Ebook Yellow Belt LSS
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EAD.FM2S.COM.BR
E-BOOK
YELLOW BELT
CERTIFICAÇÃO LEAN SIX SIGMA YELLOW BELT FM2S
E-BOOK
YELLOW BELT
Autores
Dr. Virgilio F. M. dos Santos Dr. Murilo F. M. dos Santos
Master Black Belt, Professor Extensão Master Black Belt, Engenheiro Mecânico,
Unicamp (IMECC e Economia), Engenheiro Mestre e Doutor na área.
Mecânico, Mestre e Doutor na área.
Sumário
Por que você deve obter uma certificação Yellow Belt Six Sigma? 4
10 coisas que todo Yellow Belt deve saber 6
Quais os Benefícios da Certificação Six Sigma Yellow Belt para a empresa? 8
Como os Yellow Belts melhoram os resultados e a cultura corporativa? 10
O que você vai ver no Yellow Belt da FM2S? 13
Quais as questões fundamentais do Yellow Belt? 14
Case Real Yellow Belt em Serviços – Restaurante 15
Case Yellow Belt Logística – Motorista de Uber 19
Quais habilidades o Yellow Belt da FM2S desenvolve? 21
E-Book - Certificação Lean Six Sigma Yellow Belt
Isso leva a confusão às vezes, já que muitas pessoas simplesmente decidem pular diretamente para o Black
Belt e apenas obter a certificação no nível mais alto. Embora não haja nada de errado com isso, há muitos bene-
fícios em obter a certificação como Yellow Belt. Vejamos alguns desses benefícios:
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E-Book - Certificação Lean Six Sigma Yellow Belt
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E-Book - Certificação Lean Six Sigma Yellow Belt
No entanto, nem toda certificação é semelhante. O Six Sigma tem uma estrutura multinível com vários tipos de
“Belts”. Se você está apenas começando sua jornada Six Sigma, a primeira certificação que recomendamos é o
Yellow Belt. Como base para todas as certificações posteriores, o Yellow Belt é o lugar perfeito para começar. Se
você está interessado em se tornar um profissional Six Sigma, aqui estão 10 coisas que todo Yellow Belt deveria
saber!
Você deve saber por que você está procurando a certificação Six Sigma. Como Yellow Belt, você investirá tempo
e dinheiro em um curso de certificação. Este curso apresentará o básico da metodologia e explicará quando
usá-lo. Antes de iniciar seu treinamento, certifique-se de que você sabe o porquê deseja obter a certificação e
como ela irá contribuir em sua carreira.
Yellow Belts possuem o conhecimento e a prática básica das ferramentas Six Sigma comumente usadas. Como
um membro valioso da equipe, você deve reconhecer e saber como usar ferramentas básicas, como a Análise
de Causa Raiz e o Mapeamento do Fluxo de Valor.
Da mesma forma, os Yellow Belts devem ter a disciplina para se concentrar em uma tarefa e seguir ordens de
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gerentes de projeto. Isso pode incluir mineração de dados, tarefas de organização ou outras funções de análise
de dados.
Além disso, como Yellow Belt, você deve ser capaz de treinar outros funcionários na metodologia Six Sigma.
Como um membro valioso da equipe, você será responsável por garantir que outras pessoas que não possuem
certificação entendam os processos e sua importância para o projeto como um todo.
Todo Yellow Belt Six Sigma deve reconhecer e aceitar feedback construtivo dos gerentes. Os profissionais
Yellow Belt dependem do treinamento que recebem fora das empresas em que trabalham, bem como da orien-
tação fornecida pelos Belts mais experientes. Normalmente, os Green Belts, Black Belts e Master Black Belts
gerenciarão os papéis principais de um projeto. Os Yellow Belts, por outro lado, seguirão suas instruções e
ordens de perto.
Um aspecto importante do currículo do Six Sigma Yellow Belt é a metodologia PDSA. Este acrônimo significa
Plan, Do, Study e Act. Você deve entender este método, quando usá-lo e como usá-lo corretamente.
Outra área que deve ser dominada pelos Yellow Belts é a coleta de dados. Como membro da equipe de projeto,
sua função é reunir dados de fontes variadas, organizá-los e entregá-los para o gerenciamento ou outras fun-
ções. Este é um aspecto crítico do papel dos Yellow Belts.
Em seguida, todo Yellow Belt deve saber monitorar adequadamente os diferentes processos. Da mesma forma,
se ocorrer um erro, eles também devem saber quem entrar em contato primeiro e quais outras etapas são ne-
cessárias para controlar o problema.
