Bol Adm 122018

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 121

MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DA MARINHA

BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL

TOMO I (ADMINISTRATIVO)

Nº 12/2018

RIO DE JANEIRO, RJ, EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018.


(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DA MARINHA

BOLETIM DA MB TOMO I – ADMINISTRATIVO

ÍNDICE PÁGINA

ATOS NORMATIVOS DO COMANDANTE DA MARINHA


Portaria nº 364, de 29NOV2018 – MB................................................................ 08
Portaria nº 390, de 19DEZ2018 – MB................................................................ 09
Portaria nº 398, de 19DEZ2018 – MB................................................................ 10

2
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ATOS ADMINISTRATIVOS
Portaria nº 336, de 29NOV2018 – EMA.............................................................. 12
Portaria nº 338, de 29NOV2018 – EMA.............................................................. 45
Portaria nº 347, de 18DEZ2018 – EMA.............................................................. 48
Conclaves de Competições Esportivas no Exterior (Alt nº 01 e xx)- EMA......... 51
Conclaves de Competições Esportivas no País (Alt nº 30 e xx )- EMA............. 52
Conclaves Governamentais no Exterior (Alt nº 01 e 02) – EMA....................... 53
Conclaves Governamentais no Exterior (Alt nº 03) – EMA................................. 54
Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 236 e 237) – EMA........... 55
Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 01 e 02 / 2019) – EMA.... 56
Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 03 a 05) – EMA............... 57
Conclaves Não-Governamentais no País (Alt nº 43 ) – EMA............................... 58
Portaria nº 139, de 30NOV2018 – ComOpNav.................................................... 59
Portaria nº 173, de 19DEZ2018 – DGMM........................................................... 60
Portaria nº 144, de 30NOV2018 – DGPM............................................................ 96
Portaria nº 149, de 7DEZ2018 – DGPM............................................................... 97
Portaria nº 151, de 18DEZ2018 – DGPM............................................................. 99
Portaria nº 233, de 10DEZ2018 – ComemCh....................................................... 100
Portaria nº 236, de 10DEZ2018 – ComemCh....................................................... 101
Portaria nº 120, de 29NOV2018 – DAbM............................................................ 102
Portaria nº 188, de 4DEZ2018 – DHN................................................................ 105
Portaria nº 384, de 5DEZ2018 – DPC................................................................... 111
Portaria nº 400, de 18DEZ2018 – DPC................................................................. 112
Portaria nº 318, de 19DEZ2018 – DSM............................................................... 114
Portaria nº 297, de 7DEZ2018 – DEnsM............................................................. 117
Portaria nº 305, de 11DEZ2018 – DEnsM........................................................... 118
Portaria nº 117, de 17DEZ2018 – EGN............................................................... 119

3
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ÍNDICE REMISSIVO DA LEGISLAÇÃO

PÁGINA
ALTERAÇÃO DE PORTARIA
Altera a Portaria nº 24/2017, desta Diretoria-Geral (DG).
Portaria nº 149, de 7DEZ2018 – DGPM.............................................................. 97
Altera o Apêndice I ao Anexo da Portaria nº 91/2018, desta Escola.
Portaria nº 117, de 17DEZ2018 – EGN............................................................... 119
Altera a Portaria nº 90/2012, desta Diretoria-Geral (DG).
Portaria nº 151, de 18DEZ2018 – DGPM............................................................ 99

AUTORIZAÇÃO
Concede autorização, ao Barco Oceanográfico “Alpha Delphini”, da
Universidade de São Paulo, para realizar as atividades de pesquisa científica
especificadas no Projeto Científico “Geohabitat da ictiofauna demersal e
hidrobiogeoquímica na região de Alcatrazes – uma avaliação ambiental”, em
Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).
Portaria nº 338, de 29NOV2018 – EMA.............................................................. 45
Concede autorização ao Navio Oceanográfico “ALPHA-CRUCIS”, da
Universidade de São Paulo, para realizar as atividades de pesquisa científica
especificadas no Projeto Científico “MUDBELTS II do Sul e Sudeste do
Brasil: Implicações sobre as influências antrópicas no ambiente marinho”, em
Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).
Portaria nº 347, de 18DEZ2018 – EMA.............................................................. 48

CADASTRO DE RAIO –X
Inclui Equipamentos no Cadastro de Aparelhos de Raios-X.
Portaria nº 318, de 19DEZ2018 – DSM................................................................ 114

COMPETIÇÕES ESPORTIVAS
Programa Conclaves de Competições Esportivas no Exterior (Alt nº 01 )- EMA 51
Programa Conclaves de Competições Esportivas no País (Alt nº 30)- EMA----- 52

4
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

CONCLAVES
Divulga alteração no Programa de Conclaves Governamentais no Exterior
(Alt nº 01 e 02 ) – EMA...................................................................................... 53
Divulga alteração no Programa de Conclaves Governamentais no Exterior
(Alt nº 03 ) – EMA................................................................................................ 54
Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no Exterior
(Alt nº 236 e 237) – EMA................................................................................... 55
Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no Exterior
(Alt nº 01 e 02) – EMA....................................................................................... 56
Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no Exterior
(Alt nº 03 a 05) – EMA....................................................................................... 57
Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no País
(Alt nº 43 ) – EMA................................................................................................ 58

CONVALIDAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO


Convalidação de Ato Administrativo.
Portaria nº 233, de 10DEZ2018 – ComemCh....................................................... 100

CORPOS E QUADROS DE OFICIAIS / PRAÇAS


Altera o Plano de Carreira de Oficiais da Marinha (PCOM).
Portaria nº 398, de 18DEZ2018 – MB................................................................. 10
Altera o Plano Corrente de Oficiais (PCO) para o ano de 2018.
Portaria nº 144, de 30NOV2018 – DGPM........................................................... 96

CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS / ENTIDADES


Renova o credenciamento da Fundação Homem do Mar (FHM) para ministrar
curso do Ensino Profissional Marítimo (EPM).
Portaria no 384, de 5DEZ2018 – DPC................................................................... 111
Renova o credenciamento da Fundação de Estudos do Mar (FEMAR) para
ministrar cursos do Ensino Profissional Marítimo (EPM).
Portaria no 400, de 18DEZ2018 – DPC................................................................. 112

5
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

CRIAÇÃO DE OM
Cria o Centro de Intendência da Marinha em Parada de Lucas e dá outras
providências.
Portaria no 364, de 29NOV2018 – MB................................................................. 08

CURSOS E ESTÁGIOS
Extingue o Curso Expedito de Introdução ao Sistema de Armas e Informações
de Combate e Direção de Tiro das Armas Antissubmarino das Corvetas Classe
“Inhaúma” (C-EXP-INSIACDT-AAS-CV).
Portaria nº 236, de 10DEZ2018 – ComemCh....................................................... 101
Extinção de Curso.
Portaria nº 120, de 29NOV2018 – DAbM............................................................. 102
Extinção de Curso Expedito.
Portaria nº 297, de 7DEZ2018 – DEnsM............................................................... 117

GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO
Estabelece metas globais de desempenho institucional para cálculo do valor da
Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Operacional em Tecnologia
Militar (GDATEM).
Portaria nº 390, de 19DEZ2018 – MB.................................................................. 09

NORMAS
Aprova as Normas para aquisição, registro e porte de armas de fogo na
Marinha do Brasil.
Portaria nº 173, de 19DEZ2018 – DGMM............................................................ 60

PLANO DE INTEGRIDADE DA MARINHA


Aprova o Plano de Integridade da Marinha do Brasil.
Portaria nº 336, de 29NOV2018 – EMA.............................................................. 12

6
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PLANO GERAL DE INSTRUÇÃO


Aprova o Plano Geral de Instrução para o ano de 2019 (PGI/2019)
Portaria nº 305, de 11DEZ2018 – DEnsM............................................................ 118

REGULAMENTO
Aprova o Regulamento do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM).
Portaria nº 188, de 4DEZ2018 – DHN................................................................. 105

REVOGAÇÃO DE PORTARIA.
Revoga a Portaria no 12/2003, deste comando.
Portaria nº 139, de 30NOV2018 – ComOpNav.................................................... 59

7
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ATOS NORMATIVOS DO COMANDANTE DA MARINHA

PORTARIA Nº 364/MB, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2018

Cria o Centro de Intendência da Marinha em Parada de Lucas e dá outras


providências.

O COMANDANTE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe conferem os


arts. 4o e 19 da Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar
no 136, de 25 de agosto de 2010, e o inciso V do art. 26 do Anexo I ao Decreto no 5.417, de 13 de
abril de 2005, resolve:

Art. 1º Criar, dentro da Estrutura Regimental do Comando da Marinha, o Centro de


Intendência da Marinha em Parada de Lucas (CeIMPL), Organização Militar com autonomia
administrativa, com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, subordinada ao
Comando do Material de Fuzileiros Navais (CMatFN), com o propósito de contribuir para a
prontidão dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais, sediados ou em trânsito em sua área
de responsabilidade, bem como dos estabelecimentos de terra por ele apoiados, sob a direção de um
Capitão de Fragata do Corpo de Intendentes da Marinha.

Art. 2º Durante a fase de implantação, fica criado o Núcleo de Implantação do


CeIMPL, o qual deverá, gradativamente, assumir a responsabilidade pela estrutura física,
organizacional e orçamentária, com vistas à implantação dos sistemas necessários à ativação do
CeIMPL.
Parágrafo único. O Núcleo de que trata este artigo terá suas atividades e organização
estruturadas por uma Organização Administrativa provisória, aprovada pelo Comandante-Geral do
Corpo de Fuzileiros Navais, e será considerado automaticamente extinto por ocasião da Cerimônia
de Mostra de Ativação do CeIMPL.

Art. 3º O Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais baixará os atos


complementares que se fizerem necessários à execução desta Portaria.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

8
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 390/MB, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018

Estabelece metas globais de desempenho institucional para cálculo do valor da


Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Operacional em Tecnologia Militar
(GDATEM).

O COMANDANTE DA MARINHA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o


disposto no art. 5º do Decreto nº 7.133, de 19 de março de 2010, e na Portaria nº 431/MB, de 6 de
agosto de 2013, publicada no Diário Oficial da União nº 155, de 13 de agosto de 2013, Seção 1,
páginas 14 a 18, resolve:

Art. 1º Estabelecer, na forma do quadro que a esta acompanha, as metas globais de


desempenho institucional do Comando da Marinha, para o período avaliativo de 1º de dezembro de
2018 a 30 de novembro de 2019.

Art. 2º O resultado da avaliação de cumprimento das metas de desempenho


institucional servirá para cálculo do valor da GDATEM, devida aos ocupantes de cargos efetivos do
Plano de Carreiras dos Cargos de Tecnologia Militar (PCCTM).

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

ANEXO

9
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 398/MB, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018

Altera o Plano de Carreira de Oficiais da Marinha (PCOM).

O COMANDANTE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe confere o art.


59, parágrafo único, da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980, e considerando o previsto no art. 2º
do Decreto nº 107, de 29 de abril de 1991, combinados com os art. 4º e 19, da Lei Complementar nº
97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 136, de 25 de agosto de 2010,
resolve:

Art. 1º Alterar os incisos 2.28.5 e 3.7.4; renumerar e alterar os incisos 2.29.6 e


2.29.7; e incluir novo inciso 2.29.6 do PCOM (8ª Revisão), aprovados pela Portaria nº
314/MB/2007, passando a vigorar de acordo com o constante do anexo que a esta acompanha.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data, sendo seus efeitos práticos
aplicáveis a partir da organização dos Quadros de Acesso por Merecimento para as promoções de
25 de dezembro de 2019 e da organização das Escalas de Comando e de Direção para o ano de
2021.

Art. 3º A próxima revisão do PCOM contemplará as referidas alterações.

ANEXO

10
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

11
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ATOS ADMINISTRATIVOS

ESTADO-MAIOR DA ARMADA

PORTARIA Nº 336/EMA, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2018

Aprova o Plano de Integridade da Marinha do Brasil.

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA, no uso das atribuições que lhe


confere a Portaria nº 237/MB/2016, e em conformidade com o art. 19 do Decreto nº9.203/2017,
efetivado pela Portaria nº 1.089/2018, do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da
União, resolve:

Art. 1º Aprovar o Plano de Integridade da Marinha do Brasil.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

ANEXO
ESTADO-MAIOR DA ARMADA
PLANO DE INTEGRIDADE DA MARINHA DO BRASIL
1 – PROPÓSITO
Este Plano tem como propósito orientar a implementação do Programa de Integridade na Marinha
do Brasil (MB), fornecendo subsídios que retratam a tradição naval em suas iniciativas
consolidantes da evolução administrativa na Força em benefício de sua capacidade operativa e da
sociedade em geral, fundamentando o compromisso institucional em sua jornada pela excelência
gerencial.
2– CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O Decreto nº 9.203/2017, traz a integridade como um dos princípios da governança pública.
Por isso, o Programa de Integridade da MB será desenvolvido como uma ferramenta de governança
capaz de promover a adoção e a manutenção de medidas e ações institucionais destinadas à
prevenção, à detecção e à punição de fraudes, atos de corrupção, irregularidades e desvios de
conduta, os quais podem impedir que a MB alcance seus objetivos em todos os níveis.
Essas medidas e ações estarão alinhadas ao Planejamento Estratégico da Marinha (PEM) e à
manutenção de uma cultura sustentável de integridade institucional, por meio da aplicação efetiva
de políticas, diretrizes e códigos de ética e de conduta, bem como do tratamento adequado de riscos
à integridade.
A MB tem atuado no fortalecimento das instâncias de integridade e na instituição de mecanismos de
gerenciamento de riscos, com vistas ao desenvolvimento de uma gestão capaz de lidar com
incertezas, responder a eventos que representem risco ao atingimento dos objetivos organizacionais
e resolver questões que envolvam possíveis violações éticas.
Este documento intitulado de Plano de Integridade da Marinha do Brasil apresenta a estrutura de
governança do Órgão, ressaltando as suas principais atribuições em relação ao Programa de
Integridade, os fundamentos essenciais para consecução do Programa, a forma de alinhamento ao
PEM e os quatro eixos de atuação do Programa, definidos na Portaria nº 750/CGU/2016 e no
Decreto nº 9.203/2017, quais sejam:
Comprometimento e Apoio da Alta Administração;
Unidade Responsável e Instâncias de Integridade;
Gerenciamento dos Riscos à Integridade; e
Estratégias de Monitoramento Contínuo.
12
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Apresenta, ainda, o Plano de Capacitação da MB focado em temas relacionados à ética, à


integridade, à liderança, aos controles internos e à gestão de riscos, cujo público-alvo compreende
seus líderes e servidores civis e militares. Além disso, são divulgados os canais de comunicação da
MB disponíveis ao público, cuja função primordial é tratar adequadamente qualquer situação que
possa configurar condutas impróprias ou violação a princípios éticos, políticas ou normas.

3 – INFORMAÇÕES SOBRE A INSTITUIÇÃO


3.1 – PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS E SERVIÇOS PRESTADOS
De acordo com o Art. 142 da Constituição Federal, a MB é uma instituição permanente e regular,
organizada com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do presidente da
República, destinando-se à defesa do território nacional, à garantia dos poderes constitucionais
(Legislativo, Executivo e Judiciário) e, por iniciativa de um destes, da lei e da ordem.
Compete também à MB, sem comprometimento de sua destinação constitucional, o cumprimento de
atribuições subsidiárias explicitadas pela Lei Complementar nº 97/1999, que dispõe sobre as
normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.
Cabe à Marinha, em comum com o Exército e a Aeronáutica, como atribuição subsidiária, cooperar
com o desenvolvimento nacional e a defesa civil, na forma determinada pelo presidente da
República, incluindo-se a participação em campanhas institucionais de utilidade pública ou de
interesse social.
São de competência da MB como atribuições subsidiárias particulares: orientar e controlar a
Marinha Mercante e suas atividades correlatas, no que interessa à defesa nacional; prover a
segurança da navegação aquaviária; contribuir para a formulação e condução de políticas nacionais
que digam respeito ao mar; implementar e fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos, no mar
e nas águas interiores, em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo, federal ou estadual,
quando se fizer necessário, em razão de competências específicas; cooperar com os órgãos federais,
quando se fizer necessário, na repressão aos delitos de repercussão nacional ou internacional,
quanto ao uso do mar, águas interiores e de áreas portuárias, na forma de apoio logístico, de
inteligência, de comunicações e de instrução.
Pela especificidade destas atribuições subsidiárias particulares, é da competência do Comandante da
Marinha (CM) o trato de tais assuntos, ficando designado para esse fim como “Autoridade
marítima”.

3.2 - ESTRUTURA REGIMENTAL


A MB possui em sua estrutura sete órgãos de Direção Setorial (ODS), quais sejam: o Comando de
Operações Navais (ComOpNav), a Secretaria-Geral da Marinha (SGM), a Diretoria-Geral do
Material da Marinha (DGMM), a Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha (DGPM), a Diretoria-
Geral de Navegação (DGN), a Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da
Marinha (DGDNTM) e o Comando Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN), todos
subordinados ao CM e coordenados pelo Estado-Maior da Armada (EMA), que atua como Órgão de
Direção Geral (ODG) e como Unidade Prestadora de Contas (UPC) da MB. Ressalta-se também
que, diretamente subordinado à estrutura do EMA está a Escola de Guerra Naval (EGN), cujas
atividades principais abrangem as áreas de ensino e pesquisas científicas, voltadas para os temas de
Defesa Nacional, Poder Marítimo, Guerra Naval e Administração.
Os Órgãos de Assistência Direta e Imediata e Vinculados ao CM são o Gabinete do Comandante da
Marinha (GCM), o Centro de Controle Interno da Marinha (CCIMAR), o Centro de Comunicação
Social da Marinha (CCSM), o Centro de Inteligência da Marinha (CIM), a Secretaria da Comissão
Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM), a Procuradoria Especial da Marinha (PEM), o
Tribunal Marítimo (TM) e a Comissão de Promoção de Oficiais (CPO).
A MB é uma instituição tradicional e complexa que contém mais de trezentas e cinquenta
Organizações Militares (OM) distribuídas por todas as regiões do território brasileiro em nove
Distritos Navais (DN). Os DN são diretamente subordinados ao ComOpNav e cada um apresenta
13
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

características específicas, influenciadas pela região onde se localizam, pelo porte das OM
subordinadas e pelas tarefas que executam.
A estrutura organizacional utilizada pela MB é fundamentada pelo Decreto-Lei 200/1967, sendo
principalmente hierárquica, apesar de conter traços da estrutura matricial. O Decreto-Lei também
apresenta os princípios fundamentais que devem ser obedecidos na Administração Pública e que são
aplicados na MB: planejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência e
controle.

a) Organograma Resumido

Obs.: o organograma completo da MB está disponível em


www.marinha.mil.br/content/estruturaorganizacional

b) Informações sobre Áreas ou Subunidades Estratégicas


Quadro 1 – Áreas/Subunidades Estratégicas da MB

14
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

15
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

3.3 - SETOR DE ATUAÇÃO E PRINCIPAIS PARCERIAS


Mais antiga Força Armada a operar no país, a MB atua na defesa das águas marítimas e fluviais
nacionais desde o século XVIII, à época do período colonial.
Além de históricos, são amplos os interesses marítimos brasileiros. Dono da maior bacia
hidrográfica do planeta, o país tem 4,5 milhões de km² de área marítima e um litoral de 7,4 mil
quilômetros de extensão, a chamada Amazônia Azul.
Mais recentemente, o potencial de riquezas provenientes do mar ganhou nova dimensão com a
descoberta e exploração de jazidas de petróleo em águas profundas na área conhecida como Pré-Sal.
Cabe à Marinha desenvolver uma ampla estratégia de monitoramento e controle para a proteção do
litoral do país, bem como fortalecer o conhecimento sobre o meio ambiente marítimo e posicionar
os meios operacionais disponíveis para responder prontamente a eventuais crises ou emergências no
mar territorial brasileiro.
Além disso, a Marinha desenvolve diversas atividades sociais em locais isolados como a Amazônia,
levando procedimentos de saúde a populações ribeirinhas e fazendo o patrulhamento fluvial em
regiões fronteiriças, na prevenção a crimes transnacionais e à exploração ilegal de recursos naturais.
O Apêndice I apresenta as principais parcerias da MB.

16
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

3.4 - MISSÃO, VISÃO, VALORES INSTITUCIONAIS E DIRETRIZES DO PLANEJAMENTO


ESTRATÉGICO
a) Missão
“Preparar e empregar o Poder Naval, a fim de contribuir para a Defesa da Pátria; para a garantia dos
poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem; para o cumprimento
das atribuições subsidiárias previstas em Lei; e para o apoio à Política Externa”.
b) Visão de Futuro
“A Marinha do Brasil será uma Força moderna, equilibrada e balanceada, e deverá dispor de meios
compatíveis com a inserção político-estratégica de nosso País no cenário internacional e, em
sintonia com os anseios da sociedade brasileira. Ela estará permanentemente pronta para atuar no
mar e em águas interiores, de forma singular ou conjunta, de modo a atender aos propósitos
estatuídos na sua missão”.
c) Valores Institucionais
Ética - O sentimento do dever, o pundonor militar e o decoro da classe impõem, a cada um dos
integrantes das Forças Armadas, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com a observância
dos seguintes princípios:
Excelência - Na Administração Pública, a Excelência é tida como o estágio final dos programas de
qualidade total, o momento no qual todas as funções básicas da organização funcionam com o
máximo de produtividade e qualidade. Internamente, a MB busca a excelência na execução dos seus
serviços, visando apresentar um alto desempenho em suas tarefas.
Trabalho em Equipe - No sentido mais amplo, envolve a cooperação entre membros de um grupo
para atingir determinado objetivo comum. Os militares e servidores civis da Marinha, cientes de
suas obrigações e funções, devem sempre agir no interesse maior do conjunto dos serviços. É o
trabalho em equipe e a cooperação que fazem a eficiência da MB.
Iniciativa - A Iniciativa, em um plano mais elevado, é a faculdade de deliberar acertadamente em
circunstâncias imprevistas ou na ausência dos superiores, agindo sob responsabilidade própria, mas
dentro da doutrina, a bem do serviço. Para assim fazer, é preciso ter capacidade profissional,
confiança em si e estar bem orientado. A iniciativa é uma característica fundamental para que a
organização possa atender prontamente todas as demandas recebidas.
Comprometimento - Manifestado na fidelidade e lealdade no cumprimento das tarefas da MB. O
comprometimento na vida militar é uma competência extremamente valorizada. Quem é
comprometido se propõe a cumprir as tarefas que lhe foram designadas e está focado nas coisas
verdadeiramente importantes. Deve ser manifestado na fidelidade e lealdade no cumprimento das
tarefas que lhe foram confiadas.
Abnegação - É o sacrifício voluntário dos próprios desejos e vontades para colocar-se a serviço dos
outros e/ou da instituição. O caráter marinheiro é carregado de Abnegação: tem a consciência do
“servir”. A Abnegação fortalece o desenvolvimento e busca pelo cumprimento da missão, pois ela é
passar por cima de qualquer interesse individual pelo bem maior da instituição.
Espírito de Corpo - orgulho do militar pela organização onde serve.
Hierarquia e Disciplina - A hierarquia militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes,
dentro da estrutura das Forças Armadas. A ordenação se faz por postos ou graduações: dentro de
um mesmo posto ou graduação se faz pela antiguidade no posto ou na graduação.
O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à sequência de autoridade.
Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e
disposições que fundamentam o organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e
harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos
componentes desse organismo.
Dentro do escopo da hierarquia e disciplina, ressaltam-se as demonstrações de respeito e cortesia de
todo militar para os superiores, como tributo à autoridade de que se acham investidos.
A espontaneidade e a correção de tais gestos e atitudes são indicadores não só do grau de disciplina,
mas também da educação moral e militar dos componentes de uma organização. Em uma visão
17
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

mais abrangente, os usos, costumes e tradições navais compõem a Etiqueta Naval, a qual é
vivenciada pelas atitudes de respeito entre pessoas e de comprometimento com a Instituição.
Patriotismo - traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever militar e pelo solene juramento
de fidelidade à Pátria até com o sacrifício da própria vida.
Qualidade - A qualidade está diretamente relacionada ao estilo de gestão, à visão sistêmica e ao
processo de melhoria contínua. Ela objetiva promover mudanças, utilizando-se de melhores técnicas
de gestão, combatendo-se os desperdícios de recursos humanos e materiais.
A ênfase e interesse sustentados pela MB em relação ao alto nível de qualidade e produtividade
fazem parte de nossas atividades diárias.
Os nossos militares e servidores civis, competentes e dedicados, são os que dão as maiores
contribuições para a qualidade e produtividade.
As iniciativas na área da qualidade, notadamente os oito princípios da qualidade (foco no cliente;
liderança; envolvimento das pessoas; abordagem de processo; abordagem sistêmica da gestão;
melhoria contínua; abordagem factual para tomadas de decisão; e relações mutuamente benéficas
com fornecedores), permeiam toda a organização, por intermédio de adestramento adequado para
cada nível, a partir do simples conhecimento de suas técnicas e procedimentos.
Fruto desse entendimento, a MB instituiu o Programa Netuno, definido na publicação do EMA
intitulada “EMA-134- Manual de Gestão Administrativa da Marinha”, que consolida a vocação, a
disposição e o compromisso institucional com a melhoria da qualidade da gestão de nossas OM,
repercutindo na orientação estratégica voltada para a excelência gerencial.
Elemento fundamental e sustentáculo das diversas atividades que podem ser empreendidas
relacionadas ao tema, o processo de avaliação da gestão destaca-se no alicerce do Programa Netuno.
Em essência, avaliar a gestão consiste em identificar e analisar as práticas de gestão e os resultados
de uma organização, tendo por referência o Modelo de Excelência em Gestão Pública (MEGP)
preconizado pelo Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (Gespública),
composto por critérios de excelência que, resumidamente, viabilizam mensurar o grau de
desenvolvimento do sistema de gestão das organizações e prover os elementos necessários que ao
serem trabalhados promovam avanços na área.
Para tanto são utilizados os Instrumentos para Avaliação da Gestão Pública (IAGP) que subsidiam,
também, as organizações interessadas em participar do Prêmio Nacional da Gestão Pública (PQGF).
Desenvolvido sob essa inspiração, o Programa Netuno visa à institucionalização de boas práticas de
gestão, permitindo que as OM busquem a melhoria contínua dos processos inerentes às suas
atividades.
Desde sua criação, em 2006, o Programa Netuno buscou proceder a adaptações àquele processo de
modo a facilitar sua absorção e implementação na Força, levando-se em consideração a cultura
naval, mas sem desviar do alinhamento original, em sua fundamentação, concernente aos demais
entes da administração pública brasileira compromissados com o Gespública.
Naturalmente, as organizações e seus colaboradores têm suas próprias complexidades e culturas,
que podem funcionar tanto como facilitadores como elementos de resistências a mudanças
decorrentes da inserção de técnicas administrativas, inéditas ou não, externas ou desenvolvidas
internamente.
Em consonância com este cenário, e em decorrência da experiência inicial conquistada com a
aplicação do IAGP adaptado às particularidades da MB, é que se vislumbrou proceder a novas
adaptações do instrumento para facilitar e potencializar sua aplicação na Força.
Assim, o novo IAGP, sob a forma de Lista de Verificação (LV), passou a integrar a sistemática de
Inspeções Administrativo-Militares (IAM), realizadas em todas as OM da MB, simplificando
procedimentos, economizando recursos e potencializando o processo de avaliação da gestão de
nossas OM, além de possibilitar o alinhamento e o emprego daquela técnica sedimentada e
tradicionalmente reconhecida na Força.

