7 Declaracao Nepotismo

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Governo do Estado do Paraná

DECLARAÇÃO DE NEPOTISMO
Decreto n.º 426/2019

Nome: RG:

Cargo:

Órgão:

Considerando o disposto no Decreto n.º 426, de 04 de fevereiro de 2019, DECLARO para todos os efeitos legais
que:

NÃO POSSUO relação familiar ou de parentesco em linha reta ou colateral, por consanguinidade ou
afinidade até o terceiro grau inclusive, do Governador, do Vice-Governador ou ainda, de ocupante de
cargo em comissão ou função de confiança, chefia ou assessoramento no âmbito do órgão ou entidade
em que atuo, bem como de servidor público com nomeação ou designação recíproca em outro órgão ou
entidade da Administração Pública Estadual.

POSSUO relação familiar ou de parentesco em linha reta ou colateral, por consanguinidade ou afinidade
até o terceiro grau inclusive, do Governador, do Vice-Governador ou ainda, de ocupante de cargo em
comissão ou função de confiança, chefia e assessoramento no âmbito do órgão ou entidade em que atuo,
bem como de servidor público com nomeação ou designação recíproca em outro órgão ou entidade da
Administração Pública Estadual, conforme abaixo:
DADOS DO FAMILIAR/PARENTE
SITUAÇÃO
NOME PARENTESCO ÓRGÃO CARGO
FUNCIONAL

DECLARO ainda:

TER ciência da proibição de nomeação ou designação de servidores nos termos do Decreto n.º 426/2019;
TER ciência da obrigatoriedade de informar sobre alterações na relação familiar ou de parentesco enquanto
exercente de cargo em comissão ou função de confiança;
SEREM verdadeiras as informações prestadas no presente documento, sob pena de responsabilidade civil,
administrativa e criminal.

