19) Normam 07-DPC
19) Normam 07-DPC
19) Normam 07-DPC
NORMAS DA AUTORIDADE
MARÍTIMA PARA ATIVIDADES DE
INSPEÇÃO NAVAL
NORMAM-07/DPC
1ª REVISÃO
- 2022 -
NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA ATIVIDADES DE INSPEÇÃO NAVAL
- II - NORMAM-07/DPC
Rev. 1
ÍNDICE
Páginas
Folha de Rosto...........................................................................................…...……………………. I
Registro de Modificações...........................................................................…..……………………. II
Índice..........................................................................................................…..……………………. III
Introdução………………………………………………………………………………………………………………………… V
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
1.1 - PROPÓSITO…………………………………………………………………….……………………… 1-1
1.2 - DEFINIÇÕES..………………………………………………………………….……………………… 1-1
1.3 - PROPÓSITO DA IN….………………………………………………………………………………. 1-1
1.4 - DOS INSPETORES NAVAIS…………….………………………………………………………… 1-1
1.5 - DOS VISTORIADORES NAVAIS………………………………………………………………... 1-2
1.6 - GERÊNCIA DE VISTORIAS, INSPEÇÕES E PERÍCIAS TÉCNICAS (GEVI)………… 1-2
- III - NORMAM-07/DPC
3.5 - COMPETÊNCIAS…………………………………………………………………………………….. 3-2
3.6 - PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO……………………………………………………….. 3-3
ANEXOS
3-A NOTIFICAÇÃO PARA COMPARECIMENTO……………………………………………….. 3-A-1
3-B AUTO DE INFRAÇÃO………………………………………………………………………………. 3-B-1
3-C NOTIFICAÇÃO PARA RETIRADA………………………………………………………………. 3-C-1
3-D EDITAL DE CONVOCAÇÃO………………………………………………………………………. 3-D-1
3-E TIPO DE LACRE………………………………………………………………………………………. 3-E-1
3-F TERMO DE ENTREGA DE EMBARCAÇÃO…………………………………………………. 3-F-1
3-G EDITAL……………………………………………………………………………………………………. 3-G-1
3-H PORTARIA DE DESIGNAÇÃO DE LEILOEIRO……………………………………………… 3-H-1
3-I TABELA DE INDENIZAÇÃO………………………………………………………………………. 3-I-1
3-J AUTO DE APREENSÃO……………………………………………………………………………. 3-J-1
- IV - NORMAM-07/DPC
Rev. 1
INTRODUÇÃO
1. PROPÓSITO
Apresentar os princípios fundamentais para normatizar e estabelecer as atividades de Inspeção
Naval.
2. DESCRIÇÃO
Esta publicação divide-se em 4 Capítulos e 10 anexos: o Capítulo 1 define os termos e a
nomenclatura utilizada na referida norma, o Capítulo 2 descreve os procedimentos e a efetiva
execução da atividade de Inspeção Naval pelas Capitanias dos Portos e as suas Delegacias e
Agências, o Capítulo 3 aborda os fatos decorrentes das atividades de Inspeção Naval e o Capítulo 4
descreve os procedimentos decorrentes do lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou
perigosas em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).
4. CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada como: Publicações da Marinha do Brasil (PMB) não controlada,
ostensiva, normativa e norma.
5. SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui a 14a Modificação da NORMAM-07/DPC - Normas da Autoridade
Marítima para Atividades de Inspeção Naval, aprovada em 18 de dezembro de 2020.
-V- NORMAM-07/DPC
Rev. 1
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas da Autoridade Marítima sobre a Inspeção Naval (IN).
1.2 - DEFINIÇÕES
1.2.1 - Perícia - são todas as ações executadas por peritos. Peritos são os Inspetores Navais
e os Vistoriadores Navais. As perícias podem ser dos seguintes tipos:
a) Perícias de Fiscalização - Inspeções Navais;
b) Perícias de Verificação e Regularização - Vistorias; e
c) Perícias Específicas - são os vários tipos de perícias constantes das NORMAM e
executadas para um fim específico. Exemplos:
I) Perícia para operação de embarcações estrangeiras em AJB;
II) Perícia para obtenção de Declaração de Conformidade para transporte de pe-
tróleo;
III) Perícia de laudo para estabelecimento do Cartão de Tripulação de Segurança
(CTS); e
IV) Perícias para emissão de laudos periciais em casos de acidentes etc.