18
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Responsabilidade Social - é a forma de gestão ética e transparente que tem a organização com suas
partes interessadas, de modo a minimizar seus impactos negativos no meio ambiente e na
comunidade.
Transparência - Com o intuito de permitir a qualquer cidadão obter informações no âmbito da MB,
de acordo com o preconizado na Lei nº 12.527/2011, Lei de Acesso à Informação (LAI), o EMA
elaborou a publicação “EMA-138 - Normas para o Serviço de Informação ao Cidadão no âmbito da
MB (SIC-MB)”, que estabelece as normas para o funcionamento e a tramitação de demandas do
SIC-MB, nos termos da LAI e do Decreto nº 7.724/2012, que a regulamenta.
O SIC-MB se subordina ao CCSM, que é a autoridade designada na forma do art. 40 da LAI.
O CCSM é diretamente subordinado ao CM.
O SIC-MB consubstancia o dever de transparência pública da MB na divulgação de suas
informações, seja por meio da transparência ativa ou passiva, previstas no Decreto nº7.724/2012.
A transparência ativa na MB é cumprida pela divulgação espontânea do maior número possível de
informações, de forma centralizada e organizada, em seção específica no sítio eletrônico oficial da
Marinha na internet (www.marinha.mil.br), com o objetivo de oferecer ao cidadão um padrão
uniforme de acesso, que facilite a localização e obtenção das informações e que se torne, também,
uma referência em transparência pública.
A transparência passiva na MB é exercida pelo SIC-MB, ao cumprir a atribuição de receber,
processar, requisitar e prestar informações, bem como monitorar as demandas que forem dirigidas
ao Comando da Marinha. As informações solicitadas pelo cidadão serão recebidas, processadas e
prestadas, preferencialmente, pelo Sistema Eletrônico de Serviço de Informação ao Cidadão (e-
SIC), implantado pelo Governo Federal. O funcionamento do SIC-MB observará a integração entre
os órgãos do Ministério da Defesa responsáveis pela produção, custódia e tratamento de
informações, as ouvidorias e as áreas de comunicação social.
Nesse mesmo sentido, com o intuito de permitir a qualquer cidadão a participação, proteção e
defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da administração pública, de acordo com o
preconizado na Lei nº 13.460/2017, o EMA iniciou a elaboração da publicação “EMA-138 Vol 2 -
Normas para o Serviço de Ouvidorias no âmbito da MB”. Essa publicação estabelecerá as normas
para o funcionamento e a tramitação de manifestações (sugestões, denúncias, reclamações,
solicitações de providências, elogios e propostas de simplificação de serviços públicos) nos setores
de Ouvidorias no âmbito da MB, nos termos da citada lei e dos Decretos nº 9.094/2017 e nº
9.492/2018, que a regulamenta.
d) Diretrizes do Planejamento Estratégico
O Planejamento de Alto Nível da Marinha insere-se no Planejamento Estratégico Militar, no nível
subsetorial, e é traduzido em uma sistemática lógica com componentes independentes, tendo como
propósito a previsão e a ordenação das atividades relacionadas ao cumprimento da missão da MB.
Essa sistemática é denominada Sistemática de Planejamento de Alto Nível (SPAN).
O PEM, aprovado em 2017, é um documento de alto nível da MB, que visa o planejamento de
médio e longo prazo da Marinha e apresenta objetivos estratégicos organizados em uma cadeia de
valor, orientados pela Visão de Futuro da Força. A partir da análise desses objetivos, são elaboradas
as estratégias e as ações estratégicas que contribuirão para o alcance dos citados objetivos.
O Planejamento Estratégico deve ser entendido como a análise dos resultados que serão obtidos no
futuro com base nas decisões tomadas no presente, com o propósito de alcançar objetivos
previamente estabelecidos.
O principal produto de um processo de planejamento estratégico é o PEM. Muito embora seja um
documento que indica os caminhos a seguir, o plano estratégico é um documento dinâmico, que
pode, e deve ser atualizado tendo por base todo o processo de gestão estratégica. O PEM é um
documento de comunicação da estratégia, um norte para a Instituição.
O PEM é elaborado pelo EMA, aprovado pelo Chefe do Estado-Maior (CEMA) e ratificado pelo
CM, com horizonte temporal de 20 anos, devendo ser sistematicamente revisto e atualizado a cada 4

19
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

anos. Cabe ressaltar que o PEM é decorrente, principalmente, das diretrizes estabelecidas na
Política Nacional de Defesa (PND) e na Estratégia Nacional de Defesa (END) do Governo Federal.
Outra preocupação constante é a necessidade de desenvolver o diálogo entre o Sistema de
Planejamento Estratégico da Marinha (SISPEM) e o Sistema de Acompanhamento do Plano Diretor
(SIPLAD), a fim de que se possa ter o chamado Alinhamento Orçamentário com o Plano Plurianual
do Governo Federal (PPA).
Decorrentes do PEM, a MB instituiu os Planos de Direção Setorial, que apresentam a junção das
atividades realizadas no nível Operacional e Tático de cada Setor, com as Ações de Direção Setorial
(ADS) cuja execução lhe são afetas.
A execução do planejamento do Setor estará alicerçada na execução das suas ADS e no
acompanhamento dos indicadores de esforços e de resultados. Envolve a elaboração dos Planos de
Direção Setorial, a gestão dos programas/projetos (ações estratégicas), a gestão dos processos e a
gestão de riscos.
Os Planos de Direção Setorial foram elaborados em 2017. Este desdobramento foi importante para a
manutenção do Alinhamento Estratégico.
Em que pese o PEM apresentar as ações que irão contribuir para o futuro da MB, os Planos de
Direção Setorial irão orientar as execuções tanto das ADS (Investimento/Visão de Futuro) como das
Atividades Operacionais/Administrativas (Custeio e manutenção/Missão da MB), bem como
subsidiar o Sistema de Medição de Desempenho.

3.5 - PRINCIPAIS INSTRUMENTOS LEGAIS INTERNOS RELATIVOS À ÁREA DE


INTEGRIDADE
a) Estrutura de Governança
As principais estruturas permanentes de governança da MB são: o Conselho do Plano Diretor
(COPLAN), o Conselho Financeiro e Administrativo da Marinha (COFAMAR), o Conselho de
Planejamento de Pessoal (COPLAPE), o Conselho de Tecnologia da Informação da Marinha
(COTIM), o Comitê de Gestão Estratégica da Marinha (COGEM) e o Comitê de Gestão de
Integridade da Marinha (COGIM).
O COPLAN é um órgão consultivo, de caráter permanente, que tem o propósito de assessorar o CM
no trato dos assuntos relacionados com o Ciclo de Planejamento do Sistema do Plano Diretor
(SPD). Em suas reuniões, o COPLAN compatibiliza as necessidades apresentadas pelos ODS com
os recursos disponíveis, sob a ótica das prioridades estabelecidas para a MB, com o objetivo de
montar o Plano de Ação (PA) para o exercício subsequente. O PA da Marinha é o programa
utilizado como base para a elaboração da Proposta Orçamentária da MB. O PA também servirá de
ferramenta para o acompanhamento orçamentário dos recursos após a aprovação da Lei
Orçamentária Anual (LOA) permitindo, assim, o embasamento de eventuais pleitos de ampliação da
capacidade de execução orçamentária e financeira da Força.
O COPLAN possui a seguinte formação:
- Presidente: CEMA;
- Membros: Titulares (Dirigentes) dos ODS;
- Secretaria-Executiva: Diretor de Coordenação do Orçamento da Marinha;
- Assessores: Diretor de Gestão Orçamentária da Marinha e Chefe do GCM; e
- Secretário: Subchefe de Orçamento e Plano Diretor do EMA.
O COFAMAR tem como propósito assessorar o CM nos assuntos administrativo-financeiros,
exercendo o mais elevado nível de controle da execução do PA, estando presente no mais alto nível
de controle interno da Administração Naval. Em suas reuniões, o COFAMAR avalia a execução
físico-financeira do PA, a situação do Fundo Naval (FN) e outras atividades relacionadas com a
administração financeira da MB.
O COFAMAR possui a seguinte formação:
- Presidente: CM;
- Membros: CEMA e Titulares (Dirigentes) dos ODS;
20
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Secretaria-Executiva: Diretor de Coordenação do Orçamento da Marinha;


- Assessores: Diretor de Gestão Orçamentária da Marinha, Diretor de Finanças da
Marinha, Diretor do Centro de Controle Interno da Marinha e Subchefe de Orçamento e Plano
Diretor do EMA; e
- Secretário: Chefe do Gabinete do CM.
O COPLAPE assessora o CM nos assuntos relacionados com o planejamento de pessoal da
Marinha.
O COPLAPE possui a seguinte formação:
- Presidente: CEMA;
- Membros: Titulares (Dirigentes) dos ODS;
-Assessores: Diretor do Pessoal Militar da Marinha, Diretor de Ensino da Marinha, Comandante do
Pessoal de Fuzileiros Navais, Diretor do Pessoal Civil da Marinha, Chefe do GCM e o Subchefe de
Organização do ComOpNav; e
- Secretário: Subchefe de Logística e Mobilização do EMA.
O COTIM é destinado a assessorar o Comandante da Marinha no trato dos assuntos relacionados à
Governança da Tecnologia da Informação (TI) na MB. Dentre suas atribuições, destacam-se:
deliberar sobre as medidas necessárias e coordenar a implantação das atividades de Governança de
TI na Marinha; aprovar diretrizes e normas doutrinárias sobre Governança de TI na MB; aprovar a
Doutrina de TI da Marinha; priorizar os projetos de TI na MB; aprovar o Programa de Trabalho da
Comissão Técnica de Tecnologia da Informação (COTEC-TI); e deliberar sobre outros assuntos
pertinentes à Governança de TI na MB, por iniciativa do Presidente ou de qualquer de seus
membros.
O COTIM possui a seguinte constituição:
- Presidente: CEMA;
- Membros: Titulares (Dirigentes) dos ODS;
- Assessor: Diretor de Comunicações e Tecnologia da Informação da MB; e
- Secretário: Subchefe de Logística e Mobilização do EMA.
O COGEM é destinado a assessorar a Alta Administração Naval no trato dos assuntos relacionados
ao Planejamento Estratégico da Marinha.
O COGEM possui a seguinte constituição:
- Presidente: Subchefe de Estratégia do EMA;
- Coordenador: Encarregado da Divisão de Política e Planejamento Estratégico do EMA;
-Subcoordenadores: três Ajudantes da Divisão de Política e Planejamento Estratégico do EMA; e
- Membros: Representantes dos ODS, GCM, EMA, CIM, SECIRM, CCSM, CCIMAR,
Procuradoria Especial da Marinha e Diretoria de Portos e Costas (DPC).
Ao COGIM compete a função de instância operacional para a elaboração, o desenvolvimento, a
implementação, o monitoramento e atualização do Programa de Integridade da CGU (conforme
Portaria nº 167/2018 do EMA).
O COGIM possui a seguinte constituição:
- Presidente: Subchefe de Assuntos Marítimos e Organização do EMA;
- Coordenador: Assessor de Gestão e Controle Interno do EMA; e
- Membros: Representantes dos ODS, CCSM e CCIMAR.
A Alta Administração Naval, a quem cabe a aprovação do Programa de Integridade da MB, é
formada pelo CM, CEMA e Titulares (Dirigentes) dos ODS.
Todos os Conselhos e Comitês acima descritos auxiliam a Alta Administração da MB no
desenvolvimento de ações que visem melhorar o desempenho institucional.
b) Regimento Interno
O Decreto nº 5.417/2005 aprovou a Estrutura Regimental do Comando da Marinha, e a Portaria nº
434/2015, alterada pelas Portarias nº 569/2015 e nº 234/2017 da MB, estabelece diretrizes para a
criação ou a extinção de OM de terra, para a incorporação, a reincorporação, a desincorporação, a

21
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

transferência para a reserva e a baixa do serviço ativo de navios, e estabelece a denominação para os
cargos de Comando e de Direção da Marinha.
c) Código de Ética e Conduta
Os princípios éticos e as normas de conduta dos componentes da organização estão previstos na Lei
nº 6.880/1980 - Estatuto dos Militares; e no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto nº 1.171/1994, também regulamentado na MB
pela publicação da DGPM intitulada “DGPM-204 - Normas sobre Direitos e Deveres dos
Servidores Civis da MB (1ª Edição - 2007).
d) Plano de Capacitação Interna
As ações de capacitação no âmbito do Programa de Integridade foram consolidadas a partir da
verificação da necessidade em ampliar o espectro de conhecimentos aos servidores que atuam nas
áreas relacionadas aos temas ética, integridade, liderança, controles internos e gestão de riscos.
Esses servidores capacitados serão os agentes multiplicadores de conhecimento nas diversas OM.O
Apêndice II apresenta as principais ações de capacitação no âmbito do Programa de Integridade da
Marinha do Brasil.

3.6 - ESTRUTURAS DE GESTÃO DA INTEGRIDADE


a) Comissão de Ética
A Comissão de Ética da MB, instituída pela Portaria nº 88 da DGPM, de 16 de julho de 2018
(atualizada a cada três anos) e regulamentada pelo Regimento Interno, aprovado pela Portaria nº
928/2017 da Diretoria do Pessoal Civil da Marinha (DPCvM), é instância deliberativa vinculada
tecnicamente à Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Tem como principal
atribuição apurar, preliminarmente, em rito sumário, as denúncias recebidas contra servidores civis
da própria OM, ou de OM da mesma Cadeia de Comando, que infringirem o “Código de Ética”.
Para os servidores militares, a apuração de atos que infrinjam o “Código de Ética” é realizada pelo
Conselho de Disciplina (CD), para avaliação dos casos envolvendo os Guardas-Marinha e as praças
(Suboficiais, Sargentos, Cabos, Marinheiros) com estabilidade assegurada para a permanência na
ativa, como também das praças reformadas ou na reserva remunerada; e pelo Conselho de
Justificação (CJ), para os casos envolvendo os Oficiais da ativa, reformados e da reserva
remunerada.
O CD e o CJ são processos administrativos de caráter disciplinar, independente de ação penal,
podendo, entretanto, tornar-se peça a ser utilizada na instrução de processo criminal na Justiça
Militar, caso as acusações provadas e consideradas procedentes constituam ilícito penal militar. O
CD é previsto no Decreto nº 71.500/1972 e o CJ é um procedimento previsto na Lei nº 5.836/1972,
sendo aplicadas, subsidiariamente, as disposições do Código de Processo Penal Militar (CPPM).
O CD e o CJ são nomeados por Portaria, quando necessário.
b) Autoridade de acesso à informação
A Autoridade de Monitoramento e Gestão da Lei de Acesso à Informação (LAI) no âmbito da MB é
o Diretor do CCSM.
c) Área responsável pelo tratamento de conflitos de interesses
O tratamento de conflito de interesses é realizado pela DPCvM, para os servidores civis; e pelas
OM da Marinha, para os servidores militares. As OM da MB são avaliadas por IAM a cada dois
anos, momento em que são verificados os procedimentos nas contratações e a existência de
eventuais conflitos de interesse entre colaboradores e gestores. Utiliza-se também do contido na Lei
nº 12.813/2013 (Lei de Conflito de Interesses), na Lei nº 6.880/1980 (Estatuto dos Militares) e no
Decreto nº 88.545/1983 (Regulamento Disciplinar da Marinha).
Considerações sobre a Lei nº 6.880/1980 (Estatuto dos Militares):
I) Conforme previsto no Art. 29 do Estatuto dos militares: “Ao militar da ativa é vedado comerciar
ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto
como acionista ou quotista, em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.

22
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

§ 1º Os integrantes da reserva, quando convocados, ficam proibidos de tratar, nas OM e nas


repartições públicas civis, de interesse de organizações ou empresas privadas de qualquer natureza.
§ 2º Os militares da ativa podem exercer, diretamente, a gestão de seus bens, desde que não
infrinjam o disposto no presente artigo.”
Existe a exigência, registrada em Caderneta Registro dos militares, do cumprimento dos requisitos
legais acima descritos. No que diz respeito aos Servidores Civis as restrições para acúmulo de
atividades estão previstas na Norma da DGPM, intitulada “DGPM – 204 – Normas sobre Direitos e
Deveres dos Servidores Civis da Marinha do Brasil”.
II) Conforme previsto no Art. 30 do Estatuto dos Militares: “Os Comandantes das Forças Singulares
poderão determinar aos militares da ativa da respectiva Força que, no interesse da salvaguarda da
dignidade dos mesmos, informem sobre a origem e natureza dos seus bens, sempre que houver
razões que recomendem tal medida.” No âmbito da MB a Norma da DGPM, intitulada “DGPM-306
- Normas para a Apresentação de Declaração de Bens e Rendas de Militares” regula a apresentação,
anual, de declaração de bens e rendas de militares.
III) As OM da MB exercem mecanismos de controle próprios e já consolidados a fim de evitar os
casos de conflitos de interesse público e privado. Adicionalmente, os ODS da MB contam com um
Núcleo de Assistência Social; uma Assistência Religiosa; uma Assessoria Jurídica; uma Assessoria
de Inteligência e Segurança Orgânica; e uma Ouvidoria para mitigar eventuais casos de conflitos de
interesse.
d) Área responsável pelo recebimento de denúncias e realização dos encaminhamentos necessários
– Ouvidoria Interna
Por meio da publicação do EMA intitulada “EMA-138 - Normas para o Serviço de Informações ao
Cidadão no âmbito da Marinha do Brasil (SIC-MB)” foram definidas a estruturação do SIC-MB e a
tramitação de demandas por informações.
A estrutura do SIC-MB ficou assim definida:
I - O CCSM, localizado no prédio anexo ao Comando da Marinha, na Esplanada dos Ministérios,
em Brasília, DF, será a Unidade de Monitoramento e Gestão (UMG); e
II - Os Comandos de Distritos Navais serão as Unidades de Atendimento ao Público (UAP).
Para a tramitação das demandas por informações, elas poderão ocorrer de três formas, a saber:
I - Por meio da Internet, basta acessar a Página Principal da Marinha (www.marinha.mil.br) e
acessar:
- o link “Serviço de Informação ao Cidadão – SIC”. Também pode-se acessar diretamente a Página
de Acesso à Informação do Governo Federal (www.acessoainformacao.gov.br); e
- o link “Fale Conosco”. Este canal está disponível na página oficial da MB, www.marinha.mil.br.
Nesse canal o usuário pode entrar em contato com a MB para enviar sugestões, elogios, críticas e
tirar dúvidas. Toda a demanda registrada via internet será encaminhada ao CCSM, que é o órgão
responsável pela análise e adoção das providências cabíveis.
II - Por meio de atendimento nas UAP:
Os Comandos de Distritos Navais são dotados de postos de atendimento do SIC-MB. Estes postos
são responsáveis por receber, por meio eletrônico, pessoalmente, ou outro meio legítimo, a
demanda solicitada pelo cidadão, devidamente identificado nos termos da LAI.
Uma vez que um cidadão se dirija a qualquer unidade da Marinha solicitando informações, este será
orientado a procurar o Distrito Naval de jurisdição daquela unidade e proceder com sua solicitação.
III - Por meio de Mídias Sociais:
A Marinha entrou no universo das redes sociais em fevereiro de 2011, criando perfis nas seguintes
mídias: Facebook, Twitter, Youtube e Flickr.
Posteriormente, em atendimento ao Decreto nº 9482/2018 que instituiu o Sistema de Ouvidoria do
Poder Executivo Federal (e-Ouv), a partir de 01 de outubro de 2018 o CCSM ficou responsável, até
que norma específica seja aprovada para emprego na Força, pelas respostas às manifestações à
ouvidoria da MB (sugestões, denúncias, reclamações, solicitações de providências, elogios e
propostas de simplificação de serviços públicos), que deverão ser registradas no e-Ouv. Em virtude
23
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

da complexidade da organização administrativa da MB, essa tarefa será descentralizada para outras
OM ficando, porém, a coordenação, a cargo daquele Centro.
Qualquer demanda registrada nos canais anteriormente citados deverá ser inserida no e- Ouv e o
protocolo encaminhado ao cidadão requisitante.
e) Área responsável pelos controles internos e cumprimento de recomendações de auditoria Pelo
Decreto nº 7.809/2012, foi alterada a Estrutura Regimental do CM, compreendendo, entre outras
modificações, a inclusão do CCIMAR como órgão de assistência direta e imediata do Comandante
da Marinha, e com competência para planejar, dirigir, coordenar e executar as atividades de
controle interno no âmbito do Comando da Marinha, cabendo ressaltar que, o CCIMAR, como
unidade setorial do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal (SCIPEF), sujeita-se à
supervisão técnica e orientação normativa da Secretaria de Controle
Interno do Ministério da Defesa, sem prejuízo da subordinação administrativa ao CM. Tal medida
veio ao encontro da recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU), de modo que os Órgãos
de Controle Interno das Forças Armadas ficassem subordinados diretamente aos seus Comandantes
e recebessem denominação similar.
Em ato contínuo, a Portaria nº 509/MB/2012, alterou, desde 05 de outubro daquele ano, a
denominação da Diretoria de Contas da Marinha para Centro de Controle Interno da Marinha
(CCIMAR), com subordinação direta ao Comandante da Marinha e sob a supervisão funcional da
SGM, no que concerne ao Sistema de Controle Interno da Marinha do Brasil (SCIMB).
Atualmente, a estrutura administrativa da MB, voltada para o controle interno, atende
adequadamente às demandas do TCU, da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Secretaria de
Controle Interno do Ministério da Defesa (CISET-MD).
O SCIMB, normatizado pela Portaria nº 45/MB/2013, está estruturado de forma a atender as
demandas do SCIPEF e do Tribunal de Contas da União (TCU).
O SCIMB está estruturado funcionalmente, sob a ótica do controle interno, de acordo com o
seguinte esquema:

Observações:
1) CM – Comandante da Marinha.
2) COFAMAR – Conselho Financeiro e Administrativo da Marinha.
3) SGM – Secretaria-Geral da Marinha.
4) DFM – Diretoria de Finanças da Marinha.
5) DGOM – Diretoria de Gestão Orçamentária da Marinha.
6) CCIMAR – Centro de Controle Interno da Marinha.
7) Conselho de Gestão – presente em todas as OM da Marinha que executam recursos públicos, têm
por finalidade assessorar o Comando ou a Direção da OM na administração econômicofinanceira e
24
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

gerencial e no desenvolvimento organizacional, mediante planejamento, programação, controle e


fiscalização da aplicação de recursos orçamentários, financeiros e patrimoniais colocados à
disposição da OM ou pelos quais seja responsável, bem como promover o desenvolvimento e a
implementação de melhores práticas de gestão e avaliação dos seus processos administrativos em
uma estratégia de aprimoramentos contínuos.
f) Área responsável pelos procedimentos de responsabilização – Corregedoria Interna O Guia de
Integridade Pública, da CGU, no aspecto de responsabilização, menciona sobre a instituição de
Unidade de Correição, que acaba concentrando essa atividade. Na Marinha, cada Organização
Militar é uma Unidade de Correição, responsável pelos procedimentos de responsabilização. A
apuração dos fatos (acontecimentos) e atos (documentos), que derem causa a prejuízos à Fazenda
Nacional, é realizada por meio de Sindicância, Processo Administrativo Disciplinar, Inquérito
Policial Militar (IPM) ou Tomada de Contas Especial (TCE), quando necessário, ou ainda, por meio
de procedimento administrativo previsto em Normas próprias. No âmbito da MB, os seguintes
procedimentos podem ser instaurados quando há indícios de possíveis irregularidades cometidas por
servidores civis ou militares, com o intuito de esclarecer o ocorrido:

- Sindicância, para servidores civis ou militares;


- Inquérito Policial Militar (IPM), para servidores civis e militares;
- Processo Administrativo Disciplinar Sumário, apenas para servidores civis; e
- Processo Administrativo Disciplinar Ordinário, apenas para servidores civis.
A sindicância é o procedimento administrativo investigatório sumário que se destina a apurar
ocorrências anômalas ao serviço, sobre as quais o Titular da OM considere necessário maiores
esclarecimentos que não configurem, a princípio, crime militar. Tal procedimento não se confunde
com o processo administrativo nem com o IPM, não admitindo, para a apuração dos fatos, que
sejam adotadas medidas que impliquem ações coercitivas. Se da Sindicância resultar indícios de
ocorrência de ilícito penal, a autoridade nomeante determinará a instauração do competente IPM
e/ou, no caso de contravenção disciplinar determinará as providências necessárias para a
responsabilização disciplinar do imputado, observando-se os procedimentos previstos nas normas
da MB.
O IPM é o procedimento administrativo investigatório instaurado no exercício da polícia judiciária
militar, disciplinado pelo Código do Processo Penal Militar (CPPM), destinado à apuração de fato
caracterizado, em tese, como crime militar, e à consequente identificação da autoria do mesmo, a
fim de subsidiar a propositura da Ação Penal pelo Ministério Público Militar (MPM). Na hipótese
da conduta configurar, ao mesmo tempo, crime militar e contravenção disciplinar (art. 42, § 2º, do
Estatuto dos Militares c/c art. 9º do Regulamento Disciplinar para a Marinha), não deverá haver
procedimento administrativo para apuração de contravenção disciplinar, salvo se, na hipótese de
arquivamento ou absolvição, em sede de Inquérito Policial/Processo, Militar/Comum, ficar
constatada a existência de falta residual por parte do militar que não tenha sido absolvido por
inexistência do fato ou por negativa de autoria, pelo mesmo fato.
O procedimento sumário do Processo Administrativo Disciplinar (PAD sumário) é instaurado para a
apuração das transgressões disciplinares de abandono de cargo, inassiduidade habitual e
acumulação ilícita de cargos, empregos ou funções públicas. O PAD sumário somente é aplicado
nessas situações.
O procedimento ordinário do Processo Administrativo Disciplinar (PAD ordinário) é o instrumento
legal destinado a apurar responsabilidade pela prática de irregularidade apontada em parte de
ocorrência, denúncia, Sindicância ou Inquérito Policial Militar (IPM). Ele é instaurado para a
apuração de falta disciplinar cuja penalidade seja de suspensão superior a trinta dias, demissão,
destituição de cargo em comissão ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
Em todos os procedimentos citados acima, caso seja constatada a ocorrência de dano ao erário e
identificado o responsável pelo débito, as OM adotam medidas administrativas visando à elisão do
dano. Não obtendo êxito na elisão do dano, as OM, conforme o caso, deverão instaurar Tomada de
25
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Contas Especial ou encaminhar a documentação necessária para a instrução de processo de


cobrança judicial, para análise do CCIMAR, antes de ser encaminhada à AGU, a quem cabe
ingressar com a ação.
No caso de abertura de algum destes procedimentos, tendo como indiciado um servidor civil, a OM
na qual esteja lotado este servidor deverá emitir uma Portaria informando a abertura do
procedimento e enviar uma cópia para a DPCvM, que é o órgão da MB responsável pela inserção
dos dados destes procedimentos no Sistema de Gestão de Processos Disciplinares (CGU-PAD),
conforme as orientações estabelecidas na Portaria nº 1.043/2007, do Ministro da Transparência e
Controladoria-Geral da União.
A base normativa que disciplina a matéria na MB está fundamentada nos seguintes documentos:
a) Militares:
- DGPM-315 - Normas sobre Justiça e Disciplina na MB; e
- SGM-601 - Normas sobre Auditoria, Análise e Apresentação de Contas na Marinha.
b) Servidores Civis:
- DGPM-204 - Normas sobre Direitos e Deveres dos Servidores Civis na MB; e
- SGM-601 - Normas sobre Auditoria, Análise e Apresentação de Contas na Marinha.
Os principais processos apurados encontram-se detalhados no Sistema E-Contas, na aba de
Relatórios, Pareceres e Declarações, no Relatório de Instância ou Área de Correição.