Local, data ,

Servidor
Decreto n.º 426, de 04 de fevereiro de 2019.
Art. 4.º Para fins deste Decreto considera-se:
I. Órgão:
a) as Unidades de assessoramento e apoio direto ao Governador
b) as Secretarias de Estado
c) os Órgãos de Regime Especial
II. Entidade: autarquia, fundação, empresa pública e sociedade de economia mista
III. Familiar: o cônjuge, o companheiro ou parente em linha reta ou colateral, por consanguinidade ou afinidade, até o terceiro grau.
Parágrafo único. Para fins das vedações previstas neste Decreto, são consideradas como incluídas no âmbito de cada órgão as autarquias e fundações a ele
vinculadas.
Art. 5.º No âmbito de cada órgão e de cada entidade, são vedadas as nomeações, contratações ou designações de familiar da máxima autoridade
administrativa correspondente ou, ainda, familiar de ocupante de cargo de provimento em comissão ou função de confiança, chefia ou assessoramento para:
I. cargo de provimento em comissão ou função de confiança;
II. atendimento a necessidade temporária de excepcional interesse público, salvo quando a contratação tiver sido precedida de regular processo seletivo.
III. estágio, salvo se a contratação for procedida de processo seletivo que assegure o princípio da isonomia entre os concorrentes.
Art. 6.º É vedada também, no âmbito de cada órgão e de cada entidade:
I – a contratação direta, sem licitação, por órgão ou entidade da Administração Pública Estadual de pessoa jurídica na qual haja administrador ou sócio com
poder de direção, familiar de detentor de cargo de provimento em comissão ou função de confiança que atue na área responsável pela demanda ou
contratação ou autoridade a ele hierarquicamente superior no âmbito de cada órgão ou de cada entidade;
II – a prestação de serviços por familiar de agente público vinculado ao Governo do Estado do Paraná, por intermédio de empresa contratada ou conveniada
com a Administração Pública Estadual;
§ 1.º Os editais de licitação para a contratação de empresa para prestação de serviço terceirizado, assim como os convênios e instrumentos equivalentes para
contratação de entidade que desenvolva projeto no âmbito de órgão ou entidade da Administração Pública Estadual, deverão estabelecer vedação de que
familiar de agente público preste serviços ao Governo do Estado do Paraná e prever a exigência de que os trabalhadores, empregados e prepostos das
empresas contratadas preencham a declaração a ser fornecida pela Secretaria de Estado da Administração e da Previdência.
§ 2.º Identificada, em contratos celebrados antes deste Decreto, a ocorrência da prestação de serviços por familiar de agente público ao Governo do Estado do
Paraná ou no órgão ou entidade em que aquele exerça cargo de provimento em comissão ou função de confiança, o gestor do contrato adotará as
providências necessárias, sempre que legal e contratualmente for possível, para a adequação da situação à previsão deste Decreto.
§ 3.º Para fins do disposto no § 2.º deste artigo, os gestores dos contratos de serviços terceirizados, assim como dos convênios e dos instrumentos
equivalentes para contratação de entidade que desenvolva projeto no âmbito do órgão ou entidade da Administração Pública Estadual exigirá do sócio,
administrador ou responsável da contratada definido no contrato, a apresentação da declaração a ser fornecida pela Secretaria de Estado da Administração e
da Previdência, dos trabalhadores, empregados e prepostos vinculados aos serviços e trabalhos desenvolvidos no âmbito da Administração Pública Estadual.
§ 4.º Para fins do disposto no inciso I deste artigo, os gestores dos contratos, assim como dos convênios e dos instrumentos equivalentes para contratação de
entidade que desenvolva serviço ou projeto, conforme o caso, no âmbito do órgão ou entidade da Administração Pública Estadual, exigirá do sócio ou
administrador da contratada/conveniada a apresentação da declaração constante do Anexo II.
Art. 7.º Não se incluem nas vedações deste Decreto as contratações realizadas anteriormente ao início do vínculo familiar entre o agente público e o
contratado, desde que não se caracterize ajuste prévio para burlar a vedação do nepotismo.
Parágrafo único. Em qualquer caso, é vedada a manutenção de familiar contratado sob subordinação direta do agente público com o qual tem parentesco.
Art. 8.º Cabe aos titulares dos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual, sob pena de responsabilidade, adotar as devidas providências para
cumprimento do disposto neste Decreto.
Parágrafo único. Cabe à Secretaria de Estado da Administração e da Previdência contribuir para a implantação da política disposta neste Decreto.
Art. 9.º Serão objeto de apuração específica os casos em que haja indícios de influência dos agentes públicos na contratação de familiares por empresa
prestadora de serviço terceirizado ou entidade que desenvolva projeto no âmbito de órgão ou entidade da Administração Pública Estadual.
Art. 10 Aplicam-se s vedações deste Decreto também quando existirem circunstâncias caracterizadoras de ajuste para burlar as restrições ao nepotismo,
inclusive mediante nomeações ou designações recíprocas, envolvendo órgão ou entidade da Administração Pública Estadual.
Para efeito de informação, objeto desta declaração, devem ser observados os seguintes tipos de relação familiar:

1. Cônjuge ou companheiro(a)
2. Consanguíneos até o terceiro grau, inclusive
a) pais – 1º grau
ASCENDENTE b) avós – 2º grau
c) bisavós – 3º grau
LINHA RETA
a) filhos – 1º grau
DESCENDENTE b) netos – 2º grau
c) bisnetos – 3º grau
a) irmãos – 2º grau
LINHA COLATERAL
b) tios e sobrinhos – 3º grau
3. Parentesco por afinidade
a) sogros (pais do(a) cônjuge ou companheiro(a)) – 1º grau
b) padrasto ou madrasta – 1º grau
ASCENDENTE c) padrasto ou madrasta do(a) cônjuge ou companheiro(a) – 1º grau
d) avós do(a) cônjuge ou companheiro(a) – 2º grau
LINHA RETA e) bisavós do(a) cônjuge ou companheiro(a) – 3º grau
a) genro ou nora (cônjuge ou companheiro(a) dos filhos) – 1º grau
b) enteados (filhos do(a) cônjuge ou companheiro(a)) – 1º grau
DESCENDENTE
c) filhos dos enteados (netos do(a) cônjuge ou companheiro(a)) – 2º grau
d) netos dos enteados (bisnetos do(a) cônjuge ou companheiro(a)) – 3º grau
a) cunhados – 2º grau
LINHA COLATERAL
b) tios e sobrinhos do(a) cônjuge ou companheiro(a) – 3º grau

A omissão poderá ensejar o crime de FALSIDADE IDEOLÓGICA:

Decreto-Lei n.º 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal Brasileiro)


Art. 299. Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa que devia ser
escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:
Pena – reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.
Parágrafo único – Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de
registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

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