Porta Aberta Manual Do Professor Creche 1

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MATERIAL DIGITAL PARA PROFESSOR

Bebês e Crianças bem pequenas (0 a 3 anos e 11 meses)

CLAUDIA MENDONÇA DE BARROS BRAGHETTE


• Pós-graduada em Fisiologia do Exercício pela Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp) e pela Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo (USP).
• Graduada em Educação Física pela Escola de Educação Física
e Esporte da Universidade de São Paulo (USP).
• Elaboradora de metodologia de ensino direcionada à
atividade física infantil.
• Formadora de professores em escolas que atendem o
público infantil.

REGINA DE BARROS NOGUEIRA BORELLA


• Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo (PUC-SP).
• Coordenadora Educacional Pedagógica de Educação Infantil
e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
• Elaboradora e autora de material didático para a Educação
Infantil e para o Ensino Fundamental.

1a edição, São Paulo, 2020


Porta Aberta – Creche I – Material digital para professor (Educação Infantil –
Volume único – Bebês e Crianças bem pequenas – 0 a 3 anos e 11 meses)
Copyright © Claudia Mendonça de Barros Braghette, Regina de Barros Nogueira Borella, 2020

Direção-geral Ricardo Tavares de Oliveira


Direção editorial adjunta Luiz Tonolli
Gerência editorial Natalia Taccetti
Edição Luciana Leopoldino (coord.), João Paulo Bortoluci (coord.)
Lucas Abrami, Lucimara Regina de Souza Vasconcelos, Luiza Sato, Marilda
Pessota Lima, Paula Signorini, Rafael Braga de Almeida, Thamirys Gênova
da Silva, Vanessa do Amaral
Preparação e revisão de textos Viviam Moreira (sup.)
Adriana Périco, Caline Devèze, Camila Cipoloni, Fernanda Marcelino
Gerência de produção e arte Ricardo Borges
Design Daniela Máximo (coord.)
Arte e Produção Rodrigo Carraro Moutinho (sup.)
Alline Bullara, Gislene Aparecida Benedito (assist.)
Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno
Licenciamento de textos Erica Brambila, Bárbara Clara (assist.)
Iconografia Isabela Meneses Garcez
Supervisão de audiovisuais Diego Vieira Cury Morgado de Oliveira

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Braghette, Claudia Mendonça de Barros


Porta aberta : creche I : bebês e crianças bem
pequenas (0 a 3 anos e 11 meses) [livro eletrônico] :
educação infantil : material digital para professor :
volume único / Claudia Mendonça de Barros Braghette,
Regina de Barros Nogueira Borella. – 1. ed. –
São Paulo : FTD, 2020.

ISBN 978-65-5742-053-9 (material digital PDF)

1. Educação infantil I. Borella, Regina de Barros


Nogueira. II. Título.

20-44977 CDD-372.21

Índices para catálogo sistemático:


1. Educação infantil 372.21
Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964

EDITORA FTD
Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP
CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300
Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970
www.ftd.com.br
central.relacionamento@ftd.com.br

Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons –


Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International).
Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde
que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob
os mesmos parâmetros.
Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Sumário

Sumário

Apresentação ......................................................................... 9
Recursos do Material digital para professor .................................................9

Plano de desenvolvimento anual .....................................13


Volume 1 – bebês de 0 a 1 ano e 6 meses................................................... 14

Movimento 1 • O lugar de todos ................................................................................14


Plano de desenvolvimento: 1º bimestre – Itinerário 1 ............................................. 14
Plano de desenvolvimento: 2º bimestre – Itinerário 2 ............................................. 17

Movimento 2 • Explorar para conhecer .................................................................... 20


Plano de desenvolvimento: 3º bimestre – Itinerário 1 ............................................. 20
Plano de desenvolvimento: 4º bimestre – Itinerário 2 ............................................. 23

Volume 2 – crianças bem pequenas de 1 ano e 7 meses

a 3 anos e 11 meses.......................................................................................26

Movimento 1 • Marcar presença no ninho ............................................................... 26


Plano de desenvolvimento: 1º bimestre – Itinerário 1 ............................................. 26
Plano de desenvolvimento: 1º bimestre – Itinerário 2 ............................................. 28
Plano de desenvolvimento: 2º bimestre – Itinerário 3 ............................................. 31
Plano de desenvolvimento: 2º bimestre – Itinerário 4 ............................................. 33

Movimento 2 • Fazer parte ........................................................................................ 35


Plano de desenvolvimento: 3º bimestre – Itinerário 1 ............................................. 35
Plano de desenvolvimento: 3º bimestre – Itinerário 2 ............................................. 37
Plano de desenvolvimento: 4º bimestre – Itinerário 3 ............................................. 39
Plano de desenvolvimento: 4º bimestre – Itinerário 4 ............................................. 41

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Sumário

Materiais gráficos de literacia e numeracia para


impressão ..............................................................................43
Volume 1 – bebês de 0 a 1 ano e 6 meses................................................... 43

Movimento 1 • O lugar de todos ............................................................................... 43


Movimento 1 – página 39 do Manual do professor impresso ............................... 43
Cartão: fora e dentro
Movimento 1 – página 43 do Manual do professor impresso ............................... 44
Cartões: pares de animais
Movimento 1 – página 52 do Manual do professor impresso ............................... 64
Cartas: O jacaré confeiteiro
Movimento 1 – página 54 do Manual do professor impresso ............................... 68
Cartões: parlenda Dedinhos
Cartões: dedos para contagem
Cartões: nomes dos dedos

Movimento 2 • Explorar para conhecer...................................................................... 75


Movimento 2 – página 66 do Manual do professor impresso ................................ 75
Cartões: sólidos geométricos
Movimento 2 – página 73 do Manual do professor impresso ................................ 81
Cartão: partes do corpo
Dado: partes do corpo
Movimento 2 – página 84 do Manual do professor impresso ................................ 83
Receita de sorvete de banana

Volume 2 – crianças bem pequenas de 1 ano e 7 meses

a 3 anos e 11 meses..................................................................................... 86

Movimento 1 • Marcar presença no ninho ............................................................... 86


Movimento 1 – página 35 do Manual do professor impresso ............................... 86
Cartões: quantidade de mãos
Movimento 1 – página 37 do Manual do professor impresso ............................... 96
Cartões: nomes das cores

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Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Sumário

Movimento 1 – página 39 do Manual do professor impresso ............................. 102


Cartões: objetos de uso diário
Movimento 1 – página 45 do Manual do professor impresso ............................. 108
Cartões: antes, durante e depois
História: A família bode
Cartões: família bode
Movimento 1 – página 48 do Manual do professor impresso ............................. 120
Imagem: o menino que carregava água na peneira
Movimento 1 – página 49 do Manual do professor impresso ............................. 121
Cartões: traçados família bode
Movimento 1 – página 54 do Manual do professor impresso ............................. 124
Cartões: o que cabe dentro do saco?
Movimento 1 – página 56 do Manual do professor impresso ............................. 128
Cartões: rimas com bola
Movimento 1 – página 57 do Manual do professor impresso ............................. 135
Cartões: A princesa e o sapo
Conto: A princesa e o sapo
Cartões: quebra-cabeças
Movimento 1 – página 67 do Manual do professor impresso ............................. 150
Cartões: espacialidade e posicionamento

Movimento 2 • Fazer parte ...................................................................................... 156


Movimento 2 – página 78 do Manual do professor impresso ............................. 156
Cartões: parlenda O gato maltês
Parlenda: O gato maltês
Movimento 2 – página 81 do Manual do professor impresso ............................. 159
Dado: emoções e sentimentos
Movimento 2 – página 91 do Manual do professor impresso ............................. 160
Cartões: sacos e sapos
Cartão: trava-língua – Olha o sapo
Cartão: trava-língua – Olha o sapo (modelo pronto)
Molde: dado
Movimento 2 – página 98 do Manual do professor impresso ............................. 166
Texto instrucional: construção do pau de chuva

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Movimento 2 – página 100 do Manual do professor impresso .......................... 167


Cartões: jogo da memória – figuras geométricas
História: A galinha Gabriela
Dedoches: A galinha Gabriela
Movimento 2 – página 109 do Manual do professor impresso .......................... 176
Receitas com morango
Movimento 2 – página 111 do Manual do professor impresso .......................... 178
Cartas: Jogo das rimas
Movimento 2 – página 113 do Manual do professor impresso .......................... 196
Correspondência: utensílios de cozinha

As experiências de aprendizagem habituais ......................................................... 199


Cuidado pessoal – página 116 do Manual do professor impresso .................... 199
Objetos do bebê
Cuidado pessoal – página 117 do Manual do professor impresso .................... 207
Hábitos de higiene
Organização do ambiente – página 118 do Manual do
professor impresso ...................................................................................................... 212
Brinquedos
Práticas literárias – página 123 do Manual do professor impresso ................... 218
Fábula: O rato da cidade e o rato do campo
Álbum de provérbios – página 123 do Manual do
professor impresso ...................................................................................................... 236
Provérbios: animais
Imagens: provérbios de animais

Varal de letras e imagens ........................................................................................ 256

Materiais lúdicos .............................................................. 282


Cultura e folclore nacional.......................................................................... ..282

Lenda: Cuca ............................................................................................................. 282

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Parlenda (cantiga): Um, dois, feijão com arroz ...................................................... 293

Brinquedo tradicional: Bola de meia........................................................................ 306

Cantiga: A dona Aranha ........................................................................................... 312

Brincadeira: Contando histórias - Os três porquinhos ........................................... 317

Cultura e folclore: região Norte .................................................................. 341

Arte (artesanato): Boneca Karajá Ritxòkò .............................................................. 341

Brincadeira: Curupira ............................................................................................... 348

Cantiga: Peixinhos do mar (cantiga da Marujada) .................................................356

Festa: Boi de Máscaras de São Caetano de Odivelas

ou Boi-tinga .............................................................................................................. 368

Lenda: Muiraquitã ................................................................................................... 378

Cultura e folclore: região Nordeste .......................................................... 386

Arte (artesanato): Xilogravura ................................................................................. 386

Brinquedo tradicional: Boneco de palha ................................................................ 398

Curiosidades (música): Repentistas ...................................................................... 405

Festa: Folguedo Caboclinho ................................................................................... 421

Receita culinária: Acarajé ....................................................................................... 430

Cultura e folclore: região Centro-Oeste.................................................. .441

Dança: Sarandi ......................................................................................................... 441

Arte (desenho): Grafismo Mebêngôkre (Kayapó) ................................................. 448

Receita culinária: Furrundu...................................................................................... 458

Lenda: A origem das estrelas ................................................................................. 471

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Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Sumário

Curiosidade (produção alimentar): Marmelo e marmelada

do Quilombo Mesquita ............................................................................................ 484

Cultura e folclore: região Sudeste ............................................................... 499

Adivinha: Laranja ..................................................................................................... 499

Brinquedo tradicional: Peteca ................................................................................ 515

Festa: Congado de Ouro Preto ............................................................................... 523

Curiosidade (música): Coral das Lavadeiras de Almenara .................................. 530

Parlenda: Dedinhos .................................................................................................. 538

Cultura e folclore: região Sul ........................................................................ 546

Brinquedo tradicional: Bilboquê .............................................................................. 546

Curiosidade (alimento típico): Pinhão .................................................................... 554

Cantiga: Pezinho ...................................................................................................... 560

Receita culinária: Polenta ........................................................................................ 564

Dança tradicional: Pau de fitas ................................................................................ 571

Materiais de avaliação formativa .................................. 577


Avaliação formativa - Literacia ................................................................... 580

Avaliação formativa - Numeracia .............................................................. 597

Relatório de acompanhamento individual da aprendizagem e do

desenvolvimento ........................................................................................... 614

Referências ...................................................................... 627

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Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Apresentação

Apresentação
Bem-vindo ao Material digital para professor!

Este material é formado por conteúdos em PDF e dez videotutoriais


que complementam o trabalho proposto no Manual do professor impresso da
coleção de Educação Infantil para a Creche I (volume 1: bebês de 0 a 1 ano e 6 meses
e volume 2: crianças bem pequenas de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses). Os
videotutoriais estão organizados conforme a estrutura do material, mas podem ser
assistidos em momentos que o professor considerar pertinentes para o trabalho e para o
planejamento.
Esses recursos enriquecem e complementam as propostas de trabalho do Manual do
professor impresso, fornecendo ferramentas importantes para o planejamento do professor
e para o desenvolvimento de diferentes aprendizagens dos alunos. O conteúdo deste material
foi elaborado com base nos referenciais teóricos apresentados no Manual impresso, nos
componentes da Política Nacional de Alfabetização (PNA) e nos campos de atuação e
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para a Educação Infantil expostos na Base
Nacional Comum Curricular (BNCC).
No Manual do professor impresso, há orientações para o uso de alguns dos recursos
aqui apresentados. A identificação no impresso ocorre pelo ícone:

Recursos do Material digital para professor


O conteúdo em PDF deste Material digital para professor apresenta quatro recursos
pedagógicos que podem ser usados para o trabalho com os volumes da Creche: volume 1 –
bebês de 0 a 1 ano e 6 meses e volume 2 – crianças bem pequenas de 1 ano e 7 meses a 3
anos e 11 meses.

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Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Apresentação

Plano de desenvolvimento anual


Organizado em bimestre, traz uma proposta de Itinerário de trabalho para o professor
com os conteúdos e conceitos, as aprendizagens/objetivos pedagógicos, a indicação das
respectivas orientações no Manual do professor impresso e os recursos de impressão que
podem ser usados no momento.

Materiais gráficos de literacia e numeracia para impressão


Modelos de cartões, fichas, atividades extras com cenas e textos de histórias, letras de
cantigas para complementar as atividades, quebra-cabeças, figuras com grupos semânticos
oportunos, fichas de auxílio para atividades de contagem e brincadeiras propostas no Manual
do professor impresso. Esses materiais também podem ser adaptados para o uso em outras
atividades a critério do professor e de acordo com a realidade da turma.

Materiais lúdicos regionais e nacional


Contêm orientações didáticas e propostas sobre elementos da cultura de cada região
brasileira e sobre elementos da cultura e do folclore nacional. Há sugestões de atividades
baseadas em brincadeiras, cantigas, parlendas, histórias folclóricas, curiosidades, festas,
adivinhas, receitas culinárias, construção de brinquedos tradicionais, entre outros aspectos
culturais. Em todas as propostas, estão identificados os campos de experiências e objetivos
de aprendizagem da BNCC que são pertinentes às abordagens sugeridas. De modo geral,
nos materiais lúdicos, buscou-se indicar variações das atividades voltadas para crianças
bem pequenas e para os bebês, também pautadas pelos campos e objetivos da BNCC.

Materiais de avaliação formativa


Orientações, itens (questões) e planilhas para acompanhamento da aprendizagem dos
alunos. Esses materiais apoiam o planejamento do professor e consideram o trabalho com
conteúdos e conceitos de literacia e numeracia.

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Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Apresentação

Videotutoriais
Como mencionado anteriormente, o Material digital para professor contém dez
videotutoriais para apoiar a formação e a prática docente. São eles:

Vídeo 1: Manual do professor impresso – Parte introdutória


• Explicação da estrutura e dos recursos que a parte geral do Manual do professor
impresso traz, como pressupostos metodológicos, conceitos de literacia e numeracia,
avaliação formativa, articulação entre BNCC e PNA etc.

Vídeo 2: Manual do professor impresso – Parte específica


• Explicação da estrutura específica do Manual de cada volume da Creche, como
Movimentos, Itinerários e Percursos. Dessa forma, o professor pode saber como fazer
o melhor aproveitamento dos recursos didáticos e pedagógicos.

Vídeo 3: Literacia na Educação Infantil – Creche


• Explicação do conceito de literacia e seus aspectos, como consciência fonêmica,
fonológica, conhecimento alfabético, desenvolvimento do vocabulário, compreensão
oral de textos e produção de escrita emergente.

Vídeo 4: Numeracia na Educação Infantil – Creche


• Explicação do conceito de numeracia e sugestões de abordagens adequadas para a
etapa da Creche.

Vídeo 5: Literacia familiar I


• Explicação do conceito de literacia familiar, sua relação com os objetivos propostos
pela Política Nacional de Alfabetização, além dos papéis da escola e da família quanto
à literacia familiar.

Vídeo 6: Literacia familiar II


• Explicação e sugestões sobre as principais práticas de literacia familiar: interação
verbal, leitura dialogada, narração de história, contato com a escrita, atividades
diversas e motivação.

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Vídeo 7: Modelagem de aula 1: Banho dos brinquedos


• Sugestão de procedimentos para o professor conduzir a atividade de banho nos
brinquedos proposta no Manual do professor impresso da Creche.

Vídeo 8: Modelagem de aula 2: Bolas de meia


• Sugestão de procedimentos para o professor conduzir a atividade com bola de meia
proposta no Manual do professor impresso da Creche.

Vídeo 9: Quadro programático – Semanário: estruturação e sequenciamento dos


conteúdos
• Explicação sobre cada um dos itens estruturais da coleção (Movimentos, Itinerários e
Percursos), como abordá-los no cotidiano escolar e sua articulação com a Base
Nacional Comum Curricular (BNCC).

Vídeo 10: Avaliação formativa – acompanhamento das aprendizagens

• Apresentação de recursos e práticas para avaliação na Creche, como escuta ativa,


documentação pedagógica e um roteiro sobre como e o quê avaliar.

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Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Plano de desenvolvimento anual

Plano de desenvolvimento anual


O plano de desenvolvimento anual desta obra está organizado em bimestres
e apresenta conteúdos, conceitos e aprendizagens do Manual do professor impresso e
sua relação com os recursos didáticos disponíveis neste Material digital para professor.

RAWPIXEL.COM/FREEPIK.COM

O plano de desenvolvimento anual acompanha os dois Movimentos do Manual do


professor impresso e os seus correspondentes Itinerários de desenvolvimento
e aprendizagem.
Em sua elaboração, foi considerada a média de 40 semanas anuais, organizadas em
quatro bimestres. Cabe salientar que, dentro desta sugestão, o professor poderá usar os
recursos didáticos disponíveis, otimizar algumas práticas, considerar as atividades de rotina
da turma, realizar estudos do meio e incentivar trabalhos em grupo, visando flexibilizar seu
planejamento.
Os conteúdos e conceitos relacionados ao plano de desenvolvimento anual estão
explícitos no Manual do professor impresso e os recursos didáticos, disponíveis no
Material digital para professor, são c lassificados pelos ícones Ⓛ (Literacia) e Ⓝ
(Numeracia) e se relacionam com as propostas do Manual do professor impresso.

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Volume 1 – bebês de 0 a 1 ano e 6 meses


Movimento 1 • O lugar de todos

Plano de desenvolvimento: 1º bimestre - Itinerário 1

Planejamento dos • Itinerário 1: Cheguei... E agora?


conteúdos • Tempo previsto: 10 semanas

• Visita monitorada.
• Roda musical.
• Atividade em cantos.
• Brincadeiras ao ar livre.
• Cesta de tesouros.
Estratégias
• Variações de esconde-esconde.
• Atividades diversas com bola.
• Atividades com objetos de apego.
• Montagem de varal/mural de fotos.
• Jogos de pareamento de animais da mesma espécie.

o Visita à creche
o Integração das famílias e dos bebês
o Exploração do espaço
o Percepção dos marcadores que identificam cada ambiente
o Interações em roda musicada
o Recitação da quadrinha Companheiro, me ajude
o Exploração de marcadores de canções
o Exploração da sala de referência com brinquedos nos cantos
o Aceitação da aproximação do professor
o Apresentação de rotina para guardar materiais
o Canção Olá para acolhida com reconhecimento do nome
o Deslocamento para área externa
o Exploração da área externa
o Coleta de elementos naturais
Conteúdos o Ampliação do vocabulário receptivo
o Brincadeira na areia (encher, esvaziar e transportar)
o Desenvolvimento de independência em atividades de higiene (lavar as mãos)
o Reconhecimento de marcadores de canções, iniciativa para escolha de objetos
para exploração
o Exploração de objetos da cesta de tesouros, ampliando o uso dos sentidos
o Participação do ritual de encerramento da atividade
o Roda musicada para encerrar a atividade da cesta de tesouros
o Brincadeiras de esconde-esconde com percepção da ideia de aparecer e
desaparecer
o Compreensão da dinâmica das brincadeiras de esconder
o Exploração dos ambientes da creche durante a brincadeira de esconder
o Manifestação ao ouvir seu próprio nome ser anunciado
o Antecipação de movimento pela repetição da ação
o Exploração de movimentos da bola

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o Habilidades rudimentares de manipulação


o Percepção de partes do corpo
o Recitação de quadrinha para apresentação de objetos de apego
o Reconhecimento do próprio objeto de apego
o Envolvimento em atividade coletiva com objeto de apego e brinquedos de
afeto
o Reconhecimento de marcadores de canção
o Construção do mural de fotos
o Apresentação da própria foto
o Reconhecimento de si próprio e dos colegas em fotos
o Visualização da escrita do nome junto às próprias fotos
o Reconhecimento e visita aos espaços da creche, onde as fotos foram tiradas
o Acompanhamento da canção Fui à Espanha
o Introdução do marcador com apresentação das fotos
o Exploração de vocabulário referente aos nomes de animais
o Atividade de pareamento de animais
o Exploração de habilidades rudimentares de locomoção durante a procura de
animais de brinquedos escondidos
o Contagem de animais de brinquedos escondidos, vocabulário de nomes de
animais e locais da creche
O eu, o outro e o nós
EI01EO01 • EI01EO02 • EI01EO03 • EI01EO06

Corpo, gestos e movimentos


EI01CG01 • EI01CG02 • EI02CG05

BNCC Traços, sons, cores e formas


EI01TS03

Escuta, fala, pensamento e imaginação


EI01EF02 • EI01EF06 • EI01EF09

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


EI01ET02 • EI01ET03 • EI01ET04 • EI01ET05

o Identificar a figura do professor.


o Familiarizar-se com a voz do professor.
o Aproximar-se do professor reconhecendo-o como adulto de referência na creche.
o Conhecer e familiarizar-se com os ambientes da creche.
o Reconhecer alguns elementos característicos dos ambientes da creche.
o Participar de atividades compartilhando espaços e materiais de uso coletivo.
o Escolher, pegar e manusear brinquedos, livros e outros materiais
disponibilizados.
Objetivos do
Itinerário o Envolver-se em atividades de organização do ambiente propostas para o grupo.
o Manipular brinquedos e outros objetos disponíveis para brincadeiras.
o Imitar gestos de adultos e dos colegas ao acompanhar uma canção.
o Esboçar algum tipo de reação quando ouvir seu próprio nome, evidenciando
reconhecê-lo.
o Acompanhar o professor e os colegas na exploração e nas brincadeiras em
diferentes ambientes.
o Mostrar interesse pelos elementos naturais de um ambiente.
o Coletar e manusear materiais naturais.

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o Interagir com colegas durante as brincadeiras livres e atividades propostas.


o Mostrar-se ativo em atividades de higiene.
o Reagir com tranquilidade ao encerramento de diferentes atividades.
o Dispor-se a participar de diferentes atividades com o professor e os colegas.
o Ampliar habilidades de manipulação ao brincar com bolas.
o Vivenciar atividades de rotina, percebendo sua regularidade.
o Evidenciar interesse em participar de situações comunicativas.
o Reconhecer objetos pessoais em situações coletivas.
o Identificar sua imagem em fotos.
o Ampliar o vocabulário em atividade de nomeação de animais.
o Parear imagens de animais da mesma espécie.
o Participar de atividades de contagem.

Manual do professor Orientações para as propostas que desenvolvem esses objetivos estão nas
impresso páginas 32 a 43 do Manual do professor impresso.

Cartões: fora e dentro Ⓝ


o Uso: material de apoio para o desenvolvimento de noções de espacialidade e
Recursos didáticos posicionamento. Será utilizado em vários momentos do itinerário.
(disponíveis neste
Material digital para
professor)
Cartões: pares de animais Ⓛ
o Uso: material de apoio para desenvolvimento de consciência fonológica,
vocabulário e ordenação por categoria semântica.

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros.
Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Plano de desenvolvimento anual

Movimento 1 • O lugar de todos

Plano de desenvolvimento: 2º bimestre - Itinerário 2

Planejamento dos • Itinerário 2: Construindo apego


conteúdos • Tempo previsto: 10 semanas

• Biblioteca circulante.
• Contação de história.
• Roda musical.
• Atividades de “esconder e ser descoberto”.
• Atividade sensorial com farinha e óleo.
Estratégias
• Atividades de “encher” e “esvaziar”.
• Atividades de “construir” e “destruir”.
• Atividade de pintura.
• Massagem.
• Atividades com tecidos.

o Contação de história
o Exploração de livros
o Escolha de um livro
o Brincadeira de asseguramento profundo com tecido e com túnel de lençol
(aparecer e sumir)
o Exploração de habilidades locomotoras
o Noções de espacialidade e posicionamento (dentro e fora)
o Canção A canoa virou
o Brincadeira de asseguramento profundo (lançar e resgatar)
o Embalo no lençol com variação de ritmo.
o Reconhecimento do próprio nome.
o Brincadeira de asseguramento profundo (encher e esvaziar)
o Percepção sensorial com areia de farinha
o Noções de causa e efeito com atividades de enterrar e desenterrar objetos.
o Conhecimento da canção marcadora da organização do espaço: Cada coisa em
Conteúdos seu lugar
o Brincadeira de asseguramento profundo (construir e destruir)
o Exploração de vocabulário de cores e animais
o Noções de espacialidade e posicionamento (em cima, embaixo, alto e baixo)
o Exploração de habilidades estabilizadoras (empurrar, puxar e transportar caixas).
o Exploração de habilidade manipulativa (empilhar)
o Interação e compartilhamento de material coletivo
o Canção A caixa
o Contação da história O jacaré confeiteiro com apoio de imagens
o Noções de tamanho (maior, menor, grande e pequeno)
o Vivência de massagem shantala.
o Exploração e identificação das partes que compõem o rosto (olhos, mãos,
orelhas e boca).
o Brincadeira musical Dedinhos
o Percepção tátil de áspero
o Reconhecimento das mãos e dissociação dos dedos

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros.
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o Nomeação dos dedos por meio da parlenda Dedinhos


o Atividade sensorial com mistura de tintas sob plástico
o Vivência e percepção de causa e efeito de movimentos (bater e apertar)
o Pintura com gelo
o Percepção tátil de gelado
o Vivências e percepção de causa e efeito do movimento do gelo no papel.

O eu, o outro e o nós


EI01EO01 • EI01EO02 • EI01EO03 • EI01O04 • EI01EO06

Corpo, gestos e movimentos


EI01CG01 • EI01CG02 • EI01CG03 • EI01CG04

Traços, sons, cores e formas


BNCC
EI01TS01 • EI01TS02 • EI01TS03

Escuta, fala, pensamento e imaginação


EI01EF01 • EI01EF02 • EI01EF03 • EI01EF04 • EI01EF05 • EI01EF06 • EI01EF07 •
EI01EF08

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


EI01ET01 • EI01ET02 • EI01ET04 • EI01ET05 • EI01ET06
o Aproximar-se do professor reconhecendo-o como adulto de referência na creche.
o Conhecer os ambientes da creche.
o Reconhecer alguns elementos característicos dos ambientes da creche.
o Participar de atividades compartilhando espaços e materiais de uso coletivo.
o Escolher, pegar e manusear brinquedos, livros e outros materiais disponibilizados
para a turma.
o Envolver-se em atividades de organização do ambiente propostas para a turma.
o Imitar gestos de adultos e dos colegas ao acompanhar uma canção.
o Esboçar algum tipo de reação quando ouvir seu próprio nome, evidenciando
reconhecê-lo.
o Acompanhar o professor e os colegas na exploração e nas brincadeiras em
diferentes ambientes.
o Interagir com colegas durante as brincadeiras livres e atividades propostas pelo
Objetivos do professor.
Itinerário o Compartilhar os livros de uso coletivo com sua família.
o Reagir com tranquilidade ao encerramento de diferentes atividades.
o Desenvolver habilidades locomotoras ao brincar com um túnel de tecido.
o Ampliar habilidades de manipulação ao brincar com brinquedos não
estruturados.
o Vivenciar atividades de rotina percebendo sua regularidade.
o Evidenciar interesse em participar de situações comunicativas.
o Reconhecer objetos pessoais em situações coletivas.
o Ampliar o vocabulário em atividade de reconhecimento das partes que compõem
o seu rosto (olhos, nariz, orelhas e boca).
o Ouvir histórias contadas pelos professores.
o Dissociar os dedos das mãos e reconhecer a sua denominação.
o Receber massagem.

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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Manual do professor Orientações para as propostas que desenvolvem esses objetivos estão nas
impresso páginas 46 a 55 do Manual do professor impresso.

Cartas: O jacaré confeiteiro Ⓛ


o Uso: material de apoio para contação de história.

Cartão: parlenda Dedinhos Ⓛ


o Texto de apoio para o desenvolvimento da consciência fonológica, o qual será
reutilizado em vários momentos do itinerário.
Recursos didáticos
(disponíveis neste
Material digital para Cartões: dedos para contagem Ⓝ
professor)
o Uso: material de apoio para o desenvolvimento de atividades de contagem. Será
reutilizado em vários momentos do itinerário.

Cartão: nomes dos dedos Ⓛ


o Uso: material de apoio para o desenvolvimento da consciência fonológica e
percepção corporal, o qual será reutilizado em vários momentos do Itinerário.

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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Movimento 2 • Explorar para conhecer

Plano de desenvolvimento: 3º bimestre - Itinerário 1

Planejamento dos • Itinerário 1: Descobrindo o meu corpo


conteúdos • Tempo previsto: 10 semanas

• Roda musical.
• Brincadeiras ao ar livre.
• Atividades sensoriais.
Estratégias • Exploração livre de materiais.
• Massagem com pincel.
• Deslocamentos em superfícies sensoriais.
• Balanceio em bolas e tecidos.

o Estímulos para desenvolver a oralidade


o Atividade com a canção Enrola, enrola
o Exploração do giz de cera no papel kraft
o Desenvolvimento de habilidades de estabilização (rolamento lateral do tronco)
o Atividade com a canção Rola na bola
o Proposição de manipulação de livros e revistas
o Exploração de estabilização (balanços em várias direções em decúbito ventral e
sentado sobre uma bola)
o Atividade de colagem de etiqueta com a escrita do próprio nome
o Atividade de descalçar sapatos
o Proposição de brincadeiras de puxar
o Locomover e equilibrar-se sobre um plástico bolha
o Deslocamento sobre um plástico autoadesivo
o Atividade com a canção Bolinha de sabão
o Exploração de vocabulário das cores
Conteúdos o Desenvolvimento de habilidades de manipulação (alcançar um varal com fitas e
alcançar bolinhas de sabão)
o Exploração de onomatopeias (bolinhas de sabão estourando)
o Desenvolvimento da habilidade de preensão e o tônus manual por meio da
exploração de bexigas com farinha e água
o Contato com receita culinária
o Exploração sensorial da farinha
o Atividade com a canção Dedinho pro céu
o Atividade de pintura corporal para aquisição da consciência das partes do corpo
o Exploração de tinta e esponja no papel kraft
o Atividade com a canção Palma da mão
o Exploração de partes do corpo
o Aproximação de rimas
o Atividade com a canção Vai e vem
o Exploração do pote da calma
o Aproximação da letra inicial do nome

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(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros.
Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Plano de desenvolvimento anual

O eu, o outro e o nós


EI01EO01 • EI01EO02 • EI01EO03 • EI01EO4 • EI01EO5 • EI01EO6

Corpo, gestos e movimentos


EI01CG01 • EI01CG02 • EI01CG03 • EI01CG04 • EI01CG05

Traços, sons, cores e formas


BNCC
EI01TS01 • EI01TS02

Escuta, fala, pensamento e imaginação


EI01EF01 • EI01EF02 • EI01EF05 • EI01EF06 • EI01EF07 • EI01EF09

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


EI01ET01 • EI01ET02 • EI01ET03 • EI01ET04 • EI01ET05 • EI01ET06

o Participar de atividades compartilhando espaços e materiais de uso coletivo.


o Escolher, pegar e manusear brinquedos e outros materiais.
o Envolver-se em atividades de organização do ambiente propostas para o grupo.
o Imitar gestos de adultos e colegas ao acompanhar canções.
o Esboçar reação quando ouvir seu nome, evidenciando reconhecê-lo.
o Acompanhar o professor e os colegas na exploração e nas brincadeiras em
diferentes ambientes.
o Interagir com colegas durante as brincadeiras livres e atividades propostas.
o Reagir com tranquilidade ao encerramento de diferentes atividades.
o Dispor-se a participar de diferentes atividades com o professor e os colegas.
o Vivenciar atividades de rotina percebendo sua regularidade.
o Evidenciar interesse em participar de situações comunicativas.
Objetivos do
o Ampliar o vocabulário em atividade de nomeação de cores.
Itinerário
o Participar de atividades de contagem.
o Desenvolver habilidades motoras manipulativas, de acordo com o seu nível
maturacional: alcançar, pegar (com ou sem a ação do polegar opositor) e soltar.
o Desenvolver habilidades motoras locomotoras, de acordo com o seu nível
maturacional, deslocando-se pelo ambiente, arrastando-se, engatinhando,
apoiando-se em móveis em pé ou andando sem auxílio.
o Desenvolver habilidades motoras estabilizadoras controlando a cabeça, o pescoço
e o tronco, rolando o tronco lateralmente, sentando-se com ou sem apoio e
permanecendo em pé com ou sem apoio.
o Envolver-se em atividades sensoriais, explorando os materiais utilizados.
o Identificar as partes que compõem o seu corpo, ampliando o seu vocabulário:
cabeça, nariz, braços, mãos, pernas, joelhos e pés.

Manual do professor Orientações para as propostas que desenvolvem esses objetivos estão nas páginas
impresso 62 a 73 do Manual do professor impresso.

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(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Plano de desenvolvimento anual

Cartões: sólidos geométricos Ⓝ Ⓛ


o Uso: material de apoio para reconhecimento, classificação e nomeação das formas
dos sólidos geométricos.

Recursos didáticos Cartão: partes do corpo Ⓛ Ⓝ


(disponíveis neste
Material digital para o Uso: material de apoio para o desenvolvimento da consciência fonológica, por
professor) meio do reconhecimento de partes que compõem o corpo humano.

Dado: partes do corpo Ⓛ


o Uso: material de apoio para o desenvolvimento da consciência fonológica e
percepção corporal.

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(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Plano de desenvolvimento anual

Movimento 2 • Explorar para conhecer


Plano de desenvolvimento: 4º bimestre - Itinerário 2
Planejamento dos • Itinerário 2: Cestas de tesouros
conteúdos • Tempo previsto: 10 semanas

• Cestas temáticas de materiais não estruturados.


• Apresentação instrumental coletiva.
• Roda de apresentação.
• Vivências entre tecidos.
• Caça ao tesouro.
Estratégias • Investigações culinárias.
• Experiências diversas com água.
• Brincadeiras com objetos leves.
• Vivências com caixas.
• Plantação de ervas.
• Decoração e montagem de painel sensorial.

o Exploração da canção Borboletinha


o Exploração do instrumento triângulo com referência à forma
o Proposição de descoberta de movimentos capazes de produzir sons
(chacoalhar, bater, sacudir, raspar)
o Percepção de qualidades do som
o Atividade de acompanhamento de canção com instrumentos
o Exploração sensorial de elementos da natureza
o Apresentação de elemento natural na roda
o Exploração de vocabulário de elementos naturais
o Exploração de elementos naturais e suas características físicas
o Exploração de tecidos
o Desenvolvimento de habilidades de preensão (tônus manual)
o Proposição de imitação de movimento
o Exploração de vocabulário de direção (sobe, desce, para cima, para baixo)
o Proposição de movimentos sucessivos e simultâneos
o Contato com desenho de mapa
o Desenvolvimento de habilidades de deslocamento com indicação de direção
Conteúdos o Atividades com brincadeiras de enterrar e desenterrar objetos
o Proposição de experiências com peso
o Contação de história
o Exploração de utensílios de cozinha
o Exploração de vocabulário de objetos de cozinha
o Atividades com brincadeira de silabação
o Contato com uma receita culinária
o Desenvolvimento de habilidade manual para descascar banana
o Exploração de contagem coletiva
o Percepção de partes do corpo
o Exploração de diferença térmica entre a água quente e a água fria
o Proposição de experiências de encher, esvaziar, molhar, torcer panos molhados
o Proposição de experiência de encharcar e espremer esponjas
o Exploração da canção Santa Clara clareou
o Desenvolvimento de habilidades de manipulação de alcançar
o Exploração de vocabulário de cores
o Exploração de bexigas

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
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d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros.
Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Plano de desenvolvimento anual

o Exploração de bolinhas de pingue-pongue


o Exploração de aviões de papel
o Exploração de tecidos
o Observação de causa efeito do assopro sobre torres de copos descartáveis
o Desenvolvimento de movimento manipulativo de folhear, rasgar e amassar papel
o Exploração de caixas de papelão
o Desenvolvimento de habilidades manipulativas de locomoção, manipulação e
estabilização
o Contato com o trabalho do jardineiro
o Observação de situação de escrita
o Exploração tátil da terra, plantação de mudas
o Acompanhamento do crescimento das ervas
o Apresentação do objeto trazido para compor a parede sensorial
o Observação e conscientização das partes do corpo
o Imitação de movimentos
o Exploração do giz de cera no papel
o Atividade de carimbo com as mãos na parede
o Observação da escrita do nome
o Exploração da parede sensorial

O eu, o outro e o nós


EI01EO01 • EI01EO02 • EI01EO03 • EI01EO04 • EI01EO06

Corpo, gestos e movimentos


EI01CG01 • EI01CG02 • EI01CG03 • EI01CG04 • EI01CG05

Traços, sons, cores e formas


BNCC EI01TS01 • EI01TS02 • EI01TS03

Escuta, fala, pensamento e imaginação


EI01EF01 • EI01EF02 • EI01EF03 • EI01EF04 • EI01EF06 • EI01EF07 • EI01EF08 •
EI01EF09

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


EI01ET01 • EI01ET02 • EI01ET03 • EI01ET04 • EI01ET05 • EI01ET06

o Reunir-se com a turma a convite do professor.


o Explorar objetos descobrindo algumas características físicas.
o Conhecer a forma geométrica do triângulo.
o Explorar possibilidades de produção de sons com diferentes objetos.
o Compartilhar materiais coletivos.
o Participar de atividade musical cantando e tocando.
o Mostrar objetos para o grupo.
Objetivos do o Estabelecer formas de comunicação com o professor e o grupo.
itinerário o Escolher, pegar e manusear brinquedos e objetos.
o Mostrar interesse pelos elementos naturais de um ambiente.
o Manusear elementos naturais descobrindo suas características.
o Atender a comandos coletivos feitos pelo professor.
o Ampliar o repertório de palavras.
o Fortalecer o tônus manual.
o Desenvolver a habilidade de preensão, estabilização e locomoção.
o Evidenciar curiosidade.

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d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros.
Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Plano de desenvolvimento anual

o Explorar sensações táteis.


o Mostrar persistência na busca da resolução de situações-problema.
o Construir noções espaciais de direção e sentido.
o Colaborar em atividades de organização do espaço.
o Fazer experiências envolvendo peso, flutuação, transbordo, temperatura.
o Relacionar objetos e lugar.
o Ampliar o vocabulário em atividade de nomeação de animais.
o Participar de atividades comunicativas.
o Ter contato com o gênero receita.
o Participar de atividade de contagem.
o Mostrar-se ativo na montagem de um canteiro de ervas.
o Imitar movimentos do professor e dos colegas.
o Ampliar a noção de tempo ao acompanhar desenvolvimento de plantas.
o Dispor-se a participar de atividades com tinta.

Manual do professor Orientações para as propostas que desenvolvem esses objetivos estão nas
impresso páginas 76 a 85 do Manual do professor impresso.

Recursos didáticos Receita de sorvete de banana Ⓝ Ⓛ


(disponíveis neste
Material digital para o Uso: material de apoio para os desenvolvimentos de consciência fonológica,
professor) atividade de contagem e habilidades motoras.

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Volume 2 – crianças bem pequenas de 1 ano e 7 meses a 3


anos e 11 meses

Movimento 1 • Marcar presença no ninho

Plano de desenvolvimento: 1º bimestre – Itinerários 1 e 2

Planejamento dos • Itinerário 1: Brincar e explorar caixas


conteúdos • Tempo previsto: 6 semanas

• Contação de história.
• Brincadeira de adivinha.
• Brincadeira de exploração.
• Brincadeira de manipulação.
Estratégias
• Experimento com papelão.
• Brincadeira de construção.
• Atividade de pintura.
• Brincadeira musicada.
• Montagem de exposição.

o Proposição de adivinha com o tema do itinerário


o Compartilhamento de materiais de uso coletivo
o Exercícios de equilíbrio dinâmico (empurrar, ser empurrado, puxar e transportar)
o Consciência dos limites do corpo
o Atividades de fluência oral
o Exploração do espaço
o Comparação de quantidades, formas, tamanhos, peso e capacidade (com o uso
dos termos mais que ou menos que)
o Nomeação de cores
o Construção de hipóteses
o Exercícios com habilidades motoras manipulativas (lançar e rolar uma bola)
o Acompanhamento de registros de: escrita, contagem e quantidade
o Noções de dentro e fora
o Levantamento de hipóteses
Conteúdos o Experimentos com papelão comparando suas características
o Desenvolvimento de habilidade motora fina (rasgar e esfregar papelão, desenhar
com giz de cera)
o Interpretação de mímicas
o Construção de um brinquedo de papelão
o Atividade de apresentação oral
o Desenvolvimento de habilidades locomotoras (rastejar, saltar sobre objetos,
deslocar com mudanças de direção, deslizar em pé e em decúbito ventral sobre
um papelão)
o Proposição de pintura de um teatro de fantoches e de uma tampa
o Nomeação de emoções
o Desenho do contorno da mão com contagem dos dedos
o Atividade de escuta e acompanhamento da cantiga Palminhas
o Contato com pares de palavras que rimam
o Noções de posição (frente/atrás, em cima/embaixo, um lado/outro lado)

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Plano de desenvolvimento anual

O eu, o outro e o nós


EI02EO01 • EI02EO03 • EI02EO04 • EI02EO06 • EI02EO07

Corpo, gestos e movimentos


EI02CG01 • EI02CG02 • EI02CG03 • EI02CG05

Traços, sons, cores e formas


BNCC
EI02TS02

Escuta, fala, pensamento e imaginação


EI02EF01 • EI02EF06 • EI02EF07 • EI02EF08 • EI02EF09

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


EI02ET01 • EI02ET04 • EI02ET07 • EI02ET08

o Participar de atividades compartilhando materiais de uso coletivo.


o Expressar verbalmente emoções e opiniões, ampliando o vocabulário
o Esperar a vez em situações de brincadeiras e atividades dirigidas, estimulando o
desenvolvimento do controle inibitório.
o Ampliar o vocabulário incorporando palavras referentes à posição e à
localização.
o Fazer escolha com base em preferências, promovendo o desenvolvimento da
flexibilidade cognitiva.
o Descobrir possibilidades de deslocar objetos empurrando, puxando e
Objetivos do transportando.
itinerário o Exercitar movimentos de rolar e lançar uma bola.
o Ampliar o repertório de movimentos manuais.
o Participar de brincadeiras cantadas reproduzindo gestos e percebendo rimas
para desenvolver a consciência fonológica.
o Aprimorar habilidades manuais de precisão, usando rolo de pintura.
o Identificar e nomear cores.
o Explorar e comparar formas e tamanhos de caixas, desenvolvendo a memória
operacional.
o Explorar relações de posição e direção como dentro, fora; frente, atrás.
o Exercitar a contagem, desenvolvendo a memória operacional.

Manual do professor Orientações para as propostas que desenvolvem esses objetivos estão nas
impresso páginas 32 a 39 do Manual do professor impresso.

Cartões: quantidade de mãos Ⓝ


o Uso: cartões de 1 a 10, cada um com o respectivo número de mãos. Material de
apoio para atividades que envolvam reconhecimento dos algarismos, contagem,
ordenação dos algarismos em uma sequência numérica.

Recursos didáticos Cartões: nome das cores Ⓛ Ⓝ


(disponíveis neste
Material digital para o Uso: cartões para identificação das cores vermelho, azul, amarelo, verde, laranja
professor) e roxo. Promove o desenvolvimento de habilidades de nomeação e
sequenciamento para apoio a atividades diversas.

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros.
Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Plano de desenvolvimento anual

Cartões: objetos de uso diário Ⓛ


o Uso: cartões com imagens simbólicas de higiene: escova de dentes, pente,
colher, copo, sabonete e guardanapo. Pode ser utilizado em diferentes ocasiões
de autocuidado e saúde.

Planejamento dos • Itinerário 2: Marcas-d’água


conteúdos • Tempo previsto: 5 semanas

• Vivências diversas com água.


• Circuito de movimentos.
• Contação de história.
Estratégias
• Rodas de conversa.
• Pesquisa de campo.
• Pintura temática com tinta guache.

o Proposição de adivinha com tema do itinerário


o Exploração sensorial da água (diferença térmica entre a água fria e morna)
o Roda de conversa sobre a importância da água
o Atividade de dramatização de como tomar banho
o Desenvolvimento da linguagem oral
o Nomeação de seco e molhado
o Identificação das partes que compõem o corpo
o Identificação da capacidade de água de uma bacia
o Escuta e interpretação da história A família bode
o Desenvolvimento de vocabulário sobre animais
o Observação e diferenciação de texto e imagem
o Comparação de tamanho de três personagens da história
o Atividades de seriação de figuras de personagens pelo critério
tamanho(maior/menor)
o Desenvolvimento de equilíbrio dinâmico
o Observação e reconhecimento de uma sequência com sete vivências
Conteúdos
o Exercício de contagem até o número sete
o Atividade de tingimento da água com tinta guache
o Desenvolvimento de habilidade motora fina (transbordo de água para fôrmas de
gelo, com uso de colheres)
o Observação da diferença entre água em estado líquido e sólido
o Exploração das cores
o Exploração sensorial do gelo
o Atividade de pintura com gelo colorido
o Escuta e interpretação do poema O menino que carregava água na peneira
o Proposição de construção de lista de coisas impossíveis
o Escuta e participação de ciranda com a cantiga A canoa virou
o Desenvolvimento de consciência de posição (de frente/de costas)
o Atividade de pintura com o dedo
o Acompanhamento do ato de escrita
o Apresentação de ideia que se aproxima de assinatura como registro pessoal
o Organização e apreciação de uma exposição

O eu, o outro e o nós


BNCC EI02EO02 • EI02EO03 • EI02EO04 • EI02EO06 • EI02EO07

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
28
d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros.
Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Plano de desenvolvimento anual

Corpo, gestos e movimentos


EI02CG01 • EI02CG02 • EI02CG03 • EI02CG04 • EI02CG05

Traços, sons, cores e formas


EI02TS03

Escuta, fala, pensamento e imaginação


EI02EF01 • EI02EF03 • EI02EF04 • EI02EF05 • EI02EF07 • EI02EF08 • EI02EF09

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


EI02ET01 • EI02ET02 • EI02ET03 • EI02ET05 • EI02ET07

o Participar de atividades compartilhando espaços e materiais de uso coletivo.


o Reconhecer conquistas e aprendizagens após a participação em diferentes
experiências.
o Observar relações de causa e efeito durante as brincadeiras com água.
o Experimentar possibilidades de encher e esvaziar recipientes, desenvolvendo a
coordenação motora.
o Envolver-se em atividades de organização do espaço propostas para o grupo.
o Desenvolver a independência ao trocar de roupa.
o Ampliar o conhecimento sobre os usos da água.
o Integrar-se ao grupo em momentos de brincadeiras com água.
o Exercitar a linguagem oral compartilhando informações pessoais em situações
coletivas.
o Dispor-se a compartilhar brinquedos pessoais com os colegas.
o Escutar história narrada identificando personagens e intenções, desenvolvendo a
Objetivos do compreensão oral e a memória operacional.
Itinerário o Dramatizar as ações de personagens de uma história.
o Organizar com os colegas uma série com três elementos.
o Aprimorar o equilíbrio motor ao percorrer um circuito de obstáculos.
o Contar, coletivamente, 7 itens.
o Aprimorar habilidades motoras finas ao manusear brinquedos e apetrechos.
o Estabelecer relação entre um texto poético e as situações vivenciadas.
o Compartilhar situações imaginárias inspiradas em um poema.
o Acompanhar situações de escrita reconhecendo sua função de auxílio à
memória.
o Desenvolver o processo criativo por meio de pintura temática.
o Interessar-se pela criação de uma marca pessoal para identificar seu trabalho.
o Colaborar na organização da exposição dos trabalhos executados.

Orientações para as propostas que desenvolvem esses objetivos estão nas


páginas 42 a 49 do Manual do professor impresso.
Manual do professor
impresso

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
29
d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros.
Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Plano de desenvolvimento anual

Cartões: antes, durante e depois Ⓝ


o Uso: cartões com imagens que representam conceitos relacionados ao tempo
como antes, durante, depois. Promove o desenvolvimento de noções de tempo e
serve de apoio para a limpeza dos brinquedos e atividades diversas.

História: A família Bode Ⓛ Ⓝ


Cartões: A família Bode Ⓛ Ⓝ
Recursos didáticos
(disponíveis neste o Uso: material de apoio para retomada de contação de história, classificação de
Material digital para tamanho das personagens e compreensão oral de texto.
professor) Imagem: O menino que carregava água na peneira Ⓛ
o Uso: material de apoio à leitura do poema de mesmo nome e realização de
pintura inspirada na imagem. Propor o uso da imagem para análise da
assinatura do nome na obra e a importância da escrita do nome.

Cartões: traçados família Bode Ⓛ Ⓝ


o Uso: desenvolvimento de escrita emergente e coordenação motora.

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
30
d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros.
Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Plano de desenvolvimento anual

Movimento 1 • Marcar presença no ninho

Plano de desenvolvimento: 2º bimestre - Itinerários 3 e 4


Planejamento dos • Itinerário 3: Rola bola
conteúdos • Tempo previsto: 5 semanas

• Mediação de rotinas com música.


• Brincadeiras de adivinhação.
• Brincadeiras livres e dirigidas com bolas.
• Jogos com regras e contagem.
Estratégias • Leitura de canção.
• Atividades de exploração tátil.
• Contação de história.
• Confecção de adereço decorativo.
• Elaboração de texto coletivo.

o Exploração da canção Nós vamos guardar como marcador de tempo


o Interação que propõe adivinhar quais objetos estão escondidos em um saco a partir
de perguntas e levantamento de hipóteses
o Identificação de nomes de frutas por meio do gênero adivinha
o Construção de inferências a partir da percepção tátil
o Comparação do peso e do tamanho de objetos redondos
o Identificação das diferenças e semelhanças entre objetos redondos e não redondos
o Escuta e repetição de rimas de adivinhas, canções e contos
o Exploração de habilidades de manipulação: rolar a bola, lançar, chutar, agarrar
o Noções de localização, posicionamento, espacialidade e direcionalidade como
frente, atrás, ao lado, longe, perto, alto e baixo
o Desenvolvimento da oralidade
o Produção de registros coletivos
o Observação de situações de escrita
o Escuta e acompanhamento da leitura da canção Rola bola
o Contagem de palavras em textos e em experiências como jogar boliche
Conteúdos o Contato com a escrita da palavra bola
o Diferenciação de texto e imagem, especialmente na história A princesa e o sapo
o Contato com rimas e aliterações
o Compreensão de regras de jogos com bola
o Discriminação auditiva da palavra bola
o Comparação de quantidades
o Representação corporal de quantidade
o Exploração de habilidade manipulativa como rolar a bola em direção a uma meta
o Nomeação de cores das massas de modelar
o Exploração da coordenação motora fina com massa de modelar
o Compreensão oral de texto por meio do conto A princesa e o sapo
o Noções de tempo e de sequência temporal
o Construção de um livro-imagem da história A princesa e sapo
o Construção de experiência com rampas e bolas
o Noções de quantidade e do conceito de par
o Contato com a escrita do próprio nome
o Construção de bolas de meia

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros.
Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Plano de desenvolvimento anual

o Identificação de figura-fundo com os pares de meia de cada aluno


o Construção de móbile coletivo com as bolas de meia
o Exploração de habilidades de manipulação fina como preensão de um lençol e
amassar e modelar jornal
o Construção de um texto instrucional de como fazer móbile de bola de meia

O eu, o outro e o nós


EI02EO01 • EI02EO02 • EI02EO03 • EI02EO04 • EI02EO06 • EI02EO07

Corpo, gestos e movimentos


EI02CG01 • EI02CG02 • EI02CG03 • EI02CG05

Traços, sons, cores e formas


BNCC EI02TS02 • EI02TS03

Escuta, fala, pensamento e imaginação


EI02EF01 • EI02EF02 • EI02EF03 • EI02EF04 • EI02EF05 • EI02EF07 • EI02EF08 •
EI02EF09

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


EI02ET01 • EI02ET04 • EI02ET05 • EI02ET06 • EI02ET07 • EI02ET08

o Desenvolver habilidades motoras básicas de manipulação (lançar, resgatar, agarrar,


rolar, quicar e chutar) em brincadeiras com bolas.
o Utilizar observações e pistas para lançar hipóteses em situações de adivinhas,
desenvolvendo a flexibilidade cognitiva.
o Desenvolver a consciência fonológica, percebendo sonoridades semelhantes em
palavras.
o Comparar objetos apontando semelhanças e diferenças entre eles.
o Desenvolver a percepção tátil em propostas de exploração de formas.
o Envolver-se em atividades de organização do espaço propostas para o grupo.
o Participar de jogos coletivos com regras a serem seguidas.
o Recuperar informações em exercícios de metacognição.
o Reconhecer conquistas e aprendizagens em diferentes experiências.
o Ouvir a leitura de uma canção e participar dela oralmente.
Objetivos do
itinerário o Fazer a contagem oral.
o Ampliar o conhecimento sobre a escrita, constatando que o que se fala pode ser
escrito.
o Aproximar-se da forma escrita da palavra bola a partir de pistas visuais.
o Representar corporalmente uma situação que envolve contagem.
o Escutar história narrada identificando personagens e intenções, desenvolvendo a
compreensão oral e a memória operacional.
o Emitir juízo crítico sobre situação fictícia.
o Desenvolver noções de tempo organizando a sequência de imagens de uma
história.
o Aproximar-se da escrita do nome, valorizando-a como forma de identificar objetos
pessoais.
o Aprimorar habilidades motoras finas ao manusear brinquedos e materiais.
o Colaborar na confecção de um adereço coletivo.

Manual do professor Orientações para as propostas que desenvolvem esses objetivos estão nas páginas
impresso 52 a 59 do Manual do professor impresso.

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros.
Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Plano de desenvolvimento anual

Cartões: o que cabe dentro do saco? Ⓝ


o Uso: cartões de imagens representando conceitos de proporção e tamanho. Material
de apoio para atividades de noções de tamanho, peso e volume.

Cartões: rimas com bola Ⓛ


o Uso: material de apoio à consciência fonológica e fonêmica com imagens cujos
nomes rimem ou aliterem entre si para acompanhar a canção Rola bola entre outras
atividades.
Recursos didáticos
(disponíveis neste
Cartões: A princesa e o sapo Ⓛ
Material digital para
professor) o Uso: material de apoio para retomada da contação de história, compreensão oral de
texto e ordenação temporal dos acontecimentos.

Conto: A princesa e o sapo Ⓛ


o Uso: consulta do texto e suporte para a contação da história.

Cartões: quebra-cabeças Ⓝ
o Uso: material de apoio para retomada da contação de história, desenvolvimento do
raciocínio lógico e matemático.

Planejamento dos • Itinerário 4: Descobertas entre tecidos


conteúdos • Tempo previsto: 4 aulas

• Livro de descobertas.
• Brincadeiras livres e dirigidas com tecido.
• Montagens com tecidos.
Estratégias
• Pintura de observação.
• Percurso de movimentos.
• Teatro de sombras.

o Exploração de tecidos
o Exploração de desenho com giz de cera
o Contato com grafia das palavras
o Apresentação oral de um desenho
o Reconhecimento da escrita e récita de algarismos
o Exploração do projeto Livro de descobertas para registro de produções e momentos
de aprendizagem
o Noções de tempo como antes e depois
o Criação com tecidos segundo as propostas da canção O pano encantado
o Exploração de habilidades de deslocamento por dentro de um túnel de tecido
Conteúdos o Contagem de varais e tecidos
o Comparação de quantidades
o Montagem de cabanas com tecidos
o Utilização de recursos como fita adesiva e pregadores
o Apresentação oral
o Pintura de observação com pincel e tinta guache
o Noções de longo e curto pela comparação de comprimento de tiras de tecido
o Manipulação de livros
o Exploração de deslocamento com alternância de apoios entre mãos e pés
o Exploração do movimento de pinça com pregadores
o Deslocamento sobre uma linha com mudanças de direção (zigue-zague)

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
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Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Plano de desenvolvimento anual

o Vivências coletiva com a canção Lavando a roupa


o Noções de localização, posicionamento, espacialidade como dentro e fora, em cima
e embaixo, perto e longe
o Noções e percepção do fenômeno de equilíbrio estático
o Aprendizado sobre carimbó, babado de chita e cantiga de roda, percebendo a
diversidade da cultura brasileira
o Vivência de claro e escuro
o Contação de história por meio de teatro de sombras
o Descobertas de sombras com o corpo
o Contagem dos votos do livro preferido da turma
o Chá literário

O eu, o outro e o nós


EI02EO01 • EI02EO02 • EI02EO03 • EI02EO04 • EI02EO06 • EI02EO07

Corpo, gestos e movimentos


EI02CG01 • EI02CG02 • EI02CG03 • EI02CG04 • EI02CG05

Traços, sons, cores e formas


BNCC
EI02TS02 • EI02TS03

Escuta, fala, pensamento e imaginação


EI02EF01 • EI02EF03 • EI02EF05 • EI02EF06 • EI02EF07 • EI02EF08 • EI02EF09

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


EI02ET01 • EI02ET04 • EI02ET05 • EI02ET06 • EI02ET07 • EI02ET08

o Participar de atividades compartilhando espaços e materiais de uso coletivo.


o Reconhecer conquistas e aprendizagens em diferentes experiências.
o Envolver-se nas atividades de organização do espaço propostas para o grupo.
o Nomear sentimentos desencadeados por situações novas.
o Integrar-se ao grupo em momentos de brincadeiras com tecidos.
o Exercitar a linguagem oral compartilhando informações pessoais.
Objetivos do
o Recitar números, desenvolvendo a memória operacional.
itinerário
o Aprimorar habilidades motoras finas.
o Exercitar a contagem de elementos, desenvolvendo a memória operacional.
o Compartilhar situações imaginárias inspiradas em uma canção.
o Acompanhar situações de escrita reconhecendo seu auxílio à memória.
o Interessar-se em criar uma marca pessoal para identificação de seu trabalho.
o Colaborar na organização da exposição de trabalhos executados.

Manual do professor Orientações para as propostas que desenvolvem esses objetivos estão nas páginas
impresso 62 a 69 do Manual do professor impresso.

Recursos didáticos Cartões: espacialidade e posicionamento Ⓝ


(disponíveis neste o Uso: cartões com imagens que formalizam noções de espaço, direção e localização
Material digital para através dos termos: em cima, embaixo, dentro, fora, perto e longe. Pode ser
professor) ferramenta de apoio em atividades diversas.

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
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Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Plano de desenvolvimento anual

Movimento 2 • Fazer parte

Plano de desenvolvimento: 3º bimestre - Itinerários 1 e 2


Planejamento dos • Itinerário 1: Entre fios e desafios
conteúdos • Tempo previsto: 5 semanas

• Recitação de parlenda.
• Desafios motores.
Estratégias • Varal de emoções.
• Caixa tátil.
• Construção de instrumento musical.

o Escuta e leitura de memória da parlenda O gato maltês


o Contato com sequenciamento temporal da parlenda, apoiado em imagens
o Atividade de colagem com fios de lã
o Desenvolvimento de habilidades locomotoras e estabilizadoras (rastejar,
esquivar, rolar, engatinhar, saltar e agachar) por meio da brincadeira de cama de
gato
o Noções espaciais em relação ao próprio corpo (perto, longe, em cima, embaixo,
para a frente, para trás, ao lado)
o Desenvolvimento de habilidades locomotoras (rastejar, esquivar, rolar,
engatinhar, saltar e agachar), por meio da brincadeira de raio laser
o Desenvolvimento da oralidade
o Comparação e classificação do comprimento de fios de lã (curto/longo)
o Desenvolvimento do autoconhecimento e posteriormente da empatia
o Reconhecimento das expressões fisionômicas
o Reconhecimento das emoções primárias
o Associação de emoções primárias a cores
Conteúdos o Atividade de parear cores
o Exploração da brincadeira Pega-pega
o Identificação e nomeação de objeto com uso de percepção tátil
o Caracterização de elemento por meio de percepções táteis (macio, duro,
redondo, felpudo, áspero)
o Atividade de lógica com cores
o Exploração da brincadeira Elefantinho colorido
o Escuta e acompanhamento da leitura da parlenda A galinha do vizinho
o Contato com registro escrito da palavra bota
o Exploração dos números de 1 a 10 e a correspondência algarismo-quantidade
o Atividade de pintura com carimbo da palma da mão e colagem de botões
o Confecção do instrumento musical dedões
o Noções de aproximar/afastar, ritmo e simultaneidade
o Exploração e reconhecimento dos limites entre polegar e demais dedos das
mãos
o Reconhecimento dos limites de extensão do corpo
o Atividades de contagem e classificação de cores

O eu, o outro e o nós


BNCC
EI02EO01 • EI02EO02 • EI02EO03 • EI02EO04 • EI02EO06 • EI02EO07

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
35
d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros.
Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Plano de desenvolvimento anual

Corpo, gestos e movimentos


EI02CG01 • EI02CG02 • EI02CG03 • EI02CG04 • EI02CG05

Traços, sons, cores e formas


EI02TS01 • EI02TS02 • EI02TS03

Escuta, fala, pensamento e imaginação


EI02EF01 • EI02EF02 • EI02EF03 • EI02EF04 • EI02EF05 • EI02EF06 • EI02EF07 •
EI02EF08 • EI02EF09

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


EI02ET01 • EI02ET04 • EI02ET05 • EI02ET06 • EI02ET07 • EI02ET08

o Desenvolver habilidades motoras básicas, como rastejar, esquivar, rolar,


engatinhar, saltar e agachar.
o Fazer observações e lançar hipóteses em situações de compreensão de textos
lidos pelo professor, desenvolvendo a flexibilidade cognitiva.
o Exercitar a consciência fonológica percebendo sonoridades semelhantes em
palavras e repetição de palavras em uma frase.
o Identificar e nomear cores.
o Desenvolver a percepção tátil em propostas de exploração de objetos.
o Pegar um objeto fazendo o movimento de pinça.
o Comparar tamanhos diferentes de fios de lã utilizando as classificações "grande"
e "pequeno".
o Nomear emoções.
Objetivos do o Participar de jogos e brincadeiras coletivas com regras.
itinerário o Recuperar informações em atividades de metacognição, exercitando a memória
operacional.
o Reconhecer conquistas e aprendizagens após vivenciar diferentes experiências.
o Fazer a contagem oral coletiva de até 10 elementos com apoio do professor.
o Reconhecer números.
o Ampliar o conhecimento sobre a escrita constatando que o que se fala pode ser
escrito.
o Aproximar-se da forma escrita de palavras estáveis.
o Desenvolver noções de tempo organizando a sequência de imagens de uma
parlenda.
o Aprimorar habilidades motoras finas ao manusear materiais diversos.
o Usar a colagem como forma de representação.
o Construir um instrumento musical usando papelão e botões.

