Revisões de Geologia 11º Ano

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Geologia 11º Ano

1. Processos e Materiais Geológicos


Importantes em Ambientes Terrestres
1.1. Minerais

As rochas são unidades estruturais da crusta e do manto que possuem características


próprias, sendo formadas, em regra, por um ou vários minerais associados.
Os minerais são, por isso, a unidade constituinte das rochas. São substâncias (de/com):
● Inorgânico: excluem-se substâncias orgânicas, ou seja, compostos de C e H. Por
exemplo, o âmbar, por isso, não se considera um mineral.
● Composição Química Definida: A composição química de um mineral deve sempre
a mesma, sendo o mineral formado sempre pelos menos elementos em proporções
no mínimo bastante semelhantes.
● Estrutura Cristalina: Isto é, as partículas de um mineral apresentam um arranjo
ordenado - Rede Cristalina.
● Sólido: Apesar da água cumprir todos os outros requisitos, ela não é um sólido, logo
não é um mineral.
● Natural: sem intervenção humana.
Além disso, com base na composição química e na estrutura cristalina pode-se distinguir:
● Polimorfismo: Dois minerais com igual constituição química mas diferente estrutura
cristalina são diferentes.
● Isomorfismo: Dois minerais com igual estrutura cristalina mas constituição química
diferente são diferentes. (substituição iónica)

Propriedades de um Mineral
● Mecânicas
○ Clivagem: Propriedade que certos minerais têm de se fragmentar segundo
as mesmas direções, quando partidos. (ligações químicas com forças
diferentes)
○ Fratura: desagrega-se em fragmentos com superfícies mais ou menos
irregulares, sem direção privilegiada. (ligações químicas igualmente fortes)
○ Dureza: Resistência que o mineral oferece a ser riscado.
● Óticas
○ Brilho: Forma como os minerais refletem a luz nas suas superfícies frescas.
Pode ser metálico, submetálico ou não metálico.
○ Cor
■ Idiocromáticas: Apresentam sempre a mesma cor.
■ Alocromáticas: Podem apresentar cores diferentes.
○ Risca: Cor do mineral reduzido a pó. Sempre constante.
● Químicas - Reação ao HCl: Ao reagir com esta substância o mineral pode
efervescer ou não.
● Temperatura: Pode reagir ao frio ou ao calor.
● Densidade: Massa por unidade de volume. Influenciada pela rede cristalina e a
massa atómica dos constituintes dos minerais.

1.2. Rochas Sedimentares e Arquivos Históricos da Terra

As rochas sedimentares são as rochas mais abundantes à superfície da Terra.

Rochas Sedimentares Detríticas

Sedimentogénese
Consiste na formação de sedimentos de três tipos:
● Sedimentos Detríticos ou Clastos
● Sedimentos de Precipitação Química
● Sedimentos Biogénicos
É dividido em quatro fases:
● Meteorização Física ou Química
● Erosão
● Transporte
● Sedimentação/Deposição

Meteorização
Física/Mecânica: Desintegração física da rocha em fragmentos mais pequenos
semelhantes à rocha original. Predominante em regiões geladas e desérticas. Alguns
agentes externos que podem atuar sobre as rochas são a água e o vento, o gelo, atividade
biológica (raízes) e as variações de temperatura.
● Crioclastia: A água penetra nos poros e fraturas de uma rocha. Quando congela, o
seu volume aumenta, exercendo pressão sobre a rocha, que provoca a
desagregação desta.
● Termoclastia: As acentuadas variações de temperatura provocam dilatações e
contrações alternadas nos diferentes minerais, causando meteorização.
● Haloclastia: A precipitação de sais dissolvidos em fraturas causa a expansão das
mesmas.
● Caos de Blocos (consequência de meteorização física): Os maciços graníticos
apresentam normalmente diaclases, isto é, superfícies de fratura provocados por
exemplo por tensões internas da crusta terrestre, ou por fenómenos de
descompressão, devido à remoção de camadas superiores. Assim, facilita-se a
meteorização física, dividindo os maciços em enormes blocos. Aumenta a área de
superfície, facilitando a meteorização nas arestas desses blocos, que arredondam,
uma vez que os minerais perdem a coesão e desagregam-se numa areia.
Denomina-se este processo arenização. Os gigantes maciços transformam-se
assim em vários blocos arredondados, constituindo uma paisagem conhecida por
Caos de Blocos.
Química: Alteração na estrutura e/ou composição dos minerais da rocha original.
Predominante em climas quentes e húmidos, onde há abundância de água líquida. É
causada pela água (com substâncias dissolvidas), o oxigénio, o CO2, e substâncias
produzidas pelos seres vivos.
● Hidratação/Desidratação: Os minerais combinam-se com a água,
provocando variações de volume.
● Dissolução: Alguns minerais solúveis dissolvem-se na água, como a halite.
Este processo tende a acompanhar a hidrólise.
● Hidrólise: É necessária a presença de água ligeiramente ácida - ácido
carbónico. Este ioniza-se e reage com a rocha em questão.
○ Caulinização: Reação dos iões com feldspatos, que origina
caulinites, um tipo de argila.
○ Carbonatação: Um derivado da hidrólise. Quando as águas
acidificadas reagem com a calcite (carbonato de cálcio), mineral que
faz parte dos calcários, formam-se produtos solúveis. Os calcários
são alterados e destruídos por este processo, originando terra rossa,
que pode causar a arenização (soterramento de areias). As
frequentes chuvas ácidas que corroem estátuas são também uma
resultante deste fenómeno.
● Oxidação: Quando o oxigénio reage com certos minerais, como a piroxena,
altera-a, formando óxido de ferro (hematite), por exemplo. Mais
especificamente, quando o oxigénio reage com o ião ferroso, este
transforma-se em ião férrico.

