APOSTILA DO 2° ANO - Agosto 2021
APOSTILA DO 2° ANO - Agosto 2021
APOSTILA DO 2° ANO - Agosto 2021
Fig 1 Fig 2
Essas imagens retratam situações vividas na mesma época do ano, porém em países
localizados em hemisférios opostos. Assim, enquanto os brasileiros (fig 1) no mês de dezembro,
desfrutam do calor no hemisfério sul, os britânicos (fig2) se protegem do frio e da neve no
hemisfério norte.
Nessa época do ano, o hemisfério sul fica mais exposto à luz e ao calor do Sol, enquanto o
hemisfério norte é atingido com menor intensidade pelos raios solares. Por isso, no hemisfério sul é
verão e no hemisfério norte, inverno. No mês de junho ocorre exatamente o contrario.
Portanto, quando você vai para casa mais cedo para aproveitar as longas noites frias de
inverno,ou quando aproveita a luminosidade dos dias quentes de verão, você esta sentindo as
conseqüências do movimento de translação da Terra, cuja duração e características exercem
influencia direta sobre nossa vida.
O movimento de translação é o que a Terra realiza ao redor do Sol com os outros planetas.
Nesse movimento, ela percorre um caminho que tem a forma de um elipse, à qual chamamos de
orbita.
A Terra, em sua orbita, não mantém a mesma velocidade, que é maior quanto mais o planeta
se aproxima do Sol (periélio) e menor quando mais se afasta dele (afélio). O Sol não esta no centro
da elipse: por isso, a Terra não esta sempre à mesma distancia do Sol.
O tempo que o nosso planeta demora em dar uma volta completa ao redor do Sol é chamado
ano. O ano civil, adotado por convenção, tem 365 dias. Como o tempo real do movimento de
translação ( ano sideral) é de 365 dias e 6 horas, a cada quatro anos temos um ano de 366 dias, o
ano bissexto. São anos bissextos aqueles que são divisíveis por 4 e se o ano terminar em 00 (dois
zeros) é preciso que o número seja divisível por 400.
No seu caminho ao redor do Sol, a Terra segue realizando também o seu movimento de
rotação. O eixo imaginário, em torno do qual a Terra faz sua rotação, tem uma inclinação de 23°27`
em relação ao plano da orbita terrestre. Por esse motivo, a iluminação do Sol não e igual em todos
os lugares da Terra, ao longo do ano.
1
GEOGRAFIA
Professor Zarela Navarro
E-mail: zarela-gcnzanatta@educar.rs.gov.br
ATIVIDADE 7
Todas as alternativas apresentam mecanismos responsáveis pelas mudanças das estações ao
longo do ano, EXCETO:
a) A inclinação do eixo de rotação da Terra determina que, a cada seis meses, um hemisfério
esteja mais exposto ao sol que o outro.
b) As estações são determinadas pela maior ou menor proximidade da Terra ao Sol, distância
que, ao variar ao longo do ano, altera a quantidade de energia solar incidida sobre o planeta.
c) O Sol, ao atingir seu ponto de maior deslocamento ao Norte – a máxima declinação boreal
– determina, no Hemisfério Sul, dias mais curtos e noites mais longas.
d) Os equinócios ocorrem, respectivamente, quando os hemisférios Norte e Sul são
igualmente iluminados, marcando o início astronômico da primavera e do outono.
e) Os solstícios ocorrem, respectivamente, quando a iluminação é máxima em um hemisfério
e mínima no outro, marcando o início astronômico do verão e do inverno.
2
GEOGRAFIA
Professor Zarela Navarro
E-mail: zarela-gcnzanatta@educar.rs.gov.br
3
GEOGRAFIA
Professor Zarela Navarro
E-mail: zarela-gcnzanatta@educar.rs.gov.br
a) o dia tem 12 horas de luz e 12 horas de escuridão ao longo de todas as latitudes, em
qualquer época do ano.
b) é no solstício (fenômeno que ocorre duas vezes por ano) que a noite e o dia têm igual
duração em todas as latitudes.
c) durante os equinócios, que ocorrem em 21 de março e 23 de setembro, temos dia e noite
com igual duração (12 horas).
d) uma localidade situada sob a linha do Trópico de Câncer terá seu dia mais longo no
inverno.
e) o advento do “horário de verão”, usado para economizar energia, é recomendado para
qualquer latitude.
4
GEOGRAFIA
Professor Zarela Navarro
E-mail: zarela-gcnzanatta@educar.rs.gov.br
a) Translação.
b) Gravitacional.
c) Rotação.
d) Solstício.
e) Equinócios.
8-HORÁRIO DE VERÃO
“Já passei por muitos horários de verão e até hoje não sei se adoro ou detesto a mudança do
meu fuso horário, embora a questão transcenda aos fusos e parafusos terrestres. Pessoalmente, sou
cumpridor de horários, aprecio saber a hora de as coisas acontecerem, hábito adquirido no
seminário, o sino tocava e a gente sabia que era hora de estudar, brincar, rezar, dormir, acordar. O
tempo rendia mais e melhor.
5
GEOGRAFIA
Professor Zarela Navarro
E-mail: zarela-gcnzanatta@educar.rs.gov.br
Havia uma piada sobre os frades de determinada ordem, que acordavam mais cedo do que
os demais: eles tinham mais tempo para não fazer nada. Era mais ou menos por aí que eu me
submetia aos horários, sempre me sobrava um tempo para ficar sozinho comigo mesmo.
No Rio, a mudança de horário funciona. No final da tarde, ainda há bastante sol e vontade de
dar um mergulho. A água está menos fria, o céu mais doce, bom para [...] beber água de coco.
Numa cidadedo interior, o dia parece ficar mais comprido, mas aí vem a piada dos frades que
acordam mais cedo: sobra mais tempo para o nada. Já me explicaram mil vezes a vantagem do
horário de verão: economiza energia, evita sobrecarga nas linhas. Mesmo assim, é com raiva que
adianto os relógios e mais raiva ainda quando, meses depois, sou obrigado a atrasá -los. Lembro
outra piada: um gato botou um ovo na fronteira do Peru com a China, o gatinho que nascer será
peruano ou chinês?
Nem uma coisa nem outra. Gato não bota ovo e o Peru não tem fronteiras com a China. Se
eu morresse aos dez minutos do último domingo, teria morrido num sábado? Nasci num domingo e
uma cigana já me garantiu que morreria em outro. Essa terra de ninguém no tempo é mais
angustiante que a terra de ninguém no espaço. Se brincadeira tem hora, morrer também deve ter a
sua hora. E de hora em hora Deus piora.”