1.2.2 - Inspeção Naval - atividade de cunho administrativo, que consiste na fiscalização do
cumprimento da Lei no 9.537/97, das normas e regulamentos dela decorrentes e, dos atos e re-
soluções internacionais ratificados pelo Brasil, no que se refere exclusivamente à salvaguarda da
vida humana e à segurança da navegação, no mar aberto e em hidrovias interiores, e à preven-
ção da poluição ambiental por parte de embarcações, plataformas fixas ou suas instalações de
apoio.
1.2.3 - Vistoria - ação técnico-administrativa, eventual ou periódica, pela qual é verificado o
cumprimento de requisitos estabelecidos em normas nacionais e internacionais, referentes à
prevenção da poluição ambiental e às condições de segurança e habitabilidade de embarcações
e plataformas.
1.3 - PROPÓSITO DA IN
As ações de IN constituem perícias de fiscalização da Segurança do Tráfego Aquaviário nas
Águas Jurisdicionais Brasileiras, visando:
1.3.1 - à segurança da navegação;
1.3.2 - à salvaguarda da vida humana; e
1.3.3 - à prevenção da poluição ambiental por parte de embarcações, plataformas ou suas
instalações de apoio.
- 1-2 - NORMAM-07/DPC
Rev. 1
CAPÍTULO 2
SEÇÃO I
FISCALIZAÇÃO
2.2 - FISCALIZAÇÃO DO TRÁFEGO AQUAVIÁRIO PELOS GRUPOS DE VISTORIA E INSPEÇÃO DAS CA-
PITANIAS E DELEGACIAS (GVI/CP OU GVI/DL)
2.1 - INSPEÇÃO DE CONTROLE PELO ESTADO DE BANDEIRA (FLAG STATE CONTROL)
Atividade administrativa relativa ao controle pelo Estado de Bandeira, que efetua a fis-
calização dos requisitos legais de segurança em embarcações nacionais e estrangeiras com ins-
crição temporária para operação em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), tal como estipulado
nos diversos instrumentos obrigatórios da Organização Marítima Internacional (IMO), em Acor-
dos Internacionais dos quais o Brasil é signatário e na Legislação Nacional. Essas inspeções são
realizadas pelos Inspetores Navais nível 1.
2.2 - INSPEÇÃO DE CONTROLE PELO ESTADO DO PORTO (PORT STATE CONTROL)
Atividade administrativa relativa ao controle pelo Estado Costeiro, que efetua a fiscali-
zação dos requisitos legais de segurança em embarcações de bandeira estrangeira que chegam a
seus portos, em conformidade com as prescrições das Convenções Internacionais ratificadas
pelo Brasil e Resoluções pertinentes emitidas pela IMO, bem como as orientações adotadas pelo
Acordo Latino-Americano Sobre Controle de Navios pelo Estado do Porto (Acordo de Viña del
Mar), do qual o Brasil faz parte.
A atividade é comumente conhecida como Port State Control e é levada a cabo pelos
Inspetores Navais nível 1.
SEÇÃO II
SITUAÇÕES ESPECIAIS
- 2-2 - NORMAM-07/DPC
Rev. 1
2.5 - EMBARCAÇÕES ESTRANGEIRAS NÃO AUTORIZADAS A OPERAR EM ÁGUAS JURISDICIONAIS
BRASILEIRAS (AJB)
A operação não autorizada dessas embarcações em AJB é objeto da atividade de Patrulha
Naval (PATNAV) executada pelos navios da Marinha do Brasil em cumprimento ao Decreto n o
5.129, de 6 de julho de 2004, e tem o propósito de implementar e fiscalizar o cumprimento de
leis e regulamentos, em AJB, na Plataforma Continental brasileira e no alto-mar, respeitados os
tratados, convenções e atos internacionais ratificados pelo Brasil. É uma atividade conduzida por
meios navais, subordinados aos ComDN. A fiscalização abrange, dentre outras, as atividades de
pesca, de prospecção e aproveitamento dos recursos naturais e de pesquisa científica.
A PATNAV contribuirá para a salvaguarda da vida humana no mar, a segurança da navega-
ção aquaviária e a prevenção da poluição ambiental, atividades típicas da Inspeção Naval, regula-
da pela Lei no 9.537, de 11 de dezembro de 1997 (LESTA), por meio da atuação dos Inspetores
Navais nível 2 ou 3 embarcados nesses navios.
