisão das partes
interessas na gestão das atividades; e
VI – Accountability: obrigação dos agentes ou organizações que gerenciam recursos públicos de
assumir responsabilidades por suas decisões e pela prestação de contas de sua atuação de forma
voluntária, assumindo integralmente a consequência de seus atos e omissões.
§ 1º Para uma efetiva governança, os princípios devem ser aplicados de forma integrada, como um
processo, e não apenas individualmente, sendo compreendidos por todos na organização.
§ 2º Os agentes da governança institucional de órgãos e entidades, por subsunção a tais princípios,
devem contribuir para aumentar a confiança na forma como são geridos os recursos colocados à sua
disposição, reduzindo a incerteza dos membros da sociedade sobre a forma como são geridos os
recursos e as organizações públicas.
Objetivos Navais (OBNAV) que estiverem em vigor. Além disso, deverá atender às Instruções para
Gestão de Riscos na MB, distribuídas por meio de Instrução Permanente do EMA, que detalhará o
contido nesta Política.
O processo de Gestão de Riscos na MB possui cinco fases: Identificação de Riscos; Análise e
Avaliação de Riscos; Tratamento de Riscos; Monitoramento de Riscos; e Comunicação.
O Apêndice V apresenta as principais medidas de tratamento de riscos à integridade da MB.
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Art. 3º A autorização a que se refere esta portaria terá validade para os períodos de 3
a 12 de dezembro de 2018 (Campanha 1) e de 18 a 27 de fevereiro de 2019 (Campanha 2).
Art. 7º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da
União.
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ANEXO
ASPECTOS TÉCNICOS E DE DOCUMENTAÇÃO A SEREM CUMPRIDOS
PARA A REMESSA DOS DADOS COLETADOS
1 - Nome, endereço, telefone e FAX da Instituição responsável pelos dados enviados;
2 - Nome, endereço, telefone, FAX e e-mail do pesquisador responsável pelos dados enviados;
3 - Programa, projeto e nome da pesquisa ou investigação científica;
4 - Agência financiadora, número do contrato e data;
5 - Número do cruzeiro, da pernada e da estação;
6 - Nome da plataforma de coleta e indicativo visual;
7 - Data e hora (GMT) da coleta do dado (início e fim);
8 - Latitude, longitude e profundidade local das estações de coleta;
9 - Objetivo da coleta de dados;
10 - Completa descrição de quais foram os parâmetros coletados durante a Comissão;
11 - Metodologia de coleta dos dados;
12 - Parâmetros do dado: tipo, unidade, precisão, metodologia de observação, identificação do
equipamento (tipo, modelo, software de leitura do dado cru – conversão do dado cru para o dado
bruto), fase e metodologia de processamento, metodologia de análise (para os casos onde foi
aplicada análise ao dado bruto), explicação dos flags de qualidade dos dados.
Escolher a extensão do dado enviado associada à fase de processamento do mesmo;
13 - Quando se tratar de dados de CTDO, deverão ser enviados os dados de profundidade,
temperatura, condutividade, salinidade, sigma-t, densidade e oxigênio, para todas as profundidades
coletadas (não selecionar profundidades). Deverá ser enviada a condutividade padrão (padrão de
calibração da condutividade do CTDO), bem como todos os arquivos brutos e informações
acessórias necessárias ao processamento dos dados;
14 - Quando se tratar de dados de ADCP, deverão ser enviados dados de posição, hora,
profundidade, velocidade horizontal e vertical, intensidade (do eco), correlação, erro, valores
processados e arquivos brutos;
15 - Quando houver aquisição de amostras de fundo e testemunhos, devem ser informadas a data e
posição (Lat/Long ou N/E) da coleta, o datum utilizado, o equipamento de amostragem, a
embarcação, a profundidade e o tipo de fundo; no caso de amostras de fundo com análise
laboratorial, devem ser enviados a planilha com os parâmetros analisados e os resultados da análise.
No caso de testemunhos, deve ser enviada a descrição dos mesmos.
