Parto Aborto Puerperio
Parto Aborto Puerperio
Parto Aborto Puerperio
FEBRASGO
ABENFO
Brasília, DF
2001
© 2001. Ministério da Saúde
É permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte.
Tiragem: 50 mil exemplares.
Ministro da Saúde
José Serra
Ficha catalográfica:
ISBN: 85-334-0355-0
CDU 618.2
NLM WQ 200 DB 8
APRESENTAÇÃO
JOSÉ SERRA
5
SUMÁRIO
PÁG. Nº
7
PREFÁCIO
HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA
9
HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA
10
DIREITOS REPRODUTIVOS, SAÚDE MATERNA E PERINATAL 1
11
DIREITOS MATERNOS, SAÚDE MATERNA E PERINATAL
12
DIREITOS MATERNOS, SAÚDE MATERNA E PERINATAL
13
DIREITOS MATERNOS, SAÚDE MATERNA E PERINATAL
14
DIREITOS MATERNOS, SAÚDE MATERNA E PERINATAL
15
DIREITOS MATERNOS, SAÚDE MATERNA E PERINATAL
16
ATENÇÃO INSTITUCIONAL AO PARTO 2
17
ATENÇÃO INSTITUCIONAL AO PARTO
18
ATENÇÃO INSTITUCIONAL AO PARTO
19
ATENÇÃO INSTITUCIONAL AO PARTO
* Em 1999 os códigos para parto domiciliar incluem 029 - assist. parto s/ distócia p/ parteira(o) PAB
e 030 - assist. parto s/ distócia p/ enferm. obstétrica(o) PAB - e os dados apresentados são de
10/99.
20
ATENÇÃO INSTITUCIONAL AO PARTO
Classificação das unidades hospitalares de acordo com o número de partos realizados por ano.
Brasil, 1998.
Fonte: SIH/SUS
21
ATENÇÃO INSTITUCIONAL AO PARTO
Classificação dos hospitais com leitos obstétricos (maternidades), segundo número de partos
anuais e natureza jurídica. Brasil, fevereiro de 1998.
22
ATENÇÃO INSTITUCIONAL AO PARTO
Portarias
x MS/GM 3.016, de 19 de junho de 1998
x MS/GM 3.482, de 20 de agosto de 1998
x MS/GM 3.477, de 20 agosto de 1998
Portarias
x MS/GM 2.816, de 29 maio de 1998
x MS/GM 865, de 03 de julho de 1999
x MS/GM 466, de 14 de junho de 2000
x MS/GM 426, de 04 de abril de 2001
23
ATENÇÃO INSTITUCIONAL AO PARTO
24
ATENÇÃO INSTITUCIONAL AO PARTO
Portarias
• MS/GM 569, de 01 de junho de 2000
• MS/GM 570, de 01 de junho de 2000
• MS/GM 571, de 01 de junho de 2000
• MS/GM 572, de 01 de junho de 2000
25
3 PREPARANDO A MULHER PARA O PARTO
26
PREPARANDO A MULHER PARA O PARTO
27
PREPARANDO A MULHER PARA O PARTO
Além das medidas educativas que devem ser introduzidas nos programas
de pré-natal, durante a gravidez, a preparação da mulher para o
nascimento compreende principalmente a adoção de medidas
referentes ao trabalho corporal. O objetivo da implementação destas
medidas é oferecer à mulher um melhor conhecimento da percepção
corporal, bem como do relaxamento e da respiração para um melhor
controle do trabalho de parto e parto. Para isso é necessário trabalhar
com a gestante com exercícios próprios para cada etapa da gravidez,
com o relaxamento e com os exercícios respiratórios.
28
PREPARANDO A MULHER PARA O PARTO
1. MÉTODO DE DICK-READ
Considerado um dos pilares para a educação preparatória para o parto
em diversos países, este método orienta sobre a fisiologia do parto,
exercícios para a musculatura do períneo e do abdome, e técnicas de
relaxamento. Preconiza o aprendizado do relaxamento através da
concentração em cada parte do corpo, separadamente, dos pés à
cabeça, contraindo e relaxando os músculos. Recomenda a presença
de acompanhante, pois o fato de a mulher permanecer sozinha durante
o trabalho de parto gera medo. Possui como objetivo principal evitar a
tríade medo – tensão – dor, pois se baseia no fato de que o
conhecimento destrói o terror e evita a tensão, controlando a dor.
29
PREPARANDO A MULHER PARA O PARTO
2. MÉTODO DE BRADLEY
Este método reafirma o parto como um processo normal. Tem como
principal foco as variáveis ambientais, como a penumbra e o silêncio,
para que o parto seja uma experiência a mais natural possível. Neste
método, o acompanhante assume também um papel de grande
importância.
3. MÉTODO DE LAMAZE
Este método é também conhecido como método psico-profilático da
dor. A mulher pode ser ensinada a substituir suas reações à dor, ao medo
e à perda de controle, por um comportamento mais positivo. O método
de Lamaze é baseado na Teoria de Pavlov sobre o reflexo condicionado.