Erosão
Remoção do local dos materiais resultantes da meteorização. Os agentes erosivos
são a água, o vento, a gravidade e os seres vivos.

Transporte
Possíveis agentes de transporte são a água, o vento e a gravidade. Ao longo do
transporte os sedimentos sofrem arredondamento e granosseleção. Os sedimentos maiores
são transportados por rolamento e arrastamento, os intermédios por saltação, e os menores
em suspensão, diluídos na água.
● Arredondamento: Devido ao atrito, quanto maior for a distância percorrida pelos
detritos, maior será o grau de arredondamento. Podemos classificar os detritos
como: grãos angulosos, grãos subarredondados e grãos muito arredondados.
● Granosseleção: Seleção e separação de partículas segundo o tamanho, forma e
densidade. Podem ser classificados os conjuntos de sedimentos por: sedimentos
mal calibrados, sedimentos moderadamente calibrados, e sedimentos bem
calibrados.

Sedimentação/Deposição
Perda de energia pelo agente transportador, sendo os detritos depositados. São aqui
formadas as rochas sedimentares detríticas não consolidadas. Entre elas:
● Balastros: Grosseiro (> 2 mm) ⇔ Arredondado (bem rolado) ou Anguloso (mal
rodado)
● Areia: Médio (1/16 a 2 mm)
● Silte: Fino (1/16 a 1/256 mm)
● Argila: Muito Fino ( < 1/256 mm)

Diagénese
Existe ainda outro tipo de rochas sedimentares detríticas, as consolidadas. Estas passam
por um outro conjunto de processos físicos e/ou químicos: a diagénese.
1. Compactação e Desidratação
À medida que a sedimentação prossegue, novas camadas de sedimentos vão-se
sobrepondo, o que aumenta a pressão nas camadas mais abaixo. Assim, esta
pressão gera a compactação dos sedimentos uns nos outros, tendo como
consequência a expulsão da água que estava acumulada nos interstícios destes
materiais (desidratação). Deste modo, as partículas ficam mais próximas, diminuindo
o volume da rocha, e diminuindo ainda mais o volume dos espaços vazios,
diminuindo assim a porosidade (V/Vt x 100), e aumentando a densidade da rocha.
2. Cimentação
A precipitação de substâncias dissolvidas na água de circulação (calcite, sílica, óxido
de ferro, etc.) provoca a formação de um cimento, que liga os sedimentos formando
uma rocha consolidada.

Como resultado:
● Balastro arredondado ⇔ Compactação e Cimentação ⇔ Conglomerado
● Balastro Anguloso ⇔ Compactação e Cimentação ⇔ Brecha
● Areias ⇔ Compactação e Cimentação ⇔ Arenito
● Siltes ⇔ Compactação e/ou Cimentação ⇔ Siltito
● Argilas ⇔ Compactação e/ou Cimentação ⇔ Argilito

Rochas Sedimentares Quimiogénicas


Resultam da precipitação de sedimentos constituídos por sais com origem na
alteração química de rochas pré-existentes. A precipitação ocorre quando a concentração
dos sais se eleva acima de determinados valores. Estas rochas estão extremamente
associadas a bacias oceânicas. Os tipos mais importantes de rochas quimiogénicas são os
calcários (travertinos, etc) e os evaporitos (sal-gema e gesso).

Calcários (Carbonato de Cálcio - CaCO3): As águas transportam o


hidrogenocarbonato de cálcio, que pode precipitar, sob a forma de carbonato de cálcio,
formando calcários de precipitação: travertino, estalactites e estalagmites, nas grutas
calcárias. Outro tipo de calcários são os lapiaz, que se formam à superfície, consequência
da circulação de águas acidificadas, em que o carbonato de cálcio, do calcário, é
solubilizado.
Estes fenómenos são consequências diretas desta equação química:
CaCO3 + H2O + CO2 ⇔ CaCO3 +H2CO3 ⇔ Ca2+ + 2HCO3-
No sentido direto, é designada por Dissolução, enquanto no inverso, que é o que
origina a formação destas rochas, é designado por Precipitação.