Em ambos os casos deve ser enviado o mapa com a localização dos pontos amostrados,
preferencialmente em meio digital na extensão DXF;
16 - Quanto a dados de varredura sonar (“side scan”), os arquivos processados e/ou brutos devem
ser preferencialmente compatíveis com o programa de processamento sonarwiz.map, na extensão
XTF e/ou JSF. No caso de dados brutos, citar no relatório os valores de “cable out” e “layback”
caso não tenham sido inseridos durante a aquisição; plantas de varredura interpretadas e mosaicos,
quando houverem, devem ser enviados preferencialmente em meio digital na extensão DXF;
17 - Quanto a dados de sísmica multicanal, sísmica rasa ou perfilador de subfundo, os arquivos
processados e/ou brutos devem ser enviados em extensão SGY e/ou SGD, respectivamente; e os
perfis e plantas interpretadas do embasamento acústico e/ou perfis sísmicos, quando houverem,
devem ser enviados preferencialmente em meio digital na extensão DXF;
18 - Quanto a dados de sondagem, informar as especificações técnicas seguidas e ordem do
levantamento, de acordo com a publicação S44 da OHI; informar a metodologia adotada nas
pesquisas de perigos ou canais; informar os métodos de determinação de posição utilizados;
aferições ou calibragens; medir os offsets da embarcação, apresentando um croqui no relatório;
informar a medição diária da linha d´água nos dias de sondagem; informar os valores de calibragem
(latência de posição, pitch, roll e yaw); informar onde foram inseridos os offsets (próprio sensor,
sistema de aquisição ou processamento) e que valores foram utilizados; informar a taxa de aquisição
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dos equipamentos (sensores de atitude, ecobatímetro, etc); informar o espaçamento entre linhas de
sondagem (monofeixe) ou superposição (multifeixe) e taxa de aquisição de dados do sistema de
sondagem; informar a abertura angular e modo de operação no caso de sondagem multifeixe;
efetuar verificações de segurança para confirmar que todos os offsets estão inseridos corretamente;
informar os perfis de velocidade do som utilizados e como foram planejados, fazer um comentário
sucinto resumindo as características oceanográficas da área (ex. presença de termoclinas ou
haloclinas causando aumento de refração dos feixes externos); informar períodos de ondas
observados durante a sondagem e valor de filtro de heave configurado no sensor de atitude, além de
outras considerações e/ou informações pertinentes;
19 - Citar quando ocorrer alguma avaria no equipamento durante a Comissão, indicando a
partir de qual estação ocorreu e quais as medidas tomadas para sanar o problema;
20 - Enviar referência de literatura pertinente ao dado coletado (no caso de já existir o mesmo tipo
de pesquisa para a área e período da comissão); e
21 - Formatação para a remessa dos dados:
a) Mídias para a remessa dos dados:
Mídias permitidas e compatíveis com os leitores do CHM/BNDO:
I. DVD: -R/+R, -RW/+RW do tipo camada única e face única ou face dupla (Single Layer and
Single or Double Face);
II. CD: -R/-RW;e
III. DVD Blu Ray.
IV. No caso de dados sísmicos, fitas LTO4.
b) Sistemas Operacionais recomendados para realização das gravações:
I. MICROSOFT WINDOWS nas versões: WINXP; ou WIN7; ou
II. LINUX SUSE
OBS:
No caso de dados sísmicos não existe esta obrigatoriedade
c) Compactação de arquivos:
Os arquivos poderão ser compactados, desde que nos formatos: ZIP, TAR, Z, CAB, ARJ ou LZH.
Brasília, 29 de novembro de 2018.
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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Art. 3º A autorização a que se refere esta portaria terá validade para o período de 15
de janeiro a 15 de fevereiro de 2019.
Art. 7º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da
União.
ANEXO
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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dos equipamentos (sensores de atitude, ecobatímetro, etc); informar o espaçamento entre linhas de
sondagem (monofeixe) ou superposição (multifeixe) e taxa de aquisição de dados do sistema de
sondagem; informar a abertura angular e modo de operação no caso de sondagem multifeixe;
efetuar verificações de segurança para confirmar que todos os offsets estão inseridos corretamente;
informar os perfis de velocidade do som utilizados e como foram planejados, fazer um comentário
sucinto resumindo as características oceanográficas da área (ex. presença de termoclinas ou
haloclinas causando aumento de refração dos feixes externos); informar períodos de ondas
observados durante a sondagem e valor de filtro de heave configurado no sensor de atitude, além de
outras considerações e/ou informações pertinentes;
19 - Citar quando ocorrer alguma avaria no equipamento durante a Comissão, indicando a partir de
qual estação ocorreu e quais as medidas tomadas para sanar o problema;
20 - Enviar referência de literatura pertinente ao dado coletado (no caso de já existir o mesmo tipo
de pesquisa para a área e período da comissão); e
21 - Formatação para a remessa dos dados:
a) Mídias para a remessa dos dados:
Mídias permitidas e compatíveis com os leitores do CHM/BNDO:
I. DVD: -R/+R, -RW/+RW do tipo camada única e face única ou face dupla (Single Layer and
Single or Double Face);
II. CD: -R/-RW;e
III. DVD Blu Ray.
IV. No caso de dados sísmicos, fitas LTO4.
b) Sistemas Operacionais recomendados para realização das gravações:
I. MICROSOFT WINDOWS nas versões: WINXP; ou WIN7; ou
II. LINUX SUSE
OBS:
No caso de dados sísmicos não existe esta obrigatoriedade
c) Compactação de arquivos:
Os arquivos poderão ser compactados, desde que nos formatos: ZIP, TAR, Z, CAB, ARJ ou LZH.
Brasilia, 18 de dezembro de 2018.
