8 Conhecimentos Bancários
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- Resseguradoras: Atualmente só o IRB é uma resseguradora. O Copom - Comitê de Política Monetária do Banco Central
- Sociedades seguradoras; foi criado em junho de 1996, com o objetivo de estabelecer
as diretrizes da política monetária e de definir a taxa básica de
juro.
De acordo com o Banco Central, os objetivos do Copom são
“implementar a política monetária, definir a meta da taxa Selic e
seu eventual viés, e analisar o ‘Relatório de Inflação’”. Vale lem-
brar que a taxa de juro fixada na reunião do colegiado é a meta
para
a Selic, que vigora no período até a próxima reunião do comitê.
Definição de viés
CARTÃO DE DÉBITO
Seguro Rural
Fiança
Art. 11. As pessoas referidas no art. 9º: Art. 12. Às pessoas referidas no art. 9º, bem como aos admi-
nistradores das pessoas jurídicas, que deixem de cumprir as obri-
I - dispensarão especial atenção às operações que, nos termos gações previstas nos arts. 10 e 11 serão aplicadas,
de instruções emanadas das autoridades competentes, possam cumulativamente ou não, pelas autoridades competentes, as
constituir-se em sérios indícios dos crimes previstos nesta Lei, ou seguintes sanções:
com eles relacionar-se; I - advertência;
II - deverão comunicar, abstendo-se de dar aos clientes II - multa pecuniária variável não superior: (Redação dada
ciência de tal ato, no prazo de vinte e quatro horas, às autoridades
pela Lei nº 12.683, de 2012)
competentes:
a) todas as transações constantes do inciso II do art. 10 que a) ao dobro do valor da operação; (Incluída pela Lei nº 12.683,
ultrapassarem limite fixado, para esse fim, pela mesma autoridade de 2012)
e na forma e condições por ela estabelecidas, devendo ser juntada b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente se- ria
a identificação a que se refere o inciso I do mesmo artigo; obtido pela realização da operação; ou (Incluída pela Lei nº
(Redação dada pela Lei nº 10.701, de 9.7.2003) 12.683, de 2012)
b) a proposta ou a realização de transação prevista no inciso c) ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais); (In-
I deste artigo.
cluída pela Lei nº 12.683, de 2012)
II - deverão comunicar ao Coaf, abstendo-se de dar ciência
III - inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para
de tal ato a qualquer pessoa, inclusive àquela à qual se
o exercício do cargo de administrador das pessoas jurídicas
refira a informação, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a
referidas no art. 9º;
proposta ou realização: (Redação dada pela Lei nº 12.683, de
IV - cassação ou suspensão da autorização para o exercício de
2012)
a) de todas as transações referidas no inciso II do art. atividade, operação ou funcionamento. (Redação dada pela Lei nº
10, acompanhadas da identificação de que trata o inciso I do 12.683, de 2012)
mencionado artigo; e (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) § 1º A pena de advertência será aplicada por irregularidade no
b) das operações referidas no inciso I; (Redação dada pela cumprimento das instruções referidas nos incisos I e II do art. 10.
Lei nº 12.683, de 2012) § 2º A multa será aplicada sempre que as pessoas referidas no
III - deverão comunicar ao órgão regulador ou fiscalizador da art. 9o, por culpa ou dolo: (Redação dada pela Lei nº
sua atividade ou, na sua falta, ao Coaf, na periodicidade, forma e 12.683, de 2012)
condições por eles estabelecidas, a não ocorrência de propostas, I – deixarem de sanar as irregularidades objeto de advertência,
transações ou operações passíveis de serem comunicadas nos ter- no prazo assinalado pela autoridade competente;
mos do inciso II. (Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) II - não cumprirem o disposto nos incisos I a IV do art. 10;
§ 1º As autoridades competentes, nas instruções referidas no (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)
inciso I deste artigo, elaborarão relação de operações que, por III - deixarem de atender, no prazo estabelecido, a requisição
suas características, no que se refere às partes envolvidas, valores, formulada nos termos do inciso V do art. 10; (Redação dada pela
forma de realização, instrumentos utilizados, ou pela falta de Lei nº 12.683, de 2012)
fundamento econômico ou legal, possam configurar a hipótese IV - descumprirem a vedação ou deixarem de fazer a comuni-
nele prevista.
cação a que se refere o art. 11.
