Apostila Módulo 2 - Nutrição Funcional 2.0
Apostila Módulo 2 - Nutrição Funcional 2.0
Apostila Módulo 2 - Nutrição Funcional 2.0
APOSTILA MÓDULO 2
MÓDULO 2
MÓDULO 2
IMPLEMENTANDO O CUIDADO CONFORME A PIRÂMIDE DE PRIORIDADES
AULA 4 - ALERGIAS
Tolerância: alimentos bem digeridos chegam ao lúmen intestinal, são absorvidos pelos enterócitos,
processados nas células M induzem a tolerância oral ao antígeno, induzindo a diferenciação de
linfócitos T virgens em T reguladores.
Reatividade: fatores como parasitoses, disbiose, infecção fúngica, peptídeos do glúten, estresse,
alérgenos, medicamentos e/ou toxinas ambientais geram um intestino inflamado – danificado /
hiperpermeável. Isso danifica as junções que unem os enterócitos, levando a absorção paracelular e
transcelular, ativando linfócitos autorreativos: Th1, Th2 ou Th17, aumentando a produção de imuno-
globulinas por linfócitos B, desencadeando processos inflamatórios, alérgicos e/ou de autoimunida-
de.
Alergia é uma reação imunológica contra um antígeno (alérgeno) manifestada por inflamação no
tecido e ou disfunção no órgão. Pode ser local ou sistêmica. A manifestação de alergias alimentares
está relacionada à individualidade bioquímica de cada um.
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MÓDULO 2
Reação não toxica Reação não toxica Reação toxica, pelo acúmulo
da substância
TIPO I Imediata, mediada por IgE (receptor de superfície do mastócito), tem seu início em minutos até
4-8 horas após a exposição. Aumenta a permeabilidade vascular, a secreção de muco, sensação de dor
e contração do músculo liso.
CONSEQUÊNCIAS: Vasodilatação; Contração músculo liso visceral; Aumento secreção de muco pelas
glândulas; Aumento da permeabilidade vascular.
TIPO II Citotóxica, mediada por IgG ou IgM. Ocorre em doenças como a Tireoidite de Hashimoto, por
exemplo.
CARACTERÍSTICAS: Depende de anticorpo e sistema complemento; Antígeno adere-se a célula alvo;
Ativação do Complemento; Destruição da célula.
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MÓDULO 2
TIPO IV Tardia, mediada por células ou imunidade celular mediada por linfócitos T, ocorre de 24
horas a 96 horas após contato com alérgeno. Ocorre em diversas doenças, como na Doença Celíaca, e
na reação de alergia às bijuterias, por exemplo.
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MÓDULO 2
Diversas manifestações clínicas podem ser desencadeadas por um mesmo alimento, ou uma
mesma condição clínica pode ser desencadeada por diferentes alimentos, com diferentes tempos de
reação (algumas com início imediato, outras reações tardias). Em quadros de alergias são observados
diversos cenários.
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MÓDULO 2
Achados laboratoriais:
Alergia imediata = IgE teste Elisa, teste cutâneo de punctura.
Alergia tardia não mediada por IgE =
Verificar IgA E IgG anti-gliadina (para alergia ao glúten) e encaminhar para endoscopia e biópsia.
Teste cutâneo Patch. Medição de IgG + complemento de alimentos, Teste citotóxico de linfócitos,
Biorressonância. Desafio alimentar e eliminação: muito útil e de baixo custo.
Dieta de Exclusão (eliminação) e Reintrodução
Teste de provocação oral
DIETA DE ELIMINAÇÃO
Consiste na eliminação dos alimentos mais alergênicos e preferir alimentos orgânicos
(lembre-se: este é um material complementar, assista a aula completa de alergias).
Alimentos consumidos diariamente e principais alérgenos: álcool, pistache, açúcar, mel, xarope
de glicose e frutose.
Grupo 1: Lacticínios de vaca, cabra e ovelha
Grupo 2: Trigo, centeio, cevada, aveia e malte
Grupo 3: Feijão preto, soja e as leguminosas mais consumidas
Grupo 4: Levedo de cerveja e fermento de pão caso consuma
Eliminar Grupo 5: Amendoim caso consuma
Grupo 6: Castanhas mais consumidas
Grupo 7: Abacaxi caso consuma
Grupo 8: Pimentão caso consuma
Grupo 9: Tomate caso consuma
Grupo 10: Café com cafeína, bebidas com cafeína (chá verde, mate, chimarrão) caso consuma
Grupo 11: Repolho caso consuma
Grupo 12: Ovo caso consuma
Grupo 13: Milho caso consuma
Grupo 14: Aminas biogênicas: Vinagre de maçã, fermentados e cítricos caso consuma diariamen-
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MÓDULO 2
Rotacionar Frango, gado, porco, peixe, peru, ovos, proteína de arroz, proteína de girassol, proteína de
carnes
linhaça, aminoácidos essenciais, whey protein isolado.
Período de
eliminação 30 a 45 dias (2,5 vidas do IgG).
• O alimento testado que causou reação não será liberado para consumo, deverá se manter
eliminado até nova testagem.
• Após 3 meses tentar reintroduzir. Se tiver reação alérgica, reintroduzir após 6 ou 9 meses. Se
Atenção continuar tendo reação alérgica, tentar reintroduzir a cada 3 meses ou pode ser que não tolere
esse alimento.