Evaporitos: a precipitação deve-se à diminuição do solvente por evaporação. Os


ambientes de formação mais usuais são lagos salgados, lagunas, ou mares pouco
profundos. À medida que ocorre a evaporação os sais minerais precipitam por ordem
crescente de solubilidade (dos menos para os mais solúveis). Dois exemplos de evaporitos
são:
● Gesso: Quimicamente é sulfato de Cálcio (CaSO4). Formado por cristais
transparentes ou por massas brancas/amareladas.
● Sal-gema: Constituído essencialmente por halite, que quimicamente é
cloreto de sódio (NaCl). É pouco denso e plástico. Os depósitos profundos
desta rocha, quando sob pressão, podem ascender através de zonas frágeis
da crusta, formando grandes massas de sal, denominadas domas salinos
ou diapiros.

Rochas Sedimentares Biogénicas


Os sedimentos que podem constituir rochas sedimentares biogénicas podem ser
constituídos tanto por detritos orgânicos como por materiais resultantes de atividade
bioquímica. Por esse motivo, estas rochas podem ser também designadas como
quimiobiogénicas.

Calcários
Calcário Biogénico: As algas, por fotossíntese, fazem diminuir a concentração de
CO2, o que condiciona a precipitação de carbonato de cálcio em ambientes marinhos.
Calcário Conquífero: Os animais constroem conchas a partir do CaCO3 da água do
mar. Depois de mortos estas acumulam e cimentam-se, formando este tipo de rocha.
Calcário Recifal: Fixação de carbonato de cálcio por corais e acumulação de peças
esqueléticas e revestimentos de outros organismos marinhos, originando-se assim calcários
recifais.

Assim, afirma-se que as rochas biogénicas são formadas por materiais frutos da atividade
de seres vivos.

Carvão
Os carvões são formados pelos restos vegetais de plantas mortas. Têm como condições de
formação:
● Anaerobiose (sem oxigénio);
● Fraco Hidrodinamismo do Meio;
● Rápida cobertura de Sedimentos;
● Baixa Permeabilidade da Cobertura;
● Temperatura Elevada;
Quanto aos ambientes de formação podem-se considerar:
● Bacias sedimentares pouco profundas no interior continental (zonas pantanosas);
● Deltas e Lagunas;
● Margens Continentais (ambiente marinho);
Há medida que o afundimento, pressão e temperatura aumentam, há perdas progressivas
de água e substâncias voláteis e aumento progressivo do carbono fixo dos carvões,
podendo distingui-los por:
● Turfa: Matéria orgânica pouco evoluída - baixa energia.
● Lignite: Material pouco duro e castanho - energia moderada.
● Carvão Betuminoso: Material negro - energia elevada.
● Antracite: Material negro e duro - energia muito elevada.
Petróleo
O petróleo é constituído essencialmente por hidrocarbonetos (H e C) que derivam da parte
lipídica da matéria orgânica. Sendo os lípidos muito abundantes nos plânctons, é de se
esperar que seja em zonas com abundância destes seres que se forme o petróleo. Ou seja,
como condições de formação:
● Ambiente Aquático;
● Abundância de Plâncton;
● Condições de Anaerobiose;
● Taxa de Sedimentação: Plataformas Continentais, Deltas de Rios, Mares Interiores;
● Tipo de Sedimento: Areias, Argilas, Carbonatos;
A formação de petróleo tem origem na rocha-mãe, que é constituída por camadas
sedimentares de natureza argilosa ou carbonatada (isola os organismos). O afundamento,
as elevadas temperaturas e pressões a que esta rocha está sujeita levam aos
hidrocarbonetos fluidos, que são pouco densos, migrarem para fora dela, acumulando-se
em rochas porosas e permeáveis, que constituem a rocha-armazém. Sobre esta rocha
existe uma camada impermeável, constituída por rochas argilosas, designada
rocha-cobertura.
Assim, chama-se armadilha petrolífera à estrutura que é constituída por uma rocha
mãe, a rocha-cobertura e a rocha-armazém, bem como outras estruturas geológicas que
permitem a formação e acumulação de hidrocarbonetos e impedem o seu movimento até à
superfície. Além disso, na rocha armazém, os compostos encontram-se distribuídos de
acordo com a sua densidade, ou seja, em baixo a água, mais densa, depois o petróleo e
por fim o gás natural.
Estas armadilhas são o que torna possível a extração de petróleo, pois originam
jazigos petrolíferos. Adicionalmente, falhas e domas salinos também podem entrar na
constituição de uma armadilha.