CONY, Carlos Heitor. Horário de verão. Folha de S.Paulo, 20 out. 2003. p. A-2.
ATIVIDADE 8
1.Qual a opinião do autor em relação ao horário de verão? Explique.
2. Que medida tomada no horário de verão faz com que o autor afirme que o dia fica mais
longo?
3. Esse horário é implementado no estado em que você vive? Se sim, comente as mudanças
em sua rotina em razão disso. Se não, explique a razão da não adoção
6
FILOSOFIA
Professor Mateus Peçanha
E-mail: mateus-gpecanha@educar.rs.gov.br
O belo
Vejamos, agora, as questões relativas à beleza e à feiúra.
Será que podemos definir claramente o que é a beleza, ou será que esse é um conceito relativo,
que vai depender da época, do país, da pessoa, enfim? Em outros termos, a beleza é um valor ob -
jetivo, que pertence ao objeto e pode ser medido, ou subjetivo, que pertence ao sujeito e que, portanto,
poderá mudar de indivíduo para indivíduo?
As respostas a essas perguntas variaram durante o decorrer da história.
De um lado, dentro de uma tradição iniciada com Platão (séc. IV a.C), na Grécia, há os filósofos
que defendem a existência do "belo em si", de uma essência ideal, objetiva, independente das obras
individuais, para as quais serve de modelo e de critério de julgamento. Existiria, então, um ideal
universal de beleza que seria o padrão a ser seguido. As qualidades que tornam um objeto belo estão
no próprio objeto e independem do sujeito que as percebe.
Levando essa idéia a suas últimas conseqüências, poderíamos estabelecer regras para o fazer
artístico, com base nesse ideal. E é exatamente isso que vão fazer as academias de arte,
principalmente na França, onde são fundadas a partir do século XVII.
Defendendo o outro lado, temos os filósofos empiristas, como David Hume (séc. XVIII), que
relativizam a beleza, reduzindo-a ao gosto de cada um. Aquilo que depende do gosto e da opinião
pessoal não pode ser discutido racionalmente, donde o ditado: "Gosto não se discute". O belo, dentro
dessa perspectiva, não está mais no objeto, mas nas condições de recepção do sujeito.
Kant, ainda no século XVIII, tentando resolver esse impasse entre objetividade e subjetividade,
afirma que o belo é "aquilo que agrada universalmente, ainda que não se possa justificá-lo
intelectualmente". Para ele, o objeto belo é uma ocasião de prazer, cuja causa reside no sujeito. O
princípio do juízo estético, portanto, é o sentimento do sujeito e não o conceito do objeto. Apesar de
esse juízo ser subjetivo, ele não se reduz à individualidade de um único sujeito, uma vez que todos os
homens têm as mesmas condições subjetivas da faculdade de julgar. É algo que pertence à condição
humana, isto é, porque sou humano, tenho as mesmas condições subjetivas de fazer um juízo estético
que meu vizinho ou o crítico de arte. O que o crítico de arte tem a mais é o seu conhecimento de
história e a sensibilidade educada. Assim, o belo é uma qualidade que atribuímos aos objetos para
7
FILOSOFIA
Professor Mateus Peçanha
E-mail: mateus-gpecanha@educar.rs.gov.br
exprimir um certo estado da nossa subjetividade, não havendo, portanto, uma idéia de belo nem regras
para produzi-lo. Existem objetos belos que se tornam modelos exemplares e inimitáveis.
Hegel, no século seguinte, introduz o conceito de história. A beleza muda de face e de aspecto
através dos tempos. E essa mudança (chamada devir), que se reflete na arte, depende mais da cultura
e da visão de mundo presentes em determinada época do que de uma exigência interna do belo.
Hoje em dia, numa visão fenomenológica, consideramos o belo como uma qualidade de certos
objetos singulares que nos são dados à percepção. Beleza é, também, a imanência total de um sentido
ao sensível, ou seja, a existência de um sentido absolutamente inseparável do sensível. O objeto é
belo porque realiza o seu destino, é autêntico, é verdadeiramente segundo o seu modo de ser, isto é, é
um objeto singular, sensível, que carrega um significado que só pode ser percebido na experiência
estética. Não existe mais a idéia de um único valor estético a partir do qual julgamos todas as obras.
Cada objeto singular estabelece seu próprio tipo de beleza.
O feio
O problema do feio está contido nas colocações que são feitas sobre o belo. Por princípio, o feio
não pode ser objeto da arte. No entanto, podemos distinguir, de imediato, dois modos de re-
presentação do feio: a representação do assunto "feio" e a forma de representação feia. No primeiro
caso, embora o assunto "feio" tenha sido expulso do território artístico durante séculos {pelo menos
desde a Antigüidade grega até a época medieval), no século XIX ele é reabilitado. No momento em
que a arte rompe com a idéia de ser "cópia do real" e passa a ser considerada criação autônoma que
tem por função revelar as possibilidades do real, ela passa a ser avaliada de acordo com a autenticida -
de da sua proposta e com sua capacidade de falar ao sentimento.
O problema do belo e do feio é deslocado do assunto para o modo de representação. E só
haverá obras feias se forem malfeitas, isto é, se não corresponderem plenamente à sua proposta. Em
outras palavras, quando houver uma obra feia, nesse último sentido, não haverá uma obra de arte.
O gosto
A questão do gosto não pode ser encarada como uma preferência arbitrária e imperiosa da
nossa subjetividade. Quando o gosto é assim entendido, nosso julgamento estético decide o que
preferimos em função do que somos. E não há margem para melhoria, aprendizado, educação da
sensibilidade, para crescimento, enfim. Isso porque esse tipo de subjetividade refere-se mais a si
mesma do que ao mundo dentro do qual ela se forma.
Se quisermos educar o nosso gosto frente a um objeto estético, a subjetividade precisa estar
mais interessada em conhecer do que em preferir. Para isso, ela deve entregar-se às particularidades
de cada objeto.
Nesse sentido, ter gosto é ter capacidade de julgamento sem preconceitos. É deixar que cada
uma das obras vá formando o nosso gosto, modificando-o. Se nós nos limitarmos àquelas obras,
sejam elas música, cinema, programas de televisão, quadros, esculturas, edifícios, que já conhecemos
e sabemos que gostamos, jamais nosso gosto será ampliado. É a própria presença da obra de arte
que forma o gosto: torna-nos disponíveis, faz-nos deixar de lado as particularidades da subjetividade
para chegarmos ao universal.