4 – UNIDADE RESPONSÁVEL PELO PLANO DE INTEGRIDADE


4.1 - VISÃO HISTÓRICA
O art. 19 do Decreto nº 9.203/2017, efetivado pelo Ministério da Transparência e
Controladoria-Geral da União (CGU), por meio da Portaria nº 1089/2018, orientou os órgãos e as
entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional a adotarem
procedimentos para a estruturação, a execução e o monitoramento de seus programas de
integridade.
A Portaria nº 167/EMA/2018 instituiu o Programa de Integridade da Marinha do
Brasil (MB), designando a Subchefia de Assuntos Marítimos e Organização do Estado-Maior da
Armada como Unidade de Gerenciamento de Integridade (UGI) da Marinha do Brasil, sendo os
seguintes Agentes responsáveis pela direção dos trabalhos na UGI da MB:
Titular - Contra Almirante GILBERTO SANTOS KERR - Subchefe de Assuntos
Marítimos e Organização, e-mail: kerr@marinha.mil.br (e-mail alternativo:
juliana.melo@marinha.mil.br - pertencente à Capitão Tenente (T) JULIANA MELO, assistente
do Almirante), tels.: 3429-1052, 3429-5050, 3429-4078 e 3429-5103; e
Substituto - Capitão de Mar e Guerra (RM1-IM) CHARLES MOREIRA PINTO DOS
SANTOS - Assessor de Gestão e Controle Interno do Estado-Maior da Armada, e-mail:
charles.moreira@marinha.mil.br - tels.: 3429-1392 e 3429-1573.

4.2 – CONCEITUAÇÕES
a) Alta Administração Naval: Constituída pelo CM, Chefe do Estado-Maior da Armada,
Comandante de Operações Navais, Secretário-Geral da Marinha, Diretor-Geral do Material da
Marinha, Diretor-Geral do Pessoal da Marinha, Diretor-Geral de Navegação, Diretor-Geral de
Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha e Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros
Navais.
b) Agentes de Integridade: Os Agentes de Integridade são os servidores designados pelos
ODS/GCM (CCIMAR e CCSM) para comporem o COGIM.
c) Colaborador: pessoa física que tenha vínculo funcional com a MB (servidor militar/civil efetivo
ou temporário, requisitados, ocupantes de cargos ou funções de confiança; e pessoa física/jurídica
que preste serviços nas dependências das OM da MB, mediante contrato firmado (serviços
terceirizados) ou outro tipo de acordo congênere (estagiário).

26
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

d) Funções gerenciais: ocupantes de cargos de Diretor/Comandante, Vice-Diretor/Imediato, Chefes


de Departamento, Encarregados de Divisão e Gestores das OM da MB.
e) Ações de ouvidoria: ações realizadas pelo CCSM com vistas a possibilitar a colaboradores ou
pessoas de fora da MB o encaminhamento de denúncias, reclamações, solicitações, elogios,
sugestões, assim como pedidos de acesso a informações públicas produzidas pela MB, em
conformidade com a Lei de Acesso à Informação (LAI).
f) Gerenciamento de riscos à integridade: adoção de controles internos com o objetivo de diminuir o
risco de corrupção e fraudes, condutas ilegais e/ou antiéticas, bem como aumentar a capacidade de
detecção e remediações das irregularidades que venham a ocorrer, com vistas a fornecer segurança
razoável quanto ao cumprimento dos objetivos institucionais.
g) Gestão de riscos: princípios e processos necessários para se gerenciar riscos eficazmente
(Portaria nº 110/2017 do EMA).
h) Governança Pública: conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em
prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à
prestação de serviços de interesse da sociedade (Decreto nº 9.203/2017).
i) Integridade pública: alinhamento consistente e aderência a valores éticos, princípios e normas
para garantir e priorizar os interesses públicos sobre os interesses privados no setor público.
j) Medidas de integridade: iniciativas adotadas pela MB para prevenção, detecção e correção de atos
de corrupção, fraudes, irregularidades e desvios éticos e de conduta. Essas medidas podem incluir a
adoção de Código de Ética ou de Conduta, a adoção de normas internas sobre temas de integridade
(sobre prevenção do conflito de interesses, prevenção do nepotismo, prevenção da corrupção etc.), a
criação de canais de denúncias, a realização de treinamentos e campanhas, a definição de valores e
princípios que deverão pautar a atuação de colaboradores e dirigentes - tanto internamente, quanto
na relação com o público externo (gestores, órgãos de controle, fornecedores, organismos
internacionais, etc.), entre outros.
k) Programa de Integridade Pública: medida administrativa de gestão estratégica por meio da qual
se identifica, trata e gerência, de forma sistemática, os riscos de violação de integridade de uma
organização para melhoria da governança, tendo como foco principal estruturar, reforçar, manter a
cultura de integridade institucional, bem como prevenir e combater potenciais atos de fraude e
corrupção que possam impedir que a organização preste serviços de qualidade à sociedade e de
forma eficiente e eficaz.
l) Risco à integridade: evento relacionado à corrupção, fraudes, irregularidades e/ou desvios éticos e
de conduta, que possa comprometer os valores e padrões preconizados pela Instituição e a
realização de seus objetivos.
m) Violação de integridade: ação ou omissão de um ou mais agentes relacionada à quebra de
valores e padrões preconizados pela organização, normalmente associados a corrupção, fraude,
irregularidades e desvios éticos e de conduta.

4.3 – PRINCÍPIOS
São princípios da boa governança, devendo ser seguidos pelos órgãos e entidades do Poder
Executivo federal:
I – liderança: deve ser desenvolvida em todos os níveis da administração. As competências e
responsabilidades devem estar identificadas para todos os que gerem recursos públicos, de forma a
se obter resultados adequados;
II – integridade: tem como base a honestidade e objetividade, elevando os padrões de decência e
probidade na gestão dos recursos públicos e das atividades da organização, com reflexo tanto nos
processos de tomada de decisão, quanto na qualidade de seus relatórios financeiros e de
desempenho;
III – responsabilidade: diz respeito ao zelo que se espera dos agentes de governança na definição de
estratégias e na execução de ações para a aplicação de recursos públicos, com vistas ao melhor
atendimento dos interesses da sociedade;
27
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

IV – compromisso: dever de todo o agente público de se vincular, assumir, agir ou decidir pautado
em valores éticos que norteiam a relação com os envolvidos na prestação de serviços à sociedade,
prática indispensável à implementação da governança;
V – transparência: caracterizada pela possibilidade de acesso a todas as informações relativas à
organização pública, sendo um dos requisitos de controle do Estado pela sociedade civil. As
informações devem ser completas, precisas e claras para a adequada tomada de decisão das partes
interessas na gestão das atividades; e
VI – Accountability: obrigação dos agentes ou organizações que gerenciam recursos públicos de
assumir responsabilidades por suas decisões e pela prestação de contas de sua atuação de forma
voluntária, assumindo integralmente a consequência de seus atos e omissões.
§ 1º Para uma efetiva governança, os princípios devem ser aplicados de forma integrada, como um
processo, e não apenas individualmente, sendo compreendidos por todos na organização.
§ 2º Os agentes da governança institucional de órgãos e entidades, por subsunção a tais princípios,
devem contribuir para aumentar a confiança na forma como são geridos os recursos colocados à sua
disposição, reduzindo a incerteza dos membros da sociedade sobre a forma como são geridos os
recursos e as organizações públicas.

4.4 - ORIENTAÇÃO GERAL


O Programa de Integridade da MB conta com um Comitê de Gestão de Integridade da Marinha,
instituído pela Portaria nº 261/2018 do Estado-Maior da Armada, que tem como atribuições:
I - Submeter à aprovação do CEMA a proposta de Plano de Integridade e revisá-lo periodicamente;
II - Levantar a situação das OM relacionadas ao Programa de Integridade e, caso necessário, propor
ações para sua estruturação ou fortalecimento;
III - Apoiar a Comissão Permanente de Gestão de Riscos da MB, no que diz respeito ao
levantamento de riscos para a integridade e proposição de plano de tratamento;
IV - Coordenar a disseminação de informações sobre o Programa de Integridade no âmbito da MB;
V - Planejar e executar ações de treinamento relacionadas ao Programa de Integridade na MB;
VI - Identificar eventuais vulnerabilidades à integridade nos trabalhos desenvolvidos, propondo, em
conjunto com as áreas responsáveis na MB, medidas para mitigação;
VII - Coordenar a implementação do Programa de Integridade e exercer o seu monitoramento
contínuo, visando seu aperfeiçoamento na prevenção, detecção e combate à ocorrência de atos
lesivos; e
VIII - Propor estratégias para expansão do Programa para fornecedores e terceiros que se
relacionam com a MB.

5 – RISCOS E MEDIDAS DE TRATAMENTO


5.1 – RISCOS À INTEGRIDADE
Riscos à integridade são eventos relacionados à corrupção, fraudes, irregularidades e/ou desvios
éticos e de conduta, que possam comprometer os valores e padrões preconizados pela Instituição e a
realização de seus objetivos.
O Apêndice III apresenta as ações e os atores envolvidos no âmbito de cada fase da Metodologia de
Gestão de Riscos à Integridade da MB selecionados para esta 1ª versão do Plano de Integridade.
O Apêndice IV apresenta as sete subcategorias de riscos à integridade definidas na Metodologia de
Gestão de Riscos à Integridade da MB.
5.2 – MEDIDAS DE TRATAMENTO
O processo de Gestão de Riscos, bem como seu fluxo de informações, seguirá o contido nas normas
técnicas ABNT NBR ISO da série 31000, e será apresentado por meio do Plano de Gerenciamento
de Riscos Estratégicos (PGRE) da MB, documento que especificará a abordagem, os componentes
de gestão e os recursos a serem aplicados para o gerenciamento dos riscos.
Este PGRE deverá ser elaborado de forma coordenada com as atualizações periódicas do
Planejamento Estratégico da Marinha (PEM), de forma que permaneça sempre alinhado com os
28
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Objetivos Navais (OBNAV) que estiverem em vigor. Além disso, deverá atender às Instruções para
Gestão de Riscos na MB, distribuídas por meio de Instrução Permanente do EMA, que detalhará o
contido nesta Política.
O processo de Gestão de Riscos na MB possui cinco fases: Identificação de Riscos; Análise e
Avaliação de Riscos; Tratamento de Riscos; Monitoramento de Riscos; e Comunicação.
O Apêndice V apresenta as principais medidas de tratamento de riscos à integridade da MB.

6 – MONITORAMENTO E ATUALIZAÇÃO PERIÓDICA


As estratégias de monitoramento contínuo objetivam acompanhar as ações previstas neste Plano de
Integridade e aprovadas pela Alta Administração Naval, com vistas a avaliar os resultados
alcançados pelo Programa.
O Apêndice VI apresenta as ações de monitoramento e comunicação de riscos à integridade;
e atualização e avaliação do Plano de Integridade, detalhando como serão desenvolvidas pela MB.

29
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

30
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

31
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

32
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

33
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

34
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

35
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

36
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

37
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

38
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

39
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

40
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

41
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

42
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

43
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

44
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA No 338/EMA, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2018

Concede autorização, ao Barco Oceanográfico “Alpha Delphini”, da Universidade de


São Paulo, para realizar as atividades de pesquisa científica especificadas no Projeto Científico
“Geohabitat da ictiofauna demersal e hidrobiogeoquímica na região de Alcatrazes – uma avaliação
ambiental”, em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA, no uso da delegação de


competência que lhe confere a Portaria no 156/MB/2004 e, de acordo com o disposto no art. 2º do
Decreto no 96.000/1988, resolve:

Art. 1º Conceder autorização, ao Barco Oceanográfico “Alpha Delphini”, para


realizar atividades de pesquisa científica em AJB, conforme previstas no Projeto Científico
“Geohabitat da ictiofauna demersal e hidrobiogeoquímica na região de Alcatrazes – uma avaliação
ambiental”, obedecendo a derrota previamente apresentada à Marinha do Brasil (MB).
§ 1º O navio fica obrigado a aderir ao Sistema de Informações sobre o Tráfego
Marítimo, consonante ao descrito nas Normas da Autoridade Marítima para Tráfego e Permanência
de Embarcações em AJB – NORMAM-08/DPC. Qualquer alteração da derrota a ser cumprida em
AJB deverá ser submetida à apreciação da MB.
§ 2º Caberá ao Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, instituição
responsável pela campanha oceanográfica, buscar as autorizações legais e exigíveis para a boa
execução do projeto, as quais deverão ser emitidas pelos órgãos de fiscalização e controle
competentes, de acordo com a natureza da pesquisa, quando assim for exigido.

Art. 2º O objetivo científico da campanha é aumentar o conhecimento das


características abióticas e bióticas da região de Alcatrazes (REVIS Alcatrazes e parte da ESEC
Tupinambás), de modo a contribuir com a preservação de ambientes naturais únicos e da
diversidade biológica, com ênfase na ictiofauna demersal.

Art. 3º A autorização a que se refere esta portaria terá validade para os períodos de 3
a 12 de dezembro de 2018 (Campanha 1) e de 18 a 27 de fevereiro de 2019 (Campanha 2).

Art. 4º A instituição responsável pela pesquisa deverá fornecer à Diretoria de


Hidrografia e Navegação todos os dados, informações e resultados obtidos pela pesquisa realizada,
dentro dos prazos previstos no Decreto nº 96.000/1988, encaminhando-os para a rua Barão de
Jaceguai, s/nº, Ponta da Armação, Ponta D'Areia, Niterói, RJ, CEP: 24048-900.

Art. 5º Deverão ser observados os aspectos técnicos e de documentação, detalhados


nas “ORIENTAÇÕES PARA A REMESSA DOS DADOS COLETADOS”, anexo a esta portaria.

Art. 6º O não cumprimento do estabelecido nesta portaria provocará o cancelamento


automático da presente autorização, respondendo a entidade e os responsáveis pelos prejuízos
causados e ficando sujeitos, a critério do Governo Brasileiro, a terem recusadas futuras solicitações
de pesquisas em AJB.

Art. 7º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da
União.

45
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ANEXO
ASPECTOS TÉCNICOS E DE DOCUMENTAÇÃO A SEREM CUMPRIDOS
PARA A REMESSA DOS DADOS COLETADOS
1 - Nome, endereço, telefone e FAX da Instituição responsável pelos dados enviados;
2 - Nome, endereço, telefone, FAX e e-mail do pesquisador responsável pelos dados enviados;
3 - Programa, projeto e nome da pesquisa ou investigação científica;
4 - Agência financiadora, número do contrato e data;
5 - Número do cruzeiro, da pernada e da estação;
6 - Nome da plataforma de coleta e indicativo visual;
7 - Data e hora (GMT) da coleta do dado (início e fim);
8 - Latitude, longitude e profundidade local das estações de coleta;
9 - Objetivo da coleta de dados;
10 - Completa descrição de quais foram os parâmetros coletados durante a Comissão;
11 - Metodologia de coleta dos dados;
12 - Parâmetros do dado: tipo, unidade, precisão, metodologia de observação, identificação do
equipamento (tipo, modelo, software de leitura do dado cru – conversão do dado cru para o dado
bruto), fase e metodologia de processamento, metodologia de análise (para os casos onde foi
aplicada análise ao dado bruto), explicação dos flags de qualidade dos dados.
Escolher a extensão do dado enviado associada à fase de processamento do mesmo;
13 - Quando se tratar de dados de CTDO, deverão ser enviados os dados de profundidade,
temperatura, condutividade, salinidade, sigma-t, densidade e oxigênio, para todas as profundidades
coletadas (não selecionar profundidades). Deverá ser enviada a condutividade padrão (padrão de
calibração da condutividade do CTDO), bem como todos os arquivos brutos e informações
acessórias necessárias ao processamento dos dados;
14 - Quando se tratar de dados de ADCP, deverão ser enviados dados de posição, hora,
profundidade, velocidade horizontal e vertical, intensidade (do eco), correlação, erro, valores
processados e arquivos brutos;
15 - Quando houver aquisição de amostras de fundo e testemunhos, devem ser informadas a data e
posição (Lat/Long ou N/E) da coleta, o datum utilizado, o equipamento de amostragem, a
embarcação, a profundidade e o tipo de fundo; no caso de amostras de fundo com análise
laboratorial, devem ser enviados a planilha com os parâmetros analisados e os resultados da análise.
No caso de testemunhos, deve ser enviada a descrição dos mesmos.
Em ambos os casos deve ser enviado o mapa com a localização dos pontos amostrados,
preferencialmente em meio digital na extensão DXF;
16 - Quanto a dados de varredura sonar (“side scan”), os arquivos processados e/ou brutos devem
ser preferencialmente compatíveis com o programa de processamento sonarwiz.map, na extensão
XTF e/ou JSF. No caso de dados brutos, citar no relatório os valores de “cable out” e “layback”
caso não tenham sido inseridos durante a aquisição; plantas de varredura interpretadas e mosaicos,
quando houverem, devem ser enviados preferencialmente em meio digital na extensão DXF;
17 - Quanto a dados de sísmica multicanal, sísmica rasa ou perfilador de subfundo, os arquivos
processados e/ou brutos devem ser enviados em extensão SGY e/ou SGD, respectivamente; e os
perfis e plantas interpretadas do embasamento acústico e/ou perfis sísmicos, quando houverem,
devem ser enviados preferencialmente em meio digital na extensão DXF;
18 - Quanto a dados de sondagem, informar as especificações técnicas seguidas e ordem do
levantamento, de acordo com a publicação S44 da OHI; informar a metodologia adotada nas
pesquisas de perigos ou canais; informar os métodos de determinação de posição utilizados;
aferições ou calibragens; medir os offsets da embarcação, apresentando um croqui no relatório;
informar a medição diária da linha d´água nos dias de sondagem; informar os valores de calibragem
(latência de posição, pitch, roll e yaw); informar onde foram inseridos os offsets (próprio sensor,
sistema de aquisição ou processamento) e que valores foram utilizados; informar a taxa de aquisição
46
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

dos equipamentos (sensores de atitude, ecobatímetro, etc); informar o espaçamento entre linhas de
sondagem (monofeixe) ou superposição (multifeixe) e taxa de aquisição de dados do sistema de
sondagem; informar a abertura angular e modo de operação no caso de sondagem multifeixe;
efetuar verificações de segurança para confirmar que todos os offsets estão inseridos corretamente;
informar os perfis de velocidade do som utilizados e como foram planejados, fazer um comentário
sucinto resumindo as características oceanográficas da área (ex. presença de termoclinas ou
haloclinas causando aumento de refração dos feixes externos); informar períodos de ondas
observados durante a sondagem e valor de filtro de heave configurado no sensor de atitude, além de
outras considerações e/ou informações pertinentes;
19 - Citar quando ocorrer alguma avaria no equipamento durante a Comissão, indicando a
partir de qual estação ocorreu e quais as medidas tomadas para sanar o problema;
20 - Enviar referência de literatura pertinente ao dado coletado (no caso de já existir o mesmo tipo
de pesquisa para a área e período da comissão); e
21 - Formatação para a remessa dos dados:
a) Mídias para a remessa dos dados:
Mídias permitidas e compatíveis com os leitores do CHM/BNDO:
I. DVD: -R/+R, -RW/+RW do tipo camada única e face única ou face dupla (Single Layer and
Single or Double Face);
II. CD: -R/-RW;e
III. DVD Blu Ray.
IV. No caso de dados sísmicos, fitas LTO4.
b) Sistemas Operacionais recomendados para realização das gravações:
I. MICROSOFT WINDOWS nas versões: WINXP; ou WIN7; ou
II. LINUX SUSE
OBS:
No caso de dados sísmicos não existe esta obrigatoriedade
c) Compactação de arquivos:
Os arquivos poderão ser compactados, desde que nos formatos: ZIP, TAR, Z, CAB, ARJ ou LZH.
Brasília, 29 de novembro de 2018.

47
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA No 347/EMA, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2018

Concede autorização ao Navio Oceanográfico “ALPHA-CRUCIS”, da Universidade


de São Paulo, para realizar as atividades de pesquisa científica especificadas no Projeto Científico
“MUDBELTS II do Sul e Sudeste do Brasil: Implicações sobre as influências antrópicas no
ambiente marinho”, em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA, no uso da delegação de


competência que lhe confere a Portaria no 156/MB/2004 e, de acordo com o disposto no art. 2º do
Decreto no 96.000/1988, resolve:

Art. 1º Conceder autorização ao Navio Oceanográfico “ALPHA-CRUCIS”, para


realizar atividades de pesquisa científica em AJB, conforme previstas no Projeto Científico
“MUDBELTS II do Sul e Sudeste do Brasil: Implicações sobre as influências antrópicas no
ambiente marinho”, obedecendo a derrota previamente apresentada à Marinha do Brasil (MB).
§ 1º O navio fica obrigado a aderir ao Sistema de Informações sobre o Tráfego
Marítimo, conforme descrito nas Normas da Autoridade Marítima para Tráfego e Permanência de
Embarcações em AJB – NORMAM-08/DPC. Qualquer alteração da derrota a ser cumprida em AJB
deverá ser submetida à apreciação da MB.
§ 2º Caberá ao Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, instituição
responsável pela campanha oceanográfica, buscar as autorizações legais e exigíveis para a boa
execução do projeto, as quais deverão ser emitidas pelos órgãos de fiscalização e controle
competentes, de acordo com a natureza da pesquisa, quando assim for exigido.

Art. 2º O objetivo científico da campanha é avaliar o potencial de acumulação de


materiais antropogênicos na plataforma continental sul brasileira através do estudo de compostos
orgânicos e metais depositados nas feições de “MUDBELTS” do Sul do Brasil.

Art. 3º A autorização a que se refere esta portaria terá validade para o período de 15
de janeiro a 15 de fevereiro de 2019.

Art. 4º A instituição responsável pela pesquisa deverá fornecer à Diretoria de


Hidrografia e Navegação todos os dados, informações e resultados obtidos pela pesquisa realizada,
dentro dos prazos previstos no Decreto nº 96.000/1988, encaminhando-os para a rua Barão de
Jaceguai, s/nº, Ponta da Armação, Ponta D'Areia, Niterói, RJ, CEP: 24048-900.

Art. 5º Deverão ser observados os aspectos técnicos e de documentação, detalhados


nas “ORIENTAÇÕES PARA A REMESSA DOS DADOS COLETADOS”, anexo a esta portaria.

Art. 6º O não cumprimento do estabelecido nesta portaria provocará o cancelamento


automático da presente autorização, respondendo a entidade e os responsáveis pelos prejuízos
causados e ficando sujeitos, a critério do Governo Brasileiro, a terem recusadas futuras solicitações
de pesquisas em AJB.

Art. 7º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da
União.