§ 2º As comunicações de boa-fé, feitas na forma prevista
§ 3º A inabilitação temporária será aplicada quando forem
neste artigo, não acarretarão responsabilidade civil ou
verificadas infrações graves quanto ao cumprimento das
administrativa.
obrigações constantes desta Lei ou quando ocorrer reincidência
§ 3º As pessoas para as quais não exista órgão próprio
fiscalizador ou regulador farão as comunicações mencionadas específica, devidamente caracterizada em transgressões
neste artigo ao Conselho de Controle das Atividades anteriormente punidas com multa.
Financeiras - COAF e na forma por ele estabelecida. § 4º A cassação da autorização será aplicada nos casos de
§ 3º O Coaf disponibilizará as comunicações recebidas com reincidência específica de infrações anteriormente punidas
base no inciso II do caput aos respectivos órgãos responsáveis com a pena prevista no inciso III do caput deste artigo.
pela regulação ou fiscalização das pessoas a que se refere o art.
9o. (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) Art. 13. O procedimento para a aplicação das sanções previs-
tas neste Capítulo será regulado por decreto, assegurados o
Art. 11-A. As transferências internacionais e os saques contraditório e a ampla defesa.
em espécie deverão ser previamente comunicados à instituição
financeira, nos termos, limites, prazos e condições fixados pelo
Banco Central do Brasil. (Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012)
D E C I D I U:
Art. 1º As instituições financeiras e demais instituições auto-
rizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem
implementar políticas e procedimentos internos de controle
destinados a prevenir sua utilização na prática dos crimes de que
trata a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998.
ocorrência da prática dos mencionados crimes;
§ 1º As políticas de que trata o caput devem:
III - definir os critérios e procedimentos para seleção,
I - especificar, em documento interno, as treina- mento e acompanhamento da situação econômico-
responsabilidades dos integrantes de cada nível hierárquico da financeira dos empregados da instituição;
instituição; IV - incluir a análise prévia de novos produtos e serviços, sob
II - contemplar a coleta e registro de informações tempestivas a ótica da prevenção dos mencionados crimes;
sobre clientes, que permitam a identificação dos riscos de
V - ser aprovadas pelo conselho de administração ou, na sua
ausência, pela diretoria da instituição;
VI - receber ampla divulgação interna.
II - os valores de renda mensal e patrimônio, no caso de pes-
§ 2º Os procedimentos de que trata o caput devem incluir soas naturais, e de faturamento médio mensal dos doze meses
medidas prévia e expressamente estabelecidas, que permitam: anteriores, no caso de pessoas jurídicas;
I - confirmar as informações cadastrais dos clientes e identifi- III - declaração firmada sobre os propósitos e a natureza da
car os beneficiários finais das operações; relação de negócio com a instituição.
II - possibilitar a caracterização ou não de clientes como pes- § 1º As informações relativas a cliente pessoa natural devem
soas politicamente expostas. Circular nº 3.461, de 24 de julho de abranger as pessoas naturais autorizadas a representá-la.
2009. § 2º As informações cadastrais relativas a cliente pessoa
§ 3º Para os fins desta circular, considera-se cliente jurídica devem abranger as pessoas naturais autorizadas a
eventual ou permanente qualquer pessoa natural ou jurídica com a representá-la, bem como a cadeia de participação societária, até
qual seja mantido, respectivamente em caráter eventual ou alcançar a pessoa natural caracterizada como beneficiário
permanente, relacionamento destinado à prestação de serviço final.Circular nº 3.461, de 24 de julho de 2009.
financeiro ou à realização de operação financeira. § 3º Excetuam-se do disposto no § 2º as pessoas jurídicas
§ 4º Os procedimentos de que trata o caput devem ser constituídas sob a forma de companhia aberta ou entidade sem
reforçados para início de relacionamento com: fins lucrativos, para as quais as informações cadastrais devem
I - instituições financeiras, representantes ou correspondentes abranger as pessoas naturais autorizadas a representá-las, bem
localizados no exterior, especialmente em países, territórios e de- como seus controladores, administradores e diretores, se houver.
