Literary Mind Turner
Literary Mind Turner
Literary Mind Turner
Τελικά πρέπει να μιλήσω άπταιστα ελληνικά. Μου αρέσει πραγματικά (I really like) η ελληνική
λογοτεχνία, ιδιαίτερα η σύγχρονη ποίηση.Eu realmente gosto de literatura grega, especialmente poesia
contemporânea.Ich mag griechische Literatur sehr, besonders zeitgenössische /contemporânea Poesie.
Ich habe nicht viel Zeit zum Lesen, aber dieses Jahr muss ich ein ganzes Buch auf Griechisch lesen.
Endlich muss ich fließend Griechisch sprechen.
Chapter 1 – Preface.
6. O escopo mental da estória é ampliado pela projeção – uma estória nos ajuda a entender
outra.
7. A projeção de uma estória em outra é uma parábola, um princípio cognitivo básico que aparece
em toda parte.
8. Nós interpretamos todos os níveis da nossa experiência por meio da parábola.
9. A língua pode ser o complexo produto da parábola.
10. A parábola é a raiz da mente humana: do pensamento, do conhecimento, da ação, da criação, e
plausívelmente até da fala.
11. A imaginação narrativa (por ser integradora?) é o instrumento fundamental do pensamento. As
capacidades racionais dependem dela.
12. Imaginando uma estória, pensamos antes de agir. Imaginamos, e avaliamos por meio da
estória.
13. Uma história projeta para outra, onde os personagens principais são diferentes, mas se
identificam.
14. Sharazad é o burro, como Paulino é o Macaco. Na Mescla, Paulino, representando o guerreiro
guajajara, ilude seus opositores e não morre. Essa é a estrutura emergente.
15. A parábola combina combina estória e projeção.
16. Uma parábola é um grande laboratório de compressão de grandes coisas em um espaço
pequeno.
17. Entender a parábola é entender como a mente funciona.
18. A parábola começa com a imaginação narrativa: o entendimento de um complexo de objetos,
eventos, e atores como sendo organizados pelo nosso conhecimento da estória. (um princípio
organizacional da imensa complexidade da experiência humana).
19. O passo seguinte é combinar a estória com a projeção: uma estória é projetada na outra.
20. Esta combinação produz um dos mais aguçados processos mentais para a construção do
significado. É da própria natureza do nosso sistema conceptual.
21. A parábola é um processo mental natural e próprio do nosso sistema conceptual. As
manifestações linguísticas são apenas sombras da realidade de um sistema conceptual.
22. Duas histórias e uma projeção: tudo o que precisamos para interpretar um provérbio ou uma
parábola.
23. A compreensão não acontece por mágica, a mente está trabalhando comopressões,
descompressões e projeções.
24. Temos que compreender o intrincado trabalho insconsciente de nossa mentes no entendimento
daquilo que ouvimos.
25. O verdadeiro trabalho é feito inconscientemente. O inconsciente é muito mais poderoso, rápido
e habilidoso que o consciente.
26. A fábula é uma combinação de estória e projeção. Mesmo estórias específicas submetem-se à
projeção.
27. Nós vamos interpretar uma estória que não se relaciona a nada em especial, projetando-a a algo
muito maior: uma narrativa mais abstrata, que se aplique às nossas vidas específicas, por mais
que nossas vidas não pertençam aos detalhes da estória. A parábola está, por assim dizer,
grávida de um sentido geral.
28. A parábola é um modo universal de pensamento que é indispensável.
29. A mente cotidiana é literária. Parábola significa algo que é lançado junto com outro. Projicere.
30. Parábola é a projeção de uma estória.
31. Os instrumentos da mente para produzir literatura são básicos para o pensamento cotidiano.
32. A narrativa, ,ou estória, é um instrumento mental básico do pensamento humano.
33. Narrativa e projeção são as duas coisas mais poderosas no pensamento humano.
A fábula “A Onça, o Macaco, o Jabuti e os Guajajara” começa com uma explicação necessária: o
macaco era amigo do jabuti. Sem isso, não faz sentido a interferência do macaco, pondo – ao
menos potencialmente- sua vida em risco, para salvar o amigo.
Verbo: Combinar
Esquemas de Imagens: os estruturadores da experiência. Por meio deles, reconhecemos objetos e
eventos, e os colocamos em categorias. É uma princípio de organização do caos.
Objeto, sem nome, ao qual várias ações/eventos serão associados, formando um esquema de
imagens. Esse esquema de imagens será projetado junto com outros esquemas, tornando a
parábola um meio criativo de pensamento humano.
Nomeamos, a posteriori, o objeto que vimos, tocamos e usamos, chamando-o de copo. O nome
funionará como uma forma de evocar uma imagem, ou um conjunto de conhecimentos composto
de sequências de imagens que formam um esquema. Pegar o copo, encher o copo, inclinar o copo
para que o líquido contido no copo escorra até a boca etc. Objeto e evento será usado,
posteriormente, para que projeções sejam feitas em outras estórias espaciais.
Aristóteles: o pensamento e o movimento de imagens dotadas de cor.
1. A causação corporal (que envolve forças físicas) é projetada para as formas de causação
social e psicológica.
2. O concreto é lançado para o abstrato, a fim de permitir que os esquemas de imagem
materializem, de alguma forma, o que é abstrato. Isso é a parábola.