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O CHEFE DO ESTADO
ESTADO-MAIOR DA ARMADA
AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE COMPETIÇÕES ESPORTIVAS NO PAÍS (PCEP) PARA 2018
201
(Portaria nº 293/2017, do EMA)
ÁREA PROPOSTA DE
PERÍODO REPRESENTAÇ
DE CUSTOS
Nº Nº DUR. LOCAL
TÍTULO ÃO
OMV CONH
OMO
Obs
ORD. EVT. (DIAS) T DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM NR E ECIM
OM (R$) EM (R$)
POSTO ENTO
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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PROPOSTA DE
PERÍODO LOCAL REPRESENTAÇÃ
ÁREA DE
CUSTOS
Nº Nº DUR. O
ORD. EVT. (DIAS)
TÍTULO OMV CONHECI OMOT Obs
MENTO DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM PAÍS CIDADE NR E
OM (R$) (R$)
POSTO
As despesas com diárias
(US$ 22.260,00) e
passagens (R$
XLIX Sessão da
4.000,00) serão cobertas
1/I/E Nova Comissão de Limites da 01
1 28/jan 15/mar 47 EUA DHN DHN K-3 DHN 0,00 0,00 com recursos que serão
sp Iorque Plataforma Continental OfGen
provisionados à DGN,
(CLPC)
ACD Msg R-
251022Z/OUT/2018, do
EMA.
“6ª Sessão do
Subcomitê de
2/I/E Navegação,
2 16/jan 25/jan 10 UK Londres 01 OfSup DPC EMA E-1 DPC 5,460.00 4.000,00
sp Comunicações e de
Busca e Salvamento
(NCSR 6) da IMO”
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PROPOSTA DE
PERÍODO LOCAL ÁREA
REPRESENTAÇÃO DE
CUSTOS
Nº Nº DUR.
ORD. EVT. (DIAS)
TÍTULO OMV CONHE OMOT Obs
CIMENT DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM PAÍS CIDADE NR E O
OM (R$) (R$)
POSTO
Participar de Workshop
Internacional da
"CONIDA"
(Comissão Nacional de
Pesquisa e As despesas com diárias
(US$ 3,510.00) e passagens
348/I Desenvolvimento CCISE-
236 04/dez 14/dez 11 Peru Lima 01 OfSup EMA C-1 DAerM 0,00 0,00 (R$ 1.200,00) serão cobertas
/A Aeroespacial do Peru) CAer com recursos do Comando da
e Visita ao Projeto Aeronáutica.
CARPONIS-1 do
"Centro Nacional de
Operaciones de
Imágenes Satelitales
As despesas com diárias
Latin America (US$ 1,300,00) e passagens
DCTI (R$ 1.200,00) serão cobertas
237 353/I 12/dez 14/dez 3 Peru Arequipa Microwave Conference 01 OfInt DCTIM S-1 DCTIM 0,00 0,00
M com recursos da
– LAMC-2018 Universidade Federal
Fluminense (UFF).
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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PROPOSTA DE
PERÍODO LOCAL ÁREA
REPRESENTAÇÃO DE
CUSTOS
Nº Nº DUR.
ORD. EVT. (DIAS)
TÍTULO OMV CONHE OMOT DIÁRI Obs
CIMENT PASSAG
INÍCIO FIM PAÍS CIDADE NR E O AS
OM (R$)
POSTO (R$)
As despesas com diárias (US$
Visita ao 5,040.00) serão cobertas com
Department of recursos da Comissão de
1/I/E Eckernfor 01 CGCF Desportos da Marinha (CDM) e as
1 06/jan 13/jan 8 Alemanha Sport and Physical CEFAN G-3 CEFAN 0,00 0,00
sp de OfGen N despesas com as passagens (R$
Fitness em 4.000,00) ficarão a cargo da
Eckernförde Comissão Desportiva Militar do
Brasil (CDMB).
Visitas aos
Laboratórios da As despesas com diárias (US$
Agência Internacional 2,520.00) e passagens (R$
2/I/E Principado de Energia 01 4.000,00) ficarão a cargo do
2 07/jan 08/jan 2 Mônaco SECIRM EMA F-10 CTMSP 0,00 0,00
sp de Mônaco Atômica (AIEA) e OfGen Gabinete de Segurança
preparativos para Institucional da Presidência da
assinatura de Acordo República (GSI/PR).
de Cooperação
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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PROPOSTA DE
PERÍODO LOCAL ÁREA
REPRESENTAÇÃO DE
CUSTOS
Nº Nº DUR.
ORD. EVT. (DIAS)
TÍTULO OMV CONHE OMOT Obs
CIMENT DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM PAÍS CIDADE NR E O
OM (R$) (R$)
POSTO
As despesas com
diárias (US$ 3,120.00)
“Thirty-eighth
e passagens (R$
Meeting of the
3/I/E IEAP DGDN 4.000,00) serão
3 14/jan 17/jan 4 UK Londres GESAMP-Ballast 01 SCNS IEAPM V-2 0,00 0,00
sp M TM cobertas com recursos
Water Working
da Organização
Group”
Marítima Internacional
(IMO).