Mikel Dufrenne, filósofo francês contemporâneo, explica esse processo de forma muito feliz, e
por isso vamos citá-lo. Diz que a obra de arte "convida a subjetividade a se constituir como olhar puro,
livre abertura para o objeto, e o conteúdo particular a se pôr a serviço da compreensão em lugar de
ofuscá-la fazendo prevalecer as suas inclinações. À medida que o sujeito exerce a aptidão de se abrir,
desenvolve a aptidão de compreender, de penetrar no mundo aberto pela obra. Gosto é, finalmente,
comunicação com a obra para além de todo saber e de toda técnica. O poder de fazer justiça ao objeto
estético é a via da universalidade do julgamento do gosto".
8
FILOSOFIA
Professor Mateus Peçanha
E-mail: mateus-gpecanha@educar.rs.gov.br
EXERCÍCIOS
1. Compare o padrão de beleza feminina e masculina na Grécia, na Idade Média e no
Renascimento, através de esculturas e pinturas. Quais as alterações encontradas?
2. Compare os padrões de beleza de grupos étnicos diferentes, levantando seus valores. Esses
padrões são mostrados e respeitados em sua diversidade na nossa sociedade?
3. Levante o padrão de beleza divulgado pela TV. Ele está de acordo com a composição da
nossa população?
4. Qual o papel que a TV e a publicidade desempenham na formação do nosso gosto, no que diz
respeito ao padrão de beleza humana?
9
FILOSOFIA
Professor Mateus Peçanha
E-mail: mateus-gpecanha@educar.rs.gov.br
10
SOCIOLOGIA
Professor Aline Gonçalves
E-mail: aline-mgoncalves@educar.rs.gov.br
As culturas são complexas e expressam inúmeros conhecimentos, são sistemas simbólicos que
permitem o funcionamento de uma sociedade.
As culturas se baseiam em códigos coletivos os quais recriam e transformam o mundo.
Os símbolos são representações sobre a realidade. Variam de acordo com o tempo histórico e
com a sociedade, se expressam de inúmeras formas. Podem ser um objeto ou um conceito.
Os símbolos culturais se expressam em uma linguagem, regra social, ritual, bens materiais de um
povo, por exemplo. E são produtos da cultura de uma comunidade, estado, país, região.
“...a Antropologia nos diz que o conhecimento de nossa cultura passa inevitavelmente pelo
conhecimento de outras culturas; e devemos especialmente reconhecer que somos uma cultura
possível entre tantas outras”.
Hoje em dia é impossível imaginar sociedades padronizadas. Pelo contrário, “existem várias
culturas no interior de uma mesma sociedade”, por isso vivemos a multiculturalidade.
As diferenças culturais podem estabelecer uma relação entre as pessoas de tolerância ou de
conflito, de liberdade ou de opressão, de respeito ou de violência.
“Existe um provérbio nagô-iorubá - uma sociedade africana milenar localizada na Nigéria - , que
afirma que ‘os dedos não são todos iguais’, mas como pertencem a uma mesma mão, precisam
viver juntos, lado a lado [...] todos os seres humanos precisam se respeitar e saber conviver entre
si”.
Oliveira, Luiz Fernandes de. Sociologia para jovens do século XXI / Luiz Fernandes de Oliveira, Ricardo
Cesar Rocha da Costa -- 4. ed. -- Rio de Janeiro : Imperial Novo Milênio, 2016.
Questões:
1) O que é cultura?
2) Compare o trecho “As diferenças culturais podem estabelecer uma relação entre as
pessoas de tolerância ou de conflito, de liberdade ou de opressão, de respeito ou de
violência” com algum fato da realidade atual:
3) Em que as ideias do texto se assemelham e/ou de diferenciam das ideias da tirinha
O etnocentrismo
Etimologicamente, “etno” deriva do grego “ethnos” e se refere à etnia, raça, povo, clã. Assim,
“etnocentrismo” significa considerar a sua etnia como o centro ou o eixo de tudo, a base que serve
de referência ou o ponto de vista de onde se deve olhar e avaliar o mundo ao redor. Estendendo
11
SOCIOLOGIA
Professor Aline Gonçalves
E-mail: aline-mgoncalves@educar.rs.gov.br
Questões:
1) Defina etnocentrismo:
2) Quais são as consequências sociais do etnocentrismo? Escreva sobre:
Portal IHU. Edgar Morin e a vida das ideias. A cultura é um Grande Computador. Disponível em:
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/523723-edgar-morin-e-a-vida-das-ideias-a-cultura-e-um-
grande-computador. Acesso em: 16/08/2021.
12
SOCIOLOGIA
Professor Aline Gonçalves
E-mail: aline-mgoncalves@educar.rs.gov.br
A partir dos temas trazidos pelo texto, escreva e analise a realidade atual através de um texto de
no mínimo 15 linhas.
13
SOCIOLOGIA
Professor Aline Gonçalves
E-mail: aline-mgoncalves@educar.rs.gov.br
Bom trabalho!
Abraços!
14
HISTÓRIA
Professor Mateus Bourscheid
E-mail: mateus-gpecanha@educar.rs.gov.br
FEUDALISMO
Modo de produção baseado em posses de terras e relações servis
O feudalismo promoveu uma reestruturação no modelo de organização social, política,
econômica e cultural dos países da Europa Ocidental. O sistema criou um modo de produção que
marcou o início da Idade Média após a queda do Império Romano.
O sistema teria surgido a partir da junção de dois elementos que pertenciam a civilizações
diferentes. O colonato representava o modo de produção exercido pelos romanos, no qual os
camponeses produziam para os donos da terra em troca de proteção.
E o outro elemento era o comitatus, característica dos povos bárbaros, que consistia na relação
de lealdade entre guerreiros e chefes tribais, e que serviu de inspiração para a relação desenvolvida
entre os membros da nobreza no feudalismo.
Origem do feudalismo
Um dos motivos que levou ao surgimento do feudalismo foi o processo de ruralização, que
ocorreu com a população em razão da economia ter sofrido uma redução nas atividades comercias
com a crise de Roma.
A invasão dos povos bárbaros também foi um dos motivos que favoreceu o início do feudalismo,
pois com a tamanha violência, os romanos foram obrigados a se afastarem da cidade levando consigo
os camponeses.
A insegurança e violência fez com que os feudos (propriedades territoriais) se espalhassem por
diversas regiões. Como os reis não tinham subsídios econômicos e nem militares para proteger as
populações dessas áreas, a responsabilidade passou a ser dos senhores feudais.
Dessa forma, iniciava-se o sistema baseado no regime de servidão, no qual os trabalhadores
(servos), em troca de proteção, realizariam trabalhos agrícolas dentro de uma grande propriedade
rural, onde havia terras para cultivo, um castelo fortificado, aldeias, pastos e bosques.