Além disso, um Yellow Belt deve saber como criar gráficos básicos baseados em dados. Esses gráficos incluem
histogramas, regressões lineares, mapas de calor e muito mais.
Por último, como Yellow Belt, você deve ter uma motivação para constantemente buscar melhorias em seus pro-
cessos de negócios. Seja fabricação, produção ou logística, todo processo tem espaço para melhorias. Como pro-
fissional de Seis Sigma, você deve garantir que irá manter, manter e melhorar os processos quando necessário.
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Quais os Benefícios da
Certificação Six Sigma
Yellow Belt para a empresa?
O treinamento Seis Sigma pode ajudá-lo a progredir em sua ocupação atual e até mesmo ajudá-lo a iniciar sua
própria consultoria. No entanto, o Yellow Belt é a base do Seis Sigma. Ele suporta tudo, desde o Green Belt até
o Champion, tornando-se um ativo inestimável. Ao tornar-se Yellow Belt, sua responsabilidade inclui auxiliar
belts resolvendo problemas e aplicando melhorias no processo. Este nível também vem com vários benefícios
e incentivos:
Ao treinar outros colegas, a certificação Yellow Belt beneficia sua empresa, melhorando os processos de negó-
cios. Estes incluem linhas de produção, vendas e eliminação de desperdícios. Isso melhora a qualidade do ser-
viço que sua empresa oferece aos funcionários, aumentando os salários e criando incentivos para o trabalho.
Além disso, todos os funcionários passar a executar melhor seus processos e acabam por ajudar na melhora
da reputação da empresa. O treinamento de todos os funcionários, incluindo a gerência e a equipe executiva,
resultará em sucesso para toda a empresa.
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Isso inclui ferramentas como o Diagrama Ishiwaka, gráficos de Pareto e Mapeamento de processo. No geral,
isso faz da expertise do Yellow Belt, um ativo robusto e eficaz para sua empresa. Fazer a diferença no desem-
penho do funcionário ajuda a transformar a produção comercial para a melhoria geral do processo. Em troca,
isso irá consolidar seu status como um recurso valioso para sua organização e irá melhorar sua posição como
treinador de Six Sigma.
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Nem todos em uma organização se tornarão certificados Green Belt ou Black Belt Six Sigma. Mas é fundamen-
tal que eles trabalhem com pessoas que aprenderam os princípios centrais da metodologia. Sem isso, os proje-
tos Green Belts e Black Belts não serão mais que uma iniciativa solitária.
Um Yellow Belt fornece esse tipo de treinamento. Projetado para iniciantes do Seis Sigma, o treinamento Yellow
Belt pode abrir os olhos de um funcionário para as vantagens de usar as estratégias do Seis Sigma.
Mais do que qualquer outra coisa, ajuda a alinhar a cultura da empresa com a visão e os objetivos da alta admi-
nistração. Em outras palavras, todos estão se movendo na mesma direção e falando a mesma língua.
Aqueles que certificam-se Yellow Belt em Seis Sigma podem vir de todos os níveis de uma organização, não
apenas da liderança ou do gerenciamento. Muitas empresas investem no treinamento Yellow Belt para que
aqueles com maior responsabilidade nas operações do dia-a-dia possam alavancar o conhecimento do Seis
Sigma em suas tarefas diárias.
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Quanto mais melhorias forem feitas nessas áreas, mais perto a organização estará de atingir metas de longo
prazo e implementar a estratégia geral de negócios.
Assim como em tudo no Six Sigma, a designação Yellow Belt envolve o aprendizado de habilidades e conheci-
mentos importantes que, quando utilizados, ajudam a tornar as operações mais eficientes. Isso significa menos
erros, menos desperdício de tempo e dinheiro e, por fim, melhores produtos e serviços.
Um Yellow Belt não estará pronto, ao completar o treinamento, para liderar uma equipe de projeto. Essas posi-
ções são normalmente reservadas para Green Belts e Black Belts. No entanto, eles terão conhecimento suficien-
te para implementar estratégias Seis Sigma em suas próprias tarefas do dia-a-dia.
Esse conhecimento é o que pode tornar uma única operação mais eficiente.
Nem todos em uma organização obterão status de Green Belt ou Black Belt, e muito menos de Master Black Belt.
Na realidade, apenas um pequeno percentual de empregados - em média 10% - chegará até esses níveis.
É por isso que mais empresas estão investindo no treinamento do Yellow Belt. Para alguns, um investimento no
ensino de uma ampla gama de funcionários sobre os fundamentos do Seis Sigma pode pagar mais dividendos
do que ter alguns funcionários com um conhecimento mais profundo.