Atualmente, é o método mais popular para preparação do parto. Nele,
são combinados os relaxamentos musculares controlados e as técnicas
de respiração. A mulher é ensinada a contrair grupos específicos de
músculos, enquanto relaxa outros. Ela também aprende a focalizar um
pequeno objeto que, durante o trabalho de parto, será usado como
ponto focal. O objeto é colocado onde possa ser facilmente visto pela
mulher. Exercícios respiratórios são explicados detalhadamente desde o
período do pré-natal ate o pré-parto/parto.
30
PREPARANDO A MULHER PARA O PARTO
Outras medidas que podem ser utilizadas com freqüência são o banho
de chuveiro ou de imersão, e massagens feitas por acompanhante ou
profissional de saúde. O banho pode ser utilizado no início da fase ativa
do parto, ou seja, quando as contrações começam a ficar mais intensas.
31
4 AVALIAÇÃO CRÍTICA DO TIPO DE PARTO
Evolução
32
AVALIAÇÃO CRÍTICA DO TIPO DE PARTO
Por outro lado, já existem evidências suficientes que permitam dizer que não
ocorre uma diminuição sistemática e contínua da morbidade e mortalidade
perinatal com o aumento da taxa de cesárea. A falsa associação de
causa-efeito entre o aumento da taxa de cesárea e a diminuição da
mortalidade perinatal foi responsável por um respaldo pseudo-científico
para um aumento indiscriminado da prática de cesarianas em todo o
mundo ocidental e, particularmente, no Brasil. Também já é conhecido o
fato de que traumatismos fetais também ocorrem em cesarianas,
especialmente em casos de prematuridade.
33
AVALIAÇÃO CRÍTICA DO TIPO DE PARTO
Situação Atual
34
AVALIAÇÃO CRÍTICA DO TIPO DE PARTO
35
AVALIAÇÃO CRÍTICA DO TIPO DE PARTO
Riscos associados
36
AVALIAÇÃO CRÍTICA DO TIPO DE PARTO
37
5 ASSISTÊNCIA À MULHER NO TRABALHO DE PARTO
38
ASSISTÊNCIA À MULHER NO TRABALHO DE PARTO
1. Aspectos Éticos
39
ASSISTÊNCIA À MULHER NO TRABALHO DE PARTO
Nas fases mais iniciais do trabalho de parto, nem sempre é possível fazer
o diagnóstico diferencial entre verdadeiro e falso trabalho de parto com
uma avaliação isolada. Nesses casos, reavaliar a gestante 1 a 2 horas
após o primeiro exame pode ser necessário para confirmar o diagnóstico.
Nesse sentido, faz-se necessário adequar a estrutura física das salas de
admissão dos gestantes, para que a reavaliação nesses casos seja viável.
Qualquer que seja a conduta adotada, o toque vaginal deve ser evitado
até que a gestante esteja em franco trabalho de parto, para minimizar os
riscos de infecção ovular e puerperal.
40
ASSISTÊNCIA À MULHER NO TRABALHO DE PARTO
3. Momento da internação
• Exame clínico
• Exame Obstétrico
41
ASSISTÊNCIA À MULHER NO TRABALHO DE PARTO
• Tricotomia
• Enteroclisma
5. Alimentação
42
ASSISTÊNCIA À MULHER NO TRABALHO DE PARTO
6. Higiene da parturiente
7. Posição de parturiente
43
ASSISTÊNCIA À MULHER NO TRABALHO DE PARTO
8. Amniotomia
44
USO DO PARTOGRAMA NO ACOMPANHAMENTO DO 6
TRABALHO DE PARTO
45
USO DO PARTOGRAMA NO ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DE PARTO
46
USO DO PATOGRAMA NO ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DE PARTO
47
USO DO PARTOGRAMA NO ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DE PARTO
48
USO DO PARTOGRAMA NO ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DE PARTO
49
USO DO PARTOGRAMA NO ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DE PARTO
50
USO DO PARTOGRAMA NO ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DE PARTO
51
USO DO PARTOGRAMA NO ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DE PARTO
52
USO DO PARTOGRAMA NO ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DE PARTO
53
USO DO PARTOGRAMA NO ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DE PARTO
54
USO DO PARTOGRAMA NO ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DE PARTO
55
USO DO PARTOGRAMA NO ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DE PARTO
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USO DO PARTOGRAMA NO ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DE PARTO
57
USO DO PARTOGRAMA NO ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DE PARTO
58
USO DO PARTOGRAMA NO ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DE PARTO
59
USO DO PARTOGRAMA NO ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DE PARTO
60
USO DO PARTOGRAMA NO ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DE PARTO
61
USO DO PARTOGRAMA NO ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DE PARTO
62
USO DO PARTOGRAMA NO ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DE PARTO
63
7 ACOMPANHAMENTO DURANTE O TRABALHO DE
PARTO (SUPORTE PSICOSSOCIAL)
64
ACOMPANHAMENTO DURANTE O TRABALHO DE PARTO (SUPORTE PSICOSSOCIAL)
65
ACOMPANHAMENTO DURANTE O TRABALHO DE PARTO (SUPORTE PSICOSSOCIAL)
66
ACOMPANHAMENTO DURANTE O TRABALHO DE PARTO (SUPORTE PSICOSSOCIAL)
67
8 O CONTROLE DA DOR NO TRABALHO DE PARTO
Anatomia e Fisiologia
68
O CONTROLE DA DOR NO TRABALHO DE PARTO
Repercussões Materno-Fetais
Métodos de Analgesia
69
O CONTROLE DA DOR NO TRABALHO DE PARTO
70
O CONTROLE DA DOR NO TRABALHO DE PARTO
a. Bloqueio do Pudendo
Os nervos pudendos têm sua origem nas raízes sacrais (S2-S4) e inervam o
períneo, vagina, reto e parte da bexiga, portanto o seu bloqueio está
indicado somente para o segundo estágio, propiciando anestesia
adequada ao parto. As complicações estão relacionadas á punção,
como hematomas ou abcessos, ou á toxicidade sistêmica dos
anestésicos locais por administração intravenosa inadvertida.