• Alimentos reintroduzidos após 3,6 ou 9 meses: devem ser mantidos com consumo em menor
frequência e menor quantidade do que era habitualmente.
Suplementos • Probióticos, Enzimas digestivas (junto as refeições ou longe delas, também) e Ácido Clorídrico
Auxiliares
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MÓDULO 2
Toxinas estão presentes em peixes (principalmente nos de vida mais longa e predadores),
agrotóxicos, na água, no ar, em alimentos contaminados por micotoxinas, em solventes utilizados no
café descafeinado, em garrafas e copos plásticos, em panelas de alumínio e teflon, maquiagens,
gorduras de origem animal, embalagens, inseticidas, pesticidas, antibióticos, aminas heterocíclicas
aromáticas e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos resultantes da queima, amálgamas dentárias,
tabaco, álcool, tintas cerâmicas, alimentos enlatados, medicamentos, entre outros são fontes de
contaminação.
Vimos na aula de forma detalhada que tais contaminantes levam à: inibição de enzimas, danos ao
DNA, disbiose, aumento da permeabilidade intestinal aumento de citocinas inflamatórias, acúmulo de
proteínas tau e beta-amiloides, danos à tireóide, disfunção endotelial, agem como disruptores
endócrinos, possuem ação mimética à estrógenos, induzem a mutação do DNA, podem levar ao
câncer, causam disfunção mitocondrial e estresse de retículo endoplasmático, impedindo o
emagrecimento e promovendo a sarcopenia, inibem a metilação do DNA, desacoplam a fosforilação
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MÓDULO 2
FASE 2 (CONJUGAÇÃO): responsável pela conjugação com glutationa (SH), com aminoácidos, acetil-
coA, sulfato e ácido glicurônico, metilação (SAME). Todos xenobióticos serão metilados ou glicuroni-
dados e depois excretados via urinária e biliar.
FASE 3: SISTEMA ANTIPORT - Ela não acontece necessariamente após a fase II, não é necessaria-
mente nessa ordem!!! Glicoproteína P, um transportador transmembrana, bombeia as toxinas para o
meio extracelular, contra o gradiente de absorção. Rins e vesícula biliar, por exemplo, utilizam-se
deste sistema para bombear toxinas pela urina e pelas fezes, respectivamente. Células tumorais
podem fazer com que este sistema seja super expresso para eliminar quimioterápicos, por exemplo.
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MÓDULO 2
Exemplos:
Mulheres fumantes tem 3x mais riscos de desenvolver Câncer de pulmão que homens devido a
fatores genéticos.
Crianças, veja tabela de diferenças de produção enzimáticas nos slides da aula: Metilação (MT),
Sulfatação (SULT), Acetilação (NAT), Glicorunidação (UGT) no adulto e nas crianças. Algumas
sobem na adolescência e outros só na vida adulta. Por isso as crianças são mais sensíveis a
diversos poluentes!
NUTRIENTES PARA SUPORTE NA FASE 1: Tiamina (B1), Riboflavina (B2), Niacina (B3), Ac. Pantotê-
nico (B9), - Cianocobalamina (B12), biotina, Aminoácidos de cadeia ramificada, Glutationa, NAC,
Fosfolipídios, carotenoides, ácido ascórbico (C), vitamina E, CoQ10, ac. Lipóico, Se, Zn, Cu e Mn, enxo-
fre (S), flavonóides, silimarina e antocianidinas.
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MÓDULO 2
Sintomas
Mialgias, artralgias, fibromialgia, síndrome da fadiga crônica
musculoesqueléticos
Sistema Nervoso
Autônomo
Piora de sintomas
após anestesia ou Anestesia é um grande desafio aos sistemas de destoxificação
gestação, menopausa
Reações paradoxais
a medicações Passa mal com tudo
e suplementos
Resistência à insulina
e gordura viscera
“desproporcional”
ao peso/alimentação
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MÓDULO 2
Quando toma o medicamento apresenta muitos sintomas de efeito e tem que reduzir a dose?
Caso a resposta seja SIM para as questões é sinal de detoxificação lenta.
Estireno Ac. fenilglioxilico (u) e ac mandélico (u) Não temos valores de referência.
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MÓDULO 2
PCR = inflamação
Proteína C Reativa
HOMA-IR HOMA-IR = RI
Modulação da Detoxificação
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MÓDULO 2
Ação antioxidante
Aloe vera Induz enzimas de fase 2
Inibição da mutagenicidade de
Alho diversos carcinógenos está
Alho cru e picado
intimamente relacionada a sua
capacidade de induzir as enzimas
de fase 2
Quercetina e Rutina Chá, cebola e algumas frutas cítricas frutas formação de oxidantes
vermelhas, brócolis e verduras. glutationa
Flavonóides alterações enzimáticas
Modificam a expressão de diversas
isoenzimas do Cit P450
resistência de depleção de
Limão Casca é muito boa para usar no suco verde
glutationa
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MÓDULO 2
Frutas e hortaliças como laranja, maçã, Melhor usar silimarina pelo custo
D-Glucarato
grapefruit e brássicas e faz o mesmo efeito
Antioxidante, Antimutagênico
Elagitanina Uvas, amoras, framboesa, morangos,
Aumenta atividades de fase2
Ácido elágico groselha preta e outros berries, nozes e
Propriedades inibidoras contra a
noz-pecã
replicação do vírus HIV.
Testar a qualidade da água usada em casa, saber de que é feito os encanamentos: PVC, Cobre ou Ferro?