Uma mistura dos dois é o objetivo final. Atingir tal equilíbrio pode mudar a cultura corporativa de cima para
baixo, resultando em um uso mais amplo das práticas benéficas do Seis Sigma.
O treinamento de Yellow Belt não substitui o treinamento de Green Belt ou Black Belt. Pelo contrário, suporta
o Six Sigma em todos os níveis.
As empresas que compram o Six Sigma têm a necessidade de Green Belts e Black Belts como gerente de proje-
tos e até mesmo no nível executivo. Aqueles com tais designações são responsáveis por completar com sucesso
grandes projetos e desenvolver e implementar estratégias de negócios.
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No entanto, a melhor situação seria incluir os Yellow Belts em tais projetos. É mais fácil para um Black Belt
liderar um projeto quando a equipe entende o Seis Sigma e seus conceitos.
Alguns desses conceitos-chave incluem entender que os dados impulsionam as decisões no mundo dos negó-
cios de hoje. Isso inclui o tipo de métricas usadas para definir metas e medir o desempenho.
Os Yellow Belts também entendem que a melhoria de processos é um esforço contínuo e que certos controles
terão que ser colocados em prática para sustentar quaisquer melhorias feitas. Esse tipo de conhecimento entre
a maioria dos membros da equipe pode levar a muito mais sucesso do projeto.
Obtendo mais informações específicas, um Yellow Belt tem as habilidades para lidar com várias tarefas im-
portantes. Estes podem incluir grandes projetos ou empreendimentos menores feitos no nível das operações.
Por exemplo, os Yellow Belts podem:
• Preparar um Contrato do Projeto de Melhoria que inclua as necessidades do cliente que o projeto abordará, os
objetivos da empresa na implementação do projeto, o escopo do projeto e quaisquer possíveis desafios que o
projeto possa enfrentar.
• Ajudar os líderes Green Belts e Black Belts a desenvolver medidas para quantificar o sucesso (ou a falta dele)
• Auxíliar na análise e melhoria de um processo Seis Sigma aplicado à organização
• Sugirir opções testáveis para melhorar um processo
• Verificar se a solução implementada realmente funcionou para tornar as operações mais eficientes e produ-
zir um produto melhor
Six Sigma Yellow Belts pode desempenhar um papel central em qualquer organização. Assumir o compromis-
so de fornecer o treinamento e apoiar os esforços da Yellow Belt está se tornando cada vez mais uma estratégia
atraente para empresas que desejam implementar a metodologia Seis Sigma.
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Quais as questões
fundamentais do Yellow Belt?
Melhoria vem da aplicação de conhecimento - na medicina, na engenharia, na educação, dirigindo um ca-
minhão ou simplesmente a forma que uma determinada atividade é realizada. Geralmente, a melhor e mais
completa forma de se usar o conhecimento é aplicando para mudar. Nenhum método para melhoria, entretan-
to, deveria ser baseado na construção e aplicação de conhecimento. Esta visão nos levará a um conjunto de
questões fundamentais, as respectivas respostas formam a base da melhoria:
• O que estamos tentando realizar?
• Como saberemos que a mudança é uma melhoria?
• Que mudanças podemos fazer que resultarão em melhoria?
Para facilitar, essas três questões serão referenciadas como: primeira, segunda e terceira questões da melhoria.
Na prática, essas questões não precisam ser respondidas nesta ordem.
Estas questões provêm o suporte para o método “tentativa e aprendizado”. A palavra “tentativa” sugere que
a mudança está sendo testada. O termo “aprendizado” implica que o caso está sendo identificado e que será
usado para estudar e aprender por meio da tentativa. Focando nas questões de construção do conhecimento
com ênfase no suporte para o aprendizado, temos o uso de dados e o projeto de testes ou tentativas efetivas.
Este método força o aprendizado testando as mudanças em pequena escala e estudando o problema antes que
alguma mudança seja tentada.
Muitas pessoas também têm considerado essas questões proveitosas no desempenho de suas atividades no dia-
-a-dia. Por exemplo, gerentes frequentemente dão aos seus empregados tarefas que não estão claramente defi-
nidas. O gerente assume que o empregado entende o pretendido e os resultados esperados. Dando ou recebendo
tarefas, fornecer respostas ou respostas parciais para as três questões pode melhorar a atividade gerencial.
