NOP-INEA-42 Extração de Area
NOP-INEA-42 Extração de Area
NOP-INEA-42 Extração de Area
1 INTRODUÇÃO
1.1 A areia para construção civil é um bem mineral de uso social e a sua extração deve ser realizada
dentro de critérios de sustentabilidade, levando-se em consideração o meio ambiente, as futuras
gerações e as outras formas de uso dos recursos naturais e ocupação do solo.
1.2 O planejamento do aproveitamento de uma região para extração de areia deve contemplar estudos
econômicos, ambientais, geológicos, hidrológicos, hidrogeológicos e de reabilitação do terreno. Os
estudos hidrogeológicos são importantes porque, devido às características dos terrenos de aluvião,
constituem importantes aquíferos, sendo muitas vezes utilizados no abastecimento.
1.3 Do ponto de vista ambiental, verifica-se que a extração inadequada de areia em leito de rio por dragas
flutuantes pode provocar aprofundamento de calha, ocasionando o rebaixamento do nível d´água;
modificação de traçado; alteração na velocidade de escoamento; revolvimento do material do fundo dos
rios e modificações na dinâmica de sedimentação, amplificando a suspensão de sedimentos finos
(aumento da turbidez, prejudicando a biótica fluvial); além de propiciar a degradação da Faixa Marginal
de Proteção, incluindo danos à mata ciliar e áreas de proteção permanente, uma vez que eventualmente
há necessidade de desmatamento junto à margem dos rios para de estocagem de minério, instalação de
infraestruturas e manobras de veículos.
1.4 A captação de água superficial, empregada nas atividades de extração mecanizada de areia em leito de
rio, é objeto de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos e destina-se à composição da polpa
para transporte do material dragado até a margem do rio, onde se realiza o beneficiamento, estocagem
e expedição do minério.
Figura 1 - Desenho esquemático representando o método de extração de areia em leito de rio. (IPT - Relatório
17.736, 1982, apud Projeto Planágua - GTZ/ SEMADS, 1997).
2 OBJETIVO
Estabelecer critérios, definições e condições gerais para concessão de Outorga de Direito de Uso de Recursos
Hídricos para a captação de águas superficiais destinadas a processos de mineração (extração de areia em
leito de rio).
3.1 Esta norma se aplica especificamente aos requerimentos de Outorga de Uso de Recursos Hídricos
superficiais de domínio do Estado do Rio de Janeiro para a captação de águas superficiais destinadas a
processos de mineração de areia e agregados para construção civil como meio de transporte no
processo de dragagem de material sedimentar para atividade de extração de areia em leito de rio, ou
seja, para finalidade de uso dos recursos hídricos para mineração (extração de areia em leito de rio).
3.2 Esta norma não se aplica aos usuários cuja atividade de mineração de areia e agregados para
construção civil seja exercida em cavas do tipo submersas.
4 DEFINIÇÕES
Cobrança pelo uso de Instrumento de gestão de recursos hídricos essencial para criar as condições
recursos hídricos de equilíbrio entre as forças da oferta (disponibilidade de água) e da
demanda, promovendo, em consequência, a harmonia entre os usuários
5 RESPONSABILIDADES GERAIS
FUNÇÃO RESPONSABILIDADE
Fornecer documentos exigidos para abertura de processos.
Atender as exigências do INEA.
Conceder acesso aos servidores do INEA ao local onde se encontra os
PIs, quando solicitado.
São de responsabilidade exclusiva de todo e qualquer usuário os
Requerente ou Usuário impactos causados ao meio ambiente e a terceiros, em decorrência de
uso dos recursos hídricos em não conformidade com os termos da
outorga, das normas e da legislação vigente e, ainda, por condições
inadequadas de manutenção, operação e/ou funcionamento de obras
hidráulicas e instalações que interfiram no corpo d’água, bem como pela
gestão ambiental do empreendimento e monitorar os impactos
ocasionados pela explotação das águas subterrâneas.
Confeccionar Relatório de Avaliação Hidrogeológica, de forma integral,
responsabilizando-se tecnicamente e legalmente quanto às informações
declaradas.
Responsável Técnico
Responder ao órgão ambiental, ao seu respectivo conselho de classe e à
sociedade civil pela qualidade, eficácia e segurança dos serviços
prestados ao requerente.
Verificar o enquadramento do código do procedimento, o valor da
indenização de custeio do instrumento requerido e conferir os
documentos apresentados juntamente com o formulário de requerimento.
Gerência de Atendimento
Autuar o processo de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos
(GA)
após avaliação e conferência dos documentos do requerimento.