As arribadas dessas embarcações a portos nacionais são consideradas não justificadas, tor-
nando obrigatório o comparecimento das equipes de Inspeção Naval das CP/DL/AG e a posterior
instauração de Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), conforme
previsto na NORMAM-09/DPC, devendo os Agentes da Autoridade Marítima adotar as seguintes
medidas complementares:
2.5.1 - promover coordenação com os demais órgãos de fiscalização da área migratória,
trabalhista, sanitária e de recursos naturais, a fim de que tais embarcações sejam rigorosa e am-
plamente avaliadas em todos seus aspectos;
2.5.2 - verificar as razões que as conduziram à solicitação da arribada; e
2.5.3 - manter um controle apurado das entradas e saídas dos portos nacionais destas em-
barcações.
SEÇÃO III
- 2-4 - NORMAM-07/DPC
Rev. 1
2.10 - ÁREAS DE SEGURANÇA
Não é permitido o tráfego e fundeio de embarcações nas seguintes áreas consideradas de
segurança, estando os seus condutores sujeitos à fiscalização e autuação das Equipes de Inspe -
ção:
2.10.1 - a menos de duzentos metros das instalações militares;
2.10.2 - áreas próximas às usinas hidrelétricas, termoelétricas e nucleoelétricas, cujos limi-
tes serão fixados e divulgados pelas concessionárias responsáveis pelo reservatório de água, em
coordenação com a CP/DL/AG em cuja área de jurisdição estiverem localizadas;
2.10.3 - fundeadouros de navios mercantes;
2.10.4 - canais de acesso aos portos;
2.10.5 - proximidades das instalações do porto;
2.10.6 - a menos de quinhentos metros de unidades estacionárias de produção de petró -
leo;
2.10.7 - áreas especiais nos prazos determinados em Avisos aos Navegantes; e
2.10.8 - as áreas adjacentes às praias, reservadas para os banhistas, conforme estabeleci-
do no item anterior.
NOTA: A área de segurança de unidade estacionária de produção de petróleo compreende
a superfície entorno dessa, cujos pontos de sua envoltória distam de quinhentos metros de qual-
quer parte de sua estrutura.
São consideradas unidades estacionárias de produção de petróleo as seguintes es-
truturas: as plataformas fixas; as plataformas semissubmersíveis; as unidades flutuantes de pro-
dução, armazenamento e transferência (FPSO) e as congêneres.
Considera-se invasão da área de segurança a entrada e permanência não autoriza-
da de embarcações nos limites acima definidos.
SEÇÃO IV
- 2-5 - NORMAM-07/DPC
Rev. 1
CAPÍTULO 3
SEÇÃO I
3.1 - INFRAÇÃO
Constitui infração às regras do tráfego aquaviário a inobservância de qualquer preceito no
Decreto-lei no 2.596 de 18 de maio de 1998 (RLESTA - Regulamento de Segurança do Tráfego
Aquaviário), que regulamenta a Lei no 9.537 de 11 de dezembro de 1997, que dispõe sobre a
segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional (LESTA), das Normas da
Autoridade Marítima e dos atos ou resoluções internacionais ratificadas pelo Brasil, sendo o
infrator sujeito às penalidades indicadas no RLESTA.
Notas:
a) Respondem solidária e isoladamente pelas infrações:
I) no caso de embarcação, o proprietário, o armador ou preposto;
II) o proprietário ou construtor da obra;
III) a pessoa física ou jurídica proprietária de jazida ou que realizar pesquisa ou lavra de
minerais; e
IV) o autor material.
b) Em relação à Agência de Navegação, por ser tão somente a mandatária do armador e por
não constar da LESTA como autora material ou responsável solidária, não pode responder por
infrações praticadas por seus representados. No entanto, as Agências de Navegação devem
encaminhar as notificações emitidas aos seus representados.
Notas:
a) Os valores das multas constam do Regulamento de Segurança do Tráfego Aquaviário,
aprovado pelo Decreto no 2.596/98 (RLESTA); e
b) No caso do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações ou por sua
Carga (DPEM), o valor da multa a ser imposta será calculado pela Organização Militar que
autuou, baseando-se nas tabelas divulgadas periodicamente por Circular da Superintendência de
Seguros Privados e distribuídas pela DPC por intermédio de Circular. O responsável deve ser
orientado para que o pagamento da multa seja feito por meio da rede bancária, mediante o
preenchimento do formulário Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF, para
recolhimento ao Tesouro Nacional.