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Dado esse resultado perigoso, os donos do restaurante decidiram fazer alguma coisa com as grandes filas que
estavam acontecendo todos os dias. A resposta deles para a primeira questão de melhoria - O que estamos ten-
tando fazer? - era que eles queriam fazer mudanças na forma em que eles preparavam e serviam seu almoço
executivo, para que seus clientes fossem melhor servidos.
A ideia chave da resposta da primeira questão é definir o alvo para melhoria, considerando que os que os clien-
tes pensam é importante. O Yellow Belt escolhido para tocar o projeto tinha que ter certeza que alvo estava
focado na área certa. Uma armadilha comum é gastar muito tempo tentando encontrar a resposta perfeita. A
boa regra é resposta curta e concisa.
INÍCIO DO PROJETO
Depois de discussões com seus empregados, vários fatos importantes foram esclarecidos:
• Os clientes estavam esperando na fila, em pé, por quinze minutos;
• As mesas geralmente estavam disponíveis
• Muitos clientes eram regulares
• Garçons e os cozinheiros estavam trabalhando focados em outros objetivos que não a velocidade de atendimento
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Para medir a melhoria que resultaria de alguma mudança que eles fizessem, Marcos, nosso Yellow Belt, decidiu
coletar os dados abaixo durante o almoço:
• Número de clientes na fila
• Número de mesas vazias
• Tempo que cada cliente levava para ser servido
Critérios ou medidas precisam ser identificados para responder a segunda questão de melhoria: Como sabere-
mos que a mudança é uma melhoria? Se eles fizerem à mudança e estas medidas forem boas todo tempo, eles
podem concluir que a mudança conduziu à melhoria. A eficácia do esforço para melhoria depende também da
habilidade para medir este critério. São necessários ter dados aproveitáveis para determinar o impacto das
mudanças. E assim, todos no restaurante estarão focados em sustentar as melhorias.
Uma vez que a lista das mudanças possíveis foi desenvolvida, os donos do restaurante precisaram desenvolver
um plano para testar a mudança. O plano incluiu coletar informações dos clientes esperando na fila, o número
de mesas disponíveis e quanto tempo um cliente levava para ser servido.
O teste é feito para avaliar o impacto da mudança e aprender as diferentes alternativas. A meta é aumentar a
habilidade de prever o impacto que uma ou mais mudanças podem ter se forem implementadas. O plano para
o teste deve incluir quem faz o que, quando e onde.
Testar uma mudança não é sempre fácil. Coisas que não foram planejadas podem acontecer. A mudança pode
não impactar as medidas. Podem existir efeitos inesperados. Para ajudar as pessoas desenvolver testes e im-
plementar mudanças, sugerimos o uso do ciclo PDSA (Plan, Do, Study, Act) - Planeja, Executa, Estude e Aja -
como um suporte para uma metodologia eficiente de “tentativa e aprendizado”. O ciclo começa com um plano e
termina com ações baseadas no aprendizado obtido das fases Planejar, Executar e Estudar.
O uso da palavra “estudar” na terceira fase do ciclo enfatiza que o propósito desta fase é construir um novo
conhecimento. Isto não é suficiente para determinar que a mudança resultou em melhoria durante um teste
particular. Como você constrói seu conhecimento, você precisará ser capaz de prever se a mudança resultará
em melhoria considerando as condições diferentes que você vai encarar no futuro.
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Os donos do restaurante decidiram testar uma mudança, mas determinaram que o custo desta mudança de-
veria ser menor que R$ 500,00, afinal, o país está em crise e gastar é sempre complicado. A discussão mostra o
que eles decidiram em cada fase do ciclo.
EXECUTAR: A coleta de dados foi mantida por três semanas depois que
a mudança foi feita. Alguns problemas observados nos dados registrados
foram eliminados e foram anotados em um formulário para registrar os
dados que foram criados e colocados em um quadro em frente do caixa.
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18
16
Tempo esperando
14
12
10
2
ANTES DEPOIS
0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35
Dia
Os donos do restaurante puderam usar ciclos adicionais para refinar ou monitorar a evolução das mudanças ou
testar outras mudanças. Este método não espera que se use um único ciclo para tentar fazer tudo. O uso de múl-
tiplos ciclos sequenciais para testar e implementar reduz riscos de mudanças no processo vindas de teorias e
ideias para mudanças efetivas que resultem em melhoria. Lembre-se que nem toda ideia de mudança resultará
em melhoria. Tente testar as mudanças em pequena escala sempre que possível em ordem para minimizar as
consequências negativas de um teste errado.
Assim, nosso Yellow Belt fez seu primeiro projeto e conseguiu aumentar novamente a reputação do restaurante
no qual ele trabalhava. Só no primeiro mês, com a volta dos clientes, o faturamento aumentou 30%, o que signi-
ficou 300 mil reais mensais adicionados no resultado.