15
HISTÓRIA
Professor Mateus Bourscheid
E-mail: mateus-gpecanha@educar.rs.gov.br
Além disso, o trabalho dessas pessoas envolvia uma série de obrigações, entre elas, o trabalho
como rendeiro, quando pagava-se ao senhor com mercadorias ou prestações de serviços pelo uso da
terra.
O trabalho gratuito era realizado por algumas famílias em dias determinados e o pagamento era
dado por meio da permissão do uso de fornos, moinhos e outros equipamento agrícolas. Confira
alguns impostos que eram pagos por eles:
•Capitação: imposto pago por cada membro da família;
•Dízimo: 10% da produção devia ser paga à igreja;
•Talha: uma parte da produção deveria ser paga ao senhor feudal;
•Banalidade: pagamento que possibilitava a utilização de bens do feudo, a exemplo de moinhos,
fornos, estradas, etc.
Havia um grupo de trabalhadores chamados de ministeriais. Ao contrário dos servos, eles
podiam conquistar uma ascensão dentro da nobreza. Quando os vassalos recebiam algum benefício
oriundo dos suseranos, ele devia comprometer-se a servir esse senhor, inclusive, participar do seu
exército caso fosse necessário.
Aquisição de terras
As terras no período do feudalismo podiam ser adquiridas de três formas: pela concessão do rei
ou de um grande senhor feudal, através de guerras, ou do casamento. A cedência por um senhor
feudal acontecia quando ele queria compensar os serviços de um nobre ou cavaleiro destacado, a fim
de conseguir os servos dessa família.
Quando não acontecia de forma pacífica, era comum que ocorresse por meio de guerras. Na
maioria das vezes elas aconteciam quando um alguns proprietários donos de terras desejavam
aumentar os seus territórios.
Outra maneira que influenciava esses confrontos era o rompimento da relação existente entre
servos e senhores feudais. E por último, o casamento, quando para manter o domínio da terra nas
mãos da mesma família, os reis casavam seus filhos.
Economia
A economia no feudalismo era destinada ao consumo local, portanto, as atividades comercias
eram praticamente inexistentes, sendo a agricultura a principal atividade de subsistência econômica. A
quantidade de produtos era o suficiente e quando sobrava ia para as mãos dos senhores feudais. Não
havia a troca de moedas. Quando era necessário a obtenção de produtos que precisavam, mas não
produziam, os trabalhadores realizam a troca de produtos (escambo).
Política
A política do feudalismo estava todo concentrado nas mãos dos senhores feudais, uma vez que
eles eram responsáveis formação de exércitos particulares, a construção dos castelos fortificados, a
divisão dos trabalhadores agrícolas, além de terem privilégios como a isenção fiscal e jurídica.
Declínio do feudalismo
Devido as grandes mudanças que ocorreram na estrutura da sociedade, como o retorno das
atividades comerciais e o crescimento populacional, o feudalismo sentiu os impactos e começou a se
romper de forma gradual.
16
HISTÓRIA
Professor Mateus Bourscheid
E-mail: mateus-gpecanha@educar.rs.gov.br
As relações de produção tiveram a influência do livre trabalho assalariado. Com isso, a opressão
dos senhores feudais sobre os servos aumentou, na tentativa de manter uma relação comercial
conforme a sociedade vinha exigindo.
A situação foi motivo de revolta para muitos servos, que já estavam insatisfeitos com a maneira
como eles trabalhavam. Isso resultou na fuga de muito deles, como também na mudança de
comportamento de alguns senhores, que para conter a situação, resolveram vender a liberdade de
alguns trabalhadores.
O início de uma nova classe de camponeses, fez com que muitos senhores passassem a
contratar trabalhadores assalariados. Isso deu início ao surgimento de um futuro regime, o capitalismo.
Exercícios:
1-Qual a diferença entre as obrigações de um vassalo e as de um servo na sociedade feudal?
17
HISTÓRIA
Professor Mateus Bourscheid
E-mail: mateus-gpecanha@educar.rs.gov.br
5-O feudalismo:
18
ENSINO RELIGIOSO
Professor José Antonio Neves
E-mail: jose-aneves@educar.rs.gov.br
2.Existe racismo no Brasil? Se sim, o que é preciso fazer para que esse tipo de preconceito
possa diminuir ou acabe?
Racismo e preconceito
19
ENSINO RELIGIOSO
Professor José Antonio Neves
E-mail: jose-aneves@educar.rs.gov.br
Antes de falar de racismo, devemos nos atentar para uma distinção conceitual importante:
racismo, discriminação e preconceito não são, exatamente, a mesma coisa. Preconceito é um
julgamento sem conhecimento de causa, ou seja, julgar algo ou alguém sem antes conhecer.
Discriminação é o ato de diferenciar, de tratar pessoas de modo diferente por diversos motivos. Já
o racismo é uma forma de preconceito ou discriminação motivada pela cor da pele ou origem
étnica. Pensando na extensão dos conceitos, o racismo está dentro dos conjuntos “preconceito” e
“discriminação”, mas não os esgota.
- Racismo institucional: menos direta e evidente, essa forma de discriminação racial ocorre
por meios institucionais, mas não explicitamente, contra indivíduos devido a sua cor. São
exemplos dessa prática racista as abordagens mais violentas da polícia contra pessoas negras e
a desconfiança de agentes de segurança e de empresas contra pessoas negras, sem justificativas
coerentes. Um bom exemplo da luta do racismo institucional são os protestos de Charlottesville,
nos Estados Unidos, em 2017, devido à conduta criminosa de policiais que mataram negros
desarmados e rendidos em abordagens, além de agirem com violência desnecessária.
20
QUÍMICA
Professor Gisele Alves
E-mail: gisele-mvargas@educar.rs.gov.br
21
QUÍMICA
Professor Gisele Alves
E-mail: gisele-mvargas@educar.rs.gov.br
4. Química Moderna: a química como a conhecemos hoje é, portanto, uma evolução de tudo
que discutimos acima. Cada momento da história foi fundamental para que se fizessem novas
descobertas e, assim, evoluirmos como ciência e humanidade.
22
QUÍMICA
Professor Gisele Alves
E-mail: gisele-mvargas@educar.rs.gov.br
A química é fundamental na vida de todos nós, pois é ela quem explica a origem de tudo e
como tudo que existe é criado.