Trocar embalagens e garrafas plásticas pelas de vidro. Usar filtros de água, pH 7 a 8 e utilizar
também no preparo dos alimentos.
Beber pelo menos 35 ml/kg ao dia (a desidratação diminui em 20% a produção energética)
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MÓDULO 2
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MÓDULO 2
Dieta Detoxificante – Sistema A-B-A: mínimo 21 dias (reforçando minha explicação do vídeo da
aula, lembra que lá citamos até exemplos de cardápio)
Período A Período B
Frutas Frutas
Verduras cruas e legumes cozidos Verduras e legumes
Leguminosas (germinadas): feijão azuki, lentilha, feijão
Leguminosas – 1 x ao dia
branco e grão de bico
Cereais integrais / raízes: inhame, batata doce, arroz
Cereais integrais / raízes – 2 x ao dia
integral, quinua e amaranto, arroz cateto
Oleaginosas- cruas (deixar de molho de um dia para o outro) Oleaginosas
Óleos extra-virgem: para cozinhar = óleo de coco /para
Óleos extra–virgem
salada = linhaça e oliva
Proteínas (ovos caipira, frango caipira, gado ecológico,
peixes do mar (qualquer um exceto tilápia, salmão e
panga) até 100 g 2 x ao dia.
Temperos: sálvia, manjerona, manjericão, gengibre,
alecrim, alho, cebola, tudo!
Tiamina 10 – 25 mg
Riboflavina 10 – 25 mg
Niacinamida 30 – 100 mg
Piridoxina 10 – 25 mg
Dividir em 2 ou 3 doses
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MÓDULO 2
Zinco 15 a 40 mg
cobre 0,5 a 3 mg
Manganês 1,5 a 3 mg
Dividir em 2 ou 3 doses
Riboflavina 7 mg Exselen 50 mg
Ascorbato de Mg 300 mg
FASE 2
Glicina 200-2000 mg
Dividir em 2 ou 3 x ao dia
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MÓDULO 2
FASE 1 e 2
Capim de trigo 20 – 60 ml
Piperina 10 mg
Dividir em 2 a 3 porções
Brocolinol 25-50Mg
Frequenciais: Hepatodetox, Renaldetox, Linfodetox, Quellanthus – 1 frasco de cada – usar até terminar
os frascos, uso 10 gotas sublinguais (reter 30 segundos em boca, fazer bochecho), 3 x ao dia.
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MÓDULO 2
Nossa digestão se inicia na saliva pela ação da amilase e lipase lingual. A secreção de saliva chega a
500 a 1000ml/dia. É “um dos fluídos mais complexos, versáteis e importantes do corpo”.
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MÓDULO 2
A secreção de suco gástrico chega a 2000 a 2500ml/dia. No estômago, temos lipases estomacais e
nossas células parietais que produzem muco, bicarbonato, fator intrínseco e pepsinogênio. Em pH
ácido, o pepsinogênio é convertido em pepsina digerindo proteínas, chegando peptídeos e aminoáci-
dos no intestino que induzem a liberação de CCK (colecistoquinina) e secretina, estimulando as
secreções pancreáticas e biliar, onde ocorre toda a digestão no intestino.
Fisiologia gástrica:
• pH gástrico em jejum: 1 – 3 / pH gástrico no uso de prazóis e outros medicamentos redutores da
acidez gástrica: >4
HIPOCLORIDRIA HIPERCLORIDRIA
• Azia • Azia
• Eructação
• Eructação
• Dor e desconforto APÓS comer
• Digestão proteica lenta • Dor e desconforto ANTES de comer e alivia com alimentação
• Se sente bem com ácidos* • Digestão proteica normal
*Se houver deficiência de muco, pode se sentir
mal com ácidos. • Se sente mal com ácidos
USAR: USAR:
• Cloridrato de betaína 750-1500mg • Aloe vera
• Solução de HCl (ácido clorídrico): 1 a 7 gotas,
• Espinheira santa
diluído em pouca água, no início das refeições
• Relaxamento • Guaçatonga
• Melhora da função mitocondrial: B1, B5, B6 • Alecrim
• Limão, gengibre, vinagre de maçã, alecrim
• Aloe vera: 2-3 (20 a 30ml) colheres de sopa 10
minutos antes das 3 refeições;
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MÓDULO 2
O intestino secreta enzimas líticas, peptídeos antimicrobianos e muco. No intestino delgado ocorre
a absorção dos nutrientes.
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MÓDULO 2
Fazer avaliação laboratorial: vitamina B12, ácido fólico, zinco, cobre, manganês, cálcio,
magnésio...
Função de Excreção:
O intestino grosso reabsorve água e minerais, forma e elimina as fezes. As fezes devem ser bem
formadas, hidratadas, compridas, eliminadas com facilidade, de cor marrom = tipo 4 na Escala de
Bristol.
Para otimizar a formação e excreção fecal devemos manter: ingestão ótima de água e fibras,
exercício físico, probióticos e prebióticos para microbioma ótimo, remover alérgenos e ter horário
para hábito.
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MÓDULO 2
Função Imunológica:
A circulação de linfócitos entre diferentes mucosas é um dos componentes mais importantes deste
sistema, pois permite que as respostas sejam integradas em rede. 70-80% dos linfócitos do corpo estão
no TGI.