ANEXO

48
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Anexo (3), da Port nº 347/2018, do EMA

ORIENTAÇÕES PARA A REMESSA DOS DADOS COLETADOS


1 - Nome, endereço, telefone e FAX da Instituição responsável pelos dados enviados;
2 - Nome, endereço, telefone, FAX e e-mail do pesquisador responsável pelos dados enviados;
3 - Programa, projeto e nome da pesquisa ou investigação científica;
4 - Agência financiadora, número do contrato e data;
5 - Número do cruzeiro, da pernada e da estação;
6 - Nome da plataforma de coleta e indicativo visual;
7 - Data e hora (GMT) da coleta do dado (início e fim);
8 - Latitude, longitude e profundidade local das estações de coleta;
9 - Objetivo da coleta de dados;
10 - Completa descrição de quais foram os parâmetros coletados durante a Comissão;
11 - Metodologia de coleta dos dados;
12 - Parâmetros do dado: tipo, unidade, precisão, metodologia de observação, identificação do
equipamento (tipo, modelo, software de leitura do dado cru – conversão do dado cru para o dado
bruto), fase e metodologia de processamento, metodologia de análise (para os casos onde foi
aplicada análise ao dado bruto), explicação dos flags de qualidade dos dados. Escolher a extensão
do dado enviado associada à fase de processamento do mesmo;
13 - Quando se tratar de dados de CTDO, deverão ser enviados os dados de profundidade,
temperatura, condutividade, salinidade, sigma-t, densidade e oxigênio, para todas as profundidades
coletadas (não selecionar profundidades). Deverá ser enviada a condutividade padrão (padrão de
calibração da condutividade do CTDO), bem como todos os arquivos brutos e informações
acessórias necessárias ao processamento dos dados;
14 - Quando se tratar de dados de ADCP, deverão ser enviados dados de posição, hora,
profundidade, velocidade horizontal e vertical, intensidade (do eco), correlação, erro, valores
processados e arquivos brutos;
15 - Quando houver aquisição de amostras de fundo e testemunhos, devem ser informadas a data e
posição (Lat/Long ou N/E) da coleta, o datum utilizado, o equipamento de amostragem, a
embarcação, a profundidade e o tipo de fundo; no caso de amostras de fundo com análise
laboratorial, devem ser enviados a planilha com os parâmetros analisados e os resultados da análise.
No caso de testemunhos, deve ser enviada a descrição dos mesmos.
Em ambos os casos deve ser enviado o mapa com a localização dos pontos amostrados,
preferencialmente em meio digital na extensão DXF;
16 - Quanto a dados de varredura sonar (“side scan”), os arquivos processados e/ou brutos devem
ser preferencialmente compatíveis com o programa de processamento sonarwiz.map, na extensão
XTF e/ou JSF. No caso de dados brutos, citar no relatório os valores de “cable out” e “layback”
caso não tenham sido inseridos durante a aquisição; plantas de varredura interpretadas e mosaicos,
quando houverem, devem ser enviados preferencialmente em meio digital na extensão DXF;
17 - Quanto a dados de sísmica multicanal, sísmica rasa ou perfilador de subfundo, os arquivos
processados e/ou brutos devem ser enviados em extensão SGY e/ou SGD, respectivamente; e os
perfis e plantas interpretadas do embasamento acústico e/ou perfis sísmicos, quando houverem,
devem ser enviados preferencialmente em meio digital na extensão DXF;
18 - Quanto a dados de sondagem, informar as especificações técnicas seguidas e ordem do
levantamento, de acordo com a publicação S44 da OHI; informar a metodologia adotada nas
pesquisas de perigos ou canais; informar os métodos de determinação de posição utilizados;
aferições ou calibragens; medir os offsets da embarcação, apresentando um croqui no relatório;
informar a medição diária da linha d´água nos dias de sondagem; informar os valores de calibragem
(latência de posição, pitch, roll e yaw); informar onde foram inseridos os offsets (próprio sensor,
sistema de aquisição ou processamento) e que valores foram utilizados; informar a taxa de aquisição
49
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

dos equipamentos (sensores de atitude, ecobatímetro, etc); informar o espaçamento entre linhas de
sondagem (monofeixe) ou superposição (multifeixe) e taxa de aquisição de dados do sistema de
sondagem; informar a abertura angular e modo de operação no caso de sondagem multifeixe;
efetuar verificações de segurança para confirmar que todos os offsets estão inseridos corretamente;
informar os perfis de velocidade do som utilizados e como foram planejados, fazer um comentário
sucinto resumindo as características oceanográficas da área (ex. presença de termoclinas ou
haloclinas causando aumento de refração dos feixes externos); informar períodos de ondas
observados durante a sondagem e valor de filtro de heave configurado no sensor de atitude, além de
outras considerações e/ou informações pertinentes;
19 - Citar quando ocorrer alguma avaria no equipamento durante a Comissão, indicando a partir de
qual estação ocorreu e quais as medidas tomadas para sanar o problema;
20 - Enviar referência de literatura pertinente ao dado coletado (no caso de já existir o mesmo tipo
de pesquisa para a área e período da comissão); e
21 - Formatação para a remessa dos dados:
a) Mídias para a remessa dos dados:
Mídias permitidas e compatíveis com os leitores do CHM/BNDO:
I. DVD: -R/+R, -RW/+RW do tipo camada única e face única ou face dupla (Single Layer and
Single or Double Face);
II. CD: -R/-RW;e
III. DVD Blu Ray.
IV. No caso de dados sísmicos, fitas LTO4.
b) Sistemas Operacionais recomendados para realização das gravações:
I. MICROSOFT WINDOWS nas versões: WINXP; ou WIN7; ou
II. LINUX SUSE
OBS:
No caso de dados sísmicos não existe esta obrigatoriedade
c) Compactação de arquivos:
Os arquivos poderão ser compactados, desde que nos formatos: ZIP, TAR, Z, CAB, ARJ ou LZH.
Brasilia, 18 de dezembro de 2018.

50
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA


AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE COMPETIÇÕES ESPORTIVAS NO EXTERIOR (PCEE) PARA 2019
(Portaria nº 292/2017, do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

PERÍODO LOCAL PROPOSTA DE CUSTOS


REPRESENTAÇÃO ÁREA DE
Nº Nº DUR.
ORD. EVT. INÍCIO FIM (DIAS)
TÍTULO OMV CONHECI OMOT DIÁRIAS PASSAG Obs
PAÍS CIDADE NR E MENTO
OM (R$) (R$)
POSTO
As despesas com diárias
(US$ 20.240.00) e
passagens (R$
28,000.00) serão
CISM Naval 02 OfSup
cobertas com recursos
1/I/E Pentathlon 04 CEFA
1 6/jan 13/jan 8 Alemanha Eckernforde CEFAN CDM G-3 0,00 0,00 do Ministério da Defesa.
sp Training Camp SO/SG N
No período de 6 a
Eckernforde 01 CB
13/01/2019 as despesas
com pousada serão
cobertas pela
organizaçao do evento

51
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO
ESTADO-MAIOR DA ARMADA
AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE COMPETIÇÕES ESPORTIVAS NO PAÍS (PCEP) PARA 2018
201
(Portaria nº 293/2017, do EMA)

A - ALTERAÇÃO C - CANCELAMENTO I - INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

ÁREA PROPOSTA DE
PERÍODO REPRESENTAÇ
DE CUSTOS
Nº Nº DUR. LOCAL
TÍTULO ÃO
OMV CONH
OMO
Obs
ORD. EVT. (DIAS) T DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM NR E ECIM
OM (R$) EM (R$)
POSTO ENTO

As despesas com passagens e


Mapeamento hospedagem ficarão a cargo da
de Área para Federação de Orientação do
Arraial do treinamento 03 CEF CD CEF Rio de Janeiro (FORJ). A
30 170/I 19/nov 10/dez 21 G-3 0,00 0,00
Cabo, RJ de Equipe de SO/SG AN M AN Despesa Variável de Pessoal
Orientação da (DVP) será coberta por
MB Gratificação por Representação
em Viagem.

52
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA


AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES GOVERNAMENTAIS NO EXTERIOR (PCGE) PARA 2019
(Portaria nº , do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

PROPOSTA DE
PERÍODO LOCAL REPRESENTAÇÃ
ÁREA DE
CUSTOS
Nº Nº DUR. O
ORD. EVT. (DIAS)
TÍTULO OMV CONHECI OMOT Obs
MENTO DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM PAÍS CIDADE NR E
OM (R$) (R$)
POSTO
As despesas com diárias
(US$ 22.260,00) e
passagens (R$
XLIX Sessão da
4.000,00) serão cobertas
1/I/E Nova Comissão de Limites da 01
1 28/jan 15/mar 47 EUA DHN DHN K-3 DHN 0,00 0,00 com recursos que serão
sp Iorque Plataforma Continental OfGen
provisionados à DGN,
(CLPC)
ACD Msg R-
251022Z/OUT/2018, do
EMA.
“6ª Sessão do
Subcomitê de
2/I/E Navegação,
2 16/jan 25/jan 10 UK Londres 01 OfSup DPC EMA E-1 DPC 5,460.00 4.000,00
sp Comunicações e de
Busca e Salvamento
(NCSR 6) da IMO”

53
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA


AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES GOVERNAMENTAIS NO EXTERIOR (PCGE) PARA 2019
(Portaria nº , do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

PERÍODO LOCAL ÁREA PROPOSTA DE CUSTOS


REPRESENTAÇÃO DE
Nº Nº DUR.
ORD. EVT. INÍCIO FIM (DIAS)
TÍTULO OMV CONHE OMOT DIÁRIAS Obs
PAÍS CIDADE NR E CIMENT PASSAG (R$)
OM O (R$)
POSTO
01
OfGen
“XLIX Reunião da (DHN)
3/I/E Nova Comissão de Limites da 02 OfSup DHN
3 04/fev 08/fev 5 EUA DHN K-3 DHN 14.310,00 16.000,00
sp Iorque Plataforma Continental (DHN) CHM
(CLPC)” 01
OfSup(C
HM)

54
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA


AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES NÃO-GOVERNAMENTAIS NO EXTERIOR (PCNGE) PARA 2018
(Portaria nº 296/2017, do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

PROPOSTA DE
PERÍODO LOCAL ÁREA
REPRESENTAÇÃO DE
CUSTOS
Nº Nº DUR.
ORD. EVT. (DIAS)
TÍTULO OMV CONHE OMOT Obs
CIMENT DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM PAÍS CIDADE NR E O
OM (R$) (R$)
POSTO
Participar de Workshop
Internacional da
"CONIDA"
(Comissão Nacional de
Pesquisa e As despesas com diárias
(US$ 3,510.00) e passagens
348/I Desenvolvimento CCISE-
236 04/dez 14/dez 11 Peru Lima 01 OfSup EMA C-1 DAerM 0,00 0,00 (R$ 1.200,00) serão cobertas
/A Aeroespacial do Peru) CAer com recursos do Comando da
e Visita ao Projeto Aeronáutica.
CARPONIS-1 do
"Centro Nacional de
Operaciones de
Imágenes Satelitales
As despesas com diárias
Latin America (US$ 1,300,00) e passagens
DCTI (R$ 1.200,00) serão cobertas
237 353/I 12/dez 14/dez 3 Peru Arequipa Microwave Conference 01 OfInt DCTIM S-1 DCTIM 0,00 0,00
M com recursos da
– LAMC-2018 Universidade Federal
Fluminense (UFF).

55
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA


AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES NÃO-GOVERNAMENTAIS NO EXTERIOR (PCNGE) PARA 2019
(Portaria nº , do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

PROPOSTA DE
PERÍODO LOCAL ÁREA
REPRESENTAÇÃO DE
CUSTOS
Nº Nº DUR.
ORD. EVT. (DIAS)
TÍTULO OMV CONHE OMOT DIÁRI Obs
CIMENT PASSAG
INÍCIO FIM PAÍS CIDADE NR E O AS
OM (R$)
POSTO (R$)
As despesas com diárias (US$
Visita ao 5,040.00) serão cobertas com
Department of recursos da Comissão de
1/I/E Eckernfor 01 CGCF Desportos da Marinha (CDM) e as
1 06/jan 13/jan 8 Alemanha Sport and Physical CEFAN G-3 CEFAN 0,00 0,00
sp de OfGen N despesas com as passagens (R$
Fitness em 4.000,00) ficarão a cargo da
Eckernförde Comissão Desportiva Militar do
Brasil (CDMB).
Visitas aos
Laboratórios da As despesas com diárias (US$
Agência Internacional 2,520.00) e passagens (R$
2/I/E Principado de Energia 01 4.000,00) ficarão a cargo do
2 07/jan 08/jan 2 Mônaco SECIRM EMA F-10 CTMSP 0,00 0,00
sp de Mônaco Atômica (AIEA) e OfGen Gabinete de Segurança
preparativos para Institucional da Presidência da
assinatura de Acordo República (GSI/PR).
de Cooperação

56
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA


AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES NÃO-GOVERNAMENTAIS NO EXTERIOR (PCNGE) PARA 2019
(Portaria nº ---------, do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

PROPOSTA DE
PERÍODO LOCAL ÁREA
REPRESENTAÇÃO DE
CUSTOS
Nº Nº DUR.
ORD. EVT. (DIAS)
TÍTULO OMV CONHE OMOT Obs
CIMENT DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM PAÍS CIDADE NR E O
OM (R$) (R$)
POSTO
As despesas com
diárias (US$ 3,120.00)
“Thirty-eighth
e passagens (R$
Meeting of the
3/I/E IEAP DGDN 4.000,00) serão
3 14/jan 17/jan 4 UK Londres GESAMP-Ballast 01 SCNS IEAPM V-2 0,00 0,00
sp M TM cobertas com recursos
Water Working
da Organização
Group”
Marítima Internacional
(IMO).

4/I/E Visita à Academia 11,200.0


4 19/jan 30/jan 12 EUA Annapolis 02 Asp EN EN G-2 DEnsM 8,000.00
sp Naval de Annapolis 0

Conferência
5/I/E DEns
5 27/fev 05/mar 7 Japão Yokosuka Internacional de 01Asp EN G-2 DEnsM 4,550.00 5,000.00
sp M
Cadetes

57
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA


AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES NÃO-GOVERNAMENTAIS NO PAÍS (PCNGP) PARA 2018
(Portaria nº 297/2017, do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

PROPOSTA DE
PERÍODO ÁREA
REPRESENTAÇÃO DE CUSTOS
Nº Nº DUR.
LOCAL TÍTULO OMV CONH OMOT Obs
ORD. EVT. (DIAS
ECIM DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM NR E
OM ENTO (R$) (R$)
POSTO
As despesas com
diárias (R$ 933,95)
e passagens (R$
800,00) do OfSup
serão cobertas com
01 OfSup
recursos do Setor
(ComFFE)
ComFFE
ComFFE ComOpNav
I Congresso
(ComFFE).
156/I/ Florianópolis, Internacional CPesF
43 10/dez 12/dez 3 J-16 0,00 0,00
A SC de Operações 01 N
As despesas com
de Choque OfInt/OfSub Com5ºD
GptFNRG passagens (R$
(GptFNRG) N
822,48) dos OfSub
01 SO/SG
e SG serão
(GptFNRG)
cobertas com
recursos do Setor
ComOpNav
(Com5ºDN).

58
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

COMANDO DE OPERAÇÕES NAVAIS

PORTARIA No 139/ComOpNav, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2018

Revoga a Portaria no 12/2003, deste comando.

O COMANDANTE DE OPERAÇÕES NAVAIS, no uso da atribuição que lhe


confere o inciso 2.8.1 do EMA-133 (1ª Revisão); combinado com o inciso 10.3.3 da SGM-105 (4ª
Revisão), resolve:

Art. 1o Revogar a Portaria no 12, de 21 de fevereiro de 2003, deste Comando.

Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na presente data.

59
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL DA MARINHA

PORTARIA Nº 173/DGMM, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018

Aprova as Normas para aquisição, registro e porte de armas de fogo na Marinha do


Brasil.

O DIRETOR-GERAL DO MATERIAL DA MARINHA, no uso das atribuições


que lhe confere o disposto no artigo 1º, incisos VII e VIII, do Anexo E, da Portaria nº 237, de 3 de
agosto de 2016, do Comandante da Marinha, resolve:

Art. 1º Aprovar as Normas para aquisição, registro e porte de armas de fogo na


Marinha do Brasil, que a esta acompanham.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

Art. 3º Revoga-se a Portaria nº 69, de 10 de maio de 2018.

ANEXO

DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL DA MARINHA


NORMAS PARA AQUISIÇÃO, REGISTRO E PORTE DE ARMAS DE FOGO NA
MARINHA DO BRASIL
1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas para aquisição, registro, porte, transferência, doação, restituição e extravio de
armas de fogo e munições de uso particular de militares da Marinha do Brasil (MB).

2 - SISTEMAS DE CONTROLE E DOCUMENTOS


2.1 - Sistemas de Controle de Armas de Fogo no Território Nacional
De acordo com a Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento) e Decreto nº 5.123/2004, existem
02 (dois) sistemas de controle de armas de fogo no território nacional, conforme mostrado a seguir.
2.1.1 - Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA)
Instituído no Ministério da Defesa, no âmbito do Comando do Exército, com circunscrição em todo
o território nacional, tem por finalidade manter cadastro geral, permanente e integrado das armas de
fogo importadas, produzidas e vendidas no país, de sua competência; e das armas de fogo que
constem dos registros próprios. Pela Portaria Normativa nº 1.369/MD, de 25 de novembro de 2004,
combinado com o artigo 6º, das normas aprovadas pela Portaria nº 001–DLOG, de 23 de novembro
de 2005, foi delegada à MB (SIGMA-MB) e à FAB (SIGMAER) gerenciar, em seu âmbito, uma
seção do SIGMA destinada ao cadastro das armas de seu pessoal militar.
2.1.2 - Sistema Nacional de Armas (SINARM)
Instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, com circunscrição em todo o
território nacional, tem por finalidade manter cadastro geral, integrado e permanente das armas de
fogo importadas, produzidas e vendidas no país, de competência do SINARM, e o controle dos
registros dessas armas.
2.2 - Sistemas de Controle de Armas de Fogo na MB
O Sistema de Gerenciamento Militar de Armas na MB (SIGMA-MB) instalado na Diretoria de
Sistemas de Armas da Marinha (DSAM), e integrado ao SIGMA, mantém o cadastro geral das
armas de uso particular do pessoal militar da MB.

60
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

2.2.1 - As seguintes armas são cadastradas no SIGMA-MB:


a) armas de fogo institucionais, de porte e portáteis, constantes de registros próprios1; e b)armas de
fogo, de uso pessoal, dos integrantes da MB, constantes de registros próprios.
2.2.2 - Controle
Na MB, as ações de operação do SIGMA-MB e expedição de documentos serão executadas pela
Organização Militar Controladora (OMCON); e pela Organização Militar de Vinculação (OMV),
conforme mostrado a seguir:
a) Organização Militar Controladora (OMCON)
A DSAM é a OMCON da MB para assuntos relativos às armas de fogo institucionais e de uso
particular do pessoal da MB e suas munições.

1 Entende-se por registros próprios os feitos pelas Organizações Militares da MB em documentos oficiais de caráter
permanente (Ordem de Serviço).

b) Organização Militar de Vinculação (OMV)


A OMV é a OM responsável pela comunicação entre o militar e a OMCON. O acesso à OMCON
somente será via OMV. Para os militares da ativa, a OMV é a OM em que serve; e para os
veteranos, é o Distrito Naval (DN) em cuja jurisdição esteja localizada sua residência, com as
seguintes ressalvas:
I) quando o militar veterano estiver prestando serviço, vinculado a uma OM da MB, poderá tê-la
como OMV; e
II) visando facilitar o trâmite de documentos/material, os militares veteranos, que residem em locais
afastados da Sede do ComDN, poderão solicitar a aquisição e/ou porte à OM da MB mais próxima
de sua residência. Ficando, entretanto, a autorização/concessão requerida somente a cargo do
Titular da OMV (ComDN).
2.2.3 - Sistema de Armas Portáteis (SISARPOR)
O SISARPOR, antigo sistema de controle de armas particulares da MB, foi extinto e mantido em
arquivo para consultas. As armas cadastradas neste sistema serão recadastradas no SIGMA-MB,
mediante solicitação do proprietário da arma. Para renovação dos certificados de registro emitidos
por este sistema, a OMV do militar deverá solicitar, mediante encaminhamento de ofício à
OMCON, a atualização dos dados do militar e de sua arma à vista do definido no subitem 4.1, desta
Norma.

2.3 - Documentos
Os documentos referenciados nessas normas são apresentados a seguir.
2.3.1 - Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF)
É o documento (Anexo B) expedido por órgão competente, que comprova o registro legal da arma.
O CRAF tem validade em todo o território nacional e autoriza o seu proprietário a manter a arma de
fogo, exclusivamente, no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda,
no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou
empresa.
2.3.2 - Concorde
É o documento (Anexo C), do órgão responsável pelo cadastro da arma de fogo (MB, EB, FAB,
Polícia Federal, Policias Militares ou Corpos de Bombeiros Militares), que formaliza, a outro órgão
de controle, a sua concordância com um procedimento referente a arma de fogo cadastrada em
banco de dados sob sua responsabilidade.
2.3.3 - Guia de Tráfego para Pessoa Física (GTPF)
É o documento (Anexo D) que autoriza a circulação de produtos controlados, por pessoa física,
entre dois pontos definidos, dentro de um período de tempo estabelecido. A GTPF não vale como
porte de arma.
61
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

2.3.4 - Porte de Arma de Fogo (PAF)


É o CRAF com a observação de que o portador se encontra autorizado a portar a arma de fogo,
objeto do registro e, juntamente com o documento de identidade, comprova que o militar possui
autorização para portar essa arma, fora dos limites de sua residência, domicílio, estabelecimento ou
empresa.
2.3.5 - Termo de Eliminação de Documento (TED)
É o documento (Anexo E) cujo objetivo é registrar as informações relativas ao ato de eliminação
(destruição) de documentos que já cumpriram sua função administrativa e não apresentam valor
histórico para a Instituição.
3 - PESSOAL HABILITADO
Neste item é apresentado o pessoal habilitado para a aquisição, o registro, o porte, a transferência, a
doação e a restituição de armas de fogo e munições de uso particular de militares da MB.
3.1 - Militares com estabilidade
Os militares da MB na ativa, na reserva remunerada ou reformados, estão habilitados à aquisição de
armas e munições, com as limitações estabelecidas no item 8 desta Norma.
3.2 - Militares sem estabilidade
Os militares, quando na ativa; porém, sem estabilidade, poderão adquirir armas e munições de “uso
permitido”, observando as limitações estabelecidas no item 8 desta Norma; e possuir, ao término de
seus compromissos, idade igual ou maior que 25 anos. Os documentos de registro para militares
sem estabilidade possuirão validade igual ou menor que aquela do fim de seu compromisso.

3.3 - Considerações sobre habilitação de pessoal


3.3.1 - As seguintes considerações sobre habilitação de pessoal devem ser observadas:
a) estas normas não se aplicam aos integrantes da reserva não remunerada da MB, quando
licenciados do serviço ativo;
b) são considerados inabilitados os militares reformados por alienação mental ou condenação por
crimes contra a segurança do Estado ou por atividades que desaconselhem tal habilitação;
c) estas normas não abrangem os militares colecionadores, atiradores e caçadores, os quais são
regulamentados por legislação específica e têm o registro de suas armas efetuado no EB, conforme
previsto no inciso XV, do art. 27, do R-105, aprovado pelo Decreto nº 3.665/2000;
d) os militares, possuidores de armas cadastradas no SIGMA-MB, ao serem excluídos do serviço
ativo na MB (demissão, perda de posto e patente, licenciamento, a bem da disciplina ou deserção),
deverão, obrigatoriamente, providenciar a transferência do registro de suas armas para outro sistema
de controle (SIGMA-EB, SIGMAER ou SINARM), de acordo com a sua nova situação; e
e) é vedada às Praças, quando da prestação do serviço militar obrigatório, a aquisição de arma de
fogo.

4 - REGISTRO DE ARMAS DE FOGO NA MB2


É obrigatório o registro, no SIGMA-MB, das armas de fogo de uso pessoal adquiridas por
intermédio da MB, excetuadas aquelas pertencentes a militares colecionadores, atiradores e
caçadores, que deverão ser registradas no EB.
4.1 - Registro inicial
O registro de aquisição de arma de fogo e acessórios, ou a transferência de arma de fogo para
militar da MB, é caracterizado por sua publicação em Ordem de Serviço (OS), classificada como
“Informação Pessoal”.
Deve conter, além da descrição do fato que se deseja registrar, o artigo da norma, que respalda o
procedimento, e os dados do interessado e da arma.

62
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

4.1.1 - Dados do interessado


O registro inicial deve conter os seguintes dados do interessado:
a) posto ou graduação, NIP e nome;
b) filiação;
c) data e local de nascimento;
d) endereço residencial;
e) órgão no qual trabalha;
f) identidade – nº, data de expedição, órgão expedidor e unidade da federação;
g) Cadastro de Pessoa Física (CPF); e
h) data do término de compromisso (nos casos de militares sem estabilidade).
2 Os integrantes das Forças Armadas estão isentos das taxas previstas no Anexo da Lei nº 10.826/2003, de acordo
com o §2o, do Art. 11, dessa Lei.

4.1.2 - Dados da arma


O registro inicial deve conter os seguintes dados da arma:
a) número do cadastro no SIGMA/SINARM (somente para armas já cadastradas nesses sistemas);
b) identificação do vendedor;
c) nota fiscal – número e data;
d) espécie (tipo - Ex: revólver, pistola, rifle, fuzil, espingarda, etc.);
e) marca (fabricante – Ex: Imbel, - Taurus, CBC, etc.);
f) modelo (Ex.: MD1, PT-838, PT-917, PT-940, etc.);
g) número de série;
h) calibre (Ex: 6,35mm, .22, .38, .380, etc.);
i) capacidade de cartuchos (Ex: 7, 10, 15, 19, etc.);
j) tipo de funcionamento (Ex: semiautomática ou repetição);
k) quantidade de canos (Ex.: 01 ou 02);
l) comprimento do cano (Ex: 83 mm, 98mm, 125mm, etc.);
m)tipo de alma (Ex: lisa ou raiada);
n) quantidade de raias (Ex: 3, 4, 5, 6, 8 etc.)
o) sentido da raia (Ex: à direita ou à esquerda); e
p) número de série gravado no cano da arma (se houver).
4.2 - Registro de alterações de cadastro no SIGMA-MB
O registro de alterações de cadastro no SIGMA-MB, referente à arma de fogo, a seus acessórios e
suas munições; ou de documentos de registro, pertencentes a militares da MB, também é
caracterizado pela publicação em OS, classificada como “Informação Pessoal”.
4.2.1 - Dados do interessado
O registro de alterações de cadastro deve conter os seguintes dados do interessado: NIP, posto ou
graduação, nome, identidade e CPF.
4.2.2 - Dados da arma
O registro de alterações de cadastro deve conter os seguintes dados da arma: espécie, modelo,
calibre, marca, número de série e número do cadastro no SIGMA.