Entregar ao requerente o documento SLAM ou o indeferimento do
requerimento, quando o processo for autuado em meio físico.
Verificar o enquadramento do código do procedimento, o valor da
Agências Regionais indenização de custeio do instrumento requerido e conferir os
documentos apresentados juntamente com o formulário de requerimento.
FUNÇÃO RESPONSABILIDADE
Autuar o processo de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos
após avaliação e conferência dos documentos do requerimento.
Vistoriar e elaborar respectivo relatório, emitir Notificações, Autos de
Constatação e Autos de Infração, quando couber.
Consistir os dados da autorização (Certidão Ambiental de Uso
Insignificante de Uso de Recursos Hídricos e/ou Outorga de Direito de
Uso de Recursos Hídricos) no CNARH/REGLA.
Cadastrar os PIs no sistema de outorga após conclusão de análise do
requerimento.
Aprovar os pareceres de deferimento ou indeferimento da Outorga de
Direito de Uso de Recursos Hídricos.
Dar ciência ao requerente quando do indeferimento do requerimento.
Gerar, emitir e assinar a Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos.
Entregar ao requerente o documento SLAM ou o indeferimento do
requerimento, quando o processo for autuado em meio físico.
A atuação das Agências Regionais no cumprimento das
responsabilidades/atribuições relacionadas à análise e emissão de
Outorgas está sujeito ao atendimento de critérios e procedimentos
detalhados em Norma específica.
Auxiliar o usuário de recursos hídricos na solução de dúvidas sobre o
preenchimento do Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos
(CNARH/REGLA).
Apoiar e capacitar os técnicos das Agências Regionais, nos
Serviço de Regulação de procedimentos e utilização do CNARH.
Recursos Hídricos Consistir os dados de autorização (Certidão Ambiental de Uso
(SEREG) Insignificante de Uso de Recursos Hídricos e/ou Outorga de Direito de
Uso de Recursos Hídricos) no CNARH/REGLA;
Calcular os valores de cobrança para os usos outorgados.
Inserir os usuários outorgados no sistema de controle de pagamentos
(REMESSA) e acompanhar o pagamento das parcelas.
Analisar e emitir parecer técnico do requerimento de Outorga de Direito
de Uso de Recursos Hídricos.
Serviço de Outorga de Vistoriar e elaborar o respectivo relatório, emitir Notificações e Autos de
Recursos Hídricos Constatação, quando couber.
(SEORH) Consistir os dados da Outorga no CNARH/REGLA.
Cadastrar os PIs no sistema de outorga após conclusão de análise do
requerimento.
Gerência de Licenciamento Revisar e aprovar os pareceres de deferimento ou indeferimento de uso
de Recursos Hídricos dos requerimentos de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos,
(GELIRH) elaborados pelo SEORH.
Aprovar os pareceres de deferimento ou indeferimento da Outorga,
Diretoria de anuídos pela GELIRH.
Licenciamento Ambiental Gerar, emitir e assinar o ato de Outorga de Direito de Uso de Recursos
(DILAM) Hídricos.
Dar ciência ao requerente quando do indeferimento do requerimento.
Gerência de
Licenciamento de Risco Emitir parecer sobre o potencial de contaminação de recursos hídricos
Ambiental e Áreas subterrâneos nos processos de uso insignificantes, em empreendimentos
Contaminadas licenciados pelo INEA.
(GELRAC)
FUNÇÃO RESPONSABILIDADE
Emitir parecer sobre o potencial de contaminação de recursos hídricos
Órgão licenciador
subterrâneos nos processos de uso insignificantes, em empreendimentos
municipal
licenciados pelo município.
Diretoria de Gente e
Fornecer infraestrutura e condições para capacitação dos servidores.
Gestão (DIGGES)
Fiscalizar o local onde se localizam os PIs.
Coordenadoria Geral de Emitir Notificações, Autos de Constatação e Autos de Infração, quando
Fiscalização (COFIS) couber.
Lacrar os pontos de extração, quando necessário.
6.2 O Relatório Técnico para Captação de Recursos Hídricos Superficiais - Extração de Areia deve ser
elaborado por geólogos, hidrogeólogos ou engenheiros de minas, responsáveis tecnicamente pelos
resultados apresentados.
6.2.1 A responsabilidade técnica pela elaboração do Relatório Técnico para Captação de Recursos
Hídricos Superficiais - Extração de Areia requer a apresentação da Anotação de
Responsabilidade Técnica, conforme Lei Federal n° 6.496/1977.