Conferência
5/I/E DEns
5 27/fev 05/mar 7 Japão Yokosuka Internacional de 01Asp EN G-2 DEnsM 4,550.00 5,000.00
sp M
Cadetes
57
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PROPOSTA DE
PERÍODO ÁREA
REPRESENTAÇÃO DE CUSTOS
Nº Nº DUR.
LOCAL TÍTULO OMV CONH OMOT Obs
ORD. EVT. (DIAS
ECIM DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM NR E
OM ENTO (R$) (R$)
POSTO
As despesas com
diárias (R$ 933,95)
e passagens (R$
800,00) do OfSup
serão cobertas com
01 OfSup
recursos do Setor
(ComFFE)
ComFFE
ComFFE ComOpNav
I Congresso
(ComFFE).
156/I/ Florianópolis, Internacional CPesF
43 10/dez 12/dez 3 J-16 0,00 0,00
A SC de Operações 01 N
As despesas com
de Choque OfInt/OfSub Com5ºD
GptFNRG passagens (R$
(GptFNRG) N
822,48) dos OfSub
01 SO/SG
e SG serão
(GptFNRG)
cobertas com
recursos do Setor
ComOpNav
(Com5ºDN).
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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ANEXO
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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1 Entende-se por registros próprios os feitos pelas Organizações Militares da MB em documentos oficiais de caráter
permanente (Ordem de Serviço).
2.3 - Documentos
Os documentos referenciados nessas normas são apresentados a seguir.
2.3.1 - Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF)
É o documento (Anexo B) expedido por órgão competente, que comprova o registro legal da arma.
O CRAF tem validade em todo o território nacional e autoriza o seu proprietário a manter a arma de
fogo, exclusivamente, no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda,
no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou
empresa.
2.3.2 - Concorde
É o documento (Anexo C), do órgão responsável pelo cadastro da arma de fogo (MB, EB, FAB,
Polícia Federal, Policias Militares ou Corpos de Bombeiros Militares), que formaliza, a outro órgão
de controle, a sua concordância com um procedimento referente a arma de fogo cadastrada em
banco de dados sob sua responsabilidade.
2.3.3 - Guia de Tráfego para Pessoa Física (GTPF)
É o documento (Anexo D) que autoriza a circulação de produtos controlados, por pessoa física,
entre dois pontos definidos, dentro de um período de tempo estabelecido. A GTPF não vale como
porte de arma.
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
5.1.2 - Composição
Em ambos os casos, é composto dos seguintes elementos:
a) Dados do proprietário da arma:
I) nome do proprietário;
II) número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF);
IV) número da carteira de identidade (CI); e
V) órgão expedidor da CI.
b) Validade;
d) Data de expedição; e
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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70
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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8.2 - Munições
A classificação das munições suscetíveis de compra por cidadãos idôneos é definida na Portaria
Normativa nº 1.811/MD/2006. Nessa portaria, é delegada ao EB a definição da quantidade de
cartuchos e munições que os militares podem adquirir por ano civil.
A quantidade de cartucho de munição e munição, que um cidadão pode adquirir, é estabelecida pela
Portaria Normativa nº 012-COLOG/EB/2009.
8.2.1 - Aquisição no Comércio
A quantidade máxima de munição de “uso permitido”, para armas cadastradas no SIGMAMB, que
poderá ser adquirida anualmente, no comércio especializado, mediante autorização da OMV, é
definida no artigo 5º, da Portaria Normativa nº 012-COLOG/EB/2009 (50 unidades).
8.2.2 - Aquisição no Fabricante
A quantidade máxima de munição, para armas cadastradas no SIGMA-MB, que poderá ser
adquirida anualmente, para fins de aprimoramento e qualificação técnica, exclusivamente, na
indústria nacional, mediante autorização da OMCON, é definida no artigo 6º, da Portaria Normativa
nº 012-COLOG/EB/2009 (600 unidades).
8.3 - Considerações sobre aquisição de armas e munições
8.3.1 - As seguintes considerações devem ser observadas na aquisição de armas e munições:
a) respeitando os limites estipulados, é permitida a aquisição, a cada dois (2) anos, de uma (1) arma
curta (de uso permitido ou restrito), de uma (1) arma longa raiada e uma (1) arma longa de alma
lisa, no mesmo processo ou não;
b) é vedado acumular, transferir ou substituir as quantidades de armas autorizadas de “uso
permitido” para “uso restrito” ou vice-versa;
c) data definida como de aquisição de arma de fogo ou munição, citados neste item é a da nota
fiscal;
d) as armas de pressão por ação de mola ou gás comprimido, com calibre igual ou menor que 6
(seis) mm, podem ser adquiridas, em qualquer quantidade, por militares com idade superior a 21
anos, e não serão computadas nos limites estabelecidos; e
e) os militares possuidores de armas de “uso restrito”, quando passarem para a reserva não
remunerada, ou quando forem considerados alienados mentais, interditados ou falecerem deverão
ter sua arma transferida para quem possa possuí-la, ou recolhê-la à MB ou ao Departamento da
Polícia Federal.