Função Neuro:
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MÓDULO 2
Nosso intestino comunica diretamente com o cérebro via nervo-vago comandado pela acetilcolina
(sistema nervoso parassimpático). Bactérias produzem serotonina, dopamina, acetilcolina, glutamato
e GABA (vimos isso em detalhes na vídeo-aula, confere lá, ok). Nas células enterocromafins, há
produção de serotonina a partir do triptofano, otimizando a motilidade. Ao ser convertida em melato-
nina repara a mucosa. Nosso intestino secreta inúmeros hormônios controlando as secreções endó-
crinas e motilidade.
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MÓDULO 2
Em resumo…
Como é avaliada?
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MÓDULO 2
Microbioma
Archea
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MÓDULO 2
Disbiose
Os principais fatores que levam à disbiose são: tipo de parto, falta de amamentação,
“superhigienismo”, carências nutricionais, hipocloridria, má mastigação, ingestão de líquido na
refeição, hospitalização, uso de medicamentos, metais tóxicos, flúor, agrotóxicos, estresse e outros
(conforme detalhado na aula).
1- Falta de probióticos.
2- Falta de diversidade microbiana
3- Supercrescimento bacteriano (SIBO)
4- Excesso de patógenos
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MÓDULO 2
E no meio disto tudo…permeabilidade intestinal e muitos riscos (assista novamente a aula e registre
os detalhes de fatores de risco e consequências à saúde)
Tratamento:
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MÓDULO 2
Todos os R são feitos simultaneamente ao longo de dois meses, o único que pode ficar para depois é o
da reinoculação dos probióticos. Os demais todos são feitos simultaneamente.
1. Remover Alérgenos, xenobióticos, Sem alérgenos – retirar cereais com glúten, aveia,
contaminantes, lácteos, carne vermelha, açúcar, café, feijão. Dieta de
embalagens, parasitas, eliminação e reintrodução
fungos, SIBO. Usar alimentos orgânicos
Low FODMAPS
processados / refinados / industrializados / sal, álcool /
queimados / fritos
verduras, frutas, sementes, ervas e especiarias, carnes
brancas e peixes, óleos não refinados, tubérculos e raízes
Pimentas em grão (piperina), louro e noz moscada
reduzem a permeabilidade intestinal
Óleo de orégano, antimicrobiano geral - 200mg, 3x/dia
Ideal – liberação entérica, lenta
Berberina, antimicrobioano, antiprotozoário, antifúgico
– 200 a 500mg, 3x/dia
Óleo de alho – 1cp, 500mg, de 8/8h
Óleo essencial de Mentha piperita - 0,2-0,4 mL, até três
vezes ao dia - 1 a 2 semanas, máximo 3 meses. SII - em
cápsulas gastro-resistentes e para demais – preparações
diluídas ou suspensões.
Própolis, suspensão / tintura: 20-30gts, 3 a 4x ao dia, em
água
Sementes de frutas cítricas, melão, abóbora - Não torrar,
apenas secar
Alecrim, orégano, alcaçuz, gengibre, alho, cebola,
cúrcuma - Frescos ou secos
Cranberry - Extrato seco: 120 a 800mg 1 – 2x/dia ou Suco
120 a 300mL 1 a 3x/dia
Artemisina – para SIBO
Tomilho – bactérias e leveduras
Cravo – contra fungos e leveduras
Anis – contra fungos e leveduras
Endro – fungos e leveduras
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MÓDULO 2
2. Reparar Mucosa gástrica e Vitamina A - 5000 – 10000UI / dia - Meta 0,5 a 0,7 mg/L
intestinal, tight Zinco: 20 – 40mg/dia - Meta >95mcg/dl
junctions, replicação Vitamina D3: - Meta 40 – 60ng/ml
celular Probióticos, Prebióticos e fibras 29g/dia, alimentos
Fermentados
L-Glutamina 2 – 5g/dia
L-Arginina: 1 a 5g/dia
Aloe vera Gel -50ml, 1 a 3x/dia, longe das refeições
Jejum - intervalo mínimo de 12h
Vitaminas B2, B5, B6, B9, magnésio
Treonina, triptofano
TCM (óleo de coco?)
Espinheira santa, guaçatonga
Frequenciais e organoterápicos de intestino.
3. Recolocar Mastigação, ácido Betaína HCl 200mg - 1 a 5cp, no início das refeições,
clorídrico, enzimas ajustar a dose ao volume da refeição, ao tipo de alimento
digestivas Solução de ácido clorídrico 5% - 1 a 7gts, em 50ml de
água, no início das refeições - pode ser tomada com
canudo
Enzimas Digestivas: 1 dose, com as refeições - 60,90,120
dias?
• Bromelina 50 - 180mg – 3xdia
• Protease 50 -100mg – 3x/dia
• Papaína 50 – 100mg – 3x/dia
• Pepsina 50 - 100mg – 3x/dia
• Tripsina 50 – 100mg – 3x/dia
• Pancreatina
alecrim, gengibre, zinco, complexo B, limão, vinagre de
maçã.
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MÓDULO 2
6. Reavaliar Após 30, 60, 90 dias Reintroduzir alérgenos, reinocular probióticos, introduzir
jejum intermitente, alterar o exercício físico, modificar a
suplementação
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MÓDULO 2
Exemplos de Tratamento:
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MÓDULO 2
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MÓDULO 2
AULA 8 – INFLAMAÇÃO
DOENÇA
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MÓDULO 2
Na inflamação há polarização de macrófagos, que se convertem no tipo M1, que infiltram no tecido
adiposo induzindo liberação de adipocinas inflamatórias levando à resistência à insulina, doenças
autoimunes, neuroinflamação, hipertensão, esteatose hepática, sarcopenia, obesidade, depressão,
diabetes, câncer e demais doenças crônicas não transmissíveis.