Interesse Geohistórico
Já conhecendo os processos destas rochas podemos agora prever o seu futuro. A
deposição dá se, em regra, segundo camadas sobrepostas, horizontais e paralelas. Cada
camada nova que se forma sobrepõe-se e comprime as mais antigas, situadas por baixo
dela.
● Estratos: Nome dado às diferentes camadas, que são diferenciadas umas das
outras pela cor, composição, ou granulometria.
● Superfícies de Estratificação: Superfícies, aproximadamente planas, que separam
diferentes estratos.
● Teto: Superfície de estratificação superior ao estrato em questão.
● Muro: Superfícies de estratificação inferior ao estrato em questão.
● Superfície de Descontinuidade: superfície onde se verificou uma interrupção no
fluxo sedimentar. Significa que o estrato que outrora estava nessa superfície foi
erodido, aflorando durante uma interrupção da sedimentação do estrato seguinte.
● Discordância Angular: Quando a posição de uma série de estratos é alterada
devido a forças tectónicas, perdendo a horizontalidade, vai sendo posteriormente
depositada outra série de estratos. A superfície de separação entre as duas séries
passa a chamar-se discordância angular, pelo que deixam de estar paralelas umas
às outras.
Mudança de estrato ocorre quando:
● Há variação brusca na natureza dos sedimentos.
● Há uma pausa na sedimentação.
● Há variação nas condições físico-químicas no ambiente de sedimentação.

Desta forma, as rochas sedimentares podem, através da presença de restos de seres vivos
(fósseis) e da sua estratificação, contribuir para recolher dados sobre as rochas originais e
reconstituir a história da Terra. Alguns conceitos a ter em mente são:
Fácies (de rochas sedimentares): conjunto de características mineralógicas, texturais e de
composição fóssil que permitem caracterizar o ambiente de formação da rocha sedimentar.
Paleoambiente: Condições Ambientais existentes num dado tempo.
Cronologia: Ordenação de eventos no tempo geológico.

Assim, podemos afirmar que os fósseis têm uma importância extrema na reconstituição da
história da terra. Existem dois tipos:
● Icnofósseis: marcas os vestígios (fezes, ovos, pegadas, etc.). Importantes para o
estudo dos paleoambientes.
● Somatofósseis: restos corpóreos de seres vivos. Importantes para o estudo das
espécies.

Fossilização
1. Morte do organismo;
2. Separação do organismo do contacto com o ar ou a água (permite uma
decomposição mais lenta);
3. O organismo é coberto por sedimentos (quanto mais finos e impermeáveis maior é a
facilidade de fossilização).

Nota: As partes duras dos organismos fossilizam mais facilmente.

Mumificação ou Conservação Total: Todo ou quase todo o organismo fica conservado,


incluindo as suas partes moles. Após a morte, o ser vivo é envolvido por uma substância
que o conserva, como por exemplo, o gelo ou o âmbar.
Moldagem: Não se conservam quaisquer partes do organismo, ficando apenas uma
reprodução ou molde das suas partes duras.
● Molde Interno: O interior do organismo enche-se de sedimentos que reproduzem os
detalhes da sua estrutura interna.
● Molde Externo: Ao morrer, o organismo cai sobre sedimentos, deixando impressas
as suas características estruturais externas.
● Impressões: Moldes de estruturas finas, como folhas.
Mineralização: Ocorre a substituição do material duro existente por minerais transportados
em solução pelas águas subterrâneas que precipitam, mantendo o volume e forma. Permite
a manutenção quase completa dos detalhes dessas partes.

Fósseis de Idade: fósseis com ampla distribuição geográfica, e evolução rápida e curta
distribuição temporal.
Fósseis de Fácies: fósseis com distribuição geográfica restrita, e ampla distribuição
estratigráfica (temporal). Permitem reconstituir por isso paleoambientes.
Datação Relativa
Corresponde à determinação da ordem cronológica de uma sequência de acontecimentos,
estabelecendo a ordem pela qual as formações geológicas se constituíram no lugar onde se
encontram. Esta é feita por um conjunto de princípios:
● Princípio da Sobreposição de Estratos: Cada estrato é mais antigo do que aquele
que o sobrepõe e mais recente do que aquele que lhe é subjacente.
● Princípio da Interseção: qualquer entidade geológica que intercete uma outra é
mais recente que ela. Exemplo: diques, filões, falhas.
● Princípio da Inclusão: Fragmentos de rochas incorporados ou incluídos numa
rocha são mais antigos do que a rocha que os engloba.
● Princípio da Continuidade Lateral: Um estrato tem a mesma idade em toda a sua
extensão.
● Princípio da Identidade Paleontológica: Estratos com a mesma combinação
fossilífera (fósseis de idade), têm a mesma idade.

Datação Absoluta
Datação mais exata que permite determinar a idade das rochas, em milhões de anos. Uma
das técnicas mais rigorosas é datação radiométrica.