6.3 Em caso de erros por falha de impressão, falta de dados fundamentais ou por constatação de erro
técnico na elaboração do Relatório Técnico para Captação de Recursos Hídricos Superficiais - Extração
de Areia, a critério do INEA, o requerente poderá apresentar retificação do Relatório, desde que
elaborado pelo mesmo profissional responsável.
7.1. O interessado deverá cadastrar o(s) ponto(s) de interferência(s) em recurso(s) hídrico(s) no Cadastro
Nacional de Usuários de Recursos Hídricos (CNARH) no Sistema de Regulação de Usos (REGLA) disponível
no sítio eletrônico da Agência Nacional de Águas (ANA).
7.1.1 Para captação de águas superficiais cuja finalidade seja a mineração (extração de areia em leito de
rio), não é necessário criar, no REGLA, um ponto de interferência referente ao lançamento em corpo hídrico.
7.2.1 Os documentos, entregues ao INEA, serão verificados e, no caso do requerente ter cumprido
integralmente as exigências dispostas nesta NOP e nas normas pertinentes, o requerimento estará apto à
autuação do Processo Administrativo, cujo número deve ser utilizado pelo interessado em consultas ao sítio do
INEA, à Gerência de Atendimento (GA) ou às Agências Regionais, sobre o andamento da análise de
requerimento.
8.1.1 Requerimento de Direito de Uso de Recursos Hídricos (Anexo 1) corretamente preenchido e assinado
pelo requerente ou representante legal formalmente constituído.
8.1.3 Cópia da declaração CNARH, realizada na plataforma REGLA (Sistema Federal de Regulação de Uso)
no sitio da ANA.
8.1.4 Quando for o caso, procuração por instrumento particular ou público, com poderes específicos ou
abrangentes, acompanhada de cópias legíveis do CPF e da carteira de identidade do procurador (Anexo 2). .
8.1.6 Cópias do contrato social e das últimas alterações, ou da última alteração consolidada; Cópias das
carteiras de identidade e de inscrição dos sócios administradores no CPF/MF, ou do administrador empregado
ou contratado; e da inscrição da empresa no CNPJ/MF, ou Cópias do estatuto e das últimas alterações, ou da
última alteração consolidada; Cópias das cédulas de identidade e de inscrição do Presidente no CPF/MF; da
ata de eleição; e da inscrição no CNPJ/MF.
8.1.7 Cópia da Certidão atualizada do Registro Geral de Imóveis (RGI) do local onde se encontra o PI; ou
cópia da certidão de aforamento ou cópia da Cessão de Uso, quando se tratar de imóvel de propriedade da
União/Estado, se for o caso. Se o requerente não for proprietário do imóvel, apresentar também contrato de
locação, comodato ou equivalente, acompanhada da Carta de Anuência do Proprietário (Anexo 3) e RGI do
imóvel onde se encontra(em) o(s) PI(s).
8.1.8 Em caso de inexistência de registro imobiliário, serão admitidos: comprovantes atualizados de quitação
de tarifas de serviço público ou de impostos territoriais (ITR ou IPTU) em nome do requerente; declaração de
associação de moradores ou similar; contrato de locação; ou contrato de compra e venda de posse.
8.1.9 Cópia da Licença Ambiental vigente ou do requerimento de abertura do processo de licença, em caso
de atividades sujeitas ao Licenciamento Ambiental.
8.2.1 Formulário de Finalidades de uso requeridas e cálculo de demanda estimada (Anexo 4), informando a
finalidade de uso da água e demanda diária de água do empreendimento, justificando a quantidade solicitada
frente às necessidades, acompanhada de:
8.2.2 Relatório Técnico para Captação de Recursos Hídricos Superficiais - Extração de Areia (Anexo 5),
atendendo às especificações e exigências desta Norma, acompanhado de todos os anexos, incluindo:
c. Croqui com a localização do(s) ponto(s) de captação e lançamento no rio, em escala adequada
(preferencialmente imagem do Google Earth™), informando, ainda, a localização de nascentes, poços, fossas
sépticas e sumidouros localizados no imóvel, identificando-os por sua denominação (exemplo Captação 1,
Poço 1, Lançamento 2), acompanhada das cotas de elevação de cada ponto e coordenadas geográficas em
graus, minutos e segundos no Datum SIRGAS2000.
h. Cálculo da vazão a ser outorgada, referente ao volume de água necessário ao transporte do material
até o pátio de estocagem, a partir de um ponto fixo no leito do rio (ponto de captação). O responsável técnico
poderá utilizar o modelo de cálculo da vazão de captação disponibilizado pelo INEA, cuja razão de mistura
água/areia na polpa associada ao regime de operação do bombeamento deverá ser, pelo menos, de 60% água
e 40% areia (Nota Técnica nº 305/2004/SOC – Agência Nacional de Águas).