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MÓDULO 2
Quanto mais ômega 6 mais mediadores pró-inflamatórios. Quanto mais ômega 3 mais mediadores
anti-inflamatórios e resolutórios da inflamação.
• Gatilhos
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MÓDULO 2
2- Agrotóxicos e Poluentes --> aumento da produção de radicais livres -> disfunção mitocondrial
resistência à insulina -> acúmulo de gordura -> inflamação crônica -> hipertensão, danos ao DNA,
câncer, disrupção endócrina, alteração de neurotransmissores.
5- Estresse oxidativo --> poluentes, toxinas, ácidos graxos de membrana e metabólitos endógenos
metabolizados pelas enzimas do citocromo P450, COX, LOX, xantina oxidase e NADPH oxidase
radicais livres -> dano celular.
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MÓDULO 2
7- Citocinas --> algumas pessoas possuem predisposição genética à maior expressão / produção
de citocinas inflamatórias.
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MÓDULO 2
9- Ácidos graxos trans industriais --> ativam receptores TLR4, ativando genes pró-inflamatórios e
oxidantes. Alteram a conformação das membranas celulares e sinalização química.
10- AGES (produtos finais de glicação avançada) --> se ligam a receptores RAGES induzindo a
produção de radicais livres e citocinas inflamatórias. São formados em alimentos submetidos em
alta temperatura ou formando no próprio organismo quando há uma alimentação de alta carga
glicêmica.
11- Cloreto de sódio --> além da correlação com hipertensão, aumentam a polarização de linfócitos
TH17 envolvidos com autoimunidade.
12- Ácidos graxos saturados ou os próprios ácidos graxos produzidos pelo fígado devido à
resistência à insulina, ativam receptores TLR4 induzindo a resposta inflamatória.
“A apresentação clínica das doenças crônicas parece ser o resultante de fatores iniciadores
modulados por fatores genéticos e ambientais que influenciam a expressão gênica que influencia
a ativação do processo inflamatório”
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MÓDULO 2
Modulação da Inflamação
1. Remova os gatilhos
2. Cuidados alimentares: remova os alérgenos; use alimentos orgânicos; reduza w6 e aumente w3;
aumente ingestão de alimentos “ricos em fibras” - Frutas, verduras, sementes; reduza a ingestão de
AGEs Oxidados; reduza a carga glicêmica; elimine AG Trans industriais; reduza o excesso de sal e
aumente uso de especiarias.
3. Conserte o intestino – Programa 6Rs
4. Detoxificar e reduzir a exposição à toxinas e metais tóxicos.
5. Atividade física adequada
6. Sono adequado
7. Reduza os níveis de estresse / ansiedade / depressão - Introduza técnicas de meditação e
relaxamento, trabalhe emoções saudáveis
8. Manter níveis ótimos de micronutrientes
9. Dieta Mediterrânea, de Okinawa, DASH reduzem a inflamação - substituir duas porções de
carne vermelha por leguminosas (lentilha, grão de bico, ervilha - sem soja), 3x/semana, 8 semanas
= marcadores inflamatórios, independente de emagrecimento.
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MÓDULO 2
AULA 9 – MITOCÔNDRIA
A velocidade com que nosso corpo envelhece, depende do modo como as mitocôndrias trabalham,
e do quanto os danos causados pelos radicais livres podem ser neutralizados com uma
alimentação adequada ou com uma suplementação antioxidantes, como as vitaminas, sais
minerais e nutracêuticos. Se a produção de radicais livres é muito grande (stress oxidativo), este
excesso então passa a ser patogênico.
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MÓDULO 2
Disfunção Mitocondrial
Outro fator é a insuficiência da síntese do hemo. Antes de faltar hemo para a síntese de
hemoglobina, já pode estar faltando para a síntese do citocromo a mitocondrial, levando ao
aumento da produção de radicais livres e dano mitocondrial. Para síntese do hemo precisamos de:
ferro, biotina, cobre, B2, B5, B6, B12, ácido lipóico, vitaminas A, C, zinco, magnésio, manganês,
selênio.
Mitohormese
Promoção da saúde e longevidade pelos radicais livres. É o processo onde as espécies reativas do
oxigênio (ROS) produzidas pelas mitocôndria em uma baixa concentração atuam como moléculas
da sinalização para iniciar uma cascata dos eventos celulares que protegem dos efeitos
prejudiciais. Um pequeno estresse leva à adaptação mitocondrial, promovendo a ativação de
genes relacionados à expressão de enzimas antioxidantes, flexibilidade metabólica e biogênese
mitocondrial.
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MÓDULO 2
Através de um pequeno estresse gerado ao organismo é induzida uma adaptação mitocondrial que
acarreta biogênese mitocondrial, aumentando a capacidade de produção energética. Isso pode ser
feito através do consumo de fitoquímicos como: o resveratrol presente nas frutas roxas e
vermelhas; no hidroxitirosol das azeitonas e azeite de oliva; no sulforafano do brócolis; no ácido
ferúlico do farelo de arroz e feijão branco; no ácido carnosóico da sálvia e alecrim; na quercetina da
cebola roxa e da maçã; na curcumina da cúrcuma; seja através da restrição calórica intermitente ou
através do exercício físico.