Técnicas e drogas
71
O CONTROLE DA DOR NO TRABALHO DE PARTO
72
O CONTROLE DA DOR NO TRABALHO DE PARTO
b. A Analgesia Peridural
73
O CONTROLE DA DOR NO TRABALHO DE PARTO
74
O CONTROLE DA DOR NO TRABALHO DE PARTO
Técnicas e Drogas
Drogas e Doses
75
O CONTROLE DA DOR NO TRABALHO DE PARTO
c. Raquianestesia
Técnica e drogas
76
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO NORMAL 9
77
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO NORMAL
1 – Puxos maternos
78
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO NORMAL
3 – Posição materna
79
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO NORMAL
80
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO NORMAL
81
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO NORMAL
6 – Manobras extrativas
82
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO NORMAL
83
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO NORMAL
ASSISTÊNCIA À DEQUITAÇÃO
Nesse estágio ocorre a separação e expulsão da placenta (dequitação).
Os principais riscos maternos são a hemorragia durante ou após essa
separação e a retenção de restos placentários.
84
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO NORMAL
85
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO NORMAL
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em que pese a experiência de muitos obstetras e outros profissionais, o
que Ihes permite defender suas condutas e práticas na assistência ao
parto, e imputarem a elas um caráter de "verdade absoluta", a
Obstetrícia atual vem procurando cada vez mais ditar suas normas com
base em evidências científicas. Infelizmente, os resultados de estudos
controlados e aleatorizados ainda não conseguiram responder todas as
questões relacionadas à prática da assistência ao parto. À exceção de
algumas delas, destacadas no Capítulo 21, muitas outras continuam sem
definição quanto ao risco-benefício para a mãe e o concepto. Daí a
dificuldade em se padronizar a assistência neste momento tão
importante da vida da mulher. Entretanto, é certo afirmar que os
benefícios e, em decorrência, os melhores resultados maternos e
perinatais relacionam-se diretamente à assistência humanizada,
respeitando os direitos da parturiente, resgatando o seu papel como
protagonista e incentivando o parto natural.
86
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO POR CESÁREA 10
1. Anestesia
87
ASSISTÊNCIA Á MULHER NO PARTO POR CESÁREA
2. Posição da mulher
3. Antissepsia
4. Escolha da incisão
5. Laparotomia
88
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO POR CESÁREA
6. Histerotomia
8. Retirada do feto
89
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO POR CESÁREA
90
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO POR CESÁREA
10. Dequitação
12. Histerorrafia
91
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO POR CESÁREA
10 13. Peritonização
A sutura contínua com fio fino absorvível, como o catgut simples n° 2-0, é
preconizada como a de escolha para o fechamento do peritônio
visceral e parietal em chuleio simples.
Deve ser feito com pontos separados em "U", com fio de absorção rápida
(tipo catgut simples n° 0). Os pontos não devem ser apertados, pois
podem provocar isquemia da musculatura.
92
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO POR CESÁREA
Recomenda-se que seja feito com fio inabsorvível fino (nylon n° 3-0 ou 4-
0) com pontos simples ou tipo Donatti.
18. Curativo
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
1. Antibioticoterapia
93
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO POR CESÁREA
2. Medicação pós-operatória
4. Alimentação
5. Deambulação
6. Amamentação precoce
7. Alta hospitalar
8. Retirada de pontos
O fechamento da pele com fio tipo nylon implica em retirada dos pontos
entre o sétimo e déimo dia pó-operatóro.
94
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO POR CESÁREA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A cesárea é uma laparotomia que, quando bem indicada, tem seu
papel na diminuição da morbidade e mortalidade materna e perinatal.
Quando se indica uma cesárea, ela deve ser realizada com a técnica
adequada, levando em consideração as mais recentes evidências
científicas, para minimizar a possibilidade de complicações inerentes ao
procedimento.
95
11 ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO FÓRCIPE
96
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO FÓRCIPE
1. Fórcipe de Simpson-Braun
Características: Articulação fixa por encaixe
Acentuada curvatura pélvica
Utilização: Nos fetos com sutura sagital no diâmetro ântero-posterior ou
nas variedades de posição anterior e posterior, sem bossa importante.
2. Fórcipe de Kielland
Características: Articulação móvel, com deslize do ramo direito sobre o
esquerdo
Curvatura pélvica discreta
Utilização: Pode ser aplicado em todas as condições (variedades
oblíquas, diretas ou transversas). É o preferível para ser aplicado nas
posições transversas e nas anteriores ou posteriores com bossa
serosangüínea significativa, uma vez que permite uma pega que
possibilita a correção do assinclitismo (articulação móvel). Pela quase
inexistência de curvatura pélvica, é instrumento rotador por excelência.