O pai da Química Moderna é Lavoisier, que afirma que: “Na natureza, nada se cria, nada se
perde, tudo se transforma”. Essa frase significa dizer que, a Química é formada por partículas que
se associam umas as outras formando tudo o que conhecemos e que tudo isso se transforma com o
tempo, ou seja, tudo o que conhecemos sofre mudanças e não “some” na Natureza.
Exemplo: Uma folha de papel, é formada por inúmeras partículas, quando essa folha de papel
é queimada, ela se transforma em energia e cinzas, energia essa que você não enxerga a olho nu,
mas que está ali, e cinzas que é o que sobra da reação, visível. Assim, a folha de papel de
transforma em outras substâncias, ela não some.
O átomo
Leúcipo na Grécia Antiga já falava sobre partículas diminutas e que eram indivisíveis, além
de afirmar que essas partículas eram capazes de formas tudo o que existe na natureza. Para essas
partículas, ele deu o nome de átomo.
Na Química Moderna, o conceito do Átomo voltou a ser estudado, e ser melhor entendido
pelos cientistas, que perceberam que tudo era, realmente, formado com micropartículas, invisíveis a
olho nú, chamados de átomo. Esse conceito foi aprimorado no passar do tempo, até a chegado do
que conhecemos hoje. A seguir, vamos ver a evolução do átomo:
1. Dalton: o átomo de Dalton é conhecido como “Modelo Bola de Bilhar”, pois ele acreditava
que o átomo era uma esfera maciça.
Características do átomo de Dalton:
Esfera maciça
Cada elemento químico possui um tamanho
específico de esfera
O átomo é indivisível
2. Thomson: esse átomo ficou conhecido como “Modelo Pudim de Passas”, pois para
Thomson, o átomo era formado por uma grande massa com uma carga elétrica positiva e pequenas
partículas de carga elétrica negativa.
23
QUÍMICA
Professor Gisele Alves
E-mail: gisele-mvargas@educar.rs.gov.br
a. Cargas elétricas: O conceito de cargas elétricas afirma que o átomo possuí energias:
positiva e negativa, a carga positiva situada no núcleo, enquanto, a carga negativa se encontra em
partículas diminutas e que envolvem o átomo. Essa carga elétrica é responsável pelas interações
eletromagnéticas dos átomos (responsáveis pelas ligações e reações químicas, além de propriedades
específicas da matéria).
Características do átomo de Thomson
Uma esfera grande com carga positiva
Pequenas esferas de carga negativa
Aprendemos que o átomo é divisível
A quantidade de cargas negativas demonstrava que
elemento químico se tratava.
4. Bohr: Bohr era aluno de Rutherford, e observou que, no núcleo, além de carga
positiva, chamado prótons, também haviam cargas neutras, chamadas nêutrons.
Exercícios
1. Marque com um x a alternativa correta:
a. O primeiro fenômeno químico que se tem conhecimento é:
( ) Chuva ( ) Descoberta da Pólvora
( ) Descoberta do Fogo ( ) Desenvolvimento de Vidrarias
24
QUÍMICA
Professor Gisele Alves
E-mail: gisele-mvargas@educar.rs.gov.br
25
QUÍMICA
Professor Gisele Alves
E-mail: gisele-mvargas@educar.rs.gov.br
5. Responda:
a. Quais eram os objetivos da Alquimia?
b. Cite quais foram as consequências da Alquimia ( o que foi descoberto nesse período):
c. De acordo com o que foi estudado, explique quais as principais características do átomo de
Rutherford/Bohr
26
FÍSICA
Professor Eliane Pires
E-mail: eliane-hpires@educar.rs.gov.br
Velocidade Média
onde:
vm = Velocidade média (m/s);
∆S = Variação doespaço (m); corresponde à distância Percorrida
∆t = Variação do tempo (s). corresponde ao intervalo de tempo gasto
V Sf −Si
m=¿ ¿
tf −ti
onde:
vm = velocidade média (m/s);
sf = posição final do corpo (m);
si = posição inicial do corpo (m);
tf = instante de tempo final (s);
ti = instante de tempo inicial (s).
27
FÍSICA
Professor Eliane Pires
E-mail: eliane-hpires@educar.rs.gov.br
EXEMPLOS:
1) Transforme 20m/s em Km/h: 2) Transforme 108Km/h em m/s
108
20 x 3,6 = 72 Km/h =30 m/s
3,6
PROBLEMAS:
1) Um ônibus percorre uma distância de 5000m em 400s. Determine a velocidade
média desseônibus, em m/s.
3) Uma bicicleta percorre uma distância de 12km em 2h. Determine a velocidade média
dabicicleta , em km/h.
28
FÍSICA
Professor Eliane Pires
E-mail: eliane-hpires@educar.rs.gov.br
29
FÍSICA
Professor Eliane Pires
E-mail: eliane-hpires@educar.rs.gov.br
PROBLEMAS:
1) Um corpo movimenta-se com velocidade constante sobre uma trajetória retilínea,
obedecendo à função horária s = 20 + 4t (no S.I.). Determinar:
30
FÍSICA
Professor Eliane Pires
E-mail: eliane-hpires@educar.rs.gov.br
31
FÍSICA
Professor Eliane Pires
E-mail: eliane-hpires@educar.rs.gov.br
32
FÍSICA
Professor Eliane Pires
E-mail: eliane-hpires@educar.rs.gov.br
Aceleração: a⃗
Matematicamente, temos:
∆v
a⃗ =
∆t
onde:
a⃗ = aceleração (m/s2 );
∆v = variação da velocidade (m/s)
∆t = variação do tempo (m/s)
33
FÍSICA
Professor Eliane Pires
E-mail: eliane-hpires@educar.rs.gov.br
e teremos:
∆ v v f −v i
a⃗ = =
∆ t t f −t i
onde:
a⃗ = aceleração (m/s2);
vf = velocidade final do corpo (m/s);
vi = velocidade inicial do corpo (m/s);
tf = instante de tempo final (s);
ti = instante de tempo inicial (s).
PROBLEMAS:
1) A velocidade de um corpo varia de 5m/s para 20m/s em 3s. Calcule a aceleração
média do
corpo, neste trecho.
∆ v 20 m/ s−5 m/s
a⃗ = = =5 m/s2
∆t 3 s−0 s
34
FÍSICA
Professor Eliane Pires
E-mail: eliane-hpires@educar.rs.gov.br
35
BIOLOGIA
Professor Rodeigo Ceron
E-mail: rodrigo-dceron@educar.rs.gov.br
Quando estudamos essa área, fazemos o estudo da vida analisando desde a constituição dos
seres vivos até a relação entre eles e com o meio ambiente. Classificando os objetos de estudo em
níveis hierárquicos, esse estudo torna-se mais fácil e organizado. A seguir, conheceremos os níveis
de organização em biologia, iniciando do nível mais restrito para o mais amplo:
36
BIOLOGIA
Professor Rodeigo Ceron
E-mail: rodrigo-dceron@educar.rs.gov.br
estando o material genético disperso no citoplasma. As células eucariontes, por sua vez, apresentam
núcleo definido, além disso, possuem organelas membranosas em seu citoplasma.