Dica: TGO maior que TGP pode ser sinal de disfunção mitocondrial.
Mitocôndria e Cérebro
O cérebro está sujeito a disfunção cognitiva nas situações de disfunção mitocondrial.
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MÓDULO 2
• Mitocôndria e Ouvidos
Perda auditiva neurossensorial -> Perda pela idade está associada a dano mitocondrial
• Mitocôndria e Olhos: Carotenos são fundamentais para proteger os olhos da luz ultravioleta azul.
Gema do ovo - luteína e zeaxantina (biodisponibilidade) - fundamentais para saúde ocular
D. Cardiovasculares Aterosclerose
• Mitocôndria e Músculos
• Mitocôndria e Fígado
Em um paciente que evolui de uma hepatite C para um câncer há disfunção mitocondrial muito
importante do fígado. Se proteger as mitocôndrias desse fígado possivelmente diminuirá a
progressão ao câncer.
Quando a pessoa fica com sintomas de hipoglicemia - fraqueza, irritabilidade, dor cabeça, perda
de concentração.
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• Mitocôndria e Rins
• Mitocôndria e Pâncreas
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• Outras situações...
1. Dificuldade no ganho de peso 6. Atrofia vilositária
2. Baixa estatura 7. Deficiência de GH
3. Problemas respiratórios e “fome por ar” 8. Cabelos secos e quebradiços
4. Diarréia 9. Envelhecimento e senescência
5. Hipocorticismo hipotalâmico 10. Redução de andrógenos, mineralo e glicocorticóides
1. AVALIAR
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MÓDULO 2
1. Dieta: consumo de água pelo menos 35ml/kg; Alimentos orgânicos; Alta ingestão de frutas e verdu-
ras; Ervas e temperos frescos ou secos; Sementes oleaginosas – remolho de 24-48h; Leguminosas –
germinadas; Sucos verdes diariamente.
2. Suplementos alimentares - clorella, spirulina e outros
3. Chás
4. Fitoterápicos
5. Homeopatia - Plumbum metallicum C30; Cadmium metallicum C30, Aluminum metallicum C30 -
20ml – 7gts, sublinguais, ao deitar.
6. Frequenciais - Hepatodetox – 1 frasco, Renaldetox – 1 frasco, Linfodetox – 1 frasco, Quellanthus – 1
frasco - 10gts sublinguais de cada (reter 30 segundos), 3x/dia (Brisium tb pode ser usado)
7. Outros: Saunas de infravermelho longo
3. NUTRIR
Alimentos: brotos de brócolis, brócolis, repolho, farelo de arroz, feijão branco, linhaça, cúrcuma,
azeitona preta, azeite de oliva extravirgem, agrião, alcachofra, morango, açaí, uvas, mirtilo,
sálvia, alecrim, sardinha, castanha do pará.
Outros: otimizar a síntese de T3 e glutationa, manter níveis ótimos de estradiol, consumir fibras
(hidrogênio atômico produzido por bactérias atua como antioxidante mitocondrial), realizar
técnicas anti-estresse, praticar a higiene do sono, fazer exercício físico e restrição calórica inter-
mitente (jejum intermitente).
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MÓDULO 2
1. Insuficiência adrenal primária crônica (ou doença de Addison, nos casos extremos) - (ocorre
por destruição ou disfunção do córtex adrenal) – a própria adrenal não responde aos estímulos
da hipófise e do hipotálamo. Apenas nesse caso ocorre deficiência de mineralocorticoide.
Geralmente, a adrenal produz bem os hormônios, o que geralmente ocorre é que ela produz em
horários errados. ACTH normal ou aumentado
2. Crise adrenal (estado de Insuficiência adrenal aguda que ocorre em pacientes expostos a um
estresse agudo como infecção, trauma, cirurgia ou desidratação intensa); Problema na hipófise.
Exames: CRH alto e ACTH baixo e cortisol também abaixa. Mais frequente só que mais suave:
ACTH sérico próximo do valor mínimo. Significa que hipófise não está atuando de forma
adequada.
Em síntese, quando o corpo é submetido a situações de estresse, é o cortisol que libera estímulos
para que possamos reagir da melhor maneira às situações. Cortisol destrói o hipocampo e o
DHEA protege. Cortisol alto à noite bloqueia a melatonina.
É produzido a partir do colesterol. O LDL doa o colesterol, a enzima Star, que o transporta para
dentro da mitocôndria. Dentro da mitocôndria tem a enzima P450 que converte pregnolona. A
pregnolona sai da mitocôndria para o reticulo endoplasmático, lá é convertida em progesterona e
deoxycortisol, que volta para a mitocôndria e vira cortisol.
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MÓDULO 2
Fatores que geram disfunção adrenal: ambientais, estresse, alérgenos alimentares, mas de 24h
em jejum, eletromagnetismo, gordura abdominal, parasitas...
Ações do cortisol:
• Aumento da glicemia e resistência à insulina.
• Degradação proteica e catabolismo ósseo e muscular.
• Reduz absorção de cálcio e aumenta sua eliminação.
• Aumento da permeabilidade intestinal.