3.5 - COMPETÊNCIAS
Compete aos Comandantes de Distritos Navais, como Representantes da Autoridade
Marítima para a Segurança do Tráfego Aquaviário, ou a quem por ele tenha sido subdelegada tal
competência:
3.5.1 - promover a execução da Inspeção Naval;
3.5.2 - adotar as medidas administrativas previstas na LESTA;
3.5.3 - instaurar procedimentos administrativos, lavrar Autos de Infração e aplicar as
penalidades previstas na LESTA; e
3.5.4 - ordenar ou providenciar a demolição de obra ou benfeitoria e a recomposição do
local, quando realizadas em desacordo com as normas estabelecidas pela Autoridade Marítima.
- 3-2 - NORMAM-07/DPC
Rev. 1
a) Caso as competências estabelecidas nos incisos 3.5.2 e 3.5.3 acima tenham sido
subdelegadas aos Capitães dos Portos e aos seus prepostos, como Agentes da Autoridade
Marítima, compete:
I) tratar dos atos relativos à aplicação de penalidades e os relativos às medidas
administrativas de acordo com o seguinte critério:
- na área de jurisdição da sede da Capitania dos Portos (CP), ao Oficial
designado por ato do Capitão dos Portos sendo, para efeito do contido nos incisos 3.5.2 e 3.5.3,
designado como Autoridade Competente; e
- nas áreas de jurisdição das Delegacias (DL) e Agências (AG), aos respectivos
Delegados e Agentes sendo, para efeito do contido nos incisos 3.5.2 e 3.5.3, designados como
Autoridade Competente.
II) ao respectivo Capitão dos Portos, tratar dos consequentes pedidos de
recursos sendo, para efeito do contido nos incisos 3.5.2 e 3.5.3, designado como Autoridade
Competente.
III) aos Inspetores Navais a adoção de medidas administrativas, previstas no art.
16 da LESTA.
b) Compete ao DPC, como Representante da Autoridade Marítima para a Segurança
do Tráfego Aquaviário, julgar os recursos sobre multas aplicadas por infração aos regulamentos e
às leis relativas à segurança da navegação, em última instância.
SEÇÃO II
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
- 3-4 - NORMAM-07/DPC
Rev. 1
Notas:
1) Em situação de emergência e para preservar a salvaguarda da vida humana ou a
segurança da navegação, a medida administrativa poderá ser aplicada liminarmente, devendo a
comunicação formal ser encaminhada posteriormente.
2) A imposição das medidas administrativas não elide a aplicação das penalidades previstas
na LESTA, possuindo caráter complementar a elas. As medidas administrativas serão suspensas
tão logo sanados os motivos que ensejaram a sua imposição.
- 3-5 - NORMAM-07/DPC
Rev. 1
3.9.3 - Teste de alcoolemia
O índice de alcoolemia em condutores de embarcações será auferido por
etilômetros aprovados pelo Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial - INMETRO e
aferidos por aquele Instituto ou órgão da Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade -
RBMLQ.
O seu resultado deverá ser assinado pelo condutor da embarcação. Na
eventualidade de negar-se a assinar, o resultado será firmado, de preferência, por duas
testemunhas.
Recusando-se o condutor a submeter-se ao teste de alcoolemia ou na hipótese do
teor alcoólico estar acima do limite permitido (0,3 miligramas de álcool por litro de ar alveolar),
este será notificado com base no art. 23 do RLESTA, bem como impedido de conduzir a
embarcação. Para a referida infração, a penalidade prevista é a suspensão do Certificado de
Habilitação (CHA ou CIR) por até 120 dias. A reincidência sujeitará o infrator à pena de
cancelamento da sua habilitação
3.11 - LACRE
O lacre (anexo 3-E) é um dispositivo por meio do qual o Inspetor Naval se certifica de que
a embarcação permanecerá fora de tráfego até que sejam solucionadas as discrepâncias
observadas.
Nota:
As embarcações que estão lacradas só poderão ser deslacradas pela CP/DL/AG que
realizou o procedimento de apreensão. Desta forma, a retirada do lacre sem autorização devida
se constitui em crime previsto no art. 336 do Código Penal.
- 3-6 - NORMAM-07/DPC
Rev. 1
3.12 - INDENIZAÇÃO POR GUARDA E CONSERVAÇÃO
Serão cobradas indenizações relativas às despesas pela guarda e conservação das
embarcações apreendidas e sob responsabilidade das CP/DL/AG (anexo 3-I), podendo ser
acrescidas de despesas indiretas, tais como transporte e alimentação do pessoal empregado
nessa guarda. As CP/DL/AG poderão dispensar essa cobrança das pessoas físicas de baixa renda.