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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a OMV do militar cedente deverá informar, por mensagem, a OMV do militar adquirente, com
cópia para a OMCOM).
b) Militar que recebe
Cabe ao militar que recebe a arma providenciar, junto a sua OMV, o procedimento estabelecido na
alínea a, do inciso 7.2.1 desta Norma, apresentando em anexo o Termo de Transferência de
Propriedade de Arma – TTPA (Anexo M).
c) OMV
Cabe à OMV:
I) efetuar a Verificação de Dados Biográficos (VDB), em conformidade com o inciso 4.8.4, do
EMA-353 – Doutrina de Inteligência da Marinha – Vol II – Contrainteligência (Mod. 1);
II) autorizar a aquisição pretendida, atendidos os requisitos legais e regulamentares, e emitir ofício à
OMCON, encaminhando a OS autorizando a transferência e o TTPA original, em meio físico; e
III) após concluída a transferência, destruir o CRAF antigo e encaminhar o correspondente TED
para a OMCON.
d) OMCON
Cabe à OMCON:
I) conferir a documentação recebida, cadastrar a arma e emitir o CRAF;
II) quando o militar não possuir o PAFP correspondente, emitir a GTPF; e
III) encaminhar o CRAF e GTPF (quando couber) para a OMV, por ofício.
9.3.2 - Transferência externa
Os procedimentos para transferência de arma de militar da MB para cidadão não militar da MB
(militar ou civil) são apresentados a seguir.
a) Militar que passa
Cabe ao militar que passa a arma efetuar os seguintes procedimentos:
I) solicitar à OMV autorização para transferência de arma de sua propriedade, apresentando, em
anexo, cópia do correspondente CRAF; e
II) após efetuado o registro da arma no sistema ao qual o militar ou civil que recebe está sujeito,
entregar a arma e solicitar, à OMV, o registro da transferência no SIGMA-MB.
b) OMV
Cabe à OMV:
I) solicitar à OMCON, por mensagem, emissão do Concorde, para transferência da arma de fogo,
encaminhando as seguintes informações:
• dados do militar (posto/ graduação/ NIP/ nome);
• dados da arma (espécie/ marca/ calibre/ número de série/ SIGMA);
• dados do adquirente (nome/ identidade/ CPF); e
• sistema em que a arma será cadastrada (SINARM/ SIGMA-EB/ SIGMAER).
II) após concluído o processo de transferência, publicar a transferência em OS, identificando,
plenamente, o adquirente, e efetuar o lançamento em CR (caso militar da ativa);
III) destruir o CRAF ou PAFP e emitir o correspondente TED; e
IV) encaminhar ofício, à OMCON, solicitando cadastramento, no SIGMA-MB, da transferência
efetuada, tendo como anexos: cópia da OS, cópia do novo CRAF e o TED.
c) OMCON
Cabe à OMCON:
I) emitir o Concorde correspondente, e encaminhá-lo, por ofício, à OMV; e
II) atualizar os dados, no SIGMA-MB, da transferência efetuada.
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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
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herdeiros, desde que maiores e capazes. Nesse caso, aplica-se, ao herdeiro ou interessado, na
aquisição, as disposições desta Norma e dos artigos 12 e 67, do Decreto nº 5.123/2004.
O administrador da herança ou curador deverá ser informado, conforme previsto na DGPM-301
REV2, da necessidade de transferência de propriedade da arma de fogo, observada esta Norma,
devendo ficar a arma depositada em local seguro até a expedição do CRAF e entrega ao novo
proprietário.
A transferência deverá, quanto ao recebedor, seguir os procedimentos estabelecidos no subitem 9.3
desta Norma.
Quando a arma for de uso restrito brasonada, situação prevista no subitem 9.2 desta Norma,
somente poderá ser transferida para outro oficial/ suboficial/ sargento da MB ou doada à MB.
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a) nos casos de transferência de sistemas, sem troca de proprietário, ou recebimento por herança,
não será observada a frequência de aquisição contida no subitem 8.3 desta Norma, devendo ser
respeitado os limites estabelecidos pelo subitem 8.1; e
b) nos casos de requerimento para transferência de arma, em que se constate a existência de
cadastro anterior em nome de terceiro, será registrada, no SIGMA, a transferência da arma para o
novo proprietário, em conformidade com o §6º do art. 70-C do Decreto nº 5.123/2004.
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13 - DISPOSIÇÕES GERAIS
As soluções de casos não previstos nestas normas são da competência do Diretor-Geral do Material
da Marinha.
ANEXOS
ANEXO A – Glossário
GLOSSÁRIO
ARMA - é o artefato que tem por objetivo causar dano, permanente ou não, a seres vivos e coisas
Dependendo de suas características específicas, pode ser de porte, portátil, não-portátil ou pesada.