Datação Radiométrica: Há certos materiais na Natureza classificados como radioativos. A


radioatividade dá-se porque isótopos instáveis, designados átomos-pai, pretendem
tornar-se mais estáveis, átomos-filho. Esse processo designa-se desintegração. O
intervalo de tempo associado à perda de metade da quantidade do material radioativo
original (átomos-pai ⇔ átomos-filho) chama-se semivida.

No entanto, este método tem algumas condições:


● Apenas rochas com elementos radioativos podem ser datadas com este método;
● As rochas metamórficas e sedimentares não podem ser datadas com este método,
uma vez que resultam da acumulação de sedimentos com origens e idades
diferentes, além de também transformações como a diagénese e o metamorfismo;
● O processo de desintegração dura sempre o mesmo tempo para cada elemento.

Transgressão Marinha: O nível dos oceanos sobe e a costa migra para o interior (recuo do
litoral) do continente. Os sedimentos que formavam a praia passaram a ser cobertos por
sedimentos mais finos, depositados em ambientes de água mais profunda. A sequência
estratigráfica onde na base temos sedimentos mais grosseiros e no topo sedimentos mais
finos chama-se sequência positiva.
Regressão Marinha: O nível dos oceanos desce e a plataforma continental fica exposta
(avanço do litoral no sentido do oceano). As praias anteriores à regressão passam a conter
sedimentos mais grosseiros. Os sedimentos mais finos depositam-se na base, enquanto os
mais grosseiros depositam-se no topo. Esta sequência estratigráfica designa-se como
sequência negativa.
Ambientes de Formação de Rochas Sedimentares - Fácies
● Fácies Continentais: Fluviais, Lacustres, Desérticos, Glaciares e Cavernícolas.
● Fácies de Transição: Deltaicos, Estuarinos, Lagunares e Litorais.
● Fácies Marinhas: Neríticos ou de plataforma continental, Batiais ou de talude
continental e Pelágicos ou oceânicos.

Escala do Tempo Geológico


● Pré-Câmbrico
● Era Paleozoica
● Era Mesozoica: períodos Triásico, Jurássico, Cretácico
● Era Cenozoica

1.3. Magmatismo - Rochas Magmáticas

Rochas magmáticas são rochas que se formam pela solidificação de rochas fundidas
(magma).

Magma: mistura silicatada, essencialmente líquido, com uma fração gasosa e fragmentos
rochosos, resultante da fusão de rochas. Para a passagem em estado líquido desses
materiais, há certos fatores que contribuem para esse acontecimento:
● + Temperatura: Os minerais fundem-se de acordo com os seus pontos de fusão.
● - Pressão: O aumento da pressão faz aumentar o ponto de fusão, dificultando a
formação do magma.
● + Água: A adição de água provoca a diminuição do ponto de fusão, facilitando a
formação do magma.
Existem três tipos de magma:
● Magma Basáltico
○ Origem: Hotspot ou Limite Divergente (rifte).
○ 50% de Sílica na sua composição - Básico.
○ Temperatura: 1000 -1200 ºC.
○ Viscosidade Baixa (mais fluido).
○ 80% do magma.
○ Exemplo de Rochas: Gabro, Basalto, Peridotito, Komatito.
● Magma Andesítico
○ Origem: Limite Convergente (placa continental - placa oceânica)
○ 60% de Sílica na sua composição - Intermédio/Neutro.
○ Temperatura: 800 -1000 ºC.
○ Viscosidade Intermédia.
○ 10% do magma.
○ Exemplos de Rochas: Diorito, Andesito.
● Magma Riolítico
○ Origem: Limite Convergente (placa continental - placa continental)
○ 70% de Sílica na sua composição - Ácido.
○ Temperatura: 700 - 800 ºC.
○ 10% do magma.
○ Viscosidade Elevada.
○ Exemplos de Rochas: Riólito, Granito.

Classificação de Rochas Magmáticas


Anteriormente, já se pôde observar algumas rochas magmáticas, respetivas de um
tipo de magma específico. No entanto, para a sua classificação, há mais condições a ter em
conta: a cor e o local de consolidação do magma.

Sobre este último fator:


● Rochas Plutónicas: consolidam-se em profundidade. O tempo de arrefecimento é
longo, dando tempo aos minerais constituintes cristalizarem-se. Deste modo, estas
rochas possuem textura fanerítica - minerais bem desenvolvidos, visíveis a olho nu.
● Rochas Vulcânicas: consolidam-se à superfície. O tempo de arrefecimento é
pouco, não tendo os minerais tempo para cristalizarem-se. Deste modo, estas
rochas possuem textura afanítica - minerais pouco desenvolvidos, invisíveis a olho
nu.
○ Textura Vítrea: Arrefecimento quase instantâneo do magma. Exemplos:
Obsidiana.
Sobre a cor:
● Leucocrata: rochas constituídas maioritariamente por minerais félsicos (quartzo,
feldspatos e moscovite).
● Mesocrata: rochas de cor intermédia, constituídas por ambos os tipos de minerais.
● Melanocrata: Rochas constituídas maioritariamente por minerais máficos
(magnésio, ferro). Podem conter alguns minerais félsicos.
● Holomelanocrata: Rochas constituídas maioritariamente por minerais máficos.
Além disso, um último fator menos relevante é a classificação destas rochas em função da
sílica constituinte:
● Rochas Ácidas: > 65% de sílica.
● Rochas Intermédias: 52 - 65% de sílica.
● Rochas Básicas: 45 - 52% de sílica.
● Rochas Ultrabásicas: < 45% de sílica.