5 - CERTIFICADO DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO (CRAF)


O CRAF é o documento físico que comprova o registro da arma de fogo. Para os militares
veteranos, o CRAF, além do exposto no inciso 2.3.1, autoriza, também, a manter a arma de fogo no
local de trabalho, desde que ele seja o titular (devidamente definido em contrato social) ou o
responsável legal (designado em contrato individual de trabalho, com poderes de gerência) do
estabelecimento ou empresa.

63
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

5.1 - Composição do CRAF


5.1.1 - Modelos
O CRAF, conforme descrito pela Portaria Normativa nº 1.369/ MD/ 2004, subdivide-se em 02
(dois) modelos:
a) Não válido como autorização para portar arma de fogo Autoriza o seu proprietário a mantê-la,
exclusivamente, no interior de sua residência ou nas suas dependências; e
b) Com autorização para portar arma de fogo Autoriza o seu proprietário a conduzi-la fora de sua
residência ou dependências.

5.1.2 - Composição
Em ambos os casos, é composto dos seguintes elementos:
a) Dados do proprietário da arma:
I) nome do proprietário;
II) número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF);
IV) número da carteira de identidade (CI); e
V) órgão expedidor da CI.

b) Validade;

c) Dados da arma registrada:


I) número de registro no SIGMA.
II) tipo;
IV) marca;
V) calibre; e
VI) número de série.

d) Data de expedição; e

e) Autorização para Porte de Arma de Fogo:


Para o CRAF sem autorização para porte de arma de fogo, constará do documento a observação:
“NÃO VÁLIDO COMO PORTE DE ARMA”, e para o CRAF com autorização para porte de
arma de fogo, constará a observação: “AUTORIZADO A PORTAR ARMA DE FOGO Amparo
legal: Art. 50 da Lei 6.880/80 e Art. 6º da Lei 10.826/03”, nos termos do anexo B a esta Portaria,
bem como a abrangência territorial da autorização para porte da arma de fogo registrada.
5.2 - Validade do CRAF
O CRAF tem validade indeterminada, exceto quando enquadrados no subitem 3.2 desta Norma.
5.3 - Abrangência do CRAF
O CRAF tem abrangência nacional.
5.4 - Solicitação do CRAF
A solicitação de CRAF é feita dentro do processo de aquisição da arma, conforme exposto no item
7, desta Norma.
5.5 - Extravio de CRAF
O proprietário de arma de fogo, que tiver seu registro de arma de fogo extraviado (furto, roubo ou
perda), é obrigado a comunicar esse fato, imediatamente, à Unidade Policial (UP) local, bem como
a sua recuperação, caso ocorra, a fim de permitir a emissão do Boletim de Ocorrência (BO) ou
Relatório/ Registro de Ocorrência (RO) ou Registro de Extravio de Documentos (RED).
5.6 - Segunda Via de CRAF
Quando houver necessidade de emissão de “segunda via” do CRAF, o militar deverá solicitála, por
escrito, ao titular da OMV, informando o motivo e anexando cópia do CRAF atual e BO ou RO ou
RED (se houver).
5.6.1 - Nesse caso, a OMV deverá:
64
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

a) efetuar registro em OS e CR (militar da ativa);


b) encaminhar, por ofício, à OMCON, cópia da OS e do BO, RO ou RED (se houver);
c) após receber o CRAF emitido pela OMCON, a OMV o entregará ao militar, recolhendo, no ato, o
CRAF substituído (se houver); e
d) o CRAF recolhido deverá ser eliminado, e o correspondente TED encaminhado para a OMCON.
5.7 - Posse ou porte irregular de arma de fogo
A autoridade militar, caso configurada a posse ou porte irregular de arma de fogo por militar
da MB, instaurará o competente processo administrativo para apurar o fato.

6 - PORTE DE ARMA DE FOGO (PAF)


O PAF é a autorização para a condução de arma de fogo registrada, devendo constar
obrigatoriamente no CRAF do militar, que teve esta solicitação deferida, conforme alínea e, do
inciso 5.1.2, será classificado em Porte de Arma de Fogo Particular (PAFP), Porte de Arma de Fogo
Institucional (PAFI) ou Porte de Trânsito (PT).
6.1 - Porte de Arma de Fogo Particular (PAFP)
6.1.1 - Validade
A validade do PAFP, para Oficiais e Praças, é condicionada à situação do militar, conforme
mostrado a seguir:
a)militar, na ativa, com estabilidade: indeterminada;
b)militar, na ativa, sem estabilidade: validade máxima até o fim do seu compromisso com a MB; e
c)militar, na inatividade: até 5 (cinco) anos, com vencimento na data de aniversário do militar.
6.1.2 - Abrangência Territorial
O PAFP tem abrangência nacional.
6.1.3 - Teste de Avaliação da Aptidão Psicológica (TAAP)
O militar veterano, conforme previsto no Art. 37, do Decreto nº 5.123/2004, para conservar a
autorização para portar arma de fogo de sua propriedade, deverá submeter-se, a cada 5 (cinco) anos,
ao TAAP, para o manuseio de arma de fogo, conforme regulamentado pelo Setor do Pessoal da
MB. O TAAP tem validade de 5 (cinco) anos.
6.1.4 - Passagem de militar para a inatividade
O militar, ao passar para a inatividade, mantém a sua qualificação de aptidão psicológica por mais 5
(cinco) anos; contudo, deve solicitar a substituição de seu CRAF, tendo em vista a necessidade de
registrar a sua nova situação militar.
6.1.5 - Condução de armas de fogo
O militar possuidor de PAFP não poderá conduzir a arma ostensivamente, ou com ela adentrar ou
permanecer, em locais públicos, tais como igrejas, escolas, estádios desportivos, clubes, agências
bancárias ou outros locais onde haja aglomeração de pessoas, em virtude de eventos de qualquer
natureza.
6.1.6 - Transporte aéreo de armas de fogo
No caso de transporte aéreo, devem ser observadas as providências contidas na RESOLUÇÃO Nº
461/2018, de 25/01/2018, da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que dispõe sobre os
procedimentos de embarque e desembarque de passageiros armados, despacho de armas de fogo e
de munição e transporte de passageiros sob custódia a bordo de aeronaves civis.
A Polícia Federal (PF) tem como atribuição controlar e autorizar o embarque de passageiro armado
e o despacho de arma de fogo e munições em aeronaves civis, conforme art. 144, §1°, inciso III da
Constituição Federal e Decreto n° 7.168, de 05/05/10.
O controle do embarque armado é feito exclusivamente de forma informatizada, por parte da PF, e
será autorizado, aos agentes públicos, apenas em situações excepcionais, conforme disposto nos
artigos 3º e 4º da citada Resolução. Desta forma, todos os militares da MB que desejarem embarcar
armado ou despachar arma de fogo e munições em aeronaves civis deverão preencher previamente
as guias disponibilizadas no site da PF, no endereço: http://www.pf.gov.br/servicospf/
aeroportos/controle-de-armas-em-aeronaves
65
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

6.2 - Solicitação de PAFP para Oficiais


De acordo com a alínea q, inciso IV, do Art. 50 da Lei nº 6.880/1980; e artigo 33, do Decreto nº
5.123/2004, o porte de arma de fogo é deferido a todo Oficial, ativo ou veterano, salvo quando
veterano por alienação mental; ou condenado por crimes contra a segurança do Estado ou por
atividades que desaconselhem o porte de arma.
6.2.1 - Autoridade Concedente
Para Oficiais, o PAFP é um direito, conforme apresentado no caput deste subitem. Assim, não é
aplicável o ato da concessão.

6.2.2 - Procedimentos para Solicitação


Para a solicitação de PAFP, devem ser seguidos os seguintes procedimentos:
a) o Oficial interessado deve solicitar, por escrito, ao Titular da OMV, ao efetuar o registro de sua
arma ou a qualquer tempo, a emissão de PAFP, observando o inciso 6.1.3 desta Norma; e
b) a OMV deverá efetuar registro da solicitação em OS e CR (quando couber); e encaminhar, por
ofício, à OMCON, cópia da OS, e, quando couber, cópia da portaria que define o tempo de
compromisso do militar com a MB e o laudo original do TAAP.
6.2.3 - Renovação/Substituição de PAFP
Quando o PAFP necessitar ser renovado por vencimento da validade ou substituído por
cancelamento, por mal estado de conservação ou por extravio previsto no subitem 5.5 desta norma,
deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
a) o militar solicitará, por escrito, ao Titular da OMV, a renovação/ substituição do PAFP,
informando o motivo, e anexando em meio físico, quando couber, o laudo original do TAAP e
cópia do BO/RO/RED; e
b) a OMV procederá da seguinte maneira:
I) efetuar registro em OS e CR (caso militar da ativa);
II) encaminhar a OS por ofício, à OMCON e, quando couber, o laudo original do TAAP e cópia do
BO/RO/RED;
III) após receber o PAFP emitido pela OMCON, a OMV o entregará ao militar, recolhendo, no ato
da entrega, o PAFP substituído (se possível); e
IV) o PAFP recolhido deverá ser destruído e o correspondente TED encaminhado para a OMCON.
6.2.4 - Cancelamento de PAFP para Oficiais
O PAFP para oficiais poderá ser cancelado, a qualquer tempo, pelos motivos a seguir relacionados:
a) reformado por alienação mental;
b) considerado inapto psicologicamente para o manuseio de arma de fogo;
c) condenado por crimes contra a segurança do Estado; ou
d) por atividades que desaconselhem o porte de arma, após a devida instauração do regular processo
administrativo.
O registro desse cancelamento será efetuado por lançamento em OS da OMV, com cópia para a
OMCON.
6.3 - Solicitação de PAFP para Praças
O Porte de Arma de Fogo para Praças, de acordo com alínea r, inciso IV, Art. 50 da Lei
nº6.880/1980; e o § 1º do Art. 33 do Decreto nº 5.123/2004, será concedido à Praça possuidora de
arma de fogo de porte, cadastrada no SIGMA-MB, desde que atendidos os requisitos previstos no
inciso 6.3.2.
6.3.1 - Autoridade Concedente
A concessão de PAFP é da competência do Comandante/ Diretor do solicitante.
6.3.2 - Requisitos
A Praça que desejar solicitar PAFP deverá preencher os seguintes requisitos:
a) a arma de fogo de porte, para a qual solicita PAFP, deverá estar devidamente cadastrada, em seu
nome, no SIGMA-MB;
b) ter conduta ilibada na vida pública e particular;
66
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

c) não estar indiciado em processo criminal na Justiça Comum ou na Militar;


d) ter sido aprovado em TAT, para a arma que solicita PAFP;
e) quando for da ativa, possuir Aptidão Média para Carreira (AMC) igual ou superior a oito; e
f) quando na inatividade, submeter-se ao TAAP para o manuseio de arma de fogo, conforme
regulamentado pelo Setor do Pessoal da MB.
6.3.3 - Teste de Aptidão de Tiro (TAT)
É o teste que a Praça realiza, com o propósito de comprovar a sua capacidade técnica para o
manuseio de arma de fogo.
a) Local:
O TAT deve ser realizado em OM indicada pelo ComDN a que a Praça estiver situado.
b) Validade
O TAT terá validade indeterminada para arma da mesma espécie e calibre.
c) Custos
Todos os custos envolvidos (deslocamento, estadia, alimentação, munição, silhuetas, etc.) correrão
por conta do militar solicitante.
d) Parâmetros para realização do teste
O TAT será composto de prova prática, por meio da execução de tiro com a utilização correta de
arma para a qual o militar pleiteia o porte. Os parâmetros para a realização da prova prática são os
seguintes:
I) alvo tipo silhueta, conforme anexo AG-1, da CGCFN-11 (REV 2);
II) distância do atirador ao alvo – 15 (quinze) metros;
III) quantidade de tiros – 3 (três) séries de cinco tiros;
IV) tempo de duração – 30 (trinta) segundos para cada série; e
V) aprovação – será considerado aprovado o militar que obtiver no mínimo 60% de impactos na
silhueta, ou seja, 9 (nove) impactos dos 15 (quinze) tiros disparados.
e) Resultado
Os resultados de TAT deverão ser publicados em OS específica, pela OM realizadora, com cópia
para OMCON, ComDN e OMV do solicitante.
6.3.4 - Procedimentos para Solicitação
Para a solicitação de PAFP a Praça deverá encaminhar um requerimento ao seu
Comandante/Diretor solicitando PAFP, com, no mínimo, as seguintes informações:
a) identificação da Praça;
b) identificação da arma para qual solicita PAFP; e
c) outras armas que possua e se possui outro PAFP.
6.3.5 - Atribuições
a) Cabe à OMV:
I) agendar, por mensagem, marcação de TAT, observando o inciso 6.3.3, desta Norma;
II) efetuar a Verificação de Dados Biográficos (VDB), em conformidade com o inciso 4.8.4, do
EMA-353 – Doutrina de Inteligência da Marinha - Vol II - Contrainteligência (Mod. 1);
III) caso a solicitação de PAFP ocorra concomitantemente com a de Aquisição/Registro, e desde
que por expressa solicitação do militar, a OMV poderá realizar uma única VDB, para ambas as
concessões; e
IV) caso o PAFP seja concedido, e se a Praça for da ativa, efetuar lançamento em CR.
b) Cabe à Autoridade concedente:
I) avaliar o requerimento;
II) caso deferido, emitir OS específica concedendo o PAFP e identificando a praça e a arma, com
cópia para a OMCON; e
III) encaminhar ofício à OMCON, tendo como anexo, em meio físico, o original do laudo de TAAP
(quando couber) e cópia da OS referente ao TAT.
c) Cabe à OMCON emitir o PAFP e encaminhá-lo para a OMV.

67
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

6.3.6 - Renovação/Substituição de PAFP


A renovação de PAFP para Praças deverá seguir o mesmo procedimento da solicitação. Quando o
PAFP necessitar ser substituído por revogação, por mal estado de conservação ou extravio previsto
no subitem 5.5, desta norma, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
a) o militar solicitará, por escrito, ao Titular da OMV, a renovação/ substituição do PAFP,
informando o motivo, e anexando em meio físico, quando couber, o laudo original do TAAP e
cópia do BO/RO/RED; e
b) a OMV procederá da seguinte maneira:
I) efetuar registro em OS e CR (caso militar da ativa);
II) encaminhar a OS por ofício, à OMCON e, quando couber, o laudo original do TAAP e cópia do
BO/RO/RED;
IV) após receber o PAFP emitido pela OMCON, a OMV o entregará ao militar, recolhendo, no ato
da entrega, o PAFP substituído (se possível); e
V) o PAFP recolhido deverá ser destruído e o correspondente TED encaminhado para a OMCON.
6.3.7 - Revogação do PAFP para Praças
O PAFP para Praças poderá ser revogado, a qualquer tempo, pelos motivos relacionados a seguir:
a) reformado por alienação mental;
b) considerado inapto psicologicamente para o manuseio de arma de fogo;
c) detido, com ocorrência lavrada, independente de condenação, portando arma de fogo em estado
de embriaguez alcoólica ou sob efeito de substâncias químicas alucinógenas;
d) indiciado em inquérito policial;
e) denunciado em processo criminal por infrações penais cometidas com violência, por grave
ameaça, contra a incolumidade pública ou contra a segurança do Estado;
f) indiciado por cometer um ou mais dos crimes previstos no capítulo IV da Lei nº 10.826/2003 ou
ainda por roubo, ameaça ou outros relacionados com o mau uso de arma de fogo;
g) deserção, extravio, desaparecimento, interdição ou falecimento;
h) conduzir a arma ostensivamente ou com ela adentrar ou permanecer em locais públicos, tais
como igrejas, escolas, estádios desportivos, clubes ou outros locais onde haja aglomeração de
pessoas, em virtude de eventos de qualquer natureza;
i) deixar de preencher um dos requisitos previstos no inciso 6.3.2, desta Norma; ou
j) por solicitação do militar.
O registro desse cancelamento será efetuado por lançamento em OS da OMV, com cópia para a
OMCON.
6.4 - Porte de Arma de Fogo Institucional (PAFI)
6.4.1 – Dados do CRAF
O CRAF com autorização para porte (Anexo F), para Arma de Fogo Institucional, terá os seguintes
dados:
a) validade;
b) abrangência;
c) data de expedição;
d) da OM – nome, código da OM (CODOM) e CNPJ;
e) do militar – posto ou graduação, nome e OS de autorização; e
f) da arma – espécie, marca, calibre e número de série.
6.4.2 - Concessão do PAFI
A concessão de PAFI é da competência exclusiva dos Oficiais-Generais.
A concessão de PAFI somente poderá referir-se à arma institucional da dotação da OMV.
O militar em serviço, armado e com trajes civis, utilizará o armamento pertencente à MB, sendo
obrigatório conduzir o PAFI e a sua identidade militar.
6.4.3 - Condições para concessão de PAFI
São condições para um militar receber PAFI, além de ter bom comportamento, desempenhar
funções de segurança pessoal ou relacionadas com o Serviço de Inteligência.
68
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

6.4.4 - Validade do PAFI


O prazo de validade dos PAFI concedidos será de até 05 (cinco) anos, podendo ser renovado em
caso de necessidade.
6.4.5 - Controle dos PAFI
As OM concedentes devem manter rigoroso controle dos PAFI de seu pessoal, por um período de
cinco anos, usando o Mapa de Controle de Porte de Arma de Fogo Institucional –MCPAFI (Anexo
G).
6.4.6 - Fornecimento de PAFI – Deveres e Atribuições
a) OM
A OM do militar deverá adotar os seguintes procedimentos:
I) analisar a necessidade e a conveniência da concessão pelos setores de segurança, de inteligência
ou de pessoal equivalente da OM, levadas em conta as condições estabelecidas no inciso 6.4.3
acima;
II) efetuar Verificação de Dados Biográficos (VDB), em conformidade com o inciso 4.8.4, do
EMA-353 – Doutrina de Inteligência da Marinha - Vol II - Contrainteligência (Mod. 1); e
III) submeter à aprovação do oficial-general imediatamente superior na cadeia de comando a
proposta de concessão de PAFI ao militar considerado, conforme estabelecido no inciso 6.4.2 desta
Norma (quando o Titular da OM solicitante for oficial-general será de sua competência a aprovação
da proposta).
b) OM concedente
Cabe à OM concedente:
I) avaliar a solicitação;
II) caso autorizado, efetuar lançamento em OS; e
III) encaminhar, por ofício, à OMCON, a cópia da OS e o MCPAFI.
c) OMCON
Cabe à OMCON emitir o PAFI e encaminhar, por ofício, à OM solicitante.
6.4.7 - Renovação de PAFI
A renovação de PAFI deve seguir os mesmos procedimentos previstos para a sua concessão.
6.4.8 - Cancelamento de PAFI
O cancelamento do PAFI deverá ser feito pela OM solicitante/ concedente quando ocorrer o
seguinte:
a) o militar não mais preencher as condições estabelecidas no inciso 6.4.3 desta Norma; e
b)não preencher a necessidade e conveniência, inicialmente consideradas, conforme disposto na
alínea a, inciso 6.4.6 desta Norma.
6.4.9 - Recolhimento de PAFI
Os PAFI cancelados ou com validade vencida deverão ser recolhidos e eliminados e o
correspondente TED encaminhado à OMCON, por ofício, com a cópia da OS de cancelamento e o
MCPAFI.
6.4.10 - Extravio de PAFI
No caso de perda ou extravio de PAFI, deverá ser adotado os procedimentos apresentados a seguir.
a) OM
A OM deverá adotar os seguintes procedimentos:
I) a critério do Titular da OMV, abrir sindicância para apurar o fato;
II) informar à OMCON, por mensagem, com informação para o CIM; e
III) encaminhar, por ofício, à OMCON, com cópia para o CIM, a OS de cancelamento por perda ou
extravio; o MCPAFI; e cópia do relatório e solução da sindicância, quando houver.
b) OMCON
Após receber a notificação do extravio, a OMCON deverá cancelar o PAFI no SIGMA-MB.

69
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

6.4.11 - PAFI para Servidor Público


Em caráter excepcional, poderá ser solicitado PAFI para servidor público civil, nas mesmas
condições dos militares, desde que observadas as condições estabelecidas no inciso 6.4.3 desta
Norma.
6.4.12 - Considerações sobre o PAFI
As seguintes observações, de caráter geral, deverão ser cumpridas, em relação ao PAFI:
a) o PAFI somente terá validade com a apresentação do documento de identidade do portador;
b) o PAFI é funcional, intransferível e essencialmente revogável a qualquer tempo; e
c) o titular de PAFI não poderá conduzir a arma ostensivamente em locais públicos, tais como
igrejas, escolas, estádios desportivos, clubes ou outros locais onde haja aglomeração de pessoas, em
virtude de eventos de qualquer natureza.
6.5 - Porte de Trânsito (PT)
O Porte de Trânsito, instituído pelo artigo 28 do Decreto nº 5.123/2004, para os militares da
MB, será a GTPF, conforme artigo 171 do R-105, aprovado pelo Decreto nº 3.665/2000.
6.5.1 - Situações em que é necessária a GTPF
O militar proprietário de arma de fogo, cadastrada no SIGMA-MB, que não possua autorização de
portar essa arma, poderá solicitar a GTPF para atender as seguintes situações:
a) mudança de domicílio;
b) reparo da arma em oficina legalizada;
c) teste de aptidão de tiro;
d) aprimoramento e qualificação técnica em estande de tiro, situado na cidade em que reside, exceto
quando abrangido pelo disposto no subitem 3.3 desta Norma;
e) devolução aos órgãos de recolhimento; e
f) transferência previamente autorizada, para trânsito da arma até a OMV do adquirente.
6.5.2 - Órgão emissor
A GTPF será emitida pelo ComDN em cuja área o militar for vinculado.
6.5.3 - Autenticação da GTPF
A GTPF receberá um selo de autenticidade, o qual será fornecido pela OMCON aos ComDN,
mediante solicitação por mensagem.
6.5.4 - Controle dos Selos de Autenticidade
Os selos de autenticidade são controlados pelo EB. Assim, os ComDN devem enviar à OMCON,
até 15 de janeiro, ofício tendo como anexo o Mapa de Controle de Selos de Autenticidade – MCSA
(Anexo H), contendo as informações sobre os selos de autenticidade, consumidos no ano anterior, e
o estoque que passou para o atual.
6.5.5 - Considerações sobre GTPF
As seguintes observações, de caráter geral, deverão ser cumpridas, em relação ao GTPF:
a) a GTPF deve ter validade por período condizente com o fim a que se propõe, não devendo
ultrapassar 30 dias corridos, contados a partir da data de sua emissão;
b) a GTPF deve ser usada com a carteira de identidade e CRAF, pois o portador deve comprovar
sua condição de proprietário da arma;
c) a GTPF não é válida como porte de arma;
d) a arma de fogo e a munição devem estar acondicionadas dentro de recipientes próprios,
separados, de modo que deles não possa ser feito uso imediato;
e) no caso de transporte aéreo, devem ser providenciadas 3 (três) cópias da GTPF original e
observado o inciso 6.1.6 desta Norma; e
f) no caso de gozo de férias de militar, não deve ser considerada mudança de domicílio e não poderá
ser emitido a GTPF, nesse caso, pois o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) autoriza o
seu proprietário a manter a arma de fogo, exclusivamente, no interior de sua residência ou
domicílio, ou suas dependências, conforme previsto no artigo 5º, caput, da Lei nº 10.826/2003.