ARMA AUTOMÁTICA - é a arma em que o carregamento, o disparo e todas as operações de
funcionamento ocorrem continuamente enquanto o gatilho estiver sendo acionado.
ARMA DE FOGO - é a arma que arremessa projétil empregando a força expansiva dos gases
gerados pela combustão de um propelente confinado em uma câmara que, normalmente, está
solidária a um cano com a função de propiciar continuidade à combustão do propelente, além de
direção e estabilidade ao projétil.
ARMA DE FOGO CONTROLADA - é a arma que, pelas suas características de efeito físico e
psicológico, pode causar danos altamente nocivos e, por este motivo, é controlada pelo Exército
Brasileiro (EB), por competência outorgada pela União.
ARMA DE FOGO DE PORTE - é a arma de fogo de dimensões e peso reduzidos, que pode ser
portada por um indivíduo em um coldre e disparada, comodamente, com somente uma das mãos.
ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO - é a arma cuja utilização é autorizada a pessoas
físicas e jurídicas, de acordo com as normas do Comando do Exército e nas condições previstas na
Lei no 10.826/2003.
ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO - é a arma de uso exclusivo das Forças Armadas, de
instituições de segurança pública e de pessoas físicas e jurídicas habilitadas, devidamente
autorizadas pelo Comando do Exército, de acordo com legislação específica.
ARMA DE FOGO LEVE - é toda aquela de calibre inferior 0.60" (15,24 mm). A espingarda 18,6
mm (CAL 12) e o lança-granadas 40 mm são exceções. As armas de fogo leves podem ser: de porte,
portátil e não portátil.
ARMA DE FOGO OBSOLETA - é a arma que não se presta mais ao uso normal, devido a sua
munição e elementos de munição não serem mais fabricados, ou por ser ela própria de fabricação ou
de modelo muito antigo e fora de uso. Pela sua obsolescência, presta-se mais a ser considerada
relíquia ou a constituir peça de coleção.
ARMA DE FOGO PORTÁTIL - é a arma cujo peso e dimensões permitem que seja transportada
por um único homem, mas não conduzida em um coldre, exigindo, em situações normais, ambas as
mãos para a realização eficiente do disparo.
ARMA DE FOGO QUANTO À ESPÉCIE - São armas de fogo grupadas pelo aspecto, tipo,
emprego, funcionamento, princípio de funcionamento, raiamento e alimentação.
ARMA DE FOGO, QUANTO AO TIPO DE ALMA - As armas de fogo podem possuir na
parede interior do cano (alma) sulcos ou raias, geralmente de forma helicoidal, com a finalidade de
introduzir movimento de rotação no projétil em torno do eixo longitudinal. Elas são de alma raiada,
da esquerda para a direita (à direita), e da direita para a esquerda (à esquerda); ou alma lisa (sem
raiamento).
ARMA DE PRESSÃO - é a arma cujo princípio de funcionamento implica no emprego de gases
comprimidos para impulsão do projétil, os quais podem estar previamente armazenados em um
reservatório ou ser produzidos por ação de um mecanismo, tal como um êmbolo solidário a uma
mola, no momento do disparo.
ARMA DE REPETIÇÃO - é a arma em que após a realização de cada disparo decorrente da ação
sobre o gatilho, há necessidade de empregar força física sobre um componente de seu mecanismo
para concretizar as operações prévias e necessárias ao disparo seguinte, tornando-a pronta para
realizá-lo.
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ARMA NÃO PORTÁTIL - é a arma que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, não pode ser
transportada por um único homem.
ARMA SEMIAUTOMÁTICA - é a arma que realiza, automaticamente, todas as operações de
funcionamento, com exceção do disparo, o qual, para ocorrer, requer um novo acionamento do
gatilho.
ATIRADOR - é a pessoa física praticante do esporte de tiro, devidamente registrado na associação
competente, ambas reconhecidas e sujeitas às normas baixadas pelo EB.
CAÇADOR - é a pessoa física praticante de caça desportiva, devidamente registrada na associação
competente, ambas reconhecidas e sujeitas às normas baixadas pelo EB.
CADASTRAR - é o ato de inserir os dados pessoais do proprietário e da arma de fogo em um
banco de dados.
CALIBRE - é uma dimensão usada para definir ou caracterizar um tipo de arma ou munição. A
forma de expressar o calibre é diferente nas armas de alma raiada e lisa.
CALIBRE DE ARMA DE ALMA LISA - é o número de esferas de chumbo com o mesmo
diâmetro interno do cano, que perfazem uma libra-peso (453,5923 g).
CALIBRE DE ARMA DE ALMA RAIADA - é a medida do diâmetro interno do cano de uma
arma, medido entre os fundos do raiamento ou a medida do diâmetro externo do projétil sem cinta
CAPACIDADE - É a quantidade máxima de projéteis que podem ser armazenados no carregador
de uma arma de fogo.
CARABINA - é a arma de fogo leve, portátil, de repetição, semi-automática ou automática, de cano
longo com alma raiada. São versões curtas dos fuzis.