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
- 3-9 - NORMAM-07/DPC
Rev. 1
CAPÍTULO 4
4.3 - COMPETÊNCIA
4.3.1 - Compete aos Comandantes de DN, como REPRESENTANTE DA AUTORIDADE MARÍTI-
MA PARA O MEIO AMBIENTE, ou à quem por ele tenha sido subdelegado:
a) supervisionar as atividades dos Agentes da Autoridade Marítima subordinados;
b) implementar e promover a fiscalização do cumprimento de leis e regulamentos
no mar e nas águas interiores, em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo, federal,
estadual ou municipal;
c) autuar e aplicar as sanções aos infratores, nas situações previstas na Lei n o
9.966/00 de competência da Autoridade Marítima;
d) promover a fiscalização das embarcações, plataformas e suas instalações de
apoio, e as cargas embarcadas, de natureza nociva ou perigosa, e determinar a autuação dos in-
fratores; e
e) determinar a obtenção dos dados e informações e a apuração das responsabilida-
des sobre os incidentes com embarcações, plataformas e suas instalações de apoio que tenham
provocado danos ambientais, providenciando seu encaminhamento à Diretoria de Portos e Cos-
tas, para as providências necessárias no âmbito do Sistema Nacional de Meio Ambiente.
4.3.2 - Caso as competências estabelecidas nas alíneas c a e acima tenham sido subdelega-
das aos Capitães dos Portos e aos seus prepostos, como AGENTES DA AUTORIDADE MARÍTIMA,
os atos relativos à aplicação de penalidades caberão:
a) na área de jurisdição da sede da Capitania dos Portos (CP), ao Oficial designado
por ato do Capitão dos Portos sendo, para efeito do contido na alínea c, do inciso 4.3.1 anterior,
designado como AUTORIDADE COMPETENTE; e
b) nas áreas de jurisdição das Delegacias (DL) e Agências (AG), aos respectivos Dele-
gados e Agentes sendo, para efeito do contido na alínea c, do inciso 4.3.1 anterior, designados
como AUTORIDADE COMPETENTE.
4.3.3 - Compete ao Diretor de Portos e Costas, como REPRESENTANTE DA AUTORIDADE
MARÍTIMA PARA O MEIO AMBIENTE:
a) coordenar as ações decorrentes da aplicação da legislação ambiental por parte
dos Agentes da Autoridade Marítima;
c) Sensibilidade Ambiental (SA) - Classificação das diferentes seções dentro das AJB,
de acordo com suas características geomorfológicas, permitindo prever o resultado da interação
com o óleo, quanto à persistência natural e condições de limpeza/remoção do óleo, conforme as
cartas de Sensibilidade Ambiental a derramamentos de Óleo (SAO), que constam nos respectivos
Atlas de Sensibilidade Ambiental, elaborados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).
4.5.4 - Das circunstâncias agravantes e atenuantes da multa administrativa
a) Ação de Resposta (AR) - Dependerá da tempestividade e da eficácia das ações de
resposta ao incidente. Para classificar a ação de resposta, são levados em consideração o tempo
de resposta inicial, o tipo e qualidade do material empregado e se a composição da equipe de
resposta (quantidade e competência técnica dos componentes da equipe) e suas ações foram sa-
tisfatórias. Para cada quesito da AR avaliado é gerada uma pontuação. A soma das pontuações
de AR é revertida em um fator, que poderá diminuir, manter ou aumentar o valor da multa.
b) Reincidência (R) – De acordo com o Decreto n o 4.136/2002, no caso de infração
punida com multa, a reincidência implicará o aumento da penalidade originária ao triplo do seu
valor, se o infrator for reincidente em período inferior a 36 meses.
c) Situação Econômica do Infrator (SEI) – De acordo com o porte econômico do infra-
tor, a multa inicial pode sofrer redução, ou seja, a multa final leva em consideração a situação
econômica do infrator.
A SEI considera os seguintes aspectos:
Em se tratando de pessoa jurídica de direito privado e entidades privadas sem fins
lucrativos, a situação econômica do infrator será determinada mediante classificação do enqua-
dramento econômico da empresa, tendo em vista tratar-se de:
I - microempresa e empresa de pequeno porte: as pessoas jurídicas que se enqua-
drem, respectivamente, nas descrições dos incisos I e II do art. 3º da Lei Complementar nº 123,
de 14 de Dezembro de 2006, alterados a partir de 1º de Janeiro de 2012 pela Lei Complementar
nº 139, de 10 de Novembro de 2011;
II - empresa de médio porte: a pessoa jurídica que tiver receita bruta anual superi-
or a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) e igual ou inferior a R$ 12.000.000,00
(doze milhões de reais); e
III - empresa de grande porte: a pessoa jurídica que tiver receita bruta anual supe-
rior a R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais).