97
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO FÓRCIPE
3. Fórcipe de Piper
Características: Articulação fixa por encaixe
Curvatura perineal acentuada
Curvaturas cefálica e pélvica pouco pronunciadas,
promovendo discreta solicitação do assoalho perineal
no momento da tração
Utilização: No parto pélvico com dificuldade de desprendimento do pólo
cefálico derradeiro. A cabeça precisa, obrigatoriamente, estar insinuada.
Na indisponibilidade deste instrumento, o fórcipe de Kielland ou de
Simpsom poderão substituí-lo, dependendo da preferência e treinamento
do parteiro.
11
1. Fórcipe de alívio
• Cabeça visível no intróito vaginal, sem necessidade de separação
manual dos grandes lábios,
• Cabeça rechaçando o assoalho pélvico,
• Sutura sagital no diâmetro antero-posterior (occipito púbico ou
occipito sacro) ou nas variedades de posição occipito direita ou
esquerda anteriores (ODA ou OEA),
• Rotação da cabeça fetal não excede 45°.
2. Fórcipe baixo
• Cabeça fetal pelo menos no plano +2 de De Lee / entre III e IV de
Hodge sem, no entanto, alcançar o assoalho pélvico, com:
• Rotação <_ 45° (variedade de posição occipito esquerda ou direita
anterior rodando para occipito púbico ou variedade de posição
occipito esquerda ou direita posterior rodando para occipito sacro),
• Rotação maior que 45º (variedade de posição occipito transversa,
occipito esquerda ou direita posterior rodando para occipito púbico).
3. Fórcipe médio
• Quando a aplicação do fórcipe faz-se em cabeca cujo vértice está
acima do plano +2 de De Lee / III de Hodge, com pólo cefálico
insinuado. É conveniente e ideal o parecer de outro obstetra devido
aos riscos inerentes à sua aplicação. Na prática obstétrica atual é
procedimento de exceção.
Indicações
98
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO FÓRCIPE
99
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO FÓRCIPE
Procedimentos finais
100
ANESTESIA EM OBSTETRÍCIA 12
Aspectos Fisiológicos
101
ANESTESIA EM OBSTETRÍCIA
Complicações
102
ANESTESIA EM OBSTETRÍCIA
103
ANESTESIA EM OBSTETRÍCIA
104
ANESTESIA EM OBSTETRÍCIA
105
ANESTESIA EM OBSTETRÍCIA
SITUAÇÕES ESPECIAIS
1. Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia
• tratar a hipertensão;
• controlar as convulsões;
• fluidoterapia e tratamento da oligúria;
• decisão sobre quando realizar o parto; e
• controlar as alterações de coagulação.
106
ANESTESIA EM OBSTETRÍCIA
2. Síndromes hemorrágicas
3. Cardiopatias
107
ANESTESIA EM OBSTETRÍCIA
• oxigenoterapia;
• monitorização contínua através de eletrocardioscópio, oxímetro de
pulso e pressão arterial média;
• controle da volemia, limitando-se a infusão de líquidos a 75 ml/h;
• decúbito lateral esquerdo elevado durante o trabalho de parto;
• analgesia peridural contínua, instalada precocemente, na
dependência da dor e não da dilatação cervical; e
• acompanhamento das perdas sanguíneas e ocitocina com
cautela, em infusão contínua.
4. Asma
108
ANESTESIA EM OBSTETRÍCIA
• Beta-adrenérgicos
• Aminofilina EV:
Dose de ataque: 5-6 mg/kg (se não usou nas últimas 24 horas ou 2,5-
3 mg/kg (se usou e sem sinais de toxicidade) diluída em soro
fisiológico, em 30 minutos.
• Corticosteróides EV:
5. Diabetes
109
ANESTESIA EM OBSTETRÍCIA
Parto Vaginal
As anestesias regionais são as mais recomendadas por diminuírem a
resposta endócrino-metabólica do trabalho de parto. As técnicas estão
descritas no capítulo 8, e cuidado especial deve ser tomado com
relação à hidratação e controle da glicemia.
Operação Cesariana
Podem-se utilizar os bloqueios regionais ou a anestesia geral, segundo as
técnicas descritas acima. Alguns autores não recomendam a utilização
de AL com vasoconstritores, pela possibilidade de isquemia em pacientes
com neuropatia e/ou vasculites.
110
ANESTESIA EM OBSTETRÍCIA
12
111
13 ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO DE
GESTAÇÕES DE ALTO RISCO
112
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO DE GESTAÇÕES DE ALTO RISCO
1. Vigilância materna
• À admissão, para os procedimentos considerados rotineiros, valem
as mesmas orientações que para o parto de baixo risco. Outros
procedimentos iniciais, como a medida da pressão arterial e
contagem da freqüência cardíaca, por representarem sinais
especialmente importantes na evolução do parto de alto risco, devem 13
ser repetidos a intervalos menores, pois mudanças nos seus valores
poderão determinar alterações nas condutas previamente
estabelecidas.