CARTUCHO DE MUNIÇÃO - é o artefato usado para municiar armas de alma lisa. Para os fins
de controle de venda são classificados como cartuchos de munição esportiva (calibre 22, 12, 20 e
suas espoletas, estojos, pólvora e chumbo) e cartuchos de munição de caça (calibre 16, 20, 24, 28,
32, 36 e 9,1mm e suas espoletas, estojos, pólvora e chumbo).
COLECIONADOR - é a pessoa física ou jurídica devidamente registrada e sujeita a normas
baixadas pelo EB, que coleciona armas, munições ou viaturas blindadas.
ESPINGARDA - é a arma de fogo leve, portátil, de cano longo com alma lisa, isto é, não raiada.
FUZIL - é a arma de fogo leve, portátil, de repetição, semi-automática ou automática, de cano
longo com alma raiada.
METRALHADORA - é a arma de fogo leve, não-portátil, automática, geralmente fixas ou
utilizadas com um tripé.
MODELO - define o perfil da arma fornecida pelo fabricante, sendo prerrogativa deste impor essa
diferenciação para os diversos modelos os quais é capaz de produzir. Pode designar também um
perfil de padronização militar de uma arma pela Força que a está adotando.
MOSQUETÃO - é a arma de fogo leve, portátil, de cano longo com alma raiada. É um fuzil
pequeno, de emprego militar, maior que uma carabina, de repetição por ação de ferrolho montado
no mecanismo da culatra, acionado pelo atirador por meio da sua alavanca de manejo.
MUNIÇÃO - é o artefato lançado pela arma.
NÚMERO DE SÉRIE - é o código de identificação individual da arma de fogo, atribuído pelo
fabricante, e que deve estar gravado por processo mecânico no cano e na armação ou chassis da
arma, que são as partes sobre as quais são montados os canos e os demais componentes da arma,
podendo ser numérico sequencial ou alfanumérico.
PISTOLA - é a arma de fogo leve, de porte e semiautomática, sua única câmara faz parte do corpo
do cano e o carregador, quando em posição fixa, mantém os cartuchos em fila e os apresenta
sequencialmente para o carregamento inicial após cada disparo. Existem pistolas de repetição que
não dispõem de carregador, sendo o carregamento feito manualmente, tiro a tiro, pelo atirador.
PISTOLA METRALHADORA - é uma metralhadora de mão, de dimensões reduzidas, que pode
ser utilizada com apenas uma das mãos, tal como uma pistola.
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país. As armas de fogo, munições e outros produtos correlatos são controlados pelo EB e quanto ao
seu uso, de acordo com as condições previstas na Lei n o 10.826/2003 e no Regulamento para a
Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), aprovado pelo Decreto n . º 3665, de 20 de
novembro de 2000, podem ser de: Uso permitido - é o produto cuja utilização é permitida a
pessoas físicas em geral, bem como a pessoas jurídicas; e Uso restrito - é o produto controlado pelo
EB que só pode ser utilizado pelas Forças Armadas ou, autorizado pelo EB a algumas Instituições
de Segurança, pessoas jurídicas habilitadas e pessoas físicas habilitadas.
REGISTRAR - ato de consignar por escrito, em documento oficial de caráter permanente, o
proprietário e as características da arma de fogo.
REVÓLVER - é a arma de fogo leve, de porte e de repetição, dotado de um cilindro giratório
posicionado atrás do cano, que serve de carregador, o qual contém perfurações paralelas e
equidistantes do seu eixo e que recebem a munição, servindo de câmara.
SUBMETRALHADORA - é a arma de fogo leve, portátil que realiza tiro automático.
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ANEXO
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ANEXO
SUBDELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA AO DIRETOR DE ENSINO DA MARINHA
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Extinção de Curso.
ANEXO
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ANEXO
REGULAMENTO DO CENTRO DE HIDROGRAFIA DA
MARINHA CAPÍTULO I
Do Histórico
Art. 1º O Centro de Hidrografia da Marinha (CHM), com sede na cidade de Niterói,
RJ, foi criado pela Portaria Ministerial nº 360, de 17 de dezembro de 1998, e ativado em 27 de
dezembro de 1999. Sua organização e atividades foram inicialmente estruturadas pelo Regulamento
aprovado pela Portaria nº 52, de 22 de novembro de 1999, do Diretor-Geral de Navegação (DGN).
Posteriormente, passou a ter suas atividades regidas por novos Regulamentos, aprovados pelas
Portarias nº 21, de 6 de abril de 2005, e nº 16, de 15 de março de 2007, ambas do Diretor-Geral de
Navegação, e Portaria nº 49, de 13 de março de 2015 do Diretor de Hidrografia e Navegação
(DHN). Revogada esta última, passa a ter suas atividades e organização regidas pelo presente
Regulamento, aprovado pela Portaria nº 188, de 4 de dezembro de 2018, do DHN.