Diferenciação Magmática
Diferenciação magmática é o processo através do qual um magma original pode
produzir uma série de rochas de composições diferentes.
● Diferenciação Gravítica: Nas câmaras magmáticas, os cristais mais densos
ficam por baixo nas camadas mais baixas do magma, enquanto que os
menos densos sobem.
● Assimilação Magmática: O magma assimila e incorpora materiais de
massas rochosas das paredes da câmara ou dos filões. A composição do
magma inicial é alterada, pelo que as rochas resultantes da sua consolidação
serão diferentes daquelas que o magma inicial originaria.
● Mistura de Magmas: Pode ter lugar em zonas onde os fundos oceânicos
mergulham por debaixo dos continentes. Duas câmaras magmáticas, cujos
magmas são distintos, podem reunir-se formando um magma com
composição diferente da original.
● Soluções Hidrotermais: As últimas frações do magma (água, voláteis,
sílica e outros solutos minerais). Estas podem preencher fendas das rochas e
solidificar, formando filões de um só mineral ou de vários minerais
associados.
● Cristalização Fracionada: a génese dos minerais ocorre seguindo uma
ordem específica, da qual resulta uma diferenciação magmática.
○ Quando o magma começa a arrefecer, cristalizam primeiro os
minerais com ponto de fusão mais elevado (olivinas, piroxenas,
plagioclases cálcicas). Depois, cristalizam os minerais de ponto de
fusão mais baixo (anfíbolas, biotite, plagioclases sódicas, feldspatos
potássicos, moscovite e quartzo).
○ A composição da fração líquida do magma altera-se
continuamente, pois fica empobrecida dos elementos que foram
constituir os minerais que cristalizam em primeiro lugar.
○ Série descontínua ou dos minerais ferromagnesianos: À medida
que se dá o arrefecimento, o mineral anteriormente formado reage
com o magma residual dando origem a um mineral com uma
composição química e uma estrutura diferente, e que é estável nas
novas condições de temperatura. Ordem: Olivina, Piroxena, Anfíbola,
Biotite.
○ Série contínua ou das plagioclases: Há uma alteração nos iões da
plagioclase, sem haver alteração na estrutura interna dos minerais:
desde plagioclase com cálcio (anortite) até a uma plagioclase com
sódio (albite).
○ Também produzidos descontinuamente, após a conclusão de ambas
as séries anteriores são o feldspato potássico, a moscovite e o
quartzo, este último cristalizando nos espaços existentes entre os
outros cristais.
○ À medida que se avança nestas duas séries, as rochas tornam-se
menos ricas em ferro e magnésio e mais ricas em sílica.

Assim, seguindo a cristalização fracionada, é possível admitir-se que um magma


basáltico pode produzir magmas riolíticos. No entanto, a cristalização fracionada não explica
os grandes corpos graníticos, que atingem grande volume da crusta continental, porque
apenas 10% de um magma basáltico se consegue transformar em riolítico. Além de que, os
granitos ocorrem sempre no continente, ou seja, se a sua génese se relacionasse apenas
com magmas basálticos, os fundos oceânicos seriam graníticos.
Desta forma, afirma-se que a génese dessas massas graníticas provém de que
grande parte delas resulta de magmas riolíticos que se formam a partir de hotspots (magma
basáltico), por exemplo, que se transformam neles pela fusão parcial das rochas da crusta
continental.
1.4. Metamorfismo - Rochas Metamórficas