2. Vigilância fetal
• A vigilância fetal durante o trabalho de parto de gestações de alto
risco deve tomar em conta a avaliação da vitalidade fetal, incluindo o
próprio desenvolvimento intra-uterino do feto. É importante ressaltar
que exames realizados anteriormente, ou no momento da internação
hospitalar, como ultra-sonografia, provas de monitorização eletrônica
fetal, Perfil Biofísico Fetal e dopplervelocimetria, devem ter suas
indicações precisas em coda situação clínica, não sendo necessárias
todos em todos os casos. A depender dos resultados destas provas,
conforme abordado no manual técnico de Gestação de Alto Risco,
deverá ser seguida a vitalidade do feto no transcurso do trabalho de
parto de uma forma rigorosa.
• Já à admissão, a amnioscopia pode revelar dados importantes para
a avaliação da vitalidade fetal. A presença de líquido meconial em
fases precoces do trabalho de parto é um sinal
113
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO DE GESTAÇÕES DE ALTO RISCO
3. Assistência ao parto
• Diferentemente do parto de baixo risco, em que não se restringe
a posição da parturiente, nas gestações de alto risco,
114
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO DE GESTAÇÕES DE ALTO RISCO
115
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO DE GESTAÇÕES DE ALTO RISCO
Situações especiais:
1. Feto com restrição do crescimento intra-uterino (RCIU)
2. Gestações pré-termo
3. Apresentação pélvica
116
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO DE GESTAÇÕES DE ALTO RISCO
4. Gestação gemelar
5. Cesárea anterior
117
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO DE GESTAÇÕES DE ALTO RISCO
13
118
INDUÇÃO DO PARTO 14
119
INDUÇÃO AO PARTO
Aspectos fisiológicos
14 O sucesso na indução do parto depende da obtenção de contratilidade
uterina e dilatação progressiva do colo. A contração uterina adequada
para a dilatação cervical está diretamente relacionada ao estado inicial
do colo e à idade gestacional. O colo uterino é imaturo e firme durante
todo o período da gravidez, até os últimos dias ou semanas que
antecedem o parto, quando profundas modificações biológicas e
bioquímicas ocorrem, tornando-o macio e complacente.
120
INDUÇÃO DO PARTO
1. Métodos mecânicos
121
INDUÇÃO AO PARTO
2. Métodos farmacológicos
122
INDUÇÃO DO PARTO
123
INDUÇÃO DO PARTO
2. Amniotomia
124
INDUÇÃO DO PARTO
3. Ocitocina
125
INDUÇÃO DO PARTO
4. Prostaglandinas
INDUÇÃO SERIADA
Na situação de colo uterino desfavorável e indicação para interrupção
da gestação, pode-se recorrer à indução seriada, com ou sem preparo
cervical prévio. Este método consiste na realização de sessões de
indução, durante 10 a 12 horas diárias, seguidas par períodos noturnos de
repouso. As sessões são convencionalmente realizadas por até três dias
14 consecutivos, utilizando infusão endovenosa de ocitocina,
preferentemente com bomba de infusão. É indispensável esclarecer a
mulher antes do procedimento e que ela esteja de acordo. Pelo menos
até o momento que se inicie a fase ativa do trabalho de parto, deve-se
estimular a alimentação e deambulação da gestante. Embora não
existam estudos sistematizados com o método, este tem sido
tradicionalmente utilizado por serviços de Obstetrícia no Brasil, sobretudo
antes da disponibilidade dos novos agentes preparadores da maturidade
cervical.
• gestação múltipla;
• polidrâmnio;
• cardiopatia materna;
• grande multiparidade; e
• hipertensão arterial grave.
126
INDUÇÃO DO PARTO
14
127
15 ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM-NASCIDO
ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO
A recepção do RN deve ter normas estabelecidas com
as diferentes atribuições constituídas para a equipe
profissional, objetivando prestar uma assistência de
qualidade. Para tanto, a equipe
128
ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM-NASCIDO
Índice de Apgar
129
ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM-NASCIDO
ABC DA REANIMAÇÃO
B - Iniciar a respiração
− Com estímulo tátil ou, se necessário, ventilação com pressão positiva
(VPP) através de balão ou aparelho de ressuscitação, utilizando
máscara ou tubo endotraqueal.
130
ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM-NASCIDO
1. OXIGÊNIO INALATÓRIO
Deve-se usar quando o RN apresenta respiração efetiva e FC 100 bpm,
mas com cianose central. O oxigênio deve ser umidificado e aquecido;
não sendo possível, utilizar o O2 frio e seco por período limitado. Não
utilizar oxigênio sob pressão com cateter nas narinas.
Técnica de administração:
Técnica:
3. MASSAGEM CARDÍACA
Tem indicação de ser realizada quando a FC do recém-nascido estiver
abaixo de 60 bpm.
Técnica:
131
ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM-NASCIDO
15
Intubação traqueal
Técnica:
132
ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM NASCIDO
15
Fonte: ET:endotraqueal
133
ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM-NASCIDO
15
134
ALEITAMENTO MATERNO 16
Para a mulher:
135
ALEITAMENTO MATERNO
Para a criança:
• é o alimento completo para o lactente menor de seis meses, tanto
no aspecto nutricional, como digestivo;
• facilita a eliminação de mecônio e diminui o risco de icterícia;
• protege contra infecções (especialmente diarréias e pneumonias),
pela ausência do risco de contaminação e pela presença de
anticorpos e de fatores anti-infecciosos;
• aumenta o laço afetivo mãe-filho, promovendo mais segurança ao
bebê.