8.2.3 Cópia do Cadastro Mineiro completo e atualizado referente à(s) Poligonal (ais) de direitos minerários
no qual o(s) ponto(s) de interferência está (ão) localizado(s).
8.2.4 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente à elaboração do Relatório Técnico para
Captação de Recursos Hídricos Superficiais - Extração de Areia, acompanhada da cópia da respectiva guia de
pagamento junto ao CREA/RJ, com a descrição do serviço realizado e coordenadas geográficas em graus,
minutos e segundos no Datum SIRGAS2000 do(s) ponto(s) de captação e lançamento, devidamente datada e
assinada pelo responsável técnico e contratante.
9.1.1 A Cobrança pelo uso da água de domínio estadual é um instrumento de gestão previsto na Lei
Estadual n° 3.239/1999 e regulamentado pela Lei Estadual nº 4.247/2003, que reconhece a água como bem
econômico e recurso natural limitado.
9.1.2 Serão cobrados os usos sujeitos a outorga, isto é: derivação ou captação de parcela de água existente
em um corpo hídrico; extração de água de aquífero; lançamento, em corpo de água; aproveitamento dos
potenciais hidrelétricos; outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em
um corpo hídrico.
9.1.3 Os comprovantes de quitação de débitos com o FUNDRHI poderão ser exigidos a qualquer momento
pelo INEA.
9.2.1 Os outorgados devem cumprir todas as condições de validade estabelecidas nos atos de outorga,
ficando sujeitos às sanções cabíveis pelo não cumprimento das mesmas e responsáveis pelos eventuais
prejuízos causados a terceiros.
9.2.2 Caso a fiscalização verifique inexatidão na documentação apresentada pelo requerente ou pelo
outorgado, poderão ser aplicadas as penalidades previstas na Lei n° 3.239, de 2 de agosto de 1999, e na
legislação correlata, em especial a Lei Estadual n.º 3.467/2000, não o eximindo de apresentar a documentação
requerida.
10.1 Os prazos de vigência das Outorgas de Direito de Uso dos Recursos Hídricos serão fixados em função
da análise técnica, da natureza do empreendimento e finalidade de uso da água.
10.1.1 O prazo de validade da Outorga poderá ser reduzido na sua renovação caso o usuário não tenha
cumprido as condições de validade da Outorga ou não tenha demonstrado assiduidade no pagamento da
cobrança pelo uso da água.
10.1.2 O prazo de validade da Outorga poderá ser alterado pelo INEA respeitando-se as prioridades
estabelecidas nos Planos de Bacia Hidrográfica.
10.2 A Outorga não está sujeita a prorrogação de prazo, pois necessita de nova análise técnica para
renovação.
11.1 CONSIDERAÇÕES
11.1.1 O outorgado interessado em renovar a outorga deverá apresentar requerimento ao INEA com
antecedência mínima de 120 (cento e vinte dias) da data de término da outorga.
11.1.2 O requerimento de renovação somente será aceito pelo INEA se o usuário estiver adimplente com a
cobrança pelo uso da água outorgada.
11.1.3 O pedido de renovação somente será atendido se o uso objeto da outorga estiver em conformidade
com as normas, critérios e prioridades vigentes à época da renovação e considerando o respectivo Plano de
Bacia Hidrográfica, quando existente.
11.1.4 A renovação de Outorga será efetivada mediante ato administrativo e somente se aplicará às
atividades e empreendimentos nos quais seja mantida a mesma finalidade de uso.
11.1.5 Caso o usuário tenha comprovado o atendimento satisfatório de todas as condições de validade da
OUT, inclusive adimplência no pagamento da cobrança, o prazo de validade da nova Outorga poderá ser
estendido.
11.1.6 Caso o requerimento de renovação tenha sido feito de forma tempestiva e o INEA não se manifeste
expressamente a respeito do pedido de renovação até a data de término da OUT, fica esta automaticamente
prorrogada até que ocorra deferimento ou indeferimento do referido pedido de renovação.