Manual do professor Orientações para as propostas que desenvolvem esses objetivos estão nas
impresso páginas 76 a 83 do Manual do professor impresso.

Cartões: parlenda O gato maltês Ⓛ


o Uso: material de apoio para o desenvolvimento da memória operacional e da
compreensão oral e auditiva da parlenda. Será reutilizado em vários momentos
Recursos didáticos
do itinerário.
(disponíveis neste
Material digital para
professor) Parlenda: O gato maltês Ⓛ
o Uso: texto de apoio para o desenvolvimento da consciência fonológica e da
escrita emergente. Será reutilizado em vários momentos do itinerário.

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Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Plano de desenvolvimento anual

Dado: emoções e sentimentos Ⓛ


o Uso: material de apoio para consciência e compreensão das emoções e suas
expressões em diferentes contextos.

Planejamento dos • Itinerário 2: Mistérios em sacos e sacolas


conteúdos • Tempo previsto: 4 semanas

• Rodas de conversa.
• Montagem de cenário e brincadeira simbólica.
• Contação de histórias.
• Coleta de elementos naturais.
Estratégias • Organização de coleções.
• Produção e uso de tintas com elementos naturais.
• Recitação de trava-língua.
• Brincadeira com regras.
• Brincadeiras envolvendo onomatopeias.

o Desenvolvimento da oralidade
o Exploração de brincadeira de mercado de faz de conta
o Atividade de leitura logográfica (produtos de mercado)
o Observação e definição de critérios para categorização de embalagens
o Escuta de contação de história com uso de objetos
o Atividade de coleta de objetos da história narrada
o Proposição de reconto coletivo de história narrada
o Experimentação, com mistura de cores, para carimbo das mãos em painel
o Atividade de coleta, de nomeação e de classificação de elementos da natureza
o Contato com a escrita como função social
o Proposição do projeto Sacola viajante – a escola em casa
o Exploração sensorial de elementos naturais
o Atividade de confecção de tintas naturais
Conteúdos
o Atividade de pintura da sacola com tintas e elementos naturais
o Acompanhamento da leitura e récita em diferentes velocidades do trava-língua
Olha o sapo
o Exploração e identificação de palavras que rimam e que não rimam
o Exploração de adivinhas com rimas
o Contato com a escrita das palavras saco e sapo
o Proposição de contagem da palavra sapo (no trava-línguas)
o Atividade de estourar sacos com tintas para pintura dos espaços
o Contagem e comparação de quantidade (com uso dos termos mais e menos)
o Exploração da brincadeira Papa-tampinhas
o Desenvolvimento e construção do repertório de onomatopeias
o Exploração e aprimoramento do olfato
o Atividade de identificação de aromas

O eu, o outro e o nós


EI02EO01 • EI02EO02 • EI02EO03 • EI02EO04 • EI02EO06 • EI02EO07

BNCC Corpo, gestos e movimentos


EI02CG01 • EI02CG02 • EI02CG04 • EI02CG05

Traços, sons, cores e formas


EI02TS02 • EI02TS03

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
37
d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros.
Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Plano de desenvolvimento anual

Escuta, fala, pensamentos e imaginação


EI02EF01 • EI02EF02 • EI02EF03 • EI02EF04 • EI02EF05 • EI02EF06 • EI02EF07 •
EI02EF08 • EI02EF09

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


EI02ET01 • EI02ET03 • EI02ET04 • EI02ET05 • EI02ET06 • EI02ET07 • EI02ET08

o Participar de atividades compartilhando espaços e materiais de uso coletivo.


o Aumentar a autoestima em situações de protagonismo junto ao grupo.
o Observar relações de causa e efeito durante brincadeiras com tintas.
o Experimentar possibilidades de encher sacolas, desenvolvendo a coordenação
motora.
o Empenhar-se nas atividades de organização do espaço propostas para o grupo.
o Desenvolver a independência em momentos de troca de roupas.
o Envolver-se em brincadeiras, propondo-se a representar diferentes papéis.
o Integrar-se ao grupo em momentos de brincadeiras.
o Exercitar a linguagem oral compartilhando informações em situações coletivas.
Objetivos do o Escutar história narrada e identificar personagens e intenções, desenvolvendo a
itinerário compreensão oral e a memória operacional.
o Apropriar-se do uso do dado como instrumento de contagem.
o Exercitar a contagem de até 6 elementos.
o Acompanhar situações de escrita, reconhecendo sua função de auxílio à
memória.
o Desenvolver a consciência fonológica ao entoar trava-línguas.
o Explorar o uso de materiais naturais em técnicas de pintura.
o Organizar coleções por categorias de elementos.
o Participar da produção de tintas com pigmentos naturais.
o Ampliar repertório de onomatopeias.
o Desenvolver as percepções tátil, auditiva e olfativa.

Manual do professor Orientações para as propostas que desenvolvem esses objetivos estão nas
impresso páginas 86 a 93 do Manual do professor impresso.

Cartões: sacos e sapos Ⓛ


o Uso: material de apoio ao desenvolvimento de consciência fonológica e
fonêmica durante o trava-língua Olha o sapo e em outras atividades pertinentes.

Recursos didáticos Cartões: trava-língua Olha o sapo Ⓛ


(disponíveis neste
o Uso: material de apoio ao desenvolvimento da memória operacional durante o
Material digital para
professor) trava-língua Olha o sapo e em outras atividades pertinentes.

Molde: dado Ⓝ
o Uso: material de apoio para o desenvolvimento de noções de contagem por meio
da brincadeira Papa-tampinhas.

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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Movimento 2 • Fazer parte


Plano de desenvolvimento: 4º bimestre - Itinerários 3 e 4
Planejamento • Itinerário 3: Histórias de papel
dos conteúdos • Tempo previsto: 5 semanas

• Observação de fenômenos naturais.


• Atividades colaborativas.
• Brincadeiras de outras culturas.
• Confecção de instrumento musical.
• Brincadeiras livres e dirigidas.
Estratégias
• Brincadeiras e roda cantadas.
• Colagem coletiva.
• Atividades de exploração tátil.
• Montagem de quebra-cabeça.
• Contação de história.

o Contação da história Cidade da chuva


o Confecção do instrumento pau-de-chuva, de acordo com instruções
o Utilização do instrumento pau-de-chuva para acompanhar a canção Cidade da chuva
o Exploração do instrumento pau-de-chuva variando ritmo, velocidade, intensidade, pintura
com carimbo de dedos e riscadores
o Exploração de sequência numérica com a canção Chuvinha
o Execução do movimento de pinça (picar papel)
o Experiência de dança espontânea
o Exploração de equilíbrio e locomoção sobre plástico bolha
o Confecção de um mural coletivo com colagem de papel picotados; apreciação de trabalho
coletivo.
o Exploração do raciocínio matemático em jogo de quebra-cabeça
o Contagem oral
o Aproximação de figuras geométricas (quadrado, círculo, triângulo e retângulo)
Conteúdos o Desenvolvimento da preensão e mobilidade do punho em um jogo com bola e tampa de
papelão
o Construção de suposições e de interpretação da história A galinha Gabriela
o Compreensão da importância da cooperação
o Noções de transformação e sequência por meio do trabalho de papietagem de uma
galinha
o Prática de desenho com giz de cera ou lápis de cor
o Execução de movimentos de pinça e de preensão na construção de uma peteca
o Acompanhamento de escrita do nome
o Prática de habilidades manipulativas amplas (lançar, agarrar e rebater) no jogo com
petecas
o Noção de peso (peteca de areia e peteca de algodão)
o Pinturas faciais com lápis aquarelável
o Prática de equilíbrio em brincadeira de cabo de guerra
o Noções de tempo na brincadeira O gavião e os passarinhos.

O eu, o outro e o nós


EI02EO01 • EI02EO02 • EI02EO03 • EI02EO04 • EI02EO06 • EI02EO07
BNCC
Corpo, gestos e movimentos
EI02CG01 • EI02CG02 • EI02CG03 • EI02CG04 • EI02CG05

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
39
d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros.
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Traços, sons, cores e formas


EI02TS01 • EI02TS02 • EI02TS03

Escuta, fala, pensamento e imaginação


EI02EF01 • EI02EF02 • EI02EF04 • EI02EF05 • EI02EF07 • EI02EF08 • EI02EF09

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


EI02ET01 • EI02ET02 • EI02ET04 • EI02ET05 • EI02ET06 • EI02ET07 • EI02ET08

o Desenvolver habilidades motoras básicas.


o Utilizar observações e pistas para lançar hipóteses nas leituras de história.
o Aprimorar as habilidades auditivas.
o Cantar canções, acompanhando-as com instrumento construído.
o Desenvolver a percepção tátil.
o Envolver-se nas atividades de organização do espaço propostas para o grupo.
o Recuperar informações em exercícios de metacognição exercitando a memória
operacional.
o Reconhecer conquistas e aprendizagens após a participação em diferentes experiências.
o Fazer a contagem oral de elementos.
o Ampliar o conhecimento sobre a escrita, constatando que o que se fala pode ser escrito.
o Escutar história narrada identificando personagens e intenções, desenvolvendo a
compreensão oral e a memória operacional.
Objetivos do
o Comparar objetos identificando e apontando semelhanças e diferenças entre eles.
itinerário
o Aproximar-se da escrita do nome, valorizando-a como forma de identificar objetos
pessoais.
o Aprimorar habilidades motoras finas ao confeccionar brinquedo, instrumentos e picotar
papéis.
o Usar o desenho como forma de representação.
o Colaborar na construção coletiva de uma personagem.
o Construir um instrumento musical.
o Construir um brinquedo.
o Conhecer novas formas de expressões culturais.
o Respeitar as diferenças culturais.
o Reconhecer brincadeiras e brinquedos de seu cotidiano.
o Desenvolver o movimento de pinça com os dedos para picar, rasgar e colar.
o Identificar uma sequência de acordo com as etapas vivenciadas durante uma atividade.

Manual do Orientações para as propostas que desenvolvem esses objetivos estão nas páginas 96 a
professor
103 do Manual do professor impresso.
impresso

Texto instrucional: construção do pau de chuva Ⓛ


o Uso: texto instrucional para orientar a confecção do pau de chuva.

Recursos
Cartões: jogo da memória – figuras geométricas Ⓝ
didáticos o Uso: jogo da memória para apropriação de figuras geométricas planas elementares.
(disponíveis
neste Material História: A galinha Gabriela Ⓛ
digital para
professor)
o Uso: texto em letras grandes para apoiar a contação de história e desenvolver a
compreensão oral e auditiva.

Dedoches: A galinha Gabriela Ⓛ


o Uso: dedoches com as personagens para apoiar a contação de história.

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
40
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Planejamento • Itinerário 4: Coisas de cozinha


dos conteúdos • Tempo previsto: 10 aulas

• Mediação de rotinas com música.


• Brincadeiras cantadas.
• Atividade colaborativa em pequenos grupos.
• Uso de instrumentos musicais não convencionais.
• Brincadeiras livres e dirigidas.
Estratégias • Recitação de brincadeiras cantadas.
• Atividades de exploração tátil.
• Cuidado com o espaço escolar.
• Atividade culinária.
• Preparação de iogurte e picolé de fruta.
• Plantio de erva.

o Adivinha sobre cozinha


o Trabalho de campo (visita à cozinha da creche)
o Exploração dos utensílios de cozinha
o Brincadeira de faz de conta com utensílios de cozinha
o Exploração de habilidades manuais (exploração tátil da farinha, manipular massa, segurar
jarra e derramar água de maneira controlada, lavar a louça)
o Comparação de texturas: consistência da farinha seca e a da farinha molhada
o Desenvolvimento da oralidade
o Identificação das transformações dos alimentos em atividade culinária
o Contato com receita culinária
o Contação de história
o Exploração de hábitos de limpeza e higiene e cuidado com o espaço escolar; pareamento
com utensílios de cozinha
o Exploração de habilidades manuais para plantio de temperos
o Utilização da escrita como identificação
Conteúdos
o Ações de cuidado com plantas
o Prática de percussão com colheres e percepção da sonoridade de diferentes materiais
o Variações de ritmo e intensidade em atividade percussiva
o Variações de velocidade e níveis de deslocamento corporal
o Aprendizagem da canção Maria e João Colherim de Bambu Balão
o Identificação de diferenças e semelhanças no sufixo das palavras no Jogo das rimas
o Identificação de palavras com sufixo -ÃO na letra da canção Maria e João Colherim de
Bambu Balão
o Noções de correspondência e organização com caixa de talheres
o Noções de correspondência com uso de utensílios de cozinha
o Canção O colherão e a colherinha
o Identificação de sons fortes, fracos, graves e agudos em atividade percussiva na
brincadeira Orquestra na cozinha
o Desenvolvimento da oralidade na apresentação de um utensílio de cozinha
o Construção coletiva do Varal de sons

O eu, o outro e o nós


BNCC EI02EO01 • EI02EO02 • EI02EO03 • EI02EO04 • EI02EO06 • EI02EO07

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d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros.
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Corpo, gestos e movimentos


EI02CG01 • EI02CG03 • EI02CG05

Traços, sons, cores e formas


EI02TS01 • EI02TS02 • EI02TS03

Escuta, fala, pensamento e imaginação


EI02EF01 • EI02EF02 • EI02EF03 • EI02EF04 • EI02EF05 • EI02EF07 • EI02EF08 • EI02EF09

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


EI02ET01 • EI02ET02 • EI02ET03 • EI02ET04 • EI02ET05 • EI02ET08

o Desenvolver habilidades motoras básicas.


o Utilizar observações e pistas para lançar hipóteses nas adivinhas.
o Desenvolver a consciência fonológica percebendo sonoridades em palavras.
o Comparar objetos apontando semelhanças e diferenças entre eles.
o Desenvolver a percepção tátil.
o Envolver-se em atividades de organização do espaço propostas para o grupo.
o Participar de jogos coletivos com regras.
o Recuperar informações em exercícios de metacognição.
o Reconhecer conquistas e aprendizagens em diferentes experiências.
Objetivos do
o Ouvir e participar oralmente na leitura de brincadeiras cantadas.
itinerário
o Fazer a contagem oral de elementos.
o Ampliar o conhecimento sobre a escrita constatando que o que se fala pode ser escrito.
o Valorizar a escrita do nome como forma de identificar objetos pessoais.
o Aprimorar habilidades motoras finas ao manusear brinquedos e materiais diversos.
o Tocar um instrumento musical não convencional.
o Atribuir outro significado aos objetos do cotidiano.
o Conhecer novas formas de expressões culturais.
o Desenvolver o movimento de pinça com os dedos.
o Perceber transformações nos alimentos em processos de preparos culinários.

Manual do Orientações para as propostas que desenvolvem esses objetivos estão nas páginas 106 a
professor
113 do Manual do professor impresso.
impresso

Recursos Cartas: Jogo das rimas Ⓛ


didáticos o Uso: material de apoio à canção Maria e João Colherim de Bambu Balão para o
(disponíveis desenvolvimento de consciência fonológica e vocabulário através das imagens de
neste Material
digital para macarrão, mamão, bola, limão, arroz, balão, água, pastel, guardanapo, mel, melão, feijão,
professor) gelatina, café, braço e pé. Pode ser utilizado sempre que considerar pertinente.

Receitas com morango Ⓛ


o Uso: material de apoio à compreensão oral e à auditiva.
Recursos
didáticos Cartas: Jogo das rimas Ⓛ
(disponíveis
o Cartas para trabalhar consciência fonológica e rimas com a palavra bola.
neste Material
digital para
professor) Correspondência: utensílios de cozinha Ⓛ Ⓝ
o Uso: material de apoio ao desenvolvimento de vocabulário, de percepção visual e espacial,
de noção de correspondência e de contagem.

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Materiais gráficos de literacia e numeracia


para impressão
Volume 1 – bebês de 0 a 1 ano e 6 meses
Movimento 1 – página 39 do Manual do professor impresso

Cartão: fora e dentro

PAULO CESAR PEREIRA PAULO CESAR PEREIRA

FORA DENTRO

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Movimento 1 – página 43 do Manual do professor impresso

Cartões: pares de animais

FINTAN O' BRIEN/PIXABAY.COM

AVE

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Movimento 1 – página 43 do Manual do professor impresso

Cartões: pares de animais

RICHARD BERNICO/PIXABAY.COM

AVE

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Movimento 1 – página 43 do Manual do professor impresso

Cartões: pares de animais

KIM YONG MIN/FREEIMAGES.COM

CACHORRO

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Movimento 1 – página 43 do Manual do professor impresso

Cartões: pares de animais

JAMIE NICHOLAS/FREEIMAGES.COM

CACHORRO

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Movimento 1 – página 43 do Manual do professor impresso

Cartões: Pares de animais

RIHAIJ/PIXABAY.COM

CAVALO

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Movimento 1 – página 43 do Manual do professor impresso

Cartões: pares de animais

ALEXAS FOTOS/PIXABAY.COM

CAVALO

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Movimento 1 – página 43 do Manual do professor impresso

Cartões: pares de animais

MARINELA PRODAN/FREEIMAGES.COM

GATO

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Movimento 1 – página 43 do Manual do professor impresso

Cartões: pares de animais

JOB DERKSEN/FREEIMAGES.COM

GATO

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Movimento 1 – página 43 do Manual do professor impresso

Cartões: pares de animais

MARCEL LANGTHIM/PIXABAY.COM

MACACO

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Movimento 1 – página 43 do Manual do professor impresso

Cartões: pares de animais

MARIEKE KUIJPERS/FREEIMAGES.COM

MACACO

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Movimento 1 – página 43 do Manual do professor impresso

Cartões: pares de animais

CHRISTEL SAGNIEZ/PIXABAY.COM

PEIXE

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Movimento 1 – página 43 do Manual do professor impresso

Cartões: pares de animais

JOHNNYYIP35/PIXABAY.COM

PEIXE

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Movimento 1 – página 43 do Manual do professor impresso

Cartões: pares de animais

CAPRI23AUTO/PIXABAY.COM

ROEDOR

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Movimento 1 – página 43 do Manual do professor impresso

Cartões: pares de animais

JARLE EKNES/PIXABAY.COM

ROEDOR

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Movimento 1 – página 43 do Manual do professor impresso

Cartões: pares de animais

KATHY DETWEILER/PIXABAY.COM

SAPO

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Movimento 1 – página 43 do Manual do professor impresso

Cartões: pares de animais

ZDENEK CHALUPSKY/PIXABAY.COM

SAPO

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Movimento 1 – página 43 do Manual do professor impresso

Cartões: pares de animais

MATT BROCKIE/FREEIMAGES.COM

SERPENTE

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Movimento 1 – página 43 do Manual do professor impresso

Cartões: pares de animais

MARCEL LANGTHIM/PIXABAY.COM

SERPENTE

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Movimento 1 – página 43 do Manual do professor impresso

Cartões: pares de animais

FREE-PHOTOS/PIXABAY.COM

TARTARUGA

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Cartões: pares de animais

TANGUY SAUVIN/PEXELS.COM

TARTARUGA

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Movimento 1 – página 52 do Manual do professor impresso

Cartas: O jacaré confeiteiro


BEIJA-FLOR
LÉO FANELLI/ GIZ DE CERA

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Movimento 1 – página 52 do Manual do professor impresso

Cartas: O jacaré confeiteiro


JACARÉ CUCA
WALDOMIRO NETO

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Movimento 1 – página 52 do Manual do professor impresso

Cartas: O jacaré confeiteiro


RAPOSA

WALDOMIRO NETO

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Movimento 1 – página 52 do Manual do professor impresso

Cartas: O jacaré confeiteiro


ESTÚDIO ORNITORRINCO
PUDIM

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Movimento 1 – página 54 do Manual do professor impresso

Cartão: parlenda Dedinhos

DEDINHOS

DEDO MINDINHO

SEU-VIZINHO

PAI DE TODOS

FURA-BOLO

MATA-PIOLHO

PARLENDA POPULAR.

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Movimento 1 – página 54 do Manual do professor impresso

Cartões: dedos para contagem

ESTÚDIO MIL

UM DEDO

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Movimento 1 – página 54 do Manual do professor impresso

Cartões: dedos para contagem

ESTÚDIO MIL

DOIS DEDOS

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Movimento 1 – página 54 do Manual do professor impresso

Cartões: dedos para contagem

ESTÚDIO MIL

TRÊS DEDOS

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Movimento 1 – página 54 do Manual do professor impresso

Cartões: dedos para contagem

ESTÚDIO MIL

QUATRO DEDOS

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Movimento 1 – página 54 do Manual do professor impresso

Cartões: dedos para contagem

ESTÚDIO MIL

CINCO DEDOS

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Movimento 1 – página 55 do Manual do professor impresso

Cartão: nomes dos dedos


DEDINHOS

CLAUDIO CHYIO

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Movimento 2 - página 66 do Manual do professor impresso

Cartões: sólidos geométricos

BENTINHO

CASQUINHA DE SORVETE

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Movimento 2 - página 66 do Manual do professor impresso

Cartões: sólidos geométricos

BENTINHO

CHAPÉU COLORIDO

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Movimento 2 - página 66 do Manual do professor impresso

Cartões: sólidos geométricos

ILUSTRA CARTOON

CAIXA DE PRESENTE

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Cartões: sólidos geométricos

MILA HORTÊNCIO

DADO

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Movimento 2 - página 66 do Manual do professor impresso

Cartões: sólidos geométricos

IRI

BOLA DE BASQUETE

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Movimento 2 - página 66 do Manual do professor impresso

Cartões: sólidos geométricos

YANCOM

BOLA COLORIDA

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Movimento 2 - página 73 do Manual do professor impresso

Cartão: partes do corpo

CABEÇA

BRAÇO
TRONCO

PERNA
DANIEL BOGNI

PARTES DO CORPO
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Movimento 2 - página 73 do Manual do professor impresso

Dado: partes do corpo

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Movimento 2 - página 84 do Manual do professor impresso

Receita de sorvete de banana

SORVETE DE BANANA
INGREDIENTES

10 BANANAS

WALDOMIRO NETO

MODO DE FAZER

1. DESCASQUE E CORTE AS BANANAS EM RODELAS.

ACOMODE-AS EM UMA FORMA, SEM COLOCAR UMAS

SOBRE AS OUTRAS.

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2. LEVE-AS AO CONGELADOR POR NO MÍNIMO 4

HORAS.

3. RETIRE AS BANANAS DO CONGELADOR PELO

MENOS 10 MINUTOS ANTES DE PREPARAR O

SORVETE.

4. PRIMEIRAMENTE BATA AS BANANAS NO

LIQUIDIFICADOR OU PROCESSADOR NO MODO

PULSAR, ATÉ QUE OS PEDAÇOS

ESTEJAM TRITURADOS.

MARCEL BORGES

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5. DEPOIS, BATA EM VELOCIDADE

ALTA POR 5 MINUTOS. PAUSE E

MEXA AS BANANAS DURANTE O

PROCESSO PARA MISTURÁ-LAS


MARCEL BORGES

BEM. ESTARÁ PRONTO QUANDO ESTIVER COM

CONSISTÊNCIA CREMOSA.

DICA: BATA SOMENTE NA HORA DE CONSUMIR. O CREME NÃO DEVE VOLTAR PARA
O CONGELADOR.

MARCEL BORGES

ELABORADO ESPECIALMENTE PARA ESTA OBRA.

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Volume 2 – crianças bem pequenas de 1 ano e 7 meses a


3 anos e 11 meses
Movimento 1 – página 35 do Manual do professor impresso

Cartões: quantidade de mãos

TEL COELHO/GIZ DE CERA

1 MÃO

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Movimento 1 – página 35 do Manual do professor impresso

Cartões: quantidade de mãos

ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO/GIZ DE CERA

2 MÃOS

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Movimento 1 – página 35 do Manual do professor impresso

Cartões: quantidade de mãos

ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO/GIZ DE CERA

3 MÃOS

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Movimento 1 – página 35 do Manual do professor impresso

Cartões: quantidade de mãos

ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO/GIZ DE CERA

4 MÃOS

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89
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Movimento 1 – página 35 do Manual do professor impresso

Cartões: quantidade de mãos

ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO/GIZ DE CERA

5 MÃOS

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Movimento 1 – página 35 do Manual do professor impresso

Cartões: quantidade de mãos

ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO/GIZ DE CERA

6 MÃOS

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Movimento 1 – página 35 do Manual do professor impresso

Cartões: quantidade de mãos

ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO/GIZ DE CERA

7 MÃOS

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Movimento 1 – página 35 do Manual do professor impresso

Cartões: quantidade de mãos

ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO/GIZ DE CERA

8 MÃOS

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Movimento 1 – página 35 do Manual do professor impresso

Cartões: quantidade de mãos

ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO/GIZ DE CERA

9 MÃOS
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Movimento 1 – página 35 do Manual do professor impresso

Cartões: quantidade de mãos

ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO/GIZ DE CERA

10 MÃOS

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Movimento 1 – página 37 do Manual do professor impresso

Cartões: nomes das cores

ALEX RODRIGUES

VERMELHA

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Movimento 1 – página 37 do Manual do professor impresso

Cartões: nomes das cores

ALEX RODRIGUES

AZUL

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Movimento 1 – página 37 do Manual do professor impresso

Cartões: nomes das cores

ALEX RODRIGUES

AMARELA

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Movimento 1 – página 37 do Manual do professor impresso

Cartões: nomes das cores

ALEX RODRIGUES

VERDE

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99
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Movimento 1 – página 37 do Manual do professor impresso

Cartões: nomes das cores

ALEX RODRIGUES

LARANJA

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Movimento 1 – página 37 do Manual do professor impresso

Cartões: nomes das cores

ALEX RODRIGUES

ROXA

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Movimento 1 – página 39 do Manual do professor impresso

Cartões: objetos de uso diário

ALINE SENTONE

COLHER

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Movimento 1 – página 39 do Manual do professor impresso

Cartões: objetos de uso diário

BENTINHO

COPO

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Movimento 1 – página 39 do Manual do professor impresso

Cartões: objetos de uso diário

LIMA

ESCOVA DE DENTE

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Movimento 1 – página 39 do Manual do professor impresso

Cartões: objetos de uso diário

DS_30/PIXABAY

GUARDANAPOS

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Movimento 1 – página 39 do Manual do professor impresso

Cartões: objetos de uso diário

WALDOMIRO NETO

SABONETE

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Movimento 1 – página 39 do Manual do professor impresso

Cartões: objetos de uso diário

BRGFX/FREEPIK.COM

PENTE

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Movimento 1 – página 45 do Manual do professor impresso

Cartões: antes, durante e depois

ENÁGIO COELHO

ANTES

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Movimento 1 – página 45 do Manual do professor impresso

Cartões: antes, durante e depois

ENÁGIO COELHO

DURANTE

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Movimento 1 – página 45 do Manual do professor impresso

Cartões: antes, durante e depois

ENÁGIO COELHO

DEPOIS

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Movimento 1 – página 45 do Manual do professor impresso

História: A família bode

A FAMÍLIA BODE
A FAMÍLIA BODE MORA NAS MONTANHAS
PERTO DO RIO.
O PAPAI BODE É NEGRO E FORTE.
A MAMÃE CABRA É AMARELA E LIGEIRA.
A BEBÊ CABRA É BRANCA E FOFINHA.
AS MONTANHAS ONDE AS CABRAS MORAM SÃO
ROCHOSAS.
NÃO HÁ CAPIM ALGUM ALI.
— ESTOU COM FOME. — DIZ A BEBÊ CABRA.
— O CAMPO DO OUTRO LADO DA PONTE ESTÁ CHEIO
DE CAPIM VERDE.
A BEBÊ CABRA QUER ATRAVESSAR O RIO.
— VAMOS LÁ COMER CAPIM VERDE! — ELA DIZ.
— NÃO, É PERIGOSO. — DIZ PAPAI BODE.
UM MONSTRO MALVADO VIVE DEBAIXO DA PONTE.
ELE TAMBÉM ESTÁ COM FOME.
ELE QUER COMER AS CABRAS.
MAMÃE CABRA E PAPAI BODE ESTÃO DORMINDO.

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Estúdio Mil

— PSIU! — DIZ A BEBÊ CABRA.


ELA QUER COMER CAPIM VERDE.
E VAI ATÉ A PONTE.
AS PATAS DA BEBÊ CABRA FAZEM BARULHO.
TOC TOC!
O MONSTRO ACORDA.
— QUE BARULHO É ESSE? — ELE DIZ.
O MONSTRO PULA PARA A PONTE.
— PARE! EU QUERO TE COMER, BEBÊ CABRA.
— NÃO, NÃO ME COMA! — DIZ A BEBÊ CABRA. —
MAMÃE CABRA JÁ VAI CHEGAR.

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Estúdio Mil

— AH, TUDO BEM. — DIZ O MONSTRO.


— OBRIGADA. — DIZ A BEBÊ CABRA.
O MONSTRO DEIXA A BEBÊ CABRA CRUZAR A PONTE.
ELA VAI ATÉ O CAMPO CHEIO DE CAPIM.
A MAMÃE CABRA ACORDA.
ELA VÊ A BEBÊ CABRA NO CAMPO CHEIO DE CAPIM.
— OH, BEBÊ CABRA, BEBÊ CABRA! — ELA GRITA.
ELA VAI ATÉ A PONTE.
OS PÉS DA MAMÃE CABRA FAZEM BARULHO.
TOC TOC! TOC TOC!
O MONSTRO ACORDA.
— QUE BARULHO É ESSE? — ELE DIZ.

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O MONSTRO PULA PARA A PONTE.


— PARE! EU QUERO TE COMER, MAMÃE CABRA.
— NÃO, NÃO ME COMA. O PAPAI BODE JÁ VAI
CHEGAR.
— AH, TUDO BEM. — DIZ O MONSTRO.
— OBRIGADA. — DIZ A MAMÃE CABRA.
O MONSTRO DEIXA A MAMÃE CABRA ATRAVESSAR A
PONTE.
ELA VAI ATÉ O CAMPO CHEIO DE CAPIM.
O PAPAI BODE ACORDA.
ELE VÊ SUA FAMÍLIA NO CAMPO CHEIO DE CAPIM.
— OH, MINHA FAMÍLIA, MINHA FAMÍLIA! — ELE
GRITA.
E ELE VAI ATÉ A PONTE.
OS PÉS DO PAPAI BODE FAZEM BARULHO.
TOC TOC! TOC TOC! TOC TOC!
O MONSTRO ACORDA.
— QUE BARULHO É ESSE? — ELE DIZ.
O MONSTRO PULA PARA A PONTE.
— EU QUERO TE COMER, PAPAI BODE.
— VOCÊ NÃO CONSEGUE. — DIZ O PAPAI BODE.
— AH, EU CONSIGO, SIM. — DIZ O MONSTRO. — NÃO,
VOCÊ NÃO CONSEGUE. — DIZ O PAPAI BODE.

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PAPAI BODE E O MONSTRO COMEÇAM A BRIGAR.


O MONSTRO CAI NO RIO.
O PAPAI BODE VAI PARA O CAMPO CHEIO DE CAPIM.
A FAMÍLIA BODE FICA FELIZ.

Estúdio Mil

PATRICK JACKSON. A FAMÍLIA BODE. SÃO PAULO: FTD, 2016.

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Movimento 1 – página 45 do Manual do professor impresso

Cartões: família bode


FAMÍLIA BODE
Estúdio Mil

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Movimento 1 – página 45 do Manual do professor impresso

Cartões: família bode

Estúdio Mil

PAPAI BODE

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Movimento 1 – página 45 do Manual do professor impresso

Cartões: família bode

Estúdio Mil

MAMÃE CABRA

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Movimento 1 – página 45 do Manual do professor impresso

Cartões: família bode

Estúdio Mil

BEBÊ CABRA

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Movimento 1 – página 48 do Manual do professor impresso

Imagem: o menino que carregava água na peneira

ADILSON FARIAS

O MENINO QUE CARREGAVA ÁGUA


NA PENEIRA

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Movimento 1 – página 49 do Manual do professor impresso

Cartões: traçados família bode


TURMA:_____________ DATA:_______________
NOME: ___________________________________

TRACE O CAMINHO DA MAMÃE CABRA ATÉ A BEBÊ CABRA.


Estúdio Mil

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Movimento 1 – página 49 do Manual do professor impresso

Cartões: traçados família bode


TURMA:_____________ DATA:_______________
NOME: ___________________________________

TRACE O CAMINHO DO PAPAI BODE ATÉ A MAMÃE CABRA.


Estúdio Mil

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Movimento 1 – página 49 do Manual do professor impresso

Cartões: traçados família bode


TURMA:_____________ DATA:_______________

TRACE O CAMINHO DO PAPAI BODE E DA MAMÃE CABRA ATÉ A BEBÊ CABRA.


NOME: ___________________________________

Estúdio Mil

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Movimento 1 - página 54 do Manual do professor impresso

Cartões: o que cabe dentro do saco?

CACO BRESSANE
DANILLO SOUZA

SACO CADEIRA

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Movimento 1 - página 54 do Manual do professor impresso

Cartões: o que cabe dentro do saco?

DANILLO SOUZA IRI

SACO GELADEIRA

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Movimento 1 – página 54 do Manual do professor impresso

Cartões: o que cabe dentro do saco?

WALDOMIRO NETO
DANILLO SOUZA

SACO ANEL

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Movimento 1 – página 54 do Manual do professor impresso

Cartões: o que cabe dentro do saco?

LÉO FANELLI/GIZ DE CERA


DANILLO SOUZA

SACO BOLA

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Movimento 1 – página 56 do Manual do professor impresso

Cartões: rimas com bola

DANILLO SOUZA

BOLA

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Movimento 1 - página 56 do Manual do professor impresso

Cartões: rimas com bola

DAYANE RAVEN

CAMISOLA

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Movimento 1 - página 56 do Manual do professor impresso

Cartões: rimas com bola

BRUNA ISHIHARA

COLA

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Cartões: rimas com bola

TEL COELHO/GIZ DE CERA

ESCOLA

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Cartões: rimas com bola

MACROVECTOR/FREEPIK.COM

MOLA

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Cartões: rimas com bola

CLAUDIA MARIANNO

VIOLA

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Cartões: rimas com bola

SUSAN MORISSE

SACOLA

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Movimento 1 - página 57 do Manual do professor impresso

Cartões: A princesa e o sapo

MARI HEFFNER - ESTÚDIO CALAMARES

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Cartões: A princesa e o sapo

MARI HEFFNER - ESTÚDIO CALAMARES

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Cartões: A princesa e o sapo

MARI HEFFNER - ESTÚDIO CALAMARES

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Cartões: A princesa e o sapo

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Cartões: A princesa e o sapo

MARI HEFFNER - ESTÚDIO CALAMARES

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Cartões: A princesa e o sapo

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Cartões: A princesa e o sapo

MARI HEFFNER - ESTÚDIO CALAMARES

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Cartões: A princesa e o sapo

MARI HEFFNER - ESTÚDIO CALAMARES

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Cartões: A princesa e o sapo

MARI HEFFNER - ESTÚDIO CALAMARES

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Movimento 1 - página 57 do Manual do professor impresso

Conto: A princesa e o sapo

A PRINCESA E O SAPO

ERA UMA VEZ UMA PRINCESA QUE VIVIA NUM


REINO MUITO DISTANTE. ELA TINHA MUITOS
BRINQUEDOS E DO QUE ELA MAIS GOSTAVA ERA
UMA BOLA DOURADA. UM DIA, ENQUANTO
BRINCAVA, SUA BOLA ROLOU E CAIU NUM LAGO. A
PRINCESA TENTOU APANHÁ-LA, MAS NÃO
CONSEGUIU E, MUITO TRISTE POR PERDER ALGO DE
QUE TANTO GOSTAVA, COMEÇOU A CHORAR.
DE REPENTE, UM SAPO PULOU DO LAGO E
PERGUNTOU:

— POR QUE VOCÊ ESTÁ CHORANDO, LINDA


PRINCESA?

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MUITO ASSUSTADA, A PRINCESA RESPONDEU:


— MINHA BOLA DOURADA CAIU NO LAGO E NÃO
CONSIGO PEGÁ-LA.
— NÃO CHORE. EU VOU MERGULHAR E TRAZÊ-LA
PARA VOCÊ — DISSE O SAPO.

— VOCÊ FARIA ESSE FAVOR PARA MIM? —

PERGUNTOU A PRINCESA.
— SIM! — RESPONDEU O SAPO.

— MAS, EM TROCA, VOCÊ TERÁ DE ME DAR UM


BEIJO QUANDO EU ENTREGÁ-LA — COMPLETOU ELE.
A PRINCESA CONCORDOU E O SAPO MERGULHOU NO
LAGO.
DEPOIS DE ALGUM TEMPO, O SAPO APARECEU
CARREGANDO A BOLA. SAIU DO LAGO, APROXIMOU-SE
DA PRINCESA, ENTREGOU A BOLA E FICOU
ESPERANDO PELO BEIJO PROMETIDO. MAS A
PRINCESA, EM VEZ DE BEIJÁ-LO, SAIU CORRENDO EM
DIREÇÃO AO PALÁCIO.
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— PRINCESA, PRINCESA, VOCÊ NÃO CUMPRIU A


PROMESSA. VOCÊ NÃO ME BEIJOU...
— CHORAMINGOU O SAPO, MAS A PRINCESA JÁ
ESTAVA LONGE E NEM OUVIU AS PALAVRAS DELE. O
SAPO RESOLVEU, ENTÃO, IR ATRÁS DELA E MUITO
MAIS TARDE CHEGOU AO PALÁCIO. ENCONTROU A
PORTA E BATEU FORTE, DECIDIDO A ENTRAR.
O REI, PAI DA PRINCESA, AO OUVIR AQUELA
BARULHEIRA TODA, MANDOU QUE TROUXESSEM O
RESPONSÁVEL POR ELA À SUA PRESENÇA.
DEPOIS DE OUVIR O SAPO, QUE CONTOU TUDO
QUE HAVIA ACONTECIDO, O REI MANDOU CHAMAR A
PRINCESA. COM MUITA CALMA, EXPLICOU À FILHA
QUE UMA PROMESSA SEMPRE DEVE SER
CUMPRIDA. ARREPENDIDA DE TER FUGIDO, A
PRINCESA APROXIMOU-SE DO SAPO E, COM MUITO
NOJO, PORQUE O SAPO ERA FEIO, CHEIO DE RUGAS
E GELADO, DEU-LHE UM BEIJO.
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NA MESMA HORA, PARA A SURPRESA DE


TODOS, O SAPO TRANSFORMOU-SE EM UM
PRÍNCIPE.
ELE CONTOU QUE UMA BRUXA O HAVIA
TRANSFORMADO EM SAPO E QUE O FEITIÇO SÓ
SERIA QUEBRADO QUANDO ELE RECEBESSE UM

BEIJO.
PASSADO O TEMPO, A PRINCESA E O PRÍNCIPE
SE APAIXONARAM, CASARAM E VIVERAM FELIZES.

TEXTO RECONTADO ESPECIALMENTE PARA ESTA OBRA.

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Movimento 1 - página 57 do Manual do professor impresso

Cartões: quebra-cabeças

ESTÚDIO ORNITORRINCO
ESTÚDIO ORNITORRINCO

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Cartões: quebra-cabeças

AMANDA ZANIN AMANDA ZANIN

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Movimento 1 - página 67 do Manual do professor impresso

Cartões: espacialidade e posicionamento

ILUSTRA CARTOON

EM CIMA
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Cartões: espacialidade e posicionamento

ILUSTRA CARTOON

EMBAIXO
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Movimento 1 - página 67 do Manual do professor impresso

Cartões: espacialidade e posicionamento

LEONARDO CONCEIÇÃO

DENTRO

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Movimento 1 - página 67 do Manual do professor impresso

Cartões: espacialidade e posicionamento

LEONARDO CONCEIÇÃO

FORA

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Movimento 1 - página 67 do Manual do professor impresso

Cartões: espacialidade e posicionamento

ILUSTRA CARTOON

PERTO
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Movimento 1 - página 67 do Manual do professor impresso

Cartões: espacialidade e posicionamento

ILUSTRA CARTOON

LONGE
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Movimento 2 - página 78 do Manual do professor impresso

Cartões: parlenda O gato maltês

LEOPOLDO DOS ANJOS ALVES

GATO MALTÊS QUE TOCAVA PIANO.


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Movimento 2 - página 78 do Manual do professor impresso

Cartões: parlenda O gato maltês

CAMILA CAROSSINE

GATO MALTÊS QUE FALAVA FRANCÊS.

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Movimento 2 - página 78 do Manual do professor impresso

Parlenda: O gato maltês

O GATO MALTÊS

ERA UMA VEZ


UM GATO MALTÊS.
TOCAVA PIANO
E FALAVA FRANCÊS.
QUERES QUE TE
CONTE OUTRA VEZ?

PARLENDA POPULAR.
IDEÁRIO LAB

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Movimento 2 - página 81 do Manual do professor impresso

Dado: emoções e sentimentos

ILUSTRAÇÕES: CRIS GOMES

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Movimento 2 - página 91 do Manual do professor impresso

Cartões: sacos e sapos

IDEÁRIO LAB IDEÁRIO LAB

SAPO SAPO

IDEÁRIO LAB IDEÁRIO LAB

SAPO SAPO

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Movimento 2 - página 91 do Manual do professor impresso

Cartões: sacos e sapos

IDEÁRIO LAB

SAPO

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Movimento 2 - página 91 do Manual do professor impresso

Cartões: sacos e sapos

WALDOMIRO NETO WALDOMIRO NETO

SACO SACO

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Movimento 2 - página 91 do Manual do professor impresso

Cartão: trava-língua - Olha o sapo


OLHA O SAPO

OLHA O SAPO

DENTRO DO SACO.

O SACO COM O SAPO DENTRO.

O SAPO BATENDO PAPO

E O PAPO DO SAPO SOLTANDO VENTO.

CANTIGA POPULAR.

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Movimento 2 - página 91 do Manual do professor impresso

Cartão: trava-língua - Olha o sapo (modelo pronto)

OLHA O

IDEÁRIO LAB

OLHA O

IDEÁRIO LAB

DENTRO DO .

WALDOMIRO NETO

O COM O DENTRO.

WALDOMIRO NETO IDEÁRIO LAB

O BATENDO PAPO

IDEÁRIO LAB

E O PAPO DO SOLTANDO VENTO.

IDEÁRIO LAB
CANTIGA POPULAR.

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Movimento 2 - página 91 do Manual do professor impresso

Molde: dado

COLE COLE
COLE

COLE

COLE COLE

COLE

VANESSA NOVAIS

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Movimento 2 - página 98 do Manual do professor impresso

Texto instrucional: construção do pau de chuva

1. TAMPAR UMA DAS EXTREMIDADES DO ROLO DE


PAPELÃO COM UM CÍRCULO DE CARTOLINA
ENÁGIO COELHO

(1,5 CENTÍMETROS MAIOR QUE O DIÂMETRO DO


ROLO), UTILIZANDO FITA ADESIVA.

2. FAZER UM ROLO FINO COM UM PEDAÇO DE PAPEL-


-ALUMÍNIO E, EM SEGUIDA, TORCÊ-LO. ENROLAR O PAPEL-

ENÁGIO COELHO
-ALUMÍNIO TORCIDO AO REDOR DO DEDO INDICADOR, DE
MODO QUE O RESULTADO FIQUE PARECIDO COM UMA
MOLA.
ENÁGIO COELHO

3. INSERIR A MOLA DE
PAPEL-ALUMÍNIO
DENTRO DO PAPELÃO.

4. COLOCAR QUATRO COLHERES DE CHÁ

ENÁGIO COELHO
DE ARROZ (OU OUTRO MATERIAL
SEMELHANTE) DENTRO DO ROLO DE
PAPELÃO (INCENTIVAR O ALUNO A
REALIZAR A CONTAGEM DAS COLHERES).

5. COM FITA ADESIVA, TAMPAR A OUTRA EXTREMIDADE DO


ENÁGIO COELHO

ROLO DE PAPELÃO COM O CÍRCULO DE CARTOLINA. COLAR


A FITA ADESIVA NA COR ESCOLHIDA PELO ALUNO AO REDOR
DO PAU DE CHUVA, PARA PERSONALIZAR O INSTRUMENTO.
ENÁGIO COELHO

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Movimento 2 - página 100 do Manual do professor impresso

Cartões: jogo da memória – figuras geométricas

CAFÉ CAFÉ

CAFÉ CAFÉ

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Movimento 2 - página 100 do Manual do professor impresso

Cartões: jogo da memória – figuras geométricas

CAFÉ CAFÉ

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Movimento 2 - página 100 do Manual do professor impresso

História: A galinha Gabriela

A GALINHA GABRIELA

A GALINHA GABRIELA TEM TRÊS AMIGOS.

UM CACHORRO MARROM, UM GATO BRANCO E

UM PASSARINHO AMARELO.

A GALINHA GABRIELA VÊ ALGUMAS SEMENTES.

— VEJAM SÓ! VAMOS PLANTAR AS SEMENTES?

— EU NÃO POSSO. EU PRECISO ROER ESTE

OSSO. — DIZ O CACHORRO.

— EU NÃO POSSO. EU QUERO TOMAR O MEU

LEITE. — DIZ O GATO.

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— EU TAMBÉM NÃO POSSO! EU QUERO

CANTAR! — DIZ O PASSARINHO.

— TUDO BEM. EU VOU PLANTAR AS

SEMENTES. — DIZ A GALINHA GABRIELA.

E A GALINHA GABRIELA PLANTA TODAS AS

SEMENTES.

— AGORA, VAMOS COLHER O TRIGO? — DIZ A

GALINHA GABRIELA ANIMADA.

— EU NÃO POSSO. EU QUERO ASSISTIR A UM

FILME. — DIZ O CACHORRO.

— EU NÃO POSSO. EU QUERO TIRAR UMA

SONECA. — DIZ O GATO.

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— E EU NÃO POSSO. EU QUERO CANTAR. EU

NASCI PARA CANTAR! — DIZ O PASSARINHO.

— TUDO BEM. EU VOU COLHER TODO O

TRIGO. — DIZ A GALINHA GABRIELA.

E A GALINHA GABRIELA COLHE SOZINHA TODO O

TRIGO.

— E AGORA, VAMOS ASSAR UM BELO

BOLO? — DIZ A GALINHA GABRIELA.

— EU NÃO POSSO. EU QUERO MUITO JOGAR

BOLA. — DIZ O CACHORRO.

— EU NÃO POSSO. EU VOU JOGAR TÊNIS. — DIZ

O GATO.

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— E EU NÃO POSSO. EU QUERO MUITO CANTAR.

EU NASCI PARA CANTAR! OUÇA A MELODIA! — DIZ O

PASSARINHO.

— EU JÁ SABIA. EU VOU ASSAR UM BELO

BOLO. — LAMENTA A GALINHA GABRIELA.

— AGORA, EU FINALMENTE VOU COMER ESTE

BOLO. — DIZ A GALINHA GABRIELA, TODA

CONTENTE.

— HUMMM! EU QUERO COMER UM PEDAÇO DE

BOLO! — DIZ O CACHORRO.

— HUMMM! EU QUERO COMER UM PEDAÇO

TAMBÉM! — DIZ O GATO.

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— HUMMM! EU VOU QUERER UMA FATIA DO

BOLO. EU ADORO BOLO! — DIZ O PASSARINHO.

— DESCULPA, PESSOAL. MAS EU PLANTEI AS

SEMENTES, EU COLHI O TRIGO E EU FIZ O BOLO. —

DIZ A GALINHA GABRIELA.

— AGORA EU VOU COMER O BOLO. EU QUERO

COMER O BOLO INTEIRINHO!

NICK BULLARD. TRADUÇÃO DE HELENA PACCA. A GALINHA


GABRIELA. SÃO PAULO: FTD, 2016.

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Movimento 2 - página 100 do Manual do professor impresso

Dedoches: A galinha Gabriela

AMANDA GRAZINI

AMANDA GRAZINI

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Movimento 2 - página 100 do Manual do professor impresso

Dedoches: A galinha Gabriela

AMANDA GRAZINI

AMANDA GRAZINI

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Movimento 2 - página 109 do Manual do professor impresso

Receitas com morango

IOGURTE DE MORANGO
(RENDE 12 PORÇÕES)
INGREDIENTES

150 GRAMAS DE INHAME CORTADO


RÉMI TOURNEBIZE/WIKIMEDIA.ORG

150 GRAMAS DE MORANGO


DNEPWU

1 LIMÃO
DNEPWU

5 COLHERES DE SOPA DE AÇÚCAR

ESTÚDIO MIL

MODO DE FAZER
DESCASCAR E CORTAR O INHAME EM CUBOS E
COZINHAR POR 25 MINUTOS. ESPERAR ESFRIAR E
AMASSAR OS CUBOS, FORMANDO UM PURÊ. BATER O
SUCO DE 1 LIMÃO, O PURÊ DE INHAME, OS
MORANGOS E O AÇÚCAR NO LIQUIDIFICADOR ATÉ
QUE A MISTURA FIQUE HOMOGÊNEA.

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Movimento 2 - página 109 do Manual do professor impresso

Receitas com morango

PICOLÉ DE MORANGO
(RENDE 12 PORÇÕES)
INGREDIENTES

150 GRAMAS DE INHAME CORTADO


Rémi Tournebize/Wikimedia.org

150 GRAMAS DE MORANGO


DNEPWU

1 LIMÃO
DNEPWU

5 COLHERES DE SOPA DE AÇÚCAR

Estúdio Mil

MODO DE FAZER
SEGUIR O MODO DE PREPARO DO IOGURTE. AO
FINALIZAR, DESPEJAR A MISTURA EM UMA FORMA
DE GELO, COLOCAR OS PALITOS DE MADEIRA E
LEVAR AO CONGELADOR POR CERCA DE 3 HORAS.
PARA RETIRAR DA FORMA, JOGAR UM POUCO DE
ÁGUA FILTRADA.

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Movimento 2 - página 111 do Manual do professor impresso

Cartas: Jogo das rimas

PIKISUPERSTAR/FREEPIK.COM

ÁGUA

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Movimento 2 - página 111 do Manual do professor impresso

Cartas: Jogo das rimas

IRI

ARROZ

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Movimento 2 - página 111 do Manual do professor impresso

Cartas: Jogo das rimas

TARUMÃ

BALÃO

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Cartas: Jogo das rimas

IRI

BOLA

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Cartas: Jogo das rimas

TEL COELHO/GIZ DE CERA

BRAÇO

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Cartas: Jogo das rimas

ALINE SENTONE

CAFÉ

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Cartas: Jogo das rimas

JURANDIR

FEIJÃO

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Cartas: Jogo das rimas

FERNANDA SEVAROLI

GELATINA

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Cartas: Jogo das rimas

DS_30/PIXABAY

GUARDANAPO

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Cartas: Jogo das rimas

DNEPWU

LIMÃO

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Cartas: Jogo das rimas

DNEPWU

LIMÃO

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Cartas: Jogo das rimas

ESTÚDIO LAB307

MACARRÃO

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Cartas: Jogo das rimas

ESTÚDIO LAB307

MACARRÃO

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Cartas: Jogo das rimas

DNEPWU

MAMÃO

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Cartas: Jogo das rimas

VECTORPOCKET/FREEPIK.COM

MEL

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Cartas: Jogo das rimas

ESTÚDIO LAB307

MELÃO

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Cartas: Jogo das rimas

AVALONE

PASTEL

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Cartas: Jogo das rimas

TEL COELHO/GIZ DE CERA

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Movimento 2 - página 113 do Manual do professor impresso

Correspondência: utensílios de cozinha

BENTINHO

PRI WI

COLHER TORTA

WALDOMIRO NETO IRI

FACA SOPA

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Movimento 2 - página 113 do Manual do professor impresso

Correspondência: utensílios de cozinha

LUCAS FARAUJ
CLAUDIO CHIYO

COPO ESPREMEDOR

LUCY FIDELIS
ALAN ARELLO

SUCO ÁGUA

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Movimento 2 - página 113 do Manual do professor impresso

Correspondência: utensílios de cozinha

BENTINHO
LUIZ PEREZ LENTINI

BOLO FRIGIDEIRA

BENTINHO
LUIZ PEREZ LENTINI

OVO FORMA DE BOLO


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As experiências de aprendizagem habituais – Volume 2

Página 116 do Manual do professor impresso

Cuidado pessoal: objetos do bebê

FREEPIK/FREEPIK.COM

BABADOR

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Página 116 do Manual do professor impresso

Cuidado pessoal: objetos do bebê

FREEPIK/FREEPIK.COM

BERMUDA

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Página 116 do Manual do professor impresso

Cuidado pessoal: objetos do bebê

FREEPIK/FREEPIK.COM

CALÇA

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Página 116 do Manual do professor impresso

Cuidado pessoal: objetos do bebê

FREEPIK/FREEPIK.COM

MACACÃO

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Página 116 do Manual do professor impresso

Cuidado pessoal: objetos do bebê

FREEPIK/FREEPIK.COM

MEIAS

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Página 116 do Manual do professor impresso

Cuidado pessoal: objetos do bebê

TERRI CNUDDE/PIXABAY.COM

SAPATOS COR-DE-ROSA

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Página 116 do Manual do professor impresso

Cuidado pessoal: objetos do bebê

PIXABAY/PEXELS.COM

SAPATOS VERDES

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Página 116 do Manual do professor impresso

Cuidado pessoal: objetos do bebê

FREEPIK/FREEPIK.COM

TOUCA

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Página 117 do Manual do professor impresso

Cuidado pessoal: hábitos de higiene

EDSON FARIAS

CORTAR AS UNHAS

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Página 117 do Manual do professor impresso

Cuidado pessoal: hábitos de higiene

ALINE SENTONE

ESCOVAR OS DENTES

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Página 117 do Manual do professor impresso

Cuidado pessoal: hábitos de higiene

ESTÚDIO ORNITORRINCO

LAVAR OS ALIMENTOS

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Página 117 do Manual do professor impresso

Cuidado pessoal: hábitos de higiene

JEFFERSON COSTA

LAVAR AS MÃOS

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Página 117 do Manual do professor impresso

Cuidado pessoal: hábitos de higiene

GUILHERME ASHTMA

TOMAR BANHO

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Página 118 do Manual do professor impresso

Organização do ambiente: brinquedos

BENTINHO

BOLA

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Página 118 do Manual do professor impresso

Organização do ambiente: brinquedos

BRUNA ISHIHARA

BONECA

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Página 118 do Manual do professor impresso

Organização do ambiente: brinquedos

BENTINHO

CHOCALHO

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Página 118 do Manual do professor impresso

Organização do ambiente: brinquedos

CLAUDIO CHIYO

PETECA

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Página 118 do Manual do professor impresso

Organização do ambiente: brinquedos

CLAUDIO CHIYO

PIÃO

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Página 118 do Manual do professor impresso

Organização do ambiente: brinquedos

EDU RANZONI

URSO DE PELÚCIA

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Página 123 do Manual do professor impresso

Fábula: O rato da cidade e o rato do campo

O RATO DA CIDADE E O RATO DO CAMPO

ESTE LIVRO CONTA A

HISTÓRIA DE DOIS RATOS.

ELES SÃO PRIMOS.

UM RATO VIVE NA CIDADE.

SEU NOME É TOM. ELE VIVE


WEBERSON SANTIAGO

EM UM APARTAMENTO COM UMA FAMÍLIA.

PARA TOM, COMIDA NÃO É PROBLEMA: SEMPRE

HÁ PÃO E QUEIJO NO ARMÁRIO. HÁ TAMBÉM FRUTAS

E BOLOS.

TOM AMA O SEU LAR NA CIDADE.

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O PRIMO DE TOM

VIVE NO CAMPO. SEU

NOME É BOB. ELE COME

NOZES E SEMENTES.

WEBERSON SANTIAGO

UM DIA, BOB ESCREVE PARA O SEU PRIMO DA

CIDADE.

CARO TOM,
VENHA ME VISITAR NO CAMPO.
VAMOS NOS DIVERTIR.
A GENTE SE VÊ!
BOB

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— LEGAL! — DIZ TOM. — PRECISO DE UMAS

FÉRIAS. POSSO IR VISITAR O PRIMO BOB NO CAMPO.

TOM CHEGA DE ÔNIBUS À CASA DE BOB.

HUGO ARAÚJO

ELE ESTÁ USANDO UMA BELA JAQUETA. BOB

OLHA PARA TOM E RI.

— O QUE FOI? — DIZ TOM.

— NO CAMPO, NÃO USAMOS JAQUETAS. — DIZ BOB.

BOB ESTÁ USANDO UMA VELHA CAMISA.

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— POSSO LHE EMPRESTAR UMA CAMISA

MINHA. — DIZ BOB.

— NÃO, OBRIGADO. — DIZ TOM.

— ESTOU COM FOME. — DIZ BOB. — VAMOS

COMER.

BOB PREPARA O

ALMOÇO.

CAROL G.

TOM OLHA PARA A COMIDA. ELE NÃO ESTÁ

CONTENTE.

— NÃO GOSTA DE COMIDA CASEIRA? — DIZ BOB.

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— NÃO É MUITO INTERESSANTE. — DIZ TOM. —

NA CIDADE, TEMOS QUEIJO, BISCOITOS E BOLOS.

VAMOS AO MEU APARTAMENTO NA CIDADE!

— AGORA? — DIZ BOB.

— AGORA! — DIZ TOM.

NA CIDADE, BOB VÊ CARROS E ÔNIBUS.

SKATES E CÃES. VÊ PESSOAS — CENTENAS DE

PESSOAS! ELE FICA PREOCUPADO.


CACÁ FRANÇA

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— ESTOU AQUI PARA TE AJUDAR. — DIZ TOM.

— ESTÁ TUDO BEM.

— ONDE FICA SUA CASA? — DIZ BOB.

— ALI! — DIZ TOM.

ELE APONTA PARA UM GRANDE PRÉDIO DE

APARTAMENTOS.

Fábio Eugenio

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TOM E BOB ESTÃO NO ELEVADOR. BOB CONTA

OS ANDARES.

— UM. DOIS. TRÊS. QUATRO... DEZOITO.

DEZENOVE. VINTE!

WEBERSON SANTIAGO

O ELEVADOR PARA, E A PORTA SE ABRE.

— VENHA COMIGO. — DIZ TOM.

OS DOIS RATOS ATRAVESSAM O CORREDOR.

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DEPOIS, SE ESPREMEM DEBAIXO DE UMA PORTA.

AGORA, ESTÃO DENTRO DO APARTAMENTO DE TOM.

— SEJA BEM-VINDO AO MEU LAR. — DIZ TOM.

— ESTOU COM FOME. — DIZ TOM. — VAMOS

COMER.

OS DOIS RATOS VÃO ATÉ A

COZINHA. HÁ BOA COMIDA PARA O

TARUMÃ
ALMOÇO. ELES COMEM QUEIJO,

BISCOITOS, BOLO E SORVETE.

WALDOMIRO NETO

BENTINHO

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— GOSTOU DA COMIDA DA CIDADE? — DIZ TOM.

— ADOREI! — DIZ BOB. — A CIDADE É ÓTIMA.

POSSO VIVER AQUI COM VOCÊ?

— CLARO! — DIZ TOM.

MAS ENTÃO A PORTA SE

ABRE. UMA MULHER ENTRA NA

COZINHA.

— OH, NÃO! — DIZ TOM. —

VAMOS NOS ESCONDER NO


BENTINHO

ARMÁRIO. CORRA!

NO ARMÁRIO, OS DOIS RATOS MAL SE MEXEM.

ELES NÃO DIZEM UMA PALAVRA.

A MULHER SAI E FECHA A PORTA.

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ELA NÃO VÊ OS RATOS.

— AGORA ESTÁ TUDO BEM. — DIZ TOM. — NÃO

TENHA MEDO.

AINDA DENTRO DO ARMÁRIO, BOB AVISTA UM

LÁPIS.

— ISSO É UMA ÁRVORE? — DIZ BOB.

— NÃO, É UM LÁPIS. — DIZ TOM.

— VOCÊS NÃO TÊM LÁPIS NO CAMPO?

— NÃO. — DIZ BOB.

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TOM PEGA UM PAPEL E DESENHA UM RATO.

DEPOIS, BOB DESENHA UM GATO. O GATO ESTÁ

DORMINDO E NÃO VÊ O RATO.

BOB E TOM RIEM DE SEU DESENHO.

HÁ MAIS LÁPIS NO ARMÁRIO. HÁ GIZ DE CERA E

UMA RÉGUA. BOB AVISTA UMA TESOURA.

— O QUE É ISTO? — DIZ BOB.

— CUIDADO. NÃO TOQUE NISSO. — DIZ TOM.

— É PERIGOSO.

— E O QUE É ISTO? — DIZ BOB. ELE ESTÁ DO

LADO DE UMA RATOEIRA.

— NÃO TOQUE NISSO! — DIZ TOM. — VENHA

COMIGO. CORRA!

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OS DOIS RATOS SALTAM PARA FORA DO

ARMÁRIO. ELES CORREM ATÉ A SALA DE ESTAR.

— AGORA ESTÁ TUDO BEM. — DIZ TOM. — AQUI

NÃO TEM RATOEIRA.