Depois, os donos e o Marcos resolveram elaborar um outro ciclo para testar a mudança de instalação do Ifood.
A ideia foi testar se dessa forma eles conseguiriam aumentar ainda mais o faturamento, por meio da inclusão
de novos clientes distantes. A sugestão foi dada, após análise do perfil dos clientes frequentes. Todos eles tra-
balhavam ou moravam num raio de 5 kms do restaurante.
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Como um motorista de taxi, Fabrício gastava menos do que 50% de seu tempo de trabalho realmente trans-
portando passageiros. Na melhor área para pegar passageiro usualmente gastava muito do tempo esperando.
Ele dirigia em média 9 horas por dia, 5 dias por semana. Pegar passageiro no aeroporto internacional gerava
metade das suas economias.
Fabrício não precisava fazer uma mudança que precisasse trabalhar mais, tal como trabalhar seis dias por
semana. Ele tinha feito isto por vários anos no meio da crise que o Brasil passava. Ele lembrava o estresse que
55 a 60 horas semanais causavam nele e em sua família. Ele também lembrava que o sexto dia de trabalho não
aumentava suas economias nem em 20%. Quando ele fez esse teste, acabava ficando frequentemente cansado
e perdia passageiros fregueses. Se tivesse mais atenção, ele não perderia mais passageiros.
Quando ele perguntava para si mesmo três maneiras de melhorar seu trabalho, Fabrício respondia assim:
• O que eu queria realizar? Fabrício precisava aumentar sua renda mensal no mínimo em R$ 2.000,00 sem
diminuir a qualidade aos seus fregueses.
• Como ele saberia que mudanças efetuar? Qualquer mudança ele poderia tentar, a solução do problema era
clara, aumentar sua clientela.
• Que mudanças ele poderia fazer que resultasse em melhoria? Fabrício conversou com outros motoristas so-
bre maneiras de aumentar sua renda em relação a sua clientela. Muito das suas ideias eram simplesmente
trabalhar mais ou fazer mais horas extras, isto é, em períodos noturnos.
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Enquanto pensava, Fabrício encontrou um velho amigo que agora tinha um negócio de carros importados e
teve uma ideia. Seu amigo tinha entrado para o Uber Black com sua mercedes vários meses antes e falava como
isto tinha facilitava atender sua freguesia de maneira mais adequada e rapidamente.
CICLO 1
FAZER: Primeiro ele somente dava seu cartão e vendia seus serviços
para pessoas que estavam visitando sua cidade (pensando que eles lem-
brariam mais facilmente). Contudo poucos dias depois alguém que vivia na
cidade conversava com ele, havia a entrega do cartão. Depois que Fabrício
deu seu cartão para todos os fregueses. Embora ele pegasse mais fregueses
frequentemente no aeroporto, agora ele não esperava mais no velho ponto
de taxi.
AGIR: Fabrício poderia ver que dando um acesso mais fácil a ele por parte
dos seus clientes, o uso do Uber caminhava bem. Ele decidiu implementar
as mudanças passando a atuar como motorista de aplicativo e distribuindo
cartões impressos com mais informações, tais como: suas horas de traba-
lho e uma descrição sobre como contatar seus serviços.
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As pessoas descobriram que após tornar confortável com a forma básica do modelo de melhoria, um estudo das
seguintes áreas amplia suas habilidades Lean Six Sigma:
• Usando dados e informações: O que é isto? Por que usaremos isto? Como usaremos isto para o aprendizado?
Qual informação está contida nos padrões de variação de dados? De onde vem a variação? Como podemos
usar essa informação para orientar ações em melhoria?
• Desenvolvendo uma mudança: O que é mudança? De onde surgem as ideias? O que deve ser considerado
para desenvolver mudanças de impacto positivo no longo prazo. Como a mudança afetará as outras áreas e
pessoas?
• Testando a mudança: Podemos nós estar certos que a mudança que desenvolvemos resultará em melhoria?
Como podemos testar a mudança? Poderá o teste nos predizer a melhoria, uma vez a mudança implementada?
• Implementando uma mudança: Não é suficiente saber que a mudança será uma melhoria. Quais são as bar-
reiras para fazer uma mudança permanente? Qual é a função do ciclo PDCA na implementação? Como a
resistência à mudança pode ser reduzida?
• Trabalhando com pessoas: Como obteremos a cooperação necessária e apoio para as melhorias?
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Continue...
Esperamos você!
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