70
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

7 - AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÃO


A aquisição de arma e munição, pelo pessoal da MB, pode ser feita no comércio especializado, para
aquela de uso permitido; ou na indústria nacional, para as de uso restrito ou permitido.
7.1 - Autoridade Concedente
A autorização para aquisição de arma de fogo e munição, por parte dos militares da MB, para uso
pessoal, é da competência do seu Comandante/ Diretor.
Quando o militar for da reserva remunerada ou reformado, a autoridade concedente é o Comandante
do DN a que estiver vinculado, exceto quando estiver prestando serviço como TTC.
Quando o solicitante for o Comandante/ Diretor, a autoridade concedente é o seu ComImSup.
7.2 - Aquisição de armas na indústria nacional
Para aquisição de arma de fogo na indústria nacional, devem ser observados os procedimentos
apresentados a seguir.
7.2.1 - Atribuições
a) Adquirente
O adquirente deverá solicitar, ao Titular da OMV, por requerimento, a autorização para aquisição
de arma de fogo para seu uso pessoal, indicando o seguinte:
I) dados pessoais: posto/ graduação, NIP e nome;
II) dados da arma: tipo, calibre, modelo e fabricante;
III) armas que já possui: número de registro no SIGMA, tipo, calibre, modelo, fabricante e
classificação (uso permitido/restrito); e
IV) após confirmação pela OMCON, o militar adquirente deve contatar o representante do
fabricante da arma a ser adquirida, a fim de efetuar a encomenda e acertar a parte financeira.
b) OMV
Cabe à OMV:
I) efetuar a Verificação de Dados Biográficos (VDB), em conformidade com o inciso 4.8.4, do
EMA-353 - Doutrina de Inteligência da Marinha - Vol II - Contrainteligência (Mod. 1);
II) caso a solicitação de PAFP ocorra concomitantemente com a de Aquisição/Registro, e desde que
por expressa solicitação do militar, a OMV poderá realizar uma única VDB, para ambas as
concessões;
III) autorizar a aquisição pretendida, atendidos os requisitos legais e regulamentares, e emitir ofício
à OMCON, encaminhando o Pedido de Aquisição de Arma de Fogo na Indústria (Anexo I);
IV) após recebimento da arma, para efetuar o seu cadastramento no SIGMA-MB, emitir OS
específica, contendo os dados indicados no subitem 4.1 desta Norma;
V) encaminhar ofício à OMCON, solicitando o cadastramento da arma e emissão de CRAF, tendo
como anexos as cópias, autenticadas como “Cópia Fiel do Original”, da OS e da NF; e
VI) entregar a arma junto com os documentos correspondentes ao militar adquirente e efetuar
lançamento em CR, quando o militar for da ativa.
c)OMCON
Cabe à OMCON:
I) verificar, no SIGMA-MB, os cadastros de armas de fogo existentes em nome do solicitante;
II) emitir, bimestralmente, na primeira quinzena do mês seguinte, ofício aos fabricantes, com cópia
para as OMV envolvidas (sem anexo), aprovando os pedidos recebidos no bimestre anterior;
III) informar, por mensagem, à OMV do militar solicitante, o número do ofício que autorizou a
solicitação efetuada;
IV) conferir a documentação recebida, cadastrar a arma e emitir o CRAF;
V) quando o militar não possuir o PAFP correspondente, emitir a GTPF; e
VI) encaminhar o CRAF e GTPF (quando couber) para a OMV por ofício.
7.2.2 - Local de entrega de arma adquirida na indústria
O fabricante providenciará a entrega da arma adquirida em um dos locais listados a seguir:
a) no endereço da OMV do militar adquirente, quando esta for OM de Terra; ou
b) em OM de Terra, indicada pelo Comando da Força, quando a OMV for navio.
71
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

7.2.3 - Alteração em processo de aquisição de arma


Quando houver necessidade de alterar dados em um processo de aquisição de arma (desembarque
do militar, troca de dados da arma etc.), a OMV deverá interromper todos os procedimentos
relativos ao mesmo e informar, por mensagem, a alteração desejada à OMCON e aguardar
formalização junto ao fabricante.
7.2.4 - Limitação de alteração
Após concluído o acerto financeiro, não poderão ocorrer alterações no processo de aquisição de
arma.
7.2.5 - Movimentação de militar
No caso de movimentação do militar adquirente, deve ser observada a situação do processo de
aquisição, conforme mostrado a seguir:
a) quando não tiver sido efetuado o pagamento da arma: proceder conforme o inciso 7.2.3; ou
b) quando tiver sido efetuado o pagamento da arma: o processo deve ser encerrado na OMV que
iniciou o processo e a arma e seu CRAF entregues ao militar, sem custos ou obrigações para MB.
7.3 - Aquisição de armas no comércio especializado
Para aquisição de arma de fogo no comércio especializado3, devem ser observados os
procedimentos listados a seguir.
3 Toda arma, para ser comercializada, no território nacional, necessita ser cadastrada/ apostilada, pela empresa
fabricante, no Exército Brasileiro.
7.3.1 - Atribuições
a) Adquirente
O adquirente deve solicitar, ao Titular da OMV, por requerimento, a autorização para aquisição de
arma de fogo para seu uso pessoal, indicando os seguintes dados:
I) dados pessoais: posto/ graduação, NIP e nome;
II) dados da arma: tipo, calibre, modelo e fabricante; e
III) armas que já possui: número de registro no SIGMA, tipo, calibre, modelo, fabricante e
classificação (uso permitido/ restrito).
b) OMV
Cabe à OMV:
I) efetuar Verificação de Dados Biográficos (VDB), em conformidade com o inciso 4.8.4, do EMA-
353 – Doutrina de Inteligência da Marinha - Vol II - Contrainteligência (Mod. 1);
II) caso a solicitação de PAFP ocorra concomitantemente com a de Aquisição/Registro, e desde que
por expressa solicitação do militar, a OMV poderá realizar uma única VDB, para ambas as
concessões; e
III) solicitar à OMCON, por mensagem, informações de armas de fogo cadastradas em nome do
militar solicitante e informar qual arma o militar pretende adquirir;
IV) autorizar a aquisição pretendida, atendidos os requisitos legais e regulamentares, e emitir
autorização para aquisição de arma de fogo no comércio (Anexo J);
V) após concluída a aquisição da arma de fogo, pelo militar, emitir OS específica, para efetuar o seu
cadastramento no SIGMA-MB, contendo os dados indicados no subitem 4.1 desta Norma;
VI) encaminhar ofício, à OMCON, solicitando o cadastramento da arma e emissão de CRAF, tendo
como anexos as cópias, autenticadas como “Cópia Fiel do Original”, da OS e da Nota Fiscal; e
VII) entregar os documentos correspondentes ao militar adquirente e efetuar lançamento em
Caderneta Registro (CR), quando o militar for da ativa.
c) OMCON
Cabe à OMCON:
I) conferir a documentação recebida, cadastrar a arma e emitir o CRAF;
II) quando o militar não possuir o PAFP correspondente, emitir a GTPF; e
III) encaminhar o CRAF e GTPF (quando couber) para a OMV, por ofício.

72
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

7.3.2 - Recebimento de arma adquirida no comércio


O militar deverá receber a arma do comerciante apenas quando estiver de posse do CRAF e GTPF
(quando couber).
7.4 - Aquisição de munição na indústria nacional
Para aquisição de munição na indústria nacional, devem ser observados os procedimentos listados a
seguir.
7.4.1 - Atribuições
a)Adquirente
O adquirente deve solicitar ao Titular da OMV, por requerimento, autorização para aquisição de
munição para seu uso pessoal, indicando os seguintes dados:
I) dados pessoais: posto/graduação, NIP e nome;
II) armas para as quais necessita munição: número de registro no SIGMA, espécie, calibre, modelo
e fabricante; e
III) dados da munição: fabricante, modelo, calibre e quantidade.
b) OMV
Cabe à OMV:
I) verificar se estão sendo atendidos os prazos e as quantidades estabelecidas no subitem 8.2 desta
Norma;
II) autorizar a aquisição pretendida, somente para as armas cadastradas em nome do adquirente ou
com processo de aquisição;
III) encaminhar à OMCON, por ofício, o Pedido de Aquisição de Munição na Indústria (Anexo K);
IV) após a confirmação pela OMCON, orientar o militar solicitante para efetuar o pagamento
financeiro das munições, conforme orientação do fabricante;
V) após o recebimento da munição, registrar a aquisição, mediante emissão de OS específica,
identificando o adquirente e as munições;
VI) quando o militar for da ativa; efetuar lançamento em CR; e
VII) encaminhar, por ofício, à OMCON, cópias fiéis do original, da OS e NF.
c)OMCON
Cabe à OMCON:
I) verificar, no SIGMA, cadastros de armas existentes em nome do solicitante e aquisições
anteriores de munição;
II) emitir, bimestralmente, na primeira quinzena do mês seguinte, ofício aos fabricantes, com cópia
para as OMV envolvidas (sem anexo), aprovando os pedidos recebidos no bimestre anterior;
III) informar, por mensagem, à OMV do militar solicitante, o número do ofício que autorizou a
solicitação efetuada; e
IV) após recebimento da OS e NF, confirmando o recebimento das munições pelas OMV, atualizar
o cadastro de aquisição de munição.
7.5 - Aquisição de munição no comércio especializado
Para aquisição de munição no comércio, devem ser observados os procedimentos listados a seguir.
7.5.1 - Atribuições
a) Adquirente
Cabe ao adquirente solicitar, ao Titular da OMV, por requerimento, a aquisição de munição para
seu uso pessoal, indicando os seguintes dados:
I) dados pessoais: posto/graduação, NIP e nome;
II) armas para as quais necessita munição: número de registro no SIGMA, espécie, modelo, calibre
e fabricante; e
III) dados da munição: fabricante, modelo, calibre e quantidade.
b) OMV
Cabe à OMV:

73
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

I) solicitar à OMCON, por mensagem, informações de aquisições de munição cadastradas em nome


do militar solicitante, fim de verificar se estão sendo atendidos os prazos e as quantidades
estabelecidas no subitem 8.2 desta Norma;
II) autorizar a aquisição pretendida, somente para as armas registradas em nome do adquirente;
III) emitir a Autorização para Aquisição de Munição no Comércio (Anexo L);
IV) após aquisição da munição, para efetuar o competente cadastro, emitir OS específica, contendo
dados de identificação dos adquirentes e das munições;
V) quando o militar for da ativa, efetuar o lançamento em CR; e
VI) encaminhar, por ofício, à OMCON, cópias autenticadas da OS e NF.
c) OMCON
Cabe à OMCON:
I) verificar, no SIGMA-MB, registros de armas existentes em nome do solicitante e aquisições
anteriores de munição; e
II) atualizar o controle de aquisição de munição.

8 - LIMITES DA AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES


8.1 - Armas com aquisição concedida
É concedida a aquisição das armas de fogo, classificadas pelos artigos 16 e 17, do R-105, aprovado
pelo Decreto nº 3.665/2000, conforme mostrado a seguir.
8.1.1 - Armas de uso permitido
As seguintes armas de fogo são de uso permitido:
a) arma de fogo leve, de porte, de repetição ou semiautomática, cuja munição comum tenha, na
saída do cano, energia de até trezentas libras-pé ou quatrocentos e sete Joules; e suas munições,
como, por exemplo, os calibres .22 LR, .25 Auto, .32 Auto, .32 S&W, .38 SPL e .380 Auto;
b) arma de fogo leve, portátil, raiadas, de repetição ou semiautomática, cuja munição comum tenha,
na saída do cano, energia de até mil libras-pé ou mil trezentos e cinquenta e cinco Joules e suas
munições, como, por exemplo, os calibres .22 LR, .32-20, .38-40 e .44-40; e
c) arma de fogo leve, portátil, de alma lisa, de repetição ou semiautomática, calibre doze ou inferior,
com comprimento de cano igual ou maior do que vinte e quatro polegadas ou seiscentos e dez
milímetros; e suas munições de uso permitido.
8.1.2 - Armas de uso restrito
Arma de fogo leve, de porte, cuja munição tenha, na saída do cano, energia superior a trezentas
libras-pé ou quatrocentos e sete Joules; e suas munições, como, por exemplo, os calibres .357
Magnum, 9 Luger, .40 S&W e .45 ACP.
8.1.3 - Quantidade de armas com posse e cadastro autorizado
A quantidade máxima de armas de fogo com posse e cadastro autorizado para militares da MB é
apresentada a seguir.
a) Armas de “uso permitido”
Os militares, enquadrados no item 3 desta Norma, podem ser proprietários de, no máximo, seis
armas de “uso permitido”, limitado a 2 (duas) de cada das relacionadas no inciso 8.1.1; e
b) Armas de “uso restrito”
Os Oficiais, Suboficiais e Sargentos, de carreira e estabilizados, estão autorizados a serem
proprietários, e terem cadastradas, na MB, além das armas relacionadas na alínea anterior, arma de
fogo de “uso restrito”, dos calibres relacionados no inciso 8.1.2, limitado ao seguinte:
I) Oficiais – no máximo 2 (duas) armas; e
II) Suboficiais e Sargentos – no máximo 1 (uma) arma.
8.1.4 - Armas de fogo cadastradas sob legislação anterior
As armas de fogo adquiridas e cadastradas na MB, de acordo com a legislação vigente de controle
de armas de fogo de uso particular, à época de sua aquisição, permanecerão de posse dos seus atuais
proprietários, mesmo que não atendam às limitações deste inciso.

74
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

8.2 - Munições
A classificação das munições suscetíveis de compra por cidadãos idôneos é definida na Portaria
Normativa nº 1.811/MD/2006. Nessa portaria, é delegada ao EB a definição da quantidade de
cartuchos e munições que os militares podem adquirir por ano civil.
A quantidade de cartucho de munição e munição, que um cidadão pode adquirir, é estabelecida pela
Portaria Normativa nº 012-COLOG/EB/2009.
8.2.1 - Aquisição no Comércio
A quantidade máxima de munição de “uso permitido”, para armas cadastradas no SIGMAMB, que
poderá ser adquirida anualmente, no comércio especializado, mediante autorização da OMV, é
definida no artigo 5º, da Portaria Normativa nº 012-COLOG/EB/2009 (50 unidades).
8.2.2 - Aquisição no Fabricante
A quantidade máxima de munição, para armas cadastradas no SIGMA-MB, que poderá ser
adquirida anualmente, para fins de aprimoramento e qualificação técnica, exclusivamente, na
indústria nacional, mediante autorização da OMCON, é definida no artigo 6º, da Portaria Normativa
nº 012-COLOG/EB/2009 (600 unidades).
8.3 - Considerações sobre aquisição de armas e munições
8.3.1 - As seguintes considerações devem ser observadas na aquisição de armas e munições:
a) respeitando os limites estipulados, é permitida a aquisição, a cada dois (2) anos, de uma (1) arma
curta (de uso permitido ou restrito), de uma (1) arma longa raiada e uma (1) arma longa de alma
lisa, no mesmo processo ou não;
b) é vedado acumular, transferir ou substituir as quantidades de armas autorizadas de “uso
permitido” para “uso restrito” ou vice-versa;
c) data definida como de aquisição de arma de fogo ou munição, citados neste item é a da nota
fiscal;
d) as armas de pressão por ação de mola ou gás comprimido, com calibre igual ou menor que 6
(seis) mm, podem ser adquiridas, em qualquer quantidade, por militares com idade superior a 21
anos, e não serão computadas nos limites estabelecidos; e
e) os militares possuidores de armas de “uso restrito”, quando passarem para a reserva não
remunerada, ou quando forem considerados alienados mentais, interditados ou falecerem deverão
ter sua arma transferida para quem possa possuí-la, ou recolhê-la à MB ou ao Departamento da
Polícia Federal.

9 - TRANSFERÊNCIA DE ARMAS CADASTRADAS NO SIGMA-MB


9.1 - Carência para transferência
O militar da MB, possuidor de arma cadastrada no SIGMA-MB, após decorridos 3 (três) anos de
sua aquisição na indústria nacional ou no comércio (primeiro registro), poderá, mediante
autorização prévia, transferi-la por doação ou venda.
9.2 - Armas de uso restrito brasonadas
As armas de uso restrito brasonadas somente poderão ser transferidas para Oficial/Suboficial/
Sargento da MB, desde que autorizado pela autoridade competente (Comandante/Diretor) e
respeitado o previsto no subitem 3.3 desta Norma.
9.3 - Modalidades de transferência
A transferência de arma cadastrada em nome de militar no SIGMA-MB é denominada interna,
quando o adquirente é militar da MB, não havendo transferência de sistema; ou será denominada
externa, quando houver transferência de sistema.
9.3.1 - Transferência interna
Os procedimentos para transferência de arma entre militares da MB são apresentados a seguir.
a) Militar que passa
Cabe ao militar que passa a arma solicitar, ao Titular de sua OMV, autorização para transferência de
arma de sua propriedade, apresentando, em anexo, cópia do correspondente CRAF (caso autorizado

75
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

a OMV do militar cedente deverá informar, por mensagem, a OMV do militar adquirente, com
cópia para a OMCOM).
b) Militar que recebe
Cabe ao militar que recebe a arma providenciar, junto a sua OMV, o procedimento estabelecido na
alínea a, do inciso 7.2.1 desta Norma, apresentando em anexo o Termo de Transferência de
Propriedade de Arma – TTPA (Anexo M).
c) OMV
Cabe à OMV:
I) efetuar a Verificação de Dados Biográficos (VDB), em conformidade com o inciso 4.8.4, do
EMA-353 – Doutrina de Inteligência da Marinha – Vol II – Contrainteligência (Mod. 1);
II) autorizar a aquisição pretendida, atendidos os requisitos legais e regulamentares, e emitir ofício à
OMCON, encaminhando a OS autorizando a transferência e o TTPA original, em meio físico; e
III) após concluída a transferência, destruir o CRAF antigo e encaminhar o correspondente TED
para a OMCON.
d) OMCON
Cabe à OMCON:
I) conferir a documentação recebida, cadastrar a arma e emitir o CRAF;
II) quando o militar não possuir o PAFP correspondente, emitir a GTPF; e
III) encaminhar o CRAF e GTPF (quando couber) para a OMV, por ofício.
9.3.2 - Transferência externa
Os procedimentos para transferência de arma de militar da MB para cidadão não militar da MB
(militar ou civil) são apresentados a seguir.
a) Militar que passa
Cabe ao militar que passa a arma efetuar os seguintes procedimentos:
I) solicitar à OMV autorização para transferência de arma de sua propriedade, apresentando, em
anexo, cópia do correspondente CRAF; e
II) após efetuado o registro da arma no sistema ao qual o militar ou civil que recebe está sujeito,
entregar a arma e solicitar, à OMV, o registro da transferência no SIGMA-MB.
b) OMV
Cabe à OMV:
I) solicitar à OMCON, por mensagem, emissão do Concorde, para transferência da arma de fogo,
encaminhando as seguintes informações:
• dados do militar (posto/ graduação/ NIP/ nome);
• dados da arma (espécie/ marca/ calibre/ número de série/ SIGMA);
• dados do adquirente (nome/ identidade/ CPF); e
• sistema em que a arma será cadastrada (SINARM/ SIGMA-EB/ SIGMAER).
II) após concluído o processo de transferência, publicar a transferência em OS, identificando,
plenamente, o adquirente, e efetuar o lançamento em CR (caso militar da ativa);
III) destruir o CRAF ou PAFP e emitir o correspondente TED; e
IV) encaminhar ofício, à OMCON, solicitando cadastramento, no SIGMA-MB, da transferência
efetuada, tendo como anexos: cópia da OS, cópia do novo CRAF e o TED.
c) OMCON
Cabe à OMCON:
I) emitir o Concorde correspondente, e encaminhá-lo, por ofício, à OMV; e
II) atualizar os dados, no SIGMA-MB, da transferência efetuada.

9.4 - Transferência por falecimento ou interdição


Nos casos de falecimento ou interdição do militar da MB, proprietário de arma de fogo, registrada
no SIGMA-MB, o administrador da herança ou curador, conforme o caso, deverá providenciar a
transferência da propriedade da arma, mediante alvará judicial ou autorização firmada por todos os

76
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

herdeiros, desde que maiores e capazes. Nesse caso, aplica-se, ao herdeiro ou interessado, na
aquisição, as disposições desta Norma e dos artigos 12 e 67, do Decreto nº 5.123/2004.
O administrador da herança ou curador deverá ser informado, conforme previsto na DGPM-301
REV2, da necessidade de transferência de propriedade da arma de fogo, observada esta Norma,
devendo ficar a arma depositada em local seguro até a expedição do CRAF e entrega ao novo
proprietário.
A transferência deverá, quanto ao recebedor, seguir os procedimentos estabelecidos no subitem 9.3
desta Norma.
Quando a arma for de uso restrito brasonada, situação prevista no subitem 9.2 desta Norma,
somente poderá ser transferida para outro oficial/ suboficial/ sargento da MB ou doada à MB.

10 - TRANSFERÊNCIA DE ARMAS REGISTRADAS EM OUTROS SISTEMAS PARA O


SIGMA-MB
A transferência de arma cadastrada em outros sistemas para o SIGMA-MB, mesmo sem troca de
proprietário, será considerada como aquisição e sujeita às limitações do subitem 9.1 desta Norma.
10.1 - Procedimentos para transferência
Os procedimentos para transferência de arma registrada em outro sistema para o SIGMAMB são
apresentados a seguir.
10.1.1 - Atribuições
a) Solicitante
Cabe ao solicitante enviar um requerimento, ao Comandante/Diretor de sua OMV, solicitando a
transferência de registro da arma de fogo para seu nome, apresentando, em anexo, o Concorde, da
entidade detentora do cadastro atual, e o TTPA, devidamente assinado e com firma do cedente
reconhecida em cartório.
b) OMV
Cabe à OMV do solicitante:
I) efetuar a Verificação de Dados Biográficos (VDB), em conformidade com o inciso 4.8.4, do
EMA-353 – Doutrina de Inteligência da Marinha - Vol II - Contrainteligência (Mod. 1); II)
autorizar a transferência pretendida, atendidos os requisitos legais e regulamentares, encaminhando
à OMCON, por ofício, a OS4 autorizando a transferência, o TTPA5 (original em meio físico) e a
cópia fiel do original do CRAF do outro sistema.
c) OMCON
Cabe à OMCON:
I) efetuar o cadastro da arma de fogo e emitir o CRAF; e
II) encaminhar os documentos para a OMV, por ofício.
10.2 - Transferência por herança
O herdeiro, militar da MB, deverá solicitar, junto à OMV, a transferência de propriedade da arma,
mediante alvará judicial ou autorização firmada por todos os herdeiros, desde que maiores e
capazes, aplicando-se, ao militar herdeiro, as disposições dos itens 3 e 8, desta Norma e dos Art. 12
e 67, do Decreto nº 5.123/2004.
10.3 - Retorno do exterior
Os militares da MB, ao retornarem de missão no exterior com arma de fogo, devem observar os
procedimentos de importação de produtos controlados, estabelecidos no R-105, aprovado pelo
Decreto 3.665/2000, e as limitações dos itens 3 e 8, desta Norma.
4 A OS deve conter todos os dados relacionados no subitem 4.1 desta Norma.
5 Quando a transferência não envolver troca de proprietário, é dispensado o TTPA.
10.4 - Considerações sobre a transferência de armas registradas em outros sistemas para o
SIGMA-MB
As seguintes observações, de caráter geral, deverão ser cumpridas:

77
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

a) nos casos de transferência de sistemas, sem troca de proprietário, ou recebimento por herança,
não será observada a frequência de aquisição contida no subitem 8.3 desta Norma, devendo ser
respeitado os limites estabelecidos pelo subitem 8.1; e
b) nos casos de requerimento para transferência de arma, em que se constate a existência de
cadastro anterior em nome de terceiro, será registrada, no SIGMA, a transferência da arma para o
novo proprietário, em conformidade com o §6º do art. 70-C do Decreto nº 5.123/2004.

11 - RECOLHIMENTO DE ARMA DE FOGO


Todo militar da MB, proprietário de arma de fogo, adquirida regularmente ou não, presumindo-se a
boa fé, poderá, em qualquer época, recolher sua arma de fogo à MB ou ao Departamento da Polícia
Federal.
11.1 - Recolhimento de arma de fogo à MB
As armas recolhidas à MB serão recebidas como doação, sem indenização ao proprietário ou ao
detentor de sua posse.
Os procedimentos para recolhimento de arma de fogo à MB são apresentados a seguir.
11.1.1 - Atribuições
a) OMV
Cabe à OMV:
I) no ato da doação, fornecer, ao doador, um recibo de doação de arma de fogo (Anexo N), e
providenciar o lançamento desse fato (doação) em OS e na CR (caso militar da ativa); e
II) encaminhar a arma, por ofício, ao Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais
(CTecCFN), tendo como anexo, além da arma, cópia da OS e do TED do CRAF (quando houver).
Cópia desse ofício com anexos (exceto o referente à arma) deve ser enviada à OMCON.
b) CTecCFN
Cabe ao CTecCFN receber a arma de fogo, inspecionar e emitir Termo de Abertura de Volume
(TAV), conforme o artigo 10.2, da DSAMARINST 40-02C; e encaminhar o TAV para a OMCON.
c) OMCON
Cabe à OMCON:
I) analisar o TAV, promover a incorporação da arma ao estoque da MB e orientar o CTecCFN
quanto a destinação da arma; e
II) efetuar o cadastramento, no SIGMA-MB, da doação efetuada.
11.2 -Recolhimento de arma de fogo ao Departamento de Polícia Federal
O militar da MB possuidor de arma de fogo registrada no SIGMA-MB poderá entregar sua arma à
PF mediante recibo e indenização, conforme o Art. 31 da Lei nº 10.826/2003. A passagem da posse
de arma de fogo para o DPF deverá ser cadastrada no SIGMA-MB, segundo o procedimento
apresentado a seguir.
11.2.1 - Atribuições
a) Militar
O militar, após entregar a arma ao DPF, deverá solicitar, ao Titular da sua OMV, por escrito,
registro no SIGMA-MB da transferência efetuada, entregando, em anexo, o CRAF e cópia do
recibo fornecido pelo DPF, autenticada como cópia fiel do original, à vista deste, no ato do
recebimento pelo militar.
b) OMV
Cabe à OMV:
I) destruir o CRAF e emitir o correspondente TED;
II) efetuar o lançamento da transferência em OS e CR (caso militar da ativa); e
III) encaminhar, por ofício, à OMCON, o TED, a cópia da OS e a cópia fiel do recibo do DPF.
c) OMCON
Após recebimento da documentação pertinente, a OMCON efetuará o cadastramento do ato no
SIGMA-MB.