pendências que não adotam procedimentos de registro e controle § 4º As informações cadastrais relativas a cliente fundo de
similares aos definidos nesta circular; investimento devem incluir a respectiva denominação, número de
II - clientes cujo contato seja efetuado por meio eletrônico, inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), bem
mediante correspondentes no País ou por outros meios indiretos. como as informações de que trata o inciso I relativas às pessoas
§ 5º As políticas e procedimentos internos de controle de que responsáveis por sua administração.
trata o caput devem ser implementados também pelas § 5º As instituições mencionadas no art. 1º devem realizar
dependências e subsidiárias situadas no exterior das instituições testes de verificação, com periodicidade máxima de um ano, que
financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo assegurem a adequação dos dados cadastrais de seus clientes.
Banco Central do Brasil. (Incluído pela Circular nº 3.583, de
12/3/2012) Art. 3º As instituições mencionadas no art. 1º devem
§ 6º O diretor responsável pela implementação e obter as seguintes informações cadastrais de seus clientes
cumprimento das medidas estabelecidas nesta Circular, nos eventuais, do proprietário e do destinatário dos recursos
termos do art. 18, deve informar por escrito ao Banco Central do envolvidos na operação ou serviço financeiro:
Brasil sobre a existência de legislação ou regulamentação que I - quando pessoa natural, o nome completo e o número de
impeça ou limite a aplicação do disposto no § 5º a suas inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); e (Redação dada
dependências e subsidiárias situadas no exterior. (Incluído pela Circular nº 3.517, de 7/12/2010)
pela Circular nº 3.583, de 12/3/2012) II - quando pessoa jurídica, a razão social e número de inscri-
ção no CNPJ.
Manutenção de Informações Cadastrais Atualizadas Parágrafo único. Admite-se o desenvolvimento de procedi-
Art. 2º As instituições mencionadas no art. 1º devem coletar e mento interno destinado à identificação de operações ou serviços
manter atualizadas as informações cadastrais de seus clientes per- financeiros eventuais que apresentem baixo risco de
manentes, incluindo, no mínimo: utilização para lavagem de dinheiro ou de financiamento ao
I - as mesmas informações cadastrais solicitadas de terrorismo, para os quais é dispensada a exigência de obtenção
depositantes previstas no art. 1º da Resolução no 2.025, de 24 de das informações cadastrais de clientes, ressalvado o cumprimento
novembro de 1993, com a redação dada pela Resolução no 2.747, do disposto nos demais artigos desta circular. (Redação dada pela
de 28 de junho de 2000; Circular nº 3.517, de 7/12/2010)
●Deliberar sobre a admissão de novas Signatárias; ●Criar seu regimento interno, que disporá, no mínimo, sobre
●Sortear as Signatárias que serão representadas no Conselho sua estrutura, funcionamento e rito para emitir parecer em proce-
de Autorregulação e nomear Conselheiros Natos. dimento disciplinar.
RESPOSTA: “D”
Monetário: Curtíssimo ou curto prazo, Controle da liquidez
monetária da Economia, suprimentos momentâneos de caixa.
(Bancário e não bancário.)
Crédito: Curto, médio e aleatório, Financiamento do consumo
e capital de giro das empresas. (Bancário e não bancário)
Capitais: Médio, longo e indeterminado, financiamento de ca-
pital fixo, de giro e especiais. (Não bancário)
Câmbio: à vista, curto prazo, Conversão de valores em moeda
estrangeira e nacional. (Bancário e auxiliar)
Mercado de Ações - Mercado Futuro:
- faz parte dos derivativos;
2. (CESPE - Caixa - Técnico Bancário)
- é um tipo específico de mercado a termo (contrato a termo
A) É de competência privativa do BACEN a formulação das padronizado);
normas que disciplinam o crédito em todas as suas modalidades e
as operações creditícias em todas as suas formas. 4. Assinale a alternativa incorreta em relação ao Sistema
B) Os percentuais de recolhimento compulsório a que as Financeiro Nacional:
instituições financeiras estão sujeitas podem variar em função das A) O Sistema Financeiro Nacional pode ser conceituado
regiões geoeconômicas. como um conjunto de instituições que se dedicam, de alguma
C) As operações de hot money, vendor finance e créditos forma, ao trabalho de propiciar condições satisfatórias para a
rotativos constituem instrumentos típicos de atuação dos
manutenção de um fluxo de recursos entre poupadores e
bancos comerciais no mercado monetário.
investidores.