• Obesidade central
• Ansiedade, depressão e insônia
• Alteração na expressão gênica
• Atrofia do timo e imunossupressão
• Hipotireoidismo
• Ativa o sistema renina- angiotensina-aldosterona hipertensão
• Infertilidade
Sintomas EM HORAS ESPECIFICAS: A adrenal segue o ritmo circadiano, então atenção para caso
de sintomas que variam nos horários do dia: acorda cansado, cansa no final de tarde, pós
estresse ou por ficar muito tempo em pé, melhora à noite... tem um ritmo cicardiano (alto em
alguns horários e baixo em outros, estão invertidos, ficam acordadas à noite e sono de dia)
Exames: www.endotext.org/chapter/adrenal-insufficiency
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MÓDULO 2
Sangue: verifica se o corpo produz ou não. Cortisol sérico sobe naturalmente a noite 4:00 às 8:00
e 1 hora após acordar ele tem seu pico. Cortisol sérico não tem que ser 8h, só se acorda as 7h -
Deve ser medido 1 hora após acordar onde deve ser o maior do dia.
Urina: identifica a produção diária sem analisar ritmo circadiano, não mostra momento do dia
que tem FALTA OU EXCESSO.
MUITAS VEZES TEMOS PRODUÇÃO TOTAL NORMAL, MAS EM HORAS ERRADAS – ISSO NÃO
É FADIGA ADRENAL MAS DESREGULAÇÃO DO RITMO CICARDIANO ADRENAL!
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MÓDULO 2
• 24 horas: Pode ser usado para diagnóstico de Síndrome de Cushing e Doença de Addisson.
• 1ª urina da manhã, mede a quantidade de cortisol livre na urina – considerar insuficiência no
quartil inferior. Alguns laboratórios fazem com amostra de urina de 24 horas;
• 2ª urina da manhã - MENOS TESTADO: Medir para pegar pico ou pode fazer só a 1ª urina e se já
estiver baixo o cortisol, já condiz com fadiga crônica que representa sua noite. O 17-
hidroxicorticoesteroides só ESTÁ BAIXO EM deficiência severa (quartil inferior para demostrar
fadiga adrenal)
Saliva: avalia com precisão a quantidade de cortisol na saliva, a fração livre. Mostra o ritmo
circadiano. Ajuda a diagnosticar estresse crônico ou diabetes; Medir 1h após acordar, entre 7h e
9h e este deve ser maior valor do dia.
CURVA DO CORTISOL: Pode fazer 3, 4 ou 5 pontos. 3 pontos: ao acordar, meio da tarde e ao deitar
- JÁ É SUFICIENTE. Só faz de madrugada se acordar!
O MAIOR É A 1ª medição 1 hora após acordar (entre 13 a 18 é o ideal se não for atleta: pessoa
comum)
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MÓDULO 2
O que faz ter menos cortisol - TRANSFORMA CORTISOL EM CORTISONA (FORMA INATIVA DO
CORTISOL)
• BOA SENSIBILIDADE À INSULINA
• MENOS INFLAMAÇÃO
• HIPERTIREOIDISMO
• POUCO SÓDIO
• HORMÔNIO DO CRESCIMENTO
• ESTRADIOL
• CAFÉ (diminui cortisol e aumenta cortisona - ele aumenta energia por aumentar AMP cíclico
através da cafeína, aumenta adrenalina no SNC, mas degrada o cortisol em cortisona e vai ter
que fazer você produzir mais com o tempo)
• MUSCULAÇÃO SEM EXERCÍCIO AERÓBICO - melhora tônus, aumenta GH e reduz cortisol
• SONO MUITO RELAXANTE
• ROSIGLITAZONA - medicamento
• CETOCONAZOL – medicamento
DHEA: DHEA Livre (salivar, portanto) que determina se há sintomas ou não. DHEA gera
androsterona que gera estradiol e testosterona. Quanto maior a idade menor o DHEA.
Falta de DHEA: cansaço não tem hora como o do cortisol, como por exemplo aquela pessoa que
trabalha e chega ACABADA EM CASA (resistência aos receptores de glicocorticóides e/ou não
consegue liberar cortisol)
SDHEA: prediz longevidade em homens, quanto menor o quartil de SDHEA maior mortalidade
total e risco cardiovascular.
SDHEA está na intersecção da fisiologia endócrina e vascular, metabolismo e função imune,
todos conhecidos mecanismos envolvidos no envelhecimento. Ele também está relacionado com
menor resistência à insulina, suprime os efeitos tóxicos do cortisol no sistema imunológico e no
sistema neurológico. Fumo, envelhecimento e obesidade são determinantes para diminui-lo.
Desejável = SDHEA sérico > 200 mcg-dl. SDHEA MELHOR NO QUARTIL SUPERIOR!
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MÓDULO 2
Principais sintomas de deficiência de DHEA: Fadiga moderada que dura o dia todo, piora da
memória, baixa resistência ao barulho, ansiedade, queda de libido, humor ruim, dores
Relação cortisol/DHEA: Quanto maior a relação cortisol /DHEA menor o volume de hipocampo!
Medir 3x no dia! Manhã, tarde e noite! Maior de manhã, menor a tarde e maior a noite a relação!
Relação cortisol: DHEA 2:1 até 3:1 Alto: estresse, catabolismo, resistência à insulina
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MÓDULO 2
• Tratamento com estilo de vida para melhora da qualidade do sono e níveis de melatonina:
Meditação; Exercício físico; Reiki; Yoga; Acupuntura; Massagem; Prática de gratidão; Sexo; Riso
e humor; Exercícios respiratórios
• Sono suficiente e de qualidade, iniciando as 22h, sem usar telas 1h antes (os picos da
melatonina são 20h, 22h, 00 am, 2h am, e 4am).