• colabora efetivamente para diminuir a taxa de desnutrição
proteico-calórica e, conseqüentemente, para a diminuição dos índices
de mortalidade infantil;
• diminui a probabilidade do desencadeamento de processos
16 alérgicos, pelo retardo da introdução de proteínas heterólogas
existentes no leite de vaca; e
• melhor resposta às vacinações e capacidade de combater
doenças mais rapidamente.
Para a família e a sociedade:
• o leite materno não custa nada;
• é limpo e não contém micróbios;
• já vem pronto e está na temperatura certa;
• diminui os custos de internações por problemas gastrointestinais,
respiratórios e outras doenças;
• representa uma economia quanto ao uso de gás de cozinha,
porque dispensa o aquecimento e preparo; e
• diminui o absenteísmo dos pais ao trabalho, uma vez que a
criança se mantém mais saudável.
Padrões de aleitamento materno:
1. Aleitamento materno exclusivo: quando a criança só recebe leite
materno, seja diretamente do seio ou ordenhado da própria mãe, ou
ainda leite humano de banco de leite, e não recebe nenhum outro
líquido ou alimento sólido.
2. Aleitamento materno predominante: quando a principal fonte de
alimento da criança é o leite materno, sendo permitido apenas
receber água, chá, medicamentos ou soro de reidratação oral.
3. Aleitamento materno total: é uma medida ou índice que reflete o
período de aleitamento materno exclusivo e predominante.
4. Aleitamento materno parcial: quando a criança, além da
amamentação ao peito, recebe, antes da época adequada, outros
alimentos (leite, cereais, frutas, legumes, etc.) em alguma refeição.
Composição e características do leite humano
• O leite materno é o alimento ideal para o lactente. Ele contém
todos os nutrientes, inclusive água, que a criança precisa nos seis
primeiros meses de vida. Devido às suas características físico-
químicas, é facilmente absorvido e digerido.
• O leite materno contém anticorpos (especialmente a IgA
secretória), células (macrófagos, polimorfonucleares e linfócitos) e
outras substâncias (fator bífido e lactoferrina) que protegem o
organismo do bebê contra infecções.
• O leite materno contém também fatores de crescimento
136
ALEITAMENTO MATERNO
A produção de leite
137
ALEITAMENTO MATERNO
A ejeção do leite
1. Colostro
138
ALEITAMENTO MATERNO
2. Leite de transição
3. Leite maduro
4. Leite de pré-termo
1. Durante a gestação:
139
ALEITAMENTO MATERNO
16
140
ALEITAMENTO MATERNO
141
ALEITAMENTO MATERNO
142
ALEITAMENTO MATERNO
1. Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, que deve ser
rotineiramente transmitida a toda a equipe de saúde.
2. Treinar toda a equipe de saúde, capacitando-a para implementar
esta norma.
3. Orientar todas as gestantes sobre as vantagens e o manejo do
aleitamento materno.
4. Ajudar as mães a iniciar o aleitamento materno na primeira hora
após o nascimento do bebê.
5. Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação,
mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos.
6. Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além
do leite materno, a não ser que tal procedimento tenha uma indicação
médica.
7. Praticar o alojamento conjunto - permitir que mãe e bebê
permaneçam juntos - 24 horas por dia.
8. Encorajar o aleitamento materno sob livre demanda.
9. Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas ao
seio.
10. Encaminhar as mães, por ocasião da alto hospitalar, para grupos de
apoio ao aleitamento materno na comunidade ou em serviços de
saúde.
Dificuldades no aleitamento
2. Fissuras (rachaduras)
143
ALEITAMENTO MATERNO
3. Mamas ingurgitadas
Caso a mulher não consiga dar o peito, o e l ite deve ser retirado por
extração manual ou por bomba. Se não ocorrer melhora em 24 horas, a
mama estiver quente, com a pele avermelhada em determinado local, e
a mulher apresentar febre, provavelmente estará ocorrendo uma mastite
que deverá ser corretamene diagnosticada e tratada.
Contra-indicações
144
ASSISTÊNCIA À MULHER COM ABORTAMENTO E 17
NO PÓS-ABORTO
145
ASSISTÊNCIA Á MULHER COM ABORTAMENTO E NO PÓS-ABORTO
Conforme dados registrados nos últimos seis anos pelo SIH/MS, o número
global de curetagens pós-aborto parece manter-se estável nos últimos
três anos (Quadro 1).
146
ASSISTÊNCIA À MULHER COM ABORTAMENTO E NO PÓS-ABORTO
Fonte: SIH/SUS, MS
147
ASSISTÊNCIA À MULHER COM ABORTAMENTO E NO PÓS-ABORTO
1. Acolhimento
Como acolher uma mulher que aborta? Com que olhar? Com que
atitude? Qual a melhor maneira de ajudá-Ia a não repetir a situação em
17 que se encontra? A evitar os riscos de um abortamento em condições
inseguras? Refletir sobre essas questões é essencial para que se operem
mudanças nos serviços de saúde, visando ao acolhimento e tratamento
respeitoso às mulheres e suas decisões. Istp demanda um exercício
constante de reflexão sobre a influência dos próprios valores (morais,
éticos, religiosos) na prática profissional, reconhecimento e aceitação
dos proprios limites e das diferenças que caracterizam a sociedade
humana, o que não se obtém apenas por força da vontade. Podem
ajudar nesta reflexão as discussões coletivas, dividir preocupações,
confrontar e analisar atitudes e condutas na própria equipe de trabalho,
ou em grupos interinstitucionais, reuniões e oficinas de sensibilização e
capacitação. É importante também discutir as próprias dificuldades
frente à sexualidade e as práticas reprodutivas.