Deformações - Falhas e Dobras


As deformações são modificações caracterizadas nos corpos rochosos que afetam a sua
posição, orientação, volume ou forma inicial. São provocadas por tensões - forças
exercidas por unidade de área.
● Tensões Compressivas: associadas a limites convergentes. Tendem a reduzir o
volume da rocha. Resultam em dobras e falhas inversas.
● Tensões Distensivas: associadas a limites divergentes. Tendem a alongar o volume
das rochas. Resultam em estiramentos e falhas normais.
● Tensões de Cisalhamento: associadas a limites conservativos. Provocam
movimentos paralelos em sentidos opostos. Resultam em cisalhamentos ou falhas
transformantes.
Os materiais podem experimentar diferentes tipos de deformação em resposta a tensões
diferentes:
★ Deformação Elástica: é uma deformação reversível, pois retirada a tensão, o objeto
volta à sua forma inicial. A deformação é proporcional à tensão. As rochas têm um
reduzido limite de elasticidade.
★ Deformação Dúctil/Plástica: é permanente, e ocorre após o limite de elasticidade
do material ter sido ultrapassado. Causa dobras, estiramentos e cisalhamentos.
★ Deformação Frágil: é permanente. Ocorre após o limite de plasticidade do material
ter sido ultrapassado, sempre associada a falhas, pois causa fraturações nas
rochas: falhas normais, inversas e transformantes.
Os fatores que condicionam as deformações são:
❖ Natureza das Rochas: a composição química e estrutural de cada rocha é distinta,
pelo que também reagirão às tensões de maneira diferente.
❖ Presença de Fluidos: favorece deformações dúcteis em profundidade e
deformações frágeis à superfície.
❖ Tempo de Atuação da Tensão: em regra, quanto maior for o tempo de atuação,
mais plásticas serão as rochas, quebrando com mais dificuldade. No entanto,
variações bruscas na velocidade das tensões favorecem comportamentos frágeis.
❖ Temperatura: facilita a deformação, tornando os materiais mais dúcteis. Como a
temperatura aumenta com a profundidade, quão mais funda está uma rocha, maior
será o seu limite de plasticidade.
❖ Pressão: igualmente à temperatura, torna os materiais mais dúcteis, pois também
aumenta com a profundidade. À superfície, gera deformações frágeis, como falhas,
enquanto que em profundidade, origina deformações dúcteis, como dobras.

Em suma, as rochas fraturam facilmente a condições de baixa temperatura e pressão,


originando falhas, enquanto que, a condições de elevada temperatura e pressão, as rochas
deformam-se sem fraturar, originando dobras.
Falhas
São deformações descontínuas, onde ocorre um movimento relativo entre dois blocos, em
regime frágil. Os elementos que caracterizam uma falha são:

Há 3 tipos de falhas:
➔ Falha Normal:
◆ O teto desce em relação ao muro.
◆ Tipo de Tensão: Distensiva.
◆ Rejeito: Vertical.
➔ Falha Inversa:
◆ O teto sobe em relação ao muro.
◆ Tipo de Tensão: Compressiva.
◆ Rejeito: Vertical.
➔ Falha Transformante/de Desligamento:
◆ Os blocos têm movimentos horizontais, não se distinguindo o muro do teto.
◆ Tipo de Tensão: de Cisalhamento.
◆ Rejeito: Horizontal.
Dobras
São deformações contínuas, onde se dá o encurvamento de camadas originalmente planas.
Ocorrem em regime dúctil, associadas a tensões compressivas. Os elementos que as
caracterizam são:

As dobras podem ser classificadas através da sua:


● Disposição Espacial:
○ Antiforma: dobra cuja abertura está voltada para baixo.
○ Sinforma: dobra cuja abertura está voltada para cima.
○ Dobra Neutra: Dobra cuja abertura se encontra na horizontal.
● Idade Relativa das Rochas Constituintes:
○ Anticlinal: No núcleo da dobra encontram-se as rochas mais antigas.
○ Sinclinal: No núcleo da dobra encontram-se as rochas mais recentes.

Metamorfismo
Durante a formação deste tipo de rochas, ocorrem reajustes químicos e/ou físicos. Os
fatores de metamorfismo são:
● Tensão:
○ Tensões Litostáticas/Confinantes: Resulta do peso das massas rochosas
acima da rocha em que a força é exercida. Aumenta com a profundidade, e
caracteriza-se por forças iguais em todas as direções. O volume da rocha
diminui, que fica mais densa.
○ Tensões Não Litostáticas/Dirigidas: Associada a limites convergentes.
Caracteriza-se por forças diferentes segundo as direções específicas das
forças. Provoca compressão e elongação, que têm como consequência uma
orientação dos minerais perpendicularmente às direções das forças, dando
às rochas uma textura foliada.
● Temperatura:
○ A um certo valor de temperatura, também é possível que as rochas
metamorfizem. Esse valor é condicionado pelos gradientes geotérmicos (de
cada exercício, acho), encontrando-se a seguir à diagénese. É possível
atingir esses valores de temperatura em zonas próximas da superfície
através de intrusões magmáticas.
○ O aumento da temperatura promove a quebra de ligações químicas dos
minerais, libertando compostos que enriquecem os fluidos circulantes e
alteram os cristais originais da rocha em questão.
● Fluidos Circulantes:
○ Libertados pelo magma ou produzidos pelo metamorfismo (ver Temperatura).
O aumento da temperatura favorece a fusão parcial de alguns materiais,
como a água, a sílica, e outros compostos, que passam a constituir os
líquidos hidrotermais.
○ Os fluidos circulantes transportam elementos químicos e promovem
alteração química ou mineralógica da rocha. Não interferem na textura das
rochas.
● Tempo de Ação: Os fenómenos metamórficos são muito lentos. (lol, don’t tell me)