Sequencias
Somos esmagados por muitas informações que nos impedem de atingir um grau mais profundo
de compreensão de qualquer assunto. Tudo passa rápido demais, perdendo o interesse e o foco da
nossa anteção.
Sequenciamento
1. Atividades mentais humanas dependem do sequenciamento.
2. Somos capazes de reproduzir sequências que contam como um todo. Frases musicais,
letras de música, piadas, histórias, poemas.
3. O discurso tem uma natureza sequencial. Essa é uma característica reconhecida
historicamente que define a linguagem.
4. Temos a vocação natural para o sequenciamento das ideias e do discurso.
Continua na pág. 31
Animação e Agenciamento
1. As pequenas estórias espaciais envolvem eventos e objetos. Alguns objetos podem ser
atores animados.
2. Atores prototípicos: seres humanos e muitos animais (Macaco e Onça) – são reconhecidos
como auto-motores e como capazes de sensação. O movimento próprio, como
todomovimento é reconhecido por meio de esquemas de imagem dinâmica.
3. Podemos perceber os movimentos dos personagens, mas temos que inferir suas sensações
por analogia com as nossas: os atores prototípicos parecem se mover em reação às
sensações, assim como nós o fazemos.
4. Nós inferimos as sensações a partir dos movimentos que os atores prototípicos fazem em
uma pequena história espacial. Isso já é uma parábola: algo (a sensação) sendo lançado
junto com outra coisa (o movimento).
5. Nós vemos uma estória parcial na qual um autor (que não somos nós) se comporta de uma
certa forma, e nós projetamos características de animação e agenciamento /agência para
ele a partir de estórias nas quais nós somos os atores. Nós nos projetamos nos atores, para
que seja possíve a inferência de suas sensações a partir de seus movimentos. Essas
inferências se dão por analogia com as nossas sensações.
6. Os atores prototípicos, desde o De Anima de Aristóteles, são os seres capazes de
movimento e sensações.
7. O conceito de alma é criado por projeção parabólica: o objeto projeta para o corpo, o ator
projeta para a alma. Nós sabemos que um ator, você por exemplo, move um objeto. Na
projeção parabólica, você-ator se projeta para a alma, que move o objeto -corpo.
8. Aristóteles sugere um movimento complexo dotado de vontade, de autodeterminação. Ele
não está falando da queda de uma maçã de uma árvore, por exemplo. Não é um
movimento causado por forças externas.
Esquemas de Imagens
A estória fonte e a estória alvo: projeções entre estórias de ação com atores e sem atores. (pg. 39)
1. A estrutura interna de uma estória-evento depende dos seus esquemas de imagens (story
board). Ela está baseada nas pequenas estórias espaciais. Tecnicamente essas estruturas
internas se chamam ‘aspectos’. É a forma do evento.
2. Tornando os eventos abstratos em imagens no espaço, nós os estrutramos e os
reconhecemos.
Atenção: Definição importante para o Aspecto Verbal. O aspecto é uma associação de uma
imagem espacial ou forma corpórea a um evento. (Turner, 1996, p.28)
Estrutura Causal
1. Além da forma do evento, os eventos também possuem uma estrutura causal, que também
é imagético-esquemática.
2. Eventos causativos através de esquemas de imagens da dinâmica de força física.
3. Causas são frequentemente entendidas pela projeção nelas dos esquemas de imagens de
força dinâmica: A visão do sangue derramado o forçou a correr.
4. O ser humano precisa estruturar o não físico em esquemas de imagens para poder pensar,
como disse Aristóteles.
Ich habe nicht viel Zeit, deshalb muss ich meine Lesungen vorantreiben. I don't have much time,
so I have to push my readings forward. Δεν έχω πολύ χρόνο, γι 'αυτό πρέπει να προωθήσω τις
αναγνώσεις μου.
Nós precisamos projetar imagens para onde não há imagens, para que o pensamento seja
possível.
ação
1. Em geral, a projeção conceptual de uma fonte para um alvo não e arbitrária: ela é guiada
pelo princípio de evitar um conflito esquemático-imagético no alvo. Este princípio é
chamado de “princípio da invariancia”. Não pode haver contradição entre os esquemas
imagéticos.
2. Estender a mão para pegar um objeto e controlá-lo é uma história de ação, porque envolve
um enredo com um ator e uma determinada performance.
3. Quando dizemos que alguém “agarrou a chance”, estamos projetando um objeto a uma
coisa imaterial, parabolicamente.
Projeção
1. É a projeção de uma lógica. Nós projetamos uma inferência de uma ação corpórea e física,
visualmente registrada como um esquema imagético.
Quando projetamos um ator da estória fonte para a estória alvo, temos uma personificação, como
quando projetamos uma ação corporal em um evento não corpóreo : Ele agarrou uma chance.
Levaram embora o emprego dele = ele ficou desempregado = o desemprego incorpóreo recebeu a
projeção de um objeto que pode ser removido. O estado passa a corresponder ao objeto. A
circunstância da perda do emprego pode ser personificada como o agente/ator causador do novo
estado.
Projetamos o espacial no não espacial, a fim de torná-lo imagético, em escala humana,
compreesível por ter um grau qualquer de concretude.
EVENTOS SÃO AÇÕES nos guiam no entendimento de uma grande gama de estórias-eventos
por projeção parabólica a partir de estórias espaciais de ação corpórea.