2. Informações e aconselhamento
148
ASSISTÊNCIA À MULHER COM ABORTAMENTO E NO PÓS-ABORTO
5. Competência profissional
6. Tecnologia apropriada
149
ASSISTÊNCIA À MULHER COM ABORTAMENTO E NO PÓS-ABORTO
situação for necessária. A retirada dos restos ovulares pode ser feita
utilizando-se a técnica de aspiração manual intra-uterina (AMIU) nos
casos de abortamento até 12 semanas, na qual a utilização de cânulas
flexíveis de calibre uniforme diminui os riscos de complicações. Em muitos
casos, quando convenientemente aplicada e precedida de
esclarecimentos e do bloqueio paracervical, dispensa a utilização de
anestesia geral, proporcionando maior segurança e colaboração da
mulher, além de se poder oferecer uma alta mais precoce, com
conseqüente diminuição dos custos. Quando não disponível, ou na
ausência de pessoal treinado nesta técnica, pode-se promover o
esvaziamento através da curetagem uterina.
17 CLASSIFICAÇÃO E CONDUTA
1. Ameaça de Abortamento
2. Abortamento Completo
150
ASSISTÊNCIA À MULHER COM ABORTAMENTO E NO PÓS-ABORTO
4. Abortamento Retido
5. Abortamento Infectado
151
ASSISTÊNCIA À MULHER COM ABORTAMENTO E NO PÓS-ABORTO
• tipagem sangüínea;
• urina tipo I (exame de sedimento urinário);
• dosagens de uréia e creatinina;
• coagulograma;
• hemocultura;
• Rx do tórax e abdome; e
• a ultra-sonografia e a tomografia podem ser necessárias para
identificar e delimitar coleções intra-cavitárias (abscessos).
Em todos os casos, deve-se fazer infusão de soluções parenterais, em
especial hemotransfusão quando a hemoglobina for menor que 8 g%.
Iniciar a antibioticoterapia de largo espectro, utilizando um anaerobicida
(metronidazol ou clindamicina) e um aminoglicosídeo (gentamicina ou
amicacina). Se não houver resposta, associar ampicilina ao esquema
adotado ou ampliar o espectro antibacteriano com outros antibióticos
(Quadro 2).
Quadro 2
152
ASSISTÊNCIA À MULHER COM ABORTAMENTO E NO PÓS-ABORTO
7. Abortamento pós-estupro
153
ASSISTÊNCIA À MULHER COM ABORTAMENTO E NO PÓS-ABORTO
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ASSISTÊNCIA À MULHER COM ABORTAMENTO E NO PÓS-ABORTO
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ASSISTÊNCIA À MULHER COM ABORTAMENTO E NO PÓS-ABORTO
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ASSISTÊNCIA À MULHER COM ABORTAMENTO E NO PÓS-ABORTO
17
157
18 ASSISTÊNCIA À MULHER PORTADORA DO HIV
DURANTE O PARTO E PUERPÉRIO
158
ASSISTÊNCIA À MULHER PORTADORA DO HIV DURANTE O PARTO E PUERPÉRIO
159
ASSISTÊNCIA À MULHER PORTADORA DO HIV DURANTE O PARTO E PUERPÉRIO
2. Assistência ao parto
O AZT injetável deve ser instituído desde o inicio do trabalho de parto até
o clampeamento do cordão umbilical. Como exposto
160
ASSISTÊNCIA À MULHER PORTADORA DO HIV DURANTE O PARTO E PUERPÉRIO
Apresentação:
AZT injetável - frasco ampola de 200 mg com 20 ml (10 mg/ml).
161
ASSISTÊNCIA À MULHER PORTADORA DO HIV DURANTE O PARTO E PUERPÉRIO
3. Via de parto
162
ASSISTÊNCIA À MULHER PORTADORA DO HIV DURANTE O PARTO E PUERPÉRIO
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ASSISTÊNCIA À MULHER PORTADORA DO HIV DURANTE O PARTO E PUERPÉRIO
5. Assistência no puerpério
18
São recomendações importantes nessa fase:
164
ASSISTÊNCIA À MULHER PORTADORA DO HIV DURANTE O PARTO E PUERPÉRIO
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ASSISTÊNCIA À MULHER PORTADORA DO HIV DURANTE O PARTO E PUERPÉRIO
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ASSISTÊNCIA À MULHER PORTADORA DO HIV DURANTE O PARTO E PUERPÉRIO
167
19 ASSISTÊNCIA À MULHER NO QUARTO PERÍODO
168
ASSISTÊNCIA À MULHER NO QUARTO PERÍODO
Complicações hemorrágicas
19
A hemorragia pós-parto, caracterizada pela perda de sangue superior a
500ml, é, sem dúvida, uma das situações mais dramáticas e angustiantes
vivenciada pelos obstetras. Os profissionais de saúde, especialmente os
médicos, têm que estar familiarizados com o tratamento do choque
hipovolêmico puerperal. Detalhes sobre este assunto podem ser
encontrados no manual de Urgências e Emergências Maternas (MS,
2000).