Tecido: conjunto de células que desempenha uma função específica. Diante dessa definição,
fica claro que apenas organismos multicelulares podem apresentar tecidos. Nos seres humanos, os
quatro tipos de tecidos básicos encontrados são: epitelial, conjuntivo, nervoso e muscular.
Vale destacar que, diferentemente do que alguns pensam, plantas também possuem tecidos,
como: epiderme, parênquima, colênquima, esclerênquima, xilema e floema.
Órgão: formação composta pelo conjunto de dois ou mais tecidos. Coração, baço, fígado e
pâncreas são exemplos de órgãos encontrados no nosso corpo. Folhas, caules e raízes são exemplos
de órgãos presentes nas plantas.
Sistema: conjunto de órgãos que interagem e desempenham uma determinada função.
Exemplos: sistema cardiovascular, sistema digestório, sistema urinário e sistema endócrino.
Organismo: forma individual de um ser vivo. Um ser humano é um organismo.
População: conjunto de organismos da mesma espécie que vive em uma determinada região e
em um determinado período. Um conjunto de girafas, vivendo em uma área da savana africana,
representa uma população.
Nessa fotografia podemos observar um exemplo de população.
Comunidade: diz respeito ao conjunto de várias populações que vivem em uma determina
área e período. Populações de girafas, leões e zebras, vivendo em uma região da savana africana,
formam uma comunidade.
Ecossistema: conjunto de todos os seres vivos encontrados em uma região, junto a todos os
componentes abióticos com os quais eles interagem. Por componentes abióticos entendemos os
elementos sem vida de um ambiente, como água, solo, atmosfera e luminosidade.
1- Analise as alternativas e marque aquela que indica corretamente o nome dado às unidades
básicas da matéria:
a) Organela
b) População
c) Átomo
d) Tecido
e) Célula
37
BIOLOGIA
Professor Rodeigo Ceron
E-mail: rodrigo-dceron@educar.rs.gov.br
a) uma comunidade
b) uma população
c) um ecossistema
d) um organismo
e) um sistema
a) População
b) Habitat
c) Comunidade
d) Ecossistema
e) Biosfera
Histologia Animal
A histologia é o ramo da Biologia que estuda os tecidos, sua origem embrionária, sua diferenciação
celular, estrutura e funcionamento.
Os animais são seres multicelulares, ou seja, constituídos por um grande número de células que
trabalham de forma integrada. A vantagem disso é que podem dividir e desempenhar funções
diferenciadas, conferindo eficiência ao organismo.
Essa quantidade e variedade de tipos celulares permite o surgimento dos tecidos corporais.
O tecido corresponde a um grupo de células semelhantes e altamente integradas que desempenham
uma determinada função.
38
BIOLOGIA
Professor Rodeigo Ceron
E-mail: rodrigo-dceron@educar.rs.gov.br
39
MATEMÁTICA
Professor Adriane Grim
E-mail: adriane-vgrimm@educar.rs.gov.br
CONJUNTOS NUMÉRICOS
QUI+R Q ∩ I=∅√(- 4 ∄ R)
Atividades
1) Escreva os conjuntos descritos abaixo:
2) A) O conjunto A representado pelos números naturais múltiplos de 3 menores do que 20.
3) O conjunto B representado pelos números naturais primos menores do que 27.
4) O conjunto C representado pelos números naturais menores do que 50 e múltiplos de 7.
5) E= {y/y é consoante da palavra “pedra”}
2) Dado o Conjunto B = {1. -1, 2, -2}, responda se as proposições a seguir são verdadeiras
ou falsas:
a) 1 ∈ B
b) {1}∈ B
C) 2 ∈ B
d) {-1} ∋ B
e) 1 ∋ B
f) 3 ∈ B
40
MATEMÁTICA
Professor Adriane Grim
E-mail: adriane-vgrimm@educar.rs.gov.br
Associe V ou F a cada uma das seguintes sentenças, conforme ela seja verdadeira ou falsa.
a) A ∁B
b) C ∁B
c) B∁A
d) A ∁C
6) Dado o conjunto A = {0, 2, 3}, diga se as proposições a seguir são verdadeiras ou falsas
a) 0∈A
b) 1CA
c) 3∈A
d) {3} c A
e) {1, 2} C A
f) ∅C A
g) ∅∈A
1) Sendo A = {0, 11, 12, 13, 14}, B = { 11, 12}, C= {x/ x é número natural par compreendido
entre 11 e 19 }, D = {x/ x é número natural ímpar compreendido entre 10 e 16}, determine:
a) A∩ B
b) A ∩C
c) B ∪ A
d) C ∪ D
41
MATEMÁTICA
Professor Adriane Grim
E-mail: adriane-vgrimm@educar.rs.gov.br
e) ( A∪ B ¿∪ C
f) A ∩C ¿ ∩ D
Os números naturais são utilizados para indicar contagens como idade, dias de
mês ou ainda, para representar o número de uma residência.
Começando por zero e acrescentando sempre uma unidade, obtemos os
elementos do conjunto dos números naturais , indicados por N.
N = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,...}
Atividades
a) A = { x∈ N
❑ x <8 }
❑
2) Sendo A o conjunto dos divisores naturais de 18 e B o conjunto dos divisores
naturais de 30, escreva:
a) O conjunto A;
b) O conjunto B;
c) O conjunto C dos divisores comuns de 18 e 30;
d) O máximo divisor comum de 18 e 30;
42
ARTE
Professor Guilherme Sirtoli
E-mail: guilherme-ssirtoli@educar.rs.gov.br
A cultura afrodescendente tem sido muito debatida nos dias de hoje e começa a
ocupar espaço na televisão, na vida urbana, nas livrarias e no cinema. Um exemplo disso é
o filme Kiriku e a feiticeira, uma produção franco-belga de 1998. O filme fez sucesso
divulgando em todo o mundo um mito africano que o diretor, Michel Ocelot, conheceu na
infância, passada na Guiné. Em 2012, ele lançou Kiriku: os homens e as mulheres, que
apresenta o herói mítico infantil em uma nova aventura.