CHRISTIAN DORN/PIXABAY.COM

— QUE BOM! — DIZ BOB. MAS ELE ESTÁ COM

MEDO.

— NÃO FIQUE COM MEDO. — DIZ TOM. — A

CIDADE NÃO É PERIGOSA, MAS TENHA CUIDADO. É

SIMPLES.

— CERTO. — DIZ BOB.

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ENTÃO UM PEQUENO CARRO CAI NO CHÃO,

PERTO DE BOB.

CORRA! — DIZ TOM. — AÍ ESTÁ O BEBÊ.

OS DOIS RATOS CORREM E SE ESCONDEM

EMBAIXO DE UMA POLTRONA. ENTÃO, TOM MOSTRA

O BEBÊ A BOB. O BEBÊ ESTÁ SENTADO EM SUA

CADEIRA. ELE ESTÁ JOGANDO SEUS BRINQUEDOS

NO CHÃO.

UM CARRINHO, DEPOIS UM CAMINHÃO, DEPOIS

UM DINOSSAURO.

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— NÃO TENHA MEDO. — DIZ TOM. — VENHA

VER A VARANDA. É LEGAL.

AGORA OS DOIS RATOS ESTÃO NA

VARANDA. LÁ HÁ FLORES E

BORBOLETAS.

— GOSTO DAQUI. — DIZ BOB. — É COMO O

CAMPO, SÓ QUE NA CIDADE.

— NOS DIAS ENSOLARADOS PODEMOS VIR PARA

CÁ E DORMIR. — DIZ TOM.

— É ÓTIMO.

NA VARANDA, HÁ UM SOFÁ.

NO SOFÁ, HÁ ALMOFADAS.

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OS DOIS RATOS SE DEITAM SOBRE AS

ALMOFADAS; ESTÃO CANSADOS.

— VAMOS DORMIR. — DIZ TOM.

ENTÃO AS ALMOFADAS SE MOVEM.

O QUE HÁ EMBAIXO DAS ALMOFADAS?

VANESSA ALEXANDRE

OH, NÃO! É UM GATO.

— CORRA! — DIZ TOM.

— EU JÁ ESTOU CORRENDO! — DIZ BOB.

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OS DOIS RATOS PULAM DE VOLTA PARA DENTRO

DO ELEVADOR. BOB CONTA OS ANDARES:

— DEZENOVE. DEZOITO... TRÊS. DOIS. UM.

ENTÃO JÁ ESTÃO NA RUA.

BENTINHO

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— VOU VOLTAR PARA CASA. — DIZ BOB. — PEÇO

DESCULPAS, PRIMO. NÃO FIQUE BRAVO. AQUI, FICO

COM MEDO. A CIDADE É PERIGOSA. GOSTO MAIS DO

CAMPO.

AGORA BOB ESTÁ DE NOVO EM SUA CASA NO

CAMPO.

PRIMO DA CIDADE

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ELE ESTÁ CONTENTE. NOS DIAS ENSOLARADOS,

ELE SE DEITA EMBAIXO DE UMA ÁRVORE E OLHA

PARA AS FLORES.

— PARA MIM, CHEGA DE CIDADE. — DIZ ELE. —

GOSTO DO CAMPO. O PRIMO TOM É BACANA, E A

COMIDA LÁ É BOA. MAS O CAMPO É O MEU LAR. UM

RATO DO CAMPO NÃO PODE SER UM RATO DA

CIDADE. E EU SOU

UM RATO DO

CAMPO. AGORA E

SEMPRE.

RICHARD NORTHCOTT . O RATO DA


CIDADE E O RATO DO CAMPO . SÃO
PAULO: FTD, 2016.

HUGO ARAÚJO

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Página 123 do Manual do professor impresso

Provérbios: animais

COLE A FIGURA

FILHO DE PEIXE, PEIXINHO É.


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Provérbios: animais

COLE A FIGURA

CACHORRO QUE LADRA


NÃO MORDE.
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Provérbios: animais

COLE A FIGURA

DE GRÃO EM GRÃO, A GALINHA


ENCHE O PAPO.
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Provérbios: animais

COLE A FIGURA

A CAVALO DADO NÃO SE OLHA OS


DENTES.

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Provérbios: animais

COLE A FIGURA

A LÃ NUNCA PESOU NO CARNEIRO.

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Provérbios: animais

COLE A FIGURA

O QUE É BOM PARA A COLMEIA É


BOM PARA A ABELHA.

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Provérbios: animais

COLE A FIGURA

UM OLHAR NO PRATO, OUTRO NO


GATO.

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Provérbios: animais

COLE A FIGURA

A COBRA MAIOR ENGOLE


A MENOR.
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Provérbios: animais

COLE A FIGURA

A FORMIGA SABE
QUE FOLHA COME.
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Provérbios: animais

COLE A FIGURA

A MACACO VELHO NÃO SE ENSINA


FAZER CARETAS.

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Imagens: provérbios de animais

LUIZ PINHEIRO/FREEIMAGES.COM

ABELHA

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Imagens: provérbios de animais

ALEXANDER KALINA/FREEIMAGES.COM

CACHORRO

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Imagens: provérbios de animais

JASON CHEEVER/FREEIMAGES.COM

CARNEIRO

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Imagens: provérbios de animais

JAMES TAYLOR/FREEIMAGES.COM

CAVALO

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Imagens: provérbios de animais

DEBBIE SANDERSFELD/PIXABAY.COM

COBRA

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KYM PARRY/FREEIMAGES.COM

FORMIGA

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Imagens: provérbios de animais

KATE CHILDERS/FREEIMAGES.COM

GALINHA

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Imagens: provérbios de animais

EZEQUIEL GRUBER/FREEIMAGES.COM

GATO

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Imagens: provérbios de animais

JOEL SANTANA JOELFOTOS/PIXABAY.COM

MACACO

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Imagens: provérbios de animais

PONCIANO/PIXABAY.COM

PEIXE

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Varal de letras e imagens

A
CLAUDIO CHYIO

ANEL

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Varal de letras e imagens

B
IRI

BOLA

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Varal de letras e imagens

C
BRUNA ISHIHARA

COPO

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Varal de letras e imagens

D
LUCAS FARAUJ

DADO

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Varal de letras e imagens

E
ESTÚDIO ORNITORRINCO

ESPELHO

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Varal de letras e imagens

F
DOIS DE NÓS

FITA

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Varal de letras e imagens

G
ALINE SENTONE

GARFO

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Varal de letras e imagens

H
ILUSTRA CARTOON

HARPA

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Varal de letras e imagens

I
BENTINHO

IOIÔ

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Varal de letras e imagens

J
BENTINHO

JARRA

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Varal de letras e imagens

K
ADOLAR

KIWI

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Varal de letras e imagens

L
ESTÚDIO ORNITORRINCO

LÁPIS

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Varal de letras e imagens

M
ARTUR FUJITA

MALA

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Varal de letras e imagens

N
DANIEL WU

NOVELO

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O
ROBERTO ZOELLNER

ÓCULOS

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P
ESTÚDIO ORNITORRINCO

PENTE

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Q
TARUMÃ

QUEIJO

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Varal de letras e imagens

R
WALDOMIRO NETO

RODO

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S
DANILLO SOUZA

SACO

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T
CACO BRESSANE

TAPETE

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U
IDEÁRIO LAB

UVA

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V
CACO BRESSANE

VELA

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Varal de letras e imagens

W
FREEPIK/FREEPIK.COM

WAFFLE

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Varal de letras e imagens

X
BENTINHO

XÍCARA

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Y
STOCKKING/FREEPIK.COM

YAKISOBA

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Varal de letras e imagens

Z
CAMILA DE GODOY

ZABUMBA

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Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Materiais lúdicos

Materiais lúdicos
Cultura e folclore nacional
Lenda: Cuca

BNCC
O eu, o outro e o nós
• (EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se
compreender.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos, diferenciando
escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a direção da leitura (de cima
para baixo, da esquerda para a direita).
• (EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando cenários,
personagens e principais acontecimentos.
• (EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes
gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.).
• (EI02EF09) Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras e outros
sinais gráficos.

Ponto de partida
A Cuca é uma figura do folclore brasileiro de origem nebulosa. Segundo o pesquisador
Luís da Câmara Cascudo, ela partilha de elementos das culturas europeias, africanas e
indígenas que apontam para uma personagem indefinida. Em Portugal, existe o Coco ou a
Coca, que é a provável origem etimológica da Cuca brasileira. A Coca também era uma figura
das celebrações de Corpus Christi espanholas, representada pela figura de um dragão de
papelão:
[...] A origem dessa figura lendária aponta para as tradições folclóricas
portuguesas e espanholas, chegando ao Brasil através da colonização
portuguesa. [...] Também é sabido que nas celebrações de Corpus Christi na
Espanha existia a Coca, um dragão de papelão que causava espanto nas
crianças. [...]
FERRARI, Dener Gabriel; FOSCHIERA, Renan Cesar Venazzi. As origens da Cuca de Monteiro Lobato: uma
aproximação entre Egito, Portugal e Brasil. In: XX SEMANA DE LETRAS DA UFPR, 2018. p. 232.
Disponível em: https://www.academia.edu/37368477/As_origens_da_Cuca_de_Monteiro_Lobato_Uma_aproxima%C3%
A7%C3%A3o_en tre_Egito_Portugal_e_Brasil. Acesso em: 12 ago. 2020.

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Ainda segundo Cascudo, a Cuca é essencialmente um ser das canções de ninar


brasileiras e não é possível, por meio de pesquisa formal, encontrar uma descrição precisa
dessa entidade folclórica. A imagem mais famosa da Cuca no imaginário brasileiro é
creditada a Monteiro Lobato (1882-1948), escritor paulista que criou o universo literário do
Sítio do Pica-Pau Amarelo. A primeira aparição da personagem Cuca, grande vilã presente
nas histórias do Sítio, foi na obra O Saci, de 1921.
A primeira descrição da Cuca [...] é [...] como um ser que “[...] tinha cara
de jacaré e garras nos dedos como os gaviões. Quanto à idade, devia andar
para mais de três mil anos. Era velha como o tempo” (LOBATO, 2016, p. 157).
A outra descrição [...] acrescenta novas informações sobre a criatura:
“Foi assim. Eu estava com a Emília debaixo da jabuticabeira. De repente, uma
velha, muito velha e coroca, aproximou-se de mim com um sorriso muito feio
na cara” (LOBATO, 2016, p. 184). [...]
É facilmente percebido que a Cuca retratada por Lobato é bastante
diferente daquela descrita por Câmara Cascudo. Ao retratar a Cuca em O
Saci, Lobato redescobre e ao mesmo tempo reinventa essa figura do folclore
nacional, dando-lhe uma imagem diferente daquela impregnada no
imaginário popular brasileiro até então, buscando as origens da lenda na
Côca portuguesa e resgatando a imagem do dragão e adaptando ao jacaré
brasileiro.
FERRARI, Dener Gabriel; FOSCHIERA, Renan Cesar Venazzi. As origens da Cuca de Monteiro Lobato: uma
aproximação entre Egito, Portugal e Brasil. In: XX SEMANA DE LETRAS DA UFPR, 2018. p.
233-234. Disponível em: https://www.academia.edu/37368477/
As_origens_da_Cuca_de_Monteiro_Lobato_Uma_aproxima%C3%A7%C3%A3o_en tre_Egito_Portugal_e_Brasil.
Acesso em: 12 ago. 2020.

A lenda da Cuca pode ser contada de maneira divertida e ressignificada no sentido da


compreensão e superação dos medos infantis. Apresenta-se duas versões para contação
que devem ser avaliadas pelo professor para selecionar qual delas contar a partir do perfil da
turma.

O folclore nacional é um gênero de histórias que brinca com o vilão.

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SANDRA LAVANDEIRA

A lenda da Cuca na sala de referência

Apresentar a lenda

Apresentar a lenda da Cuca para os alunos. Reunir os alunos em roda e deixá-los


confortáveis para que ouçam a história. É interessante preparar previamente recursos como
máscaras, chapéus, lenços ou outros acessórios que ajudem a caracterizar a personagem
em questão e tornem a contação mais divertida. Esta atividade é indicada para crianças bem
pequenas (de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses).
A Cuca figura é tradicionalmente apresentada como uma bruxa má, que tem corpo de
jacaré e cabelos loiros. Ela sequestra as crianças desobedientes, especialmente quando

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estas se recusam a dormir. Apresenta-se duas opções de enredo: a lenda tradicional com o
elemento do terror, da bruxa má e uma versão na qual a Cuca não é vilã.
Como orientação sobre qual dessas versões escolher, avaliar sempre as
especificidades da turma.
O susto, os medos e as histórias de terror, como presentes na lenda tradicional da Cuca,
são características das histórias folclóricas e podem ser muito divertidas, especialmente
dependendo do tom em que forem contadas. Utilizar recursos cênicos como chapéus,
roupas diferentes, máscaras, fantoches ou fazer uma voz diferente e engraçada para a Cuca
são estratégias que podem amenizar os elementos do terror sem deixar de lado aspectos
folclóricos.
Você pode usar a figura da página 292 para ajudar na contação da lenda.

VANESSA PREZOTO

Caso identifique, inclusive em conversa com os responsáveis, que a criança tem medo
de monstros imaginários, dificuldades para dormir ou alguma outra questão que possa ser
sensível à lenda tradicional da Cuca, é melhor que se conte a variação.

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Apresentar a história

PRIMEIRA VERSÃO

A CUCA É UMA BRUXA MUITO VELHA E MALVADA,


QUE MORA ESCONDIDA NA FLORESTA. SUA CASA É UMA
CAVERNA ESCURA, CHEIA DE POÇÕES MÁGICAS E COM
UM CALDEIRÃO ENORME. É NESSE CALDEIRÃO QUE ELA
FAZ MUITAS MISTURAS MISTERIOSAS E BRUXARIAS DE
ARREPIAR OS CABELOS. CUCA TEM UM PÉSSIMO
HUMOR PORQUE SÓ CONSEGUE DORMIR UMA NOITE A
CADA SETE ANOS! POR ISSO, NA MAIOR PARTE DO
TEMPO, ELA ESTÁ SEMPRE MUITO BRAVA E COM SONO,
MAS SEM CONSEGUIR DESCANSAR.
QUANDO A NOITE CHEGA, A CUCA FICA NA
PORTA DE SUA CAVERNA OUVINDO SE ALGUÉM CHAMA
POR ELA COM UMA CANÇÃO DE NINAR. SE A CUCA
OUVIR ALGUÉM CANTAR “NANA, NENÊ, QUE A CUCA
VEM PEGAR”, ELA USA SUA MAGIA E APARECE NO
TELHADO DA CASA ONDE ESTÃO CANTANDO. A BRUXA
FICA DE OLHO, ESPERANDO A CRIANÇA DORMIR, MAS
SE A CRIANÇA CONTINUA ACORDADA, CUCA A LEVA
EMBORA PARA A FLORESTA PARA NUNCA MAIS
VOLTAR. DEPOIS DE CAPTURADAS, ESSAS CRIANÇAS
AJUDAM A CUCA COMO VIGIAS DE TODAS AS CRIANÇAS
QUE NÃO DORMEM CEDO.
CAMILA CARROSSINE

TEXTO RECONTADO ESPECIALMENTE PARA ESTE MATERIAL.


.

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SEGUNDA VERSÃO
A CUCA É UMA BRUXA MUITO VELHINHA, QUE MORA BEM

ESCONDIDA NUMA CAVERNA NO MEIO DA FLORESTA. ELA NÃO

GOSTA DE SER INCOMODADA, POR ISSO, SE DISFARÇA COMO UM

JACARÉ E USA UMA PERUCA DE CABELOS BEM LOIROS. QUANDO

ALGUMA VISITA INDESEJADA CHEGA, A CUCA MOSTRA SEU

DISFARCE CHEIO DE GARRAS E DENTES.

MUITA GENTE TEM MEDO DELA, PENSA QUE É UMA BRUXA

MÁ, MAS A CUCA SÓ FAZ O BEM. TODAS AS NOITES, EM SEU

CALDEIRÃO, ELA MISTURA VÁRIAS POÇÕES DE CHEIRINHO DE

DOCE, PEDACINHOS DE BRINCADEIRA, CORANTES DE ABRAÇO E

UMA PITADINHA DE SONO.

QUANDO A CUCA CANTA UMA MÚSICA BEM ANTIGA, QUE

SÓ QUEM É MUITO VELHA COMO ELA CONHECE, TODAS AS

CRIANÇAS DO MUNDO DORMEM TRANQUILAS. QUANDO ALGUMA

CRIANÇA DORME MAL OU TEM PESADELOS, PODE TER CERTEZA:

ALGUÉM FOI INCOMODAR A CUCA EM SUA CAVERNA. OCUPADA

EXPULSANDO VISITAS INDESEJADAS, A BRUXA BOA SE ESQUECEU

DE CANTAR COM A POÇÃO NAQUELA NOITE E OS PESADELOS

VIERAM.

TEXTO RECONTADO ESPECIALMENTE PARA ESTE MATERIAL.

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Desenhar e superar medos

OS MONSTROS SÃO PARTE DO


IMAGINÁRIO INFANTIL. ENQUANTO PARA
ALGUMAS CRIANÇAS ELES PODEM SER
DIVERTIDOS E CAUSAR FASCINAÇÃO COM
SUAS CARACTERÍSTICAS FANTÁSTICAS,
PARA OUTRAS, ELES PODEM SER
APAVORANTES. PROPOMOS AQUI UMA
ESTRATÉGIA PARA AMENIZAR ESSA
QUESTÃO EM SALA DE REFERÊNCIA.
ESCRITO ESPECIALMENTE PARA ESTE MATERIAL.

ESTÚDIO MIL

Nesse sentido, a atividade proposta busca registrar medos que a criança apresenta. É
possível registrar esses medos com desenhos, colagens ou outros recursos gráficos e
conversar sobre eles. A atividade, primeiramente, conforta as crianças pelo fato de ajudá-las
a perceber que todas as pessoas têm algum tipo de medo, por isso é interessante que o
professor também faça um registro de seus temores.
A ideia de que cada um apresente o seu registro para a turma, contando por que tem
medo daquelas coisas ou seres. Também pode ser um momento divertido; talvez os medos
sejam parecidos ou os alunos encorajem os outros a não terem medo etc. A dinâmica de
compartilhamento, de qualquer forma, ameniza a tensão de ter vergonha de ter medo e
aproxima as crianças umas das outras.

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MACROVECTOR/FREEPIK.COM

MATERIAIS
• FOLHAS DE PAPEL SULFITE
• GIZ DE CERA
• LÁPIS DE COR
• COLA
• RECORTE DE TECIDO, OUTROS TIPOS DE PAPÉIS OU QUALQUER RECURSO
DISPONÍVEL PARA QUE A CRIANÇA FAÇA SEU REGISTRO COM DIFERENTES
ELEMENTOS

MODO DE FAZER
ETAPA 1 – REGISTRAR MEDOS
1. CONVERSAR COM OS ALUNOS SOBRE OS MEDOS DE CADA UM.
2. ORGANIZÁ-LOS NA SALA, DE MODO QUE TENHAM ESPAÇO PARA DESENHAR E
COLAR.
3. DISTRIBUIR UMA FOLHA PARA CADA ALUNO.
4. DEIXAR LÁPIS DE COR E GIZ DE CERA EM UM ESPAÇO ONDE TODOS TENHAM LIVRE
ACESSO.
5. CONVERSAR COM ELES SOBRE A PROPOSTA DE REGISTRAR UM MEDO.
6. EXPLICAR QUE ELES PODEM PEDIR SUA AJUDA PARA FAZER COLAGENS.

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7. DEIXAR QUE DESENHEM E RECOLHER OS DESENHOS NO FIM DO PERÍODO


DETERMINADO PARA ESSA ETAPA.
8. NÃO ESQUECER DE ESCREVER O NOME E A TURMA DE CADA ALUNO NAS FOLHAS
DE DESENHO.
ETAPA 2 – CONVERSAR SOBRE MONSTROS
Nesta etapa, após a conclusão do desenho, pedir que cada um conte seus medos.
Incentivar os alunos a ter empatia pelo colega que expõe seu medo, comentando que todas
as pessoas têm algum tipo de medo e, se possível, comentar também algum medo seu para
reforçar a ideia. Todos os relatos devem ser igualmente valorizados e comentados.
O vídeo do Quintal da Cultura, indicado a seguir, também pode ajudar nessa abordagem:
• AGÊNCIA Monstro Amigo: Cuca. Quintal da Cultura. Disponível em:
http://livro.pro/hn8rqf. Acesso em: 13 ago. 2020.

Para conhecer e explorar


Professor
• As origens da Cuca de Monteiro Lobato: uma aproximação entre Egito, Portugal e Brasil, de Dener
Gabriel Ferrari; Renan Cesar Venazzi Foschiera. As origens da Cuca de Monteiro Lobato: uma
aproximação entre Egito, Portugal e Brasil. In : XX SEMANA DE LETRAS DA UFPR. v. II. Disponível em:
http://livro.pro/gmahga. Acesso em 12 ago. 2020.
Informações sobre a origem da lenda da Cuca.
• Dicionário do Folclore Brasileiro, de Luís da Câmara Cascudo. 12. ed. São Paulo: Global, 2012. 756 p.
Essa compilação dos principais aspectos de vários mitos brasileiros é um dos trabalhos mais conhecidos
de Luís da Câmara Cascudo e ajuda a compreender rapidamente e com informações confiáveis algumas
personagens do nosso folclore, como a Cuca.

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Variações e adaptações

BNCC
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI01EF03) Demonstrar interesse ao ouvir histórias lidas ou contadas, observando ilustrações e os
movimentos de leitura do adulto-leitor (modo de segurar o portador e de virar as páginas).
• (EI01EF05) Imitar as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos ao ler histórias e ao
cantar.
• (EI01EF08) Participar de situações de escuta de textos em diferentes gêneros textuais (poemas, fábulas,
contos, receitas, quadrinhos, anúncios etc.).

Contar a lenda da Cuca com fantoches

Para bebês a partir dos 9 meses, é possível contar a lenda da Cuca, em especial a
variação proposta como segunda versão na primeira atividade. Utilizar fantoches, bonecos,
máscaras e outros recursos, como a modulação de voz, que entretenham as crianças. Elas
farão associações fonêmicas e semânticas ao ouvir a história contada.

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A CUCA

SANDRA LAVANDEIRA

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Parlenda (cantiga): Um, dois, feijão com arroz

BNCC
Traços, sons, cores e formas
• (EI02TS03) Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas,
canções, músicas e melodias.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes
gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.).
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI02ET07) Contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em contextos diversos.
• (EI02ET08) Registrar com números a quantidade de crianças (meninas e meninos, presentes e ausentes)
e a quantidade de objetos da mesma natureza (bonecas, bolas, livros etc.).

Ponto de partida
As parlendas são versos cantados em brincadeiras de todo o Brasil. As temáticas são
as mais diversas: a natureza, lendas regionais, a escravidão, o cortejar de um casal etc. Esses
versos costumam ser cantados entre as crianças que brincam e até coreografam as
parlendas e, pelas mães, para ensinar aos filhos pequenos. Desse modo, as parlendas fazem
parte das memórias infantis de muitos brasileiros.
As parlendas são conhecidas pelo simbolismo poético, são versos
rimados e com ritmo. A maioria das parlendas são curtas e por essa razão
são muito fáceis de memorizar. É possível acompanhar as músicas com
palmas e escoações sonoras.
Os textos apresentam uma característica própria em relação ao som
que facilita o entendimento entre a oralidade e a escrita. Sendo assim,
propicia um avanço significativo, pois a criança estrutura a linguagem e seus
signos brincando e compreendem que a escrita e a leitura são meios de se
comunicar, de cantar, recitar.
[...]
Assim, por constituir-se parte da literatura oral, a parlenda pode se
apresentar como uma grande ferramenta na aprendizagem da escrita e da
leitura por parte das crianças.
FEITOSA, Maria Aparecida. A importância da parlenda no processo de alfabetização e letramento. Revista
Educar FCE, São Paulo, v. 18, n. 1 p. 1422, mar. 2019. Disponível em: https://www.fce.edu.br/pdf/ED18-
FINAL-03.pdf. Acesso em: 1 set. 2020.

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A parlenda selecionada é a Um, dois, feijão com arroz, cujos versos permitem o
trabalho com literacia e numeracia, de forma lúdica com as crianças bem pequenas.

Parlenda 1, 2 feijão com arroz na sala de referência

Apresentar a parlenda

Para apresentar a parlenda Um, dois, feijão com arroz à turma, organizar os alunos em
roda e distribuir tambores ou outros instrumentos musicais de percussão. Em seguida,
recitar os versos pausadamente para que os alunos acompanhem o ritmo da parlenda.

UM, DOIS, FEIJÃO COM ARROZ;


TRÊS, QUATRO, ARROZ COM PATO;
CINCO, SEIS, BOLO INGLÊS;
SETE, OITO, CAFÉ COM BISCOITO;
NOVE, DEZ, VAI NA BICA LAVAR OS PÉS.
PARLENDA POPULAR.

Perguntar se eles já conheciam essa parlenda e, em caso afirmativo, pedir para dizerem
quem a apresentou e se gostam dela. Após essa sensibilização, repetir os versos de forma
pausada e pedir aos alunos que toquem duas vezes o tambor a cada começo de verso. Para
que a turma compreenda a atividade, demonstrar para eles a marcação dos versos com o
tambor e pedir que repitam o processo.
Propor aos alunos que memorizem os
versos da parlenda. Para isso, recitar e pedir
para que eles repitam os versos. Se
possível, durante a atividade de
memorização, incentivar a marcação da
métrica com os tambores, recurso que
torna a atividade mais interessante e
divertida.
IDEÁRIO LAB

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Explorar os números 1 e 2

Contar aos alunos que eles irão conhecer alguns números da parlenda. Convidar a
turma a sentar-se em roda e mostrar o número 1, página 299.
Dizer que na imagem foi representado o número 1. Explicar que esse número pode
indicar a quantidade de uma determinada coisa. Pode-se, nesse momento, dar um exemplo.
Mostrar um brinquedo e dizer à turma que você está segurando 1 brinquedo. Depois,
perguntar à turma: quantos brinquedos eu tenho na minha mão? Espera-se que digam 1. Se
houver necessidade, retomar a explicação.
Depois, apresentar o número 2, página 300. Dizer que na imagem foi representado o
número 2. Retomar a explicação sobre a representação das quantidades. Mostrar outro
exemplo, pode-se utilizar 2 bolas. Primeiro, mostrar apenas 1 bola e perguntar: quantas bolas
estou segurando? Se houver necessidade, dizer que há apenas 1 bola. Em seguida, segurar
a segunda bola. Pedir para os alunos dizerem quantas bolas você está segurando.
Repetir a atividade, estimulando o raciocínio lógico da turma. É importante que nesse
momento de exploração dos números os alunos estabeleçam relações entre as
representações numéricas e as quantidades de objetos.
Ao explorar os números 1 e 2 com a turma, retomar o primeiro verso da parlenda.

UM, DOIS, FEIJÃO COM ARROZ.


PARLENDA POPULAR.

Recitar com os alunos o primeiro verso duas ou três vezes. Em seguida, perguntar quais
são os números que aparecem nesse verso. Mostrar na sequência a imagem da página 301
e perguntar: quais alimentos foram representados na imagem? Qual número pode ser usado
para mostrar os tipos de alimentos que há na imagem? Mostrar novamente as
representações numéricas das páginas 299 e 300 para que os alunos possam associar os
tipos de alimentos com as representações numéricas. Se houver necessidade, retomar as
explicações sobre os números 1 e 2.

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ALEXANDRE MATOS

Explorar os números 3 e 4

Apresentar os números 3 e 4 presentes no segundo verso da parlenda. Separar


antecipadamente quatro brinquedos iguais, podem ser bolas, bonecas etc.
Com os alunos em roda retomar, os números 1 e 2. Mostrar novamente o número 1 da
página 299. Perguntar à turma qual número está representado na imagem. Em seguida,
relacioná-lo ao brinquedo escolhido. Repetir os mesmos passos com o número 2.
Após rever os números 1 e 2, contar aos alunos que eles irão conhecer outros dois
números que aparecem na parlenda, o 3 e o 4.

WANDSON ROCHA

Mostrar o número 3 da página 302. Dizer aos alunos que na imagem foi representado
o número 3. Relacioná-lo aos brinquedos escolhidos para realizar a atividade. Dispor os três

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brinquedos e contar 1, 2 e 3, em seguida, mostrar o número 3. Explicar que o número está


representando a quantidade de brinquedos.
Propor à turma que conte o número de brinquedos. Segurar o primeiro brinquedo, pedir
para que digam quantos brinquedos há na sua mão. Depois, segurar o segundo, repetindo a
pergunta. Por fim, pegar o terceiro brinquedo e perguntar quantos brinquedos há na sua mão.
Na sequência, realizar a contagem dos brinquedos sem interrupção. Depois, mostrar os
números (1 a 3) das páginas 299, 300 e 302 e pedir para que relacionem a quantidade de
brinquedos com o número adequado.
Realizar o mesmo método com o número 4. Mostrar o número 4, página 303.
Relacioná-lo com os brinquedos. Repetir mais de uma vez as etapas de contagem dos
números para que os alunos, de modo lúdico, se apropriem dos conceitos básicos de
numeracia.
Após explorar os números 3 e 4 com a turma, retomar o primeiro e o segundo versos
da parlenda.

UM, DOIS, FEIJÃO COM ARROZ;


TRÊS, QUATRO, ARROZ COM PATO.
PARLENDA POPULAR.

Recitar com os alunos os versos duas ou três vezes. Em seguida, perguntar quais são
os números que eles aprenderam recitando a parlenda.

Associar números aos versos

Propor aos alunos a atividade de associação dos números com os elementos que
aparecem nos dois primeiros versos da parlenda. Iniciar a atividade receitando com os eles
esses versos.
Após a recitação, disponibilizar os números e elementos das páginas 299 a 305. Pedir
aos alunos que recitem novamente a parlenda, relacionando os números com os elementos
que aparecem no verso.

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Para conhecer e explorar


Alunos
• O jogo da parlenda, de Heloisa Pietro. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2005.
Livro que apresenta opções de parlendas presentes no universo infantil de muitas gerações. Por meio
delas, é possível proporcionar um ambiente de aprendizagem muito divertido e lúdico.

Variações e adaptações

BNCC
Traços, sons, cores e formas
• (EI01TS03) Explorar diferentes fontes sonoras e materiais para acompanhar brincadeiras cantadas,
canções, músicas e melodias.

Recitar a parlenda.

É possível adaptar para os bebês a atividade com a parlenda Um, dois, feijão com
arroz. Recitar os versos tocando tambores no ritmo da cantiga, interagindo com os alunos.
Para isso, posicionar os bebês em roda em um espaço confortável, dispor os instrumentos
musicais para que eles possam manuseá-los. No centro da roda, iniciar a recitação com
os tambores e estimular os bebês a repetir os gestos.

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CONHECENDO OS NÚMEROS

OBSERVE O NÚMERO 1.

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CONHECENDO OS NÚMEROS

OBSERVE O NÚMERO 2.

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PARLENDA FEIJÃO COM ARROZ

LUIZ PEREZ LENTINI

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CONHECENDO OS NÚMEROS

OBSERVE O NÚMERO 3.

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CONHECENDO OS NÚMEROS

OBSERVE O NÚMERO 4.

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ARROZ

ILUSTRA CARTOON

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PATO

TANIA RICCI

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Brinquedo tradicional: Bola de meia

BNCC
O eu, o outro e o nós
• (EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.
• (EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.
Corpo, gestos e movimentos
• (EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no alto,
embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes naturezas.
• (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar,
pintar, rasgar, folhear, entre outros.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e propriedades dos
objetos (textura, massa, tamanho).

Ponto de partida
A bola de meia é um brinquedo que faz parte do universo
infantil de muitas gerações. Na falta de uma bola de futebol,
improvisava-se uma. Meias velhas, retalhos de tecidos, jornais,
entre outros materiais podiam ser usados para confeccionar as
bolas e iniciar as brincadeiras. Não é possível precisar o
surgimento desse brinquedo, mas, podemos supor que ele
aparece como uma alternativa de diversão e ludicidade para
MARCOS GUILHERME

muitas crianças, sobretudo em regiões empobrecidas do país.


Os moleques [...] não podendo nada disso. Nem o campo, nem a bola,
nem a chuteira, nem as meias, nem as camisas. Jogando na rua, de pé no
chão, com a bola de meia [...].
[...] Os moleques passando o dia inteiro com a bola de meia. Brincando
com ela. Apostando quem demorava mais com ela nos pés. Sem deixar que
caísse no chão.
Havia moleque que ficava toda a vida assim. Suspendendo a bola,
passando a bola de um pé para o outro, cinquenta, cem, duzentas vezes.
Amanheciam com a bola de meia, a rua era o campo, formavam times de par
ou ímpar, jogavam até não poder mais. [...].
FILHO, Mario. O negro no futebol brasileiro. Rio de Janeiro: Mauad, 2003.

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Esse brinquedo surge como alternativa nos jogos com bola, democratizando as
brincadeiras e garantindo a alegria de muitas crianças. Sua importância no contexto infantil
é atemporal, pois presente e passado se fundem no registro desse brinquedo, que,
inclusive, foi eternizado na canção Bola de meia, bola de gude, de Milton Nascimento e
Fernando Brant. Crianças de ontem e as crianças de hoje continuam se divertindo com
as bolas de meia.
As atividades com a bola de meia podem ser bastante interessantes para as crianças
bem pequenas, além de ser prazerosas e dos alunos gostarem. Elas contribuem com o
desenvolvimento da coordenação motora e de noções espaciais, além de criar um espaço
de socialização e interação com a turma.

Para conhecer e explorar


Professor
• Brincadeiras de ontem, de Carlos Alberto Almeida Marques. Juazeiro do Norte:
eBooksBrasil, 2001. E-book . Disponível em: http://livro.pro/ppi4ja. Acesso em: 15 ago. 2020.
O material faz o registro e apresenta uma coletânea de brincadeiras realizadas no passado.

Bola de meia na sala de referência

Apresentar a bola de meia

Reservar antecipadamente uma caixa com bolas de tamanhos e materiais diferentes,


incluir uma bola de meia. Com a turma na sala de referência, perguntar: qual é a sua
brincadeira favorita? Permitir aos alunos que expressem seus gostos, sinalizando as
atividades que consideram mais divertidas.
Depois, perguntar quem gosta de brincar de bola. Reservar um tempo para que todos
compartilhem suas respostas. Na sequência, exibir o vídeo indicado.
• BOLA de meia, bola de gude (Milton Nascimento e Fernando Brant). Mundo Bita.
Disponível em: http://livro.pro/km8mrg. Acesso em: 14 ago. 2020.
Durante a exibição, estimular os alunos a interagir com a música. Aproveitar o momento
para proporcionar um ambiente divertido e agradável.

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IDEÁRIO LAB

Depois, contar que a música fala de duas brincadeiras realizadas com bolas, a de meia
e a de gude. Exibir novamente o vídeo e pedir para a turma sinalizar quando ouvir a bola de
meia ser mencionada.
Propor, na sequência, uma atividade de identificação do brinquedo. Disponibilizar a
caixa com bolas no centro da sala de referência. Mostrar cada uma delas e dizer o tamanho,
a cor e o material de que são feitas. Permitir aos alunos que manipulem as bolas, percebendo
texturas e materiais. Guarde as bolas, depois, peça à turma que encontre na caixa a bola feita
de meia. Essa é uma excelente oportunidade de os alunos explorarem texturas e tamanhos
dos objetos, ampliando seus repertórios sobre o mundo físico.

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Construir a bola de meia

Convidar os alunos a construir uma bola de meia. A atividade é interessante e permite


o desenvolvimento progressivo de habilidades motoras, além de ser bastante divertida e
integrativa.
A confecção desse brinquedo deve ser feita parcialmente pelo professor, por conta do
uso da tesoura e da linha com agulha. Uma possibilidade é que o professor construa uma
quantidade reduzida de bolas de meia e reveze o uso entre os alunos.
MATERIAIS
• RETALHOS DE TECIDOS
• TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS (PARA USO DO PROFESSOR)
• MEIAS VELHAS
• AGULHA E LINHA (PARA USO DO PROFESSOR)

ARTUR FUJITA

MODO DE FAZER
1. DISTRIBUIR AS MEIAS.
2. DISTRIBUIR ALGUNS RECORTES DE TECIDO (QUANTIDADE SUFICIENTE PARA DAR
FORMA À BOLA).
3. INSERIR OS TECIDOS DENTRO DA MEIA, EMPURANDO-OS PARA QUE FIQUE BEM
NO FUNDO.
4. TORCER A MEIA ATÉ QUE SE TENHA O FORMATO DE UMA BOLA.
5. ENVOLVER A BOLA COM A PRÓPRIA MEIA, INSERINDO-A NA PARTE ABERTA.

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6. TORCER NOVAMENTE E REPERTIR A OPERAÇÃO ATÉ QUE SE CHEGUE AO LIMITE


DA MEIA.
7. FINALIZAR A BOLA CONSTURANDO-A.
As etapas de 1 a 4 podem ser realizadas pelos alunos com a supervisão do professor,
em especial a etapa 4, que envolve torção. Se considerar oportuno, demonstrar as etapas
para a turma, pedir aos alunos que observem os movimentos realizados e, em seguida, dizer
a eles que deverão repetir o procedimento.
Nas etapas 5 e 6, auxiliar os alunos nos envolvimentos e nas torções da bola, para que
elas fiquem firmes. Por fim, a etapa 7 deve ser executada EXCLUSIVAMENTE pelo professor
por envolver a costura da bola.

Brincar com a bola de meia

ROMONT WILLY

Convidar os alunos a brincar com a bola de meia. As possibilidades de atividades


divertidas são inúmeras. Pode-se propor para a turma algumas brincadeiras:

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• BATATA QUENTE (com a turma sentada em roda, inicie a cantiga, ao final dela, quem
estiver com a bola de meia na mão sai da brincadeira).

• ACERTE O ALVO (sinalizar no chão, ou na parede, um ponto que deverá ser o alvo
do aluno, posicionando-o a certa distância. Indicar o momento em que ele deve jogar a bola
em direção ao alvo).

• LANÇAR BOLA (com os alunos em roda, pedir que eles joguem a bola para o alto e
segure-a novamente e quem deixar a bola cair sai da roda).
Outras brincadeiras poderão ser realizadas. Se possível, incluir os alunos nas escolhas
das brincadeiras. Oferecer algumas opções e pedir a eles que escolham aquela que mais
gostam. As brincadeiras com bola são desafiantes e possibilitam momentos de convivência
e interações divertidas. Além disso, são uma excelente via para desenvolver habilidades
motoras.

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Cantiga: A dona Aranha

BNCC
O eu, o outro e o nós
• (EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se
compreender.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos e
opiniões.
• (EI02EF02) Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda e
textos poéticos.
• (EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando cenários,
personagens e principais acontecimentos.
• (EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais
assistidos etc.
• (EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes
gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.).
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI02ET07) Contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em contextos diversos.

Ponto de partida
As cantigas infantis fazem parte do imaginário de várias crianças brasileiras. A origem
da maior parte dessas canções perde-se no tempo e no espaço; os temas são variados e, em
alguns casos, trazem alguns ensinamentos às crianças que as cantam.
É o caso da cantiga A dona Aranha, que conta em seus versos a história de uma
aranha muito teimosa que insiste em subir pelas paredes, mesmo diante da chuva que a
derruba.

PAULA KRANZ

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Abordar essa cantiga na sala de referência permite trabalhar aspectos da literacia, ao


propor que os alunos ouçam e cantem palavras; aspectos da numeracia ao trabalhar o ritmo
da canção e as características da aranha, como quantas patinhas ela tem e, por fim, aspectos
socioemocionais como questionamentos e conversas sobre teimosia.

Cantiga A dona Aranha na sala de referência

Apresentar a cantiga

Como preparação para a atividade, sugere-se que os alunos sejam posicionados em


roda e se sentem de maneira confortável. Com todos acomodados, perguntar a eles se
sabem o que significa ser teimoso e desobediente. Comentar que ser teimoso é insistir em
ações perigosas ou que não são corretas, mesmo sabendo disso. Ser desobediente é não
seguir as ordens de alguém, especialmente alguém a quem se deve respeito.
Incentivar que comentem alguma situação em que presenciaram teimosia ou
desobediência. Orientar os alunos a sempre avaliar essas situações como algo negativo, pois
ser teimoso e desobediente pode nos colocar em situações como a de Dona Aranha.
Por fim, apresentar aos alunos a cantiga A dona Aranha.

A DONA ARANHA SUBIU PELA PAREDE


VEIO A CHUVA FORTE E A DERRUBOU
JÁ PASSOU A CHUVA E O SOL JÁ VAI SURGINDO
E A DONA ARANHA CONTINUA A SUBIR
ELA É TEIMOSA
E DESOBEDIENTE
SOBE, SOBE, SOBE
E NUNCA ESTÁ CONTENTE!
CANTIGA POPULAR.

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ESTÚDIO ORNITORRINCO

Caso julgar necessário, há um vídeo do programa infantil Quintal da Cultura que


apresenta a cantiga A dona Aranha. Pode ser interessante para marcar o ritmo da canção.
• A DONA Aranha. Quintal da cultura. Disponível em: http://livro.pro/d5sgxt. Acesso
em: 15 ago. 2020.
Contar as patinhas de Dona Aranha

No contexto de apresentação da cantiga, pode ser interessante convidar os alunos a


conhecer, detalhadamente, a figura de Dona Aranha, a personagem principal dos versos.

Convidar os alunos a observar a ilustração da página 316. Comentar que as


aranhas são seres geralmente pequenos e que têm várias patas. Também é possível
perguntar quem já viu uma aranha e qual era a sua aparência. Após essa breve
introdução, convidá-los a contar as patas da aranha da figura; são quatro patas de cada
lado do corpo da aranha ou oito patas no total. Avaliar, conforme a especificidade da
turma, qual é o método de contagem mais efetivo: de 1 a 4 de cada lado do corpo da
aranha ou de 1 a 8 no total.

Os perigos da teimosia

Durante toda a abordagem da cantiga A dona Aranha, comentar sobre a questão dos
perigos que a teimosia e a desobediência podem submeter às pessoas. Perguntar: será
que foi uma boa ideia de Dona Aranha subir pela parede com a chuva? Da mesma forma,
será que é uma boa ideia uma criança correr na chuva? O que será que vai acontecer
com ela? Nesse sentido, reforçar sempre a necessidade de obedecer às orientações dos

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adultos, que são os responsáveis em casa e os professores, para evitar que situações
perigosas aconteçam.

Variações e adaptações

BNCC
O eu, o outro e o nós
• (EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais,
objetos, brinquedos.
• (EI01EO04) Comunicar necessidades, desejos e emoções, utilizando gestos, balbucios, palavras.
Corpo, gestos e movimentos
• (EI01CG03) Imitar gestos e movimentos de outras crianças, adultos e animais.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI01EF02) Demonstrar interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de músicas.
• (EI01EF05) Imitar as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos, ao ler histórias e ao
cantar.
• (EI01EF06) Comunicar-se com outras pessoas usando movimentos, gestos, balbucios, fala e outras
formas de expressão.

É possível adaptar as atividades para bebês, especialmente a partir dos 6 meses de


idade. Cantar com eles a cantiga A dona Aranha e incentivá-los a bater palmas e
acompanhar a cantata mesmo que com balbucios. Esse tipo de interação é importante
para que ouçam novos fonemas e aprendam novos ritmo.

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DONA ARANHA

OBSERVE O CORPO DE DONA ARANHA E CONTE SUAS


PATAS.

DONA ARANHA

DNEPWU

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Brincadeira: Contando histórias - Os três porquinhos

BNCC
O eu, o outro e o nós
• (EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
• (EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se
compreender.
• (EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.
• (EI02EO07) Resolver conflitos nas interações e brincadeiras, com a orientação de um adulto.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos e
opiniões.
• (EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando cenários,
personagens e principais acontecimentos.
• (EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais
assistidos etc.
• (EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes
gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.).
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e propriedades dos
objetos (textura, massa, tamanho).
• (EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.).

Ponto de partida
A contação de histórias é uma brincadeira comum durante a infância em várias partes
do mundo, inclusive no Brasil. Algumas narrativas de origem europeia se disseminaram e
enraizaram nesse brincar, tornando-se clássicos da cultura infantil em todo o mundo.
Contar histórias é uma atividade formativa e lúdica, que introduz os bebês e as crianças
bem pequenas a novas palavras e significados, estimulando sua imaginação ao apresentar
narrativas fantásticas e personagens singulares.

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De acordo com Soares (2010, p. 18), tudo isso vai além de adquirir
uma tecnologia: a “tecnologia do ler e escrever”. Implica também no uso da
leitura e da escrita que “traz consequências sociais, culturais, políticas,
econômicas, cognitivas, linguísticas, quer para o grupo social em que seja
introduzida, quer para o indivíduo que aprenda a usá-la” (SOARES, 2010, p.
17). Desse modo, a leitura e escrita são vistas como práticas sociais e como
meios pelos quais os indivíduos constroem relações de identidade e de poder.
Rojo (2009, p.100) compartilha dessa visão de “empoderamento” do sujeito
em sua cultura local. Porém, o foco da literatura infantil está no prazer, na
fantasia e emoção que um livro pode proporcionar à criança e induzi-la a ler
outros livros. A literatura é um espaço privilegiado para que a criança vivencie
a cultura por meio da emoção e do faz de conta. Com o passar do tempo,
pode-se tornar uma leitora competente e proficiente.
[...]
CARVALHO, José Teófilo de; COSTA, Krisna Cristina. Formação de leitores na infância: caminhos para multiletramentos.
In : SEMINÁRIO INTERNACIONAL LATINO-AMERICANO: PALAVRAS EM DERIVA 2: Anais do XII Jogo
do Livro [...], Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2018. p. 6. Disponível em:
http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/files/uploads/xii%20jogo%20do%20livro/ANAIS%20parte%201/FORMA%C3
%87%C3%83O%20DE%20LEITORES%20NA%20INF%C3%82NCIA.pdf. Acesso em: 18 ago. 2020.

A contação proposta neste material é de Os três porquinhos, uma história que


compõe o grupo de narrativas clássicas da infância.

Embora o formato mais conhecido do enredo de Os três porquinhos tenha sido

divulgado pelo folclorista australiano Joseph Jacobs (1854-1916), sua origem é muito mais
antiga e de difícil reconstituição.
Essencialmente, a história conta a aventura de três porquinhos que enfrentam
investidas furiosas de um lobo contra suas respectivas casas: uma feita de palha, outra de
madeira e, por fim, uma terceira de alvenaria. Reproduz-se a seguir uma sugestão de texto
para contação.

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OS TRÊS PORQUINHOS

ERA UMA VEZ, EM UMA FLORESTA BEM BONITA, TRÊS


PORQUINHOS QUE ERAM MUITO INTELIGENTES E MORAVAM
COM SUA MÃE.
SEUS NOMES ERAM CÍCERO, HEITOR E PRÁTICO. ELES
ERAM IRMÃOS E DEPOIS DE FICAREM ADULTOS, DECIDIRAM
QUE ERA HORA DE CONSTRUÍREM SUAS PRÓPRIAS CASAS.
CÍCERO, O MAIS NOVO DELES, ERA ESPERTO, MAS UM LÉO FANELLI/GIZ DE CERA

POUCO PREGUIÇOSO. ELE DISSE AOS IRMÃOS MAIS VELHOS:


— VOU CONSTRUIR UMA CASA DE PALHA. ASSIM, VOU
TER TEMPO DE SOBRA PARA BRINCAR PELA FLORESTA!
PRÁTICO, O MAIS VELHO DE TODOS E O MAIS
CUIDADOSO DOS IRMÃOS REPREENDEU CÍCERO:
— IRMÃO, PARA QUÊ TANTA PRESSA? É MELHOR
CONSTRUIR UMA CASA SEGURA QUE POSSA TE DEFENDER
DOS PERIGOS DA FLORESTA. NÃO SE ESQUEÇA QUE HÁ
OUTROS ANIMAIS MUITO FEROZES PELAS REDONDEZAS.

O JOVEM CÍCERO RESPONDEU COM DESCASO:


— VOCÊ É MEDROSO E CHATO, VÁ CUIDAR DE SUA
PRÓPRIA CASA!
HEITOR, O IRMÃO DO MEIO, OBSERVAVA A BRIGA DOS
OUTROS DOIS SEM NADA DIZER. ELE TAMBÉM QUERIA TER
TEMPO PARA BRINCAR PELA FLORESTA, COMO CÍCERO, MAS
FICOU ASSUSTADO COM O LEMBRETE DE PRÁTICO. NUNCA
SE SABE QUANDO UM PREDADOR PODE ATACAR. ELE
APROVEITOU A DISCUSSÃO DOS IRMÃOS PARA SAIR DE
FININHO E JUNTAR BASTANTE MADEIRA PARA SUA CASA. O
PORQUINHO DO MEIO PENSAVA:

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— UMA CASA DE MADEIRA NÃO DEVE SER TÃO


DEMORADA DE FAZER E DEVE SER MAIS SEGURA QUE UMA
CASA DE PALHA. SE EU FIZER ASSIM, TEREI TEMPO PARA
BRINCAR SEM MEDO!
OS PORQUINHOS MAIS JOVENS LOGO TERMINARAM
SUAS CASAS. CÍCERO CONSTRUIU UMA GRACIOSA CASA DE
PALHA ENQUANTO HEITOR ERGUEU UMA BELA CASA DE
MADEIRA. OS DOIS PASSAVAM OS DIAS PASSEANDO PELA
FLORESTA, BRINCANDO, CANTANDO E RINDO, MAS
ESPECIALMENTE, DEBOCHANDO DO IRMÃO MAIS VELHO,
PRÁTICO. CÍCERO PROVOCAVA:
— OLHA LÁ, HEITOR, QUE BOBALHÃO! FICA O DIA
INTEIRO TRABALHANDO NESSA CASA E NÃO TEM TEMPO
PARA BRINCAR!
HEITOR, UM POUCO SEM GRAÇA, TENTAVA
CONVENCER PRÁTICO A MUDAR DE IDEIA:
— PRÁTICO, VEM APROVEITAR A TARDE PARA
BRINCAR! DEPOIS VOCÊ TERMINA ESSA CASA... POR QUE
VOCÊ NÃO FAZ UMA MAIS SIMPLES?
IRRITADO, PRÁTICO SEMPRE RESPONDIA A MESMA
COISA:
— VOU FAZER UMA CASA DE TIJOLOS E CIMENTO
BEM SEGURA, MESMO QUE EU DEMORE MAIS TEMPO. VOCÊS
PODEM RIR O QUANTO QUISEREM! NO DIA EM QUE SUAS
CASAS NÃO PUDEREM PROTEGER VOCÊS DAS FERAS, VÃO
SE LEMBRAR DO QUE EU ESTOU DIZENDO!
CÍCERO RIA MAIS AINDA AO PERCEBER COMO
IRRITAVA O IRMÃO MAIS VELHO E ARRASTAVA HEITOR PARA
PASSEAR NOVAMENTE PELA FLORESTA. ESSA SITUAÇÃO SE LÉO FANELLI/GIZ DE CERA

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REPETIU POR LONGOS E LONGOS DIAS: PRÁTICO


TRABALHAVA MUITO EM SUA CASA E OS IRMÃOS
DEBOCHAVAM DELE.
O QUE NENHUM DOS PORQUINHOS SABIA ERA QUE DE
LONGE, ESCONDIDO ATRÁS DAS ÁRVORES MAIS ESCURAS
DA FLORESTA, UM LOBO MALVADO E COM MUITA FOME
OBSERVAVA TUDO QUE ACONTECIA. ELE PENSAVA:
— LOGO, LOGO EU PEGO ESSES PORQUINHOS BOBOS!
ELES ACHAM QUE ESTÃO SEGUROS? NÃO SABEM DE NADA!
NENHUMA CASA FICA DE PÉ DIANTE DO MEU SOPRO!
DEPOIS DE MUITO TRABALHO, PRÁTICO TERMINOU A
CONSTRUÇÃO DE SUA CASA. ELA ERA BONITA, ESPAÇOSA E
TINHA ATÉ UMA CHAMINÉ. LOGO QUE O SOL SE PÔS, O
PORQUINHO MAIS VELHO DEIXOU TUDO BEM LIMPINHO,
VARRENDO PARA LÁ E PARA CÁ. DEPOIS DA LIMPEZA DA
CASA, ELE FOI TOMAR BANHO E LAVAR BEM AS PATAS.
TRABALHAR DAVA MUITA FOME, POR ISSO, PRÁTICO
COMEÇOU A FAZER UMA DELICIOSA SOPA DE BATATAS.
DAVA PARA SENTIR O CHEIRO DE LONGE! OS IRMÃOS LÉO FANELLI/GIZ DE CERA

TAMBÉM ESTAVAM CANSADOS E SUJOS DE TANTO


BRINCAR, MAS SENTIRAM VERGONHA DE IR ATÉ A CASA DE
PRÁTICO E FORAM DORMIR DO JEITO QUE ESTAVAM. O LOBO
MALVADO, SABENDO QUE OS PORQUINHOS ESTARIAM
CANSADOS E INDEFESOS, SE APROXIMOU DAS CASAS E
PENSOU:
"A CASA DE PALHA É A MAIS FRACA DE TODAS! VOU
COMEÇAR POR ESTA!"

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O LOBO FICOU BEM NA FRENTE DA CASA DE PALHA E


BATEU PALMAS PARA CHAMAR CÍCERO. O PORQUINHO
ACORDOU ASSUSTADO E PERGUNTOU:
— QUEM É?
O LOBO RESPONDEU:
— SOU O LOBO E QUERO ENTRAR!
CÍCERO TREMEU DE MEDO E SAIU PELOS FUNDOS DA
CASA, FUGINDO PARA A CASA DE HEITOR. O LOBO,
PERCEBENDO QUE O PORQUINHO DEMORAVA MUITO A
LIE NOBUSA
ABRIR A PORTA, SE ENFURECEU E ASSOPROU COM FORÇA
ATÉ A CASA DE PALHA CAIR.
AO CHEGAR NA CASA DE HEITOR, CÍCERO SACUDIU O
IRMÃO E AVISOU:
— O LOBO TENTOU ENTRAR NA MINHA CASA PARA
ME MACHUCAR! AGORA, ELE ASSOPROU E ELA SE FOI PELOS
ARES!
DESSA VEZ, O LOBO SE APROXIMOU DA CASA DE
MADEIRA E BATEU PALMAS PARA CHAMAR CÍCERO E
HEITOR. ELES PERGUNTARAM:
— QUEM É?
O LOBO RESPONDEU:
— SOU O LOBO E QUERO ENTRAR! NÃO BRINQUEM
COMIGO, ESTOU FURIOSO!
HEITOR, ENTÃO, ALERTOU CÍCERO:
— MINHA CASA NÃO TEM PREGOS NEM PARAFUSOS
FORTES. SE O LOBO ASSOPRAR, ELA TAMBÉM SE VAI PELOS
ARES. VAMOS FUGIR PARA A CASA DO PRÁTICO!

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JUNTOS ELES SAÍRAM EM SILÊNCIO PELOS FUNDOS E


BATERAM À PORTA DO IRMÃO. PEDIRAM TREMENDO DE
MEDO:
— PRÁTICO, ABRA A PORTA! ESTAMOS ASSUSTADOS!
O PORQUINHO MAIS VELHO, COM MUITA PENA DOS
IRMÃOS, RECOLHEU OS DOIS, TRANCOU A PORTA
DESCONFIADO E SERVIU-LHES UM DELICIOSO PRATO DE
SOPA:
— ANDEM, ENTREM LOGO, SEUS MEDROSOS!
APROVEITEM QUE A SOPA ESTÁ BEM QUENTE!
OS IRMÃOS ENTÃO OUVIRAM UM BARULHO MUITO
ALTO: ERA O LOBO ASSOPRANDO A CASA DE MADEIRA DE
HEITOR. O LOBO MALVADO ESTAVA MUITO BRAVO, COM OS
OLHOS VERMELHOS E ESPUMA SAINDO PELA BOCA. ELE
SAIU DANDO PASSOS PESADOS EM DIREÇÃO À CASA DE
PRÁTICO E GRITANDO:
— SEUS PORQUINHOS BOBALHÕES! ACHAM QUE
PODEM ESCAPAR DE MIM? VOU DERRUBAR A ÚLTIMA CASA
E PEGAR OS TRÊS DE UMA VEZ!
CÍCERO E HEITOR FICARAM COM TANTO MEDO QUE
SE ESCONDERAM EMBAIXO DA MESA, MAS PRÁTICO DISSE:
— MINHA CASA É SEGURA, ESSE LOBO NÃO PODE
ENTRAR AQUI!
O LOBO ASSOPROU UMA, DUAS, TRÊS, VÁRIAS VEZES
E A CASA DE TIJOLOS NÃO SE MEXEU. ELE ESTAVA QUASE
SEM AR E CADA VEZ MAIS RAIVOSO ATÉ QUE OLHOU PARA A
CHAMINÉ E TEVE UMA IDEIA:
— VOU ENTRAR POR ALI!

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PRÁTICO, MUITO ESPERTO, LOGO PERCEBEU A IDEIA


DO LOBO E AUMENTOU AINDA MAIS O FOGO DO CALDEIRÃO
DE SOPA. A MISTURA BORBULHAVA DE TÃO QUENTE!
O LOBO SUBIU RAPIDAMENTE A CHAMINÉ E PULOU,
MAS QUANDO DESCEU, CAIU SENTADO NA SOPA FERVENTE
E URROU DE DOR:
— UI UI UI UI UI, QUE COISA QUENTE!
ELE SAIU CORRENDO POR CAUSA DA QUENTURA E
NUNCA MAIS FOI VISTO NA FLORESTA.
CÍCERO E HEITOR PEDIRAM DESCULPAS AO IRMÃO
PRÁTICO POR NÃO TEREM ACREDITADO NELE. ELES
TAMBÉM O AJUDARAM A LIMPAR A BAGUNÇA FEITA PELO
LOBO E COMEÇARAM A CONSTRUIR CASAS MAIS SEGURAS
PARA SI MESMOS.
TEXTO RECONTADO ESPECIALMENTE PARA ESTE MATERIAL.

Os três porquinhos na sala de referência

Contar a história dos três porquinhos

Ler com antecedência a história proposta no Ponto de partida, apropriando-se do


enredo e das personagens, ensaiando vozes, pausas dramáticas e outros recursos para a
contação. Caso necessário, dividir a contação da história em partes ou resumir conforme as
especificidades da turma. Esse preparo é necessário para tornar a experiência efetivamente
uma contação e não mera leitura de história; contar a narrativa de forma instigante torna-a
lúdica e instiga a imaginação infantil, especialmente para as crianças bem pequenas, que
ainda não dominam a leitura e estão desenvolvendo sua escuta.
Uma estratégia para tornar a contação mais dinâmica é a utilização de fantoches ou
dedoches, capas, chapéus ou outros recursos que chamem a atenção das crianças.
Outra possibilidade é imprimir as figuras disponíveis nas páginas 328 a 332 para utilizar
durante a contação.

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No dia da contação, posicionar os alunos confortavelmente sentados em roda. Sentar-


se junto deles e contar a história preparada por você. Após a contação, deixar que os alunos
manifestem suas impressões e perguntar a eles:
• Quem eram os porquinhos da história?
• Quantas casas eles construíram?
• Quem queria pegar os porquinhos?
• Qual casa o lobo não conseguiu derrubar?
• O que aconteceu com o lobo?
Essas perguntas auxiliam na fixação das informações da narrativa e promovem a
interação entre as crianças e o docente.

Brincar de jogo da memória dos três porquinhos

Após contar a história dos três porquinhos, pode-se propor como recurso adicional de
fixação da narrativa e das personagens, brincar com um jogo da memória temático.
Recortar as peças disponíveis nas páginas 333 a 340. Demonstrar para os alunos
como funciona o jogo da memória:
• Embaralhar as cartas com as figuras viradas para baixo e espalhar bem no chão.
• Escolher uma delas e virar para cima, exibindo a figura.
• Escolher mais uma das que estão viradas para baixo até encontrar a mesma figura
formando um par.
Revezar a participação dos alunos na brincadeira, determinando quantas vezes alguém
pode procurar o par de cada carta até passar a vez para outro colega.
Essa atividade promove a interação entre as crianças, o respeito às regras de
brincadeiras, a associação entre imagens e palavras, além de promover um exercício lógico
de associação de imagens iguais.

Assoprar as "casas" dos três porquinhos

Após contar a história dos três porquinhos, pode-se propor como recurso adicional de
fixação da narrativa e como exercício de percepção de fenômenos do mundo físico como
peso, volume e gravidade, a atividade de assoprar três objetos diferentes.

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Esses três objetos representam os materiais das casas dos porquinhos da história
contada: palha, madeira e tijolos.

MATERIAIS
• 3 COPOS PLÁSTICOS DESCARTÁVEIS
• PEDAÇOS DE PAPEL PICOTADOS EM TIRAS FINAS, PARA IMITAR A PALHA
• PEDACINHOS DE MADEIRA OU PREGADORES DE MADEIRA
• PEDRINHAS PEQUENAS
• CANETA HIDROCOR PRETA

MODO DE FAZER
1. COLOCAR EM CADA UM DOS COPOS UM MATERIAL: O PAPEL PICOTADO, OS
PREGADORES E AS PEDRINHAS.
2. DESENHAR CASINHAS NA PARTE EXTERNA DOS COPOS.
3. CONVIDAR OS ALUNOS A ASSOPRAR CADA UMA DELAS, EXPLICANDO QUE CADA
UMA REPRESENTA A CASA DE UM DOS PORQUINHOS DA HISTÓRIA.
Os alunos deverão notar que é possível derrubar "as casas" com papel e com a madeira,
mas que "a casa" de pedrinhas não se derruba com um sopro. Comentar que, como na
história dos porquinhos, alguns materiais são mais pesados que outros; é importante
falar esses termos: leve e pesado, mais leve e mais pesado. Deixar que durante o
processo, os alunos segurem cada um dos copos nas mãos e avaliem os diferentes pesos.