11.2.2 Declaração de Adimplência, referente à cobrança do uso dos recursos hídricos, que poderá ser
solicitada no e-mail: cadastro.cnarhrj@gmail.com;
11.2.3 Relatório de cumprimento das condições de validade da Outorga que se deseja renovar.
12 AVERBAÇÃO
12.1 O documento de averbação é um ato administrativo mediante o qual o órgão ambiental altera dados
constantes de licença ou autorização ambiental. Poderá ser solicitado desde que não altere o escopo da
atividade principal nem a descaracterize, ou em casos quando ocorrer erro material na sua elaboração.
I - titularidade;
II - inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF);
IV - técnico responsável;
12.3 A alteração das condições da Outorga poderá ocorrer a pedido do usuário ou em função do interesse
público nas seguintes hipóteses:
12.3.3 Mudanças nas características do empreendimento ou atividade que acarretem aumento ou redução
das vazões outorgadas, bem como alterações na qualidade do efluente lançado no corpo hídrico, nesta
hipótese, a averbação somente será concedida se estiver em conformidade com as normas, critérios e
prioridades vigentes e considerado o respectivo Plano de Bacia Hidrográfica, quando existente.
13 DESISTÊNCIA DA OUTORGA
Caso cesse o uso outorgado da água, fica o usuário obrigado a dar conhecimento ao INEA no prazo máximo
de três meses, sujeitando-se, caso contrário, às penalidades previstas no Art. 65 da Lei n° 3.239/1999 e
demais instrumentos legais pertinentes.
14 REFERÊNCIAS
14.1.1 Lei Federal n° 9.433/1997 - Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional
de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera
o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.
14.1.2 Lei Federal n° 6.496/1977 Institui a "Anotação de Responsabilidade Técnica" na prestação de serviços
de engenharia, de arquitetura e agronomia; autoriza a criação, pelo Conselho Federal de Engenharia e
Agronomia - CONFEA, de uma Mútua de Assistência Profissional; e dá outras providências.
14.1.3 Resolução nº 16, de 8 de maio de 2001, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos - Estabelece
critérios gerais para a outorga de direito de uso de recursos hídricos.
14.1.4 Nota Técnica nº 305/2004/SOC – ANA Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos do Setor de
Mineração de Areia em Leito da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul.
14.2.1 Lei Estadual nº 650/1983 - Dispõe sobre a Política Estadual de defesa e proteção das bacias fluviais e
lacustres do Rio de Janeiro.
14.2.2 CECA DZ-1829. R-1/1987 - Diretriz ambiental para extração de areia em cursos d’água e faixa costeira
do Estado do Rio de Janeiro.
14.2.3 Lei Estadual n° 3.239/1999 - Institui a Política Estadual de Recursos Hídricos; cria o Sistema Estadual
de Gerenciamento de Recursos Hídricos; regulamenta a Constituição Estadual, em seu artigo 261, parágrafo
1º, inciso VII; e dá outras providências.
14.2.4 Lei Estadual n° 3.467/2000 - Dispõe sobre as sanções administrativas derivadas de condutas lesivas
ao meio ambiente no Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências.
14.2.5 Lei Estadual n° 4.247/2003 - Dispõe sobre a cobrança pela utilização dos recursos hídricos de domínio
do Estado do Rio de Janeiro e dá outras providências; e suas modificações.
14.2.7 Portaria SERLA n° 555/2007 - Regulamenta o Decreto Estadual nº 40.156, de 17 de outubro de 2006,
que estabelece os procedimentos técnicos e administrativos para regularização dos usos de recursos hídricos
superficiais e subterrânea pelas soluções alternativas de abastecimento de água e para a ação integrada de
fiscalização com os prestadores de serviços de saneamento e dá outras providências.
14.2.8 Portaria SERLA n° 565, de 18 de abril de 2007 - Define mecanismos e critérios para regularização de
débitos consolidados referentes à Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos de domínio do Estado do Rio de
Janeiro.
14.2.9 Lei Estadual n° 5.101/2007 - Dispõe sobre a criação do Instituto Estadual do Ambiente – INEA e sobre
outras providências para maior eficiência na execução das políticas estaduais de meio ambiente, de recursos
hídricos e florestais; e seus decretos de modificação.
14.2.11 Decreto Estadual n° 44.820/2014 - Dispõe sobre o Sistema de Licenciamento Ambiental - SLAM e dá
outras providências e seus decretos de modificação.
14.2.12 NOP-INEA-02 - Indenização dos custos de análise e processamento dos requerimentos das licenças,
certificados, autorizações e certidões ambientais.
14.3.2 PROJETO PLANAGUA - GTZ/ SEMADS: Impactos da Extração de Areia em Rios do Estado do Rio de
Janeiro. Rio de Janeiro, 1997.
15 ANEXOS