1. Atonia uterina
169
ASSISTÊNCIA À MULHER NO QUARTO PERÍODO
170
ASSISTÊNCIA À MULHER NO QUARTO PERÍODO
O sangue total, por apresentar como inconveniente sua curta vida útil,
que é de apenas 21 dias, e a estocagem, que tem efeitos deletérios
sobre os elementos celulares e os fatores da coagulação, não é mais
utilizado em hemoterapia em condições regulares.
171
ASSISTÊNCIA À MULHER NO QUARTO PERÍODO
2. Lacerações de trajeto
3. Retenção placentária
172
ASSISTÊNCIA À MULHER NO QUARTO PERÍODO
4. Inversão uterina
5. Rotura uterina
173
ASSISTÊNCIA À MULHER NO QUARTO PERÍODO
Considerações finais
174
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PUERPÉRIO 20
175
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PUERPÉRIO
176
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PUERPÉRIO
177
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PUERPÉRIO
Assistência ao puerpério
178
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PUERPÉRIO
Alta hospitalar
Revisão puerperal
179
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PUERPÉRIO
Contracepção no Puerpério
2. Métodos de Barreira
5. Esterilização Feminina
180
ASSISTÊNCIA À MULHER NO PUERPÉRIO
6. Vasectomia
8. Métodos Comportamentais
181
21 EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS SOBRE AS PRÁTICAS
UTILIZADAS NO PARTO
182
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS SOBRE AS PRÁTICAS UTILIZADAS NO PARTO
I Revisões sistemáticas
II Ensaios controlados aleatorizados com grande número de
casos e bem desenhados (erros alfa e beta pequenos)
III Ensaios controlados aleatorizados com pequeno número
de casos e bem desenhados (erros alfa e beta maiores)
IV Estudos de coortes bem desenhados
V Estudos caso-controle bem desenhados 21
VI Séries de casos
VII Opinião de expertos
Recomendação
A Evidências nível I a IV
B Evidências nível V
C Evidências nível VI a VII
183
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS SOBRE AS PRÁTICAS UTILIZADAS NO PARTO
1. Variações na amostra
2. Diferença na conformação dos grupos
3. Diferenças na condução (manipulação) dos grupos
4. Verdadeiros efeitos do novo tratamento ou procedimento; que é a
meta que se persegue habitualmente nesses ensaios
Revisões Sistemáticas
184
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS SOBRE AS PRÁTICAS UTILIZADAS NO PARTO
185
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS SOBRE AS PRÁTICAS UTILIZADAS NO PARTO
4. Vício na interpretação
186
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS SOBRE AS PRÁTICAS UTILIZADAS NO PARTO
187
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS SOBRE AS PRÁTICAS UTILIZADAS NO PARTO
188
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS SOBRE AS PRÁTICAS UTILIZADAS NO PARTO
189
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268, 1964.
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ripening and labor induction. Am J Obstet Gynecol, 172(6): 1804-
1810, 1995.
197
Organizadores
José Guilherme Cecatti
Suzanne Jacob Serruya
Consultores
Ricardo Fescina
Ricardo Schwarcz
Autores
Ana Lúcia Ribeiro de Vasconcelos
Ângela Maria Bacha
Carlos Augusto Alencar Junior
Elcylene Maria de Araújo Leocádio
Iracema de Mattos Paranhos Calderon
Janine Schirmer
José Guilherme Cecatti
José Julio Tedesco
Jorge Andalaft Neto
Lucia Helena Garcia Penna
Maria Auxiliadora Benevides
Marinice Coutinho
Ricardo Fescina
Rita de Cássia Pontes de Matos
Rivaldo Mendes de Albuquerque
Rosa Inês Costa Pereira
Suzanne Jacob Serruya
Tdnia Di Giacomo do Lago
Colaboradores
Ana Cristina Vilhena Abrahão
Ana Lucia Lourenço Bonilha
Aníbal Faúndes
Carlos Mello de Capitani
Carmen de Barros Correia Dhalia
Celso Ferreira Ramos Filho
Edmund Chada Baracat
Eduardo de Souza
Francisca das Graças Salazar Pinelli
Francisco Edson de Lucena Feitosa
Jacob Arkader
Jorge Andrade Pinto
198
Luis Camano
Márcia Maria Auxiliadora de Aquino Marco Antonio
de Ávila Vitória
Marcos Ymayo
Maria Antonieta Rúbio Tyrrell
Maria Yolanda Makuch
Marina Ferreira Rea
Mary Angela Parpinelli
Nelson Diniz de Oliveira
Pablito Miguel Andrade Aguiar
Roxana Knobel
Sérgio Perreira da Cunha
Sérgio Tadeu Martins Marba
Valdiléa Gonçalves Veloso dos Santos
Suporte técnico
Ministério da Saúde
ABENFO - Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiras Obstetras Área
Técnica de Alimentação e Nutrição/MS
Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento
Materno/MS Área Técnica de Saúde do
Adolescente/MS
Coordenação Nacional de DST/AIDS/MS
FEBRASGO - Federação Brasileira das Sociedades de
Ginecologia e Obstetrícia
OPAS - Organização Pan-americana da Saúde
Secretaria de Assistência a Saúde/MS
SBA - Sociedade Brasileira de Anestesiologia
SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria
199