1
ARTE
Professor Guilherme Sirtoli
E-mail: guilherme-ssirtoli@educar.rs.gov.br
Rosana Paulino associa o ato de bordar, tão doméstico e pacífico, à violência que é
negar às mulheres a possibilidade de gritar por seus direitos. As mulheres negras ganham
menos e têm mais dificuldades de conseguir trabalho do que os homens e mulheres
brancos(as). Como diz a artista, as mulheres negras “estão nos bastidores da sociedade,
trabalham muito, mas não aparecem”.
2
ARTE
Professor Guilherme Sirtoli
E-mail: guilherme-ssirtoli@educar.rs.gov.br
a) Na série Bastidores, a artista borda com linha preta em cima da boca de várias
mulheres negras, o que você acredita que a artista está querendo dizer com isso?
Escreva sua resposta em um pequeno texto, no máximo.
3
ARTE
Professor Guilherme Sirtoli
E-mail: guilherme-ssirtoli@educar.rs.gov.br
1 – Resumo do Arcadismo
O Arcadismo, também conhecido como Neoclassicismo ou como
Setecentismo, foi um movimento literário que surgiu na Europa no século XVIII. O nome
“arcadismo” faz referência à Arcádia, região da Grécia antiga – na mitologia grega era
a morada de Pan, o deus grego dos bosques, matas e dos pastores -, tida como ideal
de inspiração poética.
Os escritores desse período – conhecidos como árcades – buscavam se distanciar
da forma de escrita do Barroco, a Escola Literária anterior, que tinha os exageros e
excessos como uma de suas características.
Os autores do Arcadismo tinham o costume de assinar seus trabalhos com
pseudônimos baseados nos nomes de pastores da poesia grega ou latina. Isso explica
a presença da mitologia greco-romana e do pastoralismo nas obras arcadistas.
4
ARTE
Professor Guilherme Sirtoli
E-mail: guilherme-ssirtoli@educar.rs.gov.br
3 – Características do Arcadismo
6
ARTE
Professor Guilherme Sirtoli
E-mail: guilherme-ssirtoli@educar.rs.gov.br
Texto 2
Se o bem desta choupana pode tanto,
Que chega a ter mais preço, e mais valia,
Que da cidade o lisonjeiro encanto;
Aqui descanse a louca fantasia;
E o que té agora se tornava em pranto,
Se converta em afetos de alegria.
(Cláudio Manuel da Costa)
Embora muito distantes entre si na linha do tempo, os textos aproximam-se, pois o ideal que
defendem é
a) o uso da emoção em detrimento da razão, pois esta retira do homem seus melhores
sentimentos.
b) o desejo de enriquecer no campo, aproveitando as riquezas naturais.
c) a dedicação à produção poética junto à natureza, fonte de inspiração dos poetas.
d) o aproveitamento do dia presente – o carpe diem-, pois o tempo passa rapidamente.
e) o sonho de uma vida mais simples e natural, distante dos centros urbanos.
7
ARTE
Professor Guilherme Sirtoli
E-mail: guilherme-ssirtoli@educar.rs.gov.br
3. Aleijadinho (1730-1814)
Antônio Francisco Lisboa, O Aleijadinho, nasceu em Ouro Preto.
Aleijadinho foi um escultor, entalhador, carpinteiro e arquiteto do Brasil
colonial. A maioria dos pesquisadores dizem que ele nasceu em 29 de
agosto de 1730. Foi filho do português Manuel Francisco Lisboa,
mestre de carpintaria, que chegou a Minas Gerais em 1728, e de uma
escrava chamada Isabel. Aleijadinho estudou as primeiras letras, latim
e música com alguns padres de Vila Rica. Aprendeu a esculpir ainda
criança, observando o trabalho de seu pai que esculpiu em madeira
uma grande quantidade de imagens religiosas. Ele é considerado o
maior representante do barroco mineiro, sendo conhecido por suas
esculturas em pedra-sabão, entalhes em madeira, altares e igrejas.
8
ARTE
Professor Guilherme Sirtoli
E-mail: guilherme-ssirtoli@educar.rs.gov.br
9
EDUCAÇÃO FÍSICA
Professor Maria Centeno
E-mail: maria-dgrcenteno@educar.rs.gov.br
TIPOS DE DANÇAS
Há diversos tipos de danças e maneiras de dançar. Podemos classificar essa
expressão artística a partir de alguns
critérios, a saber:
Forma Origem
Finalidade
Danças solo - quando o dançarino apresenta-se
desacompanhado. Danças folclóricas - como Bumba
meu boi,
frevo, maracatu, carimbó. Dança performática -
como o balé,
dança contemporânea, sapateado, flamenco, etc.
Para muitas pessoas a dança funciona como forma de
exercitar o corpo e a mente, no entanto, algumas acabam optando
por danças individuais, seja pela timidez ou apenas por querer
trabalhar outras vertentes como autoconhecimento, por exemplo.
A dança solo seria aquela em que se dança sem formação de pares, mas que pode ser
feita em grupo também, unindo dessa forma a prática de um exercício físico ao prazer e a
socialização da dança.
De acordo com cada estilo, você pode trabalhar diversos benefícios como
fortalecimento muscular, postura e até sensualidade.
Danças em dupla - danças de casais, como
tango, samba,
forró, valsa, entre outras. Danças cerimoniais - como
algumas
danças circulares, danças indígenas, etc. Dança
social - como
a dança de salão.
Dançar à dois é promover o encontro de
quem conduz
com quem é conduzido, além de ser uma forma de contato com
os muitos dançarinos que atravessaram épocas para criar os
ritmos trabalhados nesta categoria.
É através do abraço e de outras formas de conexão que quem dança sugere e recebe
estímulos que se tornam passos nos salões. Nas aulas de dança de salão da Garagem, três
ritmos são trabalhados essencialmente: o samba de
gafieira, o bolero e o forró. A seguir, vamos falar um
pouco mais de cada um deles.
Danças em grupo - quando várias pessoas
compõem uma coreografia, como nas danças circulares,
sapateado, etc.Danças étnicas - quando são de um lugar
específico. Dança religiosa - como a dança
sufi.
10
EDUCAÇÃO FÍSICA
Professor Maria Centeno
E-mail: maria-dgrcenteno@educar.rs.gov.br
BENEFÍCIOS DA DANÇA
A dança é universal e não tem barreiras culturais.
Muitas formas de dança oferecem um treino de corpo
inteiro que fortalece e oferece vantagens em comparação com o trabalho em uma bicicleta
ou esteira, uma vez que movimenta tanto a parte inferior quanto superior do corpo.