78
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

12 - EXTRAVIO DE ARMA DE FOGO E DE MUNIÇÃO


No caso de extravio de arma de fogo e/ ou munição, deverão ser adotados os procedimentos
apresentados a seguir.
12.1 - Armas extraviadas após a edição da Lei nº 10.826/2003
A arma de fogo, cadastrada no SIGMA-MB, que tenha sido extraviada por furto, roubo ou perda,
após a edição da Lei nº 10.826/2003, terá o fato cadastrado pela adoção dos procedimentos
apresentados a seguir.
12.1.1 - Atribuições
a) Militar possuidor da arma
O militar que tiver uma arma extraviada deverá, no prazo de 48 horas, comunicar a
ocorrência, por escrito, à OMV, anexando uma cópia do BO ou RO emitido pela UP, para
cadastramento do fato no SIGMA-MB.
b) OMV
Cabe à OMV:
I) no caso de arma de “Uso Restrito”, o Titular da OMV, à qual o militar que detém a posse está
vinculado, deverá mandar instaurar Inquérito Policial Militar (IPM) para comprovação de imperícia,
imprudência, negligência ou possível cometimento de crime, conforme parágrafo único, do artigo
37, da Portaria nº 01-DLOG-EB/2006;
II) participar o fato à OMCON, por mensagem, identificando o proprietário e a arma;
III) efetuar lançamento da ocorrência em OS; e
IV) encaminhar, por ofício, à OMCON, cópia da OS, do BO, do RO e do Relatório e Solução do
IPM, quando couber.
c) OMCON
A OMCON deverá manter arquivadas cópias dos relatórios e soluções de sindicâncias ou inquéritos
envolvendo as armas do pessoal da MB.
12.2 - Armas extraviadas antes da edição da Lei nº 10.826/2003
Os militares possuidores de armas cadastradas na MB e que não mais detenham a posse da arma
devido a seu extravio por furto, roubo ou perda, em data anterior a edição da Lei nº 10.826/2003,
poderão registrar o fato no SIGMA-MB, adotando os procedimentos apresentados a seguir.
12.2.1 - Atribuições:
a) Militar possuidor da arma
O militar interessado deverá solicitar, ao Titular da OMV, o registro do fato no SIGMAMB,
apresentando o BO ou RO emitido por ocasião do extravio ou uma Declaração de Extravio de Arma
de Fogo (Anexo O), na qual deverá ser informado onde, quando e como o fato ocorreu.
b) OMV
Cabe à OMV:
I) emitir OS específica e efetuar o lançamento em CR (no caso de militar da ativa); e
II) encaminhar ofício à OMCON, tendo como anexos a cópia da OS e a declaração do militar.
c) OMCON
Cabe à OMCON efetuar o registro no SIGMA-MB.
12.3 - Comunicação da ocorrência
O proprietário de arma de fogo é obrigado a comunicar, imediatamente, à UP, o extravio (perda,
furto ou roubo) de arma de fogo, bem como a sua recuperação.
12.4 - Substituição da arma
Em caso de extravio (furto, roubo ou perda) de arma, o Titular da OMV do militar, a seu critério,
poderá, quando for constatado não ter ocorrido imperícia, imprudência ou negligência, autorizá-lo a
adquirir uma nova arma, em substituição à arma extraviada.
12.5 - Recuperação de arma de fogo extraviada
Quando ocorrer a recuperação de arma de fogo extraviada, devem ser providenciadas as
comunicações aos órgãos policiais e à OMCON, a fim de cadastrar a nova situação da arma de
fogo.
79
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

13 - DISPOSIÇÕES GERAIS
As soluções de casos não previstos nestas normas são da competência do Diretor-Geral do Material
da Marinha.

ANEXOS
ANEXO A – Glossário
GLOSSÁRIO
ARMA - é o artefato que tem por objetivo causar dano, permanente ou não, a seres vivos e coisas
Dependendo de suas características específicas, pode ser de porte, portátil, não-portátil ou pesada.
ARMA AUTOMÁTICA - é a arma em que o carregamento, o disparo e todas as operações de
funcionamento ocorrem continuamente enquanto o gatilho estiver sendo acionado.
ARMA DE FOGO - é a arma que arremessa projétil empregando a força expansiva dos gases
gerados pela combustão de um propelente confinado em uma câmara que, normalmente, está
solidária a um cano com a função de propiciar continuidade à combustão do propelente, além de
direção e estabilidade ao projétil.
ARMA DE FOGO CONTROLADA - é a arma que, pelas suas características de efeito físico e
psicológico, pode causar danos altamente nocivos e, por este motivo, é controlada pelo Exército
Brasileiro (EB), por competência outorgada pela União.
ARMA DE FOGO DE PORTE - é a arma de fogo de dimensões e peso reduzidos, que pode ser
portada por um indivíduo em um coldre e disparada, comodamente, com somente uma das mãos.
ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO - é a arma cuja utilização é autorizada a pessoas
físicas e jurídicas, de acordo com as normas do Comando do Exército e nas condições previstas na
Lei no 10.826/2003.
ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO - é a arma de uso exclusivo das Forças Armadas, de
instituições de segurança pública e de pessoas físicas e jurídicas habilitadas, devidamente
autorizadas pelo Comando do Exército, de acordo com legislação específica.
ARMA DE FOGO LEVE - é toda aquela de calibre inferior 0.60" (15,24 mm). A espingarda 18,6
mm (CAL 12) e o lança-granadas 40 mm são exceções. As armas de fogo leves podem ser: de porte,
portátil e não portátil.
ARMA DE FOGO OBSOLETA - é a arma que não se presta mais ao uso normal, devido a sua
munição e elementos de munição não serem mais fabricados, ou por ser ela própria de fabricação ou
de modelo muito antigo e fora de uso. Pela sua obsolescência, presta-se mais a ser considerada
relíquia ou a constituir peça de coleção.
ARMA DE FOGO PORTÁTIL - é a arma cujo peso e dimensões permitem que seja transportada
por um único homem, mas não conduzida em um coldre, exigindo, em situações normais, ambas as
mãos para a realização eficiente do disparo.
ARMA DE FOGO QUANTO À ESPÉCIE - São armas de fogo grupadas pelo aspecto, tipo,
emprego, funcionamento, princípio de funcionamento, raiamento e alimentação.
ARMA DE FOGO, QUANTO AO TIPO DE ALMA - As armas de fogo podem possuir na
parede interior do cano (alma) sulcos ou raias, geralmente de forma helicoidal, com a finalidade de
introduzir movimento de rotação no projétil em torno do eixo longitudinal. Elas são de alma raiada,
da esquerda para a direita (à direita), e da direita para a esquerda (à esquerda); ou alma lisa (sem
raiamento).
ARMA DE PRESSÃO - é a arma cujo princípio de funcionamento implica no emprego de gases
comprimidos para impulsão do projétil, os quais podem estar previamente armazenados em um
reservatório ou ser produzidos por ação de um mecanismo, tal como um êmbolo solidário a uma
mola, no momento do disparo.
ARMA DE REPETIÇÃO - é a arma em que após a realização de cada disparo decorrente da ação
sobre o gatilho, há necessidade de empregar força física sobre um componente de seu mecanismo
para concretizar as operações prévias e necessárias ao disparo seguinte, tornando-a pronta para
realizá-lo.
80
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ARMA NÃO PORTÁTIL - é a arma que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, não pode ser
transportada por um único homem.
ARMA SEMIAUTOMÁTICA - é a arma que realiza, automaticamente, todas as operações de
funcionamento, com exceção do disparo, o qual, para ocorrer, requer um novo acionamento do
gatilho.
ATIRADOR - é a pessoa física praticante do esporte de tiro, devidamente registrado na associação
competente, ambas reconhecidas e sujeitas às normas baixadas pelo EB.
CAÇADOR - é a pessoa física praticante de caça desportiva, devidamente registrada na associação
competente, ambas reconhecidas e sujeitas às normas baixadas pelo EB.
CADASTRAR - é o ato de inserir os dados pessoais do proprietário e da arma de fogo em um
banco de dados.
CALIBRE - é uma dimensão usada para definir ou caracterizar um tipo de arma ou munição. A
forma de expressar o calibre é diferente nas armas de alma raiada e lisa.
CALIBRE DE ARMA DE ALMA LISA - é o número de esferas de chumbo com o mesmo
diâmetro interno do cano, que perfazem uma libra-peso (453,5923 g).
CALIBRE DE ARMA DE ALMA RAIADA - é a medida do diâmetro interno do cano de uma
arma, medido entre os fundos do raiamento ou a medida do diâmetro externo do projétil sem cinta
CAPACIDADE - É a quantidade máxima de projéteis que podem ser armazenados no carregador
de uma arma de fogo.
CARABINA - é a arma de fogo leve, portátil, de repetição, semi-automática ou automática, de cano
longo com alma raiada. São versões curtas dos fuzis.
CARTUCHO DE MUNIÇÃO - é o artefato usado para municiar armas de alma lisa. Para os fins
de controle de venda são classificados como cartuchos de munição esportiva (calibre 22, 12, 20 e
suas espoletas, estojos, pólvora e chumbo) e cartuchos de munição de caça (calibre 16, 20, 24, 28,
32, 36 e 9,1mm e suas espoletas, estojos, pólvora e chumbo).
COLECIONADOR - é a pessoa física ou jurídica devidamente registrada e sujeita a normas
baixadas pelo EB, que coleciona armas, munições ou viaturas blindadas.
ESPINGARDA - é a arma de fogo leve, portátil, de cano longo com alma lisa, isto é, não raiada.
FUZIL - é a arma de fogo leve, portátil, de repetição, semi-automática ou automática, de cano
longo com alma raiada.
METRALHADORA - é a arma de fogo leve, não-portátil, automática, geralmente fixas ou
utilizadas com um tripé.
MODELO - define o perfil da arma fornecida pelo fabricante, sendo prerrogativa deste impor essa
diferenciação para os diversos modelos os quais é capaz de produzir. Pode designar também um
perfil de padronização militar de uma arma pela Força que a está adotando.
MOSQUETÃO - é a arma de fogo leve, portátil, de cano longo com alma raiada. É um fuzil
pequeno, de emprego militar, maior que uma carabina, de repetição por ação de ferrolho montado
no mecanismo da culatra, acionado pelo atirador por meio da sua alavanca de manejo.
MUNIÇÃO - é o artefato lançado pela arma.
NÚMERO DE SÉRIE - é o código de identificação individual da arma de fogo, atribuído pelo
fabricante, e que deve estar gravado por processo mecânico no cano e na armação ou chassis da
arma, que são as partes sobre as quais são montados os canos e os demais componentes da arma,
podendo ser numérico sequencial ou alfanumérico.
PISTOLA - é a arma de fogo leve, de porte e semiautomática, sua única câmara faz parte do corpo
do cano e o carregador, quando em posição fixa, mantém os cartuchos em fila e os apresenta
sequencialmente para o carregamento inicial após cada disparo. Existem pistolas de repetição que
não dispõem de carregador, sendo o carregamento feito manualmente, tiro a tiro, pelo atirador.
PISTOLA METRALHADORA - é uma metralhadora de mão, de dimensões reduzidas, que pode
ser utilizada com apenas uma das mãos, tal como uma pistola.

81
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PRODUTO CONTROLADO PELO EB - é o produto que, devido ao seu poder de destruição ou


outra propriedade, deva ter seu uso restrito a pessoas físicas e jurídicas legalmente habilitadas,
capacitadas técnica, moral e psicologicamente, de modo a garantir a segurança social e militar do

país. As armas de fogo, munições e outros produtos correlatos são controlados pelo EB e quanto ao
seu uso, de acordo com as condições previstas na Lei n o 10.826/2003 e no Regulamento para a
Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), aprovado pelo Decreto n . º 3665, de 20 de
novembro de 2000, podem ser de: Uso permitido - é o produto cuja utilização é permitida a
pessoas físicas em geral, bem como a pessoas jurídicas; e Uso restrito - é o produto controlado pelo
EB que só pode ser utilizado pelas Forças Armadas ou, autorizado pelo EB a algumas Instituições
de Segurança, pessoas jurídicas habilitadas e pessoas físicas habilitadas.
REGISTRAR - ato de consignar por escrito, em documento oficial de caráter permanente, o
proprietário e as características da arma de fogo.
REVÓLVER - é a arma de fogo leve, de porte e de repetição, dotado de um cilindro giratório
posicionado atrás do cano, que serve de carregador, o qual contém perfurações paralelas e
equidistantes do seu eixo e que recebem a munição, servindo de câmara.
SUBMETRALHADORA - é a arma de fogo leve, portátil que realiza tiro automático.

82
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

83
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

84
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

85
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

86
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

87
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

88
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

89
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

90
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

91
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

92
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

93
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

94
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

95
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA

PORTARIA Nº 144/DGPM, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2018

Altera o Plano Corrente de Oficiais (PCO) para o ano de 2018.

O DIRETOR-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA, no uso de suas atribuições


e tendo em vista o inciso 4.2.5 do Plano de Carreira de Oficiais da Marinha (8ªRevisão), resolve:

Art. 1º Alterar o PCO promulgado pela Portaria nº 44/2018, de 3 de abril de 2018,


substituindo os incisos 1.2.3, 1.2.5, 1.3.2, 1.6.9, 1.13.1 e o art. 4.2, passando a vigorar de acordo
com o constante do anexo que a esta acompanha.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

ANEXO

∗ O anexo encontra-se na pagina da DGPM na INTRANET /PCO Plano Corrente de Oficiais da


Marinha

96
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 149/DGPM, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2018

Altera a Portaria nº 24/2017, desta Diretoria-Geral (DG).

O DIRETOR-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA, no uso de suas atribuições


e em conformidade com o previsto no Anexo F da Portaria nº 237/MB/2016, resolve:

Art. 1º Alterar a Portaria nº 24/2017, desta DG, conforme a seguir:


I - Substituir o Anexo A pelo que a esta acompanha;
II - Alterar o título do inciso II do art. 1º do Anexo B, mantendo suas alíneas,
passando a vigorar a seguinte redação: “Baixar instruções, procedimentos e exercer as atribuições
de Organização Militar Elaboradora (OME) das normas sobre:”;
III - Excluir o inciso IX do art. 1º do Anexo B e renumerar os demais;
IV - Alterar o art. 2º do Anexo B, que passa a vigorar com a seguinte redação:
“As alíneas a a m, o a r, t, e x a y do inciso V, e os incisos de VII e VIII do art. 1º, não se aplicam
aos militares Fuzileiros Navais.”;
V - Alterar o inciso I do art. 1º do Anexo D que passa a vigorar com a seguinte
redação: “Baixar instruções, procedimentos e exercer as atribuições de Organização Militar
Elaboradora (OME) das normas sobre o Planejamento, Lotação, Capacitação e Controle do Pessoal
Civil da Marinha do Brasil;”; e
VI - Alterar o inciso II do art. 1º do Anexo E que passa a vigorar com a seguinte
redação: “Baixar instruções, procedimentos e exercer as atribuições de Organização Militar
Elaboradora (OME) das normas sobre Assistência Integrada;”.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

ANEXO
SUBDELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA AO DIRETOR DE ENSINO DA MARINHA

Art. 1º Subdelegar competência ao Diretor de Ensino da Marinha para:


I – Aprovar os regulamentos das Organizações Militares (OM) subordinadas;
II – Baixar instruções, procedimentos e exercer as atribuições de Organização
Militar Elaboradora (OME) das normas sobre:
a) o Sistema de Ensino Naval;
b) Adicional de Habilitação; e
c) a concessão de prêmios escolares, exceto os que se referem aos cursos da
Escola de Guerra Naval e os do âmbito do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais.
III – Conceder, em caráter final, aos servidores civis da OM, as seguintes
licenças:
a) para tratamento de saúde;
b) por motivo de doença em pessoa da família;
c) para o serviço militar;
d) para capacitação;
e) à gestante e à adotante;
f) paternidade;
g) por acidente em serviço ou doença profissional; e
h) prêmio por assiduidade, para os servidores que adquiriram o direito até
15 de outubro de 1996, na forma de legislação em vigor naquela data.

97
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

IV – Baixar os seguintes atos relativos a servidores civis da OM:


a) designação e dispensa de substitutos eventuais e responsáveis pelo
expediente, na sua esfera de atuação;
b) interrupção de férias de servidor por necessidade do serviço, na sua esfera
de atuação; e
c) afastamento de servidor subordinado, no âmbito nacional, para
participação em conferências, congressos, cursos, treinamentos e eventos similares.
V – Baixar os seguintes atos relativos ao pessoal militar:
a) afastamento do militar dessa OM, no âmbito nacional, para participação
em conferências, congressos, cursos, treinamentos e eventos similares;
b) designação de militares e prorrogação de prazo para prestação de tarefa
por tempo certo nessa Diretoria e nas OM subordinadas, cujo titular não seja almirante, bem como
sua exoneração; e
c) designação de militares e prorrogação de prazo para prestação de Tarefa
por Tempo Certo, classificada como de excepcional interesse para a Marinha do Brasil, nessa
Diretoria e nas OM subordinadas, bem como sua exoneração.

– Assinar, em nome do Comandante da Marinha, os acordos e atos, inclusive seus documentos


decorrentes, obedecidas as disposições legais em vigor, as diretrizes e instruções específicas que
regulem sua elaboração, relacionados a contratos cujo valor total exija Concorrência ou Pregão, no
mesmo valor exigido para Concorrência – mesmo quando esta for dispensada, dispensável ou
inexigível – bem como Contratos de Concessão de Uso e de Direito Real de Uso, de qualquer valor;
XVI – Emitir a autorização para a cessão de uso de que trata o art. 20, parágrafo
único, da Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, os incisos I a V do art. 12 do Decreto nº 3.725, de 10
de janeiro de 2001, e o art. 1º da Port Normativa nº 1.233/MD, de 11 de maio de 2012, a qual se
restringe às hipóteses de cessão de uso para atividade de apoio dos bens imóveis da União sujeitos à
administração do Ministério da Defesa e dos Comandos das Forças Singulares; e
XVII – Despachar os requerimentos de militares dirigidos ao Diretor-Geral do
Pessoal da Marinha no que concerne a Concessão ou Alteração do Adicional de Habilitação.

98
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 151/DGPM, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2018

Altera a Portaria nº 90/2012, desta Diretoria-Geral (DG).

O DIRETOR-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA, no uso das atribuições que


lhe confere o disposto no inciso III, art. 1º, do Anexo F da Portaria nº 237/MB/2016, alterada pela
Portaria nº 261/MB/2017, combinado com o inciso 10.5.1 da SGM-105 (4ª Revisão), resolve:

Art. 1º Alterar a distribuição das Funções Comissionadas Técnicas (FCT) alocadas à


Marinha do Brasil, aprovada pela Portaria nº 90/2012, alterada pelas Portarias nº 18, 68 e 101/2013,
84/2014, 35/2015, 20/2016, 94 e 112/2017, e 92/2018, todas desta DG, mediante o remanejamento
de uma FCT-5 do Comando do 8º Distrito Naval (Com8ºDN) para a Capitania dos Portos de São
Paulo (CPSP).
Parágrafo único. Os totais de FCT das Organizações Militares (OM) envolvidas no
remanejamento em questão passam a ser os seguintes:

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

99
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

COMANDO EM CHEFE DA ESQUADRA

PORTARIA Nº 233/ComemCh, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018

Convalidação de Ato Administrativo.

O COMANDANTE EM CHEFE DA ESQUADRA, no uso de suas atribuições e


de acordo com o que preceitua o art. 2º, § 6º e art. 5º da Portaria nº 122/ComOpNav/2016, c/c o art.
55 da Lei nº 9.784/99, resolve:

Art. 1º Convalidar, quanto à oportunidade e conveniência, a celebração do Termo


Aditivo nº 91100/17-004/01 pelo Comandante da Força Aeronaval com a empresa
HELICÓPTEROS DO BRASIL S/A – HELIBRÁS, proveniente do contrato nº 91100/17-004/00,
resultado do TJIL nº 05/2017, daquele Comando, processo nº 63089.001077/2017-41, cujo objeto é
a aquisição de novos sobressalentes e ferramentas para atender às necessidades do 1º Esquadrão de
Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-1) e 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral
(EsqdHU-2).

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

100
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 236/ComemCh, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018

Extingue o Curso Expedito de Introdução ao Sistema de Armas e Informações de


Combate e Direção de Tiro das Armas Antissubmarino das Corvetas Classe “Inhaúma” (C-EXP-
INSIACDT-AAS-CV).

O COMANDANTE EM CHEFE DA ESQUADRA, no uso das atribuições que lhe


são conferidas pela alínea c, do inciso 4.3.2 das Normas para os Cursos e Estágios do Sistema de
Ensino Naval (SEN) - DGPM-101 (7ª Revisão), aprovadas pelo Diretor-Geral do Pessoal da
Marinha, resolve:

Art. 1º Extinguir o Curso Expedito de Introdução ao Sistema de Armas e


Informações de Combate e Direção de Tiro das Armas Antissubmarino das Corvetas Classe
“Inhaúma” (C-EXP-INSIAC-DT-AAS-CV), criado pela Portaria nº 9, de 29 de janeiro de 1991,
deste Comando em Chefe.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

Art. 3º Revoga-se a Portaria nº 9, de 29 de janeiro de 1991.

101
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

DIRETORIA DE ABASTECIMENTO DA MARINHA

PORTARIA Nº 120/DAbM, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2018

Extinção de Curso.

O DIRETOR DE ABASTECIMENTO DA MARINHA, nos termos do disposto


no inciso 4.3.2, das Normas para o Sistema de Ensino Naval – DGPM-101 (7ª Revisão), resolve:

Art. 1º Extinguir o Curso Expedito Básico de Abastecimento para Praças (C-


EXPBASAB).

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

Art. 3º Revoga-se a Portaria n° 37, de 12 de maio de 1981.

ANEXO

102
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

103
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

104
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

DIRETORIA DE HIDROGRAFIA E NAVEGAÇÃO

PORTARIA Nº 188/DHN, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2018

Aprova o Regulamento do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM).

O DIRETOR DE HIDROGRAFIA E NAVEGAÇÃO, no uso da atribuição que


lhe é conferido pelo § 7º, do art. 1º, da Portaria nº 4/DGN, de 1º de março de 2012, resolve:

Art. 1º Aprovar o Regulamento do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM), que a


esta acompanha.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

Art. 3º Revoga-se a Portaria nº 49, de 13 de março de 2015.

ANEXO
REGULAMENTO DO CENTRO DE HIDROGRAFIA DA
MARINHA CAPÍTULO I

Do Histórico
Art. 1º O Centro de Hidrografia da Marinha (CHM), com sede na cidade de Niterói,
RJ, foi criado pela Portaria Ministerial nº 360, de 17 de dezembro de 1998, e ativado em 27 de
dezembro de 1999. Sua organização e atividades foram inicialmente estruturadas pelo Regulamento
aprovado pela Portaria nº 52, de 22 de novembro de 1999, do Diretor-Geral de Navegação (DGN).
Posteriormente, passou a ter suas atividades regidas por novos Regulamentos, aprovados pelas
Portarias nº 21, de 6 de abril de 2005, e nº 16, de 15 de março de 2007, ambas do Diretor-Geral de
Navegação, e Portaria nº 49, de 13 de março de 2015 do Diretor de Hidrografia e Navegação
(DHN). Revogada esta última, passa a ter suas atividades e organização regidas pelo presente
Regulamento, aprovado pela Portaria nº 188, de 4 de dezembro de 2018, do DHN.

CAPÍTULO II
Da Missão
Art. 2º O CHM tem o propósito de produzir as informações ambientais necessárias
para a aplicação do Poder Naval, para a segurança da navegação e para projetos nacionais
estratégicos e de pesquisa de interesse da Marinha do Brasil (MB).

Art. 3º Para a consecução de seu propósito, ao CHM cabem as seguintes tarefas:


I - produzir informações ambientais que atualizem o cenário de fatores físicos,
nas áreas de interesse da MB;
II - executar e controlar os serviços de hidrografia, cartografia, oceanografia e
meteorologia de responsabilidade da MB;
III - executar as atividades de pesquisa aplicada de caráter tecnológico no
desenvolvimento de produtos inerentes à hidrografia, cartografia, oceanografia e meteorologia de
responsabilidade da Marinha;
IV- elaborar, publicar e disseminar Avisos-Rádio Náuticos;
V- operar o Serviço Meteorológico Marinho brasileiro (SMM) e o Serviço de
Avisos-Rádio Náuticos (SEGNAV), que compõem o Serviço de Informações de Segurança
Marítima (ISM);
105
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

VI - operar o Banco Nacional de Dados Oceanográficos (BNDO);


VII - propor as normas e especificações para as atividades de hidrografia,
navegação, oceanografia, meteorologia e cartografia de responsabilidade da MB e controlar o seu
cumprimento em conjunto com os demais Agentes da Autoridade Marítima;
VIII - promover o intercâmbio de informações com outras instituições
congêneres, visando à otimização das atividades sob sua responsabilidade;
IX - propor à DHN os procedimentos de navegação para a MB;
X - propor o emprego de meios para coleta de dados oceanográficos,
hidrográficos, meteorológicos e afins a cargo do CHM, expedir as instruções específicas e prover o
apoio técnico necessário;
XI - determinar, em coordenação com a Base de Hidrografia da Marinha em
Niterói (BHMN), a distribuição do material técnico necessário à realização das atividades
planejadas;
XII - analisar e processar os dados brutos oceanográficos, batimétricos,
meteorológicos, geológicos, geofísicos, topo-geodésicos, maregráficos, fluviométricos,
aerofotogramétricos e de sensoriamento remoto de interesse para as Operações Navais, Segurança
da Navegação, Levantamento da Plataforma Continental do Brasil (LEPLAC), Pesquisa Científica e
Salvaguarda da Vida Humana no Mar, no que se referir à área de responsabilidade do País;
XIII - preparar e divulgar as informações de interesse para as Operações Navais,
Segurança da Navegação, LEPLAC e Salvaguarda da Vida Humana no Mar, no que se referir à área
de responsabilidade do País;
XIV - especificar os equipamentos e material técnico de sua competência e
providenciar sua aquisição;
XV - propor requisitos para capacitação do pessoal da MB empregado nas
atividades de coleta e processamento de dados oceanográficos, hidrográficos e atmosféricos, bem
como envolvido nas atividades de produção de informações ambientais;
XVI - representar a DHN/MB, quando designado, nas diversas reuniões
onde sejam tratados assuntos técnicos pertinentes à sua área;
XVII - controlar o cumprimento das normas legais sobre as pesquisas e
investigações científicas que se realizem na plataforma continental ou em Águas Jurisdicionais
Brasileiras (AJB);
XVIII- controlar o cumprimento das normas legais no que concerne aos
Levantamentos Hidrográficos, que não tenham por finalidade a pesquisa e a investigação científica;
XIX- executar as atividades inerentes à recepção, análise, processamento,
arquivamento, controle e fornecimento de dados e informações ambientais;
XX- executar as atividades de documentação técnica do CHM;
XXI- elaborar pareceres, quanto à segurança da navegação, referentes às obras
sobre, sob e às margens de AJB, e à aceitabilidade de construções nos setores de visibilidade de
sinais náuticos;
XXII- elaborar e manter atualizadas as cartas náuticas e publicações de auxílio à
navegação, bem como os documentos especiais, sob sua responsabilidade, destinados às Operações
Navais; e
XXIII- coordenar os assuntos atinentes à “General Bathymetric Charts of the
Oceans” (GEBCO) relativos à área sob responsabilidade do Brasil.