A alteração legislativa que revise os parâmetros estabelecidos de porte econômi-
co de pessoa jurídica terá incidência automática nos limites de enquadramento anterior.
Em se tratando de pessoa física, serão adotados os seguintes valores para enqua-
dramento:
- 4-4 - NORMAM - 07/DPC
Rev. 1
I - Pessoa física isenta da Declaração de Imposto de Renda, com rendimento anual
inferior a R$ 28.559,70 (vinte e oito mil e quinhentos e cinquenta e nove reais e setenta centa -
vos); e
II - Pessoa física obrigada a declarar Imposto de Renda, com rendimento anual su-
perior a R$ 28.559,70 (vinte e oito mil e quinhentos e cinquenta e nove reais e setenta centa-
vos).
A alteração legislativa que revise os parâmetros estabelecidos para isenção da De -
claração de Imposto de Renda terá incidência automática nos limites de enquadramento acima.
4.5.5 - Referências
a) Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998;
b) Lei nº 9.966, de 28 de abril de 2000;
c) Decreto n° 4.136, de 20 de fevereiro de 2002;
d) Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008;
e) Instrução Normativa Conjunta MMA-IBAMA-ICMBio nº 01, de 12 de abril de 2021;
f) ITOPF HANDBOOK 2020/2021; e
g) Convenção MARPOL 73/78.
No ___________ /_________
MARINHA DO BRASIL
(NOME DA OM)
NOTIFICAÇÃO PARA COMPARECIMENTO
Lei no 9.537/97 – Dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacio-
nal e dá outras providências.
Lei no 9.966/00 – Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por
lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob ju -
risdição nacional e dá outras providências.
.............................................................................................................................................
(CITAR OUTRO DISPOSITIVO LEGAL, QUANDO FOR O CASO)
..........................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................
........................................................................................
Esclareço que o não comparecimento não impede a autuação e o desenvolvimento regular do processo administrati -
vo.
......................................., em ........../........../..........
1a via - NOTIFICADO
- 3-A-1 - NORMAM-07/DPC
Rev.1
ANEXO 3-A
No ___________ /_________
MARINHA DO BRASIL
(NOME DA OM)
NOTIFICAÇÃO PARA COMPARECIMENTO
Lei no 9.537/97 – Dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacio-
nal e dá outras providências.
Lei no 9.966/00 – Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por
lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob ju -
risdição nacional e dá outras providências.
.............................................................................................................................................
(CITAR OUTRO DISPOSITIVO LEGAL, QUANDO FOR O CASO)
..........................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................
TESTEMUNHAS
NOME: .......................................................................... NOME: ..........................................................................
N DA IDENT./ÓRGÃO EXPEDIDOR: ...................................
o
No DA IDENT./ÓRGÃO EXPEDIDOR: ...................................
.......................................................................................................... ..........................................................................................................
2a via - OM
- 3-A-2 - NORMAM-07/DPC
Rev.1
ANEXO 3-B
Auto de Infração
MARINHA DO BRASIL Número: Data do Auto:
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
No Notificação:
Nome do Infrator:
Responsável / Preposto:
Porto de Inscrição:
Declaro que tomei ciência do contido no § 1º do artigo 23 da Lei n o 9.537, de 11/12/1997 e, consoante o estabelecido no
inciso LV, do artigo 5º da Constituição Federal de 1988, renuncio ao direito de defesa e do contraditório para que seja
dado prosseguimento ao processo administrativo, por reconhecer, de direito e por direito, a perpetração da infração ora
caracterizada no presente Auto de Infração.
OBS: Este campo somente deverá ser assinado no caso do infrator renunciar à apresentação da defesa.
- 3-B-1 - NORMAM-07/DPC
Rev.1
ANEXO 3-C
MARINHA DO BRASIL
(nome da OM)
Ilmo Sr.
__________________________________
NOME
__________________________________
ENDEREÇO
_____________________________________________
Enc. da Div. de Inspeção Naval
_________________________________
Assinatura
- 3-C-1 - NORMAM-07/DPC
Rev. 1
ANEXO 3-C
MARINHA DO BRASIL
(nome da OM)
Ilmo Sr.