Menor duração de sono é preditor de ganho de peso (para cada hora de sono a menos, aumenta
0,35 kg o IMC) em adultos ou crianças, é também um fator de risco para resistência à insulina,
diabetes e doenças cardiovasculares.
A falta de sono = inflamação —> isso porque a melatonina inibe a interleucina 6, interleucina 1
beta, a COX 2, a PC1 e TGF-beta, e aumenta o BDNF que regenera o cérebro. A melatonina inibe
TNF-alfa, e o TNF-alfa inibe a produção de melatonina.
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MÓDULO 2
• Rotacionar ovos, queijo de búfala, carne, grão de bico, sementes oleaginosas , tofu. Ex: 3 ovos em um
dia, outro 50g de queijo de búfala, no outro 50g de amêndoas, no outro shake de proteína vegana em
pó!
• POUCO CARBOIDRATO: para levar triptofano para barreira hematoencefálica e não competir com
aminoácidos aromáticos
• LUZ - “Luz é o mais importante resetador do ritmo circadiano” - Exposição solar pela manhã.
OLHAR PARA A LUZ AO DESPERTAR, OLHAR PARA O CÉU PELA MANHÃ por 5 minutos é muito
importante para esses pacientes com disfunção adrenal. A luminosidade solar é até 1000x maior que
ambientes fechados! NÃO USAR ÓCULOS ESCUROS PELA MANHÃ (só quando o sol for mais intenso,
a partir das 10h da manhã)
A EXPOSIÇÃO DA PELE AO SOL É MUITO IMPORTANTE, POIS A PELE INDICA TAMBÉM QUE
HORAS SÃO PARA O ORGANISMO!! Tendo exposição solar, a pele diz que horas são! Mas tem que
comer TRIPTOFANO DA DIETA para produção de 5HTP, melatonina e serotonina.
• USAR LUZ DE BAIXA TEMPERATURA à noite! Luz vermelha, âmbar ou óculos blue blocker à noite.
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MÓDULO 2
A LUZ AZUL (iluminação eletrônica), retarda o início do sono, diminui a duração do sono,
interfere com o ritmo circadiano natural dia e noite. Portanto, a luz azul noturna já é considerada
um fator de estresse para o organismo, e um fator para câncer, obesidade e doença
cardiovascular e síndrome metabólica. “Deveríamos evitar ou proibir a exposição a luzes
durante o sono, pelo bem da nossa saúde e da qualidade de nosso sono”
• O que mais causa insônia, além da LUZ é o estresse (onde ocorre um aumento do cortisol,
causando insônia).
• Suplementação: fosfatidilserina, ômega 3, Melissa officinallis, magnésio, complexo B,
Passiflora Incarnata, GABA, taurina, 5HTP.
VITAMINAS DO COMPLEXO B ajudam a reduzir o ESTRESSE: B1, B3, B5, B6, B9, B12
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MÓDULO 2
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MÓDULO 2
POOL ADAPTOGÊNICO:
Aumentar a dose pela manhã se houver necessidade. SEMPRE USO DE 2ª A 6ª COM PAUSA
FINAL DE SEMANA PARA NÃO PERDER PODER DE INDUÇÃO DA PLANTA! Panax Ginseng pode
aumentar dose por ser barato e assim reduzir outros adaptógenos! Se já fizer uso de fórmula de
vitaminas em separado, somente usar pool adaptogênico!
* Efeitos não antioxidantes: equilibra eixo HPA e eixo gonadal - AUMENTANDO FERTILIDADE MASCULINA E FEMININA.
* DOSE: 400 mg 2 a 3x ao dia já é suficiente se for usada sozinha!
MODULADORES DE CORTISOL:
• Fosfatidilserina (PS) 400-800 mg por dia - 2 semanas! muito caro, mas tem efeito imediato na primeira noite!! 400
mg/dia - já faz efeito. MELHORA MEMÓRIA, COGNIÇÃO, REDUZ CORTISOL, MELHORA SONO AO TOMAR AO DEITAR!
• Óleo de peixe - 7g por dia - 3 semanas. NÃO PRECISA USAR ALTAS DOSES, É SÓ associar com outros nutrientes.
Diminui pico de cortisol pós estresse!
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MÓDULO 2
ANSIOLÍTICOS e SEDATIVOS:
• L-Theanine - 200 - 500 mg PARA FOCO E CONCENTRAÇÃO! - efeito relaxante, porém alerta:
não dá sono. CHÁ VERDE com pouco tempo de infusão: RELAXANTE, mas infusão deve ser feita
rápida por 2 a 3 minutos ou usar MATCHA, CHÁ BRANCO!
• GABA sublingual - 100 a 200 mg
GABA EM DOSES MAIORES - ATÉ 2MG/DIA + TAURINA: ÓTIMO PARA EPILEPSIA
• Valeriana officinalis - nutricionista não pode usar – (para distúrbios de sono, estresse e
ansiedade - ela não.
Usar = 50 mg a 400 mg por dia - 3x ao dia
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MÓDULO 2
* Melatonina: usada em último caso - melhor médico prescrever. Tem que medir melatonina à
noite ou cortisol à noite e, precisa diferenciar se tem dificuldade para pegar no sono ou de
manter sono! SEMPRE SUBLINGUAL - NUNCA ACIMA DE 0,5 MG! MENOS É MAIS! Se usar doses
altas por cápsulas será usada pelo TGI e vai sobrar pouco para o cérebro.
FREQUENCIAIS
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