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Variações e adaptações

BNCC
O eu, o outro e o nós
• (EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais,
objetos, brinquedos.
• (EI01EO04) Comunicar necessidades, desejos e emoções, utilizando gestos, balbucios, palavras.
Corpo, gestos e movimentos
• (EI01CG03) Imitar gestos e movimentos de outras crianças, adultos e animais.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI01EF03) Demonstrar interesse ao ouvir histórias lidas ou contadas, observando ilustrações e os
movimentos de leitura do adulto-leitor (modo de segurar o portador e de virar as páginas).
• (EI01EF05) Imitar as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos, ao ler histórias e ao
cantar.
• (EI01EF06) Comunicar-se com outras pessoas usando movimentos, gestos, balbucios, fala e outras
formas de expressão.
• (EI01EF08) Participar de situações de escuta de textos em diferentes gêneros textuais (poemas, fábulas,
contos, receitas, quadrinhos, anúncios etc.).

É possível adaptar as atividades para bebês, especialmente a partir dos 9 meses de


idade. Posicioná-los de forma confortável para ouvir a história, recostados em
almofadas sobre um tapete no chão, por exemplo. Adaptar o enredo mencionado no
Ponto de partida de acordo com as especificidades da turma. Utilizar recursos como
fantoches e dedoches para a contação.
Esse tipo de atividade estimula a audição e compreensão dos bebês, mesmo que de
forma inicial, ao apresentar novos fonemas e significados de palavras.

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CENAS DE OS TRÊS PORQUINHOS


• USAR AS IMAGENS PARA AUXILIAR NA CONTAÇÃO DA HISTÓRIA DOS
TRÊS PORQUINHOS.

GABRIELA VASCONCELOS

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CENAS DE OS TRÊS PORQUINHOS

ESTúDIO MIL

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CENAS DE OS TRÊS PORQUINHOS

ESTúDIO MIL

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CENAS DE OS TRÊS PORQUINHOS

SILVIA OTOFUJI

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CENAS DE OS TRÊS PORQUINHOS

ESTÚDIO MIL

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JOGO DA MEMÓRIA DE OS TRÊS PORQUINHOS


• USAR AS PEÇAS PARA BRINCAR COM O JOGO DA MEMÓRIA DOS TRÊS
PORQUINHOS.

LOBO

LIE NOBUSA

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JOGO DA MEMÓRIA DE OS TRÊS PORQUINHOS

LOBO

LIE NOBUSA

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JOGO DA MEMÓRIA DE OS TRÊS PORQUINHOS

CÍCERO

LÉO FANELLI/GIZ DE CERA

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JOGO DA MEMÓRIA DE OS TRÊS PORQUINHOS

CÍCERO

LÉO FANELLI/GIZ DE CERA

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JOGO DA MEMÓRIA DE OS TRÊS PORQUINHOS

HEITOR

LÉO FANELLI/GIZ DE CERA

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JOGO DA MEMÓRIA DE OS TRÊS PORQUINHOS

HEITOR

LÉO FANELLI_GIZ DE CERA

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JOGO DA MEMÓRIA DE OS TRÊS PORQUINHOS

PRÁTICO

LÉO FANELLI_GIZ DE CERA

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PRÁTICO

LÉO FANELLI_GIZ DE CERA

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Cultura e folclore • região Norte


Arte (artesanato): Boneca Karajá Ritxòkò

BNCC

O eu, o outro e o nós


• (EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
• (EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.
Corpo, gestos e movimentos
• (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar,
pintar, rasgar, folhear, entre outros.
Traços, sons, cores e formas
• (EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar),
explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais
assistidos etc.
• (EI02EF06) Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.

Ponto de partida
Os Karajá, também reconhecidos como Iny, são povos tradicionais que ocupam as
regiões do rio Araguaia. A história desse povo está ligada ao rio, pois, segundo os mitos de
origem, os Karajá nasceram das profundezas do Araguaia.
Esse povo tradicional preserva os conhecimentos e modos de fazer de seus ancestrais,
transmitindo-os oralmente aos mais jovens.
Entre suas produções, pode-se destacar a confecção das bonecas Ritxòkò, cujo
significado é boneca de cerâmica. As bonecas detêm um importante significado, pois por
meio da brincadeira com elas, as meninas Karajá aprendem sobre a cultura e os costumes
de seu povo.
Segundo a tradição, as avós Karajá presenteiam as netas com um conjunto de bonecas
que representam o grupo familiar daquela criança. Imbuídas de significados, as bonecas
simulam as diferentes fases da vida e as tradições seculares desse povo.
O registro das Ritxòkò, [...] no ano de 2012, pelo Iphan, reconhece a
importância dos conhecimentos tradicionais [...].
[...]

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No contexto de confecção das ritxoko existe sempre uma ceramista


modelando uma figura e contando histórias do tempo antigo [...]. Por isso,
elas dizem que fazem as bonecas para ensinarem às crianças e aos jovens
as histórias do povo Iny, para eles aprenderem a ser Iny.
COMUNIDADES INY KARAJÁ. Iny Tkylysinamy Rybèna: Arte Iny Karajá: Patrimônio Cultural do
Brasil - Comunidades Iny Karajá. Goiânia: Iphan-GO, 2019. p. 20-119.

O trabalho com as bonecas Ritxòkò possibilita o contato dos alunos da Educação


Infantil com a cultura dos povos tradicionais brasileiros. As atividades podem ser bastante
interessantes, pois contribuem com a ampliação das percepções das crianças bem
pequenas sobre a diversidade cultural do Brasil.

Para conhecer e explorar


Professor
• COMUNIDADES Iny Karajá. Iny Tkylysinamy Rybèna: Arte Iny Karajá: Patrimônio Cultural do Brasil/
Comunidades Iny Karajá. LIMA, N. C.; LEITÃO, R. M. (org.). Goiânia: Iphan-GO, 2019.
• BONECAS Karajá: arte, memória e identidade indígena no Araguaia. Dossiê descritivo dos modos de
fazer ritxoko. Universidade Federal de Goiás - Museu Antropológico. Goiânia, set., 2011. Disponível
em: http://livro.pro/nj4999. Acesso em: 30 jul. 2020.
As publicações apresentam importantes informações sobre os registros dos saberes e a história dos
povos Karajá Iny.

Boneca Karajá Ritxòkò na sala de referência

Apresentar a boneca

Apresentar para os alunos o que são as bonecas Karajá Ritxòkò. Se possível, selecionar
previamente trechos de vídeos que mostrem as bonecas e sua confecção. No documentário
indicado a seguir é possível realizar a escolha de algumas cenas.

• IPHANGOVBR. Modo de fazer bonecas Karajá e Ritxòkò: Expressão Artística e


Cosmológica do povo Karajá. Disponível em: http://livro.pro/wvje7n. Acesso em: 31 jul. 2020.
Organizar os alunos em local adequado para a projeção do vídeo. Comentar que eles
vão conhecer as bonecas feitas por um povo indígena. Após o vídeo, contar brevemente a
história dos Karajá e das bonecas. O texto a seguir pode contribuir com a explicação.

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HABITANTES DAS REGIÕES PRÓXIMAS AO RIO ARAGUAIA,


OS KARAJÁ SÃO POVOS MUITO ANTIGOS E, SEGUNDO SUAS
LENDAS, FOI O PRÓPRIO RIO QUE DEU ORIGEM A ELES.
ESSE POVO TEM UMA CULTURA MUITO RICA E DIVERSA.
ENTRE OS DIVERSOS OBJETOS PRODUZIDOS PELOS KARAJÁ, HÁ
AS BONECAS RITXÒKÒ. NO PASSADO, ERAM FEITAS DE ARGILA E
CERA DE ABELHA; DEPOIS, COM O DECORRER DO TEMPO, HANNAH CARDOSO

PASSARAM A SER CONFECCIONADAS EM CERÂMICA.


AS BONECAS SÃO MAIS DO QUE BRINQUEDOS PARA AS
CRIANÇAS KARAJÁ. FEITAS POR MULHERES DESSE POVO, AS
BONECAS REPRESENTAM OS MODOS DE VIDA E A CULTURA
KARAJÁ. POR MEIO DELAS, AS CRIANÇAS CONHECEM A HISTÓRIA
DE SEU POVO E SEUS COSTUMES.

ESCRITO ESPECIALMENTE PARA ESTE MATERIAL.

Desenhar bonecas

Propor aos alunos a atividade de desenho das bonecas Karajá. Para esse trabalho, é
importante que as crianças bem pequenas estejam familiarizadas com a atividade de
desenho livre e com os diferentes materiais usados na produção e pintura dos desenhos.
Para realizar a proposta, imprimir a imagem das bonecas da página 347 e organizar
as mesas e as cadeiras em círculo. Disponibilizar os seguintes materiais: folhas de papel
sulfite, lápis de cor, giz de cera e carvão. Os materiais podem ser organizados no centro da
roda para uso dos alunos.
Mostrar a imagem das bonecas e perguntar o que mais chama-lhes a atenção nas
reproduções e se sabem quais cores foram usadas. Deixar os alunos observarem de perto
as formas e as cores das representações. Depois, pedir que desenhem uma boneca Karajá.
Afixar os desenhos em um local reservado da sala de referência e incentivar a turma a
observar as produções dos colegas: como cada um usou as cores e os materiais.
Ao final, perguntar se gostaram de fazer a atividade e por quê.

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Esse é um bom recurso para observar o desenvolvimento dos alunos: uso de diferentes
materiais riscantes, construção gráfica e autonomia ao realizar o desenho.

VANESSA ALEXANDRE

Modelar bonecas de argila


Propor aos alunos a criação de suas bonecas/bonecos com argila.
Esse é um bom momento para explorar texturas, formas e volumes com as crianças
bem pequenas e estimular a ludicidade e a criatividade.

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MATERIAIS
• ARGILA
• POTES COM ÁGUA
• TINTAS COLORIDAS
• PINCÉIS
• PANOS PARA LIMPEZA
ESTÚDIO ORNITORRINCO

MODO DE FAZER
1. RESERVAR 1 QUILOGRAMA DE ARGILA PARA CADA GRUPO DE CINCO CRIANÇAS
(SEPARAR O MATERIAL EM PEDAÇOS IGUAIS).
2. ORGANIZAR OS GRUPOS NO ESPAÇO RESERVADO PARA ATIVIDADE.
3. DISTRIBUIR POTES COM ÁGUA PARA CADA GRUPO.
4. ENTREGAR UM KIT COM TINTAS E PINCÉIS.

Organizar antecipadamente o espaço para atividade. Se for possível, realizar a proposta


em uma área aberta, em um dia de calor. Forrar o chão com lona ou material próprio para
atividades que envolvem o trabalho com tintas e água.
Dividir os alunos em grupos de cinco crianças; o trabalho em grupo promove a interação
entre as crianças bem pequenas.
Mostrar para os alunos como manusear a argila, conversando sobre a atividade que
será feita. Pegar um pedaço de argila, molhar com um pouco de água, exemplificando como
é feito o trabalho com esse material. Durante esse momento, pedir para eles imaginarem
como seriam as bonecas/bonecos deles.
No decorrer da atividade, promover a observação da plasticidade do material, direcioná-
-los quanto a uso da água para tornar a argila maleável. É importante orientar também quanto
ao uso das tintas, que servirão para enfeitar as bonecas.

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Promover um ambiente criativo e acolhedor, garantindo que os alunos possam se


expressar artisticamente sem julgamentos.
Ao final, expor as bonecas e pedir que falem sobre elas e formulem histórias.

Variações e adaptações

BNCC

O eu, o outro e o nós


• (EI01EO05) Reconhecer seu corpo e expressar suas sensações em momentos de alimentação, higiene,
brincadeira e descanso.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI01ET02) Explorar relações de causa e efeito (transbordar, tingir, misturar, mover e remover etc.) na
interação com o mundo físico.
A atividade pode ser adaptada aos bebês. Em local adequado, estimular os bebês a
tocar na argila, permitindo que sintam a textura e a consistência do material.

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BONECAS KARAJÁ RITXÒKÒ

HANNAH CARDOSO

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Brincadeira: Curupira

BNCC

O eu, o outro e o nós


• (EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.
Corpo, gestos e movimento
• (EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos
e seguindo orientações.
• (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar,
pintar, rasgar, folhear, entre outros.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando cenários,
personagens e principais acontecimentos.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.).

Ponto de partida
O Curupira é uma figura do folclore brasileiro ligada à Floresta Amazônica e seus rios.
Segundo Luís da Câmara Cascudo (1898-1986), um dos principais pesquisadores e
compiladores de mitos brasileiros, a aparência do Curupira é a de um ser masculino, de baixa
estatura, cabelos vermelhos e que tem os pés virados para trás. Seu principal objetivo,
realizado por suas pegadas invertidas, é confundir os homens que adentram as florestas. A
sua figura era conhecida por ser temperamental e vingativa contra aqueles que desafiavam
invadir seus domínios e era temido tanto pelos indígenas brasileiros quanto pelos
colonizadores europeus. Era costume de alguns povos indígenas deixar penas de aves,
flechas e abanadores no alto de montanhas como forma de pedir a autorização e proteção
do Curupira para entrar nas florestas sem que nada de ruim lhes acontecesse.
Na região Norte do Brasil, o Curupira dá nome a uma brincadeira que incorpora vários
aspectos de seu mito. Essa brincadeira pode envolver até 15 crianças bem pequenas que já
consigam correr com facilidade, embora, nesta etapa da Educação Infantil, pode ser melhor
dividi-las em grupos menores. O desenvolvimento desse brincar se dá como descrito a
seguir:
1. Formar uma roda com as crianças que vão brincar.
2. Uma delas deve ser escolhida para ser o Curupira e ficar no centro da roda.

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3. A criança escolhida para ser o Curupira deve ser vendada.


4. As demais crianças, em roda e em pé, devem perguntar:
Curupira, o que você perdeu?
5. A criança “Curupira”, ainda vendada, deve responder o
que desejar.
6. Uma das crianças, indicada pelo professor, deve perguntar:
Curupira, o que você quer comer?
VANESSA GOMES
7. A criança “Curupira”, ainda vendada, deve responder o
que tem vontade de comer.
8. Depois, a venda da criança “Curupira” deve ser retirada e ela
deve perguntar: Cadê [o que ela desejava comer]?
9. Todas as outras crianças respondem: Não tem!
10. Elas devem correr e se dispersar da criança “Curupira”
antes que sejam pegas. A criança que for pega será
o próximo Curupira.

A brincadeira do Curupira é uma possibilidade interessante de trabalhar a motricidade


das crianças e pode ser adaptada de algumas formas para exercitar aspectos da literacia e
da numeracia. É também uma oportunidade de apresentar uma figura do folclore da região
Norte para os alunos, direcionando a contação da lenda para o aspecto de preservação e
defesa das florestas. Sugerimos essas adaptações detalhadamente a seguir.

Curupira na sala de referência

Apresentar a lenda

Apresentar a lenda do Curupira para os alunos. Há uma sugestão em vídeo do canal


Varal de Histórias, indicada a seguir:

• VARAL de histórias. Curupira. Disponível em: http://livro.pro/v7jiam. Acesso em: 1


ago. 2020.

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Sugere-se também um texto para contar as lendas aos alunos, direcionando a figura do
Curupira como uma entidade de proteção e preservação das matas. Essa contação é
indicada para crianças bem pequenas.

O Curupira é um homem pequenino, mas muito esperto e rápido


que vive nas matas brasileiras. Ele tem os cabelos vermelhos e os pés
virados para trás. Seu trabalho é vigiar para que caçadores não
machuquem os animais e lenhadores não cortem as árvores.
Quando alguém maldoso machuca um animal ou corta uma árvore
sem necessidade, a floresta fica triste e vai perdendo a vida aos
pouquinhos, até ficar totalmente sem forças.
Para que isso não aconteça, o Curupira fica atento e, assim que
nota alguém maldoso entrando nas matas e florestas, assobia até que
esse alguém vá embora com medo. Com seus pés, que são virados para
trás, ele também confunde as pessoas ruins que entram na mata: ao
tentar seguir suas pegadas, elas sempre se perdem, pois o caminho fica
todo ao contrário!

ROBERTO WEIGAND

Depois de apresentar a lenda, permitir que os alunos comentem suas impressões sobre
a lenda do Curupira. Fazer perguntas para fixar a compreensão de alguns pontos:
• Como é o Curupira?
• O que ele protege?
• O que ele faz para assustar as pessoas que vão cortar as árvores?

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Brincar de Curupira

Propor aos alunos: Vamos brincar de Curupira?


Ensine-os a brincadeira mencionada no Ponto de partida, tomando cuidado para que
não se machuquem, especialmente por conta da etapa de corrida e por um deles estar
vendado. Seguem algumas sugestões para evitar acidentes durante esse brincar:

1. Brincar com grupos menores e fazer


“rodadas” para que alguns observem os colegas
brincando e brinquem em seguida, para diminuir a
possibilidade de esbarrarem uns nos outros.
2. Conduzir, com as mãos dadas, a criança que
vai fazer o papel do Curupira e está vendada.
3. Manter a brincadeira em um perímetro seguro,
onde o professor possa alcançar os alunos
CLAUDIA MARIANNO
rapidamente caso se desequilibrem durante o brincar.

Outra variação possível da brincadeira Curupira é pedir ao aluno que fará o papel de
Curupira para indicar uma cor aos demais alunos da roda.

a) Antes da brincadeira, recortar retângulos coloridos, um de cada cor:


azul, amarelo, vermelho, verde e rosa. Eles vão orientar os alunos durante a
brincadeira.
b) Formar uma roda de até 6 crianças.
c) Apresentar aos alunos as cores dos retângulos e seus nomes.
d) Um dos alunos deve ser escolhido para ser o Curupira e ficar no
centro da roda, vendado.
e Cada um dos demais alunos, sentados em roda, deve receber um
dos retângulos coloridos.
f) Em seguida, eles devem perguntar: Curupira, qual cor você
procura? ROBERTO WEIGAND

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g) O aluno “Curupira”, ainda vendado e sem saber qual colega está


com cada retângulo, deve responder qual cor procura.
h) Desvendar o “Curupira” para que todos avaliem quem tem o
retângulo com a cor indicada.
i) O aluno que estiver com esse retângulo deverá ser o Curupira da
próxima rodada.
Essa é uma atividade que permite trabalhar a identificação das cores de forma lúdica e
tornar a brincadeira Curupira mais segura para alunos que ainda não consigam correr ou
para espaços que não permitem que os alunos corram.

Montar o curupira

Um dos aspectos mais marcantes da figura do Curupira são os pés virados para trás.
Nessa atividade, a proposta é desafiar os alunos a montarem um Curupira de papel,
“juntando” as partes do corpo dele.
É uma atividade divertida que trabalha as noções das partes do corpo. Os pés do
Curupira devem ser “ao contrário” da direção dos pés humanos. Caso considere mais
adequado, essa atividade pode ser realizada em duplas, incentivando os colegas a se ajudar
e aprender juntos.

MATERIAIS
• CARTOLINA GRANDE OU PAPEL PARDO
• TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS (PARA USO DO PROFESSOR)
• COLA
• GIZ DE CERA
• PÁGINA 355 IMPRESSA PARA CADA ALUNO OU DUPLA DE ALUNOS QUE FOR
MONTAR O CURUPIRA

MODO DE FAZER
1. IMPRIMIR AS FIGURAS DA PÁGINA E RECORTÁ-LAS PREVIAMENTE, PARA QUE OS
ALUNOS POSSAM REALIZAR A ATIVIDADE.

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2. DESAFIÁ-LOS A MONTAR O CORPO DE UM CURUPIRA. AUXILIÁ-LOS A USAR A COLA


PARA GRUDAR AS PEÇAS DO CORPO DO CURUPIRA NA CARTOLINA OU NO PAPEL
PARDO. MOSTRAR A ELES COMO SE FAZ, COLANDO A CABEÇA PARA COMEÇAR, POR
EXEMPLO.
3. CASO SEJA NECESSÁRIO, MONTAR UM CURUPIRA COMO MODELO E RELEMBRAR
COM OS ALUNOS A LENDA DO CURUPIRA, ENFATIZANDO QUE ELE TEM OS PÉS
VIRADOS PARA TRÁS.
4. AUXILIAR OS ALUNOS NA MONTAGEM DE MODO GERAL.
5. DEPOIS DE TODOS MONTAREM SEUS CURUPIRAS, INCENTIVAR OS ALUNOS A
COLORIR O QUE MONTARAM.
6. EXPOR OS CURUPIRAS DE TODOS OS ALUNOS NO MURAL DA SALA DE REFERÊNCIA
OU EM OUTRO ESPAÇO DA ESCOLA.

Para conhecer e explorar


Professor
• Dicionário do Folclore Brasileiro, de Luís da Câmara Cascudo. São Paulo: Global, 2012. 12. ed. 756 p.
Compilação dos principais aspectos de vários mitos brasileiros; ajuda a compreender alguns personagens
do nosso folclore, como o Curupira.

Alunos
• Curupira, brinca comigo?, de Lô Carvalho. Ilustrações de Susana Rodrigues. São Paulo: Bamboozinho,
2013. 1. ed. 40 p.
Livro infantil que apresenta a lenda do Curupira de forma descontraída.

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Variações e adaptações

BNCC

O eu, o outro e o nós


• (EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais,
objetos, brinquedos.
Corpo, gestos e movimentos
• (EI01CG05) Utilizar os movimentos de preensão, encaixe e lançamento, ampliando suas possibilidades
de manuseio de diferentes materiais e objetos.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI01EF08) Participar de situações de escuta de textos em diferentes gêneros textuais (poemas, fábulas,
contos, receitas, quadrinhos, anúncios etc.).
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI01ET05) Manipular materiais diversos e variados para comparar as diferenças e semelhanças entre
eles.
Contar uma história tátil do Curupira

Para bebês a partir dos 6 meses de idade, é possível contar a lenda do Curupira e
utilizar os moldes do corpo do Curupira para criar experiências sensoriais para os bebês.
O texto adaptado da história do Curupira, apresentado no Ponto de partida, pode
servir como base para a contação dessa história.
As peças do corpo do Curupira disponíveis na página 355 podem ser impressas
e recortadas por você para serem revestidas ou decoradas com materiais táteis.
Alguns exemplos são papel crepom amassado, EVA, fitilhos vermelhos para os cabelos
etc.
É possível decorar o Curupira com um material macio, como o EVA e fazer
bolas grandes de crepom verde amassado, representando a floresta. O importante é
criar uma experiência tátil que ajude a contar a história do Curupira.
Enquanto contar a história do Curupira, permita que as crianças toquem
os elementos táteis criados por você: o Curupira de EVA, as bolas de papel crepom e
outros elementos que julgar interessantes.

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PEÇAS DO CURUPIRA

RECORTAR AS SEIS PEÇAS.

EDSON FARIAS

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Cantiga: Peixinhos do mar (cantiga da Marujada)

BNCC

Corpo, gestos e movimentos


• (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar,
pintar, rasgar, folhear, entre outros.
Traços, sons, cores e formas
• (EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar),
explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI02EF02) Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda e
textos poéticos.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI02ET07) Contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em contextos diversos.

Ponto de partida
Na região Norte do país, mais especificamente no estado do Pará, ocorre o Festival da
Marujada. Em pelo menos dois municípios paraenses, Bragança e Quatipuru, essa
celebração ocorre em honra de São Benedito, um dos santos negros do Brasil. “Marujos” e
“marujas” se vestem como marinheiros para cantar e dançar em louvor do santo católico
pelo menos desde o fim do século XVIII.
Os ritos envolvidos na Marujada paraense congregam várias identidades e processos
históricos. A região do atual estado do Pará recebeu muitos escravizados, e, portanto,
tradições de origens africanas estão bastante presentes nas manifestações culturais do
estado. Conforme a historiadora Bárbara da Fonseca Palha,
[...] O que se apreende [...] sobre o tráfico entre os portos africanos e o
Pará, é que mesmo após o fim desta atividade através das companhias de
comércio, houve uma considerável entrada de africanos na Província, que se
mostrou próxima a quantidade fornecida pela própria Companhia de
Comércio do Grão-Pará e Maranhão, pois reunindo todo o quantitativo de
escravos desembarcados, a partir dos dados do Slaves Voyages, entre os
anos de 1780 e 1841, 22.165 africanos entraram no Pará, com uma média
anual de 363 escravos.

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A entrada de africanos de modo relativamente constante acabou por


influenciar na própria demografia da Província, assim como na de Belém,
tornando a presença dos trabalhadores escravos significativa na capital do
Pará [...]. Assim como contribuiu para a diversidade de “nações” africanas na
cidade: Mandinga, Benguela, Angola, Bijagó, Moçambique, entre outras, que
se verificará a seguir, a partir das informações presentes em inventários post
mortem, compreendidos entre os anos de 1810 e 1850. A diversidade de
nações africanas contribuiu, por sua vez, para a miscigenação dos habitantes
da capital [...].
PALHA, Bárbara da Fonseca. Escravidão negra em Belém: mercado, trabalho e liberdade (1810-1850).
Dissertação de mestrado: UFPA, 2011. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/4556.
Acesso em: 31 jul. 2020.

BRGFX/FREEPIK.COM

São Benedito foi uma das divindades católicas negras celebradas pelas comunidades
de escravizados e ex-escravizados. É ele o santo celebrado na Marujada paraense, e essa é
uma das identidades envolvidas: a dos escravizados e ex-escravizados do Pará.
Outro grupo que também contribuiu para a construção simbólica da festa foram os
imigrantes portugueses, bastante presentes no estado, especial na primeira metade do
século XVIII, ao longo de todo o século XIX e início do século XX.
Além das influências africanas e portuguesas, a própria economia paraense diz muito
sobre a relação desse estado com as águas, os marujos, os peixes e as cantigas da Marujada.

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A pesca é uma das principais atividades econômicas do estado e, no Brasil, a região Norte
ocupava o 1º lugar no ranking de pesca continental com quase 137 mil toneladas de pescado
extraídas em 2011. (Caso deseje consultar mais dados sobre questões econômicas da
pesca nas regiões brasileiras, acesse o Boletim Estatístico da Pesca e Aquicultura
(2011), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade,
disponível em: http://livro.pro/eogz3a. Acesso em: 31 jul. 2020.)
Ao reunir todas essas referências, a da escravidão, da imigração portuguesa e da
relação dos pescadores com as águas, as cantigas da Marujada e suas temáticas abarcam
uma manifestação cultural bastante específica da região Norte do Brasil.
Essas cantigas são excelentes oportunidades para exercitar com os alunos aspectos
da numeracia, literacia e da imaginação. A cantiga indicada é bastante popular: Peixinhos
do mar.

ILUSTRA CARTOON

Para conhecer e explorar


Professor
• Escravidão negra em Belém: mercado, trabalho e liberdade (1810-1850), de Bárbara da Fonseca
Palha. Dissertação de mestrado: UFPA, 2011. Disponível em: http://livro.pro/86eiz4. Acesso em: 31 jul.
2020.
Informações sobre os escravizados em Belém do Pará. O material é uma tese de mestrado em História
pela Universidade Federal do Pará.

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Peixinhos do mar (cantiga da Marujada) na sala de referência

Apresentar a cantiga

A cantiga da Marujada sugerida, e bastante conhecida em todo o país, é a


cantiga popular Peixinhos do mar. Os versos variam pouco e são ideais para que as
crianças bem pequenas ouçam, cantem e percebam as repetições e rimas.

WALDOMIRO NETO

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QUEM TE ENSINOU A NADAR?


QUEM TE ENSINOU A NADAR?

FOI, FOI MARINHEIRO


FOI O PEIXINHO DO MAR

FOI, FOI MARINHEIRO


FOI O PEIXINHO DO MAR
MARIANA YATSUDA IKUTA

EI NÓS, QUE VIEMOS DE OUTRAS TERRAS, DE


OUTRO MAR

EI NÓS, QUE VIEMOS DE OUTRAS TERRAS, DE


OUTRO MAR.
CANTIGA POPULAR.

MARIANA YATSUDA IKUTA

Caso deseje reproduzir um áudio dessa cantiga, é possível acessar uma versão do
músico Hélio Ziskind:

• PEIXINHOS do Mar. Adaptação de: Hélio Ziskind. Disponível em:


http://livro.pro/4b4q8h. Acesso em: 31 jul. 2020.

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Apresentar a cantiga Peixinhos do mar aos alunos. Se possível, posicioná-los em


roda e incentivar que eles batam palmas para marcar o ritmo da canção. Perguntar aos
alunos se eles reconhecem as palavras que apresentam som final parecido (nadar e mar).
É possível propor variações na dinâmica do cantar, como dividir os alunos em dois
grupos. Um dos grupos deve cantar perguntando:

QUEM TE ENSINOU A NADAR


QUEM TE ENSINOU A NADAR
E o segundo grupo de alunos deve responder:

FOI, FOI MARINHEIRO


FOI O PEIXINHO DO MAR
Contar os peixinhos do mar
Mostrar para a turma as ilustrações das páginas 363 a 367.
1. Auxilie-os a contar oralmente os peixinhos de cada bolha de água. As cartas
apresentam as quantidades de 1 a 5, mas é possível usar parte delas, como realizar a
contagem até 3.
2. Propor variações: mostrar as figuras e perguntar quantos peixinhos há na imagem
ou pedir que apontem em qual imagem há determinada quantidade de peixinhos.

Dobradura de barquinho, desenho de marinheiro

Propor a dobradura de um barquinho e desenho de um marinheiro, conforme as


instruções a seguir.
MATERIAIS
• PEDAÇOS QUADRADOS DE PAPEL (SUGESTÃO 12 × 12 CENTÍMETROS)
• CANETAS HIDROGRÁFICAS PRETAS OU LÁPIS PRETO
MODO DE FAZER
1. DOBRAR O PAPEL QUADRADO NA DIAGONAL.
2. DOBRAR A EXTREMIDADE INFERIOR DO PAPEL PARA CIMA.
3. A DOBRADURA DE BARQUINHO ESTÁ PRONTA!

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4. ORIENTAR OS ALUNOS A DESENHAR UM MARINHEIRO NO BARQUINHO DE PAPEL.


VOCÊ PODE FAZER UM EXEMPLO PARA QUE ELES OBSERVEM.

ILÊ COMUNICAÇÃO

A atividade deve ser realizada com o apoio do professor, intervindo em meio a


dificuldades. O importante é que os alunos interajam com as dobras e tentem cumprir o
desafio. Todos devem se sentir acolhidos em suas dificuldades e sucessos na execução,
ajudando, inclusive, uns aos outros.

Variações e adaptações

BNCC

Escuta, fala, pensamento e imaginação


• (EI01EF02) Demonstrar interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de músicas.
• (EI01EF05) Imitar as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos, ao ler histórias e ao
cantar.
• (EI01EF08) Participar de situações de escuta de textos em diferentes gêneros textuais (poemas, fábulas,
contos, receitas, quadrinhos, anúncios etc.).

Recitar a cantiga Peixinhos do mar para os bebês a partir dos 6 meses de idade; é
importante que eles ouçam sons e ritmos, mesmo que não compreendam o significado
das palavras. Isso estimula o desenvolvimento da linguagem e a percepção de diferentes
ritmos.
Para realizar a atividade com bebês, criar um ambiente acolhedor, confortável e
seguro, com tapetes macios e almofadas; se for possível, dispor alguns espelhos para que
os bebês se observem durante a atividade.

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CONTANDO PEIXINHOS

MARIANA YATSUDA IKUTA

1 PEIXINHO

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CONTANDO PEIXINHOS

MARIANA YATSUDA IKUTA

2 PEIXINHOS

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CONTANDO PEIXINHOS

MARIANA YATSUDA IKUTA

3 PEIXINHOS

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CONTANDO PEIXINHOS

MARIANA YATSUDA IKUTA

4 PEIXINHOS

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CONTANDO PEIXINHOS

MARIANA YATSUDA IKUTA

5 PEIXINHOS

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Festa: Boi de Máscaras de São Caetano de Odivelas ou Boi-tinga

BNCC

Corpo, gesto e movimento


• (EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos
e seguindo orientações.
• (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar,
pintar, rasgar, folhear, entre outros.
Traços, sons, cores e formas
• (EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar),
explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais.

Ponto de partida
O Boi de Máscaras de São Caetano de Odivelas ou Boi-tinga é um folguedo tradicional
da cidade de São Caetano de Odivelas, município localizado no estado do Pará. A maioria
dos estudiosos da tradição aponta que ela se iniciou por volta de 1930. Os criadores desse
folguedo teriam sido pescadores da região, que faziam o cortejo de um boi fantasiados e
com máscaras características para não serem reconhecidos. A celebração seria pela volta
desses homens para casa depois de passarem muito tempo no mar.
Alguns pesquisadores apontam que a festa foi inspirada pelo Boi-bumbá do Maranhão.
Contudo, a narrativa do boi e outros elementos dramáticos estão ausentes da festa do Boi
de Máscaras, que utiliza o mote bovino de forma mais livre, assim como todos os elementos
do folguedo.
Segundo os antropólogos Ivone Maria Xavier de Amorim Almeida e Jorge Luiz Oliveira
dos Santos,
[...] O Boi Tinga, em virtude de nascer em uma comunidade de
pescadores e não apresentar as mesmas características do tradicional Boi-Bumbá,
pode ser chamado de boi de folia, uma vez que a marca cultural da folia é não
possuir enredo pré-estabelecido e nem sequência narrativa e sua estética é
coreografada na relação entre música e dança elaborada pelos personagens
centrais envolvidos nessa folia de rua. [...]
ALMEIDA, Ivone Maria Xavier de Amorim; SANTOS, Jorge Luiz Oliveira dos. É dia de folia: o folguedo do boi de
máscara em São Caetano de Odivelas/PA. Revista de Ciências Sociais, v. 43, n. 2, 2012. Dossiê: Etnicidade,
Classificações Sociais e Lutas Políticas: Universidade Federal do Ceará. Disponível em:
http://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/820. Acesso em: 30 jul. 2020.

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A dinâmica do Boi-tinga consiste em músicos que tocam para que um boi “alegórico”
dance (esse boi, na verdade, é uma fantasia conduzida por duas pessoas) e os demais
participantes, fantasiados de várias formas diferentes, acompanham a dança do boi durante
a execução das canções. A fantasia mais comum entre os foliões é a de pierrô.
Atualmente, o Boi de Máscaras ou Boi-tinga é comemorado no período das festas
juninas e do Carnaval. Todos os participantes devem utilizar um adereço tradicional durante
as brincadeiras da festa, em especial chapéus e máscaras confeccionados pelos próprios
moradores da região.

WANDSON ROCHA

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Além da semelhança com a festa do Boi-bumbá, o Boi de Máscaras também guarda


semelhanças com o Carnaval de Veneza, na Itália. As máscaras pulcinella, que são de
“narizes” compridos e as fantasias coloridas e misteriosas do Carnaval veneziano, estão
presentes também nos festejos do Boi de Máscaras.

PIRO4D/PIXABAY.COM

Máscara conhecida como pulcinella, muito utilizada pelos foliões do Carnaval de Veneza, na Itália.

FILIPECARDOSO/PIXABAY.COM

Foliões do Carnaval de Veneza vestindo macacões, máscaras e chapéus.

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Os ricos elementos do folguedo do Boi de Máscaras ou Boi-tinga podem ser adaptados


para atividades lúdicas com crianças bem pequenas.

Para conhecer e explorar


Professor
• Boi de Máscaras de São Caetano de Odivelas, de Júlia Morim. Fundação Joaquim Nabuco
(FUNDAJ). Disponível em: http://livro.pro/m7r2sp. Acesso em: 30 jul. 2020.
Informações sobre a festa do Boi de Máscaras.
• É dia de folia: o folguedo do boi de máscara em São Caetano de Odivelas/PA, de Ivone Maria Xavier de
Amorim Almeida; Jorge Luiz Oliveira dos Santos. Revista de Ciências Sociais v. 43, n. 2, 2012. Dossiê:
Etnicidade, Classificações Sociais e Lutas Políticas: Universidade Federal do Ceará. Disponível em:
http://livro.pro/dajvj4. Acesso em: 30 jul. 2020.
Artigo sobre as origens do Boi de Máscara e sua conexão com outras festividades.

Boi de máscaras na sala de referência

Apresentar a festa

Apresentar os elementos da festa para os alunos. Segue sugestão de texto para essa
apresentação de forma mais simplificada.

O BOI DE MÁSCARAS OU BOI-TINGA É UMA FESTA


QUE ACONTECE NA REGIÃO NORTE DO BRASIL.
NESSA FESTA, TODAS AS PESSOAS SE FANTASIAM
COM ROUPAS BEM COLORIDAS E USAM MÁSCARAS
PARA SE DISFARÇAR. DENTRE TODAS, HÁ UMA
FANTASIA MUITO ESPECIAL: A DE BOI. ESSA
FANTASIA É USADA POR DUAS PESSOAS. ESSAS
PESSOAS SÃO SEGUIDAS POR TODOS OS QUE
PARTICIPAM DA FESTA, DANÇANDO E CANTANDO.
ESCRITO ESPECIALMENTE PARA ESTE MATERIAL.

CAMILA CARROSSINE

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Caso haja possibilidade, há alguns vídeos disponíveis na internet que mostram a


celebração desse folguedo:
• TVE BAHIA. Carnaval de São Caetano de Odivelas. Disponível em:
http://livro.pro/r7netw. Acesso em: 30 jul. 2020.
• G1. São Caetano de Odivelas preserva tradição do boi de máscaras. Disponível
em: http://livro.pro/g8cdqp. Acesso em: 30 jul. 2020.

• BOI de Máscaras. Direção: Angela Gomes e Cezar Moraes. Produção: Angela Gomes.
Brasil. 2012. Disponível em: http://livro.pro/4aiiuu. Acesso em: 30 jul. 2020.
Outra possibilidade é explorar a ilustração da página 376, apresentando aos alunos
os elementos da festa.

Construir a máscara de pierrô

Um dos elementos mais marcantes do folguedo são as máscaras utilizadas


pelos pierrôs. Propor a confecção dela para os alunos é uma oportunidade de exercitar
habilidades manuais e estimular a imaginação.

MATERIAIS
• PRATOS DE PAPEL BRANCOS (SUGESTÃO: 15 CENTÍMETROS DE DIÂMETRO)
• TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS (PARA USO DO PROFESSOR)
• FOLHAS SULFITE BRANCAS (SUGESTÃO: TAMANHO A4)
• CANETAS HIDROGRÁFICAS OU GIZ DE CERA
• COLA

MODO DE FAZER
PARTE 1 – BASE DA MÁSCARA
1. PEGAR OS PRATOS DE PAPEL; O PROFESSOR DEVE CORTAR DUAS ABERTURAS EM
CADA UM DELES, COM A TESOURA, PARA ABRIR ESPAÇO PARA OS OLHOS DOS
ALUNOS.
2. CADA ALUNO DEVE DESENHAR OS ELEMENTOS QUE DESEJAR NOS PRATOS DE
PAPEL JÁ RECORTADOS PELO PROFESSOR.

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PARTE 2 – NARIZ DA MÁSCARA


3. ENQUANTO OS ALUNOS DECORAM OS PRATOS, O PROFESSOR FAZ CONES DE
PAPEL, QUE VÃO COMPOR O NARIZ DAS MÁSCARAS DE PIERRÔ. PARA ISSO, USAR
O MOLDE DA PÁGINA 377.

4. UTILIZAR O MOLDE PARA DESENHAR NA FOLHA SULFITE.


5. RECORTAR A FOLHA SULFITE CONFORME O DESENHO.
6. DOBRAR A ÁREA INDICADA E ENROLAR O PAPEL COMO UM CONE.
7. APLICAR COLA NA ÁREA INDICADA E FECHAR O CONE.
8. UTILIZAR O RESTANTE DA FOLHA PARA RECORTAR UM CÍRCULO DE PAPEL UM
POUCO MAIOR QUE A BASE DO CONE.
9. COLAR ESSE CÍRCULO NA BASE DO CONE E ESPERAR SECAR.

PARTE 3 – FINALIZAÇÃO DA MÁSCARA


10. COLAR OS CONES, COM AJUDA DOS APOIOS, NOS PRATOS DE PAPEL DOS
ALUNOS, FINALIZANDO AS MÁSCARAS.

Essa atividade pode ser realizada em mais de uma etapa, conforme indicado no passo
a passo. Avaliar sempre as especificidades dos alunos e a disponibilidade de tempo de aula.

Festejar um folguedo de Boi de Máscaras

Uma atividade que pode ser bastante divertida é a reprodução de um folguedo de Boi
de Máscaras na sala de referência. Isso estimula a interação dos alunos entre eles e com o
professor. Caso tenha confeccionado as máscaras previamente, elas poderão ser
reutilizadas nessa situação.

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CLAUDIA MARIANNO

1. Providenciar chapéus e acessórios bem coloridos para que as crianças se


caracterizem, ou ainda, solicitar que os alunos venham fantasiados para a aula.

2. Organizar os alunos em roda e retomar a explicação da festa do Boi de Máscara.


3. Dividir os alunos de forma que dois deles façam o papel de “boi”, de braços dados, e

que o restante da turma dance em volta deles.


4. A música para o folguedo da turma pode ser escolhida por eles. A intenção é que se
divirtam dançando e cantando ao redor do boi, como nos folguedos tradicionais de Boi de
Máscara.

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Variações e adaptações

BNCC

O eu, o outro e o nós


• (EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações das quais
participa.
• (EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais,
objetos, brinquedos.
Corpo, gestos e movimentos
• (EI01CG05) Utilizar os movimentos de preensão, encaixe e lançamento, ampliando suas possibilidades
de manuseio de diferentes materiais e objetos.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI01ET03) Explorar o ambiente pela ação e observação, manipulando, experimentando e fazendo
descobertas.
Sugere-se uma adaptação das atividades anteriores para os bebês, em especial, a
partir dos 6 meses de idade.
• Pode se construir uma máscara de pierrô nos mesmos moldes indicados, mas com
diferentes texturas para o rosto e nariz.
• A máscara deve ser bem colorida, atrativa.
• Caso considere mais adequado, diminua o tamanho do cone.
• Deixar que o bebê manipule a máscara, sinta seu peso, volume, textura etc.
• Posicionar a máscara à frente de seu rosto, e mostrar ao bebê conforme tirar e pôr
a máscara. Dessa forma ele entenderá que a máscara e o rosto do professor são dois
elementos distintos.
• Deixar que ele também use a máscara se desejar.

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BOI DE MÁSCARAS

WANDSON ROCHA

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MOLDE DO CONE

EDITORIA DE ARTE

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Lenda: Muiraquitã

BNCC

O eu, o outro e o nós


• (EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
• (EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se
compreender.
• (EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.
Corpo, gestos e movimentos
• (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar,
pintar, rasgar, folhear, entre outros.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos, diferenciando
escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a direção da leitura (de cima
para baixo, da esquerda para a direita).
• (EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando cenários,
personagens e principais acontecimentos.
• (EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais
assistidos etc.
• (EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes
gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.).

Ponto de partida
Símbolo de sorte, o muiraquitã é um amuleto feito de pedras verdes, como jadeítas,
amazonitas etc. Neles são talhadas figuras de animais como rãs, peixes, entre outros. Esses
artefatos, segundo vestígios arqueológicos, estão presentes em nosso território desde o
período em que viveram os povos pré-colombianos.
Segundo a mitologia indígena, o muiraquitã era confeccionado por mulheres guerreiras,
as Ykamiabas (Icamiabas), que viviam nas regiões do Baixo Amazonas, nas imediações dos
rios Nhamundá e Trombeta. Essas guerreiras indígenas são mencionadas nos relatos de
Francisco de Orellana, um aventureiro espanhol, contemporâneo ao período das expedições
realizadas no novo mundo.
A lenda do muiraquitã surge no contexto ritualístico das guerreiras Ykamiabas. Em
períodos de celebrações, essas guerreiras se reuniam com os indígenas Guacaris e
realizavam uma grande festa em um lago sagrado, Yacy-Uaruá (Espelho da Lua). Segundo
uma das versões da lenda, à meia noite, as Ykamiabas mergulhavam no lago e retiravam o

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muiraquitã, ofertando-o aos seus convidados Guacaris. Aqueles que eram presenteados com
os amuletos recebiam proteção, força e poder.

Aparentemente os primeiros dados documentados sobre a história


dos muiraquitãs, ainda que inferidos, surgem com Orellana, tido como o
primeiro explorador a navegar o rio Amazonas rio baixo, ainda em 1542,
quando teria combatido com índias guerreiras valentes […].
[…]
[…] as Amazonas de Orellana, que não admitiam entre si a presença
masculina e nem a sua aproximação. Manejavam o arco e a flecha com
destreza. […]. Uma vez ao ano […] faziam, certa época do ano, uma grande
festa […]. Pouco antes da meia-noite, quando a lua estava quase a pino, em
procissão, dirigiam-se ao lago, tendo nos ombros, potes cheios de perfume,
que eram derramados na água para purificá-la. Dançavam, cantavam e
depois atiravam-se ao lago para o banho purificador. À meia-noite, quando a
lua se refletia na face lisa do lago […] mergulhavam e traziam do fundo do
lago um barro mole e verde, ao qual davam a ele formas batraquianas (os
muiraquitãs), que endureciam ao ser retirados da água. […].
COSTA, Marcondes Lima da; SILVA, Anna Cristina Resque Lopes da; ANGÉLICA, Rômulo Simões. Muyrakytã ou
muiraquitã, um talismã arqueológico em jade procedente da Amazônia: uma revisão histórica e considerações
antropogeológicas. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/aa/v32n3/1809-4392-aa-32-3-0467.pdf. Acesso em: 3
ago. 2020.

O trabalho com a lenda da Muiraquitã em sala de referência permite acessar o universo


lúdico dos bebês e das crianças bem pequenas. Por meio da contação dessa história
folclórica, os alunos exercitam a imaginação, a curiosidade e a criatividade, podendo ser
uma atividade bastante divertida.

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CLAUDIA MARIANNO

Para conhecer e explorar


Professor
• A vida na Amazônia pré-colonial, de Sylvia Miguel. Jornal da USP, abr., 2006. Disponível em:
http://livro.pro/brf4ie. Acesso em: 3 ago. 2020.
Nesse artigo é possível acompanhar as discussões acerca dos povos anteriores à chegada dos europeus.
• A força das Ikamiabas, as mulheres guerreiras da Amazônia, Xapuri Socioambiental.
Disponível em: http://livro.pro/cfi8qp. Acesso em: 3 ago. 2020.

O artigo apresenta aspectos importantes da história das indígenas Ykamiabas, revelando elementos da
lenda em torno da Muiraquitã.

Muiraquitã na sala de referência

Apresentar a lenda

Apresentar para os alunos a lenda do Muiraquitã. Há algumas versões sobre a lenda


disponíveis nos canais digitais. Como sugestão, para apresentar a lenda, indicamos a leitura
do texto a seguir.

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O MUIRAQUITÃ É UM SAPINHO FEITO DE UM TIPO


DE PEDRA VERDE, GERALMENTE, ENCONTRADA NO FUNDO
DOS RIOS E LAGOS. ESSE SAPINHO, SEGUNDO DIZEM AS
HISTÓRIAS, TRAZ MUITA SORTE PARA AS PESSOAS QUE OS
TÊM.
MAS QUANDO SERÁ QUE ELES SURGIRAM?
HÁ MUITOS ANOS, EXISTIA UM GRUPO MULHERES
INDÍGENAS GUERREIRAS, CHAMADAS IKAMIABAS. ELAS
HABITAVAM LUGARES PRÓXIMOS AOS RIOS DA AMAZÔNIA.
CONTA A LENDA QUE ESSAS GUERREIRAS, UMA VEZ
AO ANO, IAM À NOITE ATÉ UM LAGO SAGRADO. ELAS
MERGULHAVAM E, LÁ NO FUNDO, RETIRAVAM AS
PEDRINHAS VERDES. DEPOIS, QUANDO VOLTAVAM À
CLAUDIO CHIYO

SUPERFÍCIE, AS IKAMIABAS TRANSFORMAVAM AS PEDRAS


EM SAPINHOS. IACY, A LUA, COM SUA LUZ, ABENÇOAVA OS
MUIRAQUITÃS, ASSIM, ELES SE TORNAVAM AMULETOS DE
PROTEÇÃO.
AS IKAMIABAS MANTINHAM CONSIGO OS
SAPINHOS, ÀS VEZES USAVAM PARA ENFEITAR OS
CABELOS, OUTRAS, PENDURAVAM NO PESCOÇO. E EM DIA
DE FESTA, ELAS DAVAM DE PRESENTE PARA SEUS
CONVIDADOS, DESEJANDO BOA SORTE E PROTEÇÃO A
ELES.
ESCRITO ESPECIALMENTE PARA ESTE MATERIAL

Durante a contação da lenda, mostrar para os alunos as cenas da página 384.


Após apresentar a lenda, conversar com os alunos sobre o que entenderam,
perguntando: qual é o animal que aparece na lenda? O que ele representa? Quem fabrica os
muiraquitãs?

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Disponibilizar as cenas da lenda e pedir para os alunos ordenarem, enquanto recontam


coletivamente a lenda com as próprias palavras.
Finalizar a atividade com a pergunta: de qual parte da lenda vocês mais gostaram?

Variações e adaptações

BNCC

Escuta, fala, pensamento e imaginação


• (EI01EF02) Demonstrar interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de músicas.
• (EI01EF08) Participar de situações de escuta de textos em diferentes gêneros textuais (poemas, fábulas,
contos, receitas, quadrinhos, anúncios etc.).
É possível adaptar a atividade para bebês. É importante que eles ouçam e interajam
com a lenda, mesmo que não compreendam o significado de todas as palavras.
Para realizar a atividade, proporcionar um ambiente acolhedor, confortável e seguro,
com tapetes macios e almofadas. Se possível, usar fantoches ou bichinhos de pelúcia para
contar a história folclórica. Durante a contação, estimular os bebês a interagir com os
objetos usados para contar a história.

Confeccionar o muiraquitã
Propor a confecção do amuleto disponibilizado na página 385.

MATERIAIS
• PEDAÇO QUADRADO DE CARTOLINA (SUGESTÃO: 10 × 10 CENTÍMETROS)
• IMPRESSÃO DO MUIRAQUITÃ (PÁGINA 385)
• LÁPIS DE COR
• GIZ DE CERA
• COLA
• PEDAÇOS DE BARBANTE
Imprimir previamente a imagem e entregar uma para cada aluno. Disponibilizar lápis de
cor ou giz de cera; os alunos podem trabalhar em grupos e compartilhar os materiais
riscantes entre eles. A pintura pode ser livre; não há um padrão a seguir.

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(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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Depois de prontos, auxiliar os alunos a colarem suas produções nos pedaços de


cartolina. Em seguida, prender os sapinhos em barbantes para que eles usem suas
muiraquitãs como amuletos da sorte.

Encontrar o Muiraquitã perdido: caça ao tesouro


Se possível, organizar a atividade fora da sala de referência. Preparar o espaço
previamente, observando se não há locais que possam oferecer riscos aos alunos. Deixar
caixas de papelão enfeitadas espalhadas no espaço em que ocorrerá a atividade; dentro das
caixas inserir diversos objetos que fazem parte do cotidiano dos alunos e, em uma delas,
esconder o Muiraquitã.
Criar uma história lúdica sobre o muiraquitã perdido e contar para os alunos. Instigar a
participação deles, fazendo perguntas, como: onde será que o muiraquitã está? Será que
vamos encontrá-lo? etc. Nesse ambiente lúdico, após a história, iniciar com os alunos a caça
ao muiraquitã perdido.
Pode-se trabalhar com grupos pequenos de alunos. Cada grupo pode escolher uma das
caixas para investigar o que há dentro.
Essa é uma excelente oportunidade para trabalhar com as crianças bem pequenas os
direitos de aprendizagem e desenvolvimento: conviver, brincar, participar e explorar.

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LENDA MUIRAQUITÃ

RECORTAR AS TRÊS CENAS.

DANIEL BOGNI

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MUIRAQUITÃ

COLORIR O MUIRAQUITÃ.

ESTUDIOMIL

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Cultura e folclore • região Nordeste


Arte (artesanato): Xilogravura

BNCC

Corpo, gestos e movimento


• (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar,
pintar, rasgar, folhear, entre outros.
Traços, sons, cores e formas
• (EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar),
explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos, diferenciando
escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a direção da leitura (de cima
para baixo, da esquerda para a direita).
• (EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando cenários,
personagens e principais acontecimentos.
• (EI02EF06) Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
• (EI02EF09) Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras e outros
sinais gráficos.

Ponto de partida
A técnica artística da xilogravura é bastante utilizada na região Nordeste do Brasil, pelo
menos, desde o século XIX. Tradicionalmente, as xilogravuras ilustram os folhetos de cordel
– histórias contadas em versos. Esses folhetos são pendurados em feiras livres para venda.
As xilogravuras são desenhos talhados em madeira; depois do talhar, aplica-se tinta e
a madeira é utilizada como uma espécie de carimbo sobre a superfície que se pretende
ilustrar. Uma madeira muito utilizada na produção de xilogravuras é a de cajazeira, pela
consistência mais mole e por ser bastante comum no Nordeste do país.
Veja o que diz o dossiê do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional sobre
as características da xilogravura e sua intrínseca relação com a literatura de cordel:

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Do ponto de vista técnico, “é um desenho escavado na madeira. O


escavado é o branco, o preto é o alto relevo” (CAVALHO NETO, 2015). Assim
a xilogravura foi definida em poucas e precisas palavras pelo gravador João
Pedro do Juazeiro. Ele se define como um cirurgião que, com um taco de
madeira, faz ressurgir seres que estavam adormecidos. O poeta Amaro
Quaresma apresentou uma explicação bastante objetiva da técnica utilizada
pelos gravadores de capa de cordel: “você pega um pedaço de carbono, bota
em cima da madeira e depois começa a riscar, da sua própria cabeça, para
depois começar a cortar” (QUARESMA apud SOUZA, 1981, p. 75). Produzida
a partir de um pedaço de madeira, a xilogravura se incorporou de maneira
intensa na literatura de cordel. Utilizada inicialmente para diminuir os custos
de impressão nas cidades do interior, bem como acelerar o processo de
impressão dos folhetos, a xilogravura conferiu outra identidade visual ao
folheto. O contraste entre branco e preto, semelhante ao da fotografia,
imprime um processo mais direto de comunicação por meio da imagem. As
xilogravuras se transformaram em metáforas visuais, uma arte a partir da
qual os indivíduos se apresentam e apresentam o mundo que partilham,
cosmologias e o desejo de se comunicar com outros mundos através da arte.
Segundo o pesquisador Gilmar de Carvalho, “esta técnica milenar chinesa
encontra na ponta da faca sertaneja, no canivete de cortar fumo de rolo e até
nas hastes de guarda-chuva uma perfeita adequação e tradução de todo um
imaginário nordestino de princesas, monstros e mitos como Lampião e padre
Cícero”. (CARVALHO, 2001, p. 17) A xilogravura passou a ser utilizada na
publicação de impressos após a criação da Impressão Régia, em 1808
(CARVALHO, 2001). Ao longo do século XIX, a criação de jornais suscitou o
uso desse recurso na produção de ilustrações para revistas e jornais. A
xilogravura era utilizada na confecção de ilustrações com finalidade
comercial – para rótulos de cigarro, cachaça e fogos de artifício, por exemplo.
Essas imagens eram produzidas artesanalmente pelas mãos dos gravadores
de imagens de santos conhecidos como “imaginários”, “fazedores de
imagens” ou “santeiros” e eram talhadas individualmente num processo de

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produção semelhante ao das corporações de ofícios medievais, sem o uso


de maquinários e com o auxílio de pequenas ferramentas improvisadas.
O processo de confecção da xilogravura consiste em imaginar os
seres e as cenas, transpor as imagens mentais para o papel e, ao final,
desenhar e cortar a madeira. Os tacos são obtidos por meio de espécies
nativas que oferecem menor resistência ao corte e melhor resultado estético.
Cedro, jatobá, cajá-mirim, pinho e cajazeira são algumas das espécies
utilizadas na confecção dos tacos; no entanto, indubitavelmente, a imburana
se consagrou como a árvore preferida pelos xilógrafos por ser mais maleável
ao corte e com melhor fidelidade ao desenho. Cada um dos instrumentos de
corte utilizados – goiva, serrote, buril, canivete, lâmina de barbear, haste de
guarda-chuva, bisturi, formão – confere à imagem um efeito plástico distinto.
Os desenhos são elaborados sobre o papel com lápis; em seguida, a imagem
é colada com auxílio de fita adesiva no papel-carbono e sobre a matriz em
madeira. Com o lápis, o xilógrafo contorna novamente o desenho sobre o
papel-carbono e a imagem lentamente surge na matriz em madeira. Somente
após a finalização do desenho, a matriz é cortada seguindo as linhas
previamente desenhadas no papel. Ao final do processo, a imagem matriz
pode ser vista e levada para a prensa, onde recebe uma fina camada de tinta
e é pressionada sobre o papel em branco. Porém, as preocupações com o
processo técnico não se encerram aí. Os xilógrafos se preocupam, também,
com a intensidade dos contrastes entre o branco e o preto, pois é essa
combinação de luz e sombra que oferece ao artista a possibilidade de resumir
numa única imagem toda a narrativa contida no cordel.
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Literatura de cordel – Dossiê do
registro. Brasília: Iphan/DF, 2018. p. 111-112. Disponível em:
http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Dossie_Descritivo(1).pdf. Acesso em: 28 jul. 2020.

A atividade com xilogravura na Educação Infantil possibilita aos alunos exercitar a


leitura e a compreensão de histórias por meio de ilustrações.

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ANNA ANJOS

Para conhecer e explorar

Professor
• INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Literatura de cordel – Dossiê do
registro. Brasília: Iphan/DF, 2018. Disponível em: http://livro.pro/hasfvo. Acesso em: 28 jul. 2020.
Dossiê de registro com informações sobre a literatura de cordel e seu principal tipo de ilustração: a
xilogravura.
• Xilogravura, de Lúcia Gaspar. Disponível em: http://livro.pro/x9wtc6. Acesso em: 29 jul. 2020. Texto
de Lúcia Gaspar, da Fundação Joaquim Nabuco, sobre os principais xilogravuristas brasileiros.

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Xilogravura na sala de referência

Apresentar a técnica de xilogravura

A técnica da xilogravura pode ser facilmente adaptada para uso das crianças bem
pequenas.

MATERIAIS
• PEDAÇOS RETANGULARES DE ISOPOR DE TAMANHO MÉDIO (PODEM SER
BANDEJAS DE ISOPOR, COMO EMBALAGENS DE ALIMENTOS REAPROVEITADAS)
• TINTA GUACHE COLORIDA
• CARTOLINAS DE COR CLARA
• LÁPIS
• PINCÉIS
• FORMAS DE BISCOITO COM DIFENTES FORMAS

MODO DE FAZER
1. RESERVAR UMA PEÇA DE ISOPOR.
2. PRESSIONAR O ISOPOR COM AS FORMAS PARA CRIAR O RELEVO QUE SE DESEJAR.
3. UTILIZAR O PINCEL PARA ESPALHAR TINTA SOBRE TODO O ISOPOR, COM O
CUIDADE DE DEIXAR O RELEVO SEM TINTA.
4. COM A TINTA AINDA FRESCA, APLICAR O ISOPOR SOBRE A CARTOLINA COMO UM
CARIMBO.
5. O DESENHO DEVERÁ SER REPRODUZIDO NA
CARTOLINA.
Os alunos podem ser incentivados a fazer esses
registros individual ou coletivamente, de acordo com o perfil
da turma. Alguns temas sugeridos para os registros são:
• linhas;
• figuras geométricas;
• um elemento da natureza, como flor, nuvem, estrela,
Sol ou Lua. ANNA ANJOS

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Imaginar a história ilustrada em uma xilogravura

Para explorar a imaginação dos alunos, é possível apresentar exemplos e


incentivá-los a pensar em uma história para cada uma das imagens.

ANNA ANJOS

ANNA ANJOS

Sugere-se envolver os alunos na observação da imagem e no levantamento


de hipóteses sobre quais histórias essas imagens poderiam ilustrar. Para isso, pode-se
seguir este roteiro:

1. Imprimir as xilogravuras das páginas 393 a 397 para os alunos. Deixar que observem
livremente e façam comentários sobre as imagens.
2. Indagar que histórias eles imaginam para cada uma das imagens.

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Caso eles não saibam nomear as imagens, auxiliá-los nessa identificação. Formalizar
em voz alta o nome de cada um dos elementos: árvores, bailarinos, cachorro, casa e
gato.
3. É importante instigar os alunos a imaginar possibilidades com exemplos:

• Quais dessas imagens poderiam ser sobre uma história de animais de estimação?
• Qual dessas imagens poderia ser sobre a história de uma festa?
• Qual dessas imagens poderia ser sobre a história de uma floresta?
• Qual dessas imagens poderia ser sobre a história de casas de pessoas?

4. Fechar a proposta pedindo aos alunos que contem a história que eles imaginam com
base em algumas imagens. Você pode ser o escriba de uma história coletiva.

Imaginar uma nova xilogravura

Depois, incentivar a produção da nova xilogravura e pedir aos alunos que contem
uma história sobre a imagem.

Variações e adaptações

BNCC

Escuta, fala, pensamento e imaginação


• (EI01EF03) Demonstrar interesse ao ouvir histórias lidas ou contadas, observando ilustrações e os
movimentos de leitura do adulto-leitor (modo de segurar o portador e de virar as páginas).
• (EI01EF04) Reconhecer elementos das ilustrações de histórias, apontando-os, a pedido do adulto-leitor.

É possível realizar a atividade com outros exemplos de xilogravuras. Como sugestão,


pode-se adaptar a atividade e apresentar para os alunos, por exemplo, as xilogravuras do
livro O lagarto, de José Saramago.

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XILOGRAVURA

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XILOGRAVURA

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XILOGRAVURA

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XILOGRAVURA

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XILOGRAVURA

ANNA ANJOS

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Brinquedo tradicional: Boneco de palha

BNCC

O eu, o outro e o nós


• (EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
• (EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.
• (EI02EO07) Resolver conflitos nas interações e brincadeiras, com a orientação de um adulto.
Corpo, gestos e movimento
• (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar,
pintar, rasgar, folhear, entre outros.
Traços, sons, cores e formas
• (EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar),
explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.).