__________________________________
NOME
__________________________________
ENDEREÇO
_____________________________________________
Enc. da Div. de Inspeção Naval
_________________________________
Assinatura
- 3-C-2 - NORMAM-07/DPC
Rev. 1
ANEXO 3-D
MARINHA DO BRASIL
NOME DA OM
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
da(s) embarcação(ões), cujas características são mencionadas abaixo, a comparecer(em) a esta Ca-
pitania, situada __________________________________________,
(Rua, no, Bairro)
no prazo de quinze (15) dias, a contar da data da publicação do presente Edital, sob pena do(s)/
b) Idem.
c) Idem.
- 3-D-1 - NORMAM-07/DPC
Rev. 1
ANEXO 3-E
MARINHA DO BRASIL
(nome da OM)
TIPO DE LACRE
MARINHA DO BRASIL
CAPITANIA _____________________________
LACRADA No ________
INSPEÇÃO NAVAL
NOME DA EMB. Esta embarcação é lacrada até que sejam sanadas as ir-
regularidades determinantes de sua apreensão devendo
LOCAL o seu(sua) proprietário(a) dirigir-se à CP/DEL/AG visando
a adoção das providências necessárias à sua liberação,
DATA/HORA ______________________________
visto estar impedida de trafegar por infração a(o)
AUTO N o _________________________________ _____________________. O proprietário(a) deverá diri-
gir-se com urgência à Capitania
OBSERVAÇÕES: __________________________
_________________________________. A retirada des-
_________________________________________ te lacre, sem autorização da Capitania, se constitui em
crime previsto no Art. 336 do Código Penal.
_________________________________________
____________________ DATA AUTO
Inspetor
MARINHA DO BRASIL
CAPITANIA _________________________
- 3-E-1 - NORMAM-07/DPC
Rev. 1
ANEXO 3-F
MARINHA DO BRASIL
NOME DA OM
______________________________________
Proprietário ou Representante Legal
EMBARCAÇÃO LIBERADA
EM _____/_____/_____
__________________________
Capitão dos Portos
- 3-F-1 - NORMAM-07/DPC
Rev. 1
ANEXO 3-G
MARINHA DO BRASIL
NOME DA OM
EDITAL
____________________________________________________________ na cidade de
________________________________________________________________________________
______________________________________________________________
___________________________________________
CAPITÃO DOS PORTOS
- 3-G-1 - NORMAM-07/DPC
Rev. 1
ANEXO 3-H
MARINHA DO BRASIL
NOME DA OM
RESOLVE:
desta Capitania dos Portos publicado no Jornal (nome) do dia ___/___/___, com as características
abaixo indicadas:
b) Idem; e
c) Idem.
___________________________________________
- 3-H-1 - NORMAM-07/DPC
Rev. 1
ANEXO 3 - I
TABELA DE INDENIZAÇÕES
Considerações iniciais
1. O pagamento das indenizações discriminadas abaixo deverá ser realizado por meio de
Guia de Recolhimento da União (GRU).
2. Para realização das vistorias, inspeções, perícias e exames previstos abaixo, exceto para
equipes de aplicação de provas para habilitação o transporte aéreo ou terrestre à cidade de
destino, o transporte terrestre nos deslocamentos urbanos e a estada dos vistoriadores,
inspetores ou peritos serão de responsabilidade do interessado, empresa ou entidade solicitante
do serviço, exceto para a equipe de aplicação de provas para obtenção de carteira de habilitação
de amadores (CHA).
I - EMBARCAÇÕES BRASILEIRAS
a) Embarcações certificadas
ARQUEAÇÃO BRUTA (AB)
Maior ou
VISTORIA / SERVIÇO Maior que Maior que 500
igual a 20 e Maior que
100 e menor e menor ou
menor ou 1.000
ou igual a 500 igual a 1.000
igual a 100
Vistoria em seco para obtenção do CSN
R$ 169,00 R$ 340,00 R$ 340,00 R$ 340,00
(inicial e de renovação)
Vistoria flutuando para obtenção do CSN
R$ 182,00 R$ 606,00 R$ 848,00 R$ 1211,00
(inicial e de renovação)
Vistoria para emissão do CSN (anual ou
R$ 132,00 R$ 436,00 R$ 605,00 R$ 859,00
intermediária)
Vistoria para emissão do Certificado de
Borda - Livre (inicial, anual e renovação) R$ 146,00 R$ 340,00 R$ 520,00 R$ 689,00
(1)
Vistoria anual e de constatação de Borda -
R$ 97,00 R$ 266,00 R$ 388,00 R$ 533,00
Livre
Vistoria para emissão de Laudo Pericial
R$ 194,00 R$ 340,00 R$ 520,00 R$ 859,00
para confecção de CTS (2)
Análise de planos para emissão de
R$ 605,00 R$ 666,00 R$ 786,00 R$ 848,00
licenças
Teste de tração estática acompanhado
R$ 229,00 R$ 291,00 R$ 350,00 R$ 411,00
pelo GVI
Vistoria para reclassificação para uma
R$ 132,00 R$ 424,00 R$ 592,00 R$ 859,00
viagem
Vistoria para Prova de Mar R$ 97,00
Verificação de Peso Máximo de Carga
(PMC) para embarcações com AB até 20, R$ 60,00
exceto miúdas
3-I-1 NORMAM-07/DPC
Rev. 1
ANEXO 3 - I
b) Embarcações de esporte e/ou recreio
OBSERVAÇÕES:
(1) Aplicável às embarcações com AB maior que 50 e comprimento de regra maior que 20m.