A dança proporciona benefícios incríveis para o corpo: você relaxa, perde os
quilinhos extras, desenvolve a sua coordenação motora e, de quebra, deixa os músculos
definidos. Nunca experimentou uma aula? Escolha a modalidade que mais combina com
você e faça o teste.
12
EDUCAÇÃO FÍSICA
Professor Maria Centeno
E-mail: maria-dgrcenteno@educar.rs.gov.br
Isso ocorre porque o cérebro tende a armazenar aqueles dados que tiveram maior
impacto emocional e a descargar os que tiveram pouca influência. Além disso, as
atividades da dança corroboram, e muito, no desenvolvimento da região do hipocampo,
região cognitiva responsável pelas funções de aprendizagem,
memorização e visão espacial.
Viu só como dançar faz bem para a saúde mental? Essa
atividade também proporciona inúmeras outras vantagens para
o corpo
físico, como a melhora da coordenação motora, reflexo,
condicionamento físico entre outros. E você, o que está
esperando para
começar a se movimentar?
https://youtu.be/SXNvKSO0GMU
https://youtu.be/-vdq3TbGY0U
ATIVIDADE
1- Sobre as danças solo é correto afirmar que:
a) Danças solo - quando o dançarino apresenta-se desacompanhado. Danças
folclóricas - como Bumba meu boi, frevo, maracatu, carimbó. Dança performática - como o
balé, dança contemporânea, sapateado, flamenco, etc.
b) É promover o encontro de quem conduz com quem é conduzido, além de ser uma
forma de contato com os muitos dançarinos que atravessaram épocas para criar os ritmos
trabalhados nesta categoria.
c) Quando várias pessoas compõem uma coreografia, como nas danças circulares,
sapateado, etc. Danças étnicas - quando são de um lugar específico. Dança religiosa - como
a dança sufi.
d) Nenhuma das alternativas anteriores.
2- Cite exemplos de:
Danças
solo______________________________________________________________________
Danças em
duplas_________________________________________________________________
Danças em
grupo__________________________________________________________________
3- Associe cada tipo de dança a suas características:
( 1 ) Danças solo
( 2 ) Danças em duplas
( 3 ) Danças em grupo
( ) é promover o encontro de quem conduz com quem é conduzido, além de ser uma
forma de contato com os muitos dançarinos que atravessaram épocas para criar os ritmos
trabalhados nesta categoria.
( ) quando várias pessoas compõem uma coreografia, como nas danças circulares,
sapateado, etc. Danças étnicas - quando são de um lugar específico. Dança religiosa - como
a dança sufi. ( ) seria aquela em que se dança sem formação de pares, mas que pode ser feita
em grupo também, unindo dessa forma a prática de um exercício físico ao prazer e a
socialização da dança. 4- Analise os itens abaixo e coloque V para verdadeiro e F para falso:
( ) A dança é universal e não tem barreiras culturais. Muitas formas de dança
oferecem um treino de corpo inteiro que fortalece e oferece vantagens em comparação com
o trabalho em uma bicicleta ou esteira, uma vez que movimenta tanto a parte inferior
quanto superior do corpo.
13
EDUCAÇÃO FÍSICA
Professor Maria Centeno
E-mail: maria-dgrcenteno@educar.rs.gov.br
14
LÍNGUA PORTUGUESA
Professor Maria Sedrilha Barboza
E-mail: maria-sbarboza@educar.rs.gov.br
15
LÍNGUA PORTUGUESA
Professor Maria Sedrilha Barboza
E-mail: maria-sbarboza@educar.rs.gov.br
a) O melhor lugar da casa para se esconder era a ______ onde guardavam coisas fora de
uso. (água/furtada)
b) Reparei que o ______ estava escondido embaixo de um livro. (porta/retrato)
c) Era costume tomar chá em vez de ______. (café/com/leite)
d) Aquele era o primeiro ______ sem chuva em todo o mês. (fim/de/semana)
2.. Segundo o novo Acordo, entre as palavras pão duro (avarento), copo de leite
(planta) e pé de moleque (doce) o hífen é obrigatório:
a) em nenhuma delas.
b) na segunda palavra.
c) na terceira palavra.
d) em todas as palavras.
e) na primeira e na segunda palavra.
3.. Fez um esforço __ para vencer o campeonato __. Qual a alternativa completa
corretamente as lacunas?
a) sobreumano‐interregional
b) sobrehumano‐interregional
c) sobre‐humano ‐ inter‐regional
d) sobrehumano‐ inter‐regional
e) sobre‐humano ‐interegional
4.. Suponha que você tenha que agregar o prefixo sub‐ às palavras que
aparecem nas alternativas a seguir. Assinale aquela que tem de ser escrita com hífen:
a) (sub) chefe
b) (sub) entender
c) (sub) solo
d) (sub) reptício
e) (sub) liminar
17
LÍNGUA PORTUGUESA
Professor Maria Sedrilha Barboza
E-mail: maria-sbarboza@educar.rs.gov.br
18
LÍNGUA PORTUGUESA
Professor Maria Sedrilha Barboza
E-mail: maria-sbarboza@educar.rs.gov.br
ORTOGRAFIA:
Leia:
19
LÍNGUA PORTUGUESA
Professor Maria Sedrilha Barboza
E-mail: maria-sbarboza@educar.rs.gov.br
Leia:
a) mim – eu – eu – mim – eu
(BANDEIRA, Manuel. Seleta em prosa e verso. Org: Emanuel de Moraes.4. ed. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1986. P. 19)
c) Apesar de conhecer as normas que regem a colocação pronominal, prefere o português que
emprega o “mim” como sujeito antes de um verbo no infinitivo por acreditar que essa construção
seja mais eufônica.
d) É possível observar que o poeta conhece a sintaxe dos pronomes quando ele relaciona o
erro citado (mim antes do verbo no infinitivo) às cariocas que não sabem gramática.
21
LÍNGUA PORTUGUESA
Professor Maria Sedrilha Barboza
E-mail: maria-sbarboza@educar.rs.gov.br
QUESTÃO 3 - Assinale a única frase correta quanto ao uso dos pronomes pessoais:
a) Para mim, Veneza é mais bonita do que Paris.
ORTOGRAFIA!
Formas erradas:
entre eu e você;
entre eu e vocês;
entre eu e a senhora;
entre eu e o senhor;
entre eu e tu;
entre eu e ele;
entre eu e elas.
22
LÍNGUA PORTUGUESA
Professor Maria Sedrilha Barboza
E-mail: maria-sbarboza@educar.rs.gov.br
23
Solicitamos que encaminhem seus trabalhos para os e-mail dos professores,
conforme orientação abaixo:
24