CAPÍTULO II
Da Missão
Art. 2º O CHM tem o propósito de produzir as informações ambientais necessárias
para a aplicação do Poder Naval, para a segurança da navegação e para projetos nacionais
estratégicos e de pesquisa de interesse da Marinha do Brasil (MB).
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CAPÍTULO III
Da Organização
Art. 5º O CHM é subordinado à DHN.
Art. 7º O CHM tem como titular um Diretor (CH-01), assistido por um Vice-Diretor
(CH-02) e compreende quatro Superintendências, a saber:
I - Superintendência de Meteorologia e Oceanografia (CH-10);
II - Superintendência de Informações Ambientais (CH-20);
III - Superintendência de Segurança da Navegação (CH-30); e
IV - Superintendência de Administração (CH-40).
§ 1º - O Diretor dispõe de um Gabinete (CH-01.1) e é assessorado por um Conselho
de Gestão e cinco Assessorias, sendo uma Assessoria de Gestão para a Qualidade (CH-01.2), uma
Assessoria para o LEPLAC (CH-01.3), uma Assessoria para Projetos (CH-01.4), uma Assessoria de
Segurança Orgânica e de Inteligência e Contrainteligência (CH-01.5) e uma Assessoria de Ciência e
Tecnologia (CH-01.6);
§ 2º - O Conselho de Gestão é composto de forma permanente pelo Diretor (CH-01),
do qual é seu Presidente, e tem como membros natos o Vice-Diretor, os Assessores e
Superintendentes. Excepcionalmente, por determinação de seu Presidente ou ao acolher sugestões
de seus membros, a estes poderão ser agregados ainda Consultores Técnicos ou Específicos ou,
ainda, Comissões Executivas, constituídas para a execução de atividades orientadas pelo Conselho;
§ 3º - Funções e atribuições específicas poderão ser criadas para o desempenho de
atividades complementares, não contempladas nestas normas permanentes, a serem desempenhadas,
cumulativamente, pelo pessoal componente da tripulação do CHM; e
§ 4º - O CHM dispõe de um Serviço de Secretaria e Comunicações – SECOM (CH-
09), subordinado diretamente ao Vice-Diretor.
CAPÍTULO IV
Das Atribuições dos Elementos Componentes
Art. 9º Ao Vice-Diretor (CH-02) compete assistir ao Diretor no exercício de suas
atribuições e, em conformidade com as determinações e orientações dele emanadas, dirigir a
execução das atividades técnicas, administrativas, de pessoal e serviços do CHM.
CAPÍTULO V
Do Pessoal
Art. 22 O CHM dispõe do seguinte pessoal:
I - um Capitão de Mar e Guerra, da ativa, do Corpo da Armada, aperfeiçoado em
Hidrografia – Diretor;
II - um Capitão de Mar e Guerra, da ativa, do Corpo da Armada, aperfeiçoado
em Hidrografia – Vice-Diretor;
III - três Oficiais Superiores, da ativa, do Corpo da Armada, aperfeiçoados em
Hidrografia, sendo um Superintendente de Meteorologia e Oceanografia, um Superintendente de
Informações Ambientais e um Superintendente de Segurança da Navegação;
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CAPÍTULO VI
Das Disposições Gerais
Art. 23 O Diretor do CHM aprovará, no prazo de noventa dias, o Regimento Interno,
que apresentará o detalhamento deste Regulamento.
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Art. 5º O presente credenciamento é válido pelo período de dois anos, a partir da data
de publicação desta Portaria em DOU, podendo ser renovado por igual período.
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ANEXO
* O anexo encontra-se na pagina da DEnsM / Intranet / PGI
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I. Logística na Marinha
1. Conceitos Básicos;
2. Ciclo Logístico;
1.3. Funções Logísticas;
1.4. Apoio Logístico;
1.5. Responsabilidade pela Logística Naval;
1.6. Planejamento Logístico; e
1.7. Processos de Obtenção e Modernização de Meios.
II. Abastecimento
2.1. Normas Gerais sobre Abastecimento;
2.2. Normas sobre Catalogação;
2.3. Sistema de Informações Gerenciais do Abastecimento (SINGRA);
2.4. Obtenção no Exterior;
2.5. Tráfego de Carga; e
2.6. Aprovisionamento.
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Observações
a) É permitida a consulta a todas as referências, com exceção da bibliografia nº
1; e
b) Deverão ser consideradas as alterações introduzidas nas publicações
constantes da bibliografia até o dia 31/12/2018.
§ 2º Disciplina “HISTÓRIA”, no campo “Matéria”, alínea d, substituir o texto
conforme abaixo descrito:
d) Evolução da Marinha do Brasil
I - A evolução do pensamento estratégico naval brasileiro até meados da
década de 70.
O longo declínio da MB. A influência norte-americana. Uma nova atitude após
1974; e
II - A evolução do pensamento estratégico naval brasileiro de meados da
década de 70 até os dias atuais.
A evolução do pensamento estratégico naval brasileiro desde meados da
década de 70 até os dias atuais.
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