(2) O valor da vistoria de Emissão de Laudo Pericial para confecção de CTS para as
embarcações certificadas com AB entre 10 e 20 será R$ 83,00. Para as embarcações com
AB acima de 20 seguir a tabela 1.0 a)
(3) As indenizações referentes à verificação do cumprimento de exigências, constantes de
relatórios de vistorias e de análise de planos serão iguais a 50% dos valores das
indenizações das vistorias a que se referem.
COMPRIMENTO (L)
Maior ou igual Maior que 12 Maior que 24 Maior que 100
Vistoria para Maior que
a 5 e menor ou igual e menor ou e menor ou e menor ou
Arqueação 150 m
a 12 m igual a 24 m igual a 100 m igual a 150 m
R$ 60,00 R$ 121,00 R$ 339,00 R$ 533,00 R$ 689,00
e) Certificado de Responsabilidade
Civil em Poluição por Óleo (CLC/69) Emissão de R$ 121,00
Certificado
3-I-2 NORMAM-07/DPC
Rev. 1
ANEXO 3 - I
f) Perícia para a retirada de exigências de inspeção de “FLAG STATE CONTROL”:
OBSERVAÇÃO: Os valores dos serviços prestados pelo Tribunal Marítimo (TM) encontram-se
discriminados no sítio do TM na internet, onde se pode consultar a Tabela de Custas por meio do
link: https://www.marinha.mil.br/tm/
b) Demais embarcações
3-I-4 NORMAM-07/DPC
Rev. 1
ANEXO 3 - I
Arqueação Bruta (AB)
Maior Maior Maior
que que que
Menor Maior
SERVIÇOS 1.000 e 5.000 e 10.000 e
ou igual que
menor menor menor
a 1.000 15.000
ou igual ou igual ou igual
a 5.000 a 10.000 a 15.000
Retirada de exigência de perícia de
Conformidade para Operação em AJB
Retirada de exigência de perícia para R$ 1453,00
emissão de Declaração de Conformidade
para Transporte de Petróleo
Perícia para elaboração de Laudo para
R$ 1090,00
Emissão de CTS
Análise documental SIRE (Ship Inspection
Report) para emissão de Declaração de R$ 363,00
Conformidade
Certidão de capacitação de embarcação
R$ 130,00
afretada a casco nu para o REB
Perícia para renovação de AIT e CTS R$ 363,00
3-I-5 NORMAM-07/DPC
Rev. 1
ANEXO 3 - I
Vistoria/Serviço prestado a escolas de mergulho profissional
SERVIÇO VALOR
2.1 - Análise de processo de credenciamento R$ 363,00
3-I-6 NORMAM-07/DPC
Rev. 1
ANEXO 3-J
MARINHA DO BRASIL
NOME DA OM
____________________, eu _________________________________________
dade determinante da apreensão deve ser sanada no prazo de noventa dias sob pena de a embar-
cação ser leiloada ou incorporada aos bens da União, conforme disposto no §2 o do Art. 17 da Lei de
___________________________________ ___________________________________
autuante testemunha
___________________________________ ___________________________________
proprietário ou preposto testemunha
- 3-J-1 - NORMAM-07/DPC
Rev. 1
ANEXO 3-J
RECIBO DE RESTITUIÇÃO
Recebi o material retro-mencionado, em _____ de ________ de _________.
__________________________________________
proprietário ou preposto
1a Via - OM - Controle
2a Via - Interessado
- 3-J-2 - NORMAM-07/DPC
Rev. 1