Art. 4º Em situação de mobilização, conflito, estado de defesa, estado de sítio,


intervenção federal e em regimes especiais, cabem ao CHM as tarefas que lhe forem atribuídas
pelas Normas e Diretrizes referentes à Mobilização Marítima e as emanadas pelo DGN.

106
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

CAPÍTULO III
Da Organização
Art. 5º O CHM é subordinado à DHN.

Art. 6º O CHM é OM com semiautonomia administrativa, apoiada pela BHMN.

Art. 7º O CHM tem como titular um Diretor (CH-01), assistido por um Vice-Diretor
(CH-02) e compreende quatro Superintendências, a saber:
I - Superintendência de Meteorologia e Oceanografia (CH-10);
II - Superintendência de Informações Ambientais (CH-20);
III - Superintendência de Segurança da Navegação (CH-30); e
IV - Superintendência de Administração (CH-40).
§ 1º - O Diretor dispõe de um Gabinete (CH-01.1) e é assessorado por um Conselho
de Gestão e cinco Assessorias, sendo uma Assessoria de Gestão para a Qualidade (CH-01.2), uma
Assessoria para o LEPLAC (CH-01.3), uma Assessoria para Projetos (CH-01.4), uma Assessoria de
Segurança Orgânica e de Inteligência e Contrainteligência (CH-01.5) e uma Assessoria de Ciência e
Tecnologia (CH-01.6);
§ 2º - O Conselho de Gestão é composto de forma permanente pelo Diretor (CH-01),
do qual é seu Presidente, e tem como membros natos o Vice-Diretor, os Assessores e
Superintendentes. Excepcionalmente, por determinação de seu Presidente ou ao acolher sugestões
de seus membros, a estes poderão ser agregados ainda Consultores Técnicos ou Específicos ou,
ainda, Comissões Executivas, constituídas para a execução de atividades orientadas pelo Conselho;
§ 3º - Funções e atribuições específicas poderão ser criadas para o desempenho de
atividades complementares, não contempladas nestas normas permanentes, a serem desempenhadas,
cumulativamente, pelo pessoal componente da tripulação do CHM; e
§ 4º - O CHM dispõe de um Serviço de Secretaria e Comunicações – SECOM (CH-
09), subordinado diretamente ao Vice-Diretor.

Art. 8º O organograma simplificado, que constitui o Anexo a este Regulamento,


detalha a estrutura organizacional.

CAPÍTULO IV
Das Atribuições dos Elementos Componentes
Art. 9º Ao Vice-Diretor (CH-02) compete assistir ao Diretor no exercício de suas
atribuições e, em conformidade com as determinações e orientações dele emanadas, dirigir a
execução das atividades técnicas, administrativas, de pessoal e serviços do CHM.

Art. 10 Ao Gabinete (CH-01.1) compete auxiliar o Diretor nas atividades de


representação funcional, bem como conduzir as atividades de Comunicação Social.

Art. 11 Ao Conselho de Gestão compete exercer as atribuições previstas nas normas


vigentes na MB para a organização e funcionamento deste Conselho.

Art. 12 Ao Serviço de Secretaria e Comunicações (CH-09) compete executar as


atividades administrativas e técnicas inerentes aos Serviços de Secretaria e Comunicações, de
acordo com a legislação reguladora do assunto na MB.

Art. 13 À Assessoria de Gestão para a Qualidade (CH-01.2) compete,


especificamente, auxiliar o Diretor nos assuntos inerentes à implantação e aprimoramento contínuo
do Sistema de Gestão da Qualidade no CHM.
107
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Art. 14 À Assessoria para o LEPLAC (CH-01.3) compete, especificamente,


assessorar o Diretor em assuntos técnicos relativos ao LEPLAC e coordenar e executar as ações de
responsabilidade do CHM decorrentes de decisões emanadas pelo Grupo de Trabalho do LEPLAC.
Art. 15 À Assessoria para Projetos (CH-01.4) compete, especificamente,
auxiliar o Diretor quanto à execução e controle das atividades previstas no Programa de Trabalho
(PT), especialmente quanto aos processos de gerenciamento de recursos financeiros.

Art. 16 À Assessoria de Segurança Orgânica e de Inteligência e Contra


inteligência (CH-01.5) compete, especificamente, assessorar o Diretor nos assuntos jurídicos e
assistir à preparação, elaboração e execução de atos e acordos administrativos e demais demandas
da área jurídica do CHM.

Art. 17 À Assessoria de Ciência e Tecnologia (CH-01.6) compete, especificamente,


auxiliar o Diretor nos assuntos inerentes ao desenvolvimento das atividades de pesquisa aplicada, de
caráter tecnológico, a cargo do CHM, e nos assuntos inerentes à participação de representantes do
CHM em Conclaves, Grupos de Trabalho (GT) e Órgãos Colegiados (OC).

Art. 18 À Superintendência de Meteorologia e Oceanografia (CH-10) compete,


especificamente:
I - propor o emprego de meios para coleta de dados oceanográficos,
meteorológicos e afins a cargo do CHM, expedir as instruções específicas e prover o apoio técnico
necessário;
II - analisar e processar os dados brutos oceanográficos, meteorológicos e afins
das áreas de interesse da Marinha, decorrentes de coletas realizadas pela MB e por entidades extra-
MB;
III - preparar e divulgar as informações e previsões oceanográficas e
meteorológicas de interesse para as Operações Navais, Segurança da Navegação e Salvaguarda da
Vida Humana no Mar, no que se referir à área de responsabilidade do País; IV - especificar os
equipamentos e material técnico de sua competência e providenciar sua aquisição;
V - propor requisitos para capacitação do pessoal da MB empregado nas
atividades de coleta e processamento de dados oceanográficos e atmosféricos, e nas de produção de
informações e previsão;
VI - operar o Serviço Meteorológico Marinho brasileiro (SMM);
VII - controlar o cumprimento das normas legais sobre as pesquisas e
investigações científicas que se realizem na plataforma continental ou em AJB;
VIII - coordenar, com a participação do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI), os programas nacionais de obtenção de dados oceanográficos; e
IX - representar a DHN/MB, quando designado, nas diversas reuniões onde
sejam tratados assuntos técnicos pertinentes à sua área.

Art. 19 À Superintendência de Informações Ambientais (CH-20) compete,


especificamente:
I - executar as atividades inerentes à recepção, análise, processamento,
arquivamento, controle e fornecimento de dados e informações ambientais;
II - operar o Banco Nacional de Dados Oceanográficos (BNDO);
III - executar as atividades de Tecnologia da Informação (TI) que suportam as
estruturas de acesso e armazenamento dos Bancos de Dados e Sistemas Computacionais existentes
no CHM;
IV - integrar o Sistema de Intercâmbio Internacional de Dados e Informações
Oceanográficas (IODE), executando esse intercâmbio de dados com as instituições nacionais e
estrangeiras congêneres no âmbito da Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI);
108
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

V - promover a capacitação e a atualização técnica do pessoal envolvido nas


atividades de TI no CHM;
VI - executar as atividades de documentação técnica, bem como a manutenção
física e computacional de todo o acervo do Arquivo Técnico, incluídos os metadados do BNDO; e
VII - representar a DHN/MB, quando designado, nas diversas reuniões onde
sejam tratados assuntos técnicos pertinentes à sua área.

Art. 20 À Superintendência de Segurança da Navegação (CH-30) compete,


especificamente:
I - propor o emprego de meios para a coleta de dados hidrográficos e afins a
cargo do CHM, expedir as instruções específicas e prover o apoio técnico necessário;
II - analisar e processar os dados brutos batimétricos, geológicos, geofísicos,
topo-geodésicos, aerofotogramétricos, de sensoriamento remoto, maregráficos e fluviométricos
decorrentes de levantamentos realizados pela MB e por entidades extra-MB, em observância aos
interesses da MB;
III - preparar e divulgar informações cartográficas, publicações náuticas e
Avisos aos Navegantes, no interesse da aplicação do Poder Naval e da Segurança da Navegação e
Salvaguarda da Vida Humana no Mar, no que se referir à área de responsabilidade do País;
IV - fazer cumprir a legislação em vigor no que concerne ao controle dos
Levantamentos Hidrográficos, que não tenham por finalidade a pesquisa e a investigação científica;
V - especificar os equipamentos e o material técnico de sua competência e
acompanhar sua aquisição;
VI - propor requisitos para capacitação do pessoal da MB empregado nas
atividades técnicas afetas à Superintendência;
VII - elaborar pareceres, quanto à segurança da navegação, referentes às obras
sobre, sob e às margens de AJB, e à aceitabilidade de construções nos setores de visibilidade de
sinais náuticos;
VIII - elaborar e manter atualizadas as cartas náuticas e publicações de auxílio
à navegação, bem como os documentos especiais, sob sua responsabilidade, destinados às
Operações Navais;
IX - coordenar os assuntos atinentes à “General Bathymetric Charts of the
Oceans” (GEBCO) relativos à área sob responsabilidade do Brasil;
X - representar a DHN/MB, quando designado, nas diversas reuniões onde
sejam tratados assuntos técnicos afetos à sua área de atuação; e
XI - operar o Serviço de Avisos-Rádio Náuticos (SEGNAV).

Art. 21 À Superintendência de Administração (CH-40) compete, especificamente,


coordenar e controlar, em conformidade com as normas em vigor, as atividades administrativas e
gerenciais relativas ao pessoal, material, recursos financeiros e manutenção e reparo de instalações
do CHM.

CAPÍTULO V
Do Pessoal
Art. 22 O CHM dispõe do seguinte pessoal:
I - um Capitão de Mar e Guerra, da ativa, do Corpo da Armada, aperfeiçoado em
Hidrografia – Diretor;
II - um Capitão de Mar e Guerra, da ativa, do Corpo da Armada, aperfeiçoado
em Hidrografia – Vice-Diretor;
III - três Oficiais Superiores, da ativa, do Corpo da Armada, aperfeiçoados em
Hidrografia, sendo um Superintendente de Meteorologia e Oceanografia, um Superintendente de
Informações Ambientais e um Superintendente de Segurança da Navegação;
109
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

IV - um Oficial Superior, da ativa, Superintendente de Administração;


V - militares, dos diversos Corpos e Quadros, e servidores civis distribuídos pelo
Setor de Distribuição de Pessoal (SDP), com base na Tabela de Lotação (TL) e/ou Tabela Mestra da
Força de Trabalho (TMFT);
VI - servidores civis e militares que não constam da TL e/ou TMFT, admitidos
de acordo com legislação específica.
Parágrafo único - O Regimento Interno preverá as funções que terão seus ocupantes propostos para
o grupo de "Funções Gratificadas" (FG).

CAPÍTULO VI
Das Disposições Gerais
Art. 23 O Diretor do CHM aprovará, no prazo de noventa dias, o Regimento Interno,
que apresentará o detalhamento deste Regulamento.

110
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

PORTARIA No 384/DPC, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2018

Renova o credenciamento da Fundação Homem do Mar (FHM) para ministrar curso


do Ensino Profissional Marítimo (EPM).

O DIRETOR DE PORTOS E COSTAS, no uso das atribuições que lhe são


conferidas pela Portaria no 156/MB, de 3 de junho de 2004, do Comandante da Marinha, e de
acordo com o contido no Art. 8o da Lei no 7.573, de 23 de dezembro de 1986, combinado com os
artigos 1.6, 1.12 e 1.13 das Normas da Autoridade Marítima para o Ensino Profissional Marítimo
para Aquaviários (NORMAM-30/DPC), resolve:

Art. 1o Renovar o credenciamento da Fundação Homem do Mar (FHM), CNPJ


07.743.411/0001-16, no município do Rio de Janeiro/RJ, para ministrar o Curso Especial de
Gerência de Passadiço para Oficiais (EGPO), qualquer que seja a natureza do curso, se do Programa
de Ensino Profissional Marítimo para Aquaviários (PREPOM-Aquaviários), se curso Extra-
PREPOM, ou se curso não custeado pelo Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional
Marítimo (Extra-FDEPM).
Parágrafo único - A execução desse curso dar-se-á sob a supervisão do Centro de
Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA), na qualidade de Órgão de Execução (OE) vinculado.

Art. 2º Deverão ser observadas pela FHM as recomendações e prescrições da


NORMAM-30/DPC. Para aplicação de cursos, há necessidade de celebração de um dos acordos
previstos no subitem 1.13.2 da referida Norma com o OE vinculado, a saber: Acordo de
Credenciamento, no caso de não haver transferência de recursos públicos; e/ou Contrato
Administrativo, no caso de haver transferência de recursos públicos. Ressalta-se que, em nenhuma
hipótese, os Cursos oferecidos poderão ensejar indenização por parte de alunos, independentemente
da condição em que forem realizados: PREPOM, Extra-PREPOM ou Extra-FDEPM.

Art. 3º A realização do curso dependerá de expressa autorização da Diretoria de


Portos e Costas (DPC), por solicitação do OE vinculado.
Parágrafo único - Ao término de cada curso autorizado, a FHM deverá enviar ao OE
vinculado a relação dos alunos aprovados, com o respectivo aproveitamento, a fim de possibilitar a
emissão da Ordem de Serviço e dos certificados correspondentes.

Art. 4º Obriga-se a FHM a cumprir todas as disposições afetas ao EPM,


independentemente de suas normas internas, sendo-lhe vedada negar cumprimento às mesmas ao
fundamento de conflito com estas últimas, incorrendo, no caso da inobservância deste artigo, nas
penalidades previstas nas normas do EPM. De igual modo, é vedado opor cláusula de
confidencialidade à DPC no que concerne aos cursos do EPM, quaisquer que sejam os
fundamentos.
Parágrafo único - O descumprimento de quaisquer normas ou determinações
emanadas da DPC sujeitará a FHM à pena de advertência, observado o devido processo legal. Três
advertências, durante a vigência do período de credenciamento, resultarão no descredenciamento da
FHM.
Art. 5º O presente credenciamento é válido pelo período de dois anos, a partir da data
de publicação desta Portaria em DOU, podendo ser renovado por igual período.

Art. 6º Revoga-se a Portaria nº 206/DPC, de 30 de junho de 2016.


111
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA No 400/DPC, 18 DE DEZEMBRO DE 2018

Renova o credenciamento da Fundação de Estudos do Mar (FEMAR) para ministrar


cursos do Ensino Profissional Marítimo (EPM).

O DIRETOR DE PORTOS E COSTAS, no uso das atribuições que lhe são


conferidas pela Portaria no 156/MB, de 3 de junho de 2004, do Comandante da Marinha, e de
acordo com o contido no Art. 8o da Lei no 7.573, de 23 de dezembro de 1986, combinado com os
artigos 1.6, 1.12 e 1.13 das Normas da Autoridade Marítima para o Ensino Profissional Marítimo
para Aquaviários (NORMAM-30/DPC), resolve:

Art. 1o Renovar o credenciamento da Fundação de Estudos do Mar (FEMAR), CNPJ


33.798.026/0001-86, no município do Rio de Janeiro/RJ, para ministrar os cursos do EPM a seguir
relacionados, qualquer que seja a natureza do curso, se do Programa de Ensino Profissional
Marítimo para Aquaviários (PREPOM-Aquaviários), se curso Extra-PREPOM, ou se curso não
custeado pelo Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo (Extra-FDEPM).
- Curso de Formação de Aquaviários - Marinheiro Auxiliar de Convés e Marinheiro
auxiliar de Máquinas (CFAQ-I C/M);
- Curso de Adaptação para Aquaviários - Cozinheiro, Taifeiro, Enfermeiro e Auxiliar
de Saúde (CAAQ-CT/S);
- Curso Especial de Navegação Eletrônica para Mestre de Cabotagem e Contramestre
(ENET);
- Curso Especial de Operador ARPA (EARP);
- Curso Especial Básico de Conscientização sobre Proteção do Navio (EBCP);
- Curso Especial para Operador ECDIS (EPOE); e
- Curso Especial de Oficial de Proteção do Navio (EOPN).
Parágrafo único - A execução desses Cursos dar-se-á sob a supervisão do Centro de
Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA), na qualidade de Órgão de Execução (OE) vinculado.

Art. 2º Deverão ser observadas pela FEMAR as recomendações e prescrições da


NORMAM-30/DPC. Para aplicação de cursos, há necessidade de celebração de um dos acordos
previstos no subitem 1.13.2 da referida Norma com o OE vinculado, a saber: Acordo de
Credenciamento, no caso de não haver transferência de recursos públicos; e/ou Contrato
Administrativo, no caso de haver transferência de recursos públicos. Ressalta-se que, em nenhuma
hipótese, os Cursos oferecidos poderão ensejar indenização por parte de alunos, independentemente
da condição em que forem realizados: PREPOM, Extra-PREPOM ou Extra-FDEPM.

Art. 3º A realização dos Cursos dependerá de expressa autorização da Diretoria de


Portos e Costas (DPC), por solicitação do OE vinculado.
Parágrafo único - Ao término de cada curso autorizado, a FEMAR deverá enviar ao
OE vinculado a relação dos alunos aprovados, com o respectivo aproveitamento, a fim de
possibilitar a emissão da Ordem de Serviço e dos certificados correspondentes.

Art. 4º Obriga-se a FEMAR a cumprir todas as disposições afetas ao EPM,


independentemente de suas normas internas, sendo-lhe vedada negar cumprimento às mesmas ao
fundamento de conflito com estas últimas, incorrendo, no caso da inobservância deste artigo, nas
penalidades previstas nas normas do EPM. De igual modo, é vedado opor cláusula de
confidencialidade à DPC no que concerne aos cursos do EPM, quaisquer que sejam os
fundamentos.

112
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Parágrafo único - O descumprimento de quaisquer normas ou determinações


emanadas da DPC sujeitará a FEMAR à pena de advertência, observado o devido processo legal.
Três advertências, durante a vigência do período de credenciamento, resultarão no
descredenciamento da FEMAR.

Art. 5º O presente credenciamento é válido pelo período de dois anos, a partir da data
de publicação desta Portaria em DOU, podendo ser renovado por igual período.

Art. 6º Revogam-se as Portarias nº 202/DPC, de 29 de junho de 2016, e nº 302/DPC,


de 7 de outubro de 2016.

113
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA

PORTARIA Nº 318/DSM, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018

Inclui Equipamentos no Cadastro de Aparelhos de Raios-X.

O DIRETOR DE SAÚDE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe são


conferidas pelo artigo 5.4 preconizado nas Normas sobre Radioproteção, Cadastramento e
Descadastramento de Pessoal e de Fonte de Radiação Ionizante - DGPM-402 (3ª Revisão), resolve:

Art. 1º Incluir no Cadastro de Aparelhos de Raios-X Médico e Odontológico,


fazendo constar em Boletim da MB, os equipamentos abaixo discriminados, instalados nas
respectivas Organizações Militares:

114
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

115
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

116
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA

PORTARIA Nº 297/DEnsM, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2018

Extinção de Curso Expedito.

O DIRETOR DE ENSINO DA MARINHA, usando das atribuições que lhe


confere o inciso 4.3 das Normas sobre Cursos e Estágios do Sistema de Ensino Naval - (DGPM-101
- 8ª Revisão), aprovadas pelo Diretor-Geral do Pessoal da Marinha, resolve:

Art.1º Extinguir o Curso Expedito de Operador de Radar das Fragatas Classe


“Niterói” Modernizadas (C-Exp-OR-FCN-MOD), criado por meio da Portaria nº 88/2005, desta
Diretoria.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

Art. 3º Revoga-se a Portaria nº 88, de 17 de maio de 2005.

117
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 305 DEnsM, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2018

Aprova o Plano Geral de Instrução para o ano de 2019 (PGI/2019)

O DIRETOR DE ENSINO DA MARINHA, no uso das suas atribuições,


considerando o disposto no inciso 2.2.6, da DGPM-101 (8ª Revisão), e em cumprimento ao artigo
9º do Decreto nº 6.883, de 25 de junho de 2009, resolve:

Art. 1º Aprovar o PGI/2019, que a esta acompanha.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

ANEXO
* O anexo encontra-se na pagina da DEnsM / Intranet / PGI

118
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ESCOLA DE GUERRA NAVAL

PORTARIA Nº 117/EGN, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2018

Altera o Apêndice I ao Anexo da Portaria nº 91/2018, desta Escola.

O DIRETOR DA ESCOLA DE GUERRA NAVAL, no uso de suas atribuições e


de acordo com o art. 5.5, do EMA-432 (4ª Revisão), resolve:

Art. 1º Alterar, no Apêndice I ao Anexo da Portaria nº 91/EGN/2018:


§ 1º Disciplina “SERVIÇO DE INTENDÊNCIA (IM)”
a) No campo “Matéria”, alíneas a, b e c, substituir os textos conforme abaixo
descrito:
a) Logística

I. Logística na Marinha
1. Conceitos Básicos;
2. Ciclo Logístico;
1.3. Funções Logísticas;
1.4. Apoio Logístico;
1.5. Responsabilidade pela Logística Naval;
1.6. Planejamento Logístico; e
1.7. Processos de Obtenção e Modernização de Meios.

II. Abastecimento
2.1. Normas Gerais sobre Abastecimento;
2.2. Normas sobre Catalogação;
2.3. Sistema de Informações Gerenciais do Abastecimento (SINGRA);
2.4. Obtenção no Exterior;
2.5. Tráfego de Carga; e
2.6. Aprovisionamento.

III. Apoio Logístico Integrado (ALI) na MB


3.1. Atributos do ALI;
3.2. Montagem e Organização do ALI;
3.3. O ALI e o Sistema de Apoio Logístico;
3.4. Principais Atividades do Planejamento do ALI;
3.5. Elementos principais do ALI;
3.6. Principais processos do ALI;
3.7. Confiabilidade, manutenibilidade e disponibilidade; e
3.8. Custo do Ciclo de Vida.

b) Administração Financeira e Orçamentária

I. Sistema e Processo Orçamentário Federal


1.1. Sistema de Planejamento e Orçamento Federal;
1.2. Conceitos Orçamentários;
1.3. Receita;
1.4. Despesa;
1.5. Elaboração da Proposta Orçamentária; e
119
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

1.6. Acompanhamento e Controle da Execução.

II. Execução Financeira


2.1. Conceitos Básicos;
2.2. Fases da Despesa;
2.3. Principais aspectos relativos à Execução Financeira; e
2.4. Principais aspectos relativos à Programação Financeira na MB.

III. Gerência do Sistema OMPS


3.1. Apuração de custos das OMPS;
3.2. Faturamento das OMPS;
3.3. Desempenho econômico-financeiro das OMPS; e
3.4. Autonomia de gestão para as OMPS.

c) Controle Interno e Auditoria

I. Controle na Administração Pública


1.1. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal;
1.2. Controle Interno;
1.3. Sistema de Controle Interno da Marinha do Brasil;
1.4. Auditoria e Análise de Contas; e
1.5. Apresentação de Contas na Marinha

b) No campo “Bibliografia”, substituir o texto conforme abaixo descrito:

1. BOWERSOX, D. J.; BOWERSOX, J. C. B.; CLOSS, D. J.; COOPER, M.B.


Gestão Logística da Cadeia de Suprimentos, 4ª edição. Porto Alegre: Mc Graw Hill Education,
2014, Capítulos 1, 2, 3, 4, 6, 12 e 13.
2. BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria-Geral do Material da Marinha.
DGMM-0130. Manual do Apoio Logístico Integrado, 2013. Capítulos 1, 2 e 8.
3. ______. Marinha do Brasil. Estado-Maior da Armada. EMA-400. Manual
de Logística da Marinha. Brasília, 2003. 2ª Rev. Mod. 2. Capítulos 2, 3, 4, 5, 7 e 8.
4. ______. Marinha do Brasil. Estado-Maior da Armada. EMA-420. Normas
para Logística de Material. Brasília, 2002, 2ª Rev. Mod. 1. Capítulo 1.
5. ______. Marinha do Brasil. Secretaria-Geral da Marinha. SGM-107. Mod. 3
Normas Gerais de Administração. 6ª Rev. Brasília, 2015. Capítulos 1 a 12.
6. ______. Marinha do Brasil. Secretaria-Geral da Marinha. SGM-201.
Normas para Execução do Abastecimento. 6ª Rev. Mod. 5. Rio de Janeiro, 2009. Capítulos 1, 2,
3, 6, 13 e 15.
7. ______. Marinha do Brasil. Secretaria-Geral da Marinha. SGM-301.
Normas sobre Administração Financeira e Contabilidade na MB. 7ª Rev. Mod. 1. Brasília,
2014.
8. ______. Marinha do Brasil. Secretaria-Geral da Marinha. SGM-304.
Normas sobre Contabilidade das Organizações Militares Prestadoras de Serviços (OMPS). 1ª
edição. Brasília, 2008. Capítulos 4, 5, 6 e 14.
9. ______. Marinha do Brasil. Secretaria-Geral da Marinha. SGM-601.
Normas sobre Auditoria, Análise e Apresentação de Contas na Marinha. 5ª Rev. Brasília,
2014. Capítulos 1, 2, 3, 4 e 5.

120
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

10. ______. Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União.


Instrução Normativa nº 3, de 9 de junho de 2017. Aprova o Referencial Técnico da Atividade de
Auditoria Interna Governamental do Poder Executivo Federal.
11. ______. Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão. Manual
Técnico de Orçamento (MTO). Edição 2019. Brasília.

Observações
a) É permitida a consulta a todas as referências, com exceção da bibliografia nº
1; e
b) Deverão ser consideradas as alterações introduzidas nas publicações
constantes da bibliografia até o dia 31/12/2018.
§ 2º Disciplina “HISTÓRIA”, no campo “Matéria”, alínea d, substituir o texto
conforme abaixo descrito:
d) Evolução da Marinha do Brasil
I - A evolução do pensamento estratégico naval brasileiro até meados da
década de 70.
O longo declínio da MB. A influência norte-americana. Uma nova atitude após
1974; e
II - A evolução do pensamento estratégico naval brasileiro de meados da
década de 70 até os dias atuais.
A evolução do pensamento estratégico naval brasileiro desde meados da
década de 70 até os dias atuais.

Art 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

121

Você também pode gostar