D) As operações do mercado interfinanceiro são destinadas a
B) O mercado financeiro pode ser considerado como ele-
atender ao fluxo de recursos demandado pelas instituições
mento dinâmico no processo de crescimento econômico, uma vez
financeiras e são lastreadas em certificados de depósitos
bancários. que permite a elevação das taxas de poupança e investimento.
E) Nas operações de crédito direto ao consumidor, as ins- C) O Sistema Financeiro Brasileiro é dividido em dois
tituições financeiras estão desobrigadas de informar previa- subsistemas, ou seja, o Normativo e o de Intermediação, onde
mente ao cliente o custo efetivo total. neste aparece o Banco Central do Brasil.
D) A Lei da Reforma Bancária, em seu artigo 17, carac- teriza
RESPOSTA: “B” uma instituição financeira como as pessoas jurídicas públicas
e privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a
Opção (B) está correta. coleta, a intermediação ou a aplicação de recursos financeiros
próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a
Opção (A) – errada - função do CMN.
custódia de valor de propriedade de terceiros.
Opção (C) – errada – são instrumentos do mercado de crédito
E) A Lei 6.385/76 criou a CVM (Comissão de Valores Mo-
e não do monetário. biliários), transferindo do Banco Central as responsabilidade pela
Opção (D) – errada – são lastreadas em certificados de regulamentação e fiscalização das atividades relacionadas ao
depósitos interfinanceiros ou interbancários (CDI), e não mercado de valores mobiliários (ações, debêntures etc.).
bancários.
Opção (E) – as instituições têm que informar o custo efetivo RESPOSTA: “C”
total.
Se criarmos um organograma do Sistema Financeiro Nacio-
3. (CESGRANRIO - Caixa – Escriturário) O mercado que nal, veremos que o mesmo divide-se em dois subsistemas, ou seja,
opera a curto prazo destinando os recursos captados ao o subsistema normativo e o subsistema de intermediação. No Nor-
financiamento de consumo para pessoas físicas e capital de giro mativo, aparece o Banco Central do Brasil e não no de
para pessoas jurídicas, através de intermediários financeiros
Intermediação, como menciona o item da questão.
bancários, é o mercado
A) de crédito
5. O Conselho Monetário Nacional, como órgão normativo,
B) de capitais
não tem funções executivas, sendo o responsável pela fixação das
C) de câmbio
D) de ações diretrizes da políticas monetárias, creditícias e cambial do País.
E) monetário Pelo desenvolvimento destas políticas no cenário econômico
nacional, o CMN acaba se transformando num conselho de
política econômica. É a entidade superior do Sistema Financeiro
RESPOSTA: “A”
Nacional, sendo de sua competência, exceto:
E) orientar a aplicação dos recursos das instituições finan-
A) adaptar o volume dos meios de pagamento às reais ne-
ceiras públicas ou privadas, de forma a garantir condições
cessidades da economia e seu processo de desenvolvimento;
favoráveis ao desenvolvimento equilibrado da economia
B) autorizar as emissões de papel-moeda;
nacional.
C) regular o valor interno da moeda, prevenindo ou cor-
rigindo os surtos inflacionários ou deflacionários de origem RESPOSTA: “B”
interna ou externa;
D) regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do ba-
Autorizar as emissões de papel-moeda, não representa
lanço de pagamentos do País;
uma competência do CMN e sim uma atribuição específica.
Item IV – Errado
RESPOSTA: “E”
RESPOSTA: “C”
RESPOSTA: “A”