Minerais de Metamorfismo
Minerais-Índice: minerais que indicam a que pressão e/ou temperatura a que se formou a
rocha que a constituem. Indicam o grau de metamorfismo. Exemplos:
● Andaluzite: baixo grau de metamorfismo.
● Silimanite: metamorfismo de elevada temperatura.
● Cianite/Distena: metamorfismo de elevada pressão.
Estes três minerais são aluminossilicatos, que, quando sob diferentes condições de pressão
e temperatura, experimentam transformações polimórficas num desses três minerais.
Outros minerais característicos de ambientes metamórficos são a estaurolite, clorite,
granada e o epídoto.

Textura das Rochas Metamórficas


A textura de uma rocha é determinada pelo tamanho, forma e arranjo dos minerais
que a constitui. Ela pode ser foliada ou não foliada/granoblástica.
A foliação é uma consequência das tensões dirigidas, associadas ao metamorfismo
regional. Origina-se pela orientação e elongação dos cristais em planos perpendiculares e
paralelos à direção da tensão (Observa-se facilmente em rochas com elevado teor de
micas). Existem três tipos de foliações:
● Clivagem ardosífera - Baixo Grau: Os minerais que marcam a foliação são
invisíveis a olho nu. As rochas possuem planos de clivagem que facilitam a
sua fragmentação em lâminas - fissibilidade. Rochas Características:
Ardósia e Filito.
● Xistosidade - Médio Grau: Possuem menor fissibilidade que as rochas com
clivagem ardosífera, mas mais minerais marcadores da foliação visíveis a
olho nu. Rochas Características: Micaxisto.
● Bandado Gnáissico - Alto Grau: Tipo de foliação gerado pela diferenciação
em bandas, resultado de intensos fenómenos de recristalização, que se
alternam na composição mineralógica: bandas escuras (biotite, anfíbolas) e
bandas claras (quartzo, feldspato). Rochas Características: Gnaisse.

Grau de Metamorfismo

Graus de Condições P e Minerais Foliação Rochas


Metamorfismo T

Baixo Mínimas Clorite, Micas Clivagem Ardósia e Filito


(T=200ºC) Andaluzite Ardosífera

Médio Intermédias Granada, Xistosidade Xistos e


(T=200-500ºC) Estaurolite, Micaxistos
Micas

Alto Elevadas Silimanite, Bandado Gnaisse


(T=500-800ºC) Cianite Gnáissico

Quanto maior for o grau de metamorfismo, maiores serão as diferenças entre a rocha antes
da metamorfização e depois desta.

Isógradas: linhas que separam zonas de diferentes graus de metamorfismo.

Tipos de Metamorfismo
Metamorfismo de Contacto:
● Localizado; próximo a intrusões magmáticas.
● Agentes Predominantes:
○ Temperatura: (depende de) temperaturas de magmas diferentes,
características das rochas encaixantes (por exemplo, ponto de fusão e
composição química), e geometria da intrusão.
○ Fluidos Circulantes: fluem entre o magma e as rochas encaixantes,
promovendo a recristalização.
● Ocorre recristalização, não havendo alterações texturais significativas.
● Auréola/Orla de Metamorfismo: zona de alteração mineralógica e estrutural que se
extende em volta da intrusão magmática. O grau de metamorfismo varia da intrusão
para o exterior desta. (alto para baixo)
● Exemplos de Rochas: Corneanas, Mármores e Quartzitos. (rochas granoblásticas)
Metamorfismo Regional:
● Extensas áreas, associadas a limites convergentes.
● Agentes Predominantes: tensões dirigidas, temperatura e fluidos.
○ Devido ao contexto orogénico dos limites convergentes (formações de
cadeias montanhosas), dá-se o aumento da espessura da crosta,
aumentando a temperatura e pressão litostática, dando-se o aumento das
tensões dirigidas.
● Ocorre recristalização e alterações texturais significativas (foliação).
● Também pode ocorrer em bacias sedimentares após o limite da diagénese.
● Exemplos de Rochas: Ardósias, Filitos, Micaxistos e Gnaisses. (rochas foliadas)
Nota: Metamorfismo de Impacto - Associado ao embate de meteoritos.

Ultrametamorfismo - Anatexia: Sabendo que as rochas possuem minerais cujos pontos de


fusão são diferentes, é de se esperar que, no limite entre o metamorfismo e o
magmatismo, hajam rochas constituídas por frações claras (p. fusão mais baixo) que
fundiram parcialmente, parte magmática, e outra fração escura (p. fusão mais alto), que não
fundiram, parte metamórfica. Denominam-se estas rochas por migmatitos.

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