Ponto de partida
Os bonecos de palha são brinquedos muito comuns na região Nordeste do Brasil. O
milho e seus derivados fazem parte da alimentação dos nordestinos; tanto o grão quanto os
farináceos, como fubá e farinha de milho, estão presentes em várias das receitas da região.
A palha, um remanescente da manipulação do milho, é o principal material envolvido na
confecção desse brinquedo tradicional.
A origem desses bonecos remonta a tempos mais antigos, em que as crianças
confeccionavam seus próprios brinquedos com os materiais aos quais tinham acesso. Há
também a dimensão da situação econômica na qual comprar brinquedos prontos não é
economicamente viável para muitas famílias, ainda hoje.
Há que se
considerar ainda a
relevância do milho e
seus derivados na
economia da região
Nordeste.

STUDIO DEZ SEXTOS

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O milho é considerado uma das mais importantes e antigas culturas


agrícolas, sendo o primeiro cereal em termos de produção, superando o trigo
e o arroz. Trata-se de um produto estratégico para a segurança alimentar da
população mundial, sendo utilizado tanto para a nutrição humana quanto
para a alimentação animal, principalmente na avicultura, suinocultura e
bovinocultura. Além dessas características, esse cereal é cultivado para a
extração do bioetanol e é utilizado como insumo em diversos segmentos do
setor industrial.

PRODUÇÃO de milho no Nordeste. Diário Econômico Etene, ano 1, n. 172, 22 out. 2018. Disponível em:
https://www.bnb.gov.br/documents/1342439/3950249/172_22_10_2018.pdf/46367a39-443c-
f5da-4b71-27cfbf04be25#:%7E:text=Estima%2Dse%20que%20a%20produ%C3%A7%C3%A3o,de%206.681%
2C3%20mil%20toneladas.&text=A%20Bahia%20%C3%A9%20o%20maior,toneladas%20na%20safra%
202017%2F2018. Acesso em: 23 jul. 2020.
Confeccionar as bonecas de milho com os alunos é uma oportunidade de trabalhar
habilidades manuais de molde, dobra e amarração e um incentivo à criatividade e à
imaginação.

Boneco de palha na sala de referência

Apresentar o brinquedo

Apresentar imagens de bonecas de palha para os alunos. Há algumas reportagens


indicadas a seguir, com destaque para o trabalho da artesã pernambucana Vera Brito:

• GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO. Nossos Mestres – Vera Brito. Disponível


em: http://livro.pro/3x6fcq. Acesso em: 23 jul. 2020.

• G1. Desejo de infância motiva artesã a criar bonecas de palha. Disponível em:
http://livro.pro/ptmfd9. Acesso em: 23 jul. 2020.
Depois de apresentar as imagens e os vídeos que considerar necessários, é possível
iniciar a experiência de montagem do boneco de palha.

Montar o brinquedo: passo a passo

Professor, realizar a montagem de alguns bonecos de palhas com o auxílio dos alunos.
Separar os materiais previamente e mostrá-los à turma. Promover a experiência sensorial
dos itens usados para a confecção do boneco. Nesse momento, sugere-se perguntar aos
alunos as sensações que eles têm ao tocar os diferentes materiais.

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MATERIAIS
• VÁRIAS TIRAS LARGAS DE PALHA DE MILHO
• 1 ROLO DE BARBANTE OU FIO DE SISAL
• 1 ROLO DE FITA ADESIVA
• BOLINHAS DE JORNAL AMASSADO (SUGESTÃO: 4 A 5
CENTÍMETROS DE DIÂMETRO)
• 1 TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS (PARA
USO DO PROFESSOR)
LUIS ROCK/FREEIMAGES.COM
• PEDAÇOS DE LÃ COLORIDOS (PARA O CABELO DOS
BONECOS)

FREEPIK/FREEPIK.COM
FREEPIK/FREEPIK.COM

• RETALHOS DE TECIDO (PARA A ROUPA DOS BONECOS; SUGESTÃO DE TAMANHO:


12 A 16 CENTÍMETROS DE COMPRIMENTO)

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AOPSAN/FREEPIK.COM

• 1 POTE COM ÁGUA (PARA HIDRATAR A PALHA)


Depois de trabalhar com as experiências sensoriais, sugerimos realizar a montagem do
boneco em 3 etapas: cabeça, braços e pernas e, por fim, customização. Descrever as etapas
de confecção do boneco e pedir a alguns alunos que façam bolinhas de jornal (escolher a
quantidade de alunos mediante o número de bonecas que serão confeccionadas).

MODO DE FAZER
PARTE 1 – CABEÇA
1. JUNTE 4 A 6 PEDAÇOS DE PALHA E, COM AS PONTAS DOS DEDOS, HIDRATE COM
UM POUCO DE ÁGUA.
2. FORME UM FEIXE COM OS PEDAÇOS DE PALHA.
3. AMARRE UMA DAS EXTREMIDADES DO FEIXE COM BARBANTE, FORMANDO A BASE
DO CORPO DO BONECO. RESERVE A PEÇA

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4. PEGUE 1 BOLINHA DE JORNAL E POSICIONE LOGO ABAIXO DA EXTREMIDADE


PRESA COM BARBANTE.
5. CUBRA TODA A BOLINHA COM A PALHA DO FEIXE.
6. AMARRE NOVAMENTE O FEIXE COM BARBANTE, ABAIXO DA BOLINHA DE JORNAL.
ESSA É CABEÇA DO BONECO.

PARTE 2 – BRAÇOS E PERNAS


1. COLOQUE O CANUDO NA ALTURA EM QUE VOCÊ
DESEJA QUE FIQUEM OS BRAÇOS (O CANUDO PODE SER
SUBSTITUÍDO POR PALITOS DE MADEIRA).
2. COM A FITA ADESIVA, FIXE O CANUDO NO CORPO
DO BONECO, NA ALTURA DESEJADA. ESSA SERÁ A BASE
AZERBAIJAN-STOCKERS/FREEPIK.COM

DOS BRAÇOS DO BONECO.


3. PEGUE MAIS TIRAS DE PALHA E CUBRA O BRAÇO DO BONECO. AO FINALIZAR,
PRENDA AS TIRAS NO CANUDO COM BARBANTE OU FITA ADESIVA.
4. SEPARE AS TIRAS INFERIORES DO FEIXE, QUE AINDA ESTÃO SOLTAS, EM DUAS
PARTES. ELAS SERÃO AS PERNAS DO BONECO.
5. PRENDA A EXTREMIDADE DE CADA UMA DAS PARTES COM BARBANTE. ESSAS
SÃO AS PERNAS DO BONECO.
Durante a montagem, pedir aos demais alunos que separem os materiais que serão
usados para enfeitar o boneco de palha. É importante promover a construção coletiva do
boneco. Se considerar oportuno, organizar os alunos em grupos e distribuir tarefas. Um
grupo pode ser responsável por escolher os elementos que vão compor os cabelos, outro, as
roupas etc.

PARTE 3 – CUSTOMIZAÇÃO
1. SEPARE PEQUENOS PEDAÇOS DE FITA ADESIVA. DOBRE-OS EM FORMATO DE “O”,
DEIXANDO A PARTE ADESIVA DA FITA PARA FORA.
2. COLE-OS NA CABEÇA DO BONECO.

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3. NA FITA, COLE OS MATERIAS ESCOLHIDOS PELOS ALUNOS PARA REPRESENTAR


O CABELO DO BONECO.
4. OS RETALHOS SEPARADOS PELOS GRUPOS DE ALUNOS VÃO COMPOR AS ROUPAS
PARA OS BONECOS, QUE PODEM SER VESTIDOS, CALÇAS, SAIAS, TURBANTES ETC.
Com os materiais escolhidos, finalizar a customização dos bonecos. Promover, na
sequência, a manipulação dos bonecos. Incentivar os alunos a nomeá-los e a brincar com
eles. Organize-os de modo que todos participem dessa experiência.

Contar histórias de bonecos

Produzir com a turma um boneco de palha e preparar uma história para ele. Com os
alunos, pode-se:
1. Escolher um nome para o boneco;
2. Escolher a idade dele;
3. O que ele mais gosta de fazer.
Depois dessa apropriação afetiva do brinquedo, promover uma contação de histórias
para a turma sobre aquele boneco e o que sabem dele. O vídeo Bonequinha de Papel,
do canal Varal de histórias, pode servir de inspiração. Disponível em:
http://livro.pro/aaos6b. Acesso em: 23 jul. 2020.

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Variações e adaptações

BNCC

Corpo, gestos e movimentos


• (EI01CG05) Utilizar os movimentos de preensão, encaixe e lançamento, ampliando suas possibilidades de
manuseio de diferentes materiais e objetos.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI01ET05) Manipular materiais diversos e variados para comparar as diferenças e semelhanças entre eles.
É possível adaptar a atividade para bebês, em especial dos 6 aos 9 meses de idade.

Preensão

1. Confeccione cabecinhas de bonecos de palha de diferentes tamanhos.


2. Deixe-as bem coloridas e atrativas.
3. Os alunos devem pressioná-las e manuseá-las livremente.
4. Conforme eles se demonstrarem aptos a pressionarem bolinhas maiores, ofereça-as.

Reconhecendo texturas

1. Ofereça aos alunos uma boneca de pano, uma de borracha e uma de palha. Todas
devem ser de tamanhos médio a grandes e sem adereços, para evitar problemas com
engasgos.
2. Incentive-os a perceber as diferenças entre as texturas dos materiais das bonecas.
3. Fale nomes como macio, áspero e emborrachado ao toque de cada uma.
4. Os alunos, obviamente, não compreenderão o significado delas, mas farão uma
associação entre diferenças sensoriais e fonológicas.

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Curiosidades (música): Repentistas

BNCC

O eu, o outro e o nós


• (EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
• (EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se
compreender.
• (EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.
Traços, sons, cores e formas
• (EI02TS03) Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas,
canções, músicas e melodias.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos e
opiniões.
• (EI02EF02) Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda e
textos poéticos.
• (EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes
gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.).

Ponto de partida
Os repentes são os versos
característicos do cancioneiro
popular de improviso da região
Nordeste do Brasil. O nome
repente vem justamente como
sinalizador da inventividade e
agilidade desses artistas, que
compõem “de repente” versos
SIMONE ZIASCHI elaborados. Em geral, os
repentistas se apresentam em duplas, em uma espécie de duelo de rimas, no qual um inicia
cantando versos sobre uma história e desafia o outro a continuá-la de forma musical e
poética.
Os temas dos versos dos repentistas estão ligados à cultura nordestina de várias
maneiras: nas expressões linguísticas utilizadas, na fauna e na flora mencionadas, além da
culinária e da mitologia local.

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[...] o cantador se coloca em relação com as regras da cantoria, com


o ritmo incorporado da poesia, com valores e ideias englobados por
temáticas recorrentes, com modelos musicais, com conhecimentos sobre
assuntos diversos, e com a ação dos outros presentes na cantoria. Suas
habilidades podem ser entendidas como competências para o jogo interativo
do improviso poético em que versos têm que ser criados “na hora”, “de
repente”, e mais que isso, em diálogo com o que ocorre naquela situação.
Contudo, seria pouco entender o cantador como uma pessoa que domina
saberes e técnicas, pois esta pessoa é também instituída por seus saberes e
técnicas. Quero dizer com isso que o cantador fabrica sua subjetividade e sua
identidade social por meio de suas habilidades poéticas e da prática da
cantoria.
Para compreender o lugar e as funções sociais do cantador, é
necessário considerar que sua arte, como qualquer outra arte, proporciona
mais do que um “prazer estético”; ela cria e veicula representações e motiva
formas pelas quais os sujeitos organizam sua experiência e sua relação com
o mundo.
SAUTCHUK, João Miguel Manzolillo. A poética do improviso: prática e habilidade no repente nordestino.
Tese de doutorado: UnB, 2009. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/5091. Acesso em: 27 jul. 2020.

Os repentes nordestinos são manifestações artísticas que podem ser trabalhadas com
os alunos por meio de atividades de reconhecimento dos sons de algumas palavras e seu
significado no contexto proposto. A atividade é adequada para crianças bem pequenas,
podendo ser adaptada para bebês.

Repente na sala de referência

Apresentar um repente

Comentar com os alunos que o repente é um tipo de música muito comum na região
Nordeste. Sugere-se apresentar um exemplo de repente. Para isso, indicamos o vídeo a
seguir.

• QUINTAL DA CULTURA. Repente do Jabuti – Brincar. Disponível em:


http://livro.pro/diwiu8. Acesso em: 4 ago. 2020.

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Depois, contar para os alunos que há um repente famoso na região Nordeste, mais
especificamente no estado do Rio Grande do Norte. Ele fala sobre um animal misterioso: o
camaleão. Embora não seja uma espécie nativa brasileira, na região Nordeste, a iguana e
especialmente o lagarto papa-vento, que também muda as escamas de cor, são animais
popularmente chamados de camaleões, embora cientificamente não o sejam.
Leia para a turma os versos a seguir:

PRIMEIRO REPENTISTA:
LEÃO SEM SER DE CABELO,
CAMA SEM SER DE DEITÁ, [SIC ]
DE TODOS OS BICHOS DO MATO,
ENTRE TODOS, O QUE SERÁ?
DEPRESSA VOCÊ ME DIGA
SEM A NINGUÉM PERGUNTAR...

SEGUNDO REPENTISTA:
VOCÊ, [NOME DO PRIMEIRO REPENTISTA]
NISTO NÃO ME DÁ LIÇÃO;
POIS É UM BICHO ESCAMENTO,
CHAMADO CAMALEÃO,
QUE SEMPRE VIVE TREPADO,
POUCAS VEZES VEM AO CHÃO
AUTORIA DESCONHECIDA.

Caso seja possível, cante o repente no ritmo da melodia Baião Instrumental, de


Marcos Kaiser. Disponível em: http://livro.pro/n47mvb. Acesso em: 27 jul. 2020. Pedir aos
alunos que acompanhem o ritmo com palmas.

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Perguntar o que eles entenderam das palavras que você cantou e, se necessário, repetir
alguns trechos, explicando-os. Para isso, também é possível imprimir as imagens
das páginas 411 a 413 e mostrá-las aos alunos, explicando o repente.

Realizar jogo da memória

Explorar com os alunos os versos do repente que apresentam uma espécie de adivinha
sobre um “bicho do mato”, cujas dicas para se descobrir seu nome são:

[...]
LEÃO SEM SER DE CABELO
CAMA SEM SER DE DEITÁ, [SIC]
A resposta da adivinha é camaleão.
Percebe-se que cama, leão e camaleão formam um jogo de palavras.

palavras:
CAMA LEÃO

CAMALEÃO
Imprimir e recortar as cartas da páginas 414 a 419. Explorar com os alunos as
figuras das cartas e explicar a dinâmica do jogo da memória.

COMO BRINCAR
1. TODAS AS CARTAS DEVEM SER VIRADAS COM A FACE PARA BAIXO.
2. A TURMA DEVE ESCOLHER UMA CARTA PARA DESVIRAR. VAMOS CHAMÁ-LA DE

CARTA A.
3. A CARTA A MOSTRARÁ UM DOS ELEMENTOS: CAMA, LEÃO OU CAMALEÃO.
4. OS ALUNOS DEVEM IDENTIFICAR QUAL FOI O ELEMENTO DA CARTA A.
5. ELES DEVEM ESCOLHER OUTRA CARTA PARA VIRAR E CONFERIR SE É UM
ELEMENTO IGUAL OU DIFERENTE DA CARTA A.
6. CASO O ELEMENTO SEJA DIFERENTE, ELES DEVEM DEVOLVER A CARTA VIRADA
NOVAMENTE E CONTINUAR ESCOLHENDO ATÉ QUE ENCONTREM O EQUIVALENTE
DA CARTA A.

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Pintar camaleões

Propor a pintura dos camaleões disponibilizados na página 420.


Para isso, imprimir previamente a imagem e entregar uma cópia para cada aluno.
Disponibilizar lápis de cor ou giz de cera; os materiais podem ser compartilhados entre eles.
A pintura pode ser livre. Explicar aos alunos que os camaleões mudam de cor para se
camuflar, ou seja, se esconder dos perigos da floresta, de acordo com o ambiente em que
estão. É possível propor alguns desafios, especialmente caso os alunos já tenham
familiaridade com algumas cores:
• De que cor vamos pintar o camaleão que quer se esconder em uma folha verde?
• De que cor vamos pintar o camaleão que quer se esconder em uma flor amarela?
• De que cor vamos pintar o camaleão que quer se esconder em meio às frutas

vermelhas?
• De que cor vamos pintar o camaleão que quer se esconder perto de flores
azuis?

Para conhecer e explorar

Alunos
• QUINTAL da cultura. Repente do Jabuti – Do que você tem medo? Disponível em: http://livro.pro/rros5h.
Acesso em: 28 jul. 2020.
• QUINTAL da cultura. Repente do Jabuti – Diferença. Disponível em: http://livro.pro/k7husa. Acesso em:
28 jul. 2020.
• QUINTAL da cultura. Repente do Jabuti – Apelido. Disponível em: http://livro.pro/ifquud. Acesso em: 28
jul. 2020.
Série de vídeos do programa infantil Quintal da Cultura, exibido pela TV Cultura, nos quais o personagem
Quelônio, um jabuti, canta repentes sobre diferentes temas, que permitem abordagens voltadas às
habilidades socioemocionais, como superação de medos, reconhecimento das diferenças e respeito aos
outros colegas.
• MPB4. Nomes de gente. Disponível em: http://livro.pro/9rwxff. Acesso em: 28 jul. 2020.
Videoclipe animado do grupo musical MPB4 performando um repente sobre os nomes de pessoas e seus
significados.
• VILA Sésamo. Repente do Sebastião. Disponível em: http://livro.pro/j29u2d. Acesso em: 28 jul. 2020.
Vídeo do programa infantil Vila Sésamo, exibido pela TV Cultura, na qual o personagem Sebastião e seus
amigos cantam repentes, exemplificando várias possibilidades de rimas.

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Variações e adaptações

BNCC

Escuta, fala, pensamento e imaginação


• (EI01EF02) Demonstrar interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de músicas.
• (EI01EF05) Imitar as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos, ao ler histórias e ao
cantar.
• (EI01EF08) Participar de situações de escuta de textos em diferentes gêneros textuais (poemas, fábulas,
contos, receitas, quadrinhos, anúncios etc.).

Recitar e cantar

Recitar o repente do camaleão ou alguma das outras sugestões (indicadas na


seção Para conhecer e explorar) para os bebês. É importante que eles ouçam sons e
ritmos, mesmo que não compreendam o significado das palavras.

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REPENTE CAMALEÃO

CAMA

CACO BRESSANE

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REPENTE CAMALEÃO

LEÃO

ESTÚDIO ORNITORRINCO

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REPENTE CAMALEÃO

CAMALEÃO

SAMU13B

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JOGO DA MEMÓRIA

RECORTE AS CARTAS A SEGUIR.

TANIA RICCI

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JOGO DA MEMÓRIA

TANIA RICCI

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JOGO DA MEMÓRIA

DAYANE RAVEN

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JOGO DA MEMÓRIA

DAYANE RAVEN

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JOGO DA MEMÓRIA

JULIA FLOHR

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JOGO DA MEMÓRIA

JULIA FLOHR

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CORES DO CAMALEÃO

NOME: _________________________________________________________________________________

TURMA: ________________________________________________ DATA: ___________________

PINTE O CAMALEÃO COM SUAS CORES FAVORITAS.

PAULA KRANZ

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Festa: Folguedo Caboclinho

BNCC

Corpo, gesto e movimento


• (EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e
brincadeiras.
Traços, sons, cores e formas
• (EI02TS01) Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar diversos ritmos
de música.

Ponto de partida
Folguedo pode ser definido como festa de caráter
popular e, nesse universo, costuma ser associado
também ao ato de brincar, revelando, assim, sua
dimensão lúdica e divertida. Dança, música e
representação constituem-se como elementos
fundadores dessa expressão cultural. Os indivíduos
que deles participam assumem temporariamente um

FABIO EUGENIO ou vários papéis, recontam histórias e narrativas que


representam o imaginário, os costumes e crenças de um povo, de uma região.
O Folguedo Caboclinho, bastante conhecido no Carnaval do Nordeste, sobretudo em
Pernambuco, tem sua origem na manifestação cultural dos grupos de Caboclos. Alguns dos
primeiros registros acerca da história desses grupos datam da segunda metade do século
XIX.
Com vestimentas emplumadas e ornamentadas com
muito brilho e seus instrumentos musicais, caracaxá e a
preaca, os Caboclinhos ocupam as ruas no Carnaval com
suas músicas e danças características, preservando uma
tradição centenária.
SAMU 13B

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[...] embora a presença do Caboclinho no cenário cultural de


Pernambuco possa ser percebida em diversos eventos culturais, no ano
inteiro, essa vitalidade se expressa, sobretudo, durante o Carnaval. [...] Vale
salientar que o Caboclinho é uma manifestação integrada à vida dos bairros,
envolvendo homens, mulheres e crianças das comunidades as quais estão
ligadas. [...]
A continuidade histórica e o aumento considerável do número de
grupos, no entanto, não significam que problemas centrais enfrentados em
seu trajeto histórico-cultural, como o preconceito e o desconhecimento sobre
este bem cultural, entre outros, tenham sido minimizados. Assim, o
reconhecimento do Caboclinho como patrimônio cultural do povo brasileiro
deve contribuir para que o Estado e a sociedade construam novas formas de
relacionarem-se com esse bem, promovendo, ao mesmo tempo, o
conhecimento sobre sua cultura e história. [...]
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Dossiê INRC do Caboclinho. Inventário Nacional de
Referência Cultural. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Dossie_INRC_caboclinho.pdf.
Acesso em: 27 jul. 2020.

O folguedo Caboclinho é uma manifestação representativa da cultura nordestina e pode


ser muito divertido para os alunos por apresentar músicas e danças animadas.

Para conhecer e explorar


Professor
• IPHAN. Dossiê INRC do Caboclinho. Inventário Nacional de Referência Cultural. Disponível
em: http://livro.pro/vxyh99. Acesso em: 27 jul.2020.
O dossiê apresenta informações sobre o folguedo Caboclinho e o reconhecimento dessa tradição como
patrimônio cultural.
• CULTURA.PE. Carijós: uma manifestação fundada e protegida pela Jurema Sagrada. Governo do Estado
de Pernambuco. Disponível em: http://livro.pro/rkfzmj. Acesso em: 27 jul. 2020.
O link apresenta reportagem sobre a história desse folguedo tradicional nordestino.

Folguedo Caboclinho na sala de referência

Apresentar o folguedo

Selecionar previamente uma apresentação do folguedo. Nos canais de busca da


internet há opções de apresentações carnavalescas dos diversos grupos Caboclinhos. A

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reportagem indicada a seguir mostra a transmissão de parte dessa festa, no Carnaval


pernambucano de 2020.
• CANAL DE VÍDEOS DA TVPE. Caboclinhos se apresentam no Recife Antigo no

#CarnavalTVPE 2020. Disponível em: http://livro.pro/vh2jpe. Acesso em: 28 jul. 2020.


Organizar os alunos em local adequado para a projeção do vídeo. Contextualizar os
alunos acerca dessa tradição e comentar, na sequência, que na atividade proposta eles vão
se divertir, dançar e movimentar o corpo.
Caso não seja possível apresentar o folguedo Caboclinho por vídeo, explicar o que é
esse festejo. O texto a seguir pode ajudar na explicação; podem-se extrair dele as
informações que considerar relevante e apresentá-las à turma.

OS CABOCLINHOS, ORIGINÁRIOS DE UMA TRADIÇÃO


BASTANTE ANTIGA, SÃO GRUPOS POPULARES DE
REPRESENTAÇÃO DA CULTURA INDÍGENA E AFRO-
-BRASILEIRA. OS FOLGUEDOS CABOCLINHOS OCORREM,
EM ESPECIAL, NO CARNAVAL NORDESTINO. PARA
BRINCAR NO PERÍODO CARNAVALESCO, OS CABOCLINHOS
COMEÇAM A SE PREPARAR MUITO TEMPO ANTES DA
FESTA ACONTECER.
OS BRINCANTES DOS CABOCLINHOS SÃO
RESPONSÁVEIS POR CONFECCIONAR AS ROUPAS QUE
SERÃO USADAS NOS FESTEJOS. AS FANTASIAS,
GERALMENTE, SÃO FEITAS DE TECIDOS VARIADOS,
MADEIRA, CARTOLINA, PAPELÃO, PAPEL LAMINADO,
LANTEJOULAS, MIÇANGAS, PEDRAS, AREIA DE DIVERSAS
CORES, PLUMAS, VARIADOS TIPOS DE PENAS, ENTRE
OUTROS ELEMENTOS. ALÉM DAS ROUPAS, TAMBÉM SÃO
CONFECCIONADOS OS ESTANDARTES, UM TIPO DE
BANDEIRA USADA NOS FOLGUEDOS.
ROBERTO WEIGAND
OS ENSAIOS PARA AS APRESENTAÇÕES TAMBÉM
ACONTECEM COM BASTANTE ANTECEDÊNCIA. OS
GRUPOS SE REÚNEM PARA TREINAR OS MOVIMENTOS DA
DANÇA CABOCLINHA. A MÚSICA POSSUI UMA
SONORIDADE ÚNICA, SENDO TOCADA POR INSTRUMENTOS
COMO: CARAXÁ, PREACA, FLAUTA, BOMBO, ENTRE
OUTROS. OS PREPARATIVOS GARANTEM A BELEZA E A
ALEGRIA DA FESTA.
ESCRITO ESPECIALMENTE PARA ESTE MATERIAL.

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Caso seja possível, reproduzir a música Toque dos Caboclinhos (Tradicional), do


Quinteto Armorial. Disponível em: http://livro.pro/vyomzz. Acesso em: 28 jul. 2020.
Estimular os alunos a ouvir o som e a acompanharem o ritmo da música. Pode ser um
bom momento para trabalhar com a percepção dos limites do corpo, no caso dos bebês; e,
com as crianças bem pequenas, com as práticas motoras e expressões artísticas.

Explorar os sons da festa

Selecionar previamente os sons de alguns instrumentos musicais usados pelos


Caboclinhos. É possível encontrá-los realizando uma busca na internet. Os endereços
eletrônicos indicados apresentam exemplos dos sons de parte dos instrumentos
encontrados nos folguedos.

• MUSEU Virtual de Instrumentos Musicais. Reco-reco (caracaxá).


Disponível em: http://livro.pro/tqnxme. Acesso em: 29 jul. 2020.
• MUSEU Virtual de Instrumentos Musicais. Flauta. Disponível em:
http://livro.pro/psvbux. Acesso em: 29 jul. 2020.
FROSA • IPHANGOVBR. Tambor (bombo). Disponível em:
http://livro.pro/hbx7v5. Acesso em: 29 jul. 2020.

Organizar previamente o espaço para receber os alunos. Levar os equipamentos


necessários, como caixas de som e computador, para reproduzir os sons escolhidos.
Comentar com os alunos que eles ouvirão os sons de alguns instrumentos musicais usados
nos folguedos Caboclinhos.
Reproduzir um som de cada vez e, em seguida, informar o nome do instrumento.
Repetir a atividade de escuta dos sons mais de uma vez. Perguntar para os alunos qual som
eles preferem. Depois, reproduzir o som e pedir para eles identificarem qual é o instrumento.

Confeccionar instrumentos para festa

Os instrumentos são elementos importantes no festejo Caboclinho. Propor aos alunos


a confecção de alguns instrumentos musicais feitos com materiais recicláveis.
Acompanhar o processo de confecção dos instrumentos, auxiliando a turma. Se não
for possível cada aluno construir seus próprios instrumentos, simplificar a atividade e propor

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(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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aos alunos que participem da construção dos instrumentos indicados, que serão
confeccionados pelo professor. Ao final, organizar a turma para que todos manipulem os
instrumentos construídos.

MATERIAIS PARA O BOMBO (TAMBOR)

• LATA DE ALUMÍNIO (SUGESTÃO: LATA DE LEITE EM PÓ)


• BALÃO DE FESTA
• ELÁSTICO
• PAPEL SULFITE
• PALITOS DE SORVETE
• PAPEL COLORIDO OU FITAS DE TECIDO
• COLA
• FITA ADESIVA

MODO DE FAZER

1. COBRIR A BOCA DA LATA COM O BALÃO DE FESTA.


2. PRENDER O BALÃO DE FESTA NA LATA COM O ELÁSTICO.
3. ENFEITAR O BOMBO COM FITAS E PAPÉIS COLORIDOS.
4. AMASSAR UMA FOLHA DE SULFITE, FORMANDO UMA BOLINHA. ENVOLVER COM

FITA ADESIVA, EVITANDO QUE A BOLINHA SE DESFAÇA.


5. PRENDER A BOLINHA EM UM PALITO DE SORVETE.
6. PRONTO!

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DOIS DE NÓS

MATERIAIS PARA A FLAUTA

• CANUDOS
• FITA ADESIVA

MODO DE FAZER

1. SEPARAR CERCA DE 7 CANUDOS.


2. CORTAR EM TAMANHOS DIFERENTES, COM CERCA DE UM CENTÍMETRO DE

DIFERENÇA DE UM PARA O OUTRO.


2. DISPOR UM AO LADO DO OUTRO, RESPEITANDO O ALINHAMENTO ENTRE ELES –
DO MENOR PARA O MAIOR. PRENDER COM FITA ADESIVA.
3. PRONTO!

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IDEÁRIO LAB

Essa é uma boa oportunidade para trabalhar com as habilidades motoras das
crianças bem pequenas. Acompanhar os alunos no processo de confecção dos
instrumentos e estimular a autonomia dos alunos.

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Fazer a festa

Propor a realização de uma festa com o tema folguedo Caboclinho.


Para isso, selecionar previamente algumas músicas tocadas no folguedo Caboclinho.
Como sugestão, reproduzir a obra fonográfica: O som dos caboclinhos. Pernambuco:
Plural Produções, 2003. Há outras opções divulgadas na internet.
Organizar o espaço para receber os alunos. Se possível, enfeitar o local com temas
relacionados ao folguedo Caboclinho. Distribuir os instrumentos musicais confeccionados
pelos alunos e promover a interação entre eles por meio de danças e movimento com o
corpo.

SANDRA LAVANDEIRA

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Variações e adaptações

BNCC

O eu, o outro e o nós


• (EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações das quais
participa.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI01EF02) Demonstrar interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de músicas.
Para realizar a atividade com bebês, criar um ambiente acolhedor, confortável e
seguro, com tapetes macios e almofadas. Se for possível, dispor alguns espelhos para que
os bebês se observem durante a atividade.
Depois, dispor nesse ambiente objetos que dialoguem com o folguedo Caboclinho,
por exemplo, espátulas de madeira e caixas de papelão devidamente higienizados; outros
objetos poderão ser incluídos, a depender da disponibilidade. Para finalizar a etapa
preparatória, escolher uma das músicas do festejo e reproduzir como som ambiente.
Explorar o ambiente de acolhimento, movimentando-se com os bebês ao som da
música. Em um segundo momento, trabalhar com a observação dos bebês. Posicioná-los
ou chamar-lhes a atenção para que se vejam nos espelhos e se apropriem do espaço
acolhedor, juntamente com os objetos que dialogam com a música. Nesse ambiente
propositivo, os bebês são estimulados a se reconhecer, se movimentar, expressando-se
gestualmente.

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Receita culinária: Acarajé

BNCC

Traços, sons, cores e formas


• (EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar),
explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos e
opiniões.
• (EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes
gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.).

Ponto de partida
De origem africana, o acarajé é um dos alimentos tradicionais da cozinha baiana. Feito
à base de feijão-fradinho, resguarda saberes e afetividades ancestrais.
Representante da culinária baiana, o
acarajé está intimamente ligado à
religiosidade afro-brasileira.
A comercialização desse alimento
ocorreu no período do Brasil colonial,
quando mulheres escravizadas vendiam o
acarajé nas ruas. Atualmente, as baianas
do acarajé são responsáveis pelo preparo
e comercialização desse prato. Com suas
vestimentas típicas e seus conhecimentos
VICENTE MENDONÇA
ancestrais, essas mulheres mantêm viva
as tradições culturais da Bahia.
O registro do Ofício das baianas de acarajé como Patrimônio Cultural
do Brasil [...] é ato público de reconhecimento da importância do legado dos
ancestrais africanos no processo histórico de formação de nossa sociedade
e do valor patrimonial de um complexo universo cultural, que é também
expresso por meio do saber dos que mantêm vivo esse ofício.
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Coleção Dossiê dos Bens Culturais.
Dossiê 6 – Ofício das Baianas de Acarajé. Brasília, DF: Iphan, 2007. p. 11.

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Conhecer a origem do acarajé pode ser muito divertido para os alunos, pois apresenta
histórias e sabores interessantes da nossa cultura.

Acarajé na sala de referência

Apresentar a história do acarajé

Apresentar para os alunos a história do acarajé. Para isso, pode-se usar o texto a seguir
e extrair as informações que considerar pertinentes sobre a história do acarajé.

A RECEITA DO ACARAJÉ CHEGOU AO


BRASIL POR MEIO DOS IORUBÁS, POVOS QUE
VIVIAM NA ÁFRICA.
TRANSMITIDA DE MÃE PARA FILHA, A
RECEITA PARA PREPARAR O ACARAJÉ PRECISA
DOS SEGUINTES INGREDIENTES:

• FEIJÃO-FRADINHO;
• AZEITE DE DENDÊ;
• CEBOLA;
• SAL;
• PIMENTA-MALAGUETA; ROBERTO WEIGAND

• CAMARÃO SECO.

NA BAHIA, ESSE PRATO TRADICIONAL É


PRODUZIDO E VENDIDO NAS RUAS PELAS
FAMOSAS BAIANAS. COM SEUS VESTIDOS E
LENÇOS BRANCOS, SEUS COLARES DE CONTAS E
SUA FÉ, AS BAIANAS OFERECEM EM SEUS
TABULEIROS ESSA DELICIOSA IGUARIA.

ESCRITO ESPECIALMENTE PARA ESTE MATERIAL.

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Após a história, se considerar oportuno, apresentar o vídeo indicado. Nele há um trecho


que explica a origem desse alimento.
• TV ASSEMBLEIA DO PIAUÍ. Lendas e histórias conta a lenda do Acarajé. Disponível
em: http://livro.pro/j3k9ao. Acesso em: 24 jul. 2020.

Para conhecer e explorar


Professor
• INSTITUTO do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Dossiê 6 – Ofício das Baianas. Coleção
Dossiê dos Bens Culturais. Brasília, DF: Iphan, 2007 Disponível em: http://livro.pro/8rkyzf. Acesso em: 23
jul. 2020.
O dossiê apresenta informações sobre o ofício das baianas e o reconhecimento dessa atividade como
patrimônio cultural.

Explorar ingredientes usados na receita do acarajé

Explorar os ingredientes usados no preparo do acarajé. Sentar-se com os alunos


em roda e mostrar imagens dos Ingredientes do acarajé, disponibilizadas entre as páginas
435 e 440. Pedir para identificar os ingredientes que conhecem e comentar o que gostam
ou o que não gostam de comer. Pode ser um bom momento para trabalhar com a
importância da alimentação saudável.

PREPARO DA MASSA DO ACARAJÉ

Propor a confecção da massa usada na feitura do acarajé. Por meio da proposta, os


alunos também podem desenvolver habilidades motoras e sensoriais.

MATERIAIS
• FEIJÃO-FRADINHO
• ÓLEO
• SAL

MODO DE FAZER
1. DEIXAR O FEIJÃO DE MOLHO EM ÁGUA DE UM DIA PARA O OUTRO.
2. BATER O FEIJÃO NO LIQUIDIFICADOR ATÉ VIRAR UMA MASSA.

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3. ADICIONAR SAL E UM POUCO DE ÓLEO.


4. LEVAR PARA A SALA DE REFERÊNCIA A MASSA DO FEIJÃO BATIDA. ORGANIZAR
OS ALUNOS E DISTRIBUIR TIGELAS COM A MASSA.
5. PERGUNTAR AOS ALUNOS SE LEMBRAM QUAIS SÃO OS INGREDIENTES USADOS
NA RECEITA DO ACARAJÉ.
6. PEDIR PARA CONFECCIONAR BOLINHAS COM A MASSA.
Se for possível, ao final da atividade, solicitar à gestão escolar o preparo, pelo
responsável da cozinha, dos bolinhos e distribuir aos alunos para degustação. Antes de
executar essa proposta, é necessário verificar se há alunos com restrições alimentares.

Contar histórias e desenhar

Propor a leitura de histórias que tenham o acarajé e as baianas como tema. Levar
bonecos, brinquedos, fantoches etc. para promover a encenação da história.
A atividade pode ser realizada com bebês e com as crianças bem pequenas.
Após a leitura, estimular os alunos, por meio de perguntas, a dizer de quais partes da
história gostaram mais. Propor que façam desenhos sobre a história que ouviram.

Para conhecer e explorar


Alunos
• O tabuleiro da baiana, de Sonia Rosa. Rio de Janeiro: Pallas, 2006.
Livro que traduz para o universo infantil as roupas, o tabuleiro e os pratos típicos da culinária baiana.

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Variações e adaptações

BNCC

O eu, o outro e o nós


• (EI01EO05) Reconhecer seu corpo e expressar suas sensações em momentos de alimentação, higiene,
brincadeira e descanso.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI01EF08) Participar de situações de escuta de textos em diferentes gêneros textuais (poemas, fábulas,
contos, receitas, quadrinhos, anúncios etc.).
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI01ET01) Explorar e descobrir as propriedades de objetos e materiais (odor, cor, sabor, temperatura).

Para realizar a atividade com bebês, reservar massa de acarajé sem sal. Em local
adequado, dispor a massa em recipientes de plástico e disponibilizar tapetes para que os
bebês fiquem confortáveis. Estimular o toque na massa, permitindo que sintam a textura
do alimento, a consistência, os cheiros e o sabor. A atividade permite estimular a
autonomia do bebê em relação ao mundo.

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INGREDIENTES DO ACARAJÉ

OBSERVE E IDENTIFIQUE OS INGREDIENTES USADOS


NO PREPARO DO ACARAJÉ.

FLITCROFT/FREEIMAGES.COM

CEBOLA

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INGREDIENTES DO ACARAJÉ

SIDNEY SIMPLICIO/FREEIMAGES.COM

FEIJÃO-FRADINHO

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INGREDIENTES DO ACARAJÉ

PUBLICDOMAINPICTURES/PIXABAY.COM

PIMENTA-MALAGUETA

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INGREDIENTES DO ACARAJÉ

LEONARDO MENEZES/FREEIMAGES.COM

CAMARÃO

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INGREDIENTES DO ACARAJÉ

@RACOOL_STUDIO/FREEPIK.COM

SAL

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INGREDIENTES DO ACARAJÉ

CC-BY-SA-3.0 ACHIM RASCHKA/WIKIMÉDIA

AZEITE DE DENDÊ

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Cultura e folclore • região Centro-Oeste


Dança: Sarandi

BNCC

O eu, o outro e o nós


• (EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
• (EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.
Corpo, gestos e movimentos
• (EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e
brincadeiras.
• (EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no alto,
embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes naturezas.
• (EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos
e seguindo orientações.
• (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar,
pintar, rasgar, folhear, entre outros.

Ponto de partida
Desde tempos remotos, as danças estão presentes no cotidiano de muitos povos.
Assumindo papéis múltiplos, as danças representam importantes manifestações culturais
que expressam sentimentos, revelam tradições e resguardam histórias e identidades de um
grupo ou povo.
Em nosso país, cada região nos contempla com uma diversidade de danças
tradicionais, que revelam a riqueza da nossa cultura. No Centro-Oeste, entre as diversas
opções, encontramos a sarandi ou cirandinha.
O registro dessa dança foi feito por Câmara Cascudo, em seu Dicionário do Folclore
Brasileiro. Segundo esse autor, a dança sarandi tem característica humorística, remetendo
a cirandas infantis.
Forma-se uma roda em que cada homem está com sua dama [...]
ficando, porém, um cavalheiro, sozinho, circulado por todos. [...]
[...] ao darem a meia volta, os cavalheiros desligam-se de seus pares
e passam para a dama seguinte. Se não forem espertos, ficam sem ela, pois
o cavalheiro do centro da roda, apelidado de ladrão, procura apoderar-se de
uma das damas naquele momento [...]
CASCUDO, Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005. p. 807.

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A sarandi é uma dança coletiva bastante divertida e fácil de realizar com os alunos. O
trabalho com ela possibilita às crianças bem pequenas o desenvolvimento motor e o
autoconhecimento em relação ao próprio corpo.

PRIMO DA CIDADE

Para conhecer e explorar


Professor
• CAMPANA, Maristela Alberini Loureiro. Ciranda ̶ do canto de roda ao universo composicional
contemporâneo. Dissertação (Pós-graduação em Música) ̶ Unesp, São Paulo, 2011. Disponível em:
http://livro.pro/kvwmta. Acesso em: 21 ago. 2020.
Nessa dissertação, a pesquisadora lança olhar nas danças de rodas, as cirandas, buscando compreender
as origens e manifestações dessa expressão cultural.

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Sarandi na sala de referência

Apresentar a dança sarandi

Perguntar aos alunos quais atividades eles mais gostam de realizar quando não estão
na escola. Motive-os a expressar seus gostos e preferências. Depois, proponha a seguinte
questão: quem já brincou de ciranda? Estimule-os a compartilhar as experiências, caso
tenham participado dessa brincadeira. Pedir para dizer se gostaram, com quem brincou,
quais cantigas foram entoadas etc.
Em seguida, contar para a turma que, na região Centro-Oeste, há uma dança
tradicional de roda chamada sarandi. Contar que a dança e a cantiga são muito
parecidas com uma dança de roda que eles conhecem, a ciranda, cirandinha.
Depois de apresentar essas informações, mostrar aos alunos a cantiga da dança.

EU SARANDO O SARANDI,
VAMOS TODOS SARANDAR,
VAMOS DAR MEIA-VOLTA,
MEIA-VOLTA VAMOS DAR
E NO FIM DA MEIA-VOLTA
OS CAVALEIROS TROCA OS PAR.
CANTIGA POPULAR.

Cantar pausadamente os versos da cantiga para que eles possam perceber


a semelhança com a Ciranda, cirandinha. Se possível, cantar mais de uma vez, instigando
a turma a acompanhar a cantiga com palmas. Depois, perguntar se acharam a
música parecida. Se considerar oportuno, cantar também a cantiga ciranda, cirandinha.
Em seguida, mostrar a imagem da página 447 e explicar para turma que para dançar
o sarandi, as pessoas formam uma grande roda e aos pares dançam ao som da cantiga.
Na roda de dança, sempre há uma pessoa sem par, então, quando a cantiga acaba,
troca os pares, a música recomeça e novamente haverá alguém sem par.
Após a explicação, perguntar à turma se gostariam de realizar a dança na escola. É
importante observar a reação dos alunos quando são convidados a opinar. Sempre que

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possível, promover situações em que as escolhas da turma sejam levadas em conta. Essas
são oportunidades de ampliar a autonomia dos alunos.

Realizar a dança

Para realizar a atividade, solicitar à direção escolar os equipamentos necessários. É


importante preparar previamente o espaço, retirando do local possíveis obstáculos que
possam prejudicar a atividade de dança. Se possível, enfeitar o local com fitas e balões
coloridos etc. Proporcionar um ambiente lúdico e acolhedor torna a atividade mais divertida
e prazerosa aos alunos.
No dia escolhido, mostrar exemplos de danças de roda semelhantes à sarandi. Como
sugestão, exibir o vídeo a seguir.
• CIRANDA, cirandinha. Quintal da Cultura. Disponível em: http://livro.pro/hymcww.
Acesso em: 21 ago. 2020
Em seguida, realizar a atividade de dança. É importante organizar antecipadamente um
repertório com cantigas de roda. Para iniciar a proposta, formar uma roda com a turma.

FREE-IMAGES.COM

Crianças em ensaio de dança nos anos 1940, século XX. Foto de 1946.

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Pedir a todos que segurem as mãos uns dos outros, em seguida, movimentar-se ao
ritmo da cantiga e iniciar a dança de roda. Se necessário, organizar os alunos em grupos
menores para que todos aproveitem ao máximo e não se machuquem. Se possível, registrar,
por meio de fotos, todas as etapas dessa atividade.
É importante observar se há alunos com dificuldades em realizar os movimentos ou se
eles se sentem acanhados em participar. Nesses casos, incentivar as crianças, respeitando
seus limites, propondo outras formas de interação.
Ao final, reunir os alunos e pedir para contarem como foi a experiência. Pode-se
perguntar qual parte da atividade os agradou e se gostariam de repeti-la.
O trabalho com a dança permite desenvolver a expressão corporal dos alunos. Por meio
dela, é possível que as crianças bem pequenas tomem contato com o próprio corpo,
conhecendo as possibilidades de movimentos, além de reconhecer limitações espaciais.

Registrar a experiência

Retomar com os alunos o que eles aprenderam com as atividades acerca da dança.
Incentivar a turma a expressar suas experiências e emoções. Depois, se possível, mostrar os
registros fotográficos da atividade de realização da dança.
Pedir aos alunos para comentar o que acharam das fotos. Reservar o tempo que
considerar suficiente para que expressem suas impressões e seus sentimentos.
Em seguida, disponibilizar um
pedaço grande de papel kraft e materiais
riscantes (giz de cera, lápis de cor etc.)
para os alunos. Contar para os alunos que
eles irão montar um painel com as
experiências deles. Pedir que representem
no papel o que eles mais gostaram da ALEXANDRE MATOS

atividade com a dança.


Reservar o tempo que considerar adequado. Em seguida, pedir para a turma escolher
algumas fotos dos registros da dança e solicitar que indiquem locais em que as fotos
deverão ser coladas no painel. É importante auxiliar os alunos nessa etapa. Ao finalizar a

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atividade, escolher uma das paredes da sala de referência para pendurar o painel de dança
da turma.

Variações e adaptações

BNCC

O eu, o outro e o nós


• (EI01EO06) Interagir com outras crianças da mesma faixa etária e adultos, adaptando-se ao convívio
social.
Corpo, gestos e movimentos
• (EI01CG02) Experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes
acolhedores e desafiantes.
• (EI01CG03) Imitar gestos e movimentos de outras crianças, adultos e animais.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI01ET06) Vivenciar diferentes ritmos, velocidades e fluxos nas interações e brincadeiras (em danças,
balanços, escorregadores etc.).
A atividade de dança pode ser realizada com bebês a partir dos 6 meses de idade.
Selecionar músicas de roda instrumentais e reproduzi-las em som ambiente.
No espaço de convivência dos bebês, organizá-los em roda e reproduzir as músicas
escolhidas. Instigar os bebês a movimentar ao ritmo do som, interagindo entre eles e com
o local oferecido.

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DANÇA DE RODA

FREE-IMAGES.COM

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Arte (desenho): Grafismo Mebêngôkre (Kayapó)

BNCC

Corpo, gestos e movimentos


• (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar,
pintar, rasgar, folhear, entre outros.
Fala, pensamento e imaginação
• (EI02EF09) Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras e outros
sinais gráficos.

Ponto de partida
Os povos indígenas, primeiros habitantes do território que hoje configura o Brasil, são
diversos e detentores de uma rica história e cultura. Segundo dados fornecidos pelo IBGE,
atualmente, há cerca de 305 etnias indígenas distribuídas por todo território brasileiro.
A região Centro-Oeste do país é a área que concentra o maior número de povos
indígenas. É possível conhecê-las, acessando o link : http://livro.pro/wwpemk (acesso em: 6
set. 2020). Das etnias que vivem na região, encontramos o povo Mebêngôkre (Kayapó),
localizados em aldeamentos que seguem as proximidades do curso dos rios que compõem
a bacia do Xingu, porção mato-grossense.
O termo Kayapó, usado para nomear esse povo, é oriundo do século XIX, seus
integrantes se autodenominam mebêngôkre (que significa "os homens do buraco/lugar
d'água"). Nesse período, se organizaram em três grandes grupos: Irã'ãmranh-re, os Goroti
Kumrenhtx e os Porekry.
Hoje, seus descendentes, estão divididos em sete subgrupos: Gorotire, Kuben-Krân-
Krên, Kôkraimôrô, Kararaô, Mekrãgnoti, Metyktire e Xikrin.
Tradicionalmente, os Kayapó organizam suas
habitações em uma área descampada e em torno do
ngóbe (casa dos homens). Esse espaço simbólico
reúne e resguarda os modos de vida (tradições), a
organização social e os aspectos ritualísticos desse
povo.

HÉCTOR GOMÉZ

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[...]
A sociedade Kayapó se considera parte integrante de um mundo
circular e vê o processo do universo e da vida como cíclico, os ciclos do tempo
ecológico e estrutural que determinam e acompanham a vida e as atividades
humanas. [...].
Localiza-se no meio do pátio, a casa dos homens, lugar onde eles se
reúnem para discutir suas tarefas cotidianas, fabricarem seus artefatos e
objetos dos rituais. [...]
SAMPAIO, Ana Paula Lívero; TARDIVO, Veruska Pobikrowska. Kayapó Kukrãdjà: manifestações culturais dos
povos indígenas. Revista Científica ANAP Brasil, v. 3, n. 3, jul. 2010. Disponível em:
https://www.amigosdanatureza.org.br/publicacoes/index.php/anap_brasil/article/viewFile/382/pdf. Acesso em: 30 ago.
2020.

Donos de uma vasta e rica cultura, os Kayapó são reconhecidos também por suas
expressões artísticas que abarcam o artesanato (cerâmicas, cestos, adornos etc.) e o
grafismo corporal (ou pintura). Para esse povo, o grafismo ou pintura corporal representa

um aspecto importante, pois possui funções sociais, ritualísticas e de diferenciação entre os


demais povos indígenas.
A pintura corporal entre os Karajá está sempre associada a ocasiões
de contato com diversas categorias de seres de seu universo cosmológico.
Durante a ação ritual, ocasião em que se realiza esse contato, a pintura atinge
um grau máximo de elaboração. Mesmo nessas situações, a pintura corporal
não está rigidamente ligada à função de especificar o status de seu usuário
no contexto ritual. À exceção das pinturas de iniciação, ela é apenas um dos
itens que compõem a ornamentação do corpo. Esta adquire significado mais
pela soma e combinação de seus muitos elementos constitutivos do que pela
rigorosa exegese dos adornos utilizados.
[...]

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O exercício da pintura corporal entre os Karajá está ligado a


determinadas ocasiões e eventos. [...]. Antes de mais nada, a pintura é feita
com prazer, em situações informais, com pessoas rindo e comentando o
desenho que está sendo feito. Mesmo aparecendo em situações altamente
formalizadas, as razões que ditam sua execução estão em outro terreno: o
do prazer estético, dos modismos, dos improvisos e de uma pesquisa sobre
novas formas de expressão, certamente bastante longínquas da sobriedade
que rege sua vida ritual e espiritual.
VIDAL, Lux (org.). Grafismo indígena: estudos de antropologia estética. 2. ed. São Paulo: Studio Nobel: Fapesp:
Editora da Universidade de São Paulo, 2000. p. 202.

O trabalho com o grafismo indígena permite explorar a diversidade cultural dos povos
originários, ampliando o repertório dos alunos e possibilitando realizar atividades que
contribuem com o desenvolvimento motor e artístico das crianças bem pequenas.

Para conhecer e explorar


Professor
• MEBÊNGÔKRE (Kayapó). Povos Indígenas no Brasil. Disponível em: http://livro.pro/wb58v9. Acesso
em: 21 ago. 2020.
A página apresenta informações sobre esse povo indígena.
• Grafismo indígena: influência grafismo corporal, de Maristela Maria Ribeiro. Trabalho de Conclusão de
Curso (Licenciatura em Artes Visuais) ̶ Universidade de Brasília, Brasília, 2012.
Nesse trabalho, a autora discute importantes aspectos acerca do grafismo corporal indígena.
• Grafismo indígena: estudos de antropologia estética, de Lux Vidal (org.) 2. ed. São Paulo: Studio
Nobel: Fapesp: Editora da Universidade de São Paulo, 2000.
Importante trabalho acerca do grafismo indígena, que apresenta exemplos de imagens e discussões
teóricas desse aspecto da cultura dos povos originários.

Grafismo Kayapó na sala de referência

Apresentar o grafismo

Para iniciar a atividade, reservar antecipadamente os equipamentos de áudio e vídeo.


Na sala de referência, reunir os alunos em círculo e comentar que o Brasil é constituído por
diversos povos, o que torna nossa cultura rica e plural.
Se considerar adequado, a depender da idade das crianças bem pequenas, perguntar
se conhecem algum dos povos indígenas brasileiros. É importante contar para os alunos que
os povos indígenas são parte da nossa nação e que cada um deles possui características e

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saberes próprios. O contato com essa informação desde os primeiros anos escolares
possibilita a desconstrução de estereótipos e preconceitos em relação aos povos indígenas.
Depois de introduzir o assunto acerca dos povos indígenas brasileiros, contar para a
turma que será exibido um vídeo sobre o povo Kayapó. Dizer que parte desse povo vive na
região Centro-Oeste do território brasileiro. Comentar também que ele possui uma cultura
rica e bastante diversificada. Em seguida, sugere-se exibir os vídeos indicados.
• FILME do projeto PRODOCULT KAYAPÓ participa da 17º Mostra de Cinema de
Tiradentes (MG). Disponível em: http://livro.pro/gbidwu. Acesso em: 31 ago. 2020.
• SÉRIE Artesanato Kayapó - pintura em tecido. Floresta Protegida. Disponível em:
http://livro.pro/5e4d7a. Acesso em: 31 ago. 2020.
Após exibir os vídeos, pode-se perguntar aos alunos o que acharam. Instigá-los a dizer
o que mais chamou-lhes a atenção.

Depois, comentar que os vídeos apresentam aspectos presentes na cultura indígena


Kayapó, o grafismo e a pintura corporal. Dizer que cada desenho possui um significado
relacionado aos saberes desse povo e explicar que, além de enfeitarem os corpos no dia a
dia, os desenhos também estão presentes em rituais e celebrações.
Se possível, apresentar outros exemplos de grafismo Kayapó. Sugere-se
selecionar algumas imagens do site Visual Virtual (pesquisa, produção e crítica em
Mato Grosso), seguem algumas opções:

• PINTURA corporal a dedo (masculina) - jenipapo e carvão. Visual Virtual: pesquisa,


produção e crítica em Mato Grosso. Disponível em: http://livro.pro/d4artx. Acesso em: 6 set.
2020.
• PINTURA facial com palito (infantil) - jenipapo. Visual Virtual: pesquisa, produção e
crítica em Mato Grosso. Disponível em: http://livro.pro/2f2uix. Acessos em: 31 ago. 2020.
Acesso em: 6 set. 2020.
No site indicado podem ser selecionadas, por meio da busca, outras imagens com
exemplos de grafismo corporal Kayapó.

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Projetar as imagens selecionadas para


os alunos e descrever a cena retratada.
Comentar que as tintas usadas são feitas
pelos próprios indígenas, que extraem da
natureza sementes de jenipapo e urucum
para produzir as tintas nas cores preta e
vermelha. Reforçar com a turma que essas
pinturas exibidas fazem parte
especificamente da cultura Kayapó. Outros
povos fazem representações diferentes. HUGO ARAÚJO

Depois, instigar os alunos a dizer quais


são suas percepções acerca da arte corporal
Kayapó. A atividade permite trabalhar com o
campo de experiência que explora modos de
vida, contribuindo para que os alunos
percebam que há outras possibilidades de
nos relacionarmos em sociedade.

Confeccionar grafismos

Organizar previamente a sala de referência, se possível, retirar mesas e cadeiras e forrar


o chão com material próprio para isso.
Se considerar oportuno, fazer uma seleção de músicas com sons da natureza,
preferencialmente, músicas indígenas. No dia da atividade, reproduzir como som ambiente,
criando um espaço de atividades acolhedor e receptivo.
Antes de iniciar a tarefa, conversar com os alunos. Perguntar se lembram das imagens
com grafismos corporais Kayapó. Deixá-los expressar o que lembram das imagens vistas
anteriormente. Pode-se estimular a turma com perguntas como:
• Quem eram as pessoas retratadas nas imagens?
• Como era o local onde estavam?
• O que elas estavam fazendo?

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• Como eram os desenhos pintados nos corpos?


Após as falas da turma, retomar o que foi apresentado sobre os Kayapó. Lembrá-los
que são povos com uma rica cultura e que entre as muitas expressões artísticas, há os
grafismos que podem ser feitos nos corpos ou em materiais, como tecidos, papeis etc.
Pode-se aproveitar para comentar, ainda de modo genérico, que os desenhos feitos são
representações geométricas, exemplificando que os indígenas Kayapó traçam linhas que
formam quadrados, triângulos etc.
Para isso, imprimir e mostrar para a turma exemplos de grafismos da páginas 455 a

457.
Em seguida, convidar os alunos a fazer seus próprios grafismos.

MATERIAIS
• PAPEL KRAFT
• PINCÉIS
• TINTAS COLORIDAS (NÃO TÓXICAS)
• MATERIAIS RISCANTES

CLAUDIA MARIANNO

A atividade pode ser feita coletivamente ou em grupos menores, avaliar a melhor forma
de conduzir a proposta.
Disponibilizar recortes (em tamanho grande, sugestão: 1 x 1 metro) de papel Kraft para
a turma. Depois, orientar quanto à escolha de um local do papel para realizar os grafismos.

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Os alunos podem usar tanto os pincéis como as pontas dos dedos para fazer os desenhos.
Outra opção é o uso de materiais riscantes. Incentivá-los a expressar suas percepções acerca
do grafismo indígena.
Esse é um bom momento para estimular a criatividade e a fruição estética das crianças
bem pequenas.

Realizar exposição

Combinar previamente com a direção escolar um


espaço para expor os trabalhos dos alunos. Com a
participação da turma, no local escolhido, pendurar os
trabalhos. Nessa etapa, pedir aos alunos que indiquem
onde gostariam que os trabalhos fossem fixados.
Depois, reservar uma data para que os alunos
apresentem à comunidade escolar seus trabalhos. Se
possível, no dia, realizar uma roda de conversas e pedir SIDNEY MEIRELES-GIZ DE CERA

à turma que mostre seus desenhos.

Variações e adaptações

BNCC

Traços, sons, cores e formas

• (EI01TS02) Traçar marcas gráficas, em diferentes suportes, usando instrumentos riscantes e tintas.
A atividade pode ser adaptada e realizada com bebês de seis meses. Disponibilizar
tintas coloridas (não tóxicas) e papel Kraft. Estimular o contato com os materiais e
incentivá-los a desenhar no papel, mergulhando os dedinhos nos potes de tintas,
instigando os movimentos iniciais.

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GRAFISMO INDÍGENA

ALAN CARVALHO

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GRAFISMO INDÍGENA

GIBA VALADARES

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GRAFISMO INDÍGENA

VIVIANE ARAGÃO

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Receita culinária: Furrundu

BNCC

Fala, pensamento e imaginação


• (EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais
assistidos etc.
• (EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes
gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.).
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e propriedades dos
objetos (textura, massa, tamanho).
• (EI02ET06) Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem, hoje, amanhã,
lento, rápido, depressa, devagar).

Ponto de partida
O furrundu (furrundú ou furrundum) é um
doce típico de Cuiabá (MT). Segundo relatos, sua
origem remota o período em que ocorreu a Guerra
do Paraguai (1864-1870), quando Brasil,
Argentina e Uruguai unem forças para lutar contra
o Paraguai, com a motivação de disputas por
terras e pela bacia do Prata. O saldo dessa guerra
foi desastroso, sobretudo para os paraguaios que
tiveram a população masculina dizimada quase
que por inteiro, restando apenas idosos, alguns
poucos sobreviventes das batalhas e crianças.
No período em que houve a guerra, a
economia da região ficou estagnada. Os rios por
onde eram transportados os produtos, sobretudo
DANIEL BOGNI

alimentos, não podiam ser utilizados devido os


conflitos. As populações locais, para enfrentar as dificuldades, intensificam a produção local
e passam aproveitar todas as possibilidades oferecidas pelos alimentos. É nesse contexto
que surge o furrundu, doce feito, inicialmente, com o tronco do mamoeiro.

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[...]
Assim como durante a Guerra do Paraguai, os doces tradicionais
cuiabanos são produzidos a partir do que o bioma que a região oferece,
principalmente frutos como o caju e a abóbora. Nesses tempos tudo era
aproveitado, por exemplo, o furrundu que, até um tempo atrás, era feito do
tronco do mamoeiro, ou seja, todo pé de mamão era aproveitado e
consumido.
[...]
300 ANOS de comida boa – A culinária que envolve os cuiabanos de chapa e cruz e paus-rodados. Factorio MT.
Disponível em: https://factoriomt.wordpress.com/2019/03/18/300-anos-de-comida-boa-a-culinaria-que-envolve-os-
cuiabanos-de-chapa-e-cruz-e-pau-rodados. Acesso em: 30 ago. 2020.

Atualmente, para se preparar o doce, usa-se apenas o mamão, contudo, ainda há quem
o prepare do modo tradicional, utilizando o tronco do mamoeiro.
O trabalho com esse doce típico pode ser interessante, pois apresenta um aspecto da
cultura regional e aborda acontecimentos relacionados à História do Brasil.

Furrundu na sala de referência

Apresentar a história do doce

Para apresentar a história desse doce típico da região Centro-Oeste, organizar os


alunos em roda e perguntar se conhecem o furrundu e se sabem o que é. Deixar que eles se
expressem, estimulando-os a levantar hipóteses sobre o assunto.
Em seguida, comentar que se trata de um doce típico de Cuiabá feito de mamão. Contar
que esse doce característico surgiu há bastante tempo. Aproveitar o momento para trabalhar
com a turma noções básicas sobre o conceito de tempo. Dizer que o furrundu foi criado há
pouco mais de 150 anos, depois, perguntar turma: 150 anos é muito ou é pouco tempo?
Permitir que os alunos expressem suas opiniões acerca do tempo. Depois, explicar que 150
equivale há muito tempo, um tempo anterior ao nascimento dos familiares mais idosos,
portanto, um tempo muito distante.
Depois trabalhar com a turma, ainda que de modo pouco profundo, o contexto em que
se deu a origem do doce. Para isso, como apoio, sugere-se usar o texto a seguir.

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HÁ MUITO TEMPO, CERCA DE 150


ANOS, O BRASIL ENTROU EM CONFLITO
COM UM PAÍS VIZINHO.
AS POPULAÇÕES QUE VIVIAM EM
REGIÕES ONDE OCORRERAM AS BATALHAS
ENFRENTARAM MUITAS DIFICULDADES.
POR CONTA DOS CONFLITOS, HAVIA
POUCOS ALIMENTOS. OS MORADORES
DESSAS REGIÕES INTENSIFICARAM A
PRODUÇÃO ALIMENTÍCIA E PASSARAM A
APROVEITAR PARTES DOS ALIMENTOS QUE
NEM SEMPRE ERAM USADAS, COMO O
BENTINHO
FURRUNDU.
NESSE PERÍODO, PARA FAZER O
DOCE, ERA UTILIZADO O TRONCO DO
MAMOEIRO E OS MAMÕES.
ESCRITO ESPECIALMENTE PARA ESTE MATERIAL.

Após contar o contexto em que surgiu o doce, mostrar aos alunos a imagem da página 464.
Explorar com turma os elementos do pé de mamão. Mostrar os frutos, as folhas e o

caule. Depois, apresentar o mamão maduro, pode-se usar a imagem da página 465.
Se considerar oportuno, aproveitar o momento e introduzir uma conversa sobre
alimentação saudável. Perguntar aos alunos se já provaram essa fruta e se gostam dela.
Perguntar também quais outras frutas eles costumam consumir e com qual frequência.
Explicar para turma sobre a importncia de incluir as frutas na alimentação diária. Dizer aos
alunos que elas ajudam no desenvolvimento deles e contribuem com o fortalecimento da
sade.

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Conhecer os ingredientes

Iniciar a aula retomando com os alunos as informações acerca da história do doce


furrundu.
Pode-se perguntar, por exemplo:
• Qual fruta é usada para fazer o doce?
• Esse doce foi criado há muito ou há pouco tempo?

Sempre que for necessário, auxiliar os alunos com as repostas. Outras perguntas de
retomada poderão ser realizadas.
Em seguida, apresentar para os alunos todos os ingredientes usados na receita.
Para isso, pode-se se usar os exemplos de imagens das páginas 466 a 470.

INGREDIENTES
• MAMÃO VERDE
• RAPADURA
• GENGIBRE
• CRAVO-DA-ÍNDIA
• CANELA

Pode-se começar pelo ingrediente principal, o mamão. Mostrar a imagem e perguntar:


qual é o nome dessa fruta?
Resposta: MAMÃO VERDE. Caso os alunos tenham dificuldade de associar a
imagem à fruta, explicar que foi retratado um mamão verde, que ainda será colhido.
Em seguida, apresentar a imagem da rapadura. Explicar que esse alimento é feito da
cana-de-açúcar. Se considerar oportuno, dizer que após extrair o caldo da cana, ele é levado
a uma panela, onde é fervido até chegar à consistência da rapadura. Perguntar à turma se
conhecem a rapadura e se a experimentaram. Se houver respostas afirmativas, pedir ao(s)
aluno(s) que compartilhe(m) com os colegas a experiência. Pode-se perguntar: qual é o sabor
da rapadura? Doce ou salgada? Você gostou de provar? etc.

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Depois, mostrar o gengibre. Perguntar aos alunos quem conhece essa raiz. Explicar que
o sabor do gengibre é levemente ardido.
Por fim, mostrar as imagens do cravo-da-índia e da canela. Perguntar se eles conhecem
esses temperos. Pode-se dizer à turma que eles servem para fazer chás, temperar alimentos
salgados e doces. Pedir para os alunos dizer se conhecem ou se já experimentaram
alimentos que contivessem esse tempero. Se houver respostas afirmativas, pedir a eles que
digam em quais contextos tiveram a oportunidade de saborear os alimentos com cravo e
canela.
Por fim, finalizar a aula mostrando novamente as imagens dos ingredientes, pedindo
aos alunos que identifiquem os nomes deles. Se necessário, ajudá-los a lembrar as
nomenclaturas por meio de dicas.

Degustar o furrundu

Combinar previamente com a direção escolar e o responsável pela cozinha o preparo


do furrundu.
No dia programado para a atividade, levar para a sala de referência os ingredientes
usados na receita. Organizar uma roda com a turma e mostrar um alimento de cada vez.
Pedir aos alunos que digam o nome de cada um dos alimentos apresentados. Depois,
permitir que os alunos toquem os ingredientes e percebam as texturas, as dimensões, os
cheiros etc. Instigar os alunos, por meio de perguntas, a compartilhar suas impressões
acerca de cada um dos alimentos, fazendo perguntas como: esse alimento é liso ou áspero?
Possui cheiro? Qual? etc.
Depois dessa etapa, levar os alunos para a cozinha da escola para que acompanhem
parte do processo de preparo do doce.
Solicitar à direção aventais, luvas e toucas para o uso dos alunos. Antes de se dirigir à
cozinha ou local onde será preparada a receita, dizer à turma que irá acompanhar parte do
processo de preparo do doce.
Organizar a turma em fila, pedir para higienizar as mãos. É importante explicar sobre a
necessidade de lavar as mãos sempre. Depois, ajudar os alunos a vestir os aventais, as luvas
e as toucas e, então, encaminhá-los ao local de preparo da receita. Lá, apresentar as pessoas

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responsáveis pela preparação do alimento servido na escola. Incentivar os alunos a


cumprimentá-los. Depois, retomar com a turma os ingredientes da receita, mostrá-los aos
alunos e perguntar os nomes deles.

RECEITA CULINÁRIA: FURRUNDU

INGREDIENTES
• 3 MAMÕES VERDES
• 2 RAPADURAS
• GENGIBRE, CRAVO-DA-ÍNDIA E CANELA (A GOSTO)
MODO DE FAZER
• RALAR E LAVAR OS MAMÕES PARA RETIRAR O LIQUÍDO LEITOSO QUE SURGE NESSE
PROCESSO.
• LEVAR AO FOGO BRANDO A RAPADURA, DERRETENDO UM POUCO ANTES DE
INSERIR OS DEMAIS INGREDIENTES.
• INSERIR O MAMÃO, O GENGIBRE, A CANELA E O CRAVO. DEIXAR COZINHAR ATÉ O
DOCE COMEÇAR A DESPRENDRER DO FUNDO DA PANELA.
• TEMPO DE PREPARO: 40 MINUTOS.
Se possível, permitir que os alunos
acompanhem parte do processo de preparo. Assim
que o processo de cozimento começar a liberar os
aromas, pedir aos alunos que compartilhem suas
sensações e impressões. Depois, levá-los ao
espaço reservado para alimentação e aguardar o
tempo de preparo.
LU BICALHO
Caso a escola não tenha uma cozinha, levar
amostras do doce para que eles possam experimentar. Lembrar de verificar se há alunos
com restrições alimentares.
Após a degustação, fazer perguntas como: vocês gostaram do sabor? Vocês
conseguem perceber o sabor do mamão? Lembram a qual região pertence esse prato? etc.

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MAMOEIRO

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MAMOEIRO

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MAMÃO

ZOLI PLOSZ/FREEIMAGES.COM

MAMÃO

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INGREDIENTES FURRUNDU

MAMÃO VERDE

PIKREPO.COM

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INGREDIENTES FURRUNDU

RAPADURA

FREE-IMAGES.COM

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INGREDIENTES FURRUNDU

GENGIBRE

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INGREDIENTES FURRUNDU

CRAVO-DA-ÍNDIA

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INGREDIENTES FURRUNDU

CANELA

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Lenda: A origem das estrelas

BNCC

Corpo, gestos e movimentos


• (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar,
pintar, rasgar, folhear, entre outros.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos, diferenciando
escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a direção da leitura (de cima
para baixo, da esquerda para a direita).
• (EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando cenários,
personagens e principais acontecimentos.
• (EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais
assistidos etc.
• (EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes
gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.).

Ponto de partida
Compreender o mundo que nos cerca e nossa existência é algo tão antigo quanto a
origem da humanidade. Desde os primeiros habitantes até hoje, os grupos humanos
procuraram responder às questões que os inquietavam, seja por meio de lendas e mitos, seja
por meio das Ciências. Temas como o surgimento do universo, a criação da humanidade, a
transição para a idade adulta, entre outros, fazem parte das mais variadas culturas de
diversos lugares.
Os povos tradicionais brasileiros possuem uma diversificada e rica cosmogonia. E cada
um tem seu modo de compreender-se e de explicar o mundo que o cerca. Na região Centro-
Oeste do país vivem os Bororo, povo indígena oriundo de territórios que abrangiam a Bolívia
e extensas áreas da região central do Brasil. Hoje, vivem no estado do Mato Grosso em
reservas que não correspondem à totalidade de suas terras tradicionais. Em territórios
descontínuos, os Bororo, ainda que segmentados, preservam suas tradições e cultura por
meio da tradição oral.
Para explicar os aspectos relacionados às tradições e ao modo de vida Bororo,
eles narram a lenda A subida dos moços ou como se convencionou, A origem das
estrelas. Trechos da versão original contam que:

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As mulheres caminhavam sempre para o milho, mas nada traziam


quando regressavam [...].
[...].
Um deles teve suspeitas e correu atrás delas, pois elas iam para o
milho. [...]
Quando as mulheres o viram, disseram: [...] "Chegou seu filho
pequeno". [...] Disseram: "Vem aqui para receber teu milho assado, teu bolo de
milho e tua bebida de milho".
Fizeram-no comer e beber muito.
[...]
As mulheres estavam para ir-se e por isso aconselharam muito aquele
menino pequeno a não contar que ele tinha ido junto com elas para o milho.
[...]
As mulheres foram novamente, mas aquele menino não queria ir
novamente com sua mãe e as mulheres.
[...]
Então aquele menino pequeno ficou contente novamente e falou:
"Amigos, vinde aqui para saberdes que não falta milho; as mulheres não
trazem o milho para nós, elas comem muito milho". E tirou sementes de milho
das suas flechinhas.
Bateram-no com a mão-de-pilão para preparar o seu alimento -
mingau e canjica.
[...]
Falaram entre si que iriam para o céu. [...]
Chamaram o beija-flor. Este chegou e pediram que subisse ao céu
com o cordel e que o amarrasse fortemente ao pé de um cerne.
[...]
[...] subiram ao céu.
Os que tinham irmãos menores levaram-nos em suas costas até o
céu.
Quando chegaram ao centro do céu, as suas mães chegaram.

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Não havia o grito de seus filhos. Foram rapidamente à aldeia, mas os


Borôro não estavam.
[...]
Então as mulheres, suspeitando, olharam para o céu, então viram a
ação dos seus filhos subindo ao céu.
[...]
Os irmãos maiores se colocaram por último atrás dos seus irmãos
menores até. . . e os moços pularam no céu antes, abandonando
o caminho de suas mães (o cordel).
E quando as mulheres se aproximaram dos seus filhos, então
um irmão maior pulou no céu, afastando-se do caminho delas;
cortou o princípio do cordel e as mulheres caíram do céu
para a terra [...]
[...]
Por isso, o rosto dos filhos dos Borôro teve beleza lá do céu para a
terra.
Por isso estas estrelas foram eles.
VIERTLER, Renate B. A formação da sociedade Bororo: mitologia e considerações etno-históricas. Revista de
Antropologia, v. 29, 1986.

Segundo a pesquisadora Renate Viertler, por meio da lenda, se discorre sobre os


amadurecimentos dos meninos dessa etnia. Em uma determinada fase, eles são apartados
das mães e passam viver na casa dos homens (Baito). Lá, aprendem sobre a caça e a pesca,
sobre os rituais e as cerimônias. Portanto, na lenda original, chegar ao céu representa a
recompensa pelos aprendizados e a conexão com os espíritos ancestrais (xamanismo).

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RODRIGO FIGUEIREDO-YANCOM

O trabalho com essa lenda permite explorar aspectos culturais dos Bororo, instigando
a curiosidade dos alunos em conhecer a nossa pluralidade cultural.

Para conhecer e explorar


Professor
• VIERTLER, Renate B. A formação da sociedade Bororo: mitologia e considerações etno-históricas.
Revista de Antropologia, v. 29, 1986. Disponível em: http://livro.pro/znn4fi. Acesso em 2 set. 2020.
O artigo apresenta uma discussão bastante interessante sobre o mito e suas adaptações para contextos
não indígenas. A autora aponta para o cunho moralizante que as lendas seguem ao ser adaptadas. Além
disso, é possível acessar na íntegra a lenda original.

A origem das estrelas na sala de referência

Apresentar a lenda

Comentar com os alunos que mitos e lendas são narrativas que ajudam a explicar
certos acontecimentos, fenômenos da natureza entre outras questões.
Explicar que os indígenas Bororo, que vivem na região Centro-Oeste, possuem uma
lenda que conta como surgiram as estrelas e que essa história está relacionada à passagem
da infância para a fase adulta. É importante dizer que as lendas às vezes têm mais de uma
versão, a depender de quem as conta.
Para apresentar a lenda, pode-se usar a sugestão de livro indicado no boxe
Para conhecer e explorar (Alunos) ou a versão a seguir.

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LÁ, NAS TERRAS DOS INDÍGENAS BORORO, AS


MULHERES SAIAM COM SEUS CESTOS TODOS OS DIAS E
PASSAVAM ALGUMAS HORAS LONGE DE SEUS FILHOS E
MARIDOS. QUANDO RETORNAVAM, OS CESTOS ESTAVAM
VAZIOS.
OS HOMENS E AS CRIANÇAS NÃO ENTEDIAM O
PORQUÊ. E PERGUNTAVAM:
— MULHERES! ONDE VOCÊS VÃO TODOS OS DIAS?
POR QUE NADA TRAZEM PARA NÓS?
AS MULHERES NADA RESPONDIAM. UM DIA, UM
MENINO MUITO ESPERTO DECIDIU SEGUIR AS MULHERES.
EIS QUE ELE DESCOBRE UMA GRANDE ROÇA DE
MILHO. LÁ, AS MULHERES BORORO PASSAVAM PARTE DO MATHIAS TOWNSEND

DIA COMENDO MILHO, PREPARANDO MINGAUS, FAZENDO


BOLOS ETC. PREPARAVAM ALIMENTOS MUITO
GOSTOSOS, COMIAM TUDO E NADA LEVAVAM À ALDEIA.
O MENINO FOI DESCOBERTO PELAS MULHERES.
ELAS DIVIDIRAM O MILHO COM ELE. MAS, ALERTARAM:
— NÃO CONTE A NINGUÉM!
O GAROTO CONCORDOU, MAS...
NO DIA SEGUINTE, AS MULHERES CHAMARAM O
MENINO PARA ACOMPANHÁ-LAS. MAS ELE NÃO QUIS IR.
O MENINO ESPEROU AS MULHERES SAÍREM DA
ALDEIA PARA, ENTÃO, ENCONTRAR COM SEUS AMIGOS.
ELE DISSE:
— DESCOBRI O SEGREDO DAS MULHERES. ELAS
TÊM UMA PLANTAÇÃO DE MILHO E PREPARAM COMIDAS
MUITO BOAS, MAS NÃO TRAZ NADA PARA A ALDEIA.
O MENINO MOSTRA O MILHO QUE TROUXE
ESCONDIDO E COMPARTILHA COM OS SEUS AMIGOS.
APÓS SABOREAREM O ALIMENTO, DECIDEM FUGIR,
MORAR NO CÉU.
PARA ISSO, PEDEM A AJUDA DE UM BEIJA-FLOR,
QUE VOA BEM ALTO E PRENDE A CORDA NO CÉU.
— VAMOS!, DISSE O MENINO.
ENTÃO, ELES COMEÇARAM A SUBIR, E SUBIR, E
SUBIR...

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AO RETORNAR À ALDEIA, AS MULHERES


DESCONFIARAM DO SILÊNCIO E COMEÇARAM A
PROCURAR PELOS MENINOS.
AFLITAS, ELAS NÃO CONSEGUIAM ENCONTRÁ-LOS.
ENTÃO, UMA DELAS AVISTA A CORDA, OLHA PARA CIMA E
VÊ OS MENINOS SUBINDO, SUBINDO, SUBINDO...
— EI! VOLTEM AQUI. DESÇAM!
OS MENINOS CONTINUARAM SUBINDO, SUBINDO,
SUBINDO...
DESESPERADAS, AS MULHERES TAMBÉM
COMEÇAM A SUBIR. UM DOS MENINOS PERCEBE E,
ENTÃO, CORTA A CORDA.
MATHIAS TOWNSEND
ELAS CAEM LÁ DO ALTO.
ALGUMAS CONSEGUEM CAIR EM CIMA DAS
ÁRVORES E SE TRANSFORMAM EM MACACOS, AVES ETC.
AS QUE CAÍRAM NO CHÃO SE TRANSFORMARAM
EM ANIMAIS DE QUATRO PATAS.
E O MENINOS?! OS MENINOS CHEGARAM AO CÉU.
OS MENINOS VIRARAM ESTRELAS.

TEXTO RECONTADO ESPECIALMENTE PARA ESTE MATERIAL.

Após apresentar a lenda, conversar com os alunos. Pedir para dizerem se gostaram da
história e qual parte acharam mais interessante.

Para conhecer e explorar


Alunos
• Subida pro céu: mito dos índios Bororo, de Ciça Fittipaldi. São Paulo: Editora Melhoramentos, 1986. O
livro apresenta uma das versões acerca da lenda sobre o surgimento das estrelas.

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Variações e adaptações

BNCC

Escuta, fala, pensamento e imaginação


• (EI01EF08) Participar de situações de escuta de textos em diferentes gêneros textuais (poemas, fábulas,
contos, receitas, quadrinhos, anúncios etc.).
É possível adaptar a atividade para bebês. É importante que eles ouçam e interajam
com a lenda, mesmo que não compreendam o significado de todas as palavras.
Para realizar a atividade, proporcionar um ambiente acolhedor, confortável e seguro,
com tapetes macios e almofadas. Se possível, realizar um teatro de sombras para contar
a história.

Recontar a lenda

Para essa atividade, retomar com os alunos a lenda A origem das estrelas.
Disponibilizar as cenas das páginas 479 a 483 e pedir para os alunos ordenarem os
cartões, enquanto recontam coletivamente a lenda com as próprias palavras.
Após recontar a lenda, lembrar a turma que essa é uma história contada pelos
indígenas Bororo. Dizer que há outras versões sobre A origem das estrelas.
Em seguida, perguntar se os alunos gostariam de criar uma versão da história sobre
como surgiram as estrelas no céu. A atividade permite aos alunos usarem a imaginação,
criando outras personagens e situações que levaram ao aparecimento das estrelas.
Essa atividade pode ser adaptada. Se considerar oportuno, disponibilizar folhas de
sulfite e materiais riscantes e pedir à turma que desenhe sua versão acerca da lenda. Depois,
os trabalhos podem ser expostos no varal da sala de referência.

Confeccionar painel com céu estrelado

Propor aos alunos a confecção de um painel com céu estrelado.


MATERIAIS

• PAPEL KRAFT (PEDAÇO GRANDE PARA QUE OS ALUNOS TRABALHEM


COLETIVAMENTE)

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• LÁPIS DE COR
• GIZ DE CERA
Pedir aos alunos que desenhem coletivamente um céu estrelado. Organizar a turma de
modo que todos possam expressar livremente como imaginam esse céu.
A atividade também pode ser feita com grupos menores de alunos, com três ou quatro
colegas. O importante é permitir que todos expressem suas percepções e seu modo ver o
céu e as estrelas. Essa é uma boa oportunidade para valorizar o trabalho artístico e a
criatividade das crianças bem pequenas.

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RECONTANDO A LENDA
• RECORTAR OS CARTÕES.

ORIGEM DAS ESTRELAS

MATHIAS TOWNSEND

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RECONTANDO A LENDA
• RECORTAR OS CARTÕES.

ORIGEM DAS ESTRELAS

CLAUDIO CHIYO

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RECONTANDO A LENDA
• RECORTAR OS CARTÕES.

ORIGEM DAS ESTRELAS

MATHIAS TOWNSEND

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RECONTANDO A LENDA
• RECORTAR OS CARTÕES.

ORIGEM DAS ESTRELAS

EBER EVANGELISTA

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RECONTANDO A LENDA
• RECORTAR OS CARTÕES.

ORIGEM DAS ESTRELAS

DANIEL BOGNI

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Curiosidade (produção alimentar): Marmelo e marmelada do Quilombo


Mesquita

BNCC

Escuta, fala, pensamento e imaginação


• (EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes
gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.).
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI02EF02) Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda e
textos poéticos.
• (EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes
gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.).

Ponto de partida
No período em que o Brasil era colônia e os africanos eram trazidos à força para ser
escravizados, uma forma de resistir a essa violência era a fuga. Aqueles que conseguiam
fugir, geralmente, procuravam locais de difícil acesso, em meio a morros e matas. Nesses
locais, construíam habitações, cultivavam seus alimentos e retomavam suas práticas
culturais e religiosas.Com o fim da escravidão, muitas pessoas continuaram vivendo nessas
terras.
Ainda hoje, há quilombos remanescentes daquele período. Algumas comunidades
perderam o direito às suas terras, outras seguem lutando para permanecer nas terras que
foram de seus ancestrais.
Segundo dados informados pelo Coordenação Nacional de Articulação das
Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), há cerca de 3,2 mil comunidades
quilombolas no Brasil e apenas 5% foi regularizada pelo Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária (Incra). Ainda, segundo dados informados pelo Conaq (no link :
http://livro.pro/ci3riu, acesso em: 6 set. 2020), na região Centro-Oeste, foram certificadas 131
comunidades quilombolas, dentre elas, a do Quilombo Mesquita.
O Quilombo Mesquita está localizado a 48 km de Brasília, na Cidade Ocidental, Goiás. E
sua história está ligada à três mulheres, que herdaram as terras de uma antiga e decadente
fazenda do período da mineração.

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A comunidade sobrevive por meio da produção sustentável. Boa parte dos alimentos
produzidos é para o consumo dos mesquitenses. Contudo, o Quilombo se destaca por um
produto, que, inclusive, foi à Itália participar de um evento gastronômico de Slow Food, a
marmelada.
[...] O Quilombo Mesquita é conhecido por sua marmelada, que leva o
nome da cidade de Santa Luzia. O doce é feito artesanalmente, com o
marmelo e a cana-de-açúcar cultivados pelos próprios moradores. Sua
receita original ensinada pelas fundadoras da comunidade passou de
geração em geração e, ainda hoje, a venda da iguaria é uma importante fonte
de renda para os mesquitenses. [...]
SANTOS, Suely Virginia dos. A comunidade quilombola de Mesquita. Belo Horizonte: FAFICH, 2015. p.1-2.

O cultivo dos pés de marmeleiro está diretamente ligado à história do Mesquita. As


terras da região favoreceram o plantio desse fruto, que se tornou uma das principais fontes
de renda para a comunidade. O doce extraído do marmelo foi o primeiro produto artesanal a
ser comercializado fora do estado de Goiás.
O trabalho com o marmelo e a marmelada pode ser bastante interessante, por
possibilitar uma conversa sobre sustentabilidade, alimentação e cultura. Além disso, serão
propostas atividades que promovem o emprego da literacia.

Para conhecer e explorar


Professor
• A comunidade quilombola de Mesquita, de Suely Virginia dos Santos. Belo Horizonte: FAFICH, 2015.
(Coleção Terras de Quilombos).
A obra faz parte do Projeto Formulação de uma linguagem pública sobre comunidades quilombolas. Nessa
edição, apresenta importantes informações sobre a comunidade de Mesquita.

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O marmelo e a marmelada na sala de referência

Apresentar o marmelo e a marmelada

Para iniciar a aula, comentar com os alunos que eles


irão conhecer a história de um alimento produzido por uma
comunidade localizada na região Centro-Oeste do Brasil.

Contar que a comunidade se chama Mesquita e está GUILHERME GRANDIZOLLI

localizada no estado de Goiás. Dizer que os membros do Mesquita são descendentes das
populações negras escravizadas no passado. Ainda que os alunos não compreendam
integralmente o conceito de escravidão, é possível introduzir o assunto, dizendo que essas
populações eram obrigadas a trabalhar de graça para os homens brancos. Contar aos alunos
que a comunidade preserva ainda hoje as tradições de seus antepassados e dizer que eles
são reconhecidos por produzir a marmelada.
Em seguida, perguntar para a turma se sabem o que é a marmelada e se já ouviram
esse nome antes. Estimulá-los a levantar hipóteses por meio de outras questões, por
exemplo:
• Vocês acham que a marmelada é um objeto?
• A marmelada poderia ser algo de comer?
O importante nesse momento é estimular os alunos a imaginarem o que poderia ser a
marmelada, pois, provavelmente, ainda não tenham tomado contato com esse doce.
Depois, dizer para os alunos que se trata de um doce produzido pela fruta
marmelo. Mostrar para os alunos as imagens da página 489. Apresentar o marmeleiro e
dizer que essa árvore é responsável pelo fruto marmelo. Em seguida, exibir a imagem do
marmelo. Pode-se perguntar à turma se já viram essa fruta antes e se experimentaram.
Comentar que a fruta marmelo lembra a pera e que seu sabor é levemente azedo. Dizer
que essa fruta possui vitaminas e fibras que fazem bem à saúde. Aproveitar para perguntar
aos alunos se gostam de frutas e qual é a preferida deles. Ao final da fala, destacar a
importância de se consumir frutas diariamente.

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Depois, falar para os alunos que os moradores da comunidade Mesquita produzem um


doce, bastante apreciado, chamado marmelada. Mostrar para a turma a imagem da página

490. Explicar aos alunos que o doce é feito com calda de açúcar e a polpa do marmelo cozido.
Se possível, mostrar trecho 19min40s do vídeo indicado a seguir
que mostra o preparado da marmelada feita no Quilombo Mesquita.
• MARMELO quilombo. Canal do Meio Ambiente. Disponível
em: http://livro.pro/bci6fq. Acesso em: 4 set. 2020.
Ao final da exibição, perguntar a turma se gostaram de conhecer MARCOS DE MELLO

essa fruta e o doce.

Explorar o marmelo por meio de adivinha

Perguntar aos alunos se já brincaram de adivinhas. Em caso afirmativo, incentivá-los a


compartilhar a experiência e se gostaram da brincadeira.
Caso contrário, dizer que a brincadeira é fácil e bastante divertida. Explicar para a turma
que a adivinha consiste em um tipo de enigma (charada) que precisa ser decifrado.
Em seguida, perguntar se os alunos gostariam de brincar de adivinhas. Depois, propor
a eles a adivinha a seguir.

MEU NOME LEMBRA CARAMELO.


SOU UMA FRUTA E SOU AMARELO.
O MEU NOME É?

RESPOSTA: MARMELO
ESCRITO ESPECIALMENTE PARA ESTE MATERIAL.

Caso os alunos tenham dificuldades em responder à adivinha, podem-se dar dicas


como: da fruta é possível fazer doces, há uma comunidade em Goiás que produz com essa
fruta um doce muito apreciado etc.
Se considerar oportuno, incluir na aula outras adivinhas com o tema frutas. Aproveitar
para retomar e destacar a importância do consumo de frutas.

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Jogo das rimas

Contar para os alunos que rimas são sons de uma palavra que se repetem. Essa
repetição proporciona ritmos e musicalidade em versos, canções etc. Em seguida, ler o verso
sobre a marmelada.

DO MARMELO À MARMELADA.
QUANDO SE COME MUITO A CARA FICA MELADA.
CRU OU COZIDO,
O MARMELO É SEMPRE BEM-VINDO.
ESCRITO ESPECIALMENTE PARA ESTE MATERIAL.

Depois de apresentar o verso, perguntar aos alunos se gostaram. Na sequência,


proponha um jogo com rimas.
Explicar aos alunos que eles deverão identificar quais objetos rimam com
marmelo. Para realizar a atividade, mostrar os cartões presentes nas páginas 491 a 498.
Começar a atividade dizendo:

MARMELO RIMA COM...

Na sequência, mostrar um cartão e pedir para os alunos identificarem o foi


representado. Depois, peçam para eles repetir:

MARMELO RIMA COM (NOME DO OBJETO).

Após completarem a frase, perguntar se o objeto rimou ou não com o marmelo. Quando
não ocorrer a rima, explicar à turma que os sons finais das palavras são diferentes.

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CONHECENDO O MARMELO

MARMELO

LOGGAWIGGLER/PIXABAY.COM

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CONHECENDO A MARMELADA

MARMELADA

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JOGO DA RIMA
• RECORTAR OS CARTÕES PARA BRINCAR COM O JOGO DA RIMA.

CASTELO

ILUSTRA CARTOON

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JOGO DA RIMA
• RECORTAR OS CARTÕES PARA BRINCAR COM O JOGO DA RIMA.

PANELA

TANIA RICCI

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JOGO DA RIMA
• RECORTAR OS CARTÕES PARA BRINCAR COM O JOGO DA RIMA.

MARTELO

CLAUDIA MARIANNO

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JOGO DA RIMA
• RECORTAR OS CARTÕES PARA BRINCAR COM O JOGO DA RIMA.

CADEIRA

ESTÚDIO ORNITORRINCO

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JOGO DA RIMA
• RECORTAR OS CARTÕES PARA BRINCAR COM O JOGO DA RIMA.

CHINELO

IRI

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JOGO DA RIMA
• RECORTAR OS CARTÕES PARA BRINCAR COM O JOGO DA RIMA.

BOLO

ARTUR FUJITA

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JOGO DA RIMA
• RECORTAR OS CARTÕES PARA BRINCAR COM O JOGO DA RIMA.

COGUMELO

BRGFX/FREEPIK.COM

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JOGO DA RIMA
• RECORTAR OS CARTÕES PARA BRINCAR COM O JOGO DA RIMA.

BICICLETA

CLAUDIO CHIYO

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Cultura e folclore • região Sudeste


Adivinha: Laranja

BNCC

Escuta, fala, pensamento e imaginação


• (EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes
gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.).
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e propriedades dos
objetos (textura, massa, tamanho).
• (EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.).

Ponto de partida
Adivinhas são textos que propõem enigmas; por meio de analogias decifráveis, o
ouvinte ou leitor de uma adivinha é capaz de estabelecer relações entre o conteúdo do
enigma e uma resposta objetiva. Embora sejam populares em todo o Brasil, os estudos do
sociólogo Florestan Fernandes (1920-1995) identificaram adivinhas muito comuns na região
Sudeste, mais especificamente na cidade de São Paulo.
As origens das adivinhas são diversas: lusitana, indígena e africana. O material de
pesquisa para esse gênero é limitado, por se tratar de uma manifestação cultural e linguística
essencialmente oral.
A adivinha da laranja, que vamos trabalhar nesta sequência, foi recolhida por Florestan
Fernandes em um trabalho específico de sua pesquisa de doutoramento, com o
título Contribuição para o estudo sociológico das adivinhas paulistanas e está
disponível para consulta em: http://livro.pro/urr8or (acesso em: 5 ago. 2020).

Para conhecer e explorar


Professor
• GASPAR, Lúcia. Adivinhas: coletânea. Pesquisa Escolar, Recife, 6 fev. 2013. Disponível em: http://
livro.pro/542rx4. Acesso em: 5 ago. 2020.
Texto de Lúcia Gaspar sobre as origens das adivinhas e seu papel na cultura brasileira.

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As adivinhas são divertidas e possibilitam exercitar aspectos da linguagem, além de


estimular a imaginação das crianças bem pequenas.

ROBERTO WEIGAND

Adivinha da laranja na sala de referência

Apresentar a adivinha

Apresentar a adivinha da laranja para os alunos.

O QUE É, O QUE É,
UMA CASINHA AMARELA,
SEM PORTA NEM JANELA?

RESPOSTA: A LARANJA.
ADIVINHA POPULAR.

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Pode ser que os alunos apresentem


dificuldade para chegar à resposta da adivinha.
As adivinhas não seguem uma lógica limitada
ao mundo real. Sabe-se que a laranja não é
uma casa no sentido literal, mas essa analogia
proposta pela adivinha serve como subsídio
para resposta. Para auxiliar na solução desse
enigma e, ao mesmo tempo, exercitar
ferramentas interpretativas, propõe-se a seguir
algumas estratégias. É importante avaliar as
ROBERTO ZOELLNER
especificidades de cada turma antes de
implementar cada estratégia; algumas turmas vão conseguir melhor aproveitamento ao ser
conduzidas pela forma; outras, pela cor e, por fim, em outras situações, por ambos.

Para começar: qual é a cor da laranja?

Pode haver confusão sobre a cor da fruta laranja. Caso essa dúvida seja levantada pelos
alunos, vale explicar o que ocorre no caso dessa fruta, objeto da adivinha trabalhada neste
tópico.
Primeiramente, as cores da laranja vão se alterando conforme o processo de
amadurecimento da fruta. Outra questão é que a laranja tem grande variedade de sabores,
texturas e, claro, de cores. Cada uma dessas variedades possui cores próprias, como tons
de verde, amarelo e laranja. Como exemplo, observar os casos a seguir. As mesmas
figuras estão disponíveis em tamanho maior para imprimir nas páginas 505 a 507 e
apresentar aos alunos.
A adivinha apresentada por Florestan Fernandes, muito provavelmente, refere-se a
laranjas do tipo lima, mais amareladas.

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HANNAH CARDOSO HANNAH CARDOSO

Laranja-pera Laranja-lima

HANNAH CARDOSO

Laranja-baía

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Adivinhar pela cor

A adivinha da laranja propõe a figura de uma casinha amarela sem portas e


janelas. Assim, podemos trabalhar as cores das frutas com as crianças como uma
estratégia para se chegar à resposta.
Apresentar aos alunos algumas cartas representando as frutas e suas cores. Há
figuras disponíveis nas páginas 508 a 510. Explicar aos alunos que as frutas
possuem cores diferentes, como o limão, que é verde; a maçã, que é vermelha, e a laranja,
que possui tons amarelados.
Convidar os alunos a brincar de adivinhar. Orientá-los a prestar atenção nos versos que
você vai falar. Posicioná-los em roda e repetir os versos da adivinha.
Utilizar as figuras das páginas 508 a 510 para mostrar aos alunos três possibilidades
de resposta: um limão, uma maçã e uma laranja. Incentivá-los a pensar sobre qual seria
a resposta correta, lembrando sempre que adivinha indica que é uma casinha amarela
sem portas e janelas. A cor de casca de fruta amarela é a casca da laranja.

Adivinhar por outras adivinhas de frutas

Como uma estratégia para compreender a adivinha da laranja e a própria estrutura


lógica e textual das adivinhas de modo geral, pode-se propor a apresentação de outros versos
junto aos da laranja para que as crianças identifiquem respostas.
A seguir, propomos mais três adivinhas. Uma delas também é tradicional de São Paulo,
a da maçã:

O QUE É, O QUE É,
VERMELHA POR FORA
BRANCA POR DENTRO?

RESPOSTA: A MAÇÃ.
ADIVINHA POPULAR.

E as outras duas foram criadas especialmente para este material: a da uva e a da


melancia.

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O QUE É O QUE É
ROXA E PEQUENINA
NUNCA VEM SOZINHA

RESPOSTA: A UVA.
ESCRITO ESPECIALMENTE PARA ESTE MATERIAL.

O QUE É O QUE É
SOU GRANDE
POR FORA, SOU VERDE
POR DENTRO, VERMELHA E CHEIA
DE PONTINHOS PRETOS

RESPOSTA: A MELANCIA.
ESCRITO ESPECIALMENTE PARA ESTE MATERIAL.

Utilizar as figuras das páginas 511 a 514 ao recitar cada uma das adivinhas,
auxiliando os alunos a identificar qual figura corresponde à resposta de cada adivinha.

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QUAL É A COR DA LARANJA?

LARANJA-PERA

HANNAH CARDOSO

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QUAL É A COR DA LARANJA?

LARANJA-LIMA

HANNAH CARDOSO

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QUAL É A COR DA LARANJA?

LARANJA-BAÍA

HANNAH CARDOSO

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ADIVINHAR PELA COR

LIMÃO

EDSON FARIAS

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ADIVINHAR PELA COR

MAÇÃ

ESTÚDIO LAB307

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ADIVINHAR PELA COR

LARANJA

WALDOMIRO NETO

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ADIVINHAR POR OUTRAS ADIVINHAS DE FRUTAS

MAÇÃ

ESTÚDIO LAB307

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ADIVINHAR POR OUTRAS ADIVINHAS DE FRUTAS

UVA

IRI

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ADIVINHAR POR OUTRAS ADIVINHAS DE FRUTAS

MELANCIA

DNEPWU

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ADIVINHAR POR OUTRAS ADIVINHAS DE FRUTAS

LARANJA

WALDOMIRO NETO

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Brinquedo tradicional: Peteca

BNCC

O eu, o outro e o nós


• (EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.
Corpo, gestos e movimento
• (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar,
pintar, rasgar, folhear, entre outros.
Traços, sons, cores e formas
• (EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar),
explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais.

Ponto de partida
As petecas são brinquedos de origem indígena.
Evidências históricas indicam que a origem
desse artefato é anterior à chegada dos europeus no
continente da atual América. Há registros desse
brinquedo nos territórios que hoje correspondem ao
Brasil, Peru, Argentina e México.
A origem etimológica da palavra peteca é tupi,
pe’teka, cujo significado é "bater com as mãos". Esse
objeto recebe diferentes denominações a depender
da etnia indígena: para os Bororo é jitayhy’gi, para os
Parintintin, ñaña ou ñagna, para os Kaiangang,
manga etc.
Para confeccionar as petecas, os indígenas
utilizavam um punhado de folhas cheias de pedras
amarradas em uma espiga de milho. Outros
materiais como pano, couro, algodão, cortiça e penas
coloridas também podiam ser utilizados na LIMA

construção desse objeto.

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A origem da peteca é cheia de nuanças [...]. [...] a peteca é um jogo


tradicional de indígenas da região centro-sul do Brasil. Assim, alguns
historiadores sugerem que a peteca já estava presente na cultura dos índios
brasileiros, mesmo antes da chegada dos portugueses. Além disso, a peteca
teria sido utilizada como recreação de crianças e moças brancas e negras
durante o Brasil Colônia, se estendendo até a atualidade. Inicialmente era um
brinquedo confeccionado artesanalmente com penas de aves domésticas,
palha de milho e pequenas pedras [...].
SALLES, José Geraldo do C.; MOTTA, Inez; PEREIRA JR., Cícero Cerqueira. Peteca. Atlas do Esporte no Brasil.
Disponível em: http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/4.pdf. Acesso em: 23 jul. 2020.

Embora seja um brinquedo famoso em todo o Brasil por sua origem indígena, a peteca
ganhou expressão e formalização como esporte na região Sudeste, mais especificamente,
no estado de Minas Gerais:
[...] De geração em geração, os antepassados foram transmitindo esta
atividade que se espalhou pelo Brasil, mas, sem a forma competitiva na feição
hoje encontrada em Minas Gerais. Todavia, a peteca originou uma terceira
forma de jogo, como se pode presenciar nas praias cariocas. Portanto, o
brinquedo peteca deu origem ao esporte peteca. Pela simplicidade das ações
que envolvem o jogo (regras e elementos técnicos) rapidamente tornou-se
atrativo em clubes e colégios de MG como forma de atividade física e de lazer.
Hoje se torna inconcebível que exista algum clube recreativo e esportivo em
Minas Gerais que não tenha quadras demarcadas para esta modalidade.
Todavia, apesar de muito difundido no estado de MG, ainda é pouco
conhecida em outros estados, embora a expansão da modalidade oficial
tenha se dado pelas fronteiras com os estados do ES, DF, GO, BA e SP. [...]
SALLES, José Geraldo do C.; MOTTA, Inez; PEREIRA JR., Cícero Cerqueira. Peteca. Atlas do Esporte no Brasil.
Disponível em: http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/4.pdf. Acesso em: 23 jul. 2020.

Ao observar a valorização da peteca na sociedade e nas escolas mineiras, optamos por


abordá-la como um brinquedo da região Sudeste na perspectiva da cultura regional.
Brincar de peteca oferece oportunidade para o aluno exercitar o conhecimento do
próprio corpo, suas possibilidades de movimento e experienciar propriedades e fenômenos

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do mundo físico, como peso, textura e gravidade. Construir a peteca, por sua vez, é uma
forma de exercitar habilidades manuais como amassar, moldar e amarrar.
Confeccionar e brincar de peteca são atividades indicadas para crianças bem pequenas
e a brincadeira pode ser adaptada para bebês.

Para conhecer e explorar


Professor
• SALLES, José Geraldo do C.; MOTTA, Inez; PEREIRA JR., Cícero Cerqueira. Peteca. Atlas do Esporte no
Brasil. Disponível em: http://livro.pro/x32mic. Acesso em: 4 ago. 2020.
Informações sobre a origem e o uso da peteca no Brasil, em especial, como objeto de esporte.
• HORDONES, Nádia Maria Martins. O esporte moderno e a constituição do esporte peteca no Brasil.
Disponível em: http://livro.pro/pvjs3z. Acesso em: 4 ago. 2020.
Artigo sobre a origem da peteca como esporte no Brasil.

Peteca na sala de referência

Construir uma peteca

Visando facilitar a confecção da peteca (em grande parte, a cargo do professor) e


utilizar materiais reaproveitáveis, indicamos um vídeo que ensina detalhadamente como
construir uma peteca de forma simples e com baixo custo.

• APRENDA a fazer uma peteca com sacola plástica e jornal. Secretaria da Educação.
Disponível em: http://livro.pro/r7xqg7. Acesso em: 4 ago. 2020.
As orientações para a construção de uma peteca simples e de materiais reaproveitáveis
também estão indicadas no passo a passo a seguir.

MATERIAIS
• SACOLAS PLÁSTICAS COM ALÇAS (PODEM SER SACOLAS UTILIZADAS EM
SUPERMERCADOS, POR EXEMPLO)
• FOLHAS DE JORNAL
• TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS (PARA USO DO PROFESSOR)

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MODO DE FAZER
1. CORTAR AS ALÇAS DAS SACOLAS PLÁSTICAS E RESERVAR. É NECESSÁRIA UMA
SACOLA POR PETECA.
2. CORTAR OS VINCOS LATERAIS E DO FUNDO DA SACOLA. TODA ESTRUTURA DEVE
FICAR ABERTA. RESERVAR.
3. AMASSAR DUAS FOLHAS DE JORNAL EM FORMATO DE BOLINHA. AMASSAR BEM
PARA NÃO FICAR ABRINDO.
4. POSICIONAR A BOLA DE JORNAL NO MEIO DA SACOLA ABERTA.
5. FECHAR A SACOLA ABERTA COMO UMA TROUXINHA, TORCENDO O PLÁSTICO
PARA FECHAR.
6. USAR AS ALÇAS RECORTADAS PARA AMARRAR A TROUXINHA. DAR MAIS DE UM
NÓ PARA FICAR BEM FIRME E CORTAR OS EXCESSOS.
7. A PETECA ESTÁ PRONTA!

VANESSA ALEXANDRE

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As etapas de corte, passos 1, 2 e 6, devem ser realizadas pelo professor. As etapas 3 a


5 podem ser feitas pelos alunos com supervisão do professor. Depois de a peteca ficar
pronta, é opcional revesti-la com algum outro tecido colorido. Caso desejar fazer isso, usar
um pedaço retangular de tecido e uma tira fina, de aproximadamente 12 centímetros de
comprimento, para amarrar, como o procedimento feito com a sacola.

Brincar de peteca tradicionalmente

Brincar de peteca é simples e estimula a atenção, a cooperação e o ritmo.


Tradicionalmente, a brincadeira se desenvolve como descrita a seguir:
1. Dividir os alunos em dois grupos.
2. Os grupos devem ficar afastados um do outro. Para crianças bem pequenas, a
distância entre os grupos pode ser de 40 centímetros a 1 metro.
3. Um dos grupos deve lançar a peteca, escolhendo um aluno para bater com a palma
da mão na base do brinquedo.
4. O outro grupo tem a missão de não deixar a peteca cair no chão e de lançá-la
novamente para o grupo adversário.
5. O grupo que deixar a peteca cair perde o jogo.

VANESSA ALEXANDRE

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Brincar de peteca com uma "rede"

Uma variação da brincadeira é propor que a peteca seja segurada com uma espécie de
rede. Todos devem trabalhar juntos para que a rede funcione. Essa variante da brincadeira
tradicional se desenvolve como descrita a seguir:
1. Dividir os alunos em dois grupos.
2. Um grupo vai brincar e outro vai observar a dinâmica da brincadeira. Depois de uma
rodada, permitir que quem brincou observe e vice-versa.
3. O grupo que for brincar na rodada deve receber uma toalha ou tecido largo, que possa
ser segurado em suas pontas por todas as crianças desse grupo, funcionando como
uma rede.
4. O professor deve lançar a peteca, batendo com a palma da mão na base do
brinquedo, em direção ao grupo.
5. Juntos, conduzindo a “rede”, a missão do grupo é não permitir que a peteca caia no
chão. O professor pode lançar a peteca repetidas vezes.
6. O grupo que deixar a peteca cair passa a vez para o outro grupo de colegas brincar.

Brincar de peteca com sons

Essa variante da brincadeira tradicional de peteca visa trabalhar a compreensão de


ritmos e a comunicação entre professor e alunos. A variação da brincadeira tradicional se
desenvolve como descrita a seguir:
1. Organizar os alunos em roda e sentados.
2. O professor deve estabelecer as regras. Por exemplo, explicar que na roda de alunos,
ele vai escolher uma pessoa para começar a lançar a peteca. Essa pessoa deve lançar
a peteca para um colega, mas só pode fazer isso depois que o professor bater palmas
duas vezes.
3. Quem lançar a peteca para um colega antes de professor bater palmas, deve passar
sua vez para outra pessoa.
4. Testar a dinâmica algumas vezes para verificar se eles compreenderam.
5. Conforme notar que eles compreendem a dinâmica, é possível variar para outras
marcações de ritmo, como:

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• Três batidas de palmas.


• Uma batida de palma e uma batida no joelho.
• Uma batida de palma e uma batida de pés.
• Uma batida de palma e um assobio.

MANZI

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Variações e adaptações

BNCC

Corpo, gestos e movimentos


• (EI01CG05) Utilizar os movimentos de preensão, encaixe e lançamento, ampliando suas possibilidades
de manuseio de diferentes materiais e objetos.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI01ET04) Manipular, experimentar, arrumar e explorar o espaço por meio de experiências de
deslocamentos de si e dos objetos.
• (EI01ET05) Manipular materiais diversos e variados para comparar as diferenças e semelhanças entre
eles.

Experimentar petecas diferentes

Sugestão de adaptações das atividades para os


bebês, em especial, a partir dos 6 meses de idade.
• Pode-se construir petecas, alterando o
revestimento do brinquedo. O objetivo é apresentar ao
bebê diferentes experiências táteis. O revestimento
MARCEL BORGES
pode ser de papéis, como o de seda, celofane, papel
alumínio ou, ainda, tecidos, como algodão, sisal, veludo, jeans etc., para que o bebê
experimente o toque em petecas de diferentes texturas. Dizer palavras – macio, áspero,
aveludado – que permitam associações por parte dos bebês.
• Outra experiência é construir petecas com diferentes pesos. Sugerimos construir
três petecas, nos moldes da primeira atividade. Cada uma deverá ter os seguintes
enchimentos ou similares, em termos de peso:
Peteca 1: alguns tufos de algodão.
Peteca 2: um sabonete pequeno.
Peteca 3: um limão.
O objetivo é que o bebê experimente o peso de diferentes petecas. Dizer palavras –
leve, pesado – que permitam associações por parte dos bebês. Permitir que os bebês
amassem, lancem e rolem a peteca. O ideal é que as petecas sejam bastante coloridas
para chamar a atenção dos bebês.

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Festa: Congado de Ouro Preto

BNCC

Corpo, gestos e movimentos


• (EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e
brincadeiras.
• (EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos
e seguindo orientações.
• (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar,
pintar, rasgar, folhear, entre outros.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais
assistidos etc.
• (EI02EF06) Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
• (EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes
gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.).

Ponto de partida
O congado é uma festa religiosa popular, em homenagem a diferentes santos negros,
entre eles Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia, São Bento e São Benedito, que ocorre
anualmente no mês de janeiro, sendo celebrada em muitas cidades da região Sudeste.
Os cânticos e as danças, acompanhados pelo toque dos tambores e a eleição e
coroação de reis e rainhas negros, rememoram ritualísticas praticadas nos tempos em que
o Brasil era colônia. Essas celebrações, ainda que sincretizadas ao catolicismo,
resguardavam as expressões culturais africanas.
A cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, está intimamente ligada às origens do
congado.
As narrativas contam que alguns escravizados viram uma imagem de Nossa Senhora
do Rosário no meio das águas. Os senhores de escravos e os padres foram avisados do
avistamento e promoveram missas e rezas para trazer a imagem da santa, sem que
obtivessem sucesso. Os negros escravizados, então, pediram autorização para fazer uma
tentativa de resgatar a imagem, entoando seus cânticos e tocando seus instrumentos. Ao
iniciar as cantorias, a santa chegou lentamente até a margem, sendo resgatada.
As celebrações associadas ao evento da imagem de Nossa Senhora do Rosário, estão
ligadas a um importante personagem da história local: Chico Rei.

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Galanga, um rei africano capturado para ser escravizado nas minas de ouro, ao chegar
ao Brasil, recebeu o nome Francisco. Segundo relatos, após anos de trabalho nas minas,
Francisco comprou sua alforria e obteve autorização para explorar a Mina da Encardideira.
Seus esforços permitiram que alforriasse outros africanos escravizados, membros de seu
antigo reino.
Conta-se que Francisco foi novamente coroado, tornando-se Chico Rei. E no dia 6 de
janeiro, ao som de tambores e danças, Chico Rei saiu às ruas de Vila Rica, atual Ouro Preto,
com o seu cortejo, dando origem ao congado.
Assim, o congado é, em parte, um festejo em homenagem à Nossa Senhora do Rosário
e à coroação de Chico Rei.
[…] o congado é uma manifestação simbólica, cultural e religiosa,
composto de procissão, levantamento de bandeira, coroação, fardas,
espadas, capitães, dança, música, tambores, chocalhos e representações
trazidas de África, pelos negros que foram escravizados e relembravam os
cortejos dos reis do Congo, que ao chegar no Brasil inseriram elementos
europeus católicos em suas apresentações e ao próprio cotidiano, como a
religião, a devoção aos santos e ao rosário, em forma de fé e resistência. […]
[…] obrigados a deixar a suas religiões africanas como o culto aos
Orixás e passar a professar a fé cristã através do catolicismo, como forma de
manter sua identidade os negros começam a cultuar os santos negros,
principalmente Nossa Senhora do Rosário […].
Este sincretismo nada mais é que a resistência diante a aculturação,
e o congado traz consigo na dança e no cantar um resistir, um divulgar, mais
do que isso o congado possibilita a demonstração da fé […].
Estas celebrações são formas de identidade, e autoafirmação em um
lugar novo e desconhecido é a forma que os africanos escravizados
encontraram para manter viva sua cultura e fundar o seu próprio reino,
mesmo que apenas simbólico [...].
ALVES, Igor de Araújo. O congado e sua participação na preservação e perpetuação da cultura afro-brasileira
através dos diferentes campos de atuação. Ponta de Lança, São Cristóvão, v. 12, n. 22, jan.-jun. 2018. Disponível
em: https://seer.ufs.br/index.php/pontadelanca/article/view/8571. Acesso em: 6 ago. 2020.

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Levar para a sala de referência essa festa típica da


região Sudeste proporciona aos alunos o contato com
tradições bastante antigas que resistiram ao tempo. Por
meio das atividades propostas, os alunos irão conhecer
as histórias que originaram a festa, as músicas e as
danças que fazem parte da nossa cultura.

DAYANE RAVEN

Para conhecer e explorar


Professor
• SANTOS, Amanda Melissa dos. O Grande Anganga Muquixe Chico Rei: a presença do mito negro no
Reinado do Alto da Cruz e nas escolas de Ouro Preto/MG. Dissertação (Mestrado em Educação) ̶
Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2019. Disponível em: http://livro.pro/k2auam. Acesso em
5 ago. 2020.
A pesquisa apresenta uma importante discussão sobre o congado e as narrativas do festejo. O trabalho
também contribui com o registro dessa importante festividade.
• França, Cecília Cavalieri; POPOFF, Yuri. Festa mestiça - O congado na sala de aula. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2011.
Os autores apresentam propostas de trabalho com músicas do congado, estimulando as crianças a
conhecer esse universo.

Congado na sala de referência

Apresentar as histórias do Chico Rei e Congado

Ainda que os alunos não compreendam a complexidade que envolve as origens do


congado, apresentar esse festejo permite à turma conhecer uma parte da história e da
diversidade cultural brasileira. Trabalhar com as origens do festejo pode ser uma excelente
oportunidade de promover, desde cedo, o respeito à diversidade, além de despertar o
interesse dos alunos em conhecer histórias de outros tempos.
Sugere-se iniciar a proposta contando à turma a história de Chico Rei e o surgimento
do congado. O texto a seguir pode servir de suporte para a contação dessa história.

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HÁ MUITOS E MUITOS ANOS, UM REI CHAMADO


GALANGA, QUE VIVIA NA ÁFRICA, UM LUGAR BEM
DISTANTE, FOI RAPTADO E TRAZIDO PARA VIVER AQUI,
NO BRASIL. O ANTIGO REI FOI VENDIDO E RECEBEU O
NOME DE FRANCISCO, CHICO.
ELE FOI FORÇADO A TRABALHAR MUITO, SEM
DESCANSO E SOFRENDO CASTIGOS. O ANTIGO REI
TRABALHAVA NAS MINAS EXTRAINDO OURO PARA A
PESSOA QUE O COMPROU.
CHICO PERCEBEU QUE PRECISAVA ENCONTRAR
UM MEIO DE SAIR DESSA SITUAÇÃO. DEPOIS DE PENSAR
MUITO, ELE DECIDIU ENCONTRAR UM MEIO PARA
COMPRAR SUA LIBERDADE. PASSADO ALGUM TEMPO,
DEPOIS DE MUITO TRABALHO PESADO, CHICO
CONSEGUIU COMPRAR SUA LIBERDADE. ELE CONTINUOU
TRABALHANDO MUITO, MAS DESSA VEZ COMO HOMEM
LIVRE, PARA COMPRAR A LIBERDADE DE OUTROS
HOMENS QUE, ASSIM COMO ELE, HAVIAM SIDO
RAPTADOS E VENDIDOS.
CHICO TRABALHOU TANTO QUE CONSEGUIU
LIBERTAR MUITAS PESSOAS. ESSAS PESSOAS
DECLARARAM: CHICO, ÉS REI!
E ASSIM ELE TORNOU-SE CHICO REI.
CHICO REI TRANSFORMOU-SE EM UMA PESSOA
BASTANTE IMPORTANTE. ELE MANDOU CONSTRUIR
UMA IGREJA PARA SUAS SANTAS DE DEVOÇÃO, NOSSA
SENHORA DO ROSÁRIO E SANTA EFIGÊNIA, NA CIDADE
ONDE MORAVA. ENTÃO, TODOS OS ANOS, UMA GRANDE
FESTA ACONTECIA. CHICO REI E OS HOMENS LIBERTOS
MARIANA WAECHTER
POR ELE IAM À MISSA E NA VOLTA, TODOS CELEBRAVAM.
NO FESTEJO, CHICO REI ERA HOMENAGEADO E
COROADO. TODOS CANTAVAM AS CANÇÕES TRAZIDAS
DE SUA ANTIGA TERRA, TOCAVAM OS TAMBORES E
DANÇAVAM. ASSIM, NASCIA A FESTA DE NOSSA
SENHORA DO ROSÁRIO E SANTA EFIGÊNIA, ASSIM,
NASCIA O CONGADO.
ESCRITO ESPECIALMENTE PARA ESTE MATERIAL.

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Antes da contação, organizar antecipadamente o espaço e separar fantoches ou


bonecos (negros e brancos) que representem as principais personagens da história de Chico
Rei. É importante que Chico Rei e as pessoas libertas por ele sejam representados por
bonecos negros, atentando para o referencial histórico.
No espaço reservado, organizar os alunos
em roda e iniciar a contação da história. Pode-se
apresentar primeiro as personagens e, depois,
iniciar a narrativa. Investir nas vozes e na
entonação das falas, enquanto manipula os
bonecos, propiciando um ambiente lúdico e
agradável e instigando a atenção da turma. VANESSA PREZOTO

Envolver a participação dos alunos durante a contação, perguntando, por exemplo, o


que a personagem pode fazer em determinada situação.
Ao terminar a história, deixar os alunos brincarem com as personagens, instigando a
criação de mais histórias sobre Chico Rei e o congado.

Para conhecer e explorar


Alunos
• O cordel de Chico Rei, de Sandra Lopes. Rio de Janeiro: Zit, 2015.
Livro que traduz para o universo infantil as histórias de Chico Rei. Além disso, apresenta informações
sobre
o congado.

Conhecer o festejo do Congado

Explicar para a turma que no festejo Reinado de Nossa Senhora do Rosário e Santa
Efigênia ocorre um cortejo composto pelas seguintes personagens:
• Reis
• Rainhas
• Guarda
• Congadeiros

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Os reis e as rainhas são protegidos pela guarda, homens vestidos de roupas brancas
com fitas coloridas, cruzadas na camisa e chapéu com fitas. No cortejo também estão os
tocadores; eles são responsáveis por fazer a música da festa.
Em seguida, mostrar trechos do festejo aos alunos. Indicamos o site a seguir
(selecionar previamente os trechos que considerar mais importantes).
• CONGADOS de Ouro Preto. Petites Planètes / Vincent Moon. Disponível em:
http://livro.pro/pfiysr. Acesso em: 7 ago. 2020.
Após exibir o vídeo, perguntar para a turma de qual parte da festa eles mais gostaram.

Confeccionar a coroa do festejo

Propor aos alunos que façam suas coroas para festejar o congado.

MATERIAIS
• MOLDE DE COROA (PÁGINA 529, IMPRESSO E COLADO EM
CARTOLINA)
• FITAS DE CETIM COLORIDAS
• LÁPIS DE COR
• GIZ DE CERA
• COLA

MODO DE FAZER
1. REUNIR OS ALUNOS EM PEQUENOS GRUPOS E DISPONIBILIZAR OS MATERIAIS
RISCANTES.
2. DISTRIBUIR AS COROAS IMPRESSAS E PEDIR AOS ALUNOS QUE A PINTEM DA
MANEIRA QUE DESEJAREM.
3. APÓS A PINTURA DA COROA, PEDIR QUE ELES ESCOLHAM FITAS COLORIDAS PARA
ENFEITAR AS COROAS. AUXILIAR A TURMA COM A COLAGEM DAS FITAS.
4. COLAR FAIXAS NAS EXTREMIDADES DA COROA PARA COLOCÁ-LA NA CABEÇA DOS
ALUNOS.
5. COM OS ALUNOS COROADOS, COLOCAR MÚSICAS DE CONGADO E FAÇA UMA
FESTA!

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MOLDE COROA

MOLDE PARA A CONFECÇÃO DE COROA.

FERNANDO FRANCISCO SAMPAIO

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Curiosidade (música): Coral das Lavadeiras de Almenara

BNCC

Escuta, fala, pensamento e imaginação


• (EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
Corpo, gestos e movimentos
• (EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e
brincadeiras.
• (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar,
pintar, rasgar, folhear, entre outros.
Traços, sons, cores e formas
• (EI02TS03) Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas,
canções, músicas e melodias
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos e
opiniões.
• (EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes
gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.).

Ponto de partida

O Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, resguarda uma intensa e rica produção


cultural. As ceramistas com suas tradicionais bonecas, os violeiros com suas modas
características e as lavadeiras com suas cantigas fazem parte desse universo de expressões
culturais.

DANIEL BOGNI

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O ofício das lavadeiras é um dos mais antigos e persiste ainda hoje no Brasil. Por
décadas, centenas de mulheres levantavam-se bem cedo e caminhavam em direção aos rios,
carregando trouxas pesadas de roupas. Dedicavam-se, até o cair da tarde, ao processo de
lavar, esfregar, quarar, bater, enxaguar e secar as roupas nas pedras do rio. Atualmente, boa
parte das lavadeiras trocaram os rios por lavanderias públicas para exercer seus trabalhos.

Em Almenara, no Vale do Jequitinhonha, um grupo de


mulheres, no exercício de seu trabalho, entoavam cantigas em
uma lavanderia comunitária; as antigas canções
rememoradas pelas lavadeiras eram do período colonial,
época em que o ouro era abundante na região. Essas cantigas
resguardam aspectos trovadorescos dos colonizadores
portugueses e também apresentam traços das culturas
indígena e africana.
DANIEL BOGNI

Entre os anos de 1992 e 1993, o pesquisador Carlos Farias incentivou as lavadeiras de


Almenara a formar um coral musical. A experiência rendeu apresentações musicais no Brasil
e no exterior e a gravação de dois álbuns, que retratam o universo do cancioneiro popular
mineiro.

[...] as cantigas entoadas pelas


lavadeiras do Vale do Jequitinhonha,
resguardadas durante séculos, conservadas na
memória cultural perpetuando-se de geração
em geração, são, na verdade, influências dos
colonizadores e aventureiros. [...]

DANIEL BOGNI

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[...]
Nascidas e criadas no nordeste de Minas Gerais,
em uma região de extrema miséria, essas mulheres
adaptam à história da região seus repertórios culturais
construídos ao longo de suas vidas. [...].
[...] Lavando a roupa e entoando cantigas
herdadas de seus ancestrais, as Lavadeiras permanecem
otimistas e suaves no que acreditam ser o amor, na
valorização e na reverência pelo meio primordial de
DANIEL BOGNI

possibilidade para a concretização de seu trabalho, a


água e, sobretudo, pela certeza do mérito de seu ofício, muitas vezes
considerado humilde e desqualificado. Quando inserido em sua
complexidade ideológica, histórica e cultural, o trabalho simples torna-se
grandioso na resguarda de um precioso acervo de cultura oral que resistiu a
séculos de transformações.
[...].
Ao tratarem da temática de sua vivência e de sua prática cotidiana,
estas mulheres demarcam seu território e saem da margem em que
permaneceram ao longo de sua história sem perderem sua autenticidade e
originalidade.
[...] a resistência em terem suas formas de vida modificadas, em meio
às mudanças bruscas e às novas exigências do mercado, as Lavadeiras
reconstroem novas práticas, como a gravação dos CDs e as apresentações
de Carlos Farias e do Coral formado por elas; ou seja, o reconhecimento de
seu acervo cultural, porém mantendo velhos costumes, uma vez que tomam
consciência do valor que representam.
ATAÍDE, Sâmara Rodrigues de. Confluências do Passado e do Presente: o resgate da memória em o canto das
lavadeiras. Dissertação (Mestrado em Letras) - Rio de Janeiro: UERJ, 2008. Disponível em: http://
www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp129437.pdf. Acesso em 4 ago. 2020.

O trabalho com o Coral das Lavadeiras de Almenara possibilita às crianças bem


pequenas explorarem elementos culturais de diferentes grupos que compõem o Brasil.

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Para conhecer e explorar


Professor
• CORAL das Lavadeiras de Almenara. Disponível em: http://livro.pro/yj6xyv. Acesso em: 4 ago. 2020.
Site dedicado a resguardar as informações sobre o coral, bem como apresentar as histórias e os projetos
culturais que envolvem o grupo.

Coral de Lavadeiras de Almenara sala de referência

Apresentar o coral

Reservar antecipadamente o espaço e os equipamentos necessários para exibir uma


das apresentações musicais do Coral de Lavadeiras de Almenara.
Conversar com a turma antes de iniciar a exibição dos vídeos. Pode-se perguntar: como
fazemos para deixar as roupas que usamos limpas novamente? Você sabe quem costuma
lavar as suas roupas? Explicar que em vários locais do Brasil há profissionais que realizam o
trabalho de lavar roupas. Em seguida, mostrar para os alunos a imagem da página 537;
comentar que as mulheres representadas na imagem são lavadeiras – profissionais
responsáveis por deixar as roupas limpas. Dizer que, no passado, essa cena era muito
comum. Essas profissionais caminhavam até os rios das regiões onde moravam para lavar
as roupas e que muitas cantavam durante o trabalho.
Sugere-se, em seguida, exibir uma das apresentações musicais do Coral das
Lavadeiras. Há indicações de vídeos a seguir.

• O CANTO das lavadeiras. TV Cultura. Disponível em: http://livro.pro/2ornfr. Acesso


em: 4 ago. 2020.
• GALERIA de vídeo. Coral das Lavadeiras de Almenara. Disponível em:
http://livro.pro/njhanc. Acesso em: 14 ago. 2020.
Durante a exibição, instigar os alunos a bater palmas, acompanhando as cantigas.

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(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros.
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Variações e adaptações

BNCC

Corpo, gestos e movimentos


• (EI01CG03) Imitar gestos e movimentos de outras crianças, adultos e animais.
Traços, sons, cores e formas
• (EI01TS03) Explorar diferentes fontes sonoras e materiais para acompanhar brincadeiras cantadas,
canções, músicas e melodias.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI01EF05) Imitar as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos, ao ler histórias e ao
cantar.
A atividade com o Coral das Lavadeiras de Almenara pode ser realizada com os
bebês. Selecionar previamente algumas cantigas do Coral e reproduzir em som ambiente.
Cantar para os bebês, estimulando-os a balbuciar a letra da cantiga selecionada. É
importante que eles ouçam e percebam os sons e ritmos, mesmo que não compreendam
o significado das palavras.

Apresentar uma cantiga

A cantiga a seguir está presente no universo de muitas lavadeiras.


Organizar os alunos em roda para apresentá-la. É importante esclarecer o sentido de
algumas palavras, como caiar (colorir ou pintar) e sobrado (casa/moradia de dois andares).

MANDEI CAIAR MEU SOBRADO


MANDEI CAIAR MEU SOBRADO
MANDEI, MANDEI, MANDEI
MANDEI CAIAR DE AMARELO
CAIEI, CAIEI, CAIEI
CANTIGA POPULAR.

Explorar a cantiga com as crianças bem pequenas. Recitar pausadamente os versos,


primeiro sozinho, depois com os alunos. Pedir aos alunos que identifiquem a palavra que se

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repete na cantiga. Também é possível perguntar qual é a cor citada nos versos; a turma pode
procurar objetos da mesma cor na sala de referência.

Desenhar e colorir a casa

Perguntar aos alunos com qual cor pintariam a moradia deles.


Propor que recitem os versos da cantiga Mandei caiar meu sobrado, substituindo o
AMARELO da cantiga pela cor que escolheram.

Finalizar a proposta disponibilizando giz de cera e folhas de sulfite para os alunos


desenharem a moradia deles. Durante a atividade, se considerar oportuno, estimular os
alunos a cantar a cantiga enquanto desenham, proporcionando um ambiente parecido com
o das lavadeiras.

BEATRIZ MAYUMI

Vivência das lavadeiras

Representar por meio da atividade proposta o fazer das lavadeiras.


Organizar previamente o espaço, de preferência em uma área externa da escola e em
um dia de calor, e selecionar com antecedência algumas cantigas do Coral das Lavadeiras
de Almenara.

MATERIAIS
• BACIAS PEQUENAS COM ÁGUA (SUGESTÃO: PREENCHER AS BACIAS UM POUCO
ABAIXO DA METADE DE SUA CAPACIDADE)

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• PEDAÇOS PEQUENOS DE PANO


• TOALHAS (ENXUGAR AS CRIANÇAS APÓS A VIVÊNCIA)
• TROCA DE ROUPAS
Dispor as bacias com água e
deixar alguns pedaços de pano ao
redor. Convidar os alunos a sentar-
se próximos às bacias.
Reproduzir em som ambiente
as canções do Coral de Lavadeiras
de Almenara. Sentar-se com os
alunos e iniciar a atividade. Colocar
os panos na bacia com água e DAYANE RAVEN

promover a interação e a experiência


sensorial com a água e os panos molhados.
Depois do primeiro contato com os objetos, cantar as cantigas para os alunos e
estimulá-los a acompanhar a música.
Ao final da atividade, é importante encaminhar os alunos para o banho e a troca de
roupa.

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LAVADEIRAS

DANIEL WU

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Parlenda: Dedinhos

BNCC

Corpo, gestos e movimentos


• (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar,
pintar, rasgar, folhear, entre outros.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI02EF09) Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras e outros
sinais gráficos.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI02ET07) Contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em contextos diversos.

Ponto de partida
As parlendas são rimas infantis,
geralmente curtas, que podem ser cantadas
para memorizar algo, para brincar etc. No
Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, as
brincadeiras com parlendas são muito
populares e apresentam temáticas diversas:
natureza, lendas regionais, escravidão,
cortejar de um casal etc. Nas brincadeiras, as
parlendas são cantadas e até coreografadas;
muitas ensinadas pelos pais e mães aos
filhos pequenos.
Desse modo, as parlendas fazem parte
das memórias infantis de muitos brasileiros.

BRUNA ASSIS BRASIL

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[...] As diversificadas vozes do Vale do Jequitinhonha não foram


caladas pelo duro e longo processo histórico. [...] O diário existe, mas sabença
é contá-lo e recontá-lo de memória. Um “saber saber" que, para o modernista
Mário de Andrade, deve abandonar a dicotomia entre “o erudito de um lado e
o popular do outro", para encontrar na arte do povo motivos de fecunda
inspiração. Sabença de contadores e artesãos que buscam relativizar as suas
verdades e assimilar certezas de outras culturas para absorvê-las ao modo
que sabe, num jeito de atualizar-se sem perder a idoneidade cultural, gesto
antropofágico que organiza os sistemas que pretendem o seu controle.
Sabença que nos deixou Luís da Câmara Cascudo, no seu clássico Literatura
Oral no Brasil.
Compreender a existência da literatura oral brasileira onde eu mesmo
era um depoimento testemunhal. Os contos tinham divisões, gêneros,
espécies, tipos, iam às adivinhações, aos trava-línguas, mnemonias,
parlendas. Ia eu ouvindo e aprendendo. Não tinha conhecimento anterior para
estabelecer confronto nem subalternizar uma das atividades em serviço da
outra. Era o primeiro leite alimentar da minha literatura. Cantei, dancei, vivi
como todos os outros meninos sertanejos do meu tempo e vizinhanças, sem
saber da existência de outro canto, outra dança, outra vida [...].
PEREIRA, Vera Lúcia Felício. O Vale vale o quanto pesa. Suplemento Literário de Minas Gerais, Belo Horizonte, p.
12, 2006. Disponível em: http://www.cultura.mg.gov.br/files/2006-novembro.pdf. Acesso em: 5 ago. 2020.

A parlenda selecionada para desenvolver as propostas com crianças bem pequenas é


a Dedinhos.

Para conhecer e explorar


Professor
• PEREIRA, Vera Lúcia Felício. O Vale vale o quanto pesa. Suplemento Literário de Minas Gerais, Belo
Horizonte, p. 6-12, 2006. Disponível em: http://livro.pro/bgqh6d. Acesso em: 5 ago. 2020.
Texto de Vera Pereira sobre os aspectos próprios da produção cultural do Vale do Jequitinhonha e sua
importância para a cultura brasileira.

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Parlenda Dedinhos na sala de referência

Apresentar a parlenda

Apresentar aos alunos a parlenda Dedinhos, recitando os versos para eles conforme
aponta cada um dos dedos de sua mão.

DEDO MINDINHO
SEU-VIZINHO
PAI DE TODOS
FURA-BOLO
MATA-PIOLHO
PARLENDA POPULAR.

Recitar a parlenda com ritmo e entonação.


Convidar os alunos a imitar seus gestos e repetir os versos algumas vezes, até que eles
os associem.

CLAUDIO CHYIO

Observar a ilustração e apontar cada um dos dedos enquanto recita os versos para os
alunos.

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Brincar de teatro de dedoches

Propor um teatro de dedoches.


• Imprimir e recortar os dedoches da página 545 ou
desenhar com caneta hidrográfica preta olhinhos e boquinhas
na ponta dos dedos dos alunos.
• Usar os dedoches para trabalhar com a parlenda.
• Também pode-se inventar diferentes histórias com os
dedoches.
CLARA GALIVAN

ALEXANDRE MATOS

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Desenhar a mão e os dedos

Convidar os alunos a desenhar o contorno das próprias mãos. Os versos da parlenda


podem ser recitados enquanto a turma executa a atividade.

MATERIAIS
• CARTOLINAS DE COR CLARA
• CANETAS HIDROCOR DE VÁRIAS CORES

MODO DE FAZER
1. POSICIONAR AS CARTOLINAS NO CHÃO.
2. ORGANIZAR OS ALUNOS DE MODO QUE ELES SE SENTEM PRÓXIMOS ÀS
CARTOLINAS.
3. CONVIDAR OS ALUNOS A OBSERVAR COMO VOCÊ VAI DESENHAR A SUA MÃO.
PARA ISSO, RESERVAR UMA CARTOLINA E POSICIONAR SUA PRÓPRIA MÃO ABERTA
SOBRE O PAPEL, CONTORNANDO A SILHUETA COM CANETA HIDROCOR.
5. DISTRIBUIR AS CANETINHAS PARA QUE ELES FAÇAM SEUS PRÓPRIOS
CONTORNOS.
6. OUTRA POSSIBILIDADE É SOLICITAR AOS ALUNOS QUE CARIMBEM AS MÃOS AO
INVÉS DE CONTORNÁ-LAS.

Carimbar dedinhos

Convidar os alunos a carimbar os dedos molhados de tinta no papel, criando desenhos


a partir dos carimbos. Recitar a parlenda enquanto a turma executa a atividade.

MATERIAIS
• CARTOLINAS DE COR CLARA
• GIZ DE CERA OU LÁPIS PRETO
• TINTA GUACHE DE VÁRIAS CORES

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MODO DE FAZER
1. POSICIONAR AS CARTOLINAS NO CHÃO.
2. ORGANIZAR OS ALUNOS DE MODO QUE ELES SE SENTEM PRÓXIMOS ÀS
CARTOLINAS.
3. CONVIDAR OS ALUNOS A OBSERVAR COMO VOCÊ VAI CARIMBAR SEUS DEDOS.
PARA ISSO, MOLHAR CADA DEDO EM UMA COR DE TINTA DIFERENTE E CARIMBAR
CADA UM DELES NA CARTOLINA, DEIXANDO ESPAÇOS ENTRE ELES. CONFORME
CARIMBAR CADA DEDO, CITAR O RESPECTIVO VERSO DA PARLENDA.
4. DEPOIS, COM GIZ OU LÁPIS PRETO, FAZER UM DESENHO CRIATIVO COM CADA
CARIMBO.

ALEXANDRE MATOS

5. AUXILIAR OS ALUNOS A REPETIR O PROCESSO COM OS PRÓPRIOS DEDOS.


6. ORIENTAR OS ALUNOS A DESENHAR SOBRE AS MARCAS DOS DEDOS.

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Contar dedinhos

Recitar a parlenda Dedinhos para os alunos, convidando-os a contar os dedos


conforme os versos. Para começar, orientar os alunos a fechar as mãos. Eles devem levantar
um dedo de cada vez, conforme os versos da parlenda.

Contar com os alunos de 1 até 5.


Repetir os versos algumas vezes e incentivar os alunos a contar sozinhos os próprios
dedos.

Para conhecer e explorar


Alunos
• EMBERLEY, Ed. Desenhando com os dedos. São Paulo: Panda Books, 2004. 80 p.
Livro que propõe várias atividades de desenho com os dedos para crianças.

Variações e adaptações

BNCC

O eu, o outro e o nós


• (EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações das quais
participa.
Corpo, gestos e movimentos
• (EI01CG02) Experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes
acolhedores e desafiantes.

É possível adaptar a proposta com a parlenda Dedinhos cantando para os bebês


e tocando seus dedos enquanto recita os versos.

• Posicionar os bebês em roda, com almofadas, de forma confortável.


• Repetir os versos para cada bebê, tocando os dedinhos dele conforme recita a
parlenda.

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DEDOCHES

IMPRIMIR, RECORTAR E COLAR OS DEDOCHES.

ESTÚDIO ORNITORRINCO

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Cultura e folclore • região Sul


Brinquedo tradicional: Bilboquê

BNCC

O eu, o outro e o nós


• (EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
• (EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.
Corpo, gestos e movimentos
• (EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e
brincadeiras.
• (EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos
e seguindo orientações.
• (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar,
pintar, rasgar, folhear, entre outros.
Traços, sons, cores e formas
• (EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar),
explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.).

Ponto de partida
O bilboquê é um brinquedo utilizado pelo menos desde o século XVI na Europa e
embora seja parte do brincar de crianças de todas as partes do Brasil, a história de sua
difusão no país é incerta e de difícil reconstituição.
Como evidências de sua popularidade na região Sul do Brasil, temos a presença do
bilboquê como parte do acervo do Museu do brinquedo da Ilha de Santa Catarina e a
indicação do bilboquê como uma brincadeira do Rio Grande do Sul no Mapa do Brincar, que
é o resultado de uma extensa pesquisa sobre o brincar em todo o Brasil, realizada pela
Folha de S.Paulo, desde 2009.
Nesse sentido, entende-se que embora o bilboquê tenha expressão nacional, sua
presença no Sul do país permite classificá-lo como um brinquedo tradicional dessa região.
A montagem do bilboquê e o brincar com ele permite o desenvolvimento de várias
habilidades motoras nas crianças bem pequenas (de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses),
como pintar, amarrar e equilibrar.

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ROBERTO ZOELLNER

Bilboquê na sala de referência

Construir o bilboquê

Convidar os alunos a construir um bilboquê com materiais reaproveitáveis. A


construção do bilboquê envolve habilidade de amarra e exercita a imaginação das crianças
para decorá-lo.
A confecção desse brinquedo deve ser feita parcialmente pelo professor por conta do
uso da tesoura e da garrafa PET. Uma possibilidade é que o professor construa uma
quantidade reduzida de bilboquês e reveze o uso entre os alunos.

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MATERIAIS
• GARRAFA PET COM TAMPA (SUGESTÃO GARRAFA DE 2 LITROS)
• TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS (PARA USO DO PROFESSOR)
• FITA ADESIVA COLORIDA
• CANETAS HIDROGRÁFICAS COLORIDAS
• BARBANTE

MODO DE FAZER
1. RECORTAR A GARRAFA PET NA ALTURA DO GARGALO.
2. PASSAR FITA ADESIVA EM VOLTA DA ÁREA RECORTADA, PARA EVITAR QUE O PET
CAUSE ACIDENTES.
3. RECORTAR UM PEDAÇO DE BARBANTE (SUGESTÃO: 30 CENTÍMETROS).
4. REMOVER A TAMPA DA GARRAFA E AMARRAR UMA DAS PONTAS DO BARBANTE
EM VOLTA DELA (TAMBÉM PODE FAZER UM FURINHO NA TAMPA E PRENDER O
BARBANTE DANDO UM NÓ).
5. AMARRAR A OUTRA PONTA DO BARBANTE NA BOCA DA GARRAFA PET
RECORTADA.
6. DECORAR A BOCA RECORTADA DA GARRAFA PET COM AS CANETAS
HIDROGRÁFICAS E OS PEDACINHOS DE FITA ADESIVA.
As etapas de 1 a 4 devem ser executadas EXCLUSIVAMENTE pelo professor por
envolver cortes e objetos pequenos (a tampa).
As etapas 5 e 6 podem ser executadas pelos alunos com a supervisão do professor,
em especial a etapa 5, que envolve amarra. Se o professor considerar pertinente para a sua
turma, pode fazer o passo a passo uma vez e pedir aos alunos que observem o procedimento.

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Brincar de bilboquê

Convidar os alunos a brincar de bilboquê. Demonstrar como se faz, balançando o


brinquedo de modo que o barbante se balance no ar, até a tampinha cair dentro de seu
“suporte”.
Conforme mencionado no passo a passo, a construção desse brinquedo, por envolver
cortes e objetos pequenos, fica essencialmente a cargo do professor. Caso opte por construir
poucos bilboquês e a quantidade seja menor que a de alunos, é possível organizar os alunos
em grupos e estabelecer regras para o uso do brinquedo. Cada um pode tentar encaixar o
bilboquê três vezes e, depois disso, passa para um colega, por exemplo.
Brincar de bilboquê envolve habilidades como equilíbrio e percepção de fenômenos do
mundo físico, como peso, gravidade e trajetória dos objetos. São noções iniciais desses
aspectos da natureza e, mesmo que não sejam aprofundadas, fazem parte da aprendizagem
condizente à faixa etária das crianças bem pequenas (de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11
meses).

Quem já brincou de bilboquê?

O bilboquê é um brinquedo que tem história: há registros artísticos que retratam seu
uso na França, no século XIX e, no Brasil, no início do século XX.
Sugere-se apresentar aos alunos essas duas obras de arte, que são O menino e o
bilboquê, de Jeanne Bole (1825-1891) e Dois meninos jogando bilboquê, de Belmiro de
Almeida (1858-1935).

MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO/MASP


JEANNE BÔLE/WIKIMEDIA.ORG Dois meninos jogando bilboquê, de Belmiro de
O menino e o bilboquê, de Jeanne Bole Almeida
(óleo sobre tela, 100 cm x 60 cm, sem data). (óleo sobre tela, 40 cm x 30,5 cm, sem data).

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Nas páginas 552 e 553, há uma reprodução em tamanho ampliado para imprimir
e exibir aos alunos.
Explicar aos alunos que essas pinturas foram feitas há muito tempo e mostram
crianças de lugares e épocas diferentes brincando de bilboquê. Não é o objetivo que se
aprofunde uma discussão histórica ou artística, mas que os alunos sejam apresentados a
registros de outras crianças brincando de bilboquê.
Propor às crianças que façam seu próprio registro de como elas brincam com o
bilboquê; elas podem desenhar umas às outras, observando os colegas brincando e fazer o
registro de acordo com suas impressões.
Reservar recursos para esses registros, como cartolinas, giz de cera e lápis de cor.

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VAMOS OBSERVAR QUEM JÁ BRINCOU DE BILBOQUÊ?

OBSERVE A PINTURA E CONVERSE COM OS COLEGAS


E O PROFESSOR.

JEANNE BÔLE/WIKIMEDIA.ORG

O MENINO E O BILBOQUÊ, DE JEANNE BOLE (ÓLEO SOBRE TELA, 100 CENTÍMETROS X


60 CENTÍMETROS, SEM DATA).

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VAMOS OBSERVAR QUEM JÁ BRINCOU DE BILBOQUÊ?

OBSERVE A PINTURA E CONVERSE COM OS COLEGAS


E O PROFESSOR.

MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO/MASP

DOIS MENINOS JOGANDO BILBOQUÊ, DE BELMIRO DE ALMEIDA (ÓLEO SOBRE TELA, 40 CENTÍMETROS X
30,5 CENTÍMETROS, SEM DATA).

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Curiosidade (alimento típico): Pinhão

BNCC
O eu, o outro e o nós
• (EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
• (EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se
compreender.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e propriedades dos
objetos (textura, massa, tamanho).
• (EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.).

Ponto de partida
O pinhão é a semente originária da
araucária, árvore muito comum na região
Sul do Brasil. Sua importância cultural,
nutricional e econômica para a região é
tal que a araucária, a árvore que libera
essa semente, figura no brasão de armas
do estado do Paraná.
Os brasões de armas costumam
sintetizar as características de um país,
estado, cidade ou família, exibindo no
desenho elementos tradicionais de
identificação com aquela região. Nesse
sentido, compreende-se a importância
desse cultivo para o estado do Paraná.

FRANKLIN BALDO/WIKIMEDIA.ORG

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Sua importância pode ser percebida através do folclore do estado


do Paraná que atribuiu à gralha-azul a formação e manutenção das
florestas de araucária. Face a isso, a Lei Estadual do Paraná de nº 7.957 de
1984 consagra a gralha-azul como ave símbolo daquele Estado. O pinhão
era o alimento da gralha-azul, pássaro encontrado em grande
quantidade no começo da ocupação do território. Almeida (2009) dá
destaque a uma notícia que não alenta muitas esperanças no futuro
próximo se medidas rápidas não forem tomadas pelos poderes
constituídos e a sociedade em geral. O texto do autor sob o título Salvem a
Marmelada! faz referência a alimentos que correm risco de desaparecer no
mundo e que o Brasil tem 13 representantes na lista, entre eles o pinhão ,
procedente da araucária, que é a principal alimentação da fauna no período
invernal. Por tudo isso é que a araucária e o seu fruto têm relevância
substantiva.
NEGRINE, Airton da Silva et al. Cultura, lazer e turismo: A festa do pinhão de São Francisco de Paula/RS. In : SEMINÁRIO
DE PESQUISA EM TURISMO DO MERCOSUL (6) Anais [...]. Caxias do Sul: UCS, 2010. p. 6. Disponível em: https://
www.ucs.br/ucs/eventos/seminarios_semintur/semin_tur_6/arquivos/13/Cultura,%20lazer%20e%20turismo.pdf.
Acesso em: 3 set. 2020.

RAFAEL HERRERA

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(CC BY NC – 4. 0 International ). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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O pinhão pode ser trabalhado como experiência alimentar e sensorial com as crianças
bem pequenas (de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses).

Pinhão na sala de referência

Comer pinhão

Preparar o pinhão e organizar uma refeição com os alunos. A etapa do preparo do


alimento deve ficar exclusivamente a cargo do professor. Solicitar com antecedência o uso
do espaço e dos utensílios da cozinha da escola. Reservar alguns pinhões sem cozinhar.

JOAPEREIRA/PIXABAY.COM

Pinhão cru.

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RECEITA CULINÁRIA: PINHÃO COZIDO

MATERIAIS
• PANELA DE PRESSÃO
• POTINHOS DE PLÁSTICO PARA SERVIR PORÇÕES INDIVIDUAIS DE PINHÃO

INGREDIENTES
• PINHÃO (SUGESTÃO: 1 QUILOGRAMA)
• ÁGUA (SUGESTÃO: 1 LITRO)
• SAL (2 COLHERES DE CHÁ)

MODO DE FAZER
1. LAVAR BEM OS PINHÕES.
2. COLOCAR A ÁGUA, OS PINHÕES E O SAL NA PANELA DE PRESSÃO.
3. DEIXAR COZINHAR POR 40 MINUTOS APÓS A PANELA PEGAR PRESSÃO.
4. DEIXAR ESFRIAR E DESCASCAR PARA SERVIR.
Depois de preparar o pinhão, deixar esfriar bem antes de servir para os alunos.
Organize-os em roda para essa vivência alimentar. Perguntar quem já comeu pinhão, quem
gosta de pinhão e quem tem vontade de experimentar. Mostrar os pinhões que você
reservou, com casca, destacando a diferença entre o pinhão cozido e o pinhão cru.
Separar porções de pinhão cozidos em potinhos para que cada aluno coma sua porção.

Sentir texturas: pinhão cru, pinhão cozido e pinha

MATERIAIS
• 3 POTES PLÁSTICOS OU BACIAS DE TAMANHO MÉDIO QUE SEJAM OPACOS
• PINHÃO CRU (SUGESTÃO: 200 GRAMAS)
• PINHÃO COZIDO (SUGESTÃO: 400 GRAMAS)
• PINHA SECA (SUGESTÃO: 1 UNIDADE)
• 1 PANO QUE POSSA SERVIR COMO VENDA PARA OS OLHOS

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KUES1/FREEPIK.COM

Pinha, o elemento das araucárias de onde se solta a semente do pinhão.

MODO DE FAZER
1. ORGANIZAR UM ESPAÇO (QUE PODE SER A SALA DE REFERÊNCIA) COM UMA MESA
LARGA OU TRÊS MESINHAS ENFILEIRADAS.
2. LAVAR BEM OS PINHÕES CRUS E HIGIENIZAR A PINHA.
3. PREPARAR O PINHÃO COZIDO, CONFORME ORIENTAÇÃO DA ATIVIDADE ANTERIOR
RECEITA CULINÁRIA) E DEIXAR ESFRIAR.
4. COLOCAR CADA ITEM (PINHÃO CRU, COZIDO E A PINHA) EM UM POTE OU BACIA.
5. OS POTES OU BACIAS DEVEM SER DISPOSTOS UM AO LADO DO OUTRO NO ESPAÇO
RESERVADO PARA A ATIVIDADE.
6. CONVIDAR OS ALUNOS A BRINCAR DE SENTIR COM AS MÃOS.
7. EXPLICAR QUE UM DELES SERÁ VENDADO E VAI
PEGAR TRÊS COISAS DIFERENTES NA MÃO. O ALUNO
VENDADO DEVERÁ DIZER QUAL É A SENSAÇÃO AO
TOCAR AQUELE ITEM.
8. O ALUNO VENDADO DEVE TOCAR OS ITENS DE CADA
UM DOS POTES OU BACIAS E COMENTAR A SENSAÇÃO
AO FAZER ISSO.
9. REVEZAR PARA QUE TODOS OS ALUNOS POSSAM TEL COELHO_GIZ DE CERA

VIVENCIAR ESSA EXPERIÊNCIA SENSORIAL.


Depois da atividade, orientar os alunos a lavar as mãos e, se necessário, reservar um
momento para banho e/ou troca de roupa deles.

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Variações e adaptações
BNCC
O eu, o outro e o nós
• (EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais,
objetos, brinquedos.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI01ET05) Manipular materiais diversos e variados para comparar as diferenças e semelhanças entre
eles.

Sentir texturas: pinhão cru, pinhão cozido

Para bebês a partir dos 6 meses de idade, é possível adaptar a atividade de sentir
texturas de olhos vendados para criar experiências sensoriais. O desenvolvimento dessa
adaptação está descrito a seguir.

MATERIAIS
• SACOS DE TECIDOS FINOS PARA QUE OS ALUNOS POSSAM SENTIR O PINHÃO
NAS MÃOS
• PINHÃO CRU (SUGESTÃO: 150 GRAMAS)
• PINHÃO COZIDO (SUGESTÃO: 150 GRAMAS)

MODO DE FAZER
1. PROVIDENCIAR O PINHÃO CRU E HIGIENIZÁ-LO.
2. PROVIDENCIAR O PINHÃO COZIDO E DEIXÁ-LO ESFRIAR.
3. COLOCAR O PINHÃO CRU EM UM SACO DE TECIDO, TIRAR O AR E AMARRAR;
REPETIR O MESMO PROCESSO COM O PINHÃO COZIDO.
4. ACOMODAR OS BEBÊS DE FORMA QUE FIQUEM CONFORTÁVEIS.
5. DEIXAR QUE PEGUEM E AMASSEM OS DOIS SAQUINHOS.
Eles devem perceber que um saquinho é de textura mais macio e outro de
textura mais resistente; repetir para eles palavras como macio e duro. Ainda que de forma
bastante inicial, os bebês podem associar palavras a texturas e essas ferramentas
táteis são importantes nesse processo.

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Cantiga: Pezinho

BNCC
O eu, o outro e o nós
• (EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.
• (EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se
compreender.
Corpo, gestos e movimentos
• (EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e
brincadeiras.
• (EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no alto,
embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes naturezas.
• (EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos
e seguindo orientações.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI02EF02) Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda e
textos poéticos.

Ponto de partida
A cantiga do Pezinho é uma cantiga de roda infantil tradicional da região Sul do Brasil.
Sua origem está ligada à migração portuguesa do arquipélago dos Açores para o
estado do Rio Grande do Sul. Esse movimento migratório se iniciou em meados do século
XVIII, motivado pela necessidade de o império português povoar os territórios coloniais,
especialmente para torná-los regiões economicamente produtivas e rentáveis.
Formalmente, o Pezinho é uma dança tradicional gaúcha que envolve uma série de
movimentos com os pés ao som de músicas da região. A dança foi reconhecida pelo estado
do Rio Grande do Sul, em 2005, como patrimônio cultural imaterial, assim como suas
respectivas músicas e letras. A variação infantil dessa dança manifesta-se pela cantiga do
Pezinho que embala passos menos complexos executados pelas crianças
enquanto cantam.
Cantar e dançar como proposto por essa tradição é uma oportunidade de exercício de
aspectos da literacia, numeracia, de autoconhecimento e de experienciar as possibilidades
do próprio corpo para as crianças bem pequenas.

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Para conhecer e explorar


Professor
• AGRIFOGLIO, Rose Marie Reis. O Pezinho nos Açores e no Rio Grande do Sul. Em Pauta, v. 16, n. 27,
jul./dez. 2005. Disponível em: http://livro.pro/8shtof. Acesso em: 14 ago. 2020.
Informações sobre a origem do Pezinho na região portuguesa dos Açores e sua relação com a tradição
gaúcha.

Cantiga do Pezinho na sala de referência

Apresentar a cantiga

Como preparação para essa cantiga, solicitar e ajudar todos os alunos a tirar calçados
e meias para que os pés sejam efetivamente observados durante a prática. Organizar a turma
em roda sentada e pedir para que olhem para os próprios pés. Fazer perguntas e apontar
para as respectivas partes do pé.

• Quais são as partes do nosso pé?


Apontar os dedos e, se possível, contá-los com os alunos. Apontar também a palma e
o peito dos pés.
• Por que nossos pés são importantes?
Comentar que nossos pés são as partes do corpo que nos permitem andar, correr, nos
manter em equilíbrio etc.
• Vocês sentem cócegas nos pés?
Pode ser uma oportunidade de eles sentirem a sensibilidade das solas dos pés, fazendo
cócegas em si mesmos.
Depois dessa introdução, aproveitar para convidar os alunos a exercitar os pés
dançando. Apresentar a cantiga do pezinho e sua coreografia para os alunos. A letra da
cantiga é:

AI, BOTA AQUI


AI, BOTA AQUI
O SEU PEZINHO
SEU PEZINHO BEM

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JUNTINHO COM O MEU


E DEPOIS NÃO VÁ DIZER
QUE VOCÊ SE ARREPENDEU
CANTIGA POPULAR.

A coreografia consiste em que os alunos formem duplas e dancem juntos. Eles devem
ficar de frente um para o outro e mover para frente um dos pés e bater com ele uma vez no
chão; quando um aluno mover o pé esquerdo, sua dupla deve mover o direito. Assim,
sincronizados, eles vão dançando com pés enquanto cantam. Demonstrar os movimentos
para eles algumas vezes até que compreendam a dinâmica da dança e consigam
acompanhar o ritmo sozinhos.

SIMONE ZIACH

Uma sugestão de vídeo que pode ajudar tanto a determinar o ritmo para cantar quanto
demonstrar a coreografia:
• AI, BOTA aqui o seu pezinho. Os Pequerruchos. Disponível em:
http://livro.pro/78q9e6. Acesso em: 14 ago. 2020.

Desafios para dançar

Conforme os alunos se acostumarem com os movimentos e o ritmo da cantiga,


pode-se propor novos desafios corporais e rítmicos. Como variação da primeira atividade,
sugere-se:

a) que os alunos batam os pés duas vezes na coreografia, sempre acompanhando o


ritmo cantado pelo professor ou do recurso audiovisual utilizado.

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b) que os alunos batam os pés duas vezes e batam palma uma vez durante a
coreografia, sempre acompanhando o ritmo cantado pelo professor ou do recurso
audiovisual utilizado.
c) que o aluno bata o pé uma vez e sua dupla “responda” batendo o pé duas vezes na
coreografia, sempre acompanhando o ritmo cantado pelo professor ou do recurso
audiovisual utilizado.
Essas variações estimulam ainda mais a noção de ritmo, práticas de contagem, mesmo
que de forma muito inicial, e a interação entre as crianças.

Variações e adaptações
BNCC
O eu, o outro e o nós
• (EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações das quais
participa.
• (EI01EO05) Reconhecer seu corpo e expressar suas sensações em momentos de alimentação, higiene,
brincadeira e descanso.
• (EI01EO06) Interagir com outras crianças da mesma faixa etária e adultos, adaptando-se ao convívio
social.
Corpo, gestos e movimentos
• (EI01CG02) Experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes
acolhedores e desafiantes.
• (EI01CG03) Imitar gestos e movimentos de outras crianças, adultos e animais.

Cantar e massagear os pezinhos

A cantiga do pezinho pode ser adaptada para bebês a partir dos 9 meses de idade.
Posicionar os bebês de forma confortável, recostados em almofadas. Ensinar que
massageiem os próprios pezinhos enquanto cantam a cantiga do pezinho.

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Receita culinária: Polenta

BNCC
O eu, o outro e o nós
• (EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
• (EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos e
opiniões.
• (EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais
assistidos etc.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e propriedades dos
objetos (textura, massa, tamanho).

Ponto de partida
O forte estímulo à migração, promovido pelo fim da escravidão, trouxe ao Brasil
milhares de imigrantes de diversas partes do mundo. Entre os finais do século XIX e início do
XX, estima-se que cerca de 42% dos imigrantes que chegavam ao Brasil eram de origem
italiana.
Nesse período, os imigrantes italianos, ao desembarcarem no Brasil, eram enviados
para o trabalho nas lavouras de café de São Paulo e para os núcleos de colonização
localizados nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Paraná.
Nesses núcleos, os recém-chegados buscavam reproduzir seus modos de vida, seus
costumes e tradições, como forma de preservar a identidade e a cultura italiana. No entanto,
eles também buscavam adaptar-se à nova condição de vida e, por meio de trocas,
promovidas pelo intercâmbio cultural, acabaram por influenciar na culinária brasileira.
Pratos tipicamente italianos
passaram a fazer parte do cotidiano de
muitos brasileiros. A polenta é um bom
exemplo dessa incorporação das
expressões culturais italianas à nossa.
A polenta é um prato oriundo das
regiões rurais de Vêneto, Itália. Feita com
AMANDA GRAZINI
farinha de milho (fubá), água e sal, a

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polenta, no Sul do Brasil, constituía-se como o principal alimento dos italianos e seus
descendentes. Geralmente, o milho, base fundamental para a preparação do prato, era
cultivado pelos próprios italianos, em suas pequenas propriedades. Após a colheita, as
espigas eram armazenas em um determinado local das moradias e os grãos eram
transformados em farinha.
Pouco a pouco, a polenta foi incorporada à nossa culinária. Hoje, esse prato que está
presente na mesa de muitos brasileiros constitui-se como um dos principais à mesa de
diversas famílias da região Sul.
A polenta pode ser tomada como o fio condutor da história alimentar
dos descendentes de italianos, desde o grande êxodo do Vêneto, como
alimento básico das populações rurais e como uma iguaria presente ainda
hoje em mesas de diversas cidades brasileiras que tiveram na sua
composição imigrantes oriundos do norte da Itália. [...]
Os imigrantes italianos não tiveram dificuldades de manter a tradição
da polenta no Brasil porque o milho, elemento básico no seu preparo, era de
fácil cultivo nas novas terras. Sua tradição alimentar foi mantida e o fubá,
chamado de farina de poenta, por muito tempo resolveu o problema da fome
das populações rurais. [...]
FEDER, Elsa Maria Stoehr Vieira de Souza; DIAS, Celia Maria de Moraes. A polenta hospitaleira dos italianos na
História do Brasil. Disponível em: http://www3.eca.usp.br/sites/default/files/form/biblioteca/acervo/producao-
academica/002797013.pdf. Acesso em: 10 ago. 2020

O trabalho com esse prato típico permite aos alunos ampliar seus conhecimentos
acerca dos alimentos. Por ser de fácil preparo, eles podem participar do processo,
desenvolvendo habilidades de interação e cooperação.

Para conhecer e explorar


Professor
• PERTILE, Krisciê; GASTAL, Susana. Turismo e gastronomia: as vozes italianas e a culinária de imigração.
In : SEMINÁRIO DE PESQUISA EM TURISMO DO MERCOSUL (7). Anais [...]. Caxias do Sul: UCS, 2012.
Disponível em: http://livro.pro/95jqms. Acesso em: 10 ago. 2020.
O artigo discute a influência da culinária italiana como fator atrativo ao turismo à Serra Gaúcha e reflete
sobre a historicidade do alimento.

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Polenta na sala de referência

Apresentar a história da polenta

Para iniciar a atividade, organizar os alunos em roda e perguntar se eles sabem o que é
uma polenta. É possível que já tenham experimentado esse prato, mas, talvez, não
relacionem o alimento ao nome. Explicar que polenta é o nome de um prato típico italiano e
que esse prato é bastante comum nas regiões em que houve a imigração italiana. Ainda que
os alunos não saibam o significado de imigração, é importante apresentar essa história em
uma linguagem acessível e adequada à faixa etária. O texto a seguir pode contribuir com
essa tarefa.

VOCÊS SABIAM QUE, HÁ MUITO TEMPO, UM GRANDE GRUPO DE PESSOAS QUE


VIVIAM EM UM PAÍS CHAMADO ITÁLIA VIERAM MORAR AQUI, NO BRASIL?
ESSE PAÍS FICA BEM DISTANTE E, NA ÉPOCA, A VIDA LÁ ERA MUITO DIFÍCIL.
FALTAVAM MUITAS COISAS, INCLUSIVE ALIMENTOS. ASSIM, MUITOS ITALIANOS
CHEGARAM AO BRASIL.
COM ELES VIERAM TAMBÉM OS COSTUMES E OS PRATOS TÍPICOS, INCLUSIVE,
MUITO APRECIADOS POR VÁRIAS PESSOAS. ENTRE ESSES PRATOS, A POLENTA!
VOCÊS JÁ EXPERIMENTARAM ESSE ALIMENTO? JÁ VIRAM?
ESCRITO ESPECIALMENTE PARA ESTE MATERIAL.

LENINHA LACERDA

Depois de apresentar a história que trouxe a polenta ao Brasil, contar à turma que esse
alimento é muito apreciado no Sul do país. Para finalizar, perguntar aos alunos se gostariam
de aprender a fazer a polenta e saboreá-la.

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O convite para preparar a receita culinária é uma boa oportunidade para instigar a
curiosidade e promover a interação entre os alunos e os adultos da comunidade escolar.

Explorar os ingredientes usados na receita da polenta

Apresentar para os alunos uma imagem retratando a polenta. Há uma opção


desse prato na página 570. Promover a interação dos alunos com a imagem,
perguntando se lembram da história sobre a polenta e se já viram ou provaram esse
alimento.
Se houver respostas afirmativas, pedir para cada aluno dizer onde viu, se
experimentou, quem fez, se gostou, entre outras perguntas. Estimular a turma a
compartilhar suas vivências, seus gostos e suas impressões sobre o tema da aula.
Em seguida, mostrar o milho para a turma. Perguntar aos alunos se sabem qual é
o nome desse alimento. Dizer que ele se chama milho. Depois, explicar que o milho é
moído até virar uma farinha. Comentar que a farinha de milho é o principal ingrediente da
polenta. Na sequência, mostrar um pacote de farinha de milho (fubá). Finalizar informando
que para fazer a polenta é preciso colocar um pouco de água e uma pitada de sal.
É interessante, após a conversa, distribuir punhados da farinha de milho aos
alunos para que possam sentir a textura, perceber a cor e, possivelmente, sentir o
cheiro. Nesse momento, perguntar:

• Como é a farinha?
• A farinha é macia ou é áspera?
• A farinha é seca ou molhada?
• O que sente ao tocá-la?
• Qual é a cor?
• Sente algum cheiro?

Atentar-se para que os alunos não inalem acidentalmente a farinha. Aproveitar o


momento de sensibilização com o ingrediente para trabalhar a importância da alimentação
saudável.

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Preparar a polenta e degustar

Verificar com antecedência a possibilidade de realizar a atividade na escola. Combinar


com a direção escolar o uso do espaço destinado à preparação da comida dos alunos e, se
possível, convidar para a atividade os funcionários responsáveis pela cozinha.
Reservar para o dia da atividade os ingredientes a seguir.
RECEITA CULINÁRIA: POLENTA

INGREDIENTES
• FARINHA DE MILHO
• ÁGUA
• SAL
• PACOTES DE DIFERENTES FARINHAS (TRIGO, MANDIOCA, ROSCA ETC.)

ROBERTO WEIGAND

No dia, se possível, solicitar aventais, luvas e toucas para o uso das crianças. Antes de
se dirigir à cozinha ou ao local onde será preparada a receita, explicar à turma que eles irão
participar do preparo da polenta.
Primeiro, organizá-los em fila para que higienizem as mãos. É importante explicar sobre
a necessidade de lavar as mãos sempre. Dizer que esse cuidado evita a contaminação de
objetos e propagação de doenças.

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Em seguida, ajudá-los a vestir os aventais, luvas e toucas e, então, encaminhá-los ao


local de preparo da receita. Lá, apresentar as pessoas responsáveis pela preparação do
alimento servido na escola. Incentivar os alunos a cumprimentá-los após a apresentação.
Para iniciar a atividade, distribuir aos alunos recipientes culinários pequenos. Pegar
alguns pacotes com as diferentes farinhas e pedir para que identifiquem qual é a que será
usada na polenta. Estimular a turma a recordar o tipo de farinha com perguntas, como: qual
era a cor da farinha que vocês manusearam no dia que foi apresentada a foto da polenta?
Outras perguntas podem ser feitas para estimular a memória dos alunos.
Assim que identificarem a farinha, distribuir um pouco para cada aluno. Organizar uma
fila e conduzi-los até uma das pessoas responsáveis por preparar o alimento. Pedir a ela que
segure uma panela vazia em uma altura adequada aos alunos. Depois, orientar que cada um
deles, de modo organizado, vire o conteúdo do recipiente na panela.
Na sequência, explicar que, para iniciar o cozimento da polenta, será necessário
acrescentar água e uma pitada de sal. Informar que esse processo será feito por um adulto,
dizer o nome da pessoa responsável pela cozinha. Alertá-los que apenas adultos estão
habilitados para usar os fogões e cozinhar os alimentos.
Deixar a turma acompanhar, à distância, uma parte do cozimento. Em seguida, levar os
alunos ao refeitório. Pedir a eles que ajudem a organizar o espaço onde será servida a
polenta.
Para isso, deixar previamente caixas com os utensílios adequados (toalhas, pratos,
colheres) à disposição. Orientar a turma sobre como arrumar a mesa e dispor os utensílios.
Quando a refeição estiver pronta, pedir aos alunos que se sentem e aguardem ser
servidos, mas antes, certifique-se quanto a restrições alimentares que os alunos possam ter.
Se houver algum caso, procurar oferecer o alimento adequado. Ao final, perguntar o que a
turma achou da experiência e se gostou de saborear a polenta.

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POLENTA

OBSERVAR A POLENTA PRONTA.

PIQSELS.COM

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Dança tradicional: Pau de fitas

BNCC

O eu, o outro e o nós


• (EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
• (EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.
Corpo, gesto e movimento
• (EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no alto,
embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes naturezas.
• (EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos
e seguindo orientações.

Ponto de partida
A dança pau de fitas é uma manifestação milenar e possui raízes em tradições nórdicas
de celebração à natureza. Elas eram realizadas em torno de uma árvore no prenúncio da
primavera e representava uma forma de agradecer o fim do período de escassez promovido
pelos invernos rigorosos.
No Brasil, a dança com as fitas chegou por meio dos portugueses e de outros
imigrantes europeus. Ainda que ela tenha se espalhado por diversas regiões do país, houve
maior aderência dessa expressão folclórica e cultural na região Sul, sobretudo, no Rio Grande
do Sul, que, em 2005, por meio da Lei nº 12.372, reconheceu a dança do pau de fitas como
patrimônio cultural imaterial riograndense.
Os dançarinos tomam das fitas (os homens, uma cor; as mulheres,
outra) e realizam determinadas evoluções em torno do mastro, de maneira
que as fitas sejam trançadas. É necessário o máximo de cuidado de todos,
pois o erro de um dançarino implica no erro de toda dança [...].
[...]
Quanto aos passos executados pelos dançarinos, é como se eles

estivessem dançando sozinhos uma rancheira ou um terol. [...]


PAIXÃO, Cortês; LESSA, Barbosa. Manual de danças gaúchas. 8. ed. Rio de Janeiro: Irmãos Vitale, 1955. p. 98.

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DOMÍNIO PÚBLICO

Grupo se reúne para realizar a dança pau de fitas na década de 1930.

Para conhecer e explorar


Professor
• AMORIM, José Carlos de Abreu. Pau de Fita: entre o sagrado e o profano. Diversidade religiosa,
Paraíba, v. 3, n.1, 2013. Disponível em: http://livro.pro/5i887z. Acesso em: 3 set. 2020.
O artigo discute a influência da cultura europeia nas manifestações culturais brasileiras. O autor reflete
sobre a origem mítica da dança e as apropriações e ressignificações dessa expressão simbólica.

Dança pau de fitas na sala de referência

Apresentar a dança

Apresentar a dança pau de fitas para os alunos. Há uma sugestão de vídeo no canal
Encontro de Artes e Tradição Gaúcha (Enart), indicada a seguir:
• PAU de fitas. Coisas de Enart. Disponível em: http://livro.pro/yxnsqb. Acesso em: 13
ago. 2020.

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Outras opções de apresentações da dança poderão ser exibidas aos alunos no canal
indicado.
Sugere-se, após a exibição, contar para a turma que essa é uma dança típica que
acontece há muito tempo. Se considerar oportuno, mesmo que os alunos não tenham a total
compreensão do significado da dança e de temporalidade, comentar que povos muito
antigos celebravam a natureza por meio dessa dança.
Em seguida, exibir novamente o vídeo. Perguntar à turma se eles estão gostando da
dança e da música. Esse é um bom momento para explorar com as crianças bem pequenas
sons e movimentos relacionados à nossa cultura, incentivando a turma a autoexpressar-se
por meio da dança.

Enfeitar o mastro da dança pau de fitas

Antecipadamente, verificar com a direção escolar


um espaço adequado para realizar a atividade de enfeite
do mastro e a dança pau de fitas.
É importante que no local escolhido seja possível
instalar um suporte, considerando a altura dos alunos,
para servir como o mastro usado na dança. IDEÁRIO LAB

Para realizar a atividade serão necessárias fitas de cetim coloridas, tesoura com pontas
arredondas e fita adesiva. As fitas de cetim coloridas deverão ter em torno de 1 metro.
Com os alunos no espaço de convivência, propor a participação de todos para enfeitar
o mastro utilizado na dança.
Disponibilizar as fitas de cetim coloridas e pedir aos alunos que escolham a fita da cor
preferida. Incentivar a turma a escolher mais de uma fita. Depois, conduzir, com as mãos
dadas, os alunos até o espaço onde está o mastro.
Ao lado do suporte, pedir aos alunos que um a um se dirija até você para indicar onde
a fita deverá ser presa. Estimular a turma a perceber que as fitas devem ficar um pouco acima
da altura deles. A atividade é uma excelente oportunidade para trabalhar com as relações
espaciais.

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Assim que todos tiverem feito as indicações, prender as fitas coloridas com a fita
adesiva. Cuidar para que estejam bem firmes. Se necessário, ajustar o tamanho das fitas,
com a tesoura, para que não causem acidentes na hora da dança.
Caso seja inviável realizar o enfeite do mastro, é possível adaptar a atividade. Propor
para os alunos a confecção de bastões com fitas coloridas.

MATERIAIS
• JORNAIS
• FITAS DE TECIDO OU FITAS DE PAPEL COLORIDO
• COLA
• FITA ADESIVA
Disponibilizar as fitas para a turma, em seguida, distribuir meia folha de jornal para cada
aluno.
Para montar a haste, pedir aos
alunos que dobrem o jornal ao meio.
Mostrar para eles como fazer a
dobradura, depois, repetir a
operação. A estrutura da haste
deverá ter em torno de 32
ARTUR FUJITA
centímetros x 10 centímetros.
Pedir aos alunos que escolham uma das pontas
do jornal para fixar as fitas coloridas. É importante
auxiliá-los nesse momento. Se necessário, demonstrar
como fazer. Em seguida, colar as fitas para o alunos.
Para finalizar, orientar a turma a enrolar o jornal,
formando a haste, depois colar as hastes e envolvê-la
com fita adesiva. Sempre que necessário, auxiliar a
ARTUR FUJITA
turma a realizar as etapas da atividade.

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Realizar a dança pau de fitas

Organizar previamente o local da dança, reservar os equipamentos necessários e


escolher um repertório de músicas tradicionais gaúchas para promover as danças. Há uma
sugestão de álbum com músicas gaúchas neste link: http://livro.pro/9owfhk. Outras músicas
tradicionais da região Sul poderão ser escolhidas.
Contar aos alunos que vão dançar o pau de
fitas. Se possível, para enriquecer a experiência,
solicitar junto ao acervo da escola, se houver,
acessórios como: chapéus, lenços, entre outros.
Organizar os alunos em fila e encaminhá-los
até o espaço reservado à dança. Perguntar se eles
lembram como a dança é feita. Se não lembrarem,
comentar que cada um deve escolher uma fita,
segurá-la e dançar em torno do mastro. Se
possível, realizar uma demonstração. A dança pau
de fitas, com as crianças bem pequenas, pode ser
feita com movimentos simples, como dar um
passo para um lado e outro adiante e, por fim,
BRUNA ASSIS BRASIL

alguns balanceios, contornando o mastro.


Se necessário, para realizar a dança, organizar os alunos em pequenos grupos para que
todos aproveitem ao máximo e não se machuquem.
Caso algum aluno não se sinta à vontade para dançar com as fitas, pedir para prestar
atenção no ritmo. Após o momento da dança, pedir aos alunos para dizer o que acharam da
experiência, se gostaram da música e de dançar.
Por meio dessa atividade, os alunos desenvolvem a coordenação motora, o equilíbrio,
a musicalidade, o ritmo e a expressão corporal, além de ser uma atividade prazerosa e
divertida.

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Variações e adaptações
BNCC
O eu, o outro e o nós
• (EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações das quais
participa.
• (EI01EO06) Interagir com outras crianças da mesma faixa etária e adultos, adaptando-se ao convívio
social.
Corpo, gestos e movimentos
• (EI01CG02) Experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes
acolhedores e desafiantes.
• (EI01CG03) Imitar gestos e movimentos de outras crianças, adultos e animais.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
• (EI01ET06) Vivenciar diferentes ritmos, velocidades e fluxos nas interações e brincadeiras (em danças,
balanços, escorregadores etc.).

A atividade de dança pode ser realizada com bebês a partir


dos 6 meses de idade. Selecionar uma música instrumental
(agradável) do folclore gaúcho e reproduzi-la em som ambiente.
No espaço de convivência dos bebês, se possível, instalar
um espelho grande na parede para que os bebês possam se CAMILA CARROSSINE

observar. Reproduzir a música escolhida e permitir eles se desloquem e se movimentem


corporalmente ao ritmo do som, interagindo entre si e com o local oferecido.
A atividade pode ser adaptada para as crianças bem pequenas de 1 ano e 7 meses.
Formar um semicírculo com os alunos. Sentar-se de frente para eles, mostrar um aro de
fitas coloridas. Pedir aos alunos que escolham uma das fitas e segure-a. No ritmo da
música, pedir à turma que movimente os braços para direita, para esquerda, para cima,
para baixo etc.

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Materiais de avaliação formativa


Sobre a avaliação
A Educação Infantil é a primeira fase do processo de escolarização, oferecendo a base
de toda a formação escolar da criança. A Creche, em especial, é um momento cheio de
novidades, e o crescimento e o desenvolvimento das crianças são marcados por outras
descobertas, novos amigos, professores, atividades, enfim, um mundo novo.
Essa deve ser uma etapa educativa de qualidade, com o objetivo de oferecer à criança
possibilidades de ampliar sua perspectiva de mundo. Para acompanhar esse e outros
objetivos definidos para as crianças bem pequenas da Creche, é importante que haja uma
avaliação que considere todo o processo.
Fazem parte desse processo vivências que partem, inicialmente, daquilo que é
importante e significativo para a criança e que vão, progressivamente, se ampliando por meio
de experiências sensoriais variadas, atividades de exploração do ambiente, pesquisa,
socialização de descobertas, registros por meio de diferentes recursos expressivos, entre
outras possibilidades.
A avaliação formativa é um processo contínuo que permite ao professor refletir sobre
as práticas, sobre a turma, sobre os alunos e a repensar o planejamento sempre que
necessário. É importante destacar que a avaliação formativa não é uma prática única, mas
um conjunto de práticas que utilizam diferentes métodos ou instrumentos para acompanhar
o processo de aprendizagem dos alunos, de maneira profunda e individual.

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O processo de avaliação requer acompanhamento do que foi planejado, das ações em


sala de aula e da aprendizagem dos alunos, permitindo analisar tanto os alunos quanto o
próprio trabalho docente. Para isso, o professor pode se valer de variados instrumentos e
materiais documentados.
Nesse sentido, esta parte do Material digital para professor apresenta recursos
para apoiar a prática da avaliação formativa por meio de sugestões de itens de avaliação,
suas respectivas fichas e planilhas para acompanhamento individual da aprendizagem.

FREEPIK/FREEPIK.COM

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Itens para avaliação formativa


Os itens de avaliação sugeridos estão relacionados a conhecimentos construídos
também na Creche. Trata-se de questões que podem ser utilizadas para acompanhar a
aprendizagem dos alunos em relação aos conceitos e conteúdos de literacia e numeracia,
respeitando a fase de desenvolvimento da criança.
São dois blocos:
• Literacia: com questões e ficha de avaliação.
• Numeracia: com questões e ficha de avaliação.
As questões são apresentadas na versão aluno e versão professor. Para cada questão
na versão professor são apresentados o conhecimento abordado, o objetivo, a resposta e um
comentário sobre a questão. Ao final da versão do professor há uma ficha de avaliação
específica para as questões de literacia e de numeracia. Dessa forma, espera-se apoiar a
observação e a reflexão do professor, ajudando-o a rever seus planejamentos.

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Literacia – questões para acompanhamento da aprendizagem (versão


aluno)

NOME: ____________________________________________________________________

TURMA: ______________________________ DATA: _________________

1.

O PAPAI É INTELIGENTE.
BORDA E PREGA BOTÃO.
FAZ CAMISA, PALETÓ
E ATÉ SAIA-BALÃO.
HÁ, HÁ, HÁ! HÓ, HÓ, HÓ!
APRENDEU COM A VOVÓ

CANTIGA POPULAR.
(A) (B)

LÉO FANELLI/GIZ DE CERA


BRGFX/FREEPIK.COM

BOLA BOTÃO

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NOME: ____________________________________________________________________

TURMA: ______________________________ DATA: _________________

2.

(A) (B)

ILUSTRA CARTOON ALINE SENTONE

ARANHA OVELHA

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NOME: ____________________________________________________________________

TURMA: ______________________________ DATA: _________________

3.

(A) (B)

CHRIS BORGES HIRO KAWAHARA

(C) (D)

ERIC FERNANDES

WALDOMIRO NETO

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NOME: ____________________________________________________________________

TURMA: ______________________________ DATA: _________________

4.
LEGENDA DE CORES:

(A) (B)

ILUSTRA CARTOON

ILUSTRA CARTOON

(C) (D)

MILA HORTENCIO
ILUSTRA CARTOON

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NOME: ____________________________________________________________________

TURMA: ______________________________ DATA: _________________

5.

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Literacia – questões para acompanhamento da aprendizagem (versão


professor)

ATIVIDADE 1: Ler ou cantar o texto para o aluno (se necessário mais de uma vez) e pedir
que identifique qual dos objetos representados foi citado na cantiga. Fazer a exploração
oral dos objetos bola e botão e depois pedir a ele que circule, risque ou carimbe com o
dedo o objeto correto.

Componente de literacia:
Compreensão oral de texto: descrição e identificação de objeto.

Objetivos de aprendizagem:
• Acompanhar leitura do professor para desenvolver e aferir a compreensão oral.

• Reconhecer objeto citado no texto.

Resposta: a imagem da alternativa B representa o botão, objeto citado no texto.


Comentário: o objeto da alternativa A (BOLA) não pode ser assinalado, pois
não representa o objeto citado no texto.

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NOME: ____________________________________________________________________

TURMA: ______________________________ DATA: _________________

1.

O PAPAI É INTELIGENTE.
BORDA E PREGA BOTÃO.
FAZ CAMISA, PALETÓ
E ATÉ SAIA-BALÃO.
HÁ, HÁ, HÁ! HÓ, HÓ, HÓ!
APRENDEU COM A VOVÓ
CANTIGA POPULAR.
(A) (B)

LÉO FANELLI/GIZ DE CERA BRGFX/FREEPIK.COM

BOLA BOTÃO

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ATIVIDADE 2: Ler em voz alta o nome de cada animal, apontando para a imagem.
Perguntar ao aluno se ele acha que o nome lido começa com /a/. Depois, pedir para
que circule, risque ou carimbe com o dedo apenas o animal cujo nome comece com /a/.

Componentes de literacia:
Consciência fonológica: identificação do primeiro som de palavras.
Conhecimento alfabético: associação de cada letra a sua realização fonológica
dominante.

Objetivo de aprendizagem:
• Acompanhar leitura do professor e identificar o animal a partir do nome lido.

Resposta: a imagem da alternativa A representa o nome ARANHA lido pelo professor.


Comentário: a imagem da alternativa B não pode ser assinalada, pois representa o
animal ovelha, cujo nome não começa com A.

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TURMA: ______________________________ DATA: _________________

2.

(A) (B)

ILUSTRA CARTOON ALINE SENTONE

ARANHA OVELHA

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ATIVIDADE 3: Pedir para o aluno observar as imagens e indicar apenas o


brinquedo vermelho.

Componentes de literacia: compreensão oral de texto: descrição e identificação de cor.


Objetivo de aprendizagem:

• Acompanhar leitura do professor e identificar o objeto a partir da cor indicada.


Resposta: a imagem da alternativa B traz o brinquedo na cor vermelha.
Comentário: as figuras das demais alternativas não podem ser assinaladas, pois
trazem as cores amarela, azul e rosa, que não foram pedidas no comando dado pelo
professor.

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3.

(A) (B)

CHRIS BORGES

HIRO KAWAHARA

(C) (D)

ERIC FERNANDES

. WALDOMIRO NETO

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ATIVIDADE 4: Pedir para o aluno observar as imagens e pintar apenas as frutas,


usando somente as cores indicadas.

Componentes de literacia: desenvolvimento do vocabulário: associação de palavras


ao campo semântico e ao conhecimento prévio.
Produção de escrita emergente: manipulação do giz em atividades de pintar.
Objetivo de aprendizagem:
• Identificar as frutas e pintá-las usando apenas as cores indicadas na legenda.

Resposta: as alternativas A, B e C apresentam figuras de frutas que devem ser pintadas


nas cores indicadas (vermelha e amarela). A alternativa D apresenta um dado que não
deve ser pintado e deve ser corretamente classificado como objeto.
Comentário: com esta questão pode-se apoiar o começo do trabalho com o campo
semântico, agrupando as frutas e diferenciando-as do dado.

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NOME: ____________________________________________________________________

TURMA: ______________________________ DATA: _________________

4.
LEGENDA DE CORES:

(A) (B)

ILUSTRA CARTOON

ILUSTRA CARTOON

(C) (D)

MILA HORTENCIO
ILUSTRA CARTOON

Professor, a fruta laranja pode ter outras cores. Se houver necessidade, explicar aos alunos que
além da cor amarela, a laranja, pode, por exemplo apresentar tons de verde.

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ATIVIDADE 5: Pedir para o aluno observar a atividade e apontar a letra E, em seguida, a


imagem. Solicitar que diga em voz alta o nome do animal representado. Ao final, orientar
a ligar a letra E ao elefante, seguindo o traçado.

Componentes de literacia: conhecimento alfabético: associação da letra ao exemplo


de substantivo concreto cuja grafia se inicia pela letra em questão.
Produção de escrita emergente: manipulação do giz em atividade de traçado.
Objetivo de aprendizagem:
• Diferenciar letra de figura e executar um traçado, ligando a letra inicial ao substantivo

concreto.
Resposta: diferenciar a letra E da figura do elefante e traçar corretamente o caminho
que liga a letra à imagem.
Comentário: com essa questão pode-se apoiar o começo do reconhecimento de letras
do alfabeto.

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NOME: ____________________________________________________________________

TURMA: ______________________________ DATA: _________________

5.

Professor, acompanhar os alunos durante a execução da atividade de ligar a letra ao animal. Caso
a turma apresente dúvidas, retomar as orientações da atividade.

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Ficha de acompanhamento das questões de literacia

Ficha de acompanhamento das questões de literacia


Legenda
C = consolidado PC = em processo de consolidação NO = necessita de novas oportunidades de apropriação

Nome do aluno:

Turma: Data:

Professor:

Literacia

Questão Objetivo C PC NO Observações

1 Reconhecer e Reconhece e Reconhece e Não reconhece


identificar o identifica o e não identifica
identifica o
objeto citado no objeto botão ao o objeto botão.
texto: botão. objeto botão. apontar para a
imagem, mas
não associa o
objeto botão ao
texto
lido/cantado.

2 Identificar o Identifica Identifica a Não identifica


animal cujo nome aranha como aranha, mas o animal cujo
começa com /a/. animal cujo não reconhece nome começa
nome começa que a palavra com /a/.
com /a/. começa com
/a/.

3 Reconhecer e Reconhece e Reconhece Não reconhece


identificar o identifica diferenças entre nem identifica
brinquedo de cor corretamente o as cores dos o brinquedo de
vermelha. brinquedo de brinquedos, cor vermelha.
cor vermelha. mas não
identifica o de
cor vermelha.

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4 Identificar as Identifica as Não identifica Não identifica


frutas e pintá-las frutas e usa as frutas, mas as frutas e não
usando apenas as apenas as cores pinta as usa apenas as
cores indicadas indicadas imagens cores
na legenda. na pintura. apenas com as indicadas na
cores pintura.
indicadas.
Identifica as
frutas, mas não
usa as cores
indicadas na
pintura.

5 Diferenciar letra Diferencia letra Diferencia letra Não diferencia


de figura e de figura e de figura e não letra de figura
executar um executa executa e não executa
traçado, ligando corretamente o corretamente o corretamente o
a letra inicial ao traçado. traçado, ou
traçado.
substantivo executa com
concreto. dificuldade.
Não diferencia
letra de figura,
mas executa
corretamente o
traçado.

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Numeracia – questões para acompanhamento da aprendizagem (versão


aluno)

NOME: ____________________________________________________________________

TURMA: ______________________________ DATA: _________________

1.

(A) (B)

LÉO FANELLI / GIZ DE CERA


FÁBIO EUGENIO

ELEFANTE BEIJA-FLOR

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NOME: ____________________________________________________________________

TURMA: ______________________________ DATA: _________________

2.

(A) (B)

DNEPWU

DNEPWU

LONGO CURTO

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NOME: ____________________________________________________________________

TURMA: ______________________________ DATA: _________________

3.

(A) (B)

EDITORIAL
EDITORIAL

CÍRCULO TRIÂNGULO
(C)

EDITORIAL

QUADRADO

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TURMA: ______________________________ DATA: _________________

4.

(A) (B)

ILUSTRA CARTOON ILUSTRA CARTOON

DENTRO FORA

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NOME: ____________________________________________________________________

TURMA: ______________________________ DATA: _________________

5.

(A) (B)

BENTINHO BENTINHO

ABERTA FECHADA

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Numeracia – questões para acompanhamento da aprendizagem (versão


aluno)

ATIVIDADE 1: Apresentar os animais representados nas figuras e pedir ao aluno que


identifique e circule, risque ou carimbe com o dedo o animal maior.

Componente de numeracia:
Noção de tamanho: distinção entre maior e menor.
Objetivo de aprendizagem:
• Comparar o tamanho dos animais e identificar o animal maior.

Resposta: assinalar o animal da alternativa A (ELEFANTE).


Comentário: a comparação, nesse caso de tamanho (maior e menor), é um dos
processos mentais básicos que apoia a aquisição futura de habilidades matemáticas
mais complexas.

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NOME: ____________________________________________________________________

TURMA: ______________________________ DATA: _________________

1.

(A) (B)

FÁBIO EUGENIO LÉO FANELLI / GIZ DE CERA

ELEFANTE BEIJA-FLOR

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ATIVIDADE 2: Apresentar as imagens de Rapunzel, se possível contando esse conto


maravilhoso. Depois, pedir ao aluno que identifique e circule, risque ou carimbe com
o dedo a imagem que mostra Rapunzel de cabelos curtos.

Componente de numeracia:
Noção de comprimento: distinção entre curto e longo.
Objetivo de aprendizagem:
• Comparar o comprimento dos cabelos de Rapunzel, identificando a figura que a

mostra de cabelos curtos.


Resposta: assinalar a imagem da alternativa B (Rapunzel de cabelos curtos).
Comentário: a comparação, nesse caso de comprimento (curto e longo), é um dos
processos mentais básicos que apoia a aquisição futura de habilidades matemáticas
mais complexas.

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NOME: ____________________________________________________________________

TURMA: ______________________________ DATA: _________________

2.

(A) (B)

DNEPWU

DNEPWU

LONGO CURTO

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ATIVIDADE 3: Apresentar as figuras geométricas ao aluno e solicitar a ele que


circule, risque ou carimbe com o dedo o quadrado.

Componente da numeracia:
Noções de formas geométricas elementares.
Objetivos de aprendizagem:

• Comparar as figuras geométricas.

• Reconhecer e identificar o quadrado.


Resposta: assinalar a imagem da alternativa C (quadrado).
Comentário: a identificação das figuras geométricas planas elementares faz parte da
construção do senso espacial.

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NOME: ____________________________________________________________________

TURMA: ______________________________ DATA: _________________

3.

(A) (B)

EDITORIAL
EDITORIAL

CÍRCULO TRIÂNGULO
(C)

EDITORIAL

QUADRADO

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ATIVIDADE 4: Apresentar as imagens ao aluno e solicitar a ele que circule, risque ou


carimbe com o dedo a imagem em que o cachorro está dentro da casinha.

Componente de numeracia:
Noção de espacialidade: distinção entre dentro e fora.
Objetivo de aprendizagem:
• Comparar a localização do cachorro, identificando a figura que o mostra dentro da

casinha.
Resposta: assinalar a imagem da alternativa A (dentro da casinha).
Comentário: a distinção das ideias de dentro e fora faz parte da construção do senso
espacial.

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NOME: ____________________________________________________________________

TURMA: ______________________________ DATA: _________________

4.

(A) (B)

ILUSTRA CARTOON
ILUSTRA CARTOON

DENTRO FORA

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ATIVIDADE 5: Apresentar as imagens ao aluno e solicitar que ele circule, risque ou


carimbe com o dedo a imagem em que a janela da casa está aberta.

Componente de numeracia:
Noção de espacialidade: distinção entre aberto e fechado.
Objetivo de aprendizagem:
• Comparar as imagens da casa, identificando a figura que mostra a janela aberta.
Resposta: assinalar a imagem da alternativa A (janela aberta).
Comentário: a distinção das ideias de aberto e fechado faz parte da construção do
senso espacial.

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NOME: ____________________________________________________________________

TURMA: ______________________________ DATA: _________________

5.

(A) (B)

BENTINHO
BENTINHO

ABERTA FECHADA

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Ficha de acompanhamento das questões de numeracia

Ficha de acompanhamento das questões de numeracia

Legenda
C = consolidado PC = em processo de consolidação NO = necessita de novas oportunidades de apropriação

Nome do aluno:

Turma: Data:

Professor:

Numeracia

Questão Objetivo C PC NO Observações

1 Comparar o Compara as Estabelece Não estabelece


tamanho dos figuras dos comparação de comparação de
animais e animais tamanho entre tamanho entre
identificar o os animais os animais
elefante e
animal maior. elefante e elefante e
beija-flor e
beija-flor, beija-flor, não
identifica o
usando termos identificando o
elefante como
como grande e maior.
maior.
pequeno, mas
não identifica o
maior.

2 Comparar o Compara as Estabelece Não estabelece


comprimento dos figuras de comparação de comparação de
cabelos de Rapunzel e comprimento, comprimento
Rapunzel, identifica a que usando termos entre as
identificando a apresenta os como grande e imagens de
figura que a cabelos curtos. pequeno, mas Rapunzel, não
mostra de não identifica o identificando
cabelos curtos. curto. aquela em que
ela está com
cabelos curtos.

3 Comparar Compara as Compara as Não diferencia


figuras figuras figuras as figuras
geométricas e geométricas geométricas, geométricas e
identificar o e identifica o observando não identifica o
quadrado. quadrado. diferenças e quadrado.
semelhanças,
mas não
identifica o
quadrado.

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4 Comparar a Compara as Estabelece Não estabelece


localização do figuras do comparação de comparação de
cachorro, cachorro e localização e localização
identificando a identifica aquela espacialidade, entre as
usando termos imagens do
figura que o em que ele está
como perto e cachorro, não
mostra dentro da dentro da
longe, está e identificando
casinha. casinha.
não está, mas aquela em que
não identifica o ele está dentro
dentro. da casinha.

5 Comparar as Compara as Estabelece Não estabelece


imagens da casa, figuras da casa comparação comparação
identificando a e identifica entre as entre as
figura que aquela em que imagens, imagens,
mostra a janela a janela está observando observando
aberta. aberta. diferença e diferença e
semelhanças, semelhanças, e
mas não não identifica a
identifica a janela aberta.
janela aberta.

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Relatório de acompanhamento individual da


aprendizagem e do desenvolvimento
A estrutura sugerida a seguir apoia a confecção de relatórios para acompanhamento
individual da aprendizagem e do desenvolvimento dos alunos. Os itens relacionados
contemplam componentes de Literacia, da Numeracia e outros conhecimentos essenciais
para o desenvolvimento da criança. É possível e recomendável adaptar esses quesitos à sua
realidade escolar e a suas propostas pedagógicas.
A aprendizagem na etapa da Creche trata-se de um processo e, neste sentido, a
avaliação não deve ser entendida como um fim em si mesma. Os registros e comentários
feitos a partir dos itens das estrutura proposta podem ser utilizados como indicadores das
aprendizagens e do desenvolvimento individual de cada aluno, além de serem fontes para a
elaboração de outros documentos avaliativos, como pareceres que esclareçam as
características do processo de aprendizagem particular de cada aluno aos gestores
escolares e aos familiares. Essa estrutura também é importante para replanejamentos e
novas estratégias do professor diante dos dados recolhidos.

CLAUDIA MARIANNO

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Sugestão de parâmetros para relatório de acompanhamento individual


Participa de jogos, brincadeiras e vivências que envolvam
o grupo e interage bastante com os colegas.

Participa de jogos e brincadeiras, além de vivências que


Interação com colegas envolvam o grupo, mas interage com os colegas apenas
e professor quando solicitado.

Participa de jogos e brincadeiras e de vivências que


envolvam o grupo, mas pouco interage com os colegas.
Necessita de mais oportunidades e incentivo para
desenvolver a interação.

Engaja-se nas atividades propostas e se sente motivado a


cumpri-las mesmo quando apresenta dificuldades na
execução.

Engaja-se nas atividades propostas, mas não se sente


motivado a cumpri-las quando apresenta dificuldades na
execução.

Motivação e autoestima

Não se engaja nas atividades propostas e não se sente


motivado a cumpri-las. Precisa de acompanhamento e
incentivo para tentar mesmo quando não apresenta
dificuldades.

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Compara e diferencia sons iniciais e finais das palavras


em situações de cantatas, leitura de poemas, parlendas,
adivinhas, histórias, entre outras.

Compara e diferencia com dificuldade sons iniciais e


Consciência fonológica
e fonêmica finais das palavras em situações de cantatas, leitura de
poemas, parlendas, adivinhas, histórias, entre outras.

Não diferencia sons iniciais e finais das palavras. Precisa


de mais oportunidades de apropriação em situações de
cantatas, leitura de poemas, parlendas, adivinhas,
histórias, entre outras.

Acompanha situações de escrita no cotidiano,


Acompanha compreendendo que o que se fala pode ser registrado por
situações de
meio da escrita.
escrita no
cotidiano,
Acompanha situações de escrita no cotidiano, mas não
compreendendo
que o que se fala compreende que o registro acompanha aquilo que é
Conhecimento alfabético

pode ser registrado falado.


por meio da escrita

Reconhece a escrita do próprio nome em situações


cotidianas de identificação, como etiquetas, crachás e
Reconhece a
outros acessórios pessoais próprios da vivência na
escrita do próprio
nome em Creche.
situações
cotidianas Reconhece, com o auxílio do professor ou de outro
suporte (como placas de identificação), a escrita do
próprio nome.

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Não reconhece a escrita do próprio nome com o auxílio do


Reconhece a escrita
professor ou de outro suporte (como placas de
do próprio nome em
identificação).
situações cotidianas

Diferencia letras de figuras em livros de histórias


ilustradas, cartões ilustrados, varal de letras e imagens,
entre outras situações.
Diferencia letras
Diferencia, em alguns momentos, letras de figuras, a
de figuras
depender do suporte, da letra ou da composição do
material.

Não diferencia letras de figuras.


Conhecimento alfabético

Acompanha leituras de textos realizadas pelo professor,


identificando o início e o fim da leitura tanto pela escuta
quanto pela observação dos aspectos gráficos do texto.

Acompanha com dificuldade as leituras de textos


Acompanha
leituras de textos realizadas pelo professor, sem identificar o início e o fim
da leitura tanto pela escuta quanto pela observação dos
aspectos gráficos do texto.

Não acompanha as leituras de textos realizadas pelo


professor. Precisa de mais oportunidades de escuta e
visualização dos aspectos gráficos do texto.

Reconhece algumas letras e as diferencia pelas formas.

Reconhece e
Não reconhece algumas letras, mas as diferencia pelas
diferencia letras
formas.

Não reconhece as letras nem as diferencia pelas formas.

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Escuta com atenção e se apropria de novas palavras e


seus significados, reconhecendo-as e fazendo uso delas
Desenvolvimento
em contextos cotidianos.
de vocabulário
Escuta com atenção e se apropria de novas palavras e
seus significados, mas tem dificuldade de empregá-las
em contextos cotidianos.

Não escuta com atenção e não se apropria de novas


palavras e seus significados. Precisa de mais
oportunidades de apropriação.

Escuta com atenção as leituras realizadas pelo professor,


compreende as sequências narrativas, ordena
corretamente as ilustrações de histórias quando
solicitado.

Compreensão Escuta com atenção as leituras realizadas pelo professor,

oral de textos mas compreende parcialmente as sequências narrativas


ou ordena de forma parcialmente correta ilustrações de
histórias quando solicitado.

Não escuta com atenção as leituras realizadas, não


compreendendo bem as sequências narrativas, assim
como não ordena ilustrações de histórias de forma
correta quando solicitado.

Segura o lápis ou elemento riscante com destreza e


realiza as atividades de desenho e traçado propostas.

Segura o lápis ou elemento riscante com pouca destreza


Escrita emergente
e realiza parcialmente as atividades de desenho e traçado
propostas.

Não segura o lápis ou elemento riscante com destreza e


não realiza as atividades de desenho e traçado propostas.

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Faz trajetos orientados ou risca traçados


pré-determinados sem dificuldade.
Habilidades
Apresenta dificuldade ao tentar realizar trajetos
visomotoras
orientados ou riscar traçados pré-determinados.

Não faz trajetos orientados ou risca traçados pré-


-determinados. Precisa de mais oportunidades de prática.
Ouve com atenção ao professor durante cantatas e ritmos
marcados por batidas de palmas, por exemplo, e
consegue acompanhar repetindo, cantando junto e
marcando ritmo.

Ouve com atenção ao professor durante cantatas e ritmos


marcados por batidas de palmas, por exemplo, e

Habilidades auditivas consegue acompanhar parcialmente repetindo, cantando


junto e marcando ritmo.

Ouve com pouca atenção ao professor durante cantatas


e ritmos marcados por batidas de palmas, por exemplo, e
não consegue acompanhar bem ao tentar repetir, cantar
junto e marcar o ritmo. Precisa de mais oportunidades
práticas.

Realiza movimentos variados e precisos com o corpo,


além de demonstrar controle motor em situações de

Motricidade, controle escrita, modelagem e outras habilidades manuais finas.

corporal e movimentos
de precisão Realiza movimentos variados e precisos com o corpo,
mas demonstra controle motor parcial em situações de
escrita, modelagem e outras habilidades manuais finas.

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Realiza movimentos pouco variados e pouco precisos


Motricidade, controle com o corpo, além de demonstrar pouco controle motor
corporal e movimentos em situações de escrita, modelagem e outras habilidades
de precisão
manuais finas. Precisa de acompanhamento e mais
oportunidades práticas.

Nomeia, classifica e ordena objetos e cores que lhes são


apresentados sem dificuldade.
Nomeação de sequências
Nomeia, mas não classifica e ordena objetos e cores que
de objetos e cores
lhes são apresentados.

Não nomeia, classifica ou ordena objetos e cores que lhes


são apresentados. Precisa de mais oportunidades de
apropriação.

Memoriza as informações dadas oralmente pelo


professor ou apresentadas em imagens sem dificuldade.
Memorização de
Memoriza parcialmente as informações dadas oralmente
informações dadas
pelo professor ou apresentadas em imagens.
oralmente ou por
imagens Não memoriza as informações dadas oralmente pelo
professor ou apresentadas em imagens. Precisa de
acompanhamento e exploração de outras abordagens de
memorização.

Acompanha contagens simples promovidas pelo


professor e conta elementos concretos do cotidiano em
Noções de quantidades situações variadas.
simples envolvendo
números de apenas um Acompanha as contagens simples promovidas pelo
algarismo
professor, mas não conta elementos concretos do
cotidiano em situações variadas.

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Não acompanha as contagens simples promovidas pelo


Noções de quantidades
simples envolvendo professor e não conta elementos concretos do cotidiano.

números de apenas um Precisa de mais oportunidades de trabalho com a


algarismo recitação numérica e a associação do número à
respectiva quantidade.

Percebe e aponta de forma correta relações de proporção


simples (menos, mais) em seu cotidiano.

Noções de
Percebe e aponta relações de proporção simples (menos,
proporções simples
mais) em seu cotidiano, mas não conserva a resposta
quando questionado.

Não percebe relações de proporção simples (menos,


mais) em seu cotidiano. Precisa de mais oportunidades
práticas de apropriação dessa noção.

Compara situações e emprega corretamente as noções


de em cima e embaixo, à frente, atrás e entre, perto e
longe, antes, durante e depois, maior e menor, grande e
Noções de localização,
pequeno, longo e curto, alto e baixo, pesado e leve etc.
posicionamento,
espacialidade,
direcionalidade, tempo,
Compara situações e emprega corretamente algumas
tamanho, peso e volume
das noções de em cima e embaixo, à frente, atrás e entre,
perto e longe, antes, durante e depois, maior e menor,
grande e pequeno, longo e curto, alto e baixo, pesado e
leve etc.

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Não emprega corretamente as noções de em cima e


Noções de localização,
posicionamento, embaixo, à frente, atrás e entre, perto e longe, antes,

espacialidade, durante e depois, maior e menor, grande e pequeno, longo


direcionalidade, tempo, e curto, alto e baixo, pesado e leve etc. Precisa de mais
tamanho, peso e oportunidades de apropriação.
volume

Reconhece, compara e diferencia figuras geométricas


planas (quadrado, triângulo e círculo) quando lhes são
Noções de formas apresentadas em conjunto ou separadamente.
geométricas
Diferencia algumas figuras geométricas planas
elementares
(quadrado, triângulo e círculo), mas não as nomeia.

Não reconhece, compara ou diferencia figuras


geométricas planas (quadrado, triângulo e círculo)
quando lhes são apresentadas em conjunto ou
separadamente. Precisa de mais oportunidades de
apropriação.

Realiza adequadamente atividades de correspondência,


comparação, classificação, sequenciação, seriação,
inclusão e conservação.
Noções de raciocínio
Realiza com dificuldade atividades de correspondência,
lógico e raciocínio
comparação, classificação, sequenciação, seriação,
matemático
inclusão e conservação, ou não opera alguns desses
processos mentais.

Não realiza adequadamente atividades de


correspondência, comparação, classificação,
sequenciação, seriação, inclusão e conservação.

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(CC BY NC – 4. 0 International). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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Modelo de relatório de acompanhamento individual


Relatório de acompanhamento individual
Nome do aluno:

Turma: Data:

Professor:

Interação com colegas


e professor

Motivação e autoestima

Consciência fonológica
e fonêmica

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Acompanha
situações de escrita
no cotidiano,
compreendendo que
o que se fala pode ser
registrado por meio
da escrita

Reconhece a
escrita do próprio
nome em situações
cotidianas
Conhecimento alfabético

Diferencia letras de
figuras

Acompanha leituras
de textos

Reconhece e
diferencia letras

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Desenvolvimento
de vocabulário

Compreensão oral de textos

Escrita emergente

Habilidades visomotoras

Habilidades auditivas

Motricidade, controle
corporal e movimentos
de precisão

Nomeação de sequências de
objetos e cores

Memorização de
informações dadas
oralmente ou por imagens

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Noções de
quantidades simples
envolvendo números de
apenas um algarismo

Noções de proporções
simples

Noções de localização,
posicionamento,
espacialidade,
direcionalidade, tempo,
tamanho, peso e volume

Noções de formas
geométricas elementares

Noções de raciocínio lógico


e raciocínio matemático

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Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Referências

Referências
300 ANOS de comida boa – A culinária que envolve os cuiabanos de chapa e cruz e paus-rodados.

Factorio MT. Disponível em: https://factoriomt.wordpress.com/2019/03/18/300-anos-de-


co-mida-boa-a-culinaria-que-envolve-os-cuiabanos-de-chapa-e-cruz-e-pau-rodados. Acesso
em: 30 ago. 2020.

• Artigo sobre a culinária tradicional de Cuiabá, Mato Grosso.

ADAMS, Marylin Jager et al . Consciência fonológica em crianças pequenas. Porto Alegre: Artmed,
2006.

• Obra traduzida e adaptada que traz um programa de atividades de consciência fonológica


que contribuem para o ensino da leitura e da escrita na fase pré-escolar.

AGRIFOGLIO, Rose Marie Reis. O Pezinho nos Açores e no Rio Grande do Sul. Em Pauta, v. 16,

n. 27, jul./dez. 2005. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/EmPauta/article/view/9401/5434.


Acesso em: 14 ago. 2020.

• Informações sobre a origem do Pezinho na região portuguesa dos Açores e sua relação com
a tradição gaúcha.

ALMEIDA, Ivone Maria Xavier de Amorim; SANTOS, Jorge Luiz Oliveira dos. É dia de folia: o fol-

guedo do boi de máscara em São Caetano de Odivelas/PA. Revista de Ciências Sociais,

v. 43, n. 2, 2012. Dossiê: Etnicidade, Classificações Sociais e Lutas Políticas: Universidade


Federal do Ceará. Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/820.
Acesso em: 30 jul. 2020.

• Artigo sobre as origens do Boi de Máscara e sua conexão histórica e cultural com outras fes-
tividades.

M at er ial dis p oni b il izad o em li c en ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ib ui çã o nã o c om er c ial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l ) . P erm itid a a c r ia çã o d e o bra de ri vada c om fins nã o c om er c iais,
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d esde q ue se ja atr i b uíd o c rédit o a ut ora l e as cri aç õ es s e jam l i cen c iadas s o b os mes mos parâm et ros .
Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Referências

ALVES, Igor de Araújo. O congado e sua participação na preservação e perpetuação da cultura afro-

-brasileira através dos diferentes campos de atuação. Ponta de Lança, São Cristóvão, v. 12,
n. 22, jan./jun. 2018. Disponível em: https://seer.ufs.br/index.php/pontadelanca/arti-
cle/view/8571. Acesso em: 6 ago. 2020.

• O artigo aborda a origem afro-brasileira e as relações históricas que o congado traça entre

Brasil e África.

ARCE, Alessandra; SILVA, Debora A. S. M.; VAROTTO, Michele. Ensinando ciências na Educação

Infantil. São Paulo: Alínea, 2011.


• Além de trazer fundamentos teóricos e metodológicos e apresentar uma perspectiva de de-
senvolvimento de crianças na idade pré-escolar, esse livro oferece sugestões de atividades
práticas alinhadas à BNCC.

ATAÍDE, Sâmara Rodrigues de. Confluências do Passado e do Presente: o resgate da memória em

o canto das lavadeiras. Dissertação (Mestrado em Letras). Rio de Janeiro: UERJ, 2008.

Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp129437.pdf.


Acesso em: 4 ago. 2020.

• O artigo aborda a relevância social e histórica presente nos cantos das lavadeiras por meio do

resgate desse cancioneiro de origem longínqua.

AUCOUTURIER, B. O método Aucouturier: fantasmas de ação e prática psicomotora. Aparecida:

Ideias & Letras, 2007.

• Nesta obra, o autor apresenta sua prática psicomotora, com ênfase no conceito de fantasmas

de ação e nas ações simbólicas da criança. Apresenta contextualizações e situações práticas


que abordam enquadres, objetivos e estratégias de reasseguramento profundo pela mediação
do corpo e da linguagem, com um olhar humanista que respeita as potencialidades da criança.

M at er ial dis p oni b il izad o em li c en ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ib ui çã o nã o c om er c ial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l ) . P erm itid a a c r ia çã o d e o bra de ri vada c om fins nã o c om er c iais,
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d esde q ue se ja atr i b uíd o c rédit o a ut ora l e as cri aç õ es s e jam l i cen c iadas s o b os mes mos parâm et ros .
Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Referências

AUGUSTO, Silvana de Oliveira. A linguagem oral e as crianças: possibilidades de trabalho na Edu-


cação Infantil. Disponível em: http://acervodigital.unesp.br/handle/123456789/446.
Acesso em: 20 ago. 2020.

• O texto defende uma maior intencionalidade pedagógica no trabalho com a linguagem oral no
cotidiano da Educação Infantil, por meio do planejamento de algumas práticas, como
conversar, narrar, brincar e comunicar-se, contribuindo para a construção de um
ambiente mais falante na escola.

BARBOSA, Maria Silveira. Por Amor e por força: rotinas na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed,
2011.

• Escrito a partir da tese de doutorado da autora, a obra traz reflexões sobre a rotina na Educa-

ção Infantil, como instrumento do controle do tempo, do espaço, das atividades e dos
materiais, com a função de padronizar e regulamentar a vida na creche e nas pré-escolas.

BEE, H.; BOYD, D. A criança em desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 2011.

• Livro com orientação cognitivo-desenvolvimental que aborda temas sociais relacionados ao


campo do desenvolvimento infantil, com ênfase sobre a progressão de mudanças e sobre a
compreensão de sequências de desenvolvimento.

BOI de Máscaras de São Caetano de Odivelas, de Júlia Morim. Fundação Joaquim Nabuco (FUN-
DAJ). Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_con-
tent&view=article&id=1019:boi-de-mascaras-de-sao-caetano-de-odivelas&catid=37:letra-b&Ite-
mid=1. Acesso em: 30 jul. 2020.

• Informações sobre a festa do Boi de Máscaras de São Caetano de Odivelas, no Pará.

BONECAS Karajá: arte, memória e identidade indígena no Araguaia. Dossiê descritivo dos mo-

dos de fazer ritxoko, set. 2011. Goiânia: Universidade Federal de Goiás - Museu

M at er ial dis p oni b il izad o em li c en ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ib ui çã o nã o c om er c ial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l ) . P erm itid a a c r ia çã o d e o bra de ri vada c om fins nã o c om er c iais,
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Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Referências

Antropológico. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Dos-


sie_bonecas_karaja_m.pdf. Acesso em: 30 jul. 2020.

• A publicação apresenta importantes informações sobre os registros dos saberes e a história


dos povos Karajá Iny, especialmente por meio da confecção da boneca Karajá.

BORATO, Gilmara Aparecida. Habilidade motora de manipulação: uma lacuna a ser preenchida.
Paraná: Secretaria de Estado da Educação (SEED), 2010. Disponível em: http://
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/produ-
coes_pde/2010/2010_uepg_edfis_pdp_gilmara_aparecida_borato.pdf. Acesso em: 23 jul.
2020.

• Caderno integrante do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) do governo do

estado do Paraná que destaca a relação entre as habilidades motoras manipulativas


fundamentais e o aprendizado posterior de movimentos mais especializados, com sugestões
de instrumentos para intervenção pedagógica na escola.

BRAGA, A. L. de A.; ARAÚJO, N. C. do A. Brincar faz-de-conta. Disponível em: http://www.pro-


fala.com/arteducesp101.htm. Acesso em: 25 jul. 2020.

• Artigo contextualiza o brincar como atividade vital no cotidiano infantil.

BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular: educação é a base. Brasília, DF:
MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ima-
ges/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 24 ago. 2020.

• Apresenta os pressupostos da educação nacional, as habilidades e as competências que


orientam o planejamento das ações educativas da Educação Básica.

BRASIL. Ministério da Educação. Brinquedos e brincadeiras de creche. Manual de orientações


pedagógicas. Brasília, DF: SEB, 2012. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/
publicacao_brinquedo_e_brincadeiras_completa.pdf. Acesso em: 12 ago. 2020.

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• Documento elaborado com a finalidade de orientar professores, educadores e gestores na


seleção, organização e uso de brinquedos, materiais e brincadeiras para creche, apontando
formas de organizar espaço, tipos de atividades, conteúdos e diversidade de materiais que,
no conjunto, constroem valores para uma Educação Infantil de qualidade.

BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB 20/09. Brasília, DF: MEC, 2009. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/pceb020_09.pdf. Acesso em: 18 ago. 2020.

• Parecer que revisa as Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Alfabetização. Conta pra mim. Guia de Literacia Fa-
miliar. Brasília, DF: MEC, SEALF, 2019. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/ima-
ges/pdf/conta-pra-mim-literacia.pdf. Acesso em: 10 set. 2020.

• Material elaborado pelo Ministério da Educação com orientações para a prática da literacia
familiar.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. Política Nacional de Alfabetização.


Brasília, DF: MEC, SEALF, 2019. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/images/banners/ca-
derno_pna_final.pdf. Acesso em: 23 set. 2020.

• Documento oficial que apresenta a Política Nacional de Alfabetização (PNA), que busca elevar
a qualidade da alfabetização e combater o analfabetismo no Brasil.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais


para a Educação Infantil. Brasília, DF: MEC, 2010. Disponível em: http://por-
tal.mec.gov.br/dmdocuments/diretrizescurriculares_2012.pdf. Acesso em: 10 set. 2020.

• Documento normativo do Ministério da Educação que apresenta um conjunto de princípios,


fundamentos e procedimentos para orientar as políticas públicas e a elaboração, planejamento,
execução e avaliação de propostas pedagógicas e curriculares de Educação Infantil.

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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica/UFRGS. Projeto de cooperação

técnica MEC e UFRGS para construção de orientações curriculares para a educação


infantil. Práticas cotidianas na educação Infantil: bases para reflexão sobre as orientações
curriculares. Brasília, DF: MEC, 2009. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocu-
ments/relat_seb_praticas_cotidianas.pdf. Acesso em: 28 ago. 2020.

• Documento oficial escrito a partir de um processo de consulta e participação de diferentes

instâncias comprometidas com a educação infantil que objetiva explicitar uma concepção de
educação para as crianças pequenas.

BRITO, Teca Alencar. Música na Educação Infantil: propostas para a formação integral da criança.

São Paulo: Peirópolis, 2003.


• O livro reúne reflexões teóricas e sugestões práticas de caminhos da educação musical
contemporânea, oferecendo aos educadores que trabalham com crianças em idade pré-
-escolar a possibilidade de enxergar a música como instrumento de formação integral
do indivíduo.

CAMPANA, Maristela Alberini Loureiro. Ciranda: do canto de roda ao universo composicional

contemporâneo. Dissertação (Pós-graduação em Música). São Paulo: Unesp, 2011. Disponível

em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/95155/cam-

pana_mal_me_ia.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 21 ago. 2020.

• Nessa dissertação, a pesquisadora lança olhar sobre as danças de rodas, as cirandas,

buscando compreender as origens e manifestações dessa expressão cultural.

CARVALHO, Gilmar. Xilogravura: doze escritos na madeira. Fortaleza: Museu do Ceará, 2001.
• Obra do pesquisador Gilmar Carvalho sobre a arte da xilogravura através dos tempos.

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CARVALHO, José Teófilo de; COSTA, Krisna Cristina. Formação de leitores na infância: caminhos
para multiletramentos. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL LATINO-AMERICANO: PALAVRAS EM
DERIVA 2: Anais doXII Jogo do Livro, Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2018.
p. 6. Disponível em: http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/fi-les/uploads/xii%20jogo%20do%
20li-vro/ANAIS%20parte%201/FORMA%C3%87%C3%83O%20DE%20LEITO-
RES%20NA%20INF%C3%82NCIA.pdf. Acesso em: 18 ago. 2020.

• O texto aborda a importância da contação de histórias na Educação Infantil como ferramenta

para práticas de literacia, incluindo a formação de leitores.

CARVALHO NETO, João Pedro de. João Pedro de Carvalho (João Pedro do Juazeiro). [14 dez

2016]. Entrevistadora: Rosilene Alves de Melo. Fortaleza, CE: Iphan, 2015. Entrevista concedida
ao Iphan para o Dossiê de Registro da Literatura de Cordel.

• Parte do Dossiê de Literatura de Cordel para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico

Nacional (Iphan).

CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 12. ed. São Paulo: Global, 2012.

• Essa compilação dos principais aspectos de vários mitos brasileiros é um dos trabalhos mais
conhecidos de Luís da Câmara Cascudo e ajuda a compreender rapidamente e com informa-
ções confiáveis algumas personagens do nosso folclore.

CERQUETTI-ABERANKE, F.; BERDONNEAU, C. O ensino da Matemática na Educação Infantil. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1997.

• Obra disponibiliza elementos teóricos, informações históricas e uma variedade de atividades

organizadas por eixos da matemática.

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COMO abordar a aprendizagem da língua escrita na Educação Infantil? Plataforma do Letramento.

Disponível em: http://www.plataformadoletramento.org.br/em-revista-reportagem-deta-


lhe/1054/como-abordar-a-aprendizagem-da-lingua-escrita-na-educacao-infantil.html?pa-gina=2.
Acesso em: 12 jul. 2020.
• Reportagem ressalta a importância das atividades lúdicas para o desenvolvimento integral

saudável e como estímulo para as diferentes aprendizagens.

COMUNIDADES Iny Karajá. In : LIMA, N. C.; LEITÃO, R. M. (org.). Iny Tkylysinamy Rybèna: arte Iny
Karajá: Patrimônio Cultural do Brasil/Comunidades Iny Karajá. Goiânia: Iphan-GO, 2019.

• Textos sobre a arte das comunidades indígenas Iny Karajá.

COSTA, Marcondes Lima da; SILVA, Anna Cristina Resque Lopes da; ANGÉLICA, Rômulo Simões.

Muyrakytã ou muiraquitã, um talismã arqueológico em jade procedente da Amazônia: uma


revisão histórica e considerações antropogeológicas. Disponível em: https://www.scielo.br/
pdf/aa/v32n3/1809-4392-aa-32-3-0467.pdf. Acesso em: 3 ago. 2020.

• Artigo sobre a importância cultural do artefato muiraquitã na Amazônia sob as perspectivas


histórica, sociológica e geológica.

CULTURA.PE. Carijós: uma manifestação fundada e protegida pela Jurema Sagrada. Governo do

Estado de Pernambuco. Disponível em: http://www.cultura.pe.gov.br/canal/patrimonio/cari-


jos-uma-manifestacao-fundada-e-protegida-pela-jurema-sagrada/. Acesso em: 27 jul. 2020.

• O texto apresenta a história do folguedo de Caboclinhos.

CUNHA, Aline Caldas. Livro de imagem: aprender a ver para aprender a ler. Dissertação de Mes-

trado. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2005. Disponível em: https://reposito-


rio.ufpe.br/bitstream/123456789/7978/1/arquivo8404_1.pdf. Acesso em: 21 jul. 2020.

• Pesquisa qualitativa que objetiva caracterizar a leitura e investigar os tipos de textos orais
produzidos por crianças em idade pré-escolar através da leitura de livros de imagem.

M at er ial dis p oni b il izad o em li c en ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ib ui çã o nã o c om er c ial
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FEDER, Elsa Maria Stoehr Vieira de Souza; DIAS, Celia Maria de Moraes. A polenta hospitaleira dos
italianos na História do Brasil. Disponível em: http://www3.eca.usp.br/sites/default/fi-les/
form/biblioteca/acervo/producao-academica/002797013.pdf. Acesso em: 10 ago. 2020.

• Artigo sobre a relação entre o preparo da polenta e a imigração italiana para o Brasil.

FEITOSA, Maria Aparecida. A importância da parlenda no processo de alfabetização e letramento.


Revista Educar FCE, São Paulo, v. 18, n. 1, p. 1422, mar. 2019. Disponível em:
https://www.fce.edu.br/pdf/ED18-FINAL-03.pdf. Acesso em: 1 set. 2020.

• Artigo sobre a importância das parlendas como recursos para o letramento na Educação
Infantil, estimulando as consciências fonológica e fonêmica.

FELIPE, Jane. O desenvolvimento infantil na perspectiva sociointeracionista: Piaget, Vygotsky,


Wallon. In: CRAIDY, Carmem Maria; KAERCHER, Gládis E. Educação infantil: pra que
te quero? Porto Alegre: Artmed, 2009.

• O texto aborda o papel central do educador no desenvolvimento da criança, como o respon-


sável por lhe proporcionar experiências significativas imbuídas de elementos que
estimulem sua capacidade.

FERNANDES, Florestan. Contribuição para o estudo sociológico das adivinhas paulistanas. Revista
de História da USP, v. 4, n. 9, 1952. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/ar-
ticle/view/35044. Acesso em: 16 set. 2020.
• O artigo de Florestan Fernandes reúne alguns exemplos e comenta as possíveis origens de

algumas das adivinhas mais populares da capital paulista.

FERRARI, Dener Gabriel; FOSCHIERA, Renan Cesar Venazzi. As origens da Cuca de Monteiro

Lobato: uma aproximação entre Egito, Portugal e Brasil. In


. : XX SEMANA DE LETRAS DA UFPR.

v. II, p. 233-234. Disponível em: https://www.academia.edu/37368477/As_ori-


gens_da_Cuca_de_Monteiro_Lobato_Uma_aproxima%C3%A7%C3%A3o_entre_Egito_Portu-
gal_e_Brasil. Acesso em: 12 ago. 2020.

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• O artigo revisita as origens da personagem Cuca, que integra na figura popularizada por

Monteiro Lobato aspectos das culturas portuguesa e egípcia, além de uma ressignificação
brasileira.

FILHO, Mario. O negro no futebol brasileiro. Rio de Janeiro: Mauad, 2003.

• Obra considerada clássica pelos estudiosos da história do futebol brasileiro, aborda as


relações que envolvem essa modalidade esportiva, a mais popular do país.

FONSECA, V. Psicomotricidade: filogênese, ontogênese e retrogênese. Rio de Janeiro: Waak, 2009.

• O livro apresenta a relação entre a motricidade e o psiquismo ao longo da vida. A partir de uma

visão antropológica, o autor aborda a evolução do ser humano, ilustrando a importância da


motricidade como fator fundamental de sua evolução cultural e científica.

FORTALEZA (Município). A criança e o seu nome: identidade, expressão e escrita na Educação In-
fantil. Fortaleza: Secretaria Municipal da Educação, 2017. Disponível em: http://educacao.for-
taleza.ce.gov.br/index.php/publicacoes/category/1-educacao-infantil?download=4:e-book-a-
crianca-e-o-seu-nome-identidade-expressao-e-escrita-na-educacao-infantil. Acesso em: 21 de
jun. 2020.

• Documento contribui com reflexões e práticas docentes sobre a interação da criança com o
próprio nome, tendo em vista sua influência na construção identitária, na expressividade e no
processo de aquisição da escrita.

FRANÇA, Cecília Cavalieri; POPOFF, Yuri. Festa mestiça: o congado na sala de aula. Belo Horizonte:
Editora da UFMG, 2011.

• Os autores apresentam propostas de trabalho com músicas do congado, estimulando as


crianças a conhecer esse universo.

M at er ial dis p oni b il izad o em li c en ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ib ui çã o nã o c om er c ial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l ) . P erm itid a a c r ia çã o d e o bra de ri vada c om fins nã o c om er c iais,
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d esde q ue se ja atr i b uíd o c rédit o a ut ora l e as cri aç õ es s e jam l i cen c iadas s o b os mes mos parâm et ros .
Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Referências

GALLAHUE, D.; DONNELLY, F. Educação Física Desenvolvimentista para todas as crianças. São
Paulo: Phorte, 2008.

• Livro ressalta a importância dos desenvolvimentos motor, cognitivo e afetivo, segundo a ideia
desenvolvimentista, descrevendo conceitos essenciais e sugestões práticas para aplicação
desse tipo de abordagem.

GALLAHUE, D.; OZMUN, J.; GOODWAY, J. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crian-
ças, adolescentes e adultos. Porto Alegre: Artmed, 2013.

• O livro apresenta os processos e produtos dinâmicos do desenvolvimento motor, abrangendo

todas as fases da vida e utilizando o modelo de ampulheta triangulada como estrutura


conceitual.

GASPAR, Lúcia. Adivinhas: coletânea. Pesquisa Escolar, Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 6 fev.
2013. Disponível em: https://pesquisaescolar.fundaj.gov.br/pt-br/artigo/advinhas/. Acesso
em: 5 ago. 2020.

• Texto de Lúcia Gaspar sobre as origens das adivinhas e seu papel na cultura brasileira.

GASPAR, Lúcia. Brincadeiras de roda. Pesquisa Escolar Online, Recife: Fundação Joaquim Na-
buco. Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?op-
tion=com_content&view=article&id=485&Itemid. Acesso em: 10 set. 2020.

• Artigo que discorre sobre as canções e brincadeiras de roda como manifestações folclóricas
que ajudam as crianças a se socializar.

GASPAR, Lúcia. Xilogravura. Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/in-


dex.php?option=com_content&view=article&id=122&Itemid=1. Acesso em: 29 jul. 2020.

• Texto de Lúcia Gaspar, da Fundação Joaquim Nabuco, sobre os principais xilogravuristas


brasileiros.

M at er ial dis p oni b il izad o em li c en ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ib ui çã o nã o c om er c ial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l ) . P erm itid a a c r ia çã o d e o bra de ri vada c om fins nã o c om er c iais,
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Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Referências

GONZALES-MENA, Janet; EYER, Dianne Widmeyer. O cuidado com bebês e crianças pequenas na
creche: um currículo de educação e cuidados baseado em relações qualificadas.
Porto Alegre: AMGH, 2014. p. 54.

• Obra que valoriza a creche como espaço educativo e apresenta um método de trabalho base-
ado no cuidado que valoriza o lúdico e a exploração de materiais e ambientes com
orientações para uma pedagogia de bebês e crianças bem pequenas.

HAYWOOD, K. M.; GETCHELL, N. Desenvolvimento motor ao longo da vida. Porto Alegre: Artmed,

2016.

• O livro aborda como as interações individuais e o ambiente colaboram para as mudanças nos

movimentos de uma pessoa.

HORDONES, Nádia Maria Martins. O esporte moderno e a constituição do esporte peteca no Brasil.

Disponível em: http://www.uel.br/grupo-estudo/processoscivilizadores/portugues/


sitesa-nais/anas8/artigos/NadiaMariaMartinsHordones.pdf. Acesso em: 4 ago. 2020.

• Artigo sobre a origem da peteca como esporte no Brasil.

HORN, Maria da Graça Souza. Brincar e interagir nos espaços da escola infantil. Porto Alegre:

Penso, 2017.

• A autora traz reflexões a respeito da organização dos espaços na Educação Infantil e sua
importância como aspecto-chave para a formação da identidade dessa etapa de educação.

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Coleção Dossiê dos Bens Cul-

turais. Dossiê 6 – Ofício das Baianas de Acarajé. Brasília, DF: Iphan, 2007. Disponível

em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/
Dossie_oficio_baianas_acaraje.pdf. Acesso em: 19 set. 2020.

• O dossiê apresenta informações sobre o ofício das baianas e o reconhecimento dessa ativi-

dade como patrimônio cultural.


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INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Dossiê INRC do Caboclinho.


Inventário Nacional de Referência Cultural. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uplo-
ads/ckfinder/arquivos/Dossie_INRC_caboclinho.pdf. Acesso em: 27 jul. 2020.

• O dossiê apresenta informações sobre o folguedo Caboclinho e o reconhecimento dessa


tradição como patrimônio cultural.

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Literatura de cordel – Dossiê

do registro. Brasília: Iphan, 2018. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/


ckfin-der/arquivos/Dossie_Descritivo(1).pdf. Acesso em: 28 jul. 2020.

• Dossiê de registro com informações sobre a literatura de cordel e seu principal tipo de ilustra-
ção: a xilogravura.

KAMII, C. A criança e o número. Campinas: Papirus, 2012.

• O livro apresenta os processos envolvidos na construção do conceito de número pelas

crianças, abordando as implicações da teoria piagetiana na prática de sala de aula e na


aprendizagem da Matemática.

LIMA, Elvira de Souza. Fundamentos da Educação Infantil. São Paulo: Inter Alia, 2016.

• O livro apresenta uma proposta curricular com uma abordagem integrada sobre a infância,

baseada no desenvolvimento da função simbólica e da imaginação, na cultura da infância e na


diversidade da espécie, utilizando os conhecimentos da neurociência, da antropologia, das
artes, da psicologia e da história.

LORENZATO, Sérgio. Educação infantil e percepção matemática. Campinas: Autores Associados,

2019.

• Livro com sugestões de atividades embasadas conceitualmente e baseadas em situações do

contexto de vida infantil que abordam as noções pré-matemáticas importantes de serem


trabalhadas para o desenvolvimento do senso matemático.
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MANZANO, Cinthia Soares; PINTO, Fernanda de Sousa e Castro Noya. A entrada na creche: a che-

gada dos bebês e suas vicissitudes. Psicanálise, Educação e Transmissão, São Paulo, ano
6, 2006. Disponível em: http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_art-
text&pid=MSC0000000032006000100025&lng=en&nrm=abn. Acesso em: 28 jul. 2020.

• O trabalho apresenta reflexões sobre a entrada dos bebês na creche, com a interlocução entre

os saberes da psicanálise e da pedagogia e as questões relacionadas ao processo de


adaptação.

MAPA DO BRINCAR. Disponível em: http://mapadobrincar.folha.com.br/. Acesso em: 16 set. 2020.

• Site da pesquisa Mapa do Brincar, organizada pela Folha de S.Paulo, que registra brincadeiras
em todas as regiões brasileiras com passo a passo e vídeos explicativos.

MARQUES, Carlos Alberto Almeida. Brincadeiras de ontem. Juazeiro do Norte: eBooksBrasil,


2001. E-book. Disponível em: http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/jogos.html. Acesso em: 15
ago. 2020.

• O material faz o registro e apresenta uma coletânea de brincadeiras realizadas no passado.

MEBÊNGÔKRE (Kayapó). Povos Indígenas no Brasil. Disponível em: https://pib.socioambien-


tal.org/pt/Povo:Meb%C3%AAng%C3%B4kre_(Kayap%C3%B3). Acesso em: 21 ago. 2020.

• Informações do Instituto Socioambiental dos Povos Indígenas do Brasil sobre o povo


Mebêngôkre.

MELLO, Ana Maria et al . O dia a dia das creches e pré-escolas: crônicas brasileiras. Porto Alegre:
Artmed, 2011.

• Este livro reflete as variadas orientações didáticas para diferentes situações educativas

disponíveis aos educadores brasileiros e vislumbra caminhos e possibilidades de se construir


uma educação infantil de qualidade em nosso país.

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MIGUEL, Sylvia. A vida na Amazônia pré-colonial. Jornal da USP, abr. 2006. Disponível em:
http://www.usp.br/jorusp/arquivo/2006/jusp760/pag06.htm. Acesso em: 3 ago. 2020.

• Nesse artigo é possível acompanhar as discussões acerca dos povos anteriores à chegada
dos europeus.

NEGRINE, Airton da Silva et al . Cultura, lazer e turismo: A festa do pinhão de São Francisco de
Paula/RS. In : SEMINÁRIO DE PESQUISA EM TURISMO DO MERCOSUL (6). Anais [...]. Caxias
do Sul: UCS, 2010. p. 6. Disponível em: https://www.ucs.br/ucs/eventos/seminarios_semin-
tur/semin_tur_6/arquivos/13/Cultura,%20lazer%20e%20turismo.pdf. Acesso em: 3 set. 2020.

• Texto sobre a importância do pinhão para economia e cultura da região Sul.

NÚÑEZ, J. A. G.; BERRUEZO, P. P. Psicomotricidade e educação infantil. Madri: CEPE, 2014.

• Obra valoriza a linguagem corporal explicando como a psicomotricidade pode contribuir para
o desenvolvimento infantil e oferecendo sugestões de atividades adequadas a diferentes níveis
educativos.

OLIVEIRA, Zilma Moraes Ramos de; MELLO, Ana Maria; VITORIA, Telma; ROSSETTI-FERREIRA, Ma-
ria Clotilde. Creches: crianças, faz de conta & cia. Petrópolis: Vozes, 2011.

• Livro voltado para a formação de professores, alicerçado em uma concepção de desenvolvi-


mento sociointeracionista, que fornece fundamentos para uma proposta pedagógica para
a creche.

PAIXÃO, Cortês; LESSA, Barbosa. Manual de danças gaúchas. 8. ed. Rio de Janeiro: Irmãos Vitale,
1955.

• Obra sobre as danças tradicionais gaúchas, o que inclui a dança do pau de fita.

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(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l ) . P erm itid a a c r ia çã o d e o bra de ri vada c om fins nã o c om er c iais,
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PALHA, Bárbara da Fonseca. Escravidão negra em Belém: mercado, trabalho e liberdade (1810-
-1850). Dissertação de mestrado. Pará: UFPA, 2011. Disponível em: http://
reposito-rio.ufpa.br/jspui/handle/2011/4556. Acesso em: 31 jul. 2020.

• Informações sobre os escravizados em Belém do Pará. O material é uma tese de mestrado


em História pela Universidade Federal do Pará.

PAPALIA, E.; FELDMAN, R. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2013.

• Livro reúne dados e tópicos sobre as diferentes fases do desenvolvimento físico, cognitivo e
psicossocial.

PEREIRA, Vera Lúcia Felício. O Vale vale o quanto pesa. Suplemento Literário de Minas Gerais,
Belo Horizonte, p. 6-12, 2006. Disponível em: http://www.cultura.mg.gov.br/files/2006-novem-
bro.pdf. Acesso em: 5 ago. 2020.

• Texto de Vera Pereira sobre os aspectos próprios da produção cultural do Vale do Jequitinho-
nha e sua importância para a cultura brasileira.

PERTILE, Krisciê; GASTAL, Susana. Turismo e gastronomia: as vozes italianas e a culinária de

imigração. In : SEMINÁRIO DE PESQUISA EM TURISMO DO MERCOSUL (7). Anais. Caxias do


Sul: UCS, 2012. Disponível em: https://www.ucs.br/ucs/eventos/seminarios_semintur/se-
min_tur_7/arquivos/14/01_16_42_Pertile_Gastal.pdf. Acesso em: 10 ago. 2020.

• O artigo discute a influência da culinária italiana como fator atrativo ao turismo à Serra Gaúcha
e reflete sobre a historicidade do alimento.

PIETRO, Heloisa. O jogo da parlenda. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2005.

• Livro que apresenta opções de parlendas presentes no universo infantil de muitas gerações.
Por meio delas, é possível proporcionar um ambiente de aprendizagem muito divertido e lúdico.

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(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l ) . P erm itid a a c r ia çã o d e o bra de ri vada c om fins nã o c om er c iais,
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PRODUÇÃO de milho no Nordeste. Diário Econômico Etene, ano 1, n. 172, 22 out. 2018. Disponí-
vel em: https://www.bnb.gov.br/docu-
ments/1342439/3950249/172_22_10_2018.pdf/46367a39-443c-f5da-4b71-
27cfbf04be25#:~:text=Es-
tima%2Dse%20que%20a%20produ%C3%A7%C3%A3o,de%206.681%2C3%20mil%20tonela-
das.&text=A%20Bahia%20%C3%A9%20o%20maior,toneladas%20na%20sa-
fra%202017%2F2018. Acesso em: 23 jul. 2020.

• Relatório sobre a relevância cultural e econômica do milho na Região Nordeste.

REDIN, M. M.; FOCHI, P. S. Infância e Educação Infantil II: Linguagens. São Leopoldo: Unisinos, 2014.

• Livro elaborado para o projeto de Pedagogia EAD da Unisinos, que explicita o campo da

construção simbólica das crianças de 0 a 6 anos, de modo a compreender a forma como elas
criam e interpretam sua relação no e com o mundo.

RIBEIRO, Maristela Maria. Grafismo indígena: influência grafismo corporal. Trabalho


de Conclusão de Curso (Licenciatura em Artes Visuais) ̶ Universidade de Brasília, Brasília, 2012.

• Nesse trabalho, a autora discute importantes aspectos acerca do grafismo corporal indígena.

SALLES, José Geraldo do C.; MOTTA, Inez; PEREIRA JR., Cícero Cerqueira. Peteca. Atlas do Esporte

no Brasil. Disponível em: http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/4.pdf. Acesso em:


4 ago. 2020.

• Informações sobre a origem e o uso da peteca no Brasil, em especial, como objeto de esporte.

SAMPAIO, Ana Paula Lívero; TARDIVO, Veruska Pobikrowska. Kayapó Kukrãdjà: manifestações
culturais dos povos indígenas. Revista Científica ANAP Brasil, v. 3, n. 3, jul. 2010.
Disponível em: https://www.amigosdanatureza.org.br/publicacoes/index.php/anap_brasil/
article/viewFile/382/pdf. Acesso em: 30 ago. 2020.

• Artigo sobre aspectos da cultura indígena brasileira, mais especificamente da cultura kayapó.

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SANTOS, Amanda Melissa dos. O Grande Anganga Muquixe Chico Rei: a presença do mito negro

no Reinado do Alto da Cruz e nas escolas de Ouro Preto/MG. Dissertação (Mestrado em


Educação) ̶ Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2019. Disponível em:
https://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/11740/1/DIS-
SERTA%C3%87%C3%83O_GrandeAngangaMuquixe.pdf. Acesso em: 5 ago. 2020.

• A pesquisa apresenta uma importante discussão sobre o congado e as narrativas do festejo.

O trabalho também contribui com o registro dessa importante festividade.

SANTOS, Suely Virginia dos. A comunidade quilombola de Mesquita. Belo Horizonte: FAFICH, 2015.

(Coleção Terras de Quilombos).

• A obra faz parte do Projeto Formulação de uma linguagem pública sobre comunidades

quilombolas. Nessa edição, apresenta importantes informações sobre a comunidade de Mesquita.

SAUTCHUK, João Miguel Manzolillo. A poética do improviso: prática e habilidade no repente nor-

destino. Tese de doutorado. Brasília: UnB, 2009. Disponível em: https://repositorio.unb.br/


handle/10482/5091. Acesso em: 27 jul. 2020.

• Texto sobre as características culturais e textuais do repente nordestino. Aborda também sua

relevância social para o Brasil e para a região Nordeste.

SECRETARIA MUNICIPAL DE ARACRUZ. Orientações Curriculares para a Educação Infantil. 2016.

Disponível em: http://www.pma.es.gov.br/arquivos/noticias_arquivos/Orien-


tac807o771es_Curriculares_para_a_Educac807a771o_Infantil_-_Aracruz_(1)_(2).pdf. Acesso
em: 21 ago. 2020.

• Documento da Prefeitura de Aracruz (ES), com envolvimento de toda a rede municipal que
traz concepções e práticas pedagógicas alinhadas às novas diretrizes e que servem de
referência para a organização do trabalho pedagógico cotidiano.

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(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l ) . P erm itid a a c r ia çã o d e o bra de ri vada c om fins nã o c om er c iais,
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SOARES, Magda. Letramentoemverbete: o que é letramento? In : SOARES,


Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

• A autora apresenta um debate sobre letramento e sobre como a literatura e a contação de


histórias contribuem para esse processo.

SMOLE, Kátia Stocco. A matemática na Educação Infantil: a teoria das inteligências múltiplas na
prática escolar. Porto Alegre: Penso, 2000.

• A partir da análise das habilidades da teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner e
suas implicações educacionais, a autora delineia as ações a serem implementadas no ensino
da matemática.

SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Helena; CÂNDIDO Patrícia. Resolução de problemas: matemática
de 0 a 6. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

• A obra apresenta a resolução de problemas como uma perspectiva metodológica para a edu-
cação infantil. Seu grande diferencial é a proposta de estimular o desenvolvimento de
diferentes habilidades, além das linguísticas e lógico-matemáticas.

SOUZA, Liêdo Maranhão de. O folheto popular: sua capa e seus ilustradores. Recife: Fundação Joa-
quim Nabuco/Editora Massangana, 1981.

• O livro aborda as relações entre os artistas e traços de folhetos populares brasileiros por meio
de suas capas.

STACCIOLI, Gianfranco. As rotinas: de hábitos estéreis a ações férteis. Revista Linhas, Florianópo-
lis, v. 19, n. 40, p. 54-73, maio/ago. 2018. Título original: Le routine: da consuetudini sterili ad
azioni fertili. Traduzido por Fernando Coelho, com revisão técnica de Catarina Moro. p. 58.
Disponível em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/linhas/arti-
cle/view/1984723819402018054. Acesso em: 10 set. 2020.

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• Artigo em que o autor traz uma reflexão sobre a forma como a rotina é vivenciada na creche
e de que forma essa organização pode ser construída para que se torne uma experiência de
enriquecimento pessoal e cidadania ativa.

TIRIBA, Lea. Educar e cuidar ou, simplesmente, educar? Buscando a teoria para compreender dis-
cursos e práticas. PUC-Rio. Anped - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em
Educação GT: Educação da Criança de 0 a 6 anos, n. 7.

• Artigo apresenta elementos teóricos para a compreensão da dicotomia entre o educar e o


cuidar.

TONELLO, D. M. M. Portfólios na Educação Infantil: um projeto de intervenção fundamentado na


ação formativa. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo, São Paulo, 2015.

• Dissertação de Mestrado que propõe a elaboração de um projeto de formação de docentes,


com o objetivo de apresentar o uso do portfólio como estratégia de avaliação para os processos
de aprendizagem da Educação Infantil.

VALMACEDA, Marian. Os problemas de linguagem na escola. In: COLL, Cesar; MARCHESI, Álvaro;

PALACIOS, Jesús et al . Desenvolvimento psicológico e educação: transtornos de


desenvolvimento e necessidades educativas especiais. Porto Alegre: ArtMed, 2004.

• A autora discorre sobre a importância da linguagem no desenvolvimento global e nos

processos de aprendizagem das crianças, defendendo a necessidade de intervenções globais


diante de problemas de linguagem.

VARGAS, Guardia. A prática educativa em creches: o que fazem os bebês? In : MARTINS FILHO,
Altino José (org.). Educar na creche: uma prática construída com os bebês e para os
bebês. Porto Alegre: Mediação, 2016.

• Capítulo da obra que traz reflexões que possibilitam uma análise do educar os bebês na

creche, como formação na vida e para a vida.


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(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l ) . P erm itid a a c r ia çã o d e o bra de ri vada c om fins nã o c om er c iais,
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VARGAS, Vanessa Alves. Reflexões sobre as rodas de conversa na Educação Infantil. Zero-a-Seis,
Florianópolis, v. 18, n. 33, p. 122-143, mar. 2016. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/in-
dex.php/zeroseis/article/view/1980-4512.2016v18n33p122/31493. Acesso em: 20 ago. 2020.

• Artigo que apresenta reflexões sobre as rodas de conversa na Educação Infantil. Por meio de

uma pesquisa de cunho qualitativo, busca conhecer o que as professoras entrevistadas


pensam sobre as rodas de conversa e compreender o sentido que atribuem a essas rodas no
cotidiano da Educação Infantil.

VIDAL, Lux (org.). Grafismo indígena: estudos de antropologia estética. 2. ed. São Paulo: Studio No-
bel: Fapesp: Edusp, 2000.

• Obras sobre os significados dos grafismos em suas várias manifestações nas culturas

indígenas. Apresenta exemplos de imagens e discussões teóricas desse aspecto da cultura


dos povos originários.

VIERA, Gastão. Alfabetização Infantil: os novos caminhos. Relatório final. 3. ed. rev. Brasília, 2019.
Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/alfabetizacao_infanti_novos_ca-
minhos_gastao_vieira.pdf. Acesso em: 15 jul. 2020.

• Relatório final apresentado no seminário: O Poder Legislativo e a Alfabetização Infantil: os


novos caminhos, que trata da alfabetização infantil e que visa contribuir para a formulação de
políticas e práticas de ensino de leitura e escrita baseadas em critérios científicos.

VIERTLER, Renate B. A formação da sociedade Bororo: mitologia e considerações etno-históricas.

Revista de Antropologia, v. 29, 1986. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ra/


arti-cle/view/111076/109404. Acesso em 2 set. 2020

• O artigo apresenta uma discussão bastante interessante sobre o mito e suas adaptações para
contextos não indígenas. A autora aponta para o cunho moralizante que as lendas seguem ao
ser adaptadas. Além disso, é possível acessar na íntegra a lenda original.

M at er ial dis p oni b il izad o em li c en ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ib ui çã o nã o c om er c ial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l ) . P erm itid a a c r ia çã o d e o bra de ri vada c om fins nã o c om er c iais,
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d esde q ue se ja atr i b uíd o c rédit o a ut ora l e as cri aç õ es s e jam l i cen c iadas s o b os mes mos parâm et ros .
Material digital para professor – Educação Infantil – Creche I – Referências

VILAS-BOAS, Iêda. A força das Ikamiabas, as mulheres guerreiras da Amazônia. Disponível em:
https://www.xapuri.info/cultura/a-forca-das-ikamiabas-as-mulheres-guerreiras-da-amazonia/.
Acesso em: 3 ago. 2020.

• O artigo apresenta aspectos importantes da história das indígenas Ikamiabas, revelando ele-
mentos da lenda em torno do muiraquitã.

UNGER, Patrícia; BATAGLIA, Raphael; MORAIS, Alessandra de. A teoria de Kohlberg sobre o desen-
volvimento do raciocínio moral e os instrumentos de avaliação de juízo e competência moral

em uso no Brasil. Estudos de Psicologia, v. 1, n. 15, p. 26, jan./abr. 2010. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/epsic/v15n1/04.pdf. Acesso em: 21 ago. 2020.

• Artigo aborda as bases, as finalidades e a composição de dois instrumentos de avaliação de


juízo moral fundamentados nas pesquisas de Lawrence Kohlberg.

M at er ial dis p oni b il izad o em li c en ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ib ui çã o nã o c om er c ial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l ) . P erm itid a a c r ia çã o d e o bra de ri vada c om fins nã o c om er c iais,
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d esde q ue se ja atr i b uíd o c rédit o a ut ora l e as cri aç õ es s e jam l i cen c iadas s o b os mes